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NÚMEROS PROPORCIONAIS
Partindo dessas medidas, encontramos a altura do monumento através das seguintes operações:
A razão compara números pela divisão. Proporção é a igualdade entre duas razões.
A igualdade de duas razões equivalentes é chamada Proporção.
Exemplo: 128:112 = 8:7, 128 e 7 são os extremos da proporção e 112 e 8 são os meios da
proporção.
6 cm x 100 = 600 cm = 6 m
8 cm x 100 = 800 cm = 8 m
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Quanto maior a distância, maior o tempo gasto na viagem.
2:3 = 6:9 3:4 = 24:32
Multiplicando os denominadores pelos numeradores verificamos se são proporcionais.
2 x 9 = 18 3 x 6 = 18, logo 2 x 9 = 3 x 6
3 x 32 = 96 4 x 24 = 96, logo 3 x 32 = 4 x 24
Numa proporção, os produtos do numerador de uma fração pelo denominador de outra fração são
iguais.
180/x = 120/2
120. X = 2.180
120. X = 360
X = 360:120
X=3
3 horas para chegar à outra cidade.
Exercícios de fixação:
a:b = 64:56, então 64:56 = 32:28 = 16:14 = 8:7 então a:b = 8:7
As razões 24:6 e 32:8 são iguais, logo: 24:6 = 32:8, então: 6 x 32 = 8 x 24. 192=192.
A soma 170 + 680 + 850 = 1.700, comprova que a divisão em partes proporcionais está correta.
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2º passo: Colocar as frações em um denominador comum, fazer o m.m.c e depois dividir, o m.m.c
encontrado pelo denominador. Após, multiplicamos o resultado da divisão pelo numerador. Como o valor
do m.m.c é 8, as frações se modificarão para 2:8 e 1:8
3º passo: Agora são utilizados apenas os numeradores das novas frações obtidas no 2º passo. A
partir daqui a resolução é semelhante à divisão em partes proporcionais, pois o número principal (2.400)
será dividido pelo somatório das partes (2 e 1), sendo o resultado desta divisão multiplicado por cada uma
das partes.
• 1ª parte: (2.400 : 2 + 1) x 2 = 1.600
PORCENTAGENS
Exemplo 1: para escrever a taxa de 28,90% na forma unitária devemos dividir a taxa por 100.
28,90% : 100 = 0,2890 (forma unitária)
Exemplo 2: para colocar a fração 6:8 na forma percentual utilizamos as razões equivalentes e a
proporção.
6 : 8 = x : 100
8. x = 6. 100
8x = 600
Exemplo 3: para calcular 54% de 540 transformamos 54% para a forma unitária e depois
multiplicamos o número encontrado por 540.
Exercícios:
2) 7,6 %
3) 0,50%
3
2) qual a forma percentual dos seguintes números:
1) 0,050
2) 0,0050
3) 50
TAXA DE JUROS
Exercícios:
1) A taxa de juros de 24,0 % ao ano, equivale a quantos % (por cento) ao mês?
2) A taxa de 3,6 % ao mês equivale a quantos % (por cento) ao ano?
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Juro Exato e Juro Comercial
Os bancos comerciais utilizam o prazo (n) expresso em dias, nas operações correntes de curto
prazo..
No cálculo do juro exato a taxa de juros (i) é dividida por 365 dias (ano civil).
No cálculo do juro comercial, a taxa de juros (i) é dividida por 360 dias (ano comercial).
INFLAÇÃO
Representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, de forma
contínua, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai. Esse
aumento de preços atinge o bloco econômico como um todo, prolongando-se, ainda, por um tempo
indeterminado.
O aumento dos preços gera a elevação do custo de vida (carestia) que se apresenta com peso
variado nas diferentes classes econômicas. Nas camadas mais baixas as famílias utilizam o pouco
dinheiro conseguido, somente para comprar gêneros alimentícios e efetuar alguns pagamentos de serviços
(água, energia elétrica, gás e telefone). Diferentemente de uma família de classe mais alta que, além dos
gastos com alimentos, água tratada e eletricidade, costuma gastar com roupas, carros, viagens, clínicas de
beleza e estética, etc. Um aumento nos preços dos produtos de beleza e rejuvenescimento, terá peso zero
no custo de vida da classe baixa, porém um acréscimo no orçamento da classe alta.
Exemplo:
Uma família gasta de seu orçamento mensal 24% com alimentação, 20% com vestuário, 16% com
plano de saúde e 10% com o lazer.
Acontece, então, uma elevação geral nos preços, acrescentando um aumento de 6% nos gastos
com alimento, 10% nos gastos com vestuário, 8% nos gastos com plano de saúde e 4% nos gastos com o
lazer. Calcule o aumento do custo de vida no mês.
Solução:
Para o cálculo do aumento, proporcionado por cada produto, deve-se multiplicar o gasto no
orçamento na forma unitária com o aumento dos produtos na forma unitária.
Alimentos: 0,24 x 0,06 = 0,0144.
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Plano de
16% 0,16 8% 0,08
Saúde
Plano de
0,0128 1,28%
Saúde
J = C x (i:365) x n
Capitalização simples é a variação linear da taxa em função do tempo, ou seja, para taxa anual,
multiplicar por 12 a taxa mensal; para a taxa diária, dividir por 30 a taxa mensal. A taxa (i) incide somente
sobre o capital inicial (C), proporcionando a obtenção de juros, ao final do período de tempo (n).
Capitalização composta é aquela em que o capital principal é acrescido de juros obtidos em mais
de um período de aplicação. Ou seja, a cada nova aplicação, por outro período, tem-se um novo capital.
JUROS SIMPLES
• Juro produzido pelo capital C ao final de um período de tempo: J = C x i
J = juros simples.
i = taxa de juros.
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n = tempo de aplicação ou prazo de tempo.
Exemplos:
1) Um capital de R$9.000,00 é aplicado durante 3 meses, à taxa de 2% ao mês, o valor dos juros
simples é de R$ 540,00
J=Cxixn
C = 9.000
i = 2% ao mês = 0,02
n = 3 meses
J = 9.000 x 0,02 x 3
J = R$540,00
2) Um capital de R$650,00 é aplicado durante 4 meses, à taxa de 9% ao ano, o valor dos juros
simples é de R$19,50.
J = C x i x n.
C = 650.
i = 9% ao ano 9% : 12 = 0,75% ao mês = 0,0075.
n = 4 meses.
J = 650 x 0,0075 x 4
J = R$19,50.
3) Calcule o capital necessário para que haja um rendimento de R$850,00, sabendo-se que a taxa
utilizada é de 8% ao mês e o período de tempo igual a 6 meses.
J = C x i x n, C = J:i n
J = 850.
i = 8% ao mês = 0,08
n = 6 meses
C = 850:0,08.6
C= 850:0,48
C = R$ 1.770,83
4) Um capital de R$525,00 foi aplicado durante 6 meses, rendendo R$155,00 de juros simples.
Calcule a taxa mensal i.
Solução: J = C x i x n, mas isolando-se i temos, i = J:C.n
J = 155
C = 525
n = 6 meses
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i = 155:525.6
I = 155:3150
i = 0,04920
i = 0,04920 está na forma unitária. Na forma percentual multiplicamos (i) por 100, ficando então i =
4,117% ao mês.
Exercícios:
b) Qual a taxa aplicada a R$ 15.500,00, durante 5 meses, e que rendeu juros simples de R$
900,30.
MONTANTE SIMPLES
Montante Simples (M) é a soma dos juros simples durante um período de aplicação ao capital inicial ou
principal.
M=C+J M = C + (C. i. n) M = C (1 + i . n)
J=Cxixn C = J : (i x n) i = J : (C x n) n = J : (C x i)
"M" é "FV" (Valor Futuro) e "C" é "PV" (Valor Presente). Assim, a equação ficará:
FV = PV . (1 + i.n) PV = FV : (1 + i.n)
Exemplos: aplicação de R$ 600,00 a juros de 1,70% am, com vencimento a 6 meses. O montante a
ser recebido é de R$661,20
FV = PV . (1 + i.n)
FV = 600,00 x (1 + 0,017 x 6)
FV = R$ 661,20
Quanto será aplicado hoje para resgatarmos R$ 661,20, daqui a 6 meses, à taxa de 1,70% am?
PV = FV : (1 + i.n)
PV = 661,20 : (1 + 0,017 x 6)
PV = 600,00
S = J + C ou S = (C x i x n) + C S = C x (i x n + 1)
Onde:
S = Montante Simples.
J = Juros Simples.
i = Taxa de Juros.
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n = Período de Aplicação.
Exemplos: capital de R$2.550,00 aplicado durante 9 meses com taxa de 36% aa e capitalização
simples. Calculo do montante:
S=J+C
C = 2.550,00
n = 9 meses.
J = C x i x n.
J = 2.550 x 0,03 x 9.
J = 688,5
S = J + C.
S = 688,5 + 2.550,
S = R$3.238,5
(i x n + 1) = 380.000 : 250.000
(i x n + 1) = 1,52
i x n = 1,52– 1.
i x n = 0,52
0,17 x n = 0,52
n = 0,52 : 0,17
n = 3,0588 meses.
A unidade utilizada para n foi meses porque (i) também está em meses.
DESCONTO SIMPLES
O pagamento de um título, antes da data de seu vencimento, com abatimento é o que chamamos
de desconto.
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Considerações:
Valor Nominal (VN) é o valor do título, no seu vencimento.
Valor Atual (VA) é o valor do título no dia do pagamento antecipado. D = Desconto.
D=VN – VA
São os juros simples produzidos pelo VA, à taxa utilizada e ao período de tempo correspondente.
VA : 1 = DR : i n = VN : 1 + i n
Onde:
DR = Desconto Racional;
VA = Valor Atual;
VN = Valor Nominal;
i = taxa;
n = Período de Tempo.
VA = 26.000
i = 2,5% am = 0,025
n = 3 meses.
DR = VA x i x n
DR = 26.000 x 0,025 x 3
DR = 1.950
DR = R$1.950,00
n = 6 meses
DR = VA x i x n
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DR = 850 x 0,02 x 6
DR = R$102,00
São os juros simples produzidos pelo VN à taxa utilizada e ao período de tempo correspondente.
VA : 1 – i n = DB: i n = VN : 1
Onde:
DB = Desconto Bancário
VA = Valor Atual;
VN = Valor Nominal;
i = Taxa;
n = Período de Tempo.
DB = VN x i x n
DB = 3.700 x 0,000583 x 36
DB = R$77,66
DB = VN x i x n
DB = 52.000 x 0,068 x 6
DB = R$21.216
C = 120.000
S = C x (i x n + 1)
(i x n + 1) = S : C
i = 9% am = 0,09.
(i x n + 1) = 160.000 : 120.000
(i x n + 1) = 1,3333
i x n = 1,3333 – 1.
I x n = 0,3333
0,09 x n = 0,3333
n = 0,3333 : 0,09
n = 3,703 meses
VA : 1 = DR : i n
VA = 1.600,00.
