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APONTAMENTOS DE CÁLCULO 1
Edson de Oliveira
2010
Edson de Oliveira
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Índice
Introdução .......................................................................................................................... 03
A História do Cálculo Diferencial e Integral ..................................................................04
Trigonometria .................................................................................................................... 06
Ângulos ................................................................................................................ 06
Seno, cosseno e tangente ..................................................................................... 08
Mudança de quadrante ......................................................................................... 10
Função seno, função cosseno e função tangente .................................................. 12
Seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo ................................................. 13
Lei dos cossenos .................................................................................................. 16
Lei dos senos ........................................................................................................ 16
As Funções cotangente, secante e cossecante ...................................................... 17
Relações básicas .................................................................................................. 18
Funções trigonométricas inversas ........................................................................ 20
Exercícios propostos ............................................................................................ 22
Respostas dos exercícios propostos ...................................................................... 26
Limites e continuidade ...................................................................................................... 27
Conceito intuitivo de limite ................................................................................. 27
Definição informal de limite ....................................................................... 28
Limite da função constante e da função identidade ..................................... 29
Leis básicas dos limites ....................................................................................... 30
Continuidade ........................................................................................................ 32
Limites laterais ..................................................................................................... 34
Funções elementares contínuas ............................................................................ 36
Leis básicas das funções contínuas ....................................................................... 36
Propriedade do Valor Intermediário ..................................................................... 37
Definição (continuidade num intervalo) ...................................................... 37
Teorema do Valor Intermediário ................................................................. 37
Exercícios propostos ............................................................................................. 38
Respostas dos exercícios propostos ...................................................................... 42
Derivadas ............................................................................................................................43
Taxa de variação média ....................................................................................... 43
Taxa de variação instantânea ou derivada ........................................................... 45
Função derivada ................................................................................................... 48
Edson de Oliveira
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Edson de Oliveira
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Introdução
Estes apontamentos foram escritos com o intuito de servir de material didático para a
disciplina Cálculo I e Matemática Aplicada, ministrada no ciclo básico dos cursos oferecidos
de Engenharia de Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Sistemas de
Informação, Matemática, Administração, Curso Superior de Tecnologia em Manutenção de
Aeronaves e Curso Superior de Tecnologia em Produção Sulcroalcooleira no Centro
Universitário Central Paulista – UNICEP.
Os assuntos são apresentados de modo suscinto e sem formalismos. Sempre que
possível, são mostradas as correspondentes idéias intuitivas e geométricas, como também,
aplicações e problemas práticos, resolvidos de forma detalhada. No final de cada tópico são
propostos diversos exercícios, com respostas, que exploram o conteúdo teórico esenvolvido,
além de complementar a aprendizagem.
Agradeço aos colegas da UNICEP que usaram versões preliminares deste texto e
apresentaram valiosas contribuições no que tange a correções e idéias de melhorias na
redação.
Espero contar com sugestões e apreciações de todos aqueles que vierem a fazer uso
deste material para melhorar o conteúdo ou a apresentação do texto.
A Márcia, Melissa e Viviane, com carinho.
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Edson de Oliveira
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Depois de quase 100 anos desde a divulgação dos escritos de Arquimedes surgem
Newton e Leibniz, encontrando uma grande base matemático-física com cerca de 1000
resultados sobre Cálculo Infinitesimal. Assim surge a questão, será que então não se deve
atribuir a Newton e a Leibniz o surgimento do Cálculo? Observando os dados históricos
acima relatados, há muitos outros nomes, como citados anteriormente, envolvidos nessa
descoberta antes de Newton e Leibniz. Nomes que muitas vezes quando se fala sobre a
origem do Cálculo, quase nem são mencionados.
De modo bastante simplificado pode-se dizer que Leibniz, em 1684, iniciou
essencialmente o Cálculo Diferencial. Contudo, ao contrário do atual Cálculo Diferencial que
é baseado na noção de derivada, o Cálculo Diferencial de Leibniz era baseado na noção de
diferencial. Já Newton foi o primeiro a usar sistematicamente o Teorema Fundamental do
Cálculo Integral elaborado por Barrow, e demonstrou sua utilidade na descoberta de grande
quantidade de resultados em Matemática e Física. Essas descobertas foram feitas entre 1666 e
1676, mas a maioria só foi publicada após 1700.
As gerações de matemáticos que vieram após Newton, em grande parte, seguiram seus
passos, procurando novos resultados tanto nos aspectos técnicos como nas aplicações do
Cálculo a aspectos teóricos da Mecânica. Em 1700 ainda, apareceram oportunidades para um
uso mais prático do Cálculo na análise estática, dinâmica e termodinâmica das máquinas
industriais, das quais a cada dia eram solicitadas maior potência e velocidade. Nesse mesmo
ano, o Cálculo Infinitesimal desenvolveu-se principalmente através das descobertas de Euler,
o qual escreveu um livro sobre Cálculo Infinitesimal. Nessa época, entretanto, o padrão
científico do Cálculo ainda era muito baixo.
No século XIX, as infinitesimais foram substituídas pelos limites, os quais descrevem
o valor de uma função em certo ponto em termos de valores de pontos. Ainda nesse século, o
cálculo foi abordado por Cauchy, Riemann e Weierstrass com um formalismo mais rigoroso.
Foi também durante este período que idéias do cálculo foram generalizadas ao espaço
euclidiano e ao plano complexo.
