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Brazilian Journal of health Review

Atuação do profissional de educação física para a prevenção e tratamento


da osteoporose em idosos

Performance of the physical education professional for the prevention and


treatment of osteoporosis in the elderly
Recebimento dos originais: 20/12/2018
Aceitação para publicação: 28/01/2019

José Igor Vasconcelos de Oliveira


Graduando Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: igorvasconcelos200@hotmail.com

Antônio Henrique de Melo Neto


Graduando Bachareladoem Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: henriquemelo_97@hotmail.com

Bárbara dos Santos Paulino


Graduanda Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: barbarasp.25@gmail.com

César Augusto da Silva Farias


Graduando Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: cesar.augusto_r.j@hotmail.com

Dayana Cecília de Brito Marinho


Graduanda Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail:dayanabritomarinho@hotmail.com

José Erivaldo Gonçalves


Graduando Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: erivaldogoncales@hotmail.com

Leidyanne Soares Gomes


Graduanda Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco

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Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: Leidyanne_sg@outlook.com

Osmar Henrique dos Santos Júnior


Graduando Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: osmarjr2096@hotmail.com

Raquel da Silva Cavalcante


Graduanda Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco
Endereço: Rua Alto do Reservatório , S/n - Bela Vista, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil
E-mail: raquelcavalcante789@gmail.com

RESUMO

Existe um crescimento no número de idosos acometidos pela a osteoporose em todo o país,


desencadeando assim, alterações fisiológicas e psíquicas entre esses indivíduos. É sabido que
o exercício físico influencia a manutenção das atividades ósseas normaisalém de ajudar na
liberação de hormônios responsáveis pelo bem-estar, por estes motivos vem sendo indicada
no tratamento da osteoporose. Objetivou-se verificar na literatura científica a influência do
profissional de Educação Física na prevenção e no tratamento da osteoporose em idosos. A
presente pesquisa foi sustentada através de revisão de literatura, com a utilização das bases de
dado eletrônicas: LILACS, SciELO e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores:
“educação física” and “osteoporose” and“prevenção”and “exercício físico” and
“idosos”.Foram incluídos os artigos publicados em língua portuguesa e inglesa, que
relacionavam o profissional da Educação Física junto com a prevenção da osteoporose em
idosos por meioda atividade física ou exercício físico que estavam disponíveis online. Não
foram incluídos artigos de revisão, estudos de validação, monografias, dissertações e teses.A
prevenção da osteoporose pode se iniciar a partir da infância, principalmente com hábitos
alimentares saudáveis e com a prática de atividade/exercício físico. O efeito indireto
doexercício físico sobre o osso efetivado por fatores hormonais compreende a produção de
ocitocinas e a liberação de fatores de crescimento pelas células ósseas, com consequente
aumento da atividade osteoblástica.Pode-se concluir que o exercício físico é dado como fator
importante, tanto na prevenção quanto no tratamento do idoso acometido pela osteoporose, e
que ele possui especificidades de acordo com o objetivo a ser alcançado.

Palavras-chave: Educação Física. Osteoporose. Prevenção. Exercício Físico. Idosos.

ABSTRACT

There is a growth in the number of elderly people affected by osteoporosis throughout the
country, thus triggering physiological and psychic changes among these individuals. It is
known that physical exercise influences the maintenance of normal bone activities as well as
help in the release of hormones responsible for well-being, for these reasons has been
indicated in the treatment of osteoporosis. The objective of this study was to verify in the
scientific literature the influence of Physical Education professionals in the prevention and

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treatment of osteoporosis in the elderly. The present research was supported by literature
review, using the electronic databases: LILACS, SciELO and PubMed. The following
descriptors were used: "physical education" and "osteoporosis" and "prevention" and
"physical exercise" and "elderly". Articles published in Portuguese and English were
included, which related the Physical Education professional along with prevention of
osteoporosis in the elderly by half physical activity or exercise that were available online. We
did not include review articles, validation studies, monographs, dissertations and theses.
Prevention of osteoporosis can start from childhood, mainly with healthy eating habits and
with the practice of physical activity / exercise. The indirect effect of the physical exercise on
the bone effected by hormonal factors comprises the production of oxytocin and the release of
growth factors by the bone cells, with consequent increase of the osteoblastic activity. It can
be concluded that physical exercise is given as an important factor, both in the prevention as
in the treatment of the elderly affected by osteoporosis, and that it has specificities according
to the objective to be reached.