I = 8% aa → 8% : 12 = 0,666% am = 0,00666
N = 11 meses
DR = VA x i x n
DR = 1.600 x 0,00666 x 11
DR = R$117, 3216
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
No início temos o capital principal; após um período, esse capital sofre uma remuneração (juros),
então, capital e juros somados formam um novo capital (1º montante). Após um segundo período, sofre
outra remuneração (juros), o novo capital e juros formam o 2º montante. Então, as remunerações
acontecerão sobre o montante do período anterior, caracterizando a capitalização composta.
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JUROS COMPOSTOS
j = Cx[(1+i)ⁿ - 1]
j = Juros Compostos;
C = Capital Inicial;
(1+i) n = Fator de Capitalização;
i = Taxa de Juros;
n = Período de Tempo
Exemplos:
Aplicação de R$859,50, no regime de capitalização composta, pelo período de 5 meses, à taxa de
5,0% am, o juro obtido é de:
C = 859,50
j = Cx[(1+i)ⁿ - 1]
i = 5,0% am = 0,05
ⁿ
j = 859,50 x [(1 + 0,05) – 1]
n = 5meses
j = 859,50 x [(1,05) -1] ⁿ
j = 859,50 x [1,27628 – 1]
j = 859,50 x 0,27628
j = R$ 237,46
Calculo do valor dos juros compostos para um capital de R$677,60, aplicado à taxa de 5% ao ano,
durante um período de 3 meses.
Solução: C = 677,60
i = 5% ao ano = 0,416% ao mês = 0,00416
ⁿ
j = C x [(1+i) -1]
n = 3 meses
j = 677,60 x [(1 + 0,00416) – 1]³
j = 677,60 x [0,050284137]
j = R$34,07
MONTANTE COMPOSTO
S=Cx(1+i) ⁿ
Onde:
s = Montante Composto
C = Capital Principal
(1+i ) ⁿ = Fator de Capitalização
i = Taxa de Juros
n = Período de Tempo.
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4 meses correspondem a dois bimestres, então n será igual a 2, pois o período de capitalização é
bimestral.
S = C x (1+i) ⁿ
s = 727,23 x (1+0,03) ²
s = 727,23 x (1,03) ²
s = 727,23 x (1,0609)
s = R$771,52
S = C x (1+i ) ⁿ
i = 6,2% am = 0,062.
S = 16.500 x (1+0,062) ²
n = 2 meses.
S = 16.500 x (1,062) ²
s = 16.500 x (1,127844)
s = R$18.609,43
Calculo do capital gerador do montante composto de R$8.650, à taxa de 15% ao ano, com período
de aplicação de 3 meses.
s = 8.650,00
n = 3 meses.
s = C x (1+i) ⁿ
C = s : (1+i ) ⁿ
C = 8.650 : (1 + 0,0125) ³
C = 8.650 : 1,0379
C = R$8.334,14
14
S = 5.600
n=2
s = C x (1+i ) ⁿ
(1+i) ⁿ=s:C
²
(1+i) = 5.600 : 400
(1+i ) =
(1+i ) = 3,7417
1+ i = 3,7417
i = 3,7417 – 1
i = 2,7417
DESCONTO COMPOSTO
A taxa incide sobre determinada quantia equivalente ao capital. Essa quantia é chamada valor
atual. Nos cálculos deste tipo de desconto, o montante, equivale ao valor nominal.
VN = VA x (1+ i ) ⁿ D = VN - VA
Onde:
VN = Valor Nominal;
VA = Valor Atual;
D = Desconto Composto.
VN = VA x (1+ i) ⁿ
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VA = VN : (1 + i) ⁿ
VA = 2.150,00 : (1 + 0,015) ³
VA = 2.150,00 : (1,015) ³
VA = 2.150,00 : (1,045678375)
VA = 2.056,08
D = VN – VA
D = 2.150,00 – 2.056,08
D = R$93,92
O valor nominal de um título de R$860,24, à taxa de 19% ao ano, 3 meses antes do vencimento é
de R$ 820,64
n = 3 meses.
VN = VA x (1+ i) ⁿ
VA = VN : (1 + i) ⁿ
VA = 860,24 : (1 + 0,015833) ³
VA = 860,24 : (1,015833) ³
VA = 860,24 : (1,048255021)
VA = R$ 820,64
M = Dep x (1 + i) ⁿ–1:i
Onde:
M = Montante;
Dep = Depósitos.
Exemplo: qual o montante de uma série de 3 depósitos de R$ 320,00 cada à taxa de 3% ao mês,
após o 3º depósito?
Dep = 320.
i = 3% ao mês = 0,03
16
M=Dep x (1+i) ⁿ-1
i
³
M = 320 x (1 + 0,03) – 1 : 0,03
³
M = 320 x (1,03) – 1 : 0,03
M = 320 x (1, 092727) – 1 : 0,03
M = 320 x (0,092727) : 0,03
M = 320 x 3,0909
M = R$989,09
Onde:
ia= Taxa anual composta
im= Taxa mensal composta
Ao se multiplicar a taxa anual composta por 100, obtém-se o valor da referida taxa na forma
percentual, ficando o valor igual a 60,1%.
C o n ta s
a
R eceber
F lu x o
de
C a ix a
C o n ta s
a
Pagar
C a ix a B ancos A p lic a ç õ e s
O controle de contas a pagar proporciona uma visualização global dos compromissos assumidos
pela empresa, permitindo acompanhar de forma fácil os pagamentos a serem efetuados em determinado
período, possibilitando avaliar oportunidades de assumir novos compromissos, não centralizando muitos
pagamentos em determinadas datas. O controle é preenchido de acordo com o vencimento e o ideal é que
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a organização dos compromissos ocorra mês a mês, ou seja, vencimentos em janeiro devem ser
registrados em um controle, fevereiro em outro, e assim por diante.
Os documentos de pagamento, antes de serem aprovados pelo supervisor ou gerente, devem ter o
reconhecimento e a conferência, através de ateste, por escrito e com assinatura por parte de quem
recebeu o serviço, material ou produto. No caso de recebimento de serviços ou mercadorias, o processo
deve ser composto de nota fiscal, fatura ou nota fiscal-fatura, recibo ou duplicata (ou outro título de
crédito). Além do ateste de quem recebeu a mercadoria ou o serviço, poderá conter outras informações
para registro e controle, como número de contrato ou da rubrica orçamentária, conta a ser contabilizada e
outras.
A conferência dos documentos envolve os valores constantes da nota fiscal referentes ao serviço ou
mercadoria recebida de acordo com o pedido, a quantidade, preço, impostos envolvidos, o valor cobrado
na fatura e na duplicata, bem como eventuais juros ou despesas cobradas, podendo ou não estar de
acordo com índices negociados.
Este serviço permite à Empresa agendar pagamento de títulos, o agendamento pode ser feito pela
Internet, pelo Fone Fácil ou nas Agências bancárias. O banco armazena as informações e, no dia dos
vencimentos, havendo saldo disponível, efetua os pagamentos.
O pagamento de receitas federais pode ser efetuado por meio de transferência eletrônica de
fundos, sistemática instituída pela Portaria/MF nº 135, de 24/6/97, regulamentada pela Portaria/SRF nº 2609, de
20/9/2001. A transferência eletrônica de fundos ocorre mediante a digitação dos mesmos dados exigidos no
preenchimento do Darf, pelo contribuinte/cliente de um banco autorizado, em qualquer meio eletrônico
oferecido pela rede bancária: home banking e terminais de auto-atendimento. Nesse caso, o comprovante
de quitação é emitido pelo próprio sistema utilizado no comando do pagamento.
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Diversos bancos oferecem este tipo de serviço para pagamento dos seguintes tributos:
Federais:
DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais - (IPI, IRPJ, IRRF, IRPF etc.);
GPS - Guia da Previdência Social;
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
GNRE - Guia Nacional de Recolhimento Estadual (pagamentos interestaduais).
Estaduais:
ICMS e Taxas de todos dos Estados do Brasil, conveniados com o banco.
Municipais:
IPTU - Imposto Predial Territorial Urbano;
ISS - Imposto Sobre Serviços.
Contas de Consumo:
Água, Luz, Telefone e Gás.
Os arquivos são enviados até determinado horário e para cada remessa enviada; o banco retorna
um arquivo confirmando o agendamento.
Pag-For
Modalidades:
Crédito em Conta;
DOC;
Títulos em Cobrança.
Contas a Receber
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O processo de recebimento pode ocorrer na colocação de cobrança dos títulos de crédito (como
duplicatas e notas promissórias) tanto sob “carteira” (cobrança pela própria empresa) ou em cobrança
bancária, através do preenchimento de planilha do banco denominada “borderô de cobrança”.
A cobrança poderá ser na forma “Simples” (o banco recebe do cliente, no vencimento do título e credita na
conta da empresa) ou “Descontada”, quando o banco adianta o seu valor à empresa, como um
empréstimo, creditando o seu valor imediatamente, porém efetuando o desconto de juros e/ou despesas e
respectivo imposto sobre a operação financeira.
São créditos da empresa junto a seus clientes, configurados, principalmente, no recebimento das
vendas, revendas ou serviços, principais fontes de recursos de caixa. O descuido implica na falta de
receita para o pagamento das obrigações. A redução do período de recebimento é um objetivo permanente
da gestão de caixa. É difícil para uma empresa antecipar o recebimento das vendas faturadas, portanto,
não se pode descuidar com atrasos.
Pagar contas e expandir posição de mercado depende do departamento de cobrança que
administra seus ativos, influenciando diretamente o fluxo de caixa da empresa.
A correta administração das contas a receber pode resultar em melhorias das operações, no
entanto, se os candidatos a crédito e os métodos de cobrança não forem escolhidos corretamente, poderá
haver redução nos recebimentos de caixa, o que poderá fazer com que a empresa procure capital
adicional para financiar as vendas.
• Pagamento efetuado através de depósito em conta corrente deve ter uma cópia do
comprovante de depósito;
• Todo recibo deve especificar o valor pago, a dívida paga, quem pagou, data e local de
pagamento, e deve conter a assinatura do credor ou de seu representante legal;
• Recibos de pagamentos em cheque devem ter a ressalva de descrição do cheque, bem como o
vínculo da quitação com a compensação;
• Quanto mais o tempo passa, menor a probabilidade de recebimento, e menos alternativas são
disponibilizadas ao cobrador;
• Controle rigoroso dos cheques “pré-datados” para não depositá-los antes da data;
Cobrança On-Line
Cobrança Escritural
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No passado, a empresa faturava, emitia duplicatas, preenchia um borderô e mandava um
mensageiro ao banco, para dar início ao processo de cobrança. Agora, tudo é on-line, em tempo real. Tudo
é realizado por sistema, com rapidez e segurança absoluta. A fatura não emite papéis e o borderô é
eletrônico.
Permite repassar aos representantes da empresa a comissão resultante da cobrança de cada título
em várias contas-correntes diferentes. O rateio pode ser feito por valores ou por percentuais.
A Cobrança é eletrônica, tudo é feito sem a emissão de papel específico. O sacado autoriza o
cedente a efetuar o débito diretamente na sua conta bancária.
Registro Urgente
A Empresa fatura a curto prazo e precisa enviar a papeleta de cobrança com a mercadoria. O
Banco fornece as papeletas semipreenchidas, de maneira que, na hora da venda, a empresa tenha de
preencher os dados específicos - vencimento, valor, número do título, sacado e endereço - duas vias da
papeleta preenchida são enviadas para o Cliente (sacado). A terceira vai para a Agência Bancária, com um
borderô ou através de transmissão de dados. Nesse caso, o banco fornece software necessário.