Dessa época até os dias atuais o Cálculo não cessou de se desenvolver teoricamente e
de ser aplicado a novas situações, sendo um instrumento matemático absolutamente
imprescindível para muitas áreas do conhecimento.
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Capítulo 1
Trigonometria
1.1 Ângulos
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Exemplos
π 3π
1. Converter e em graus.
2 2
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
π 3π
Tem-se que π = 1800 . Assim, basta substituir nas expressões e o valor de
2 2
π por 1800 :
π 180 0 π
= , ou seja, = 900
2 2 2
3π 3 . 180 3π
= , ou seja, = 2700
2 2 2
π 315π 7π
3150 = 315 ⋅ = rad ou 3150 = rad
180 180 4
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Define-se:
sen2 α + cos2 α = 1
sen α
tg α = desde que cos α ≠ 0
cos α
Exemplo
π 3π
Obter o seno e o cosseno dos arcos , , π e 2 π.
2 2
Observando os gráficos da Figura 4 conclui-se:
π 3π
sen =1 sen π = 0 sen = –1 sen 2 π = 0
2 2
π 3π
cos =0 cos π = –1 cos =0 cos 2 π = 1
2 2
π 3π
Figura 4. Ilustração dos senos e cossenos de , , π e 2π
2 2
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Certos valores das funções seno e cosseno podem ser obtidos a partir de figuras
geométricas, como por exemplo, o seno e cosseno de 300, 450 e 600. A Tabela 1 fornece os
senos, cossenos e tangentes desses ângulos.
sin 47
Deve-se observar que a calculadora deve estar programada em deg para o cálculo
em graus e em rad para o cálculo em radianos.
7π
Para o cálculo do cosseno de , tecla-se:
4
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Daí para 0 < α < 900 tem-se cos α > 0 e sen α > 0; para 900 < α < 1800 tem-se
que cos α < 0 e sen α > 0; para 1800 < α < 2700 tem-se cos α < 0 e sen α < 0 e para
2700 < α < 3600 tem-se que cos α > 0 e sen α < 0.
ou seja, os valores de sen x e sen (–x) são opostos, portanto, y = sen x é uma
função ímpar e os valores de cos x e cos (–x) são iguais, portanto, y = cos x é uma função
par.
Decorre imediatamente da definição da tangente que se x é um arco do primeiro
quadrante:
tg (π − x) = − tg x tg (π + x) = tg x
tg (2π − x) = − tg x tg (− x) = − tg x
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Isso quer dizer que as duas funções y = sen x e y = cos x são periódicas com
período 3600 ou 2 π .
De um modo geral, uma função f com domínio D é periódica se existe um número
real e positivo k tal que x + k está em D e f(x + k) = f(x), para todo x em D. Se existe um
menor real positivo k, ele é chamado período de f. Isso implica que o gráfico de f se repete a
intervalos sucessivos de amplitude k
Em virtude desse fato, os gráficos das funções seno e cosseno, isto é, o conjunto dos
pontos do plano de coordenadas (x, sen x) e os pontos de coordenadas (x, cos x),
respectivamente, podem ser representados no intervalo [0,2 π ] e depois repetidos em cada
intervalo de amplitude 2 π .
π 3π
Levando-se em conta os valores de sen x e cos x para x = 0, , π, e 2π
2 2
obtidos no exemplo considerado em 1.2, são esboçados na Figura 6 os gráficos das
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
A tangente de um número real foi definida como a razão do seno para o cosseno desse
tg: D → R
sen x
x → y = tg x =
cos x
onde D = { x ∈ R: cos x ≠ 0} isto é, o conjunto dos números reais em que se excluem os
valores que anulam cos x.
π
O conjunto D ainda se escreve como D = { x ∈ R : x ≠ k π + , k ∈ Z }.
2
π π
A variação da função tangente no intervalo ] – , [ obedece:
2 2
π π
Tabela 2 - Variação da tangente no intervalo ] – , [
2 2
x π 0 π
–
2 2
tg x Não existe cresce 0 cresce Não existe
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Admite-se que o ponto P não coincide com O. Seja B o ponto em que o segmento
que liga O a P intercepta a circunferência trigonométrica e seja a o comprimento do
segmento OP. Será chamado de α o ângulo AOB
Os triângulos OBC e OPQ da Figura 8 têm os seus lados correspondentes
proporcionais.
Desta maneira:
| OQ | a | PQ | a
= e =
| OC | 1 | BC | 1
x a y a
= e =
cos α 1 sen α 1
e, conseqüentemente:
x = a cos α e y = a sen α
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
c cateto oposto
tg α = =
b cateto adjacente
Exemplos
a) Uma fonte de mel é descoberta por uma abelha a 1580 metros da colméia, num
ponto cujo ângulo medido no sentido anti-horário a partir da direção leste é 1400.
Quais são as coordenadas cartesianas da fonte?
Tem-se
Figura 11. Esquema para a distância entre a superfície de um aquário e o seu fundo
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
c2 = a2 + b2 – 2a b cos α
c 2 = (a cos α − b) 2 + (a sen α ) 2
Em qualquer triângulo as razões dos lados para os ângulos opostos são iguais, isto é:
a b c
= =
sen A senB senC
Exemplo
Dois homens puxam horizontalmente um corpo com cordas que formam um ângulo
de 450 . Um exerce uma força de 150 kgf e outro de 100 kgf. Calcular a intensidade resultante
R e o ângulo que faz com a primeira corda.