Keywords: Physical Education. Osteoporosis. Prevention. Physical exercise. Seniors.

1 INTRODUÇÃO
As modificações acrescidas no século XX têm causadoconflitos no arcabouço etário
da população e na distribuição quanto à morbimortalidade, o que exige alterações no feedback
de cada comunidade em analogia as dificuldades de saúde. O decrescimento da fecundidade e
o acréscimo da perspectiva de vida derivam no envelhecimento da população e aumento dos
percentuais de enfermidades crônico-degenerativas, entre as quais a osteoporose. Conforme o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há uma avaliação de crescimento no
número de idosos que rodeia entre 25 milhões de pessoas em 2020, dos quais
aproximadamente 15 milhões do sexo feminino (SANTOS et al, 2010).
A osteoporose é uma enfermidade metabólica do tecido ósseo, qualificada pela perda
gradual da massa óssea, que consume os ossos por desgaste da microarquitetura tecidual
óssea, ficando mais fracos e suscetíveis a fraturas. O detrimento da independência da sua
função, deriva da insuficiência de deambular, como consequência da fratura de quadril, seja
por obstáculo funcional ou por receio de quedas. A ociosidade física leva à piora da
osteoporose e acrescenta ainda mais os cuidados de tombos e novas fraturas (SANTOS et al,
2010).
Inúmeras pesquisas advertem que o exercício físico está tem uma relação positiva com
a densidade mineral óssea (DMO), sendo um considerável fator na sua conservação. Alguns
estudos pautam as implicações de diferentes modalidades esportivas na DMO de indivíduos
fisicamente ativos. Entre esses estudos, alguns usam o treinamento de força como
interferência, na tentativa de acrescer a DMO de indivíduos sujeitos a esse tipo de atividade
física. Comumente, os mesmos estudos apresentam decorrência positivas em relação à DMO.

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Entretanto, apesar desse plausível efeito benéfico, tamanhos muito volumosos de treinamento
podem ser danosos à DMO. Esse dano parece ter estreita relação com a perturbação da
homeostase hormonal do organismo (CADORE et al, 2005).
Seja por atuação direta ou indireta, a atividade física proporciona implicação potente e
complexo sobre o tecido ósseo, mas os frutos das pesquisas ainda são conflitantes e
condicionados da frequência, duração e intensidade do exercício. A sequela do exercício
sobre alguns ossos, analisado por densitometria ou por biópsias ósseas, é precária para
municiarfins sobre a resposta de todo o esqueleto ao estímulo físico. Por isso, as pesquisas
histológicas e morfométricas de diferentes ossos e com metabolismos diferenciados são
importantes para melhor abrangência do resultado benéfico do exercício físico sobre todo o
esqueleto, já que os ossos têm mecanismos diferenciados e podem oferecer resoluções
diferenciadas aos mais variáveis estímulos, sejam eles nutricionais, hormonais e físicos
(OCARINO et al, 2006).
A atividade física ou o uso regular de exercícios físicos influenciam a conservação das
atividades naturais ósseas, e por esta causa a atividade física vem constituindo no tratamento
da osteoporose (OCARINO et al, 2006). Todavia, a analogia entre atividade física, exercício
físico e osteoporose tem movido pesquisadores a chegar adiversasdiscussões sobre este tema,
procurando melhor percepção sobre fatores como a intensidade, frequência e duração dos
exercícios empregados como artifício de prevenção e tratamento da patologia (CAMDE,
1995).
Baseado nos aspectos abordados pelos artigos estudados, pretende-se, através do
presente artigo de revisão, verificar na literatura científica a influência do profissional da
Educação Física na prevenção da osteoporose em idosos, bem como apresentar os tipos de
exercícios, volume e intensidade, a fim de oferecer subsídios para possíveis alternativas
esportivas, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de técnicas para área.

