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CURSO ONLINE DE CAPACITAÇÃO PARA OS

PLANOS MUNICIPAIS DE CONSERVAÇÃO E


RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA

O Sistema de Informação Geográfica (SIG) para o


mapeamento e análise dos elementos do PMMA

Rafael Ruas Martins


Humberto Zontini Malheiros

ABRIL DE 2018

Realização:

Apoio:
Tutorial SIG - PMMA – curso online – 2018-19 – www.pmma.etc.br

APRESENTAÇÃO

Uma importante etapa do PMMA é a elaboração de mapas do seu município através da


construção de um SIG. Os mapas devem facilitar a caracterização dos elementos que se dispõem
no espaço geográfico em que o PMMA se desenvolverá, bem como contribuir para análises e
decisões importantes no que tange o planejamento de uma cidade mais sustentável.
O Google Earth Pro é uma das ferramentas que pode ajudar a construir seus mapas. Existem
diversas outras, pagas ou gratuitas, com diferentes funcionalidades. O Google Earth Pro foi
escolhido por ser simples, fácil e uma boa porta de entrada para você conhecer o SIG na prática.

PASSO 1: COMO BAIXAR E INSTALAR O GOOGLE EARTH PRO

Neste passo você irá aprender como baixar e instalar o programa GOOGLE EARTH PRO. Essa
versão PRO do Google Earth possui várias funcionalidades e recursos que a versão “Não Pro do
Google Earth” não tem, como por exemplo, a leitura dos arquivos shapefile, que iremos utilizar nos
mapas do PMMA.

a) Abra seu navegador de internet (CHROME, FIREFOX, EDGE) e acesse www.google.com


b) Na barra de pesquisa, escreva GOOGLE EARTH PRO DOWNLOAD.
c) Clique no primeiro link do Google. IMPORTANTE ser um link do Google, mesmo que
diferente da imagem abaixo.

d) Clique no botão .
e) Após realizar o download, localize o arquivo na pasta Downloads e dê duplo clique para
executar a instalação.

Aguarde um momento, pois isso pode levar alguns minutos.

PASSO 2: INICIANDO O GOOGLE EARTH PRO

a) Após a instalação concluída, o aplicativo do Google Earth, chamado a partir de agora de


GE, abrirá.
b) Feche a caixa de dicas.
(Dica: Se preferir desmarque a caixinha para que ela não apareça mais, na parte inferior
da caixa de dicas).
c) Na parte esquerda da janela do GE, localize as barras chamadas Lugares e Camadas, que
podem estar fechadas. Clique em Lugares e Camadas para expandi-las.

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LUGARES é o item que lista as camadas do usuário, ou seja, as camadas que você irá adicionar
ou criar no GE.
CAMADAS é o item que lista as camadas do sistema, ou seja, aquelas que estão mapeadas pela
Google.

d) Em Camadas, desabilite todos os itens, e deixe apenas Limites e Marcadores habilitado.

e) Se o teu GE estiver como o da figura abaixo, PARABÉNS. Sua instalação foi executada
com êxito e você está apto a começar a mapear as feições para o PMMA.

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PASSO 3: ADICIONANDO DADOS SHAPEFILE NO GOOGLE EARTH PRO

Vamos começar essa etapa criando um mapa do seu município, porém não iremos desenhar o
limite municipal, pois trata-se de feições oficiais, definidas em lei sob responsabilidade do Estado
e do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Sendo assim, vamos acessar o site do IBGE e procurar o limite do seu município, para então abrir
no GE.

a) Acesse o site: http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm


b) Expanda as pastas:
 Organização_do_território
 Malhas_territoriais
Malhas_municipais
Município_2016
UFs
 {escolha a UF do seu interesse}
Dentro da pasta da UF selecionada, há vários arquivos: UF.zip; uf_mesorregioes.zip;
uf_microrregioes.zip; uf_municipios.zip; uf_unidades_da_federacao.zip. Iremos trabalhar apenas
com município, mas depois você pode construir outros mapas com esses outros arquivos.

c) Clique em uf_municipios.zip para download e depois abra o arquivo no Windows Explorer


para ver seu conteúdo.

