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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Meu Distinto e nobre Amigo Leitor, eis a 8ª Lição deste trimestre, desta feita
com o tema: Nossa Luta não é Contra Carne e Sangue. Logo, nossa luta não é física
(humana) ou material, mas espiritual.
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I – A INCLUSÃO DO TEMA NO FINAL DA EPÍSTOLA
Logo, aqui em Efésios a ideia é de “tal modo que o resto da vida e seus
desafios estejam envolvidos”. Na maioria das versões conhecidas, o sentido
conotativo reforça a ideia de algo que iniciou, perpassou e terá a sua ação
continuada até o ápice final.
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Portanto, nossa luta no reino espiritual não cessa, é continua, logo, temos
que estar sempre preparados para o embate nas regiões celeste.
Como se preparar para uma batalha em que nossos inimigos não são
semelhantes a nós, isto é, não fazem parte de nossa natureza humana, mas
espiritual? A resposta só pode ser com as armas espirituais. Como diz William
Barclay: “Para Paulo o universo inteiro era um campo de batalha. O cristão não só
tinha que lutar nos ataques dos homens, mas também nos ataques de forças
espirituais que lutavam contra Deus”.
Necessitamos continuar atentos mesmo após uma vitória consagradora (v. 13).
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“Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer”. Outro exemplo:
Como, pois, adquirir este poder? Como bem escreveu Hernandes Dias Lopes:
“a oração é a energia que capacita o soldado crente a usar a armadura e brandir a
espada do Espírito”. Oração implica ação e estas caminham juntinhas (Êx 17. 8-16).
Logo, temos que considerar:
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2. O revestimento da completa armadura de Deus (v.11a).
Como bem observou Barclay: “Paulo, quando está escrevendo levanta o olhar
e a contemplação da armadura do soldado lhe sugere uma imagem. Também o
cristão tem sua armadura. Paulo menciona parte por parte a armadura do soldado
romano, traduzindo-a em termos cristãos”. Assim, todo combatente de Cristo deve
revestir-se de toda a armadura de Deus (Jz 6.34).
Neste caso, temos que considerar, com base em 2 Coríntios 10. 4-6:
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É um inimigo persistente (v.13);
Destarte, Satanás é um anjo caído (Is 14. 12-15) e Cristo veio “destruir o
trabalho do diabo” (1 Jo 3.8).
1. Carne e sangue.
Carne e sangue (Gr. “aîma kaì sarka” - Mt 16.17; 1 Co 15.50), refere-se aos
seres humanos e suas relações intrínsecas, em oposição aos seres celestiais da
maldade, “principados e poderes” (potestades), “dominadores do mundo das trevas”
(Ef 1. 21). Mas submissos ao senhorio de Cristo (Ef 3.10).
Portanto, aqueles que não são “carne e sangue” são certamente os demônios
sobre os quais Satanás tem seu controle. Estes, indubitavelmente, não são meras
fantasias, nem fantoches de uma história de “carochinha” – são bastante reais.
Lutamos contra um poderoso exército maligno cujo objetivo principal é derrotar a
Igreja de Cristo.
2. Os principados e potestades.
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No grego “hades” – mundo dos mortos.
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São termos constantemente usados para autoridades governantes nos
domínios visível e invisível (Ef 3.10). O Novo Testamento nos revela, como já
sabemos, uma hierarquia de poderes do mal que enganam e manipulam o
comportamento humano, aproximando-se, portanto, de estratégias satânicas.
Cabe aqui salientar que estes “dominadores deste mundo tenebroso” são
primordialmente seres espirituais malignos, como dantes já ressaltado. Logo, umas
das prementes exigências da Igreja de Cristo é discernir entre a batalha espiritual e
outras dificuldades sociais, pessoais e individuais.
4. Os lugares celestiais.
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CONCLUSÃO
Logo, louvemos ao Senhor Jesus com esta linda estrofe – extraída do Hino de
número 527 da nossa Harpa Cristã –, sabedores que quem governa o mundo, de
fato, é o nosso Deus.