2 METODOLOGIA
Foi realizada revisão a partir da pesquisa bibliográfica de artigos originais sobre a
prática de atividades físicas/exercício físico e osteoporose, incluindo estudos publicados de
1995 até maio de 2018. A pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados LILACS,
SciELOe PubMed, incluiu artigos desenvolvidos no idioma português e inglês.
Para realização da pesquisa, foram utilizados os termos “educação física” and
“osteoporose” and “prevenção”and"exercício físico"and “idosos”. Foram incluídos os artigos

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publicados em língua portuguesa e inglesa, que relacionavam o profissional da Educação
Física junto com a prevenção da osteoporose em idosos por meioda atividade física ou
exercício físico que estavam disponíveis online.
De um total de 203 artigos encontrados, 27 preencheram os critérios de inclusão e
exclusão, sendo que 9 artigos se concentraram no tratamento, 16 na prevenção e 2 na
prevenção e no tratamento. Para análise do atendimento aos critérios de inclusão, foi feita
inicialmente a leitura do título e dos resumos. Na impossibilidade de que esta decisão fosse
tomada pela leitura do título e resumo, recorreu-se a leitura do artigo na íntegra. Não foram
incluídos artigos de revisão, estudos de validação, monografias, dissertações e teses.

3 RESULTADO E DISCURSSÃO
3.1 O TECIDO ÓSSEO E A OSTEOPOROSE
O osso é um tecido metabolicamente energético e sua higidez estar sujeito ao
balanceamento entre as ações anabólicas (aposição) e catabólicas (reabsorção). Sabe-se que a
composição genética, a dieta e os estímulos físicos são fatores que causam influenciasno
metabolismo ósseo, mas o domínio efetivo da aposição e da reabsorção ósseas é intercedido
por hormônios, ganhos celulares e representantes da matriz óssea (BLAND, 2000).
A osteoporose é uma enfermidade metabólica generalizada, distinguida por ínfima
aposição óssea devido à insuficiência osteoblástica, com a diminuição da massa óssea por
unidade de volume e de etiologia multifatorial. É advinda muita precaução no que diz respeito
à carência dos hormônios sexuais na gênese da osteoporose da menopausa, uma vez que,
após, descontinuada a fabricação dos hormônios sexuais, a massa óssea da mulher
enfraquecevelozmente nos iniciais 10 anos e pausadamente nos anos subsequentes,existindo,
a todo ciclo de remodelação, menor número de osso desenvolvido e maior quantidade de osso
reabsorvido (ISHIDA et al, 1996).
O estrógeno e a progesterona agem na remodelação óssea, contudo por mecanismos
embora não completamenteesclarecidos. A constância de receptores para estrógeno em
osteoblastos e osteócitos indica resultado direto desse hormônio a respeito do tecido ósseo
(TOMKINSON et al, 1998).
Em analogia aos osteoblastos, o estrógeno amplia a diferenciação dessas células e
excita a síntese e a mineralização da matriz óssea, austando a expressão de genes que
codificam o colágeno tipo I e as proteínas não colagênicas como osteopontina, osteocalcina,
osteonectina, etc (BLAND, 2000).