Independentemente do meio de entrada, eletrônico ou convencional, os dados dos títulos serão,
automaticamente, inclusos na Cobrança On-Line do Banco.
Cobmail
Permite à Empresa cedente enviar, pela Internet, suas cobranças diretamente aos Clientes.
Vantagens:
Rapidez no envio (que poderá ser feito até no mesmo dia do vencimento do título);
Agilidade para os cedentes que precisam ter os pagamentos confirmados antes da liberação da
mercadoria;
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VALIDADE LEGAL DOS DOCUMENTOS
Retroativo à data da
Inciso XXIX.art.7º CF, art.
5 anos extinção do contrato de
Acordo de compensação de horas 11CLT
trabalho
Retroativo à data da
Inciso XXIX.art.7º CF, art.
Acordo de prorrogação de horas 5 anos extinção do contrato de
11CLT
trabalho
CAGED - Cadastro Geral de Primeiro dia do exercício Par 2º art 1º, Port. MTb
36 meses
Empregados e Desempregados seguinte nº 194/95
Retroativo à data de
Carta com Pedidos de Demissão 5 anos extinção do contrato de
trabalho
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CAT - Comunicação de Acidente do Primeiro dia do exercício
10 anos ART.32 E 45 LEI 8.212/91
Trabalho seguinte
COFINS - Contribuição
Par. 2º, art. 10, Lei Compl.
Financiamento da Seguridade Social 5 anos Data do recolhimento
nº70/91
(inclusive DARF)
Retroativo à data de
Inciso XXIX.art.7º CF, art.
Comunicação do Aviso Prévio 5 anos extinção do contrato de
11CLT
trabalho
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Primeiro dia do exercício
Folha de pagamento 10 anos Art 32 e 45 lei 8.212/91
seguinte
1º dia do exercício
Lançamentos contábeis de
seguinte ou data de
contribuições previdenciárias
10 anos Indeterminado anulação da constituição Art 32 e 45 lei 8.212/91
Livro Diário
do crédito anteriormente
Livro Razão
efetuado
Retroativo à data da
Inciso XXIX,art.7 ºCF,art
Livros, cartão ou fichas de ponto 5 anos extinção do contrato de
art.11 CLT
trabalho
Mapa de avaliação dos acidentes do Data do comprovante de Item 4.12 Port. MTb nº
5 anos
Trabalho (SESMT) entrega 3214/78
24
Recibo de entrega do formulário
Indeterminado Portaria SSST nº 04/95
Declaração de Instalação
Retroativo à data da
Recibo de entrega do vale- Inciso XXIX,art 7º CF,art.
5 anos extinção do contrato de
transporte 11 CLT
trabalho
1º dia do exercício
SEFIP - Sistema Empresa de seguinte ou data de
Item 11 da Resolução
Recolhimento do FGTS e 30 anos anulação da cinstituiçãp
INSS nº 19/2000
Informações à Previdencia Social do crédito anteriormente
efetuado
Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.
Prazo de Guarda
Tipos de Documentos Ínicio da Contagem Amparo Legal
pela Empresa
25
- Arquivo em meio magnético (sistema
de processamento de dados para
Primeiro dia do exercício
registrar negócios e atividades 5 anos Art. 7º IN SRF nº 68/95
seguinte
econômicas, escriturar livros ou
elaborar documentos)
- Imposto de Renda - documentos Primeiro dia do exercício Art. 174 do Cód. Trib.
5 anos
relativos à declaração (geral) seguinte Nacional
26
Ocorrência fato gerador 1º
- Imposto sobre Produtos dia exerc. seguinte ou data
Art. 116,421, DEC. nº 2637/98
Industrializados (pessoa jurídica) - 5 anos anulação.constituição
c/c art. 37 Lei nº 9430/96
comprovantes de escrituração crédito anteriormente
efetuado
Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.
Estadual - Fiscal
Prazo de
Tipos de Documentos Guarda pela Ínicio da Contagem Amparo Legal
Empresa
- Bilhete de Passagem Rodoviário 5 anos Primeiro dia do exercício Art. 111,174,193 do RICMS
seguinte c/c
Art. 67 do Decreto nº
27
6.374/89.
28
Primeiro dia do exercício
- Livro de Registros de Inventário 5 anos Art. 221 do RICMS
seguinte
29
Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.
Prazo de Guarda
Tipos de Documentos Ínicio da Contagem Amparo Legal
pela Empresa
- Livro de Registro de Notas Fiscais Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.
5 anos
de Serviços Prestados exercício seguinte Nacional
Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.
As empresas num modo geral – indústria, comércio e prestadoras de serviços – devem conservar
seus livros fiscais durante 5 (anos), contados a partir do fato gerador, tanto para o ICMS, IPI, ISS, etc. –
p.ex.: nota fiscal emitida em 01.02.97, o crédito do imposto (ICMS/IPI) terá a sua prescrição em
01.01.2002. Ocorre que, por uma interpretação equivocada da lei, as empresas podem estar destruindo
documentações sem observar as regras de outros tributos.
Por exemplo, o imposto sobre a renda (IR) prevê tratamento especial para conservação de
documentos relacionados a toda atividade praticada, incluindo neste caso a própria documentação do
ICMS e do IPI. O CTN/66, em seu art. 173, inciso I, ao prever que a Fazenda Pública tem o direito de
constituir o crédito tributário, ou seja, exigir o tributo administrativamente, até 5 anos do primeiro dia do
exercício àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, acaba criando uma forma diferente de
contar o período necessário para a guarda dos documentos. O fato gerador do imposto de renda pessoa
jurídica ocorre com a entrega da declaração – DIPJ – no exercício seguinte aos fatos registrados (ano-
base). Sendo assim, teríamos uma contagem totalmente alargada para fins de conservação de
documentos utilizados para registro dos fatos administrativos e contábeis.
30
Ano do registro dos fatos administrativos e contábeis 1996
Prazo para guarda dos documentos relativos aos impostos ICMS/IPI 5 anos
Esse entendimento foi ratificado pela Lei n.° 9.430/96, art. 37. Ressalta-se que, o extinto livro de
“compras", exigido pelo imposto de renda, foi substituído pelo livro "registro de entradas modelos 1 e 1-A" ,
utilizados para os impostos ICMS e IPI. Sendo assim, os livros, que a princípio, estariam condicionados ao
prazo de 5 anos (RICMS/00, arts. 202 e 230) para prescrição, passam a ter como prazo prescricional o
prazo de 7 anos conforme o quadro acima.
É de grande importância a avaliação técnica e administrativa de pessoal, o que deve ser feito com o
acompanhamento periódico das necessidades de treinamento, visando manter a qualidade da mão-de-
obra, dos serviços, e o bom atendimento. No âmbito administrativo, as avaliações devem dirigir o foco da
gestão para a análise de itens como:
• o produto ou o seu processamento;
Modernização de equipamentos;
Baixa produtividade;
31
Pouco interesse e falta de cooperação;
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
É a discussão formal entre superior e subordinado visando descobrir como e por que, o
subordinado desempenha seus trabalhos no presente e como efetuá-los no futuro beneficiando a
organização. É a verificação da atuação da força de trabalho na produção de resultados. Abrange a
confrontação de algo que acontece (resultado) com algo que foi estabelecido antes (meta).
O funcionário deve ser acompanhado e avaliado periodicamente pelo seu desempenho no trabalho.
A empresa acompanha e registra como ele tem se saído em suas tarefas. Ao receber informações sobre a
sua atuação, o funcionário pode efetuar as correções em seu desempenho e, consequentemente, crescer
no ambiente da organização.
Os resultados da pesquisa citada, por outro lado, apontam que apenas 10% dos empregados não
recorrem dos procedimentos.
32
Os executivos precisam reconhecer os vetores do sucesso a longo prazo, e não se limitam a um
conjunto de desempenho financeiro e não-financeiro, mas se originam de um processo hierárquico
norteado pela missão e estratégia traduzida em objetivos e medidas tangíveis. O equilíbrio entre
indicadores externos, relacionados aos acionistas e clientes, e os internos dos processos críticos de
negócios, inovação, aprendizado e crescimento. Entre os indicadores de resultado passado e futuro há um
equilíbrio.
Passos do BSC:
1º - demonstrar a estratégia através de objetivos estratégicos específicos;
2º - determinar metas financeiras;
3º - deixar claro o segmento de cliente e de mercado a que está competindo;
4º - identificar objetivos e metas para seus processos internos. Destacar os processos mais críticos
para obtenção de desempenho superior para clientes e acionistas, revelando processos internos
totalmente novos em que a organização busca a excelência para que sua estratégia seja bem
sucedida;
Por fim, metas de aprendizado e crescimento, expõem os motivos para investimentos na
reciclagem de funcionários, na tecnologia disponível e nos sistemas de informações gerenciais que
irão produzir inovações e melhorias para os processos internos, clientes e acionistas.
O processo de elaboração do BSC por ser um trabalho de equipe de altos executivos, o resultado é
um modelo consensual da empresa inteira para o qual todos prestam sua contribuição.
Processo Licitatório
33
Edital
Modalidades de Licitação
• Concorrência
• Tomada de Preços
• Leilão
• Concurso
• Convite
• Pregão - Presencial ou Eletrônico (através de Tecnologia da Informação)
Concorrência Pública
É uma modalidade de licitação para contratos de grande vulto, que se realiza, com ampla
publicidade, para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos
previstos no edital convocatório.
Não é exigido registro prévio ou cadastro dos interessados, mas que satisfaçam as condições
prescritas em edital, que deve ser publicado com, no mínimo, trinta dias antes da data de recebimento
das propostas. Caso seja adotado um certame de acordo com os tipos, como os de menor preço,
técnica e preço e melhor técnica, esse intervalo mínimo é dilatado para quarenta e cinco dias.
Além desses casos específicos previstos, versa o Estatuto das Licitações e Contratos Públicos que
a concorrência é obrigatória quando, em havendo parcelamento, o valor das licitações das parcelas,
em conjunto, correspondam a montante igual ou superior ao previsto para a modalidade concorrência.
Tomada de preços
Leilão ou Hasta
Concurso público
É um processo seletivo que permite o acesso a emprego ou cargo público de modo amplo e
democrático. É um procedimento impessoal onde é assegurada igualdade de oportunidades a todos
interessados em concorrer para exercer as atribuições oferecidas pelo Estado, a quem incumbirá
identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios objetivos.
Convite
É modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não,
escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação da
proposta. Chama-se Carta Convite quando a referida carta substitui o Edital da Licitação.
Pregão
O pregão é caracterizado por inverter as fases de um processo licitatório comum regido pela lei
8.666/93. Ou seja, primeiro ocorre a abertura das propostas das licitantes e depois é procedido o
julgamento da habilitação dos mesmos. O Pregão é regido pela Lei Federal Brasileira nº10.520/2002
35
O Pregão, na forma eletrônica, se tornou obrigatório para aquisição de bens e serviços comuns a
partir do Decreto 5450/2005.
