Vous êtes sur la page 1sur 93

Materiais e Componentes

de Construção
Unidade 17: Madeira

Eng. Civil Lucas CC Micheletto


Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
INTRODUÇÃO

A madeira é um dos mais antigos matérias de construção


utilizados pelo homem. É um material de grande beleza e de larga
utilização nas construções. No entanto, é muitas vezes mal-
empregado, de forma intuitiva, trazendo uma serie de problemas.
Suas características devem ser bem estudadas, a fim que não
sejam nem superestimadas e nem subestimadas, para que o seu uso
seja mais econômico e com qualidade.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
INTRODUÇÃO

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
ORIGEM DAS MADEIRAS

➢A madeira natural é produto direto do lenho dos vegetais


superiores: árvores e arbustos lenhosos.
➢Botanicamente, os vegetais superiores pertencem ao ramo dos
fanerógamas ou espermatófitos: vegetais completos com raízes,
caule, copa, folhas, flores e sementes.
➢Conforme seu crescimento elas se classificam (classificação
botânica) em: Endógenas e Exógenas.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
MADEIRAS ENDÓGENAS

Endógenas: o crescimento e desenvolvimento da espessura do caule


acontece de dentro para fora, tal como no bambu, palmeira,
bananeira e assemelhados, e tem pouco aproveitamento na indústria
madeireira.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
MADEIRAS EXÓGENAS

Exógenas: O crescimento e desenvolvimento da espessura do caule


acontece de fora para dentro, com a adição progressiva de novas
camadas a partir da casca, e em forma de anéis anuais de
crescimento. Constituem o grande grupo de árvores aproveitáveis
para a produção de madeiras de produção.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
MADEIRAS EXÓGENAS

Exógenas – Gimnospermas (coníferas): com folhas em formas de


agulhas e sem frutos. Tem lenha mais mole e correspondem a
aproximadamente 35% das espécies. Exemplos: pinus e pinheiro.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
MADEIRAS EXÓGENAS

Estrutura fibrosa do lenho (coníferas):


• O lenho nas resinosas (coníferas) é composto principalmente por
células alongadas de diâmetro quase constante, semelhante a finos
tubos, denominados traquídeos ou traqueóides.
• Desempenham dupla função de condução da seiva e suporte
mecânico. Além dos tubos longos, existem numerosas linhas finas e
claras desenvolvendo-se na direção radial.
• São os raios medulares ou raios lenhosos.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
MADEIRAS EXÓGENAS

Estrutura fibrosa do lenho (coníferas):


• Além disso, contêm ainda os
chamados canais resinosos, que
podem ser vistos sem o auxílio de
microscópio.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| câmpus Fundo Fundo
MADEIRAS EXÓGENAS

Exógenas – Angiospermas (folhosas): compostas de raiz caule e copa.


O lenho deste tipo de árvore é mais rígido e mais utilizado na
construção; a copa tem galhos, folhas, flores e frutos. Exemplo: Ipê e
carvalho.

Instituto
Instituto FederalFederal Sul-rio-grandense | câmpus
Sul-rio-grandense PassoPasso
| campus Fundo Fundo
MADEIRAS EXÓGENAS

Estrutura fibrosa do lenho (dicotiledôneas):


• O lenho de uma essência folhosa, difere do lenho de uma resinosa por
conter vasos lenhosos ou traquéias que, no exame sob lente de
aumento, aparecem em grande número como pequenos furos
circulares ou poros.
• A principal característica anatômica das folhosas são as células
fibrosas, as fibras propriamente ditas, que compõe seu tecido lenhoso.
• As fibras tem diâmetro menor que os traquídeos das resinosas e estão
dispostas longitudinalmente no caule.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRAS EXÓGENAS

Estrutura fibrosa do lenho (dicotiledôneas):


• Têm grande comprimento, extremidades
fechadas e afiladas, diâmetros variados
e reduzidos.
• Em conjunto, fortemente aglomerados,
constituem o tecido de resistência e
sustentação das árvores folhosas.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRAS EXÓGENAS

Estrutura e crescimento:

• As madeiras de construção crescem


pela adição de camadas externas, sob a
casca.
• A seção transversal de um tronco revela
as seguintes camadas: casca, câmbio,
lenho (alburno e cerne), medula e raios
medulares (vasos).