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
FIGURA 13 . Esquema para a resultante de duas forças que formam um ângulo de α = 450
cossec : D → R
1
x → y = cossec x =
sen x
cotg : D → R
cos x
x → y = cotg x =
sen x
onde D = { x ∈ R: x ≠ k π , k ∈ Z }.
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
i) sec2x = 1 + tg2 x
ii) cossec2x = 1 + cotg2 x
Prova de (i)
Exemplos
12
1) Sendo x um ângulo agudo do segundo quadrante e sen x = , determinar os
13
valores de cos x e tg x.
Solução
Tem-se:
2
⎛ 12 ⎞ 25
sen x + cos x = 1 ⇒ cos x = 1 – ⎜ ⎟
2 2 2
⇒ cos2 x =
⎝ 13 ⎠ 169
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
25 5
cos x = – ⇒ cos x = –
169 13
sen x 12
Daí vem que tg x = =– .
cos x 5
5 12
Então, cos x = – e tg x = – .
13 5
π 3π
2) Se x é um ângulo tal que tg x = 2 e <x< , obter sen x e cos x.
2 2
Solução Tem-se:
sen x sen 2 x sen 2 x
tg x = ⇒ tg2 x = ⇒ 4=
cos x 1 − sen 2 x 1 − sen 2 x
4
⇒ 4( 1 – sen2x) = sen2 x ⇒ sen2 x =
5
Sendo x um ângulo do segundo quadrante, então o valor do seno de x deve ser
negativo. Logo:
4 2
sen x = – ⇒ sen x = – Assim
5 5
4 1
cos2 x = 1 – sen2x ⇒ cos2 x = 1 – ⇒ cos x = –
5 5
π 3π
onde o sinal negativo foi considerado em virtude de <x< .
2 2
2 1
Portanto, sen x = – e cos x = – .
5 5
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
π π π π
i) sen ( – x) = sen [ + (– x) ] = sen cos(– x) + sen (– x) cos = cos x
2 2 2 2
π π π π
ii) cos ( – x) = cos [ + (– x) ] = cos cos(– x) – sen sen (– x) = sen x
2 2 2 2
π sen x cos x
iii) tg ( – x) = = = cotg x
2 cos x sen x
Solução Tem-se:
2x = 0, π , 2 π , 3 π , 4 π
π 3π
Portanto, as soluções da equação são x = 0, x = , x = π, x = ou x = 2 π .
2 2
π
Conhece-se que sen = 1 . Portanto, se se pede para achar um ângulo (medido em
2
π
radianos) cujo seno vale 1, imediatamente responde-se que um desses ângulos é . Existem,
2
5π π
no entanto, infinitos outros ângulos com essa propriedade De fato, sen = sen (– ) = 1.
2 2
Isto significa que a função de domínio R definida por y = sen x não admite inversa. Diversos
valores reais possuem o mesmo seno.
π π
Porém, restringindo o domínio da função seno ao intervalo [– , ] é possível definir
2 2
a sua inversa, denominada função arco seno e denotada por por arc sen.
π
= arc sen 1
2
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
equivale a dizer:
π
é o arco cujo seno é 1
2
Exemplos
π 1 π 1
a) = arc sen , pois sen =
6 2 6 2
π ⎛ π⎞
b) – = arc sen (−1) , pois sen ⎜ − ⎟ = −1
2 ⎝ 2⎠
Observe que como inversa da função y = sen x o gráfico da função y = arc sen x é simétrico
ao gráfico de y = sen x em relação à reta bissetriz y = x , do primeiro e terceiro quadrantes. Esta
propriedade de simetria é geral para todas as funções inversas.
A exemplo da função seno, para definir as inversas das funções cosseno e tangente, é
necessário restringir seus domínios a intervalos convenientes.
As inversas das funções y = cos x e y = tg x , denotadas por arc cos x e arc tg x,
respectivamente, são definidas por:
arc cos : [–1, 1] → [0, π ]
x → y = arc cos x ⇔ cos y = x
π π
arc tg : R → ] – , [
2 2
x → y = arc tg x ⇔ tg y = x
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
(i) (ii)
FIGURA 15. ( i ) Gráfico da função y = arc cos x; ( ii ) gráfico da função y = arc tg x
Se se quiser usar a calculadora para obter a medida do ângulo cujo seno vale 0,875,
ou seja, o valor de arc sen 0,875, utiliza-se a tecla sin-1. Tecla-se:
shift sin 0.875 =
a) ∆ x = 3 ∆y = 3 b) ∆ x = –2 3 ∆y = 2
11. A torre de Pisa na Itália tem 58,5 metros de comprimento. Em 1995, a distância entre a
projeção de seu topo no solo e o seu pé era 5,40 metros. Qual era, em 1995, o ângulo de
inclinação da torre?
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
12. Para uma função periódica da forma y = M + R sen (wt + b), w > 0, o período vale T =
2π 360
, se as medidas são expressas em radianos e T = se expressam em graus,
w w
w w
enquanto a freqüência será λ= ou λ= , respectivamente. O valor |R| é a
2π 360
amplitude. Encontrar os períodos, as freqüências e a amplitude das funções:
π
a) y = 3 + 2 sen ( t + ) b) y = 4 – sen 3t
6
18. Um corpo suspenso em uma mola é puxado para baixo e liberado. Seu deslocamento é
1
descrito por s = – cos10 2 t . Qual é sua posição no instante t = 10 ?