Anulação e Revogação
A revogação só pode ocorrer na instância administrativa por razões de interesse público decorrente
de fato superveniente. Já a anulação ocorre tanto na esfera administrativa (princípio da autotutela) como
no judiciário devendo ser amplamente fundamentadas pelos organismos que as declarem. Revoga-se o
que é lícito, mas não é conveniente ao interesse público. Anula-se o que é ilegal.
Para que o comprador não fique sobrecarregado e tenha mais tempo para analisar melhor as
propostas, o sistema de cotação e compras on-line trabalha toalmente de forma virtual.
A grande vantagem desse sistema é que economiza tempo, gastos com papéis, fax e pode fazer
cotações com empresas de todo o país, já que, a cada momento em que se cria uma cotação o convite
para participação da mesma é enviado para todos os fornecedores da empresa, que se cadastrarão no
sistema exclusivo, com seu banco de dados exclusivo sem estar atrelado a nenhum outro tipo de banco de
dados nem ter a obrigatoriedade de pagar comissões e taxas sobre as negociações, vai responder ao
convite enviando seus preços e condições de pagamento.
O comprador da empresa analisa uma maior quantidade de ofertas de compras com economia de
tempo e dinheiro, e pelo lado ambiental torna-se um sistema politicamente correto, já que o sistema faz
todo o processo on-line, comunicando fornececores por e-mail a respeito de novas cotações,
prorrogações, leilões ou pregão eletrônico.
Este sistema tem como finalidade cadastrar e habilitar parcialmente pessoas físicas e jurídicas,
interessadas em participar de licitações realizadas por órgãos/entidades da Administração Pública Federal
Direta, Autárquica e Fundacional.
Uma vez cadastrado no SICAF o fornecedor estará apto a participar de licitações perante qualquer
órgão/entidade integrante do Sistema de Serviços Gerais – SISG, em todo o Território Nacional,
independentemente do local onde tenha ocorrido o cadastramento, de acordo com o estabelecido no art.
34 da Lei n.º 8.666/93.
Toda pessoa física ou jurídica, que pretenda fornecer bens ou serviços aos órgãos/entidades da
Administração Pública Federal Direta, Autárquica ou Fundacional, deverá, obrigatoriamente, cadastrar-se
no SICAF.
Para sua comodidade o cadastro deve ser elaborado através da Internet neste endereço:
http://www.comprasnet.gov.br/sicafweb
36
Constitui exceção à regra a aquisição de bens e serviços cujos valores sejam iguais ou menores do
que os estabelecidos no art. 24, incisos I e II e nas hipóteses previstas nos incisos III, IV, VIII, IX, XIV e
XVIII do mesmo artigo, da Lei n.º 8.666/93, devendo, contudo, ser comprovada pelas pessoas jurídicas a
quitação com o INSS, FGTS e a Fazenda Nacional, e pelas pessoas físicas, a quitação com a Fazenda
Federal (Receita Federal e Dívida Ativa da União).
O cadastro tem validade de 1 (um) ano, contado da sua publicação no Diário Oficial da União, por
meio de portaria específica, devendo ser renovado, mediante preenchimento do Formulário III – Recibo
de Solicitação de Serviço, até a data de sua validade junto ao INPE, sob pena de exclusão automática do
SICAF. Neste caso, o fornecedor ficará impedido de relacionar-se comercialmente com órgãos/entidades
integrantes do SICAF, até que proceda à renovação de seu cadastro.
O prazo de validade do cadastramento por 1 (um) ano não abrange os documentos de cunho fiscal,
do INSS e FGTS, com prazos de vigências próprios, cabendo ao fornecedor sua regular renovação sob
pena de inativação automática de seu cadastramento no sistema.
Documentação Exigida
A documentação inerente à habilitação jurídica, qualificação técnica e regularidade fiscal deverá ser
apresentada em original ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente, ou por
servidor da Administração Pública Federal ou publicação em órgão da imprensa oficial.
Habilitação Jurídica
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de
sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado da documentação de eleição
dos seus administradores;
IV – inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova da diretoria em
exercício;
V – decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no
País e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a
atividade assim o exigir;
VI – registro ou certificado de fins filantrópicos e/ou ato de declaração de utilidade pública, no caso de
sociedades civis sem fins lucrativos ou de utilidade pública;
Qualificação Técnica
I – registro ou inscrição na entidade profissional competente;
Regularidade Fiscal
I – prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
II – prova de regularidade junto a Fazenda Federal;
III – prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS) e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.
37
12. APURAÇÃO DO PREÇO DE CUSTO DOS MATERIAIS/PRODUTOS
O assunto CUSTOS é muito mais amplo e complexo do que simples fórmulas de calculos.
É indispensável uma planilha ou sistema de custos, para qualquer tipo de atividade. Caso contrário
a formação de preços ficara prejudicada.
Para a elaboração de custos é necessário conhecer a fundo a empresa, suas atividades, tributação
e legislação que a envolvem.
Gasto: desembolso a vista ou a prazo para a obtenção de bens ou serviços independente de sua
destinação dentro da empresa.
Investimento: compreendem geralmente os gastos com obtenção de bens de uso da empresa. são gastos
destinados ao funcionamento operacional da empresa, ou seja, seus bens patrimoniais
adquiridos, como máquinas, equipamentos, veículos, móveis, imóveis, etc.
Custo: compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção. Tais como: o
custo de aquisição e utilização da matéria-prima, mão-de-obra, embalagem, produto acabado, mão-de-
obra contratada, material/produto (mercadoria) adquirido para a revenda, etc.
Despesa: são gastos que não interferem diretamente na produção, compreende os gastos decorrentes do
consumo de bens e da utilização de serviços das áreas adminsitrativas, comercial e financeira
que direta ou indiretamente visam a obtenção de receita, tais como: aluguel/IPTU, luz, telefone,
salários, encargos sociais, materiais de escritório, manutenção, higiene e segurança, etc.
.
Desembolso: entrega de numerarios antes, no momento ou depois da ocorrencia dos gastos.
Criando-se centros de custos as coisas ficam mais faceis para se efetuar os calculos.
Custos mal elaborados vão ter como conseqüência preços errados ou incoerentes Muitas vezes
realizamos grandes esforços para vender produtos ou serviços, fazemos investimentos em publicidade e
propaganda e o retorno não aparece devido a não termos nenhuma estrutura para atender o futuro cliente
passando para ele um preço correto. Claro que ele vai argumentar que esta muito caro e coisa e tal, mas
tendo-se uma planilha de custos em mãos podemos argumentar com ele.
Basicamente para apuração dos custos e formação dos preços é necessário cumprir este roteiro:
1. Definir a quantidade de matérias-primas e materiais que serão utilizados para produzir uma
unidade ou lote de cada produto ou mesmo um serviço;
38
6. Estudar estrategicamente a alocação dos gastos fixos aos produtos, considerando o fator preço
como fonte de vantagem competitiva;
7. Alocar todos os gastos fixos aos produtos segundo o melhor critério definido pela empresa;
Margem de contribuição é a diferença entre a receita e o custo variável de cada produto; sendo
um instrumento de grande relevância no controle do custeio variável e para tomada de decisões.
Quando a margem de contribuição é igual aos custos fixos à empresa terá lucro zero ou ponto de
equilíbrio.
Quando a margem de contribuição é menor que a dos custos fixos, a empresa esta perdendo
dinheiro.
MC = PV - (CV + DV)
onde :
PV = Preço de Venda
CV = Custos Variáveis
DV = Despesas Variáveis
As despesas variáveis devem ser computadas, pois acabam refletindo no preço final de venda,
como por ex. comissões de vendedores.
Diretos: Gastos com materiais, mão d eobra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente ao
produto.
39
Com relação ao volume de produção os custos podem ser:
A) Fixos: indempendem do volume de produção do período;
B) Variáveis: variam em função das quantidades produzidas;
C) Semifixos: são os custos fixos que possuem parcela variável;
D) Semivariáveis: são os custos variáveis que possuem uma parcela fixa.
Expressões técnicas
Custos de matérias primas disponíveis: estoque inicial + compras de matérias primas do periodo;
Custo das matérias primas aplicadas: custo das matérias primas disponíveis + mão de obra direta;
Custo de produção acabada no período: custo de produção - estoque final de produtos em elaboração.
Custos de produtos disponíveis para venda: Custo de produção acabada no período + estoque inicial
de produtos acabados.
Para se apurar o custo de produção do período pode ser usada a seguinte fórmula:
Onde:
- CPP: Custo de Produção do Periodo
- MP: Matéria Prima
- MOD: Mão de Obra Direta
- CIF: Custos Indiretos de Fabricação
Onde:
CSP: Custo Simplificado do Periodo
EI = Estoque Inicial *
C = Compras
CA = Compras Anuladas
MO = Mão de Obra
GGF = Gastos Gerais de Fabricação
EF = Estoque Final *
Tenha sempre bom senso ao elaborar uma planilha de custos nunca misturando custos com despesas.
Custo é tudo aquilo que é usado para a fabricação de algo ou prestação de um serviço.
Despesas é aquilo que nada tem a ver com o produto ou serviço. Exemplo: assinatura de jornais. Agora
assinatura de periódico fiscal ai sim pode ser considerado custo.
40
Os critérios utilizados pelas empresas para apurarem os custos de seus materiais e/ou produtos utilizados
ou vendidos, seguem uma sistemática de mercado e, ao mesmo tempo legal.
Usualmente, são os seguintes:
• Método PEPS – Primeiro (preço) que entra é o primeiro (preço) que sai. A empresa considera
como preço de custo do material retirado, para produção ou venda, o primeiro preço de aquisição
constante da ficha de estoque;
• Método UEPS – Último (preço) que entra é o primeiro (preço) que sai.
A empresa considera como preço de custo do material retirado, para produção ou venda, o último
preço de aquisição constante da ficha de estoque. (este procedimento não é permitido utilizar-se no
Brasil, pois reduzirá a apuração do lucro na venda e, conseqüentemente, o respectivo imposto de renda a
pagar);
• Método Preço Médio – Custo de saída do material/produto é apurado pela média dos preços de
aquisição.
Exemplo:
(AFRF2003) A empresa Comércio Losso Ltda. renovou o seu estoque de mercadorias, que estava a zero
em 20 de agosto, adquirindo 100 unidades ao custo unitário de R$ (4,80)3,80 e mais 200 unidades a R$
(3,80)4,80, dia 29/08.
Durante o mês de setembro, a empresa vendeu: 100 unidades no dia 03; 80 unidades no dia 10; e 120
unidades no dia 25.
No mesmo mês, a empresa comprou: 50 unidades no dia 05 e mais 140 unidades no dia 15.
As aquisições de setembro foram realizadas ao custo unitário de R$ (6,00)5,00 e não sofreram nenhuma
tributação. As vendas de setembro foram realizadas ao preço unitário de R$ (9,50)8,00, sofrendo
tributação de ICMS a 12%.
Com base, exclusivamente, nos dados apresentados, podemos dizer que o estoque de mercadorias, em
30 de setembro, terá o valor de:
Para resolução é necessário o agrupamento dos dados na ordem cronológica dos fatos da seguinte forma:
MPM PEPS
E.I.