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PRODUÇÃO DA MADEIRA

Corte: preferência no inverno (maior durabilidade), pois a madeira seca


lentamente, evitando o aparecimento de fendas e rachaduras que servem
de acesso para agentes de deterioração.
Toragem: desgalhada e cortada em toras de 5 a 6 m para facilitar o
transporte.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PRODUÇÃO DA MADEIRA

Falquejo: tora deixada grosseiramente quadrada.

Desdobro: Operação final de obtenção de peças de madeira bruta


(normal, radial ou misto).
• Normal: a madeira é cortada em pranchas tangenciais aos anéis de
crescimento. É o processo menos recomendado, porém é o mais
rendoso;
• Radial: a madeira é cortada em quartos, seguindo os quartos
medulares (posição normal aos anéis de crescimento. Este processo
produz pranchas de melhor qualidade;
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
PRODUÇÃO DA MADEIRA

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PRODUÇÃO DA MADEIRA

Aparelhamento: operação para se obter as peças nas bitolas


comerciais por serragem e resserragem.
Bitolas mais comuns:

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PRODUÇÃO DA MADEIRA

Bitolas mais comuns:

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PRODUÇÃO DA MADEIRA

Algumas dimensões usuais de peças de madeira serrada:

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PRODUÇÃO DA MADEIRA

Algumas dimensões usuais de peças de madeira beneficiadas:

Obs: Os comprimentos variam de 2,5 m, sendo no entanto o custo mais


elevado, quando forem iguais ou superiores. a 5 m.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


VANTAGENS DO USO DA MADEIRA

✓ Pode ser obtida por preços competitivos e em grande quantidade, com


reservas renováveis;
✓ Apresenta boa resistência mecânica, com a vantagem do peso próprio reduzido;
✓ Por ser trabalhada com ferramentas simples, tendo peças que podem ser
desdobradas em outras conforme a necessidade, permitindo a reutilização;
✓ Permite o uso em dimensões reduzidas;
✓ Tem boas condições naturas de isolamento térmico e absorção acústica;
✓ Não sofre ataque de gases e produtos químicos;
✓ Em seu estado natural, apresenta uma infinidade de padrões estéticos e
decorativos;
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
VANTAGENS DO USO DA MADEIRA

Outro aspecto que favorece a madeira é sua alta


resistência/densidade, conforme podemos verificar abaixo:

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


DESVANTAGENS DO USO DA MADEIRA

❖Combustibilidade;
❖Material heterogêneo;
❖Sensibilidade as variações de temperatura;
❖Facilidade de deterioração por agentes biológicos;
❖Deformabilidade;
❖Formas alongadas e de seção transversal reduzida;

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA

Apesar de sua inflamabilidade a altas temperaturas, as peças


de madeira mostram desempenho superior ao de outros materiais
em condições severas de exposição. Na realidade a
carbonatação superficial da peça se transforma numa espécie
de “barreira de isolação térmica”
Sendo a madeira um mau condutor de calor, a temperatura
interna cresce mais lentamente, não provocando maior
comprometimento da região central da peça, dessa maneira,
podem se manter em serviço em condições em que o aço, por
exemplo, já teria entrado em colapso, escoado, mesmo não
sendo inflamável. Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA

Embora susceptível ao apodrecimento e ao ataque de cupins e


brocas, em circunstâncias específicas, a madeira tem sua durabilidade
natural prolongada quando previamente tratada com substâncias
preservativas.
No caso de emprego em exterior, além destes cuidados deve
elaborar um projeto de modo a serem previstos detalhes construtivos
que garantam maior durabilidade à madeira, evitando-se a exposição
excessiva aos raios solares e à umidade proveniente da água da chuva.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MADEIRA
As madeiras são compostas, aproximadamente de:
• 60% de celulose: estrutura de sustentação das paredes
celulares. É um material orgânico e inflamável;
• 28% de lignina: material aglomerante que liga as células uma
às outras. Da coloração e autoproteção à madeira;
• 12% outras substâncias.
Elementos químicos da madeira seca:
• 49% carbono;
• 44% oxigênio;
• 6% de hidrogênio;
• 1% de cinza.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Diversos são os fatores que influenciam fortemente as características


da madeira para um projeto estrutural, dentre eles:
• As condições de temperatura no local do crescimento;
• Composição e umidade do solo no local do crescimento;
• Densidade do povoamento;
• Tipo de manejo aplicado;
• A posição da árvore na floresta.
Tais fatores provocam variações significativas na madeira formada,
mesmo tratando-se de árvores da mesma espécie.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Estas variações podem ser:


• Diferenças na espessura das camadas de crescimento;
• A geometria dos anéis de crescimento;
• A idade das diferentes camadas;
• A posição da amostra em relação à altura da árvore ou ao
seu diâmetro;
• A maior ou menor incidência de nós e de fibras reversas.
Além disso, a umidade, o número e as dimensões dos corpos-de-
prova, bem como as condições que os ensaios são realizados
introduzem variabilidades nas propriedades da madeira, sejam
físicas ou mecânicas.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
UMIDADE DA MADEIRA

A presença de umidade da madeira pode ser entendida a partir de aspectos


relativos à fisiologia da árvore, que pelo seu sistema radicular, absorve água e sais
minerais do solo e é levado até as folhas.
Daí decorre que a madeira das árvores vivas ou recém-abatidas apresenta
elevada porcentagem de umidade, podendo apresentar três estados ou
condições:
Água de constituição: está em combinação química com os principais
constituintes do material lenhoso. Faz parte de sua constituição e não pode ser
eliminado sem destruição do material. Não é eliminada na secagem.
Quando a madeira não contém outra umidade além da água de constituição,
diz-se que está completamente seca ou seca em estufa.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
UMIDADE DA MADEIRA

Água de impregnação: comparece na madeira úmida infiltrada ou


impregnada nas paredes celulósicas das células lenhosas. Essa
infiltração de água as fibrilas de celulose que estruturam as paredes
das células provoca considerável inchamento dessas paredes; o efeito
global e somatório é uma notável alteração no volume da peça de
madeira.
Todo o comportamento físico-mecânico do material fica alterado
com a presença ou variação da água de impregnação.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


UMIDADE DA MADEIRA

Quando as paredes das células estão completamente saturadas de


água de impregnação, sem que a água extravase para os vazios
celulares, diz-se que a madeira atingiu o teor de umidade denominado
ponto de saturação ao ar.
Depois de impregnar completamente as paredes das células, a
água começa a encher os vazio capilares: esta na condição de água
livre, ou água de embebição, água de capilaridade.
Nem a presença nem a retirada dessa água livre causam qualquer
alteração no estado ou comportamento do material.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
UMIDADE DA MADEIRA
Quando evapora por secagem somente a água livre, a umidade está
no ponto de saturação ao ar. (aprox.30%)
Fazendo-se a secagem da madeira por exposição ao ar, começa a
evaporara água de impregnação.
A madeira está seca ao ar quando, exposta ao ar durante algum
tempo não apresenta mais variação de peso entre duas pesagens
sucessivas e brevemente distanciadas. Nessa situação, a madeira tem
um teor de umidade entre 13 e 17 %.
O teor de umidade seco ao ar é importante por ser muito frequente
nos empregos correntes do material.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
UMIDADE DA MADEIRA
Podemos listar os seguintes aspectos favoráveis da secagem da
madeira:

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


UMIDADE DA MADEIRA

A determinação da umidade da madeira pode ser realizada pelos


seguintes métodos:

• Método da secagem em estufa.