25
A componente horizontal de uma força que atua sobre um corpo, sob um ângulo de
600 com a horizontal, é igual a 7,5 dinas. Calcular a força.
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
5π 5π 4π 11π
1. a) 1350 b) 2250 c) 2100 d) 1650 2. a) b) c) d)
6 3 3 18
3 1
3. sen x = , cos x = 4. a) 1380 b) 133,950 c) 110,480
10 10
50 3
5. perímetro = 10 3 + 10 área = 6) –2 7) i) 4 ii) 30
3
3
8. tg a = 0,8, tg b = -0, 8 9. m 10. a) 450 b) 1500 11) 84,70
3
1 2π 3
12. a) T = 2 π , λ = , |R| = 2 b) T = , λ= , |R| = 1
2π 3 2π
3 4 π
13. T = , λ = , |R| = 14. 60m 15. 574m 16. 9 3 m ≈ 15,6m
4 3 9
5 2 π
17. a) b) 18. 0,03 19. a) 150, 1650, 1950, 3450 b) 450, 1350
2 6
24 7 24 54 5 63
20. a) – b) – c) 24. a) b) – 25. −
25 25 7 65 13 65
26. 30cm 27. 1m 28. 750 29. 2 30. 15 dinas
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Capítulo 2
Limites e continuidade
Trata-se a seguir, de forma intuitiva, uma idéia sobre limites a qual é usada para
estudar a noção de continuidade. A noção de limites tem também, grande utilidade na
formulação das definições de derivada e integral, temas essenciais no desenvolvimento do
Cálculo.
A tabela indica que quando x tende a 1, o que quer dizer x se aproxima de 1, e indica-
se x → 1 , tem-se que f(x) tende a 2 e denota-se f ( x) → 2 . Isto significa que para valores de x
bastante próximos de 1, f(x) estará tão próximo de 2 quanto quisermos.
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
assumir qualquer valor suficientemente próximo de (mas não igual a) x0 , diz-se que:
lim f ( x) = L
x → x0
2.1.2 Observações
i) Se existe o limite de f(x) quando x tende a x0 então esse valor L é único.
ii) Na determinação do limite de f(x), quando x tende x0 , não importa como f está
definida em x0 (nem mesmo se f está realmente definida) mas sim, como f se comporta para
x2 −1
f ( x) = e g ( x) = x + 1
x −1
Figura 16. Os gráficos de f e g são idênticos, exceto em x = 1 onde g não está definida
As funções f e g são iguais para todo x ∈ R , exceto para x = 1 , onde a função g não
está definida. Apesar disso:
lim f ( x) = lim g ( x) = 2
x →1 x →1
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
lim k = k
x → x0
Assim
Da mesma maneira:
lim x = x 0
x → x0
Assim
lim x = 7 , lim x = −4
x →7 x → −4
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30
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
lim k f ( x) = k lim f ( x) = k L
x→ x0 x→ x0
v) Lei da potenciação
Se r e s são números inteiros e s ≠ 0 então:
r
lim ( f ( x) ) = L
r
s s
x → x0
r
s
desde que L seja um número real.
Note-se que as leis da soma e da diferença e do produto foram apresentadas para duas
funções, no entanto, elas se estendem para qualquer número de funções.
Exemplos
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APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
expressão de p(x),
lim p ( x) = p( x0 )
x→ x0
lim (−3 x 3 + 5 x 2 − 4) = − 3 . 2 3 + 5 . 2 2 − 4 = – 8
x→2
p ( x) p( x)
Se é uma função racional então o limite lim obtém-se substituindo x por
q ( x) x→ x0 q ( x )
Isto significa:
p( x) p( x0 )
lim = , q ( x0 ) ≠ 0
x→ x0 q ( x) q ( x0 )
6 x 2 + 10 x − 3
c) Obter lim
x → −1 2 − x3
6 x 2 + 10 x − 3 6 . (−1) 2 + 10 . (−1) − 3 7
lim = = −
x → −1 2− x 3
2 − (−1) 3
3
x 2 − 5x + 6
d) Calcular lim .
x→2 x−2
0
Se x for substituído por 2 na expressão do limite tem-se a fração , impossível de se
0
calcular e que é chamada de forma indeterminada.
x 2 − 5x + 6 ( x − 2) . ( x − 3)
= = x−3
x−2 x−2
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32
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Conforme 2.1.2 (ii), visto que no cálculo do limite não interessa o que acontece
quando x = 2, vem:
x 2 − 5x + 6
lim = lim ( x − 3) = –1
x→2 x−2 x→2
2.3 Continuidade
Na determinação do limite lim f ( x) não importa como f está definida em x0 (nem
x→ x0
Constata-se que:
Com exceção do caso (iv) todas as outras funções apresentam interrupções em algum
ponto. O que caracteriza a ausência de interrupções é o fato de, para todo ponto x0 do
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33
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
1. lim f ( x) ;
x→ x0
Uma função contínua em todos os pontos de seu domínio se diz contínua. Caso
contrário ela é descontínua.
Exemplos
De fato:
lim f ( x) = lim x 2 = x 02 = f ( x0 )
x→ x0 x → x0
⎧x 2 , x ≠ 2
2. A função f ( x) = ⎨ não é contínua no ponto x = 2 .
⎩ 0 , x = 2
Com efeito,
lim f ( x) = 2 2 = 4 , porém, f (2) = 0 que é um valor diferente do limite.
x→2
⎧ x
⎪ se x < 3
3. Analise a continuidade da função g ( x) = ⎨ 3 .
⎪⎩ x − 1 se x ≥ 3
Conclui-se que não existe o limite lim g ( x) . Portanto a função não é contínua no
x→3
ponto x = 3.
