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Aula 00
00000000000 - DEMO
NO‚ÍES DE IGUALDADE RACIAL E DE GæNERO Ð PM-BA E CBM-BA
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
AULA 00
LEI FEDERAL N¼ 11.340/2006 (LEI MARIA DA
PENHA).
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 - Lei Maria da Penha (Lei n¼ 11.340/2006) ............................................... 4!
3 - Quest›es ..........................................................................................18!
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................18!
3.2 Ð Gabarito .....................................................................................27!
3.3 Ð Quest›es Comentadas ..................................................................28!
4 - Resumo da Aula ................................................................................44!
5 - Considera•›es Finais ..........................................................................47!
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resultar‡, sem dœvida, numa prepara•‹o consistente, que vai permitir que voc•
esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para comemorar quando o
resultado for publicado.
Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o conteœdo de Legisla•‹o Penal atŽ
a prova, com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:
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Art. 1o Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a viol•ncia domŽstica e
familiar contra a mulher, nos termos do ¤ 8o do art. 226 da Constitui•‹o Federal, da
Conven•‹o sobre a Elimina•‹o de Todas as Formas de Viol•ncia contra a Mulher, da
Conven•‹o Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Viol•ncia contra a Mulher e de
outros tratados internacionais ratificados pela Repœblica Federativa do Brasil; disp›e sobre
a cria•‹o dos Juizados de Viol•ncia DomŽstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece
medidas de assist•ncia e prote•‹o ˆs mulheres em situa•‹o de viol•ncia domŽstica e
familiar.
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Art. 2o Toda mulher, independentemente de classe, ra•a, etnia, orienta•‹o sexual, renda,
cultura, n’vel educacional, idade e religi‹o, goza dos direitos fundamentais inerentes ˆ
pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem
viol•ncia, preservar sua saœde f’sica e mental e seu aperfei•oamento moral, intelectual e
social.
Art. 3o Ser‹o asseguradas ˆs mulheres as condi•›es para o exerc’cio efetivo dos
direitos ˆ vida, ˆ seguran•a, ˆ saœde, ˆ alimenta•‹o, ˆ educa•‹o, ˆ cultura, ˆ moradia, ao
acesso ˆ justi•a, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade, ao
respeito e ˆ conviv•ncia familiar e comunit‡ria.
A Lei Maria da Penha n‹o Ž apenas uma norma protetiva. Ela tambŽm tem car‡ter
program‡tico, determinando ao Estado que desenvolva pol’ticas capazes de
assegurar ˆs mulheres o exerc’cio de direitos fundamentais, estendendo
tambŽm ˆ fam’lia e ˆ sociedade em geral o dever de criar as condi•›es
necess‡rias ao efetivo exerc’cio desses direitos.
A lei determina que a pol’tica pœblica relacionada ˆ preven•‹o da viol•ncia familiar
e domŽstica contra a mulher seja desenvolvida por meio de um conjunto
articulado de a•›es da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios,
alŽm de a•›es n‹o governamentais, com as seguintes diretrizes:
a) integra•‹o operacional do Poder Judici‡rio, do MinistŽrio Pœblico e da
Defensoria Pœblica com as ‡reas de seguran•a pœblica, assist•ncia social, saœde,
educa•‹o, trabalho e habita•‹o;
b) promo•‹o de estudos e pesquisas, estat’sticas e outras informa•›es
relevantes, com a perspectiva de g•nero e de ra•a ou etnia, concernentes ˆs
causas, ˆs consequ•ncias e ˆ frequ•ncia da viol•ncia domŽstica e familiar contra
a mulher, para a sistematiza•‹o de dados, a serem unificados nacionalmente, e
a avalia•‹o peri—dica dos resultados das medidas adotadas;
c) respeito, nos meios de comunica•‹o social, dos valores Žticos e sociais da
pessoa e da fam’lia, de forma a coibir os papŽis estereotipados que legitimem ou
exacerbem a viol•ncia domŽstica e familiar;
d) implementa•‹o de atendimento policial especializado para as mulheres, em
particular nas Delegacias de Atendimento ˆ Mulher;
e) promo•‹o e a realiza•‹o de campanhas educativas de preven•‹o da viol•ncia
domŽstica e familiar contra a mulher, voltadas ao pœblico escolar e ˆ sociedade
em geral, e a difus‹o desta Lei e dos instrumentos de prote•‹o aos direitos
humanos das mulheres;
f) celebra•‹o de conv•nios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos
de promo•‹o de parceria entre —rg‹os governamentais ou entre estes e entidades
n‹o-governamentais, tendo por objetivo a implementa•‹o de programas de
erradica•‹o da viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher;
g) capacita•‹o permanente das Pol’cias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do
Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos —rg‹os e ˆs ‡reas
enunciados no inciso I quanto ˆs quest›es de g•nero e de ra•a ou etnia;
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Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura viol•ncia domŽstica e familiar contra a
mulher qualquer a•‹o ou omiss‹o baseada no g•nero que lhe cause morte, les‹o,
sofrimento f’sico, sexual ou psicol—gico e dano moral ou patrimonial:
I - no ‰mbito da unidade domŽstica, compreendida como o espa•o de conv’vio
permanente de pessoas, com ou sem v’nculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;
II - no ‰mbito da fam’lia, compreendida como a comunidade formada por indiv’duos que
s‹o ou se consideram aparentados, unidos por la•os naturais, por afinidade ou por vontade
expressa;
III - em qualquer rela•‹o ’ntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabita•‹o.