O arquivo ZIP compacta vários arquivos: *.cpg; *.dbf; *.prj; *.shp; *.shx. Esses arquivos são
componentes de um tipo de arquivo vetorial de mapas denominado SHAPEFILE.

d) Clique no arquivo com a extensão SHP e arraste para cima do GE conforme figura a
seguir.

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e) O GE abrirá uma pequena janela perguntando se você deseja aplicar um modelo aos
recursos absorvidos. Clique em SIM.
f) Na janela que se abre, na aba Nome, em Campo Definir nome, selecione NM_MUNICIP.

g) Mude para a aba Cor.

h) Selecione Usar cores aleatórias.

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i) Clique em OK.
j) Uma janela se abrirá para salvar um modelo! Aceite o nome e o local oferecido e clique em
Salvar.

O GE irá se mover para a UF de sua escolha, porém ainda não irá aparecer os limites dos
municípios, pois você ainda não ativou a camada de municípios.
k) Na barra lateral LUGARES, uma nova camada é adicionada, com um nome codificado.
No exemplo, o nome é 35MUE250GC_SIR, pois se refere ao Estado de São Paulo. O seu
deve ser parecido, começando por outro número caso o Estado não seja São Paulo.

l) Habilite as caixas e expanda a camada até ver a lista com o nome dos municípios.

m) Um mapa de municípios da UF escolhida deverá ser desenhado conforme figura a seguir.

n) Na barra lateral LUGARES, role até o município que será criado o PMMA clique sobre ele.
O município de exemplo será ATIBAIA.

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o) Clique, segure, e arraste-o até a parte superior da janela LUGARES, em cima do item
MEUS LUGARES.

Seu município deverá ficar listado agora embaixo do item MEUS LUGARES.

p) Feito isso, clique com o botão direito sobre o item nnMUE250GC_SIR.shp, debaixo de
Lugares Temporários e escolha Excluir, e depois clique em OK.

Assim como limites municipais, diversas camadas que representam a base cartográfica
estadual estão prontas para serem usadas. No item Biblioteca, você encontrará uma lista com
links para download desses dados.

PASSO 4: ALTERANDO A SIMBOLOGIA DA CAMADA

Vamos mudar a cor do limite municipal para facilitar nossos trabalhos futuros.

a) Clique com o botão direito sobre o item do seu município e escolha Propriedades.
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b) Na janela que se abre, clique na aba Estilo/Cor.


c) Em Linhas, defina a cor VERMELHO, largura 2.0. Em Área, defina Circunscrito. Clique
em OK.

Linhas: Representa a Linha de contorno do polígono.


Circunscrito: Representa apenas a linha de contorno, deixando o preenchimento do polígono
SEM COR.

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Apenas o mapa de limite do município de Atibaia permanecerá no GE. Vamos salvar esse arquivo
e começar a criar um conjunto de arquivos próprios do GE para reutilização.

d) Clique com o botão direito sobre o item do seu município e escolha Salvar lugar como.

e) Salve o arquivo dentro de uma pasta do seu interesse. De o nome do arquivo de Limite
Municipal e escolha a extensão do arquivo como KML. Clique em Salvar.

O Passo 4 foi concluído. Começamos com um mapa simples, com o limite do município onde
o PMMA será desenvolvido, para então, nos próximos passos avançar com exemplos de
mapeamento de feições importantes para o PMMA.

PASSO 5: MAPEANDO FEIÇÕES DE FRAGMENTOS FLORESTAIS (POLIGONOS)

Neste tópico você aprenderá como criar polígonos que representarão fragmentos florestais
remanescentes de Mata Atlântica. Existem alguns mapeamentos já produzidos, como o Atlas
de Remanescentes da Mata Atlântica, da SOS Mata Atlântica, em escala 1:50.000, escala
mínima para elaboração do PMMA, segundo a Lei, sendo possível utilizar esses dados
(detalhado mais adiante neste manual), porém esse assume fragmentos de remanescentes de
Mata Atlântica acima de 3 hectares e se o seu município possui fragmentos abaixo de 3
hectares, mas com importância a conservação e/ou conectividade, você deve mapear esse
fragmento para incluir no PMMA, conforme passos a seguir.