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34
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
limites têm o mesmo valor. Consequentemente, se os dois limites laterais existem, porém têm
valores diferentes então lim f ( x) não pode existir.
x→ x0
Pode-se mostrar que o limite lateral satisfaz leis básicas similares às enunciadas em
2.2 para limites.
Exemplos
|x|
1. Investigue os limites laterais da função f ( x) = quando x → 0 . Existe
x
lim f ( x) ?
x→0
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35
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
lim f ( x) = 1, lim f ( x) = –1
x →0 + x →0 −
Entretanto, esses limites laterais não coincidem, portanto não existe lim f ( x) .
x→0
⎧ 2x 2 , x ≤ 1
2. Considere a função f ( x) = ⎨ . Analise a continuidade da função no
⎩3 − x, x > 1
ponto x = 1.
Solução
Tem-se:
lim f ( x) = 2 = lim− f ( x)
x →1+ x →1
Como os dois limites laterais existem e possuem o mesmo valor 2, segue que
lim f ( x) = 2. Ainda, visto que f (1) = 2 .12 = 2 então f está definida em x = 1. Desde que:
x→1
lim f ( x) = 2 = f (1)
x→1
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36
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
A partir das leis básicas dos limites enunciadas em 2.2 justifica-se que as funções
polinomiais e as funções racionais são contínuas. A partir da lei da potenciação justifica-se a
continuidade da função f ( x) = n x , x >0 .
A continuidade das funções seguintes, dadas como informação, são fáceis de serem
aceitas em virtude de suas representações gráficas não apresentarem interrupções:
• Função modular f ( x) =| x | ;
• Funções trigonométricas;
• Funções logarítmicas;
• Funções exponenciais.
a) f ± g , f . g são contínuas em x0 ;
f
b) Se g ( x0 ) ≠ 0 então é contínua em x0 ;
g
c) A composta g o f é contínua em x0 .
Exemplos
cos x
c) f ( x) = cot x = , x ≠ kπ , k ∈ Z (f é quociente de funções contínuas)
sen x
Edson de Oliveira
37
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
a) f ( x) = ln ( x 2 + 1)
f = g oh ; g ( x) = ln x , x > 0; h( x ) = x 2 + 1
b) f ( x) = sen ( x 3 + 2 x 2 − 3)
f = g oh ; g ( x) = sen x ; h( x ) = x 3 + 2 x 2 − 3
Exemplo
Edson de Oliveira
38
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
2. Determine:
3 x − 12 x
a) lim (3x + 8) b) lim y ( y + 10) c) lim d) lim
x →5 y → −2 x→2 x + 1 x → −1 x + 2 x
3
1
a) lim f ( x) 2 b) lim x f ( x) c) lim
x→5 x →5 x→5 f ( x)
g ( x)
a) lim f ( x) g ( x) b) lim c) lim [4 f ( x) − 7 g ( x)]
x→ 2 x→ 2 x3 x→2
5. Calcule os limites:
x 2 − 4x + 3 x 2 − 25 x+3
a) lim b) lim c) lim
x →3 x 2 + x − 12 x →5 x−5 x → −3 x2 − 9
x2 − 4 x 2 − 2x + 1 x 2 − 7 x + 12
d) lim e) lim f) lim
x→2 x−2 x →1 x −1 x→4 x−4
sen x
6. Considere a função h( x) = .
x
a) Faça uma tabela de valores de h quando x se aproxima de 0, em ordem
decrescente;
x+2− 2
7. Calcule lim .
x →0 x
Solução
Edson de Oliveira
39
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
x 1
= =
x ( x + 2 + 2) x+2 + 2
Então:
x+2− 2 1 1 1
lim = lim = lim =
x →0 x x →0
x+2+ 2 x →0
0+2 + 2 2 2
8. Calcule os limites:
x x −5 x −2
a) lim b) lim c) lim
x →0
x+3 − 3 x →5
x+4 −3 x→4 x−4
9. Em vista de sua ligação com retas tangentes e taxas de variação instantânea os limites da
forma:
f ( x + h) − f ( x )
lim
h →0 h
i) f ( x) = 2 x + 5; x0 = 1
1
ii) f ( x) = ; x0 = −3
x
iii) f ( x) = x ; x0 = 7
⎧4 − x , x < 1
10. Esboce o gráfico da função f ( x) = ⎨ .
⎩ x, x ≥ 1
Edson de Oliveira
40
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
⎧2 x + 1, x ≤ 1
a) f ( x) = ⎨ ; x =1
⎩4 x − 1, x > 1
⎧ x 2 − 1, x ≠ 2
b) f ( x) = ⎨ ; x=2
⎩ 7, x = 2
x2 − 9
c) f ( x) = ; x=3
x−3
⎧2 x − 1, x ≠ 3
12. Determine a para que a função f ( x) = ⎨ seja contínua para x = 3 .
⎩ a, x = 3
ex
a) f ( x) = 2 + 3x + ln x b) f ( x) = sen x cos x c) f ( x) =
x2 +1
sen x
14. Usando o resultado lim = 1 encontre:
x →0 x
sen(− x) sen px
a) lim b) lim
x →0 x x →0 x
3x − 4 sen x sen px
c) lim d) lim
x →0 x x →0 sen qx
15. Seja p( x) o preço para postar uma encomenda pesando x quilogramas. Custa 10 reais por
1 kg ou menos, 12 reais para pesos entre 1 kg e 1,5 kg, inclusive para o último, 14 reais
para pesos entre 1,5 kg e 2kg, inclusive o último, e assim por diante.