(+) 20/08 100 X 3,8000 = 380,00 E.F. = 190 UNIDADES
(+) 29/08 200 X 4,8000 = 960,00
(=) 29/08 300 X 4,4666 = 1.340,00 E.F. 140 X 5,00 = 700,00
(-) 03/09 100 X 4,4666 = 446,67 + 50 X 5,00 = 250,00
(=) 03/09 200 X 4,4666 = 893,33 190 950,00
(+) 05/09 50 X 5,0000 = 250,00
(=) 05/09 250 X 4,5733 = 1.143,33 UEPS
(-) 10/09 80 X 4,5733 = 365,86 E.F. = 190 UNIDADES
(=) 10/09 170 X 4,5733 = 777,47
(+) 15/09 140 X 5,0000 = 700,00 E.F. 100 X 3,80 = 380,00
(=) 15/09 310 X 4,7660 = 1.477,47 + 70 X 4,80 = 336,00
41
(-) 25/09 120 X 4,7660 = 571,92 + 20 x 5,00 = 100,00
(=) 25/08 190 X 4,7660 = 905,55 190 816,00
Começando com o método MPM (Média Ponderada Móvel), que também poderá ser chamado de CM
(Custo Médio), PM (Preço Médio), PMP (Preço Médio Ponderado), CMP (Custo Médio Ponderado). Seja
como for, o Método MPM, nada mais é do que uma média aritimérica a cada operação de entrada, ou seja,
ao valor de cada nova compra (valor líquido) soma-se o saldo do estoque anterior e divide-se pelo total de
mercadorias em estoques. Nesse critério, o valor médio de cada unidade em estoque, se altera pelas
compras de outras com preço diferente e obriga maior número de cálculos, se comparado a outros
métodos.
Observações:
• Quando há variação de preços, tanto os custos, quanto os estoques terão valores entre os
alcançados pelo método PEPS e UEPS (Veja o quadro comparativo que será posteriormente
demonstrado)
• Quanto às saídas, não há com o que se preocupar, pois basta subtrair a quantidade que
efetivamente saiu do total do estoque ao custo médio na data da saída, observe. Portanto, que as
saídas somente alteram o montante e quantidade de mercadorias em estoque, não alterando,
portanto, o custo médio.
• Comparando a ficha de estoque com a forma de resolução supracitada, verificamos que não há
nenhuma novidade, pois naquele método os dados estão apenas organizados de forma mais
compactada e objetiva.
42
( + ) 29/08 200 X 4,80 = 960,00 10/09 80 X 4,6735 = 373,88
( + ) 05/09 50 X 5,00 = 250,00 25/09 120 X 4,6735 = 560,82
( + ) 15/09 140 X 5,00 = 700,00 ( = ) Custo Vendas = 1.402,05
(=) 490 2.290,00
logo, 2.290,00/490un = 4,6735/un Portanto, E.F. = 2.290,00 – 1.402,05 = 887,95
Dando seqüência à questão, analisemos o método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) ou LIFO
(Last In, First Out). Inicialmente podemos destacar que esse método não é aceito pelo Fisco, pois num
sistema econômico inflacionário, os custos ficam supervalorizados, e os estoques subavaliados, ou seja,
com o custo maior o lucro diminui resultando em menos imposto de renda a pagar, por esse motivo à não
aceitação pelo Fisco.
Como o próprio nome descreve, os custos das vendas são registrados pelas entradas mais
recentes, portanto, os estoques ficam avaliados pelas compras mais antigas, como a seguir:
Observações:
• Veja como nesse método não há nada para calcular além do montante e quantidade de
mercadorias em estoques, portanto, não há de se falar em cálculo do custo unitário.
• Os dados são cumulativos, cálculos sem nenhuma complexibilidade, apesar de toda a extensão
apresentada, que na maioria não passou de mera repetição de dados.
• Comparado à forma de resolução inicialmente citada, a diferença é gritante, pois naquela a maior
parte da resolução é realizada mentalmente.
E por ultimo, falaremos do método PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou FIFO (First In, First
Out), também chamado como método de estoque avaliado pelo Custo das Ultimas Entradas, em todos
os casos o nome pelo qual é chamado é auto-explicativo, vende-se ou consome-se antes as primeiras
43
mercadorias compradas, fazendo com que a baixa de cada venda seja dada pelo custo mais antigo em
estoque, visualizando a ficha de estoque teremos:
Observações:
Método oposto ao UEPS, num sistema econômico inflacionário o estoque e o lucro são maiores, já num
sistema com deflação ocorre o inverso, estoque e lucro são menores.
Assim como o UEPS, toda a extensão da ficha de estoque, na sua maioria, não passa de mera repetição
de dados, sem muitos cálculos.
É o método de mais fácil resolução, comparando à forma de resolução anteriormente citada, percebe-se
que basta controlar a quantidade em estoque valorando de acordo com as ultimas compras.
Quadro Comparativo:
Exemplo de uma planilha de controle de estoque com a apuração de custo pelo preço médio de
aquisição, mais comumente adotado:
Cálculos:
(1) 10 x 2,00 = 20,00 (2) 15 x 2,50 = 37,50
10 x 3,00 = 30,00 20 x 5,00 = 100,00
20 50,00 35 137,50
50,00/20 = 2,50 137,50/35 = 3,93
No quadro acima, verifica-se que, nas saídas de material e/ou produto é considerado o preço médio das
aquisições anteriores, sendo este o seu preço de custo.
a) A fórmula geral de apuração do custo de um produto fabricado ou adquirido para revenda está
representada pelo total dos custos e despesas ocorridos no período de processamento dividido pela
quantidade produzida.
b) A apuração do preço de venda de um produto inclui outros custos ou despesas não consideradas
anteriormente. São também custos/despesas denominados variáveis ou indiretos, pois somente
ocorrem em função da venda. São, por exemplo, os custos ou despesas comerciais como comissões,
fretes, seguros, impostos e outros, eventualmente cobrados do cliente, bem como a parcela relativa à
margem de lucro da empresa vendedora.
Frete ...............................................................1%
Impostos .......................................................10%
45
PV = -------------------------------- = R$. 6,25
Custo de Mercadoria/Serviço
PS = ------------------------------------------------------------------------------
1 – ( % desp.Comerciais + %Imp. + % Lucro + % C.Fixos)
Ou seja: (com o exemplo do item 7, considerando que R$.4,00 seria o custo de material aplicado ou o
custo de um serviço contratado de terceiro):
4,00
PS = ---------------------------------------------------- = R$.12,50
1 – ( 0,06 + 0,10 + 0,20 + 0,32 )
O percentual de Custos fixos é apurado dividindo-se o valor total dos custos fixos pelo valor
total da média de vendas em um período, vezes 100.
No caso:
R$.6,25 x 500 pçs.= R$.3,125,00 :.
FÓRMULA BÁSICA
PRV = PRC + LC
Onde:
PRV = Preço de Venda;
LUCROS E PREJUÍZOS
46
PRV = PRC + LC 850 →X
LC = PRV - PRC
Exemplo 2: Lucro sobre a venda. Uma mesa de escritório foi comprada por R$550,00 e vendida
por R$705,00. Calcule o lucro, na forma percentual, sobre o preço de venda.
Solução: PRC = 550
LC = 155
X
15%
100 . X = 430 . 15
X = 64,5
Sendo o lucro calculado sobre o preço da venda, este terá o valor de 100%.
Exemplo 4: Um monitor foi vendido por R$ 670,00, dando um lucro de R$ 152,00. Calcule o lucro,
em porcentagem, sobre o preço de custo.
Solução:
PRV = PRC + LC 518 100%
Sendo o lucro calculado sobre o preço de custo, este terá o valor de 100%.
Exemplo 5: Uma mercadoria que foi comprada por R$1.050,00 foi vendida, com um prejuízo de
42%, sobre o preço de venda. Calcule o preço de venda.
Solução:
47
142% 1.050
100% X
X = 739,44.
Como o prejuízo é de 42% sobre o preço de venda, este corresponderá a 100%. O preço de custo
corresponderá então a 142%.
Exemplo 6: Uns móveis de escritório foram vendidos com prejuízo de 15% sobre o preço de venda.
Calcule o preço de venda sabendo-se que o preço de custo foi de R$445,00.
Solução:
115% 445
100% X
X = 386,96
Como o prejuízo é de 15% sobre o preço de venda, este corresponderá a 100%. O preço de custo
corresponderá a 115%.
Exemplo 7: Utilização de índices.
Em uma operação de compra e venda, a taxa de prejuízo para o preço de venda foi de 4 para 8.
Determine o preço de venda sabendose que o preço de custo foi de R$2.500,00.
Solução:
Custo Prejuízo Venda
2.500 : 12 = PRV : 8
12 . PRV = 2500 . 8
PRV = 1.666,67.
A relação de proporcionalidade entre o prejuízo e o preço de venda é estabelecida pela taxa 4 para
8. Temos assim 8 unidades de preço de venda para 4 unidades de prejuízo e, conseqüentemente, para
cada 12 unidades de custo, neste exercício.
48
a) Um imóvel foi comprado por R$ 100.000,00 e vendido por R$ 156.000,00. Calcule o lucro da
operação, na forma percentual.
LC = 56.000
PRC =?
PRV = 600.000
LC=20%
120% 100%
600.000 X
X = 500.000
Menos:
- Custos Variáveis:
- Na Produção (Matéria prima + Mão-de-obra + encargos, etc.)........... 1.000,00
- Na venda (comissões, frete e imposto = 16% s/venda)....................... 500,00
(-) Custos Fixos (luz, telefone, gás, aluguel, IPTU, manutenção, etc.).... 1.000,00
49
(=) Resultado Líquido ou Lucro líquido – (20%)...................................... 625,00
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa........................................ 5.000,00 Duplicatas a Pagar................... 20.000,00
Bancos C/Movimento..............10.000,00 Impostos a Pagar .................... 15.000,00
Mercadorias em Estoque.........25.000,00 Salários a Pagar......................... 5.000,00
Duplicatas a Receber..............35.000,00 R/CS a Recolher........................ 1.614,55
75.000,00 41.614,55
DESCRIÇÃO VALOR
Menos:
Impostos s/Faturamento.............................................. ..... (800,00)
Comissões s/Vendas..........................................................(200,00)
(-) Receita Operacional Líquida .....................................18.044,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos ..................................(11.498,92)
50
(+) Resultado: Lucro Operacional (Antes do I.Renda
e Contribuição Social...........................................................4.613,00
(-) Provisão p/ I.Renda e Contrib. Social (35%)................. (1.614,55)
Demonstra as receitas de vendas menos os custos/despesas, até o resultado líquido final, após o
provisionamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social a recolher, sobre o lucro.
Podemos definir legislação como um conjunto de leis destinadas a legalizar, orientar, disciplinar, uma
situação ou fato, derivados de usos e costumes de uma sociedade.
A legislação no Brasil origina-se dos órgãos governamentais denominados legislativos, nas áreas federal,
estadual e municipal – Congresso Nacional, Câmaras de Deputados Estaduais e Municipais.
O ano de 2008 foi marcado por relevantes modificações na legislação brasileira, primeiro pela edição da
Lei n° 11.638/07, publicada ao final de 2007, a qual alterou significativamente a legislação societária
brasileira, depois pelos diversos normativos administrativos publicados posteriormente visando à
harmonização do modelo contábil pretendido com tais modificações, em relação ao modelo brasileiro até
então vigente.