• Método utilizando medidores elétricos.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


DENSIDADE DE MASSA DA MADEIRA

É uma das propriedades físicas fundamentais para definir as


aplicações mais convenientes da madeira das diferentes espécies
disponíveis para comercialização.
O conceito físico envolvido é o da quantidade de massa contida em
uma unidade de volume.
A estrutura anatômica da madeira, seu caráter higroscópico
(absorve umidade do ar) combinado com sua porosidade e sua
permeabilidade requerem uma abordagem específica para a
adequada compreensão do assunto.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
DENSIDADE DE MASSA DA MADEIRA

Densidade Aparente: é uma massa específica convencional definida


pela razão entre a massa e o volume com teor de umidade de 12%.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


VARIAÇÃO DIMENSIOMAL DA MADEIRA

Na madeira, a variação dimensional é caracterizada pela propriedades


de retração e de inchamento. Este fenômeno se refere as três direções
principais: Axial (ou longitudinal), radial e tangencial.
A estabilidade dimensional está diretamente relacionada à presença da
água no interior da madeira.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


DEFEITOS DECORRENTES DO PROCESSO
DE SECAGEM
As peculiaridades anatômicas da madeira requerem que a
condução do processo de secagem seja cuidadosamente realizada. O
mesmo pode ser dito a respeito do armazenamento do material já
processado.
Deficiências na condução da secagem ou cuidados insuficientes no
armazenamento das peças serradas provocam uma série de defeitos
que restringem ou mesmo inviabilizam o aproveitamento de tais
peças.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


DEFEITOS DECORRENTES DO PROCESSO
DE SECAGEM
Alguns dos defeitos mais frequentes podem ser:

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES DE RESISTENCIA E ELASTICIDADE

As propriedades de resistência e elasticidade são influenciadas


pela disposição dos elementos anatômicos responsáveis pela
resistência mecânica.
É importante definir os eixos de referência, conforme mostrado na
figura abaixo.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES DE RESISTENCIA E ELASTICIDADE

A direção longitudinal das peças é coincidente com a orientação


das fibras e é denominada direção paralela às fibras. É a direção que
apresenta valores maiores de resistência e de rigidez.
Em termos práticos da construção civil, não é possível fazer
distinção entre as direções Radial (R) e Tangencial (T), denominadas
normal (ou perpendicular) as fibras. Estas direções apresentam
valores próximos de resistência e rigidez, mas muito inferiores a
direção paralela as fibras.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Compressão:
Quando a peça é solicitada por compressão paralela as fibras, as forças
agem paralelamente á direção dos elementos anatômicos responsáveis pela
resistência, o que confere uma grande resistência à madeira.
Para o caso de solicitação normal, a madeira apresenta valores de
resistência menores que os de compressão paralela, pois a força é aplicada na
direção normal ao comprimento das fibras(ou da traqueídes), provocando
esmagamento.
Os valores de resistência normal às fibras são da ordem de 1/4 da
resistência da compressão paralela.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Compressão:
Comportamento da madeira quando solicitada à compressão
paralela (A) ou normal (B) ás fibras.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Compressão:
Já para as solicitações inclinadas em relação as fibras da madeira,
adotam-se valores de resistência intermediários entre a compressão
paralela e normal, valores estes obtidos pela expressão de
Hankinson, que é apresentada na NBR 7190.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Tração:
Dois tipos diferentes de tração podem ocorrer em peças de
madeira. Tração paralela ou tração perpendicular as fibras.
A ruptura por tração paralela às fibras pode ocorrer por
deslizamento entre as fibras (ou traqueídes) ou por ruptura de suas
paredes. Em ambos os casos a deformação apresenta baixos valores de
deformação e elevados valores de resistência.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Tração:
Já a ruptura por tração normal às fibras, a madeira apresenta
baixos valores de resistência, pois os esforços atuam em direção
perpendicular às fibras (ou traqueídes), tendendo a separá-las, com
baixos valores de deformação.
Considerando a baixa resistência da madeira nesta direção, devem
ser evitadas em projeto, situações que conduzam a tal forma de
solicitação.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA
Cisalhamento:
A direção do plano de atuação das tensões de
cisalhamento tem influência direta na resistência da
madeira para esse tipo de situação.
Quando o plano é perpendicular as fibras (ou
traqueídes), a madeira apresenta alta resistência pelo fato
de a ruptura implicar cisalhamento desses elementos.
Antes da ruptura por cisalhamento, certamente a peça
já apresentará problemas de resistência na compressão
normal.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Cisalhamento:

Quando o plano de atuação das tensões de


cisalhamento é paralelo às fibras, duas situações
distintas ocorrem.
Se a direção das tensões coincide com a
direção das fibras, ocorre o cisalhamento
horizontal.
Se as direções das tensões é perpendicular à
direção das fibras, existe a tendência de esses
elementos rolarem um sobreo outro.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA
Flexão simples:
Quando a madeira é solicitada à flexão simples, ocorrem
quatro tipos de esforços. Compressão paralela às fibras,
tração paralela às fibras, cisalhamento horizontal, e nas
regiões de apoios, compressão normal as fibras.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Torção:

O comportamento da madeira solicitada por torção ainda não é


muito conhecido. A norma brasileira recomenda evitar a torção de
equilíbrio em peças de madeira, em virtude do risco de ruptura por
tração normal às fibras decorrente do estado múltiplo de tensões
atuante.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Resistência ao choque:
A resistência ao choque é a capacidade do material de absorver
rapidamente energia pela deformação. A madeira é material de
ótima resistência ao choque.
Para quantificar a resistência a madeira ao choque, o Anexo B:
Determinação das propriedades da madeiras para projeto de
estruturas, da NBR 7190 (ABNT, 1997) prevê o ensaio de flexão
dinâmica.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores anatômicos
Densidade: quanto maior a densidade, maior é a quantidade de madeira
por volume e, como consequência, a resistência também aumenta.
Alguns cuidados devem ser tomados com valores da densidade, pois a
presença de nós, resinas e extratos podem aumentar a densidade, sem
contudo, contribuir para uma melhoria significativa na resistência.
Deve-se tomar atenção também com a umidade da madeira, que
interfere aumentando a sua densidade aparente e reduzindo sua
resistência mecânica.
Valor referência 12%.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores anatômicos
Inclinação das fibras (ou traqueídes): tem um influência significativa
sobre as propriedades da madeira a partir de certos valores. Essa
inclinação descreve o desvio da orientação das fibras da madeira em
relação a uma linha paralela à borda da peça.
A norma brasileira permite desconsiderar a inclinação das fibras
para ângulos de até 6°. A partir desse valor, deve-se verificar a
variação das propriedades da madeira pela fórmula de Hankinson,
conforme recomenda a NBR 7190 (ABNT, 1997).

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores anatômicos

Nós: são originários dos galhos existentes nos troncos da madeira após
o desbaste. Existem dois tipos de nós, os soltos e os firmes. Ambos
reduzem a resistência da madeira pelo fato de interromperem a
continuidade e direção das fibras. Também podem causar efeitos
localizados de tensão concentrada.
A influência de um nó depende do seu tamanho, localização, forma,
firmeza e do tipo de tensão considerado.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
No geral, os nós têm maior influência na tração do que na
compressão.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores anatômicos