16. Um determinado país permite uma importação individual limitada a 600 dólares. O valor
y = f ( x) do frete a ser pago, em função do valor x em dólares da importação é dada pela
tabela:
Edson de Oliveira
41
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
17. Considere um corpo que se movimenta numa trajetória com lei de movimento s = f (t ). A
velocidade instantânea v, no instante t é obtida por:
f (t + h) − f (t )
v = lim
h →0 h
Uma pedra em queda livre a partir do repouso próximo à superfície da Terra cai
s = 4,9 t 2 metros em t segundos. Encontre a velocidade instantânea da pedra no instante t = 2.
18. Um foguete é lançado ao espaço e t segundos após decolar a sua altura é 3 t 2 pés. Qual é a
velocidade de ascensão do foguete 10 segundos após a decolagem?
π
20. Mostre que a equação sen x = 0,5 possui pelo menos uma solução no intervalo [0, ].
2
então lim f ( x) = L.
x→ x0
1
Como exemplo, mostra-se que lim x sen = 0 utilizando o Teorema do Confronto.
x →0 x
Observe que não se obtém o limite por substituição de x por 0, nem por manipulações
1
algébricas. Como todos os valores da função seno encontram-se entre -1 e 1 então sen ≤1
x
e, daí, para todo x ≠ 0 :
1 1 1
x sen = | x | sen ≤ | x | ⇒ – | x | ≤ x sen ≤ | x |
x x x
Desde que | x |→ 0 quando x → 0 segue do Teorema do Confronto que:
1
lim x sen = 0.
x →0 x
Edson de Oliveira
42
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
1 1
8. a) 2 3 b) 6 c) 4 9. a) 2 b) − c)
9 2 7
p
c) quociente de funções contínuas 14. a) -1 b) p c) -1 d)
q
π π
20. f(x) = sen x é contínua no intervalo [0, ] e z = 0,5 está entre 0 e = 1,57.... Daí, pelo
2 2
π
TVI existe c ∈ [0, ] tal que sen c = 0,5. 22. a) 0 b) 0
2
Edson de Oliveira
43
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Capítulo 3
Derivadas
Uma partícula se movimenta de acordo com a equação horária s = f(t) = –50 + 4t,
com a posição média em metros e o tempo em segundos, no intervalo de tempo de t1 até t2, t1
< t2. O aumento de deslocamento é:
∆s = f(t2) – f(t1)
∆s f (t 2 ) − f (t1 )
=
∆t t 2 − t1
Este quociente é chamado taxa de variação média de f(t) entre t1 e t2, ou velocidade
média no intervalo entre t1 e t2.
A idéia de taxa de variação média da distância em relação ao tempo pode ser
generalizada e, assim, aplicada para quaisquer variáveis de qualquer espécie.
Considere o seguinte problema:
Um cubo de metal com aresta x, medida em centímetros, é expandido uniformemente
como conseqüência de ter sido aquecido.
Edson de Oliveira
44
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
∆V f ( x 2 ) − f ( x1 )
=
∆x x 2 − x1
Isso quer dizer que, em média, o volume cresceu 28 cm3 para cada cm de aumento da
aresta.
De um modo geral, seja y = f(x) qualquer função e sejam x1, x ∈ D(f) com x1 ≠ x. A
variação de y no intervalo entre x1 e x é ∆ y = f(x1) – f(x). Seja ∆ x = x1 – x. Então a razão :
∆y f ( x) − f ( x1 )
=
∆x x − x1
Edson de Oliveira
45
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
∆y f ( x) − f ( x1 ) 5 x 2 − 5 x12 5( x 2 − x12 ) 5( x − x1 )( x + x1 )
= = = = = 5( x + x1 )
∆x x − x1 x − x1 x − x1 x − x1
∆y
Conforme foi visto acima: = tg α 1
∆x
Como se quer caracterizar a rapidez com que f(x) varia no ponto x, fixa-se o valor de
x1 e calcula-se a taxa de variação média entre x1 e x, para valores de x cada vez mais
próximos de x1 e distintos de x1.
À medida que x se aproxima de x1, o ponto variável Q(x, f(x) ) se aproxima do
ponto P = (x1, f(x1)). Quando isso acontece, a reta secante por P e Q muda de direção e se
aproxima de uma reta especial que passa pelo ponto P e é chamada de reta tangente ao
gráfico de y = f(x) neste ponto. É geometricamente intuitivo também que a declividade
m1= tg α 1 da reta secante se aproxima da declividade m = tg α da reta tangente.