Para fins de prova, Ž importante compreender bem as defini•›es trazidas pela lei
no que se refere ˆ viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher. Essa viol•ncia
consiste numa a•‹o ou omiss‹o baseada no g•nero.
O conceito de g•nero surgiu a partir de 1980, na tentativa de aumentar o
entendimento a respeito das diferen•as e desigualdades com rela•‹o aos sexos,
que eram entendidas como express›es de comportamentos sociais rigorosos,
ligados por meio das diferen•as biol—gicas entre homem e mulher, com foco nos
aspectos sociais dessa rela•‹o desigual.
A mulher Ž a maior vitima da viol•ncia de g•nero. Estudos confirmam que em
cerca de 95% dos casos de viol•ncia praticada contra a mulher, o homem Ž o
agressor.
As express›es viol•ncia de g•nero e viol•ncia contra a mulher geralmente
s‹o utilizadas como sin™nimos, mas a viol•ncia de g•nero Ž mais abrangente,
alcan•ando tambŽm rela•›es motivadas pela ra•a, etnia, classe, etc.
Preste bastante aten•‹o ˆs defini•›es trazidas pelos incisos do art. 5¼, pois elas
j‡ foram cobradas em provas anteriores.
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O QUE ƒ?
ƒ interessante saber que o STJ j‡ decidiu que a Lei Maria da Penha pode ser
aplicada mesmo que n‹o tenha havido coabita•‹o, e mesmo quando as agress›es
ocorrerem quando j‡ se tiver encerrado o relacionamento entre as partes, desde
que guardem v’nculo com a rela•‹o anteriormente existente.
Reproduzo a seguir matŽria dispon’vel no site do STJ
(http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.te
xto=93036) que menciona decis‹o nesse sentido proferida pela Terceira Sess‹o.
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v’tima. Afirmou, ainda, que a Lei Maria da Penha tem efetiva aplica•‹o nos casos de
relacionamentos amorosos j‡ encerrados, uma vez que a lei n‹o exige coabita•‹o. Diante
disso, entrou com conflito de compet•ncia no STJ, solicitando reconhecimento da
compet•ncia do ju’zo da Direito da 1» Vara Criminal para o processamento da a•‹o.
Ao decidir, o ministro Jorge Mussi ressaltou que de fato existiu um relacionamento entre
rŽu e v’tima durante 24 anos, n‹o tendo o acusado aparentemente se conformado com o
rompimento da rela•‹o, passando a amea•ar a ex-namorada. Assim, caracteriza-se o nexo
causal entre a conduta agressiva do ex-namorado e a rela•‹o de intimidade que havia entre
ambos.
O ministro destacou que a hip—tese em quest‹o se amolda perfeitamente ˆ Lei Maria da
Penha, uma vez que est‡ caracterizada a rela•‹o ’ntima de afeto entre as partes, ainda que
apenas como namorados, pois o dispositivo legal n‹o exige coabita•‹o para configura•‹o
da viol•ncia domŽstica contra a mulher. O relator conheceu do conflito e declarou a
compet•ncia do ju’zo de Direito da 1» Vara Criminal de Conselheiro Lafaiete para processar
e julgar a a•‹o.