a) Navegue pelo mapa até encontrar uma área com fragmentos florestais de importância para
a conservação no município
b) No canto inferior direito do GE há um indicador de altura do ponto de visão.
Esse indicador será nossa referência de detalhamento do mapa. Para definir o valor de
altura para o mapeamento, devemos nos basear em que queremos mapear. Se precisar
mapear casas, objetos relativamente pequenos, teremos que trabalhar numa altura baixa,
suficiente para visualizar os limites dos objetos a serem mapeados, no caso as casas.
Para os remanescentes florestais desse tutorial, iremos trabalhar com 2km de altura.
c) Com o botão scroll do mouse, altere a escala do mapa, mudando o Zoom para 2km de
altura.
Dica: Você pode usar também os botões de aumentar e diminuir o Zoom.

Agora vamos configurar o local de armazenamento do arquivo


d) Em LUGARES, clique com o botão direito em Meus Lugares e escolha Adicionar >
Pasta.
e) Dê um nome para a pasta: PMMA - <nome de seu município>.
f) Em Descrição, escreva um breve texto explicativo: “Mapas do PMMA da cidade de ... “

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g) Clique em OK.
h) Em LUGARES, certifique que a pasta recém criada está selecionada em tom de azul.

i) Em PMMA – <nome do seu município>, clique com o botão direito e escolha Adicionar
> Pasta.
j) Em Nome, escreva REMANESCENTE DE MA.
k) Selecione REMANESCENTE DE MA em azul efetuando um clique sobre ela.

l) Na barra de ferramentas superior, clique no botão Adicionar Polígono .


m) Em nome, escreva FRAG_1.
n) Clique em Estilo/Cor e defina a simbologia de LINHAS como verde claro e ÁREA como
Circunscrito.
o) Mova a janela Editar Polígono para que possa visualizar o fragmento a ser mapeado.
p) Posicione o cursor sobre a borda do fragmento e clique para adicionar vértices e
construir o polígono que representa esse fragmento.
Dica: Para desenhar mais rapidamente, clique, segure o botão do mouse e arraste o
cursor.

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q) Caso erre o desenho, clique com o botão esquerdo ou aperte a tecle Delete.
r) Quando finalizar, clique na aba Medidas, da janela Novo Polígono
s) Certifique que as unidades de medida de Área e Perímetro estejam na unidade de medida
de seu interesse.
t) Clique em OK.

Agora vamos mapear outro fragmento florestal


u) Selecione REMANESCENTE DE MA em azul efetuando um clique sobre ela.

v) Na barra de ferramentas superior, clique no botão Adicionar Polígono .


w) Em nome, escreva FRAG_2.
x) Desenhe outros fragmentos assim como na figura a seguir.

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PASSO 6: MAPEANDO FEIÇÕES DE RIOS (LINHAS)

Vamos agora mapear as feições de RIOS. Iremos usar a geometria de LINHA para representar os
rios do nosso município.

a) Clique com o botão direito sobre PMMA - <nome da cidade> para selecioná-la em azul.
b) Escolha Adicionar > Pasta.
c) Em Nome, escreva HIDROGRAFIA e clique em OK.

d) Na barra de ferramentas superior, clique no botão Adicionar caminho .


e) Em Nome, escreva Rio_1 ou se souber, escreva o nome do Rio.
f) Em Estilo/Cor, defina a cor AZUL.
g) Mova a janela para o lado e navegue no mapa até localizar um rio importante do seu
município
h) Ajuste a altura (Escala) até visualizar o rio com detalhes e desenhe a linha azul sobre ele.
i) Clique em OK para finalizar o desenho do Rio_1.
j) Mapeie outros rios de interesse.

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Neste passo você mapeou as feições de rios desenhando linha sobre ele. Da mesma forma, você
poderá mapear outras feições lineares, como estradas, ferrovias, linhas de transmissão de
energia, entre outras que possuem característica linear.