Defeitos naturais da madeira: podem ser destacados como dois


principais. O primeiro relacionado com o encurvamento do tronco e
dos galhos durante o crescimento da árvore, alterando o
alinhamento das fibras e podendo influenciar na resistência.
Outro fator é a presença de alburno, que por suas próprias
características físicas, apresenta valores de resistência menores.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores anatômicos
A presença de medula, quando a peça serrada contém a medula,
provoca diminuição da resistência mecânica e facilita o ataque
biológica. Podem também surgir rachaduras no cerne próximo à
medula, decorrente de fortes tensões internas devida são
processamento.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores anatômicos
Faixas de parênquimia (células de depósito de amido): têm baixa
densidade e pouca resistência mecânica. Quando presentes em
elementos submetidos à compressão, estes podem entrar em ruína
por separação dos anéis.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores ambientais e de utilização

Teor de umidade: tem influência direta nas propriedades de


resistência e elasticidade da madeira. Para referenciar esses
valores, a norma NBR 7190 (1997) considera o teor de umidade
igual a 12 %. Para outros valores, devem ser feitas as devidas
correções.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores ambientais e de utilização

Defeitos por ataques biológicos: são decorrentes dos ataques


provenientes de fungos ou insetos.
Os insetos causam perfurações, que podem ser pequenas ou
grandes.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES
DA MADEIRA
Fatores ambientais e de utilização

Os fungos causam manchas azuladas e podridões (clara ou parda).

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DE MADEIRA NA C.CIVIL

➢ Andaimes;
➢ Revestimentos;
➢ Formas para concreto;
➢ Estrutura de telhado;
➢ Tacos e assoalhos;
➢ Mourão para cercar pastos e currais;
➢ Portas e janelas;
➢ Portais e marcos;
➢ Forros;
➢ Industria moveleira;
➢ Estruturas;
➢ ETC.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Uso temporário: fôrmas para concreto, andaimes, escoramentos,etc.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Uso definitivo: estruturas de coberturas, esquadrias, forros, pisos,


etc.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Construção civil - pesada interna: engloba as peças de madeira


serrada na forma de vigas, caibros, pranchas e tábuas em estruturas.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Construção civil - leve interna decorativa: abrange as peças de


madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis, lambris e
guarnições, onde a madeira apresenta cor e desenhos considerados
decorativos.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Construção civil - leve em esquadrias: abrange as peças de madeira


serrada e beneficiada, como portas, venezianas, caixilhos.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Construção civil - assoalhos domésticos: compreende os diversos tipos


de peças de madeira serrada e beneficiada (tábuas corridas, tacos,
tacões e parquetes).

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Madeira Roliça: produto com menor grau de processamento, segmento


do fuste da árvore, obtido por cortes transversais ou mesmo sem estes
cortes (varas: peças longas de pequeno diâmetro).

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Madeira Serrada: produzida em serrarias, onde as toras são


processadas mecanicamente, transformando a peça originalmente
cilíndrica em peças quadrangulares ou retangulares, de menor
dimensão.
Podem passar por um pré tratamento, para proteger a madeira
recém-serrada, contra fungos e insetos xilófagos, apenas para o
período de secagem natural.
Os principais produtos são, pranchas, pranchões, blocos, tábuas,
caibros, vigas, vigotas, sarrafos, pontaletes, ripas e outros.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Madeira Beneficiada: é obtida pela usinagem das peças serradas,


agregando valor. Incluem as operações de aplainamento,
molduramento, torneamento, recorte, furação.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Madeira Laminada: são obtidas pelo processo de fabricação que se


inicia com o cozimento das toras de madeira e seu posterior corte em
lâminas.
Processo de faqueamento, onde a tora presa pelas laterais é
cortada por uma faca do mesmo comprimento sob pressão,
normalmente utilizadas para revestimento de divisórias, com fins
decorativos.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


USO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Processo de torneamento: as toras são colocadas em torno rotativo,


sendo as lâminas destinadas a produção de compensados.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Transformação da madeira é toda tecnologia de alteração da


estrutura fibrosa do material, com a finalidade de corrigir suas
características negativas, possibilitando o aproveitamento do
material com qualidade inferior.
Esses processos de transformação, a medida que reaglomeram
fragmentos cada vez menores de lenho original, dão origem aos tipos
de madeira transformada que se seguem.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

1. Quando tábuas de fraca espessura e, portanto, com os eventuais


defeitos perfeitamente controlados são simplesmente associadas
por colagem resistente, de maneira a compor peças com seções
adequadas, resultam as madeiras laminadas.