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Art. 7o S‹o formas de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a viol•ncia f’sica, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saœde corporal;
II - a viol•ncia psicol—gica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano
emocional e diminui•‹o da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas a•›es, comportamentos, cren•as
e decis›es, mediante amea•a, constrangimento, humilha•‹o, manipula•‹o, isolamento,
vigil‰ncia constante, persegui•‹o contumaz, insulto, chantagem, ridiculariza•‹o, explora•‹o
e limita•‹o do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause preju’zo ˆ saœde
psicol—gica e ˆ autodetermina•‹o;
III - a viol•ncia sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar,
a manter ou a participar de rela•‹o sexual n‹o desejada, mediante intimida•‹o, amea•a,
coa•‹o ou uso da for•a; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua
sexualidade, que a impe•a de usar qualquer mŽtodo contraceptivo ou que a force ao
matrim™nio, ˆ gravidez, ao aborto ou ˆ prostitui•‹o, mediante coa•‹o, chantagem, suborno
ou manipula•‹o; ou que limite ou anule o exerc’cio de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a viol•ncia patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure reten•‹o,
subtra•‹o, destrui•‹o parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho,
documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econ™micos, incluindo os
destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a viol•ncia moral, entendida como qualquer conduta que configure calœnia, difama•‹o
ou injœria.
Este dispositivo Ž muito importante para a sua prova. Agora que j‡ vimos a
defini•‹o da viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, devemos
compreender os detalhes a respeito dos tipos de viol•ncia que pode ser infringida.
N‹o precisamos nos aprofundar numa explana•‹o te—rica mais detalhada acerca
dessas modalidades, pois a pr—pria lei nos fornece as defini•›es.
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A Lei Maria da Penha protege a mulher com rela•‹o ˆ sua liberdade no uso de
sua capacidade reprodutiva. S‹o considerados sexualmente violentos os atos que
impedirem o acesso da mulher a mŽtodos contraceptivos.
A prote•‹o conferida pelo ¤3¡ ˆ mulher v’tima de viol•ncia exige a coordena•‹o
de diversos n’veis no ‰mbito governamental e n‹o governamental, possibilitando
a garantia de direitos fundamentais.
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Art. 12. Em todos os casos de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, feito o
registro da ocorr•ncia, dever‡ a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes
procedimentos, sem preju’zo daqueles previstos no C—digo de Processo Penal:
I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorr•ncia e tomar a representa•‹o a termo, se
apresentada;
II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas
circunst‰ncias;
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o
pedido da ofendida, para a concess‹o de medidas protetivas de urg•ncia;
IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros
exames periciais necess‡rios;
V - ouvir o agressor e as testemunhas;
VI - ordenar a identifica•‹o do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes
criminais, indicando a exist•ncia de mandado de pris‹o ou registro de outras ocorr•ncias
policiais contra ele;
VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquŽrito policial ao juiz e ao MinistŽrio Pœblico.
Por favor d• uma aten•‹o especial a esse dispositivo, pois as medidas que devem
ser adotadas imediatamente pela autoridade policial j‡ foram cobradas em provas
anteriores.
O pedido da ofendida poder‡ ser feito oralmente, e caber‡ ao policial redigi-lo.
O pedido deve conter a qualifica•‹o da ofendida e do agressor, o nome e a idade
dos dependentes, e a descri•‹o sucinta do fato e das medidas protetivas
solicitadas.
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Art. 15. ƒ competente, por op•‹o da ofendida, para os processos c’veis regidos por esta
Lei, o Juizado:
I - do seu domic’lio ou de sua resid•ncia;
II - do lugar do fato em que se baseou a demanda;
III - do domic’lio do agressor.
Neste dispositivo quero chamar sua aten•‹o para um aspecto muito importante:
para facilitar o acesso ao Poder Judici‡rio, a mulher v’tima de viol•ncia tem a
op•‹o de buscar o Juizado que seja mais pr—ximo de sua resid•ncia, do local em
que ocorreu o ato de viol•ncia, ou ainda do domic’lio do agressor.
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Essa op•‹o, entretanto, diz respeito apenas no que se refere aos processos c’veis,
ou seja, ˆs medidas protetivas, a•›es indenizat—rias, etc.
Art. 29. Os Juizados de Viol•ncia DomŽstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser
criados poder‹o contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser
integrada por profissionais especializados nas ‡reas psicossocial, jur’dica e de saœde.