PASSO 7: MAPEANDO FEIÇÕES DE VETORES DE PRESSÃO (PONTOS)

Vamos agora mapear as feições de VETORES DE PRESSÃO. Iremos usar a geometria de


PONTO para representar as pressões ou ameaças aos fragmentos florestais do nosso município.

a) Clique com o botão direito sobre PMMA - <nome da cidade> para selecioná-lo em azul.
b) Escolha Adicionar > Pasta.
c) Em Nome, escreva VETORES DE PRESSÃO e clique em OK.

d) Na barra de ferramentas superior, clique no botão Adicionar marcador .


e) Em Nome, atribua um nome intuitivo a esse marcador de Vetor de Pressão.
f) Posicione na área de interesse e pressione OK.

No exemplo acima, a área agrícola representa certas pressões e ameaças ao fragmento de


floresta, pois pode haver fogo que adentre o fragmento ou ainda resquício de defensivos agrícolas
que atinja a floresta, etc...

g) Crie mais pontos de localização de vetores de pressão ao longo da área de mapeamento.


Dica: Você pode alterar o ícone dos pontos clicando neles na janela

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Neste passo você mapeou as feições de vetores de pressão criando pontos onde se localizam as
pressões. Da mesma forma, você poderá mapear outras feições pontuais, como árvores isoladas
de importância para conservação (Ex: Araucárias), nascentes, postes, entre outras que possuem
característica pontual.
OBS: No exemplo, mapeamos muitos Vetores de Pressão Negativos, porém existem Vetores de
Pressão Positivos, como pontos de restauração ecológica, torres de visa de incêndios,
nascentes/poços onde é possível buscar água para apagar um incêndio, pontos de apoio a
combate a incêndio florestal como uma casa na zona rural onde pode se guardado equipamentos
de uma brigada de incêndio, água e chuveiro para a brigada, etc...

PASSO 8: GERANDO ARQUIVOS .KML COMO BACKUP

Após mapear as feições do mundo real como formas geométricas (ponto, linha e polígono), você
pode salvar esses mapeamentos como arquivos (.kml ou .kmz) para usar como backup do seu
SIG ou mesmo compartilhar com outras pessoas que tem interesse nesse mapeamento, como
Secretarias de Agricultura ou Planejamento.

a) Clique com o botão direito na pasta REMANESCENTES DE MA e escolha Salvar Lugar


Como.
b) Localize a pasta onde salvou o limite do município e salve esse arquivo KML com o nome
sugerido.
c) Repita esse passo para HIDROGRAFIA E VETORES DE PRESSÃO.

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Parabéns!!! Seu banco de dados geográficos está se formando. Você pode adicionar quantos
dados geográficos forem necessários para mapear uma série de coisas importantes para
suportar diagnósticos, análises e decisões no âmbito do PMMA. Como já havíamos
comentado, existem muitos dados já criados pelos órgãos estaduais, federais, ONGs e
Universidades. Esses, serão apresentados na última etapa desse manual.

PASSO 9: COMO GERAR APP DE NASCENTES E RIOS NO GOOGLE EARTH

Nos passos anteriores, mapeamos alguns dados importantes para o PMMA e formamos um
Banco de Dados Geográfico. Mas o SIG não se limita apenas a um Banco de Dados Geográfico
contendo desenhos e tabelas; ele é um sistema capaz de rodar ferramentas em cima desses
dados para gerar novos dados ou respostas de cunho geográfico, caracterizando uma Análise
Espacial. Por exemplo, podemos nos perguntar: “Onde estão as Áreas de Preservação
Permanente (APP) de rios e nascentes do meu município?” Para isso, precisamos executar uma
ferramenta que gere as APPs conforme os parâmetros do Novo Código Florestal (Lei nº
12.651/2012). Neste passo, vamos executar uma análise espacial para responder essa pergunta
geográfica!

Primeiramente, devemos baixar e instalar uma ferramenta no Google Earth Pro.

a) Acesse http://download.cnet.com/KML-Buffer-Tool/3001-12940_4-76116198.html e realize


o download da ferramenta KMLBufferToolInstal (Megabyte Systems, 2012)
b) Execute o arquivo KMLBufferToolInstal.exe.
c) Siga as instruções clicando em Next até finalizar a instalação.

d) Um ícone será adicionado na sua Área de Trabalho (Desktop).


e) Clique duas vezes sobre ele para abrir a ferramenta.