Em meio a todas essas modificações promovidas na legislação societária e com a publicação desses
diversos normativos, os contribuintes aguardaram durante todo o ano a regulamentação desse novo
ordenamento frente a diversas dúvidas que surgiram, principalmente em relação aos seus efeitos para fins
tributários.
Por conta disso, o Governo Federal publicou em 04 de dezembro de 2008 a Medida Provisória n° 449, a
qual instituiu, entre outras modificações na legislação tributária, o Regime Tributário de Transição (RTT),
que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei
n° 11.638/07, em relação à apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido e das contribuições para o PIS e COFINS.
Além disso, a MP n° 449/08 trouxe uma série de modificações na “Lei das S/A”, especialmente no que se
refere à escrituração, demonstrações financeiras, operações de incorporação, fusão e cisão, incorporação
de ações, consórcio de empresas, critérios de avaliação em operações societárias, dentre outros.
A Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, pretendeu, de uma vez por todas, pôr fim às interferências
das normas de caráter tributário no campo da contabilidade nos casos em que aquelas conflitam com os
princípios contábeis usualmente adotados ao redor do mundo. Essa Lei, na verdade, veio completar um
ciclo de mudanças iniciado há pouco mais de três décadas, com a edição da Lei nº 6.404/76 e com normas
elaboradas pela Comissão de Valores Mobiliários, pelo Banco Central do Brasil e por outros órgãos
dotados do poder de legislar em matéria contábil.
A má interpretação e a deficiência de informação a respeito do que foi batizado como "reforma contábil",
entretanto, tem causado a impressão de que a Lei nº 11.638/07 se aplica a todas as empresas
51
estabelecidas no Brasil, as quais, caso fosse correta a informação, ficariam sujeitas a um novo modelo de
demonstrações, alinhado com as normas contábeis internacionais.
Ocorre, entretanto, que por expressa disposição legal, o objetivo da Lei 11.638, é o de alterar e revogar
dispositivos das Leis nº 6.404/76 e nº 6.385/76, estendendo ainda às sociedades de grande porte as
disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.
Ou seja, a referida "reforma contábil" restringe-se, na verdade, à "reforma da lei das sociedades por ações"
e das sociedades limitadas de grande porte, obrigando somente empresas dessas naturezas à aplicação
das novas regras e modelos criados pela referida Lei (que, como dito, alterou disposições da Lei nº
6.404/76 no que tange à escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de
auditoria independente), de tal forma que estão fora de seu âmbito de aplicação, sob o aspecto societário,
as sociedades limitadas (simples ou empresárias), as sociedades em conta de participação, as sociedades
em comandita simples e as sociedades em nome coletivo – reguladas, de forma geral, pelo Código Civil – ,
assim como as demais sociedades previstas em leis especiais, como, por exemplo, as cooperativas.
Por sua vez, as sociedades de grande porte submetem-se ao novo regime contábil estabelecido. Para
tanto, entende-se como sociedades de grande porte as sociedades ou conjunto de sociedades sob
controle comum, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades anônimas de capital aberto, que
tiverem, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$
300 milhões.
No plano tributário, todavia, o âmbito de incidência da Lei nº 11.638/07 alcança todos os contribuintes que
recolhem o IRPJ com base no lucro real, pois, muito embora o objeto da revogação pela Lei 11.638 tenha
sido a Lei nº 6.404/76, esta lei continua agregada ao Decreto-Lei nº 1.598/77, que, por expressa
disposição legal, determina que todas as empresas que apuram o IRPJ com base no lucro real devem
observar as disposições da Lei nº 6.404 (como disposto no inciso VI do art. 67 do Decreto-Lei nº 1.598, in
verbis: "o lucro líquido do exercício deverá ser apurado, a partir do primeiro exercício social iniciado após
31 de dezembro de 1977, com observância das disposições da Lei nº 6.404/76").
Assim, aplicando-se esta regra aos contribuintes que apuram o IRPJ com base no lucro real, a Lei nº
6.404, alterada pela Lei nº 11.638, no que diz respeito às implicações tributárias de sua aplicação, deve
ser por eles observada, inclusive nos casos em que, por força da própria lei societária, eles não estejam
sujeitos a ela.
Isso se dá porque, em matéria tributária, vigora o princípio da generalidade, que, confirmando o princípio
da igualdade, impede que se atribua tratamento tributário diferente a contribuintes em função do
revestimento societário adotado.
Dessa forma, se a Lei nº 6.404/76 se aplica a sociedades por ações que sejam fechadas ou a sociedades
que estejam abaixo dos patamares de ativos e de receita estabelecidos como parâmetros para o
enquadramento como de grande porte só pelo fato de que tais empresas apuram o IRPJ com base no
lucro real, uma sociedade que adote um tipo societário diferente, mas que esteja em condições iguais ou
equivalentes às outras não pode ser tratada de forma distinta, quando o tratamento a ser dado for o fiscal.
Diante disso, uma vez que, para fins tributários, a Lei nº 11.638/07 deve ser aplicada por todos os
contribuintes que apuram o IRPJ com base no lucro real, por conseqüência lógica as disposições da MP nº
449/08, no que diz respeito ao Regime Tributário de Transição, deve também ser observado por estes
contribuintes, quando o regime de apuração do imposto de renda se der com base no lucro real.
52
Fluxo de acesso aos arquivos de registros e de documentos contábeis
No fluxo de um sistema de informações contábeis, os arquivos são a origem e o destino dos acessos. A
cada vez que um arquivo de documentos é acessado, da forma manual convencional, o documento
retirado de um endereço poderá retornar para outro, se não houver um controle sistêmico e seguro capaz
garantir o retorno do documento ao endereço de origem.
No arquivo eletrônico, quando consultado, este risco é praticamente eliminado, pois se o sistema for
construído utilizando algoritmo de lógica estruturada, com rotinas definindo apenas leitura e display, o
usuário não terá nenhuma oportunidade de efetuar modificações, estando, portanto, mantida a integridade
do arquivo contábil, na seqüência cronológica de registro dos fatos.
O arquivo eletrônico, com o avanço da tecnologia, poderá ser utilizado pela contabilidade tanto para o
armazenamento de dados quanto para documento (imagem). No caso do armazenamento de imagem, é
utilizado o processo de digitalização ou microfilme para armazenar o documento e a consulta se torna
realmente segura (sem risco de retorno do documento para outro endereço).
No Quadro abaixo, está demonstrado um fluxo modelado de um sistema de informações contábeis, onde
se pode visualizar o acesso tanto ao arquivo de documentos quanto ao arquivo de dados.
1.arquivo corrente (contém registro de transações econômicas e documentos no curso do exercício social
2.arquivo intermediário (contém documentos aguardando o prazo prescricional
3.arquivo permanente (contém registro das transações contábeis)
4.arquivo permanente (contém documentos de constituição e alteração da instituição e registros
funcionais)
O fluxo dos documentos demonstrado no Quadro, simboliza o tratamento da informação dos arquivos
contábeis, a demanda de usuários interno e externo e a lógica arquivística de uma determinada entidade.
O arquivo 1 armazena os registros dos dados das transações contábeis a processar e processados e é um
arquivo corrente de dados. O arquivo 2 armazena documentos de natureza financeira e fiscal, de entrada e
saída em geral e de tributos, e é um arquivo corrente de documentos. O arquivo 3 armazena todos os
registros e/ou dados relativos a gestão da entidade (livros diário e razão) e é um arquivo permanente. O
arquivo 4 armazena documentos relativos aos atos constitutivos e jurídicos da entidade, documentos de
patrimônio, de registros funcionais e previdenciários e é um arquivo permanente.
53
Abaixo o fluxograma de trabalho de autorização para impressão de documentos fiscais junto à
Coordenadoria do ISSQN do Município.
54
É muito importante a utilização de ambos os modelos.
O movimento de caixa representa fato passado, ou seja, os valores envolvidos na movimentação diária,
com a apuração do saldo, já consumado até a data presente.
É uma ferramenta de controle do numerário existente, obrigatória em alguns casos e necessária sempre.
Também é uma ferramenta de grande utilidade para o gestor, pois representa uma previsão do movimento
de numerário e do seu saldo, podendo tomar decisões antecipadas no caso de distorções daquelas
previsões, as quais podem ter como causas, situações como a seguir:
O termo fluxo de caixa também é denominado pela expressão inglesa cash flow, mas outras
denominações são utilizadas: orçamento de caixa, fluxo de recursos financeiros, fluxo de capitais, fluxo
monetário e movimento de caixa.
A informação sobre fluxo de caixa é uma informação sobre o fluxo financeiro da empresa. É
através do fluxo financeiro que as empresas planejam e tomam decisões importantes de
investimentos, financiamentos, distribuição de recursos, etc. fundamentais para a continuidade das
operações normais do empreendimento.
O fluxo de caixa constitui o caixa líquido efetivo em oposição ao lucro líquido contábil que uma
empresa gera durante um período especificado. É o instrumento que permite ao administrador financeiro
planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado
período. Quando a empresa pretende honrar uma obrigação com terceiros, ela precisa saber se, na data
do vencimento, terá o dinheiro disponível para saldar o compromisso.
55
O fluxo de caixa tem como objetivo básico a projeção das entradas e saídas de recursos financeiros
para determinado período, visando prognosticar a necessidade de captar empréstimos ou aplicar
excedentes de caixa nas operações mais rentáveis para a empresa.
O principal objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades desenvolvidas, bem como
das operações financeiras que são realizadas diariamente, no grupo do ativo circulante, dentro das
disponibilidades, que representam o grau de liquidez da empresa.
Evidentemente que todos os fatores descritos, principalmente a decisão de distribuição de recursos
(dividendos, juros, etc.), dependem de outros eventos e políticas da empresa. A existência pura e simples
de caixa não determina a distribuição obrigatória desses recursos e tão pouco a existência pura e simples
de lucro não determina que a empresa tenha que distribuí-lo. Aliás, uma Demonstração de Fluxo de
Caixa deve evidenciar e explicar o fato de que disponibilidade de caixa não significa lucro, e lucro
nem sempre significa disponibilidade de caixa.
Deve-se analisar tanto os bens e direitos, quanto as obrigações, para que, em função das
composições existentes, tenha-se a idéia de melhor administrar o fluxo de caixa dentro dos parâmetros de
maior eficiência: liquidez e rentabilidade. O fluxo de caixa constitui-se em instrumento prático, de uso
operacional e estratégico do administrador financeiro. É o que determina o sucesso de uma decisão
econômica.
Informações sobre fluxo de caixa são relevantes, à medida que permitem a investidores e
credores projetar a capacidade que a empresa terá de distribuir dividendos, pagar juros e amortizar
dívidas. Além desses pontos, a informação sobre o fluxo de caixa destaca-se, também, por auxiliar na
determinação da liquidez e solvência empresarial.