Maria Berenice Dias diz que um dos maiores avan•os trazidos pela Lei n¡
11.340/2006 foi a cria•‹o dos Juizados de Viol•ncia DomŽstica e Familiar contra
a Mulher, que devem contar com profissionais capacitados e uma equipe
multidisciplinar.
Essa equipe tem a finalidade de prestar ˆ mulher atendimento especializado e
aux’lio no reestabelecimento de sua saœde f’sica e mental, bem como a orienta•‹o
jur’dica adequada para fazer valer seus direitos.
ƒ por essa raz‹o que a lei tambŽm estabelece a obrigatoriedade de, em todos
os atos processuais c’veis ou criminais, a mulher em situa•‹o de
viol•ncia ser acompanhada por advogado. Essa regra comporta uma
exce•‹o, relacionada ˆ situa•‹o em que a mulher pede diretamente ao
magistrado a ado•‹o de medidas protetivas de urg•ncia.
Se for necess‡rio, o magistrado tambŽm pode determinar a atua•‹o de
profissional especializado para realizar avalia•‹o mais profunda, mas esse
profissional deve ser indicado pela equipe multidisciplinar.
A compet•ncia da equipe multidisciplinar Ž detalhada pelo art. 30.
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Art. 17. ƒ vedada a aplica•‹o, nos casos de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher,
de penas de cesta b‡sica ou outras de presta•‹o pecuni‡ria, bem como a substitui•‹o de
pena que implique o pagamento isolado de multa.
Art. 20. Em qualquer fase do inquŽrito policial ou da instru•‹o criminal, caber‡ a pris‹o
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de of’cio, a requerimento do MinistŽrio Pœblico
ou mediante representa•‹o da autoridade policial.
Art. 19. As medidas protetivas de urg•ncia poder‹o ser concedidas pelo juiz, a
requerimento do MinistŽrio Pœblico ou a pedido da ofendida.
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Art. 25. O MinistŽrio Pœblico intervir‡, quando n‹o for parte, nas causas c’veis e criminais
decorrentes da viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher.
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Art. 35. A Uni‹o, o Distrito Federal, os Estados e os Munic’pios poder‹o criar e promover,
no limite das respectivas compet•ncias:
I - centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos
dependentes em situa•‹o de viol•ncia domŽstica e familiar;
II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situa•‹o de
viol•ncia domŽstica e familiar;
III - delegacias, nœcleos de defensoria pœblica, servi•os de saœde e centros de
per’cia mŽdico-legal especializados no atendimento ˆ mulher em situa•‹o de viol•ncia
domŽstica e familiar;
IV - programas e campanhas de enfrentamento da viol•ncia domŽstica e familiar;
V - centros de educa•‹o e de reabilita•‹o para os agressores.
AlŽm de autorizar os entes federados a criar esses —rg‹os, a Lei determina que a
Uni‹o, os Estados, o Distrito Federal e os Munic’pios promovam adapta•›es nos
—rg‹os e programas j‡ existentes no que se refere ˆs situa•›es de viol•ncia
domŽstica e familiar contra a mulher.
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3 - Quest›es
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01. TJ-SC Ð Juiz de Direito Ð 2015 Ð FCC (adaptada).
As formas de viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher est‹o
taxativamente previstas no art. 7o da Lei no 11.340/2006, n‹o sendo objeto
de medidas protetivas de urg•ncia outras sen‹o aquelas elencadas nesse
dispositivo.
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Coment‡rios
Nossa resposta Ž alternativa C, pois a banca menciona a viol•ncia domŽstica, que
Ž g•nero, mas na realidade traz a defini•‹o da viol•ncia patrimonial.
GABARITO: C
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d) somente I.
e) somente II.
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3.2 Ð Gabarito
E 12. C 23. C
1.
C 13. E 24. C
2.
E 14. C 25. C
3.
E 15. B 26. E
4.
E 16. B 27. E
5.
E 17. E 28. C
6.
E 18. E 29. E
7.
A 19. C 30. B
8.
C 20. A 31. E
9.
E 21. B 32. D
10.
C 22. C 33. E
11.