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Diante disso, o estrógeno bloqueia indiretamente a reabsorção óssea ao ajustar tanto a
síntese quanto a liberação de citocinas, prostaglandinas e de fatores de crescimento(ISHIDA
et al, 1996). A progesterona além dissointerage com o metabolismo ósseo, especialmente da
síntese de matriz óssea. Ela incita a proliferação e diferenciação das células
osteoprogenitoras e atua nos osteoblastos, gerindo a secreção de fatores de crescimento e
incitando a aposição e mineralização ósseas. Assim, a osteopenianotada na deficiência de
progesterona semelha ser decorrente da redução da aposição óssea(BLAND, 2000).
A diminuição da massa óssea advinda do hipogonadismo também está conexa com a
redução da absorção intestinal de cálcio. O estrógeno tem atuaçãoconcentrada sobre a mucosa
intestinal e indireta, mediada pela vitamina D.Portanto, espera-se, na carência de estrógeno,
abatimento do código de receptores para vitamina D no intestino e menor conversão renal da
vitamina D inativa em sua maneira ativa. Então, no hipogonadismo, há mínima na formação
da proteína ligadora de cálcio, reduzindo sua absorção intestinal(SCHWARTZ et al, 2000).
Os hormônios tireoidianos T3 e T4 tem o seu controle o metabolismo ósseo e a
homeostasia mineral de sujeitos adultos e, há muitos anos, a afinidadetireóide-osteoporose
vem estandoanalisada (WILLIAMS et al, 1998). Os hormônios tireoidianos, assim pois os
hormônios sexuais, dominam a expressão de genes, nos osteoblastos, adicionando a atividade
da fosfatase alcalina e a fabricação de colágeno tipo I e das proteínas não colagênicas e de
fatores de crescimento análogas à insulina, abrangendosubseqüentemente a síntese e a
mineralização da matriz óssea(SERAKIDES et al, 2004).
Nas hipofunções tireoidianas, existemdecrescimento do metabolismo total, o que
comprometeinteiramnete o recrutamento, a diferenciação, a maturação e o metabolismo das
células que são responsáveis pela aposição, mineralização e reabsorção ósseas, com seguinte
osteoporose. No hipotireoidismo, a redução da mineralização da matriz óssea semelha ser
necessitada à redução dos números de plasmáticos de cálcio e fósforo, já que os hormônios
tireoidianos (T3 e T4) são relevantes nacondução intestinal do cálcio e do fósforo intercedido
pelo 1,25(OH)2D3(RIBEIRO et al, 2004).
Não exclusivamente fatores hormonais estão atraídos na gênese da osteoporose;
acredita-se que a ausência doexercício físico seja um fator de agravo, uma vez que numerosos
relatos surgemrelacionando inatividade física com perda óssea. Devido à existência de
intensaafinidade entre exercício físico, densidade óssea mineral e massa óssea, o exercício
físico tem sido aconselhado como tática para prevenir a perda óssea e para sustentar a
integridade esquelética (CANDORE et al, 2005).

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3.2 O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DIANTE DE UM IDOSO
ACOMETIDO PELA OSTEOPOROSE
A osteoporose compromete de maneiracontrária a qualidade de vida dodoente,
restringindo aocumprimento de suas atividades em seu cotidiano. A dor incurávelprovocada
por ela pode gerar no indivíduo uma depressão, ansiedade, frustração e ao isolamento social.
O exercício físico se torna então, influêncianecessáriaacrescentando a confiança para a
concretização dos afazeres de forma autônoma (AUAD et al, 2008).
A atenção com a osteoporose pode começar a sua procedência na infância,
especialmente com hábitos alimentares saudáveis e com oobjetivo de atividade/exercício
físico. Alguns estudosapontam que esportes como o voleibol, quando praticados comcaráter
competitivo a partir da segunda década de vida, e assim mantida a prática posteriormente a
menopausa, preenchemdecorrência bastante positivo na densidade mineral óssea durante a
idade avançada (KARAM et al, 1999).
A implementação regular de exercícios físicos em mulheres com osteoporose tem
como implicações positivas, além da diminuiçãodoprejuízo ósseo, o aperfeiçoamento da
saúde total, da socialização, da autoestima, do humor, da consciência corporal; e
odecrescimento da depressão, da ansiedade e do medo de tombos (DEVEREUX et al, 2005).
Ainformação da família sobre a doença também é de principalseriedade,
porqueprovocamáximaadesão familiar para as atenções com a enfermidade por parte dodoente
(AVEIRO et al, 2004).
Adecorrência indireta doexercício físico sobre o osso concretizado por fatores
hormonais abrange a fabricação de ocitocinas e a libertação de fatores de crescimento pelas
células ósseas, em decorrênciacom aumento da atividade osteoblástica (HENDERSON et al,
1998).Além disso, o exercício físico arrebenta uma série de retornos fisiológicas
compreendendo o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e hipotálamo-hipófise-
gônadas (WARREN et al, 2001).
Os exercícios de alta intensidade (futebol, corridas de velocidade, treinamento com
pesos) se mostram mais eficientes noprogresso da composição óssea e também de outros
fatores, como lipídios circulantes, aptidão física, além de enfraquecer as sequelas da
menopausa. Vale destacar que esses exercícios estiveram complementados com cálcio e
vitamina D e foram vivenciadospor mulheres osteopênicas (KEMMLER et al, 2005).
Os exercícios aeróbios também têmdecorrênciascompetentes na prevenção da
osteoporose, quando ajustados com exercícios de força, de alta resistência e completados com