2. Diversas lâminas finas de madeira, coladas umas sobre as outras,


de maneira que as fibras de uma se disponham normalmente às
das lâminas vizinhas, resultam madeira laminada compensada ou
contraplacados de madeira.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA TRANSFORMADA

3. Fragmentos menores de madeira – aparas, maravalhas -, aglomerados


com cimentos minerais ou resinas, sob pressão variada, resultam em
madeira aglomerada.

4. No último estágio de fragmentação mecânica, o tecido lenhoso pode


ser reduzido a uma polpa de fibras dispersas. A reaglomeração sob
pressão dessas fibras, usando se resinas como aglomerantes, dá
origem a um novo material no qual as fibras deixam de ter orientações
predominantes. Serão as chapas ou blocos de madeira reconstituída.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA TRANSFORMADA

O importante é que todos os processos de transformação obtêm na


prática, ainda que de maneira relativa, os seguintes e valiosos benefício
são material:
• Satisfatória homogeneidade de composição e razoável isotropia no
comportamento físico e mecânico.
• Possibilidades ampliadas de secagem e tratamento efetivos de
preservação e ignifugação, quando o material, antes da aglomeração,
esta reduzido a lâminas finas ou pequenos fragmentos.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

• Melhoria em relação da madeira natural, de determinadas


características físicas ou mecânicas, por meio de alternativas nos
processos de fabricação.
• Fabricação de chapas e blocos com dimensões adequadas à
moderna tecnologia de pré-fabricação modulada.
• Aproveitamento de todo material lenhoso contido nas árvores,
indicando uma vantagem econômica.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Painéis: surgiram da necessidade de amenizar as variações


dimensionais da madeira maciça, diminuir seu peso e custo e manter as
propriedades isolantes e acústicas. Adicionalmente, suprem uma
necessidade reconhecida no uso da madeira serrada e ampliam a sua
superfície útil, pela expansão de uma das dimensões (largura), para,
assim otimizara sua aplicação.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Compensados: produzido da transformação das toras em painéis de


grandes dimensões, possibilitando um melhor aproveitamento e
redução de custos. É composto por várias lâminas desenroladas, unidas
cada uma, perpendicularmente à outra por adesivo ou cola, sempre em
número impar para que uma compense a outra.
Há compensados tanto para uso interno ou externo. Chapas finas de
compensado apresentam vantagem sobre as demais madeiras
industrializadas, pois são maleáveis e podem ser curvadas.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Compensados:
• Laminados– finas lâminas prensadas.
• Sarrafeados– miolo formado por vários sarrafos colados.
• Multis sarrafeados – miolo formado por lâminas prensadas e coladas
verticalmente.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Chapas de Fibra – MDF: tem densidade de massa entre 500 a 800


Kg/m3, são produzidas com fibras de madeira aglutinadas com resina
que se consolidam sob a ação conjunta de temperatura e pressão,
resultando numa chapa maciça de composição homogênea.
Possuem bordas densas e de textura fina, apropriados para trabalhos
de usinagem e acabamento.
Ainda dentro deste tipo de painel, já são produzidas e utilizadas as
HDF produzidas pelo mesmo processo mas com valor mais alto de
densidade – acima de 800 Kg/m3. Este painel , revestido com materiais
apropriados, destina se à fabricação de pisos, por exemplo.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA TRANSFORMADA
Chapas de Fibra– MDF: existem em três versões:
• Natural;
• Revestido com laminado melamínico de baixa pressão (BP) de
acabamento liso ou texturizado;
• Revestida com película celulósica do tipo Finish Foil (FF),
apresentando superfícies lisas ou texturizadas(madeira).