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Coment‡rios
O pr—prio art. 7¼ da Lei explicita que as formas de viol•ncia domŽstica e familiar
ali previstas n‹o s‹o as œnicas. Isso j‡ torna a quest‹o errada...! J
GABARITO: E
Coment‡rios
A Sœmula 542 do STJ j‡ deixou claro que a a•‹o penal resultante do crime de
les‹o corporal resultante de viol•ncia domŽstica contra a mulher Ž pœblica
incondicionada.
GABARITO: C
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Coment‡rios
Esses crimes s‹o de a•‹o penal pœblica incondicionada, como j‡ ficou claro em
raz‹o da Sœmula 542 do STJ.
GABARITO: E
Coment‡rios
Voc• j‡ sabe que o STF julgou inconstitucional o art. 16 em rela•‹o aos crimes
de les‹o, mas a regra continua valendo em rela•‹o aos crimes de amea•a e contra
a dignidade sexual.
GABARITO: E
Coment‡rios
A aplica•‹o da Lei Maria da Penha independe de coabita•‹o do agressor com a
v’tima e tambŽm independe de orienta•‹o sexual.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Cuidado aqui hein? O art. 17 da Lei Maria da Penha veda a aplica•‹o de penas de
cesta b‡sica ou outras de presta•‹o pecuni‡ria, bem como a substitui•‹o de pena
que implique o pagamento isolado de multa.
GABARITO: E
Coment‡rios
Agora nos aparece uma quest‹o trai•oeira. Preste bastante aten•‹o ˆ forma como
a assertiva foi escrita. A express‹o Òconsoante o que disp›e a lei...Ó torna
necess‡rio que voc• conhe•a n‹o s— a posi•‹o dos tribunais superiores sobre o
assunto, mas tambŽm o que est‡ efetivamente escrito na lei. Embora a posi•‹o
do STF seja no sentido de que os crimes que envolvam viol•ncia domŽstica e
familiar contra a mulher s‹o de a•‹o penal pœblica incondicionada, o texto do art.
16 nos d‡ o entendimento de que h‡ crimes cuja a•‹o penal depende de
representa•‹o da ofendida.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Na aula de hoje voc• aprendeu que o STF decidiu que a a•‹o penal nos crimes
de viol•ncia familiar e domŽstica contra a mulher Ž pœblica incondicionada.
GABARITO: A
Coment‡rios
A quest‹o trata de um caso claro de viol•ncia patrimonial e, portanto, a Lei Maria
da Penha Ž perfeitamente aplic‡vel. Da’ j‡ sabemos que as alternativas B e D
est‹o incorretas. A alternativa A est‡ incorreta porque a Lei n‹o prev• o
pagamento de cestas b‡sicas como pena. A alternativa E est‡ incorreta porque a
mulher v’tima de viol•ncia n‹o deve entregar pessoalmente intima•‹o ou
notifica•‹o ao agressor, nos termos do art. 21.
Apenas uma observa•‹o quanto ˆ letra C, que Ž a nossa resposta: normalmente
o Juiz s— pode decretar pris‹o preventiva durante a fase processual. A Lei Maria
da Penha abre uma exce•‹o, permitindo que isso ocorra ainda no curso do
inquŽrito policial.
GABARITO: C
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Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque a pris‹o preventiva do agressor s— pode ser
decretada pelo Juiz, de of’cio, a requerimento do MinistŽrio Pœblico ou mediante
representa•‹o da autoridade policial. A alternativa B est‡ incorreta porque, no
que se refere aos crimes de viol•ncia contra a mulher, Ž proibida a aplica•‹o de
penas de cesta b‡sica ou outras de presta•‹o pecuni‡ria, bem como a
substitui•‹o de pena que implique o pagamento isolado de multa. A alternativa
C est‡ incorreta porque a ofendida n‹o poder‡ entregar intima•‹o ou notifica•‹o
ao agressor. A alternativa D est‡ incorreta porque as medidas protetivas s—
poder‹o ser concedidas pelo Juiz, a requerimento do MinistŽrio Pœblico ou a
pedido da ofendida.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Vamos relembrar a defini•‹o de viol•ncia sexual trazida pela Lei Maria da Penha.
GABARITO: C
Coment‡rios
O art. 11 da Lei n¡ 11.340/2006 estabelece claramente o dever da autoridade
policial de, se necess‡rio, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de
seus pertences do local da ocorr•ncia ou do domic’lio familiar.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Lei Maria da Penha abrange a viol•ncia ocorrida no ‰mbito da unidade
domŽstica, no ‰mbito da fam’lia, e em qualquer rela•‹o ’ntima de afeto,
independente de coabita•‹o. Vamos relembrar os conceitos?