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oconsumo de cálcio e vitamina D. Assim que são exercitados sem ajuste e de forma regular,
não proporcionam eficiência na prevenção nodano da massa óssea. Portanto, é
admirávellembrar que, embora os exercícios aeróbios sejamanalisados como pouco
competentes pela literatura científica, por não comprovarem um acréscimoexpressivo da
massa magra, não é imagináveljulgar esse tipo de exercício como uma modalidade terapêutica
contraindicada, e sim uma modalidade que não deve ser coordenada de formadisjunta na
prevenção e tratamento da osteoporose (ENGELKE, et al, 2006).
Umainstrução de treinamento como objetivo deacrescentar da força muscular,
especialmente de membros inferiores, é imprescindível para prevenir osacontecimentos de
quedas e fraturas nessesindivíduos. A diminuição do equilíbrio acrescenta o risco e o temor de
quedas. A mobilidade torna essapopulação mais independente, diminuindo a perspectiva de
institucionalização (AVEIRO et al, 2004).
Portanto, podemos assegurar que a prevenção da osteoporose mediante a exercícios
físicos pode ser efetivada desde as fases da infância até a velhice, pois a sustentação de
costumes de vida saudáveis como a prática de exercícios físicos tem amplaquantia de aporte
para a redução de potenciaiscomplexidades provenientes da velhice (FLORINDO, 2000).

4 CONCLUSÃO
A partir dos dados obtidos nesta revisão podemos concluir que o exercício físico é
dado como fator importante tanto na prevenção quanto no tratamento da osteoporose. Embora
alguns resultados sejam contraditórios, a literatura não deixa dúvidas quanto aos efeitos
benéficos doexercício físico sobre o tecido ósseo, tanto em indivíduos normais quanto na
prevenção e tratamento da osteoporose. Foi possível verificar que os exercícios possuem
especificidades, dependendo do objetivo com que são empregados, pois, como visto no corpo
do trabalho, os exercícios utilizados no tratamento da osteoporose foram caracterizados como
de baixa e média intensidade, uma vez que os ossos do idoso acometido pela osteoporose
podem ser fraturados se empregados exercícios intensos e que produzam grandes impactos.
Pôde-se também observar que os exercícios que agem na melhora do equilíbrio e coordenação
são eficientes no tratamento, pois podem reduzir os riscos de quedas que poderiam vir a
causar fraturas para o acometido pela doença. Também se observou que os exercícios
utilizados na prevenção da osteoporose foram caracterizados como de alta intensidade, por
aumentarem significativamente a densidade mineral óssea e porque como na prevenção a
pessoa não apresenta osteoporose, é menor o risco de fraturas. Como fator contribuinte, a

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manutenção de hábitos alimentares saudáveis exerce efeitos benéficos, tanto na prevenção
quanto no tratamento de idosos com osteoporose.

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