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Chapas de Fibras - Chapas Duras: são obtidos pelo processamento da


madeira de eucalipto, de cor natural marrom, apresentando a face
superior lisa e a inferior corrugada. As fibras de eucalipto aglutinadas
com a própria lignina da madeira são prensadas a quente, por um
processo úmido que reativa este aglutinante, não necessitando a adição
de resinas.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Chapas de Partículas - Aglomerados: é uma chapa de partículas de


madeiras selecionadas de pinus ou eucalipto, provenientes de
reflorestamento. Essas partículas aglutinadas com resina se
consolidam sob a ação de alta temperatura e pressão.
São chapas estáveis, podendo ser cortadas em qualquer direção, o
que permite melhor aproveitamento. Algumas operações como
fixações, encabeçamentos, molduras requerem cuidados especiais.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Chapas de Partículas – Aglomerados: são encontradas:


• Aparência natural;
• Revestidas com película celulósica do tipo FinishFoil (FF);
• Revestidas com laminado melamínico.

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo


MADEIRA TRANSFORMADA

Chapas de Partículas – OSB Painéis de Partículas Orientadas: Estes


painéis de partículas orientadas, foram dimensionados para suprir uma
característica demandada, e não encontrada, tanto na madeira
aglomerada normal tradicional quantos nas MDF – a resistência
mecânica exigida para fins estruturais. Cada painel consiste de três a
cinco camadas, orientadas em ângulo de 90° uma com as outras.
No Brasil, a produção de OSB é recente e a demanda pelo uso deste
produto esta aumentando, sendo usado em piso, divisórias, cobertura
de obras temporárias.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA TRANSFORMADA
Chapas de Partículas – OSB Painéis de Partículas Orientadas:
Vantagens
• Resistência mecânica elevada, comparável aos valores do
contraplacado e de outros painéis estruturais de classe equivalente;
• Resistência à deformação, à ruptura e à delaminação;
• Excelente relação entre resistência e peso;
• Grande durabilidade: trata-se de um painel dimensionalmente estável,
que mantém intactos os seus níveis de desempenho ao longo do seu
ciclo de vida (desde que utilizado de acordo com as respectivas
recomendações de uso); Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA TRANSFORMADA
Chapasde Partículas– OSB Painéis de Partículas Orientadas:
Vantagens
• Disponível em várias classes de resistência mecânica e numa vasta
gama de dimensões, com superfície lixada ou não lixada, e
acabamento com cantos retos ou com sistema macho-fêmea;
• Impacto ambiental reduzido: não são utilizadas árvores adultas no
fabrico do OSB. A sua matéria-prima é constituída unicamente por
madeira de pequena dimensão, proveniente de florestas geridas de
forma sustentável.
• OSB é totalmente reciclável.
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA TRANSFORMADA
Chapasde Partículas– OSB Painéis de Partículas Orientadas:
Vantagens
- Desempenho preciso e bem definido: painéis para fins estruturais com
características físicas e mecânicas perfeitamente definidas, em
conformidade absoluta com os requisitos de concepção e regras de
construção, em ambiente seco ou húmido;
- Fácil de utilizar: o OSB pode ser facilmente serrado, furado, aplainado,
fresado ou lixado. Pode ser pregado, cravado ou aparafusado junto ao
bordo sem rachar. É também facilmente colado, pintado ou tinturado;
- Sem defeitos estruturais, sem nós, poros ou descontinuidades;
Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo
MADEIRA TRANSFORMADA
Chapasde Partículas– OSB Painéis de Partículas Orientadas:

Instituto Federal Sul-rio-grandense | câmpus Passo Fundo

Vous aimerez peut-être aussi