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O QUE ƒ?
GABARITO: E
Coment‡rios
A defini•‹o de unidade domŽstica est‡ de acordo com o art. 5o da Lei Maria da
Penha.
GABARITO: C
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Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque a viol•ncia patrimonial, como definida pela
lei, tambŽm diz respeito aos instrumentos de trabalho da mulher. A alternativa C
est‡ incorreta porque o art. 17 veda a aplica•‹o, nos casos de viol•ncia domŽstica
e familiar contra a mulher, de penas de cesta b‡sica ou outras de presta•‹o
pecuni‡ria, bem como a substitui•‹o de pena que implique o pagamento isolado
de multa. A alternativa D est‡ incorreta porque a lei n‹o menciona a licen•a
pr•mio, que inclusive j‡ extinta h‡ muitos anos no n’vel federal. A alternativa E
est‡ incorreta porque as medidas podem ser decretadas pela autoridade judici‡ria
de of’cio, nos termos do art. 20.
GABARITO: B
Coment‡rios
A atua•‹o do MinistŽrio Pœblico Ž disciplinada pelos arts. 25 e 26 da lei. A
alternativa A est‡ incorreta porque o MP intervŽm tanto nas causas criminais
quanto nas c’veis decorrentes de viol•ncia domŽstica contra a mulher. A
alternativa C est‡ incorreta porque expressa uma compet•ncia do Juiz. A
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Coment‡rios
Mais uma vez a banca tenta enganar voc• mencionando a viol•ncia psicol—gica,
mas trazendo a defini•‹o de viol•ncia moral.
GABARITO: E
Coment‡rios
O rol de medidas de assist•ncia consta no art. 9o, ¤3o. A œnica medida que n‹o
consta no rol Ž o acesso a benef’cio emergencial.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Nossa resposta Ž alternativa C, pois a banca menciona a viol•ncia domŽstica, que
Ž g•nero, mas na realidade traz a defini•‹o da viol•ncia patrimonial.
GABARITO: C
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a) I e II, somente.
b) I e III, somente.
c) II e III, somente.
d) somente I.
e) somente II.
Coment‡rios
A assertiva I est‡ correta, pois o art. 41 da Lei Maria da Penha determina que
aos crimes praticados com viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, n‹o se aplica a Lei no 9.099/1995. A
assertiva II est‡ correta, pois, de acordo com o art. 22, o juiz pode determinar
que o agressor n‹o mantenha contato com a ofendida, dentre outras medidas. A
assertiva III est‡ incorreta, pois o art. 14 faculta a cria•‹o de juizados espec’ficos
para o julgamento e execu•‹o das causas decorrentes da pr‡tica de viol•ncia
domŽstica e familiar contra a mulher. Lembre-se, porŽm, de que o STF j‡ se
manifestou no sentido de que eles n‹o s‹o —rg‹os competentes para julgar os
crimes cometidos no ‰mbito da Lei Maria da Penha.
GABARITO: A
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque o autor n‹o precisa coabitar com a v’tima.
A alternativa C est‡ incorreta porque n‹o faz o menor sentido... A alternativa D
est‡ incorreta porque o autor n‹o precisa ser parente da v’tima. Diga-se de
passagem que c™njuges n‹o s‹o considerados parentes para o Direito Civil, ok?
A alternativa E est‡ incorreta porque a viol•ncia pode ocorrer em diferentes
locais.
GABARITO: B
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Coment‡rios
Apesar de o art. 16 da Lei n¡ 11.343/2006 mencionar a necessidade de
representa•‹o da v’tima, o STF j‡ decidiu que os crimes de les‹o processados no
‰mbito da Lei Maria da Penha devem ser considerados de a•‹o penal pœblica
incondicionada.
GABARITO: C
Coment‡rios
A œnica alternativa errada Ž a letra C. Voc• j‡ sabe que o STJ decidiu que n‹o Ž
necess‡rio que haja coabita•‹o para que seja aplicada a Lei Maria da Penha.