Edson de Oliveira
46
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Em outras palavras:
m1 = lim tg α
x → x1
f ( x) − f ( x1 ) f ( x) − f ( x1 )
Visto que m1 = tg α 1 = então tg α 1 = lim .
x − x1 x → x1 x − x1
f ( x1 + h) − f ( x1 )
tg α 1 =
h
∆y
Em muitas aplicações, a razão e seu limite não são interpretados como
∆x
coeficiente angular de uma reta tangente e sim como taxa de variação. Daí define-se :
f ( x1 + h) − f ( x1 )
f ′ (x1) = lim
h →0 h
dy
As notações y′ (x1) ou ( x1 ) também são usadas.
dx
Exemplos
1) a) Calcular a derivada da função f(x) = x2 no ponto x = x1 real.
b) Obter f ′ (2) e f ′ (–3)
Edson de Oliveira
47
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Isso significa que o valor de p aumenta de 0,1 unidade a cada unidade de x, isto é, a
pressão aumenta de 0,1 a cada metro de profundidade.
Solução
f (0 + h) − f 0) f ( h) |h|
= =
h h h
|h| h
• para h > 0 tem-se lim = lim =1
h →0 h h →0 h
|h| −h
• para h < 0 tem-se lim = lim = –1.
h →0 h h → 0 h
Isso quer dizer que, quando x se aproxima de 0 pelo lado direito, encontra-se a reta
tangente t1 de coeficiente angular 1 e, quando x se aproxima de 0 do lado esquerdo, encontra-
se a reta tangente t2 de coeficiente angular –1. Assim, tem-se duas posições limite para a reta
tangente no ponto x = 0. Nesse caso, diz-se que não existe a reta tangente e,
conseqüentemente, não existe a derivada da função y = | x | no ponto x = 0
Edson de Oliveira
48
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Se y = f(x) tem derivada em cada ponto de seu domínio D(f), então f ′ (x) é uma
função de x de mesmo domínio D(f).
Exemplo
(x ) = n xn-1
n '
se n ∈ N* (derivada da potência)
ou seja, a derivada de xn com relação a x é igual a n vezes a potência (n – 1) de x .
Edson de Oliveira
49
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Assim:
( x )′ = 4x3 ,
4
(x )′ = 7x6
7
Ainda:
′ ′
⎛1⎞ ⎛ 1 ⎞
⎜ ⎟ = ( x )′ = − x ⎜ 2 ⎟ = ( x )′ = − 2 x
−1 −2 −2 −3
⎝ x⎠ ⎝x ⎠
′ ′
( ) ′⎛ 12 ⎞ 1 − 12
(x) ′ ⎛ 23 ⎞ 1
⎜ ⎟ 2 −3
x = ⎜⎜ x ⎟⎟ = x 3 2
= ⎜x ⎟ = x
⎝ ⎠ 2 ⎝ ⎠ 3
De fato,
f ( x + h) − f ( x ) a( x + h) + b − (ax + b) ah
y′ = f ’ (x) = lim = lim = lim = a
h →0 h h → 0 h h → 0 a
Em particular, se f(x) é uma função constante, então a sua derivada é nula, isto é:
Além das regras acima, pode-se estabelecer outras que permitem calcular as
derivadas de funções de forma automática sem recorrer diretamente à definição. Suas
demonstrações são feitas utilizando a definição de derivada e as técnicas de limites e são, em
sua maioria, omitidas aqui.
Sejam as funções f(x) = sen x e g(x) = cos x, onde x é medido em radianos. Então:
Edson de Oliveira
50
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
1 1
(ln x)´ = (loga x)´ = loga e, a > 0, a ≠ 1 (logarítmo)
x x
Admita que as derivadas das funções y = g(x) e y = h(x) sejam conhecidas. Então, a
função y = g(x) + h(x), isto é, a soma de g(x) e h(x) tem derivada:
Exemplos
Para se derivar a função y = x3sen x, tem-se que aplicar a regra para derivar o produto
y = g(x) . h(x) de duas funções y = g(x) e y = h(x), isto é:
′
( g ( x ) . h( x ) ) = g '( x) h( x) + g ( x) h′( x) (regra do produto)
Exemplos
Edson de Oliveira
51
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
′
(c f ( x) ) = c f ′ (x) , c ∈ R (produto de uma constante por uma função)
′
De fato, (c f ( x) ) = c′ f(x) + c f ′ (x) = 0 . f(x) + c f ′ (x) = c f ′ (x)
Exemplo
1) Uma mancha de óleo se alastra sempre circularmente. Achar a taxa na qual a área
A da superfície da mancha varia em relação ao raio r, quando r = 150m.
Solução A área é uma função de seu raio dada por A = A(r) = π r2. Quer-se achar
A′ (150). Tem-se:
Será apresentada a seguir uma regra importante, chamada regra da cadeia. Seja, por
exemplo, a função y = f(x) = 6x – 15 = 3( 2x – 5). Ela pode ser vista como a composta das
funções y = 3u e u = 2x – 5. Tem-se que:
dy du dy
= 3, = 2, =6
du dx dx
dy dy du
Uma vez que 3. 2 = 6, observa-se que = . . Isso não é coincidência.
dx du dx
Pensando na derivada como taxa de variação, é razoável esperar que y = f(u) muda três
vezes mais rápido que u e u = g(x) muda duas vezes mais rápido que x e, assim, que y
mude seis vezes mais rápido que x.
Edson de Oliveira
52
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
dy du
Se y = f(u) e u = g(x) e as derivadas e existem, então:
du dx
dy dy du
= . ( regra da cadeia)
dx du dx
dy
onde é calculada em u = g(x).
du
dy du
Também, se y = f(u) e u = g(x) e as derivadas e então a função composta
du dx
definida por y = f(g(x)) tem derivada dada por:
Exemplos
s = 40 + 30 eu, u = –2t
Então:
ds ds du ds
= . = 30 eu . (–2) = – 60e-2t ⇒ (3) = –0,149
dt du dt dt
Solução
1
2
Tem-se que y = f(x) é a composta das funções y = u e u = 4x + 2.