Dados que possibilitem aos credores e acionistas prever a capacidade da empresa gerar caixa
futuro para pagamentos são cruciais. Os usuários da informação de fluxo de caixa em seu processo de
predição da capacidade de distribuição de dividendos e amortização de dívidas necessitam de informações
sobre:
Assim, o fluxo de caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e interpretação das
variações dos saldos disponíveis da empresa. É o produto final da integração do “Contas a Receber” com
o “Contas a Pagar”, de tal forma que, quando se comparam as contas recebidas com as contas pagas,
tem-se o fluxo de caixa realizado, e quando se comparam as contas a receber com as contas a pagar,
tem-se o fluxo de caixa projetado.
C o n tas
a
R eceb er
F lu x o
de
C a ix a
C o n tas
a
Pag ar
C a ix a Bancos A p lic a ç õ e s
A curto prazo as principais operações que vão provocar entradas e saídas de dinheiro já foram
realizadas e a empresa trabalha com relativo grau de certeza dos recebimentos e/ou pagamentos dentro
do período. Busca-se identificar os excessos de caixa ou a escassez de recursos dentro do período
projetado, para que através dessas informações se possa traçar uma adequada política financeira.
A longo prazo, o que se conhece são apenas projeções das operações de ingressos e/ou
desembolsos de recursos financeiros, ficando o fluxo de caixa projetado a longo prazo exposto a eventos
estranhos ao conhecimento primário por parte da empresa, podendo comprometer as previsões
consideradas.
O fluxo de caixa projetado, além de identificar os possíveis excessos ou escassez de recursos, visa
também obter outras informações importantes, tais como:
Uma delas é a incapacidade de fornecer informações precisas sobre o lucro e sobre os custos dos
produtos da empresa. Isto porque as apurações e demonstrações são realizadas pelo regime de caixa e
não pelo regime de competência. Todavia, pode-se afirmar que o fluxo de caixa é um instrumento de
controle e análise financeira que juntamente com as demais demonstrações contábeis torna-se
efetivamente um instrumento de apoio à tomada de decisões de caráter financeiro.
Posições de mais elevada liquidez imediata, ao mesmo tempo em que promovem segurança
financeira para a empresa, apura maior custo de oportunidade. Este é o dilema risco e rentabilidade
presente nas finanças das empresas.
O instrumento do fluxo de caixa permite que se estabeleçam prognósticos com relação a eventuais
sobras ou faltas de recursos, em função do nível de caixa desejado pela empresa.
O fluxo de caixa não é uma preocupação exclusiva da área financeira, deve haver
comprometimento de todos os setores empresariais com os resultados líquidos de caixa, destacando-se:
- a área de produção ao promover alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina
novas alterações nas necessidades de caixa. Os custos de produção têm importantes reflexos sobre o
caixa;
- as decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de saldos
disponíveis de caixa. Deve haver preocupação com relação à sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-
se os prazos concedidos para pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das
vendas;
- políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros mais
rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa;
- a área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial, deve manter um
controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a
não pressionar negativamente o fluxo de caixa. Toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada
58
somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa (prazo de cobrança,
despesas com publicidade e propaganda, etc);
- a área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os
desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa.
Uma adequada administração dos fluxos de caixa pressupõe a obtenção de resultados positivos
para a empresa, devendo ser focalizada como um segmento lucrativo para seus negócios. A melhor
capacidade de geração de recursos de caixa promove, entre outros benefícios à empresa, menor
necessidade de financiamento dos investimentos em giro, reduzindo seus custos financeiros.
O objetivo fundamental para o gerenciamento dos fluxos de caixa é ter rapidez nas entradas de
caixa em relação aos desembolsos otimizando a compatibilização entre aporte financeiro e suas
obrigações correntes.
As principais áreas que podem contribuir para melhor desempenho do fluxo de caixa, acelerando os
ingressos ou retardando os desembolsos, estão inseridas nas fases do ciclo operacional.
- medidas mais eficientes de valores a receber, sem prejuízo de vendas futuras, objetivando reduzir
o volume de clientes em atraso e inadimplentes;
- decisões tomadas na área com intuito de diminuir os estoques e incrementar seu giro;
Os sistemas de cobrança, por seu lado, devem ser avaliados com base em sua facilidade de
pagamento e rapidez de emissão e entrega das faturas/duplicatas aos clientes. A agilidade do sistema
revela-se mais indispensável, ainda, no caso de clientes que pagam somente em determinados(s) dia(s)
do mês, ou que apresentam um processo lento de pagamento.
De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma empresa gera e aplica seus
recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas, focalizando a empresa como um
todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de caixa refletida por
seus negócios.
Enquanto os profissionais da área contábil faziam grande esforço para gerar números sem
distorções inflacionárias e discutiam o significado de lucro inflacionário, lucro inflacionário realizado, lucro
inflacionário diferido, correção monetária pela legislação societária, correção integral e outros temas de
difícil entendimento para o empresário, este, sabiamente, refugiava-se em alguns indicadores incompletos,
mas confiáveis, como, por exemplo, quantidade de vendas no mês, o estoque e o dinheiro disponível.
59
Estocar mercadorias e adquirir imobilizado significava proteger-se da inflação. A própria
administração financeira das empresas foi confundida, unicamente, com administração das
disponibilidades. Era muito difícil pensar em investimentos que envolviam o longo prazo, já que o longo
prazo da época era de 30 dias.
Com a inflação debelada, ela deixou de ser um aspecto relevante. Isto permite o uso da moeda real
para a apresentação das contas das empresas.
As empresas mantêm registros paralelos à contabilidade oficial para obter informações gerenciais
pelo regime de competência, eliminando parte das distorções causadas pela legislação fiscal. É um
trabalho difícil e nem sempre satisfatório, pois de um lado temos o contador e o advogado tributarista
trabalhando todo o ano para fazer o planejamento tributário de modo a pagar menos impostos, e, de outro,
algumas poucas horas para gerar as informações gerenciais.
Outras empresas se voltam quase que exclusivamente para informações de caixa, criando um
sistema independente, em que prevalecem critérios distintos dos estabelecidos pela legislação fiscal.
Se, por um lado, o Real, com a inflação baixa, trouxe facilidades aos empresários, aos contadores,
aos financeiros e aos administradores, por outro lado, a abertura da economia brasileira trouxe novos
concorrentes, exigindo das empresas competência maior. Além do aumento da concorrência, as altas
taxas de juros penalizam empresas e pessoas físicas que precisam recorrer a empréstimos e
financiamentos.
Gradativamente, a economia brasileira ficou com um comportamento mais próximo das economias
desenvolvidas. Podemos aplicar aqui a maioria dos princípios financeiros utilizados lá fora.
É importante conhecer os produtos e serviços do mercado financeiro, saber calcular a taxa efetiva
de um empréstimo ou financiamento. Ter informações confiáveis, de fácil entendimento, que estejam
disponíveis em tempo hábil, acompanhando os acontecimentos no mundo e principalmente no Brasil,
avaliando sua influência no segmento no qual está inserida a empresa e transformar essa visão em
planejamento dos negócios e financeiros. Elaborar orçamentos de caixa para, pelo menos, três meses. Isto
custa pouco e traz bons benefícios, por permitir visualizar com antecedência as necessidades financeiras.
Há muitas empresas obtendo ganhos significativos de produtividade, mas perdendo todo esse
ganho, ao tomar dinheiro emprestado, a curto prazo, com altas taxas ao ano.
Regime de Competência
· Reconhece a receita quando ocorre a venda, com entrega da mercadoria ou prestação do serviço.
· Reconhece despesa quando incorrida, independente de ter sido paga ou não.
Regime de Caixa
60
· Regime de competência – receita de R$ 25.000,00;
No lado das despesas, essas diferenças entre caixa e competência também ocorrem. Por exemplo,
o 13º salário é pago, geralmente, em novembro e dezembro de cada ano, mas as despesas são
reconhecidas (1/12) a cada mês. Portanto, os números de caixa podem ser, e geralmente são, diferentes
dos números de competência.
O fluxo de caixa realizado pode ser apresentado por meio de duas formas: o método direto e o
método indireto.
O Método Direto
Por este método, a DFC evidencia todos os pagamentos e recebimentos decorrentes das
atividades operacionais da empresa, devendo apresentar os componentes do fluxo por seus valores brutos
ao menos para os itens significativos de recebimentos e pagamentos.
Este método também é conhecido como a abordagem das contas T (T Account Approuach), e
consiste em classificar os recebimentos e pagamentos utilizando as partidas dobradas e tem como
vantagem permitir a geração de informações com base em critérios técnicos livres de qualquer
interferência da legislação fiscal.
Neste método começa-se a explicação do caixa gerado pelas operações da empresa pelo
recebimento das vendas.
A seguir mostramos um modelo simplificado de DFC pelo método direto.
INGRESSOS DE RECURSOS
Recebimentos de clientes xx
Pagamentos a fornecedores (xx)
Despesas administrativas e comerciais (xx)
Despesas financeiras (xx)
Impostos (xx)
Mão-de-obra direta (xx)
(=) Ingressos de recursos provenientes das operações xx
Recebimentos por vendas do imobilizado xx
61
(=) Total dos ingressos dos recursos financeiros xx
DESTINAÇÕES DE RECURSOS
Aquisição de bens do imobilizado xx
Pagamentos de Empréstimos bancários xx
(=) Total das destinações de recursos financeiros xx
Variação líquida de Disponibilidades xx
(+) Saldo inicial xx
(=) Saldo final de Disponibilidade xx
Limitações de caixa não são características exclusivas de empresas que convivem com prejuízo.
Empresas lucrativas também apresentam problemas de caixa como conseqüência do comportamento de
seu ciclo operacional. Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos
de novos produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva, etc.
Outro aspecto que deve ser considerado é a comparabilidade que existe entre os fluxos de caixa
realizado e o projetado. Isto possibilita identificar os motivos das variações ocorridas, se ocorreram por
falha de projeções ou por falhas de gestão. A análise das variações ocorridas no fluxo de caixa permite
identificar as causas de eventuais divergências de valores; funciona como feedback, gerando informações
para o processo decisório e para o planejamento financeiro futuro.
O Método Indireto
É aquele no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir
do lucro líquido ajustado pelos itens considerados nas contas de resultado (tais como depreciação,
amortização e exaustão), que não afetam o caixa da empresa.
O Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, destaca que o método indireto,
principalmente pela sua parte inicial (lucro líquido ajustado), é semelhante ao DOAR (Demonstração das
Origens e Aplicação de Recursos).
Na apresentação pelo método indireto a empresa poderá optar por determinar indiretamente os
valores que compõem o fluxo de caixa líquido de suas atividades operacionais pela conciliação do lucro
líquido com o fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais.
No entanto, para conciliar o lucro líquido com o fluxo de caixa líquido se fazem necessários alguns
ajustes para eliminar do lucro líquido o efeito de todos os valores diferidos decorrentes de operações de
recebimentos e pagamentos, bem como os efeitos de todos os itens classificados no fluxo de caixa como
investimentos ou financiamentos, tais como: depreciação, amortização de fundo de comércio, ganhos ou
perdas com vendas do ativo imobilizado e outras operações descontínuas.
64
Como está demonstrado, pelo modelo proposto, teríamos apenas a segregação da atividade
operacional, sem identificação das demais atividades.
