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Alexandre Mansur, jornalista e sócio da agência de comunicação e ativismo O Mundo Que
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1176 26/12/2018
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Divisa entre Distrito Federal (DF) e Goiás (GO) - Projeto que melhora a sinalização nas estradas do país está
pronto para ser votado pela CCJ (Pedro França/Agência Senado)
O grande argumento para priorizar essas grandes obras, muitas vezes ignorando
alguns sinais de alerta, é que o Brasil precisa resolver seus gargalos de
transporte. A rma-se que essas obras reduziriam os custos de nossa produção.
Que tornariam o país mais competitivo. Que contribuiriam decisivamente para
reduzir o custo de transporte que pagamos embutido nas coisas que
consumimos. Que poderiam diminuir o chamado custo Brasil. Que essas obras
também reduziriam as nossas emissões de gases de efeito estufa derivadas da
queima de diesel.
Todos esses efeitos positivos são desejáveis. Mas será que essas grandes obras
na região Norte para escoar grãos ou minérios realmente são a prioridade para
reduzir os custos e as emissões da nossa logística?
Cerca de 49% da carga do país sai do Sudeste, sendo que 34% roda dentro da
própria região e 33% vai para exportação nos portos e aeroportos do Sul e
Sudeste. Esses são os caminhões que atravancam as estradas, jogando fumaça
negra tóxica, produzindo material particulado que entope os pulmões,
queimando diesel e gerando gases do aquecimento global. Toda a carga que sai
do celeiro agrícola no Centro-Oeste representa apenas 8% do total. Ou seja,
construir obras gigantescas para levar os grãos pela Amazônia certamente
bene ciaria bastante algumas traders de commodities. Mas teria efeito bem
limitado sobre o transporte de cargas no país. É o que mostra o grá co do IEMA
e da EPL abaixo.
(Alexandre Mansur/EXAME)
(Alexandre Mansur/EXAME)
Melhorar isso não pede soluções ambiciosas, com nomes imponentes, subsídios
o ciais, facilidades aos empreiteiros, oportunidades para desvios de verba e
usos eleitoreiros. Desatar esses nós deve exigir várias pequenas intervenções
inteligentes, que combinam redistribuição da produção com obras localizadas.
Não é fácil. É certamente menos vistoso e marqueteiro. Mas esse é o desa o
real para cortar o custo Brasil e as emissões de carbono da nossa logística.
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