Assim:
1
dy du 1 − 2 2
y′ = . = u 2 .4 = , isto é, y′ =
du dx 2 u 4x + 2
Edson de Oliveira
53
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
1
Uma aplicação importante da regra da cadeia é a derivação de y = . Ela pode
g ( x)
1
ser vista como uma função composta das funções y = = u-1 e u = g(x). Daí:
u
dy dy du 1 1
= . = –1 . u-2 . g ′ (x) = – 2 . g ′ (x) = – . g ′ (x)
dx du dx u g ( x) 2
Portanto:
′
⎛ 1 ⎞ 1
⎜⎜ ⎟⎟ = – . g´ (x) (regra da função recíproca)
⎝ g ( x) ⎠ g ( x) 2
′
⎛ f ( x) ⎞ f ′( x).g ( x) + f ( x).g ′( x)
⎜⎜ ⎟⎟ = ( regra do quociente)
⎝ g ( x) ⎠ g ( x) 2
De fato:
′ ′ ′
⎛ f ( x) ⎞ ⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ f ( x) . ⎟ = f ′ (x) . ⎜⎜ ⎟⎟ + f ( x) . ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ g ( x) ⎠ ⎝ g ( x) ⎟⎠ ⎝ g ( x) ⎠ ⎝ g ( x) ⎠
⎛ 1 ⎞ 1 f ′( x) g ′( x) f ( x)
= f ′ (x) . ⎜⎜ ⎟⎟ – . g ′ (x) . f ( x) = −
⎝ g ( x) ⎠ g ( x)
2
g ( x) g ( x) 2
f ′( x).g ( x) − f ( x).g ′( x)
=
g ( x) 2
Exemplos
1) Obter a derivada de y = tg x.
′
⎛ sen x ⎞ cos x .cos x − sen x .(− senx) cos 2 x + sen 2 x 1
(tg x) ´ = ⎜⎜ ⎟⎟ = 2
= 2
=
⎝ cos x ⎠ cos x cos x cos 2 x
1
isto é, (tg x)´ = .
cos 2 x
20t
2) Uma curva de concentração de droga é dada por C = f(t) = com C em
e 0, 04t
mg/ml e t em minutos. Obter f ′ (30).
Edson de Oliveira
54
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
( f )′ (x)
−1
=
1
f ′( x)
O resultado fica fácil de ser memorizado mudando-se a notação:
dx 1
= ( derivada da função inversa)
dy dy
dx
Exemplo
dx
Dada y = f(x) = 7x – 5 obter .
dy
dy dx 1
Solução = 7. Daí = .
dx dy 7
1
1) y = arcsenx ⇒ y ' = , | x | <1
1− x2
−1
2) y = arccos x ⇒ y ' = , | x | <1
1− x2
1
3) y = arctgx ⇒ y ' = , x∈R
1+ x2
Edson de Oliveira
55
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Exemplo
1 d 3 3x 2
y' = ⋅ ( x ) =
1 + ( x 3 ) 2 dx 1+ x6
f ' ( x + h) − f ' ( x )
lim
h →0 h
y′′ (x), y′′′ x), y ( 4 ) (x), ... , y ( n ) (x) ou f ′′ (x), f ′′′ (x), f ( 4 ) (x), ..., f ( n ) x)
Exemplos
2
3
1) Determinar a derivada de ordem três da função y = f(x) = x . Qual é o seu
domínio?
Solução
−1
2 3
y′ = x
3
−4 −4
1 2 −2
y′′ = (– ) ( ) x 3 = ( ) x3
3 3 9
−7 −7
−4 −2 8
y′′′ = ( )( ) x 3
= x 3
3 9 27
Edson de Oliveira
56
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
3. Uma caixa de água recebe água à razão de 12 l/min e, ao mesmo tempo há um escoamento
de água à razão constante de 5 l/min. Num dado instante, o volume de água contido na
caixa é 300 l.
a) Qual é o volume de água na caixa t minutos após esse instante?
b) Em quantos litros por minuto está aumentando o volume da caixa?
5. Um corpo em queda livre, a partir do repouso, percorre em metros a distância D, que varia
com o tempo, em segundos, conforme a fórmula D = 6t2.
a) Qual é a taxa de variação média de D entre os instantes t1 = 2 e t2 = 7?
b) Qual é a taxa de variação de D em relação a t no instante t = 2?
Edson de Oliveira
57
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
1 3 5 2
6. Dada a função f(x) = x – x + 6x + 8.
3 2
a) Calcular f ′ (x)
b) Determinar o valor de x para que se tenha f ′ (x) = 0.
7. Um móvel se desloca obedecendo a função horária s = 4t2 + 12t + 25, onde s é dado em
quilômetros e t em horas. Determinar a sua velocidade no instante t = 4.
8. Ao adicionar um bactericida a um meio nutritivo em que havia bactérias crescendo, a
população de bactérias continuou a crescer, mas em seguida, começou a decrescer. O
tamanho da população no instante t, em horas, era dado por P = 105 + 103t – 102t2.
Determinar a taxa de decrescimento da população nos instantes:
a) t = 0 b) t = 4 c) t = 10
4 3
9. O volume V = π r de um balão de forma esférica varia de acordo