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Essa ferramenta se chama Buffer, e ela cria uma área de entorno das feições geográficas
segundo um parâmetro de distância. Vamos iniciar nosso mapeamento de APP pelos RIOS.
Segundo a Lei nº 12.651/2012, rios que possuem até 10 metros de largura, devem possuir
vegetação nativa de 30 metros de largura de cada lado desde a borda da calha do leito regular.
f) Em KML File, selecione o arquivo HIDROGRAFIA.kml.
g) Em Buffer Distance, escreva 30.
h) Em Distance Units, escolha Meter.

i) Clique no botão Generate Buffer.


j) Uma ou mais feições de APP serão gerado e armazenado com o nome de
HIDROGRAFIA.kml.

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k) Clique sobre esse arquivo HIDROGRAFIA.kml com o botão direito e escolha Renomear.
l) Renomeie para ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.
m) Na pasta HIDROGRAFIA, renomeie para APP de RIOS.
n) Renomeie Rio_1 para APP_1 e Rio_2 para APP_2.

o) Clique com o botão direito em APP_1 e escolha Propriedades.


p) Em Estilo/Cor, defina a cor de linha para Vermelho e área para Circunscrito.
q) Repita o processo para a APP_2.
r) Salve o mapa de APP como um arquivo denominado APP.kml.

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Repare que com uma análise de APP podemos mapear as áreas protegidas por lei e ter uma real
noção de como elas se encontram em termos de cobertura florestal. Além disso, elas podem ser
consideradas como áreas prioritárias para restauração ecológica, pois tem poder de conectar
fragmentos e principalmente favorecer a qualidade e quantidade de água, principalmente em
áreas de manancial do município.

PASSO 10: CRIAR UM MAPA E SALVAR EM JPG

Após concluirmos nosso mapeamento, vamos para o último passo: criar um mapa como figura
para inclui-lo em documento de texto do PMMA.

a) Na barra de ferramentas superior, clique no botão Salvar imagem .


b) Diversos elementos são adicionados sobre o mapa. Clique sobre cada um deles para
configura-los da melhor forma possível, principalmente TÍTULO e LEGENDA.

c) Depois de realizar todos os ajustes, configure a Resolução e clique em Salvar imagem.


d) Dê um nome para o arquivo (Ex: MAPA_PMMA.jpg) e clique em Salvar.
e) Abra a figura do mapa. Agora você tem um mapa em JPG para compartilhar, imprimir,
inserir nos relatórios, divulgar informações, entre outros usos.

SUGESTÕES DE APLICAÇÕES DE DADOS SECUNDÁRIOS

Muito dados geográficos utilizados no PMMA já estão pontos, como é o caso de Limites
Municipais, organizados e disponibilizados pelo IBGE, as Unidades de Conservação, organizadas
e disponibilizadas pelos órgãos estaduais de Meio Ambiente ou o Ministério do Meio Ambiente, e
por ai vai...
Neste tópico iremos mostrar alguns sites confiáveis para baixar dados ambientais que auxiliarão
na elaboração de dados e mapas para o PMMA.

1. Atlas de Remanescentes da Mata Atlântica, da SOS Mata Atlântica

O Atlas de Remanescentes da Mata Atlântica da SOS Mata Atlântica, é um produto gerado para o
monitoramento do bioma e está disponível para download, podendo ser utilizado como norteador
dos principais fragmentos de mata do seu município. A seguir um passo-a-passo de como acessa-
lo.
a) Acesse o link http://mapas.sosma.org.br/dados/
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b) Clique em Solicitação de Downloads de Mapas


c) Configure as opções conforme figura a seguir:

d) Após realizar o cadastro da solicitação, um link será disponibilizado para download. Clique
em BAIXAR para realizar o download.

e) Após concluir o download, localize a pasta onde os arquivos foram armazenados.


f) Procure pelo arquivo com a extensão SHP. Clique e arraste esse arquivo ao Google Earth
para abri-lo.

Pode parecer que o mapa esteja ruim, mas na verdade ele está com a escala um pouco
generalista, não trazendo os detalhes e suavidade que você observou quando estava mapeando
suas feições.