GABARITO: C
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Coment‡rios
A Lei n¡ 11.343/2006 autoriza expressamente a decreta•‹o da pris‹o preventiva
do agressor. Para responder corretamente a quest‹o, tambŽm Ž necess‡rio ter
em mente que a Lei Maria da Penha tambŽm determina a puni•‹o da agress‹o
psicol—gica.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Lei Maria da Penha operou uma modifica•‹o na Lei de Execu•›es Penais, de
forma a autorizar expressamente o magistrado a determinar o comparecimento
obrigat—rio do agressor a programas de recupera•‹o e reeduca•‹o.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Lei Maria da Penha pro’be expressamente que a v’tima entregue intima•‹o ao
agressor. Esse tipo de determina•‹o por parte do Poder Judici‡rio ofenderia toda
a sistem‡tica protetiva estabelecida pela lei.
GABARITO: E
Coment‡rios
As medidas protetivas de urg•ncia poder‹o ser concedidas de imediato,
independente de audi•ncia das partes e de manifesta•‹o do MinistŽrio Pœblico,
devendo este ser prontamente comunicado.
GABARITO: E
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Coment‡rios
A Lei Maria da Penha contŽm dispositivo expresso proibindo a aplica•‹o da Lei n¡
9.099/1995. A constitucionalidade desse dispositivo, inclusive, j‡ foi confirmada
pelo STF.
GABARITO: C
Coment‡rios
O erro da quest‹o est‡ no prazo. A autoridade policial ter‡ prazo de 48 horas
para remeter ao juiz o pedido da ofendida para concess‹o de medidas protetivas
de urg•ncia. Recebido o pedido, o juiz ter‡ mais 48 horas para decidir.
GABARITO: E
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Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque n‹o existe essa previs‹o de praz o de 48h
para decreta•‹o da pris‹o. Na realidade, a pris‹o preventiva poder‡ ser decretada
em qualquer fase do inquŽrito policial ou da instru•‹o criminal. A alternativa C
est‡ incorreta porque a separa•‹o e corpos Ž medida de urg•ncia com rela•‹o ˆ
ofendida. A alternativa D est‡ incorreta porque, mais uma vez, a determina•‹o
do afastamento da mulher e seus filhos do lar, sem preju’zo dos direitos relativos
a bens, guarda dos filhos e alimentos Ž medida de urg•ncia com rela•‹o ˆ
ofendida.
GABARITO: B
Coment‡rios
Esta quest‹o enfatiza um aspecto importante dos crimes que envolvem a
viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher. Segundo a jurisprud•ncia dos
Tribunais Superiores, estamos falando de crimes de a•‹o penal pœblica
incondicionada, ou seja, o oferecimento da a•‹o penal independe de qualquer ato
da v’tima.
GABARITO: E
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Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque o afastamento de JosŽ da resid•ncia pode
ser decretado imediatamente pelo juiz, nos termos do art. 22, II. A alternativa
B est‡ incorreta porque o prazo de 48h Ž concedido pela lei ˆ autoridade policial
para que remeta expediente ao juiz com o pedido da ofendida para concess‹o
de medidas protetivas de urg•ncia. A alternativa C est‡ incorreta porque a lei
pro’be que a ofendida entregue intima•‹o ou notifica•‹o ao agressor (art. 21).
A alternativa E est‡ incorreta porque a pris‹o preventiva poder‡ ser decretada a
qualquer tempo pelo juiz (art. 20).
GABARITO: D
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Coment‡rios
A jurisprud•ncia do STF j‡ Ž pac’fica no sentido de que, para que se configurem
os crimes envolvendo viol•ncia domŽstica e familiar contra a mulher, n‹o Ž
necess‡rio que haja coabita•‹o entre o sujeito ativo e a v’tima.
GABARITO: E
4 - Resumo da Aula
O QUE ƒ?
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Quando n‹o for parte, o MinistŽrio Pœblico ser‡ competente para intervir em
todas as causas c’veis e criminais que tratem da viol•ncia domŽstica e
familiar contra a mulher.
5 - Considera•›es Finais
Caro amigo, chegamos ao final desta nossa aula demonstrativa! Estudamos hoje
uma lei pequena e de f‡cil compreens‹o, mas que vem sendo cobrada com uma
certa frequ•ncia em provas de legisla•‹o penal.
Espero que voc• tenha gostado deste aperitivo e decida preparar-se com o
EstratŽgia! Se tiver ficado alguma dœvida por favor me procure no f—rum. Estou
tambŽm dispon’vel no e-mail e nas redes sociais.
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@pauloguimaraesf
@ profpauloguimaraes
(61) 99607-4477
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