Segundo o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, pelo fato de existir a alegação de
que o objetivo da DFC é facilitar o entendimento do usuário comparativamente a DOAR, não existe muito
sentido na adoção do método indireto já que o mesmo assemelha-se a esta demonstração.
O método indireto é denominado de método simplificado ou conceito amplo de fluxo de
caixa.
Exemplo:
A Delta Veículos Ltda. é uma concessionária de veículos recém constituída. No primeiro mês de
atividade, ocorreram os seguintes pagamentos e recebimentos:
Os lançamentos a débito e a crédito que acabamos de efetuar são mostrados a seguir nos
razonetes (razão simplificados). Os débitos são mostrados do lado esquerdo das contas e os créditos no
lado direito. A diferença entre os débitos e os créditos representa o saldo de cada conta.
Caixa Recursos Próprios
D C D C
(1) 500.000,00 300.000,00 (2) 500.000,00 (1)
40.000,00 (5)
50.000,00 (6)
1.060.000,00 990.000,00
70.000,00
65
O próximo passo consiste em colocar as contas com os respectivos saldos na forma de relatório.
Usaremos a convenção, sem parênteses para recebimento e com parênteses para pagamentos.
Atividades de Investimentos
Móveis e Utensílios (100.000,00)
Atividades de Financiamentos
Recursos Próprios 500.000,00
Por esse relatório, podemos perceber que no primeiro mês de atividades a empresa pagou mais do
que recebeu no Operacional. Isso costuma ocorrer em início de atividade. Em regra geral, no entanto, é
que os recebimentos operacionais superem os pagamentos operacionais. Essa é a condição para que a
empresa sobreviva e ganhe dinheiro.
O grupo Investimentos consumiu $ 300.000,00. Como regra geral, esse é o grupo que só consome
dinheiro, mas esse dinheiro precisa ser investido para que a empresa possa operar.
Uma das vantagens desse demonstrativo é facilitar a administração financeira das empresas. Com
ele podemos saber se os problemas financeiros têm origem no Operacional, Investimentos,
Financiamentos, ou ainda numa combinação dos três grupos.
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Utilizando como base o exemplo da Alfa Veículos Ltda vamos elaborar a DFC pelo método indireto.
Tomaremos por base o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados em 30-06-20X1. Vamos,
portanto, converter os números de Competência em números de Caixa.
Ativo 1.315.172
Circulante 949.172
Caixa 80.172
Permanente 366.000
Terrenos 70.000
Máquinas/equipamentos 70.000
Computadores/software 21.000
Passivo 1.315.172
Circulante 858.357
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Capital 280.000
Tributos 82.300
Método Direto
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Tributos -57.500
ATIVIDADES INVESTIMENTOS
Terrenos -70.000
Móveis/utensílios/instalações -43.000
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Máquinas ferramentas/equipamentos -70.000
Computadores/software -17.000
ATIVIDADES FINANCIAMENTOS
Financiamentos/leasing 44.376
A Demonstração de Resultados mostra que o Lucro líquido em seis meses foi de R$ 154.996,
enquanto a Demonstração dos Fluxos de Caixa apresenta um Fluxo de Caixa operacional líquido
(superávit) de R$ 517.796. Vamos compensar essa diferença de R$ 362.800.
O primeiro passo a ser dado é associar as contas do Balanço Patrimonial com as contas da
Demonstração dos Fluxos de Caixa.
A seguir, faremos adições e subtrações ao lucro líquido para chegar ao fluxo de caixa operacional
líquido. Estaremos trabalhando com o balanço patrimonial do inicio do período, em que todos os saldos
são zero, pois trata-se no exemplo de empresa recém-constituída e o balanço patrimonial no final do
período.
69
(+) aumento contas pagar – operacional 25.200
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Terrenos -70.000
Computadores/software -21.000
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Na comparação entre os dois métodos, é importante irmos além dos aspectos técnicos e
consideramos a realidade em que vivemos.
2. Concilia lucro contábil com fluxo de caixa operacional líquido, mostrando como se compõe a
diferença.
70
Método Indireto – Desvantagens
1. O tempo necessário para gerar as informações pelo regime de competência e só depois
convertê-las para regime de caixa. Se isso for feito uma vez por ano, por exemplo, podemos ter surpresas
desagradáveis e tardiamente.
2. Permite que a cultura de administrar pelo caixa seja introduzida mais rapidamente nas empresas.
2. A falta de experiência dos profissionais da área financeira em usar as partidas dobradas para
classificar os recebimentos e pagamentos.
Quando falamos em informações para administrar os negócios, pelo menos duas condições devem
estar presentes:
· As informações devem ser geradas por critérios técnicos e não por critérios fiscais, que visam
pagar menos tributos.
Para a realidade da maioria das empresas brasileiras, o método direto traz mais benefícios,
principalmente para a redução dos custos financeiros.
A escolha por um dos dois métodos deve ser analisada considerando a realidade de cada empresa.
Há segmentos, o da construção civil, por exemplo, em que as vantagens do método direto são ainda
maiores, porque os números de competência têm pouco significado para essa atividade.
Compreende desde a aquisição da matéria-prima, sua transformação em produto acabado, sua estocagem
até que seja vendido, o período em que são efetuados os pagamentos aos fornecedores e o período do
recebimento das vendas. O ciclo operacional compara os prazos de pagamento e de recebimento e a
rotação dos estoques. Essa comparação é de fundamental importância para o empreendimento, pois,
evidencia a atividade principal da empresa, sua evolução, seu retorno e sua eficiência.
É calculado neste ciclo, o Prazo Médio de Recebimentos (PMR) dos produtos adquiridos e vendidos pela
empresa.
71
Considera-se como Ciclo Econômico o prazo que ocorre do momento da compra, passando pelo estoque,
até o momento da venda.
_ Ciclo Financeiro positivo = pagamento antes do recebimento (necessidade de capital de giro e/ou
renegociação de prazos com fornecedores e clientes.
Exemplo:
A empresa ABC S/A está efetuando um estudo com relação ao seu ciclo operacional e financeiro.
Sabe-se que o prazo de estocagem de suas matérias-primas é de 45 dias, sendo que os fornecedores dão
um prazo de 30 dias para o pagamento das duplicatas. A produção demanda normalmente um prazo de 30
dias, permanecendo os produtos acabados estocados 15 dias à espera de serem vendidos. A política de
vendas da empresa adota um prazo de recebimento de 60 dias. Diante dessas informações, pede-se:
Resolução
a)
Ciclo de financeiro = 15 + 30 + 15 + 60 = 120 dias
Ciclo operacional = 30 + 15 + 30 + 15 + 60 = 150 dias
PMPF
30 15 30 15 60
Ciclo Operacional
72
Ciclo Financeiro (Caixa)
b)
Ciclo de financeiro = 30 + 15 + 45 = 90 dias
Ciclo de operacional = 30 + 30 + 15 + 45 = 120 dias
a) Lucratividade – indica o percentual de parcela das receitas operacionais que contribui para o lucro, ou
seja, quanto se ganha na venda:
Lucro líquido
Lucratividade = --------------------------------- x 100
Receita líquida
Lucro Líquido é o lucro apurado depois de deduzido o Imposto de Renda e outros impostos sobre
o lucro e Receita Líquida é o total das vendas e serviços operacionais, deduzidas de devoluções.
Investimento total é o valor dos investimentos em bens fixos da empresa, do grupo Permanente, no
Balanço da empresa.
Ativo Circulante
Liquidez Corrente = --------------------------------------
Passivo Circulante
Ativo Circulante e Passivo Circulante podem ser obtidos e calculados a partir dos grupos
demonstrados no Balanço da empresa.
73
Os indicadores de desempenho de pessoal nas operações de uma empresa propiciam mensurar o
comportamento do quadro de recursos humanos e a capacidade de gerenciamento sobre o mesmo.
Podem ser acompanhados, periodicamente, através de critérios de avaliação individual de desempenho e
de critérios de notas ou pontos, sendo tal acompanhamento responsabilidade de cada gerente ou
supervisor. Cada empresa adota um critério de avaliação coerente com as suas atividades e as de seus
empregados.
Outros pontos básicos são determinantes para a avaliação de pessoal, como os abaixo exemplificados:
Fórmula:
Fórmula:
PLANO DE NEGÓCIOS
O que caracteriza uma empresa é o seu Plano de Negócios. É o planejamento estratégico de uma
empresa onde se projeta e valoriza todos os processos concernentes à sua atividade, para um período não
inferior a doze meses, podendo alcançar até três anos. É ideal como ferramenta de planejamento inicial ou
para ampliação das atividades.
Um plano de negócios deve ser criado pelos próprios sócios, que sabem quais são os seus
objetivos, permitindo aumento do conhecimento sobre o negócio, bem como possibilita o entendimento, o
monitoramento e o gerenciamento das atividades, além de aferir sua sustentabilidade.
2 – Resumo da Empresa:
Forma Jurídica – tipo de sociedade utilizada;
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Porte da Empesa;
Principal Atividade;
Número de Funcionários;
Sócios;
Localização;
Resumo do início das atividades – os primeiros 6 meses
3 - Aspectos da Atividade:
Capacidade de Produção – tipo e quantidade de produtos/mês; tipo e quantidade de produtos de
revenda; tecnologia a ser utilizada.
4 - Investimentos:
Fixos – Móveis e Utensílios, Instalações, Máquinas e Equipamentos, Veículos, etc.
4 – Análise de Mercado:
• Mercado Potencial – Quem vai adquirir o produto ou serviço;
• Análise da Concorrência – principais concorrentes e quais os pontos fortes e fracos em
relação à empresa;
• Análise do Microambiente – quem afeta o seu negócio e se há risco de novos entrantes;
• Análise do Macroambiente – Como as forças macroambientais influenciiam o seu negócio;
• Descrição das Barreiras de Entrada e Saída;
6 – Plano de Marketing:
Produto – Descrever o produto ou linha de produtos;
Preço – Descrever a política de preços, explicando a estratégia de mercado utilizada para definir
os preços;
Promoção – Descrever as estratégias que a empresa utilizará para promover seus produtos e
serviços em termos de propaganda, promoção de vendas e relações públicas;
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Cadeia de valor – Descreva os principais processos de trabalho da empresa.
9 – Planejamento Financeiro
Cronograma de Desembolsos
Atividades / Meses 1 2 3 4
Projeção de Receita
1 1 1 Total
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 Ano 1
Volume de Vendas
Preço Unitário
Receita de Vendas
Ano 1 2 3 4 5
Volume de Vendas
Preço Unitário
Receita de Vendas
Custo de Vendas
Tributos
Custos Variáveis
Item Valor
76
Total
Total
Ponto de Equiíbrio
Calcule seu ponto de equilíbrio.
Projeção do fluxo de caixa para o primeiro ano
Ano
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1
Receita bruta
Deduções
Receita líquida
Custos variáveis
Margem de contribuição
Despesas fixas
Lucro operacional
Lucro íquido
77
Investimento em capital de
giro
Fluxo de caixa
Ano 0 1 2 3 4 5
Investimento inicial
Receita
Custos variáveis
Margem de contribuição
Despesas fixas
Lucro operacional
Investimento em capital de
giro
Defina o ponto de exposição máxima de caixa (valor máximo negativo encontrado no fluxo
de caixa líquido).
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