O Atlas está em escala 1:50.000, escala mínima para elaboração do PMMA, segundo a Lei, sendo
possível utilizar esses dados, porém esse assume fragmentos de remanescentes de Mata
Atlântica acima de 3 hectares e se o seu município possui fragmentos abaixo de 3 hectares, mas
com importância a conservação e/ou conectividade, você pode optar por melhorar esse mapa e
mapear fragmentos remanescentes que eventualmente não conste na base da SOS Mata
Atlântica.
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Se caso for utilizar esses dados, poderá quantificar a proporção de remanescentes no seu
município por fisionomias. Para isso, basta clicar no polígono do fragmento, observar a sua área
em hectares e fazer a seguinte conta:

PROPORÇÃO de F1 = (100 x F1)/AM


PROPORÇÃO de F2 = (100 x F2)/AM

Onde:
AM: área total do município (em ha)
F1: área da fisionomia florestal 1 (em ha)
F2: área da fisionomia florestal 2 (em ha)

Dessa forma, terá um diagnostico preciso da proporção de cada fitofisionomia de MA no seu


município e poderá utilizar esses números para orientar os esforços de restauração.

2. Unidades de Conservação na análise de áreas prioritárias

O emprego de mapas de remanescentes, APPs, UCs e outros deverão te dar mais respaldo para
a decisão de onde concentrar esforços para restauração e conservação. Considere por exemplo,
que restaurar áreas de APP podem ser úteis para conectar fragmentos isolados bem como gerar
outros benefícios como conservar os recursos hídricos. Sendo essas APPs degradadas dentro de
UCs, ou até mesmo na Zona de Amortecimento, elas podem ser consideradas prioritárias já que
tendem a conectar áreas maiores (da própria UC com outros fragmentos) bem como aumentar a
área de floresta continua.
Outra estratégia interessante é trabalhar com os fragmentos remanescentes de maior área.
Normalmente, os fragmentos maiores tendem a desempenhar melhor a função de conservar flora,
fauna e demais recursos. Por isso, pode ser mais importante conserva-lo, aumentando seu
tamanho ou conectando com fragmentos menores ao seu redor. Veja como baixar o arquivo de
UCs.

a) Acesse o link http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm#


b) Expanda o item Áreas Especiais, e depois expanda o item Unidades de Conservação.
As Unidades de Conservação estão classificadas por gestão (Federal, Estadual e
Municipal) e por Grupo (Proteção Integral e Uso Sustentável), sendo o ultimo item TODAS
as UCs.

c) Clique em cima de Unidades de Conservação Todas. Uma janela abrirá contendo os


arquivos Shapefile

d) Clique no arquivo ms_tmp/ucstodas.shp e faça o Download.


e) Agora clique no arquivo ms_tmp/ucstodas.shx e faça o Download
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f) Por fim, clique no arquivo ms_tmp/ucstodas.dbf e faça o Download


Você deve fazer o download dos três arquivos que formam o shapefile, não irá funcionar
se baixar apenas o arquivo ms_tmp/ucstodas.shp
Pronto você já terminou o download de todos os arquivos shapefile e agora vai abrir no
GE.

g) Abra o Google Earth e clique em no menu Arquivo > Abrir


h) No canto inferior direito, altere o tipo de arquivo Google Earth (*.kml *.kmz *.eta *.ini) para
ESRI Shape (*.shp)
i) Navegue até a pasta que se encontra os arquivos ms_tmp/ucstodas
j) Selecione o arquivo ms_tmp/ucstodas.shp e clique em Abrir
k) Navegue até seu município e observe as UC existentes nele.
l) Se necessário, utilize a ferramenta de criação de buffer para mapear a Zona de
Amortecimento da UC de interesse.
m) Analise as possibilidades de conexão entre fragmentos dentro da Zona de Amortecimento
através de ações de restauração de APPs. Essas podem ser definidas como áreas
prioritárias para restauração.

Parabéns!!! Você acaba de adquirir conhecimentos essenciais para ter um suporte inicial na
confecção do PMMA de seu município. Mapear os elementos da dinâmica ambiental, social,
cultural e fiscal de um município pode ser um bom começo para ter mais eficiência no
planejamento e nos processos decisórios relacionados à gestão do espaço.

Bom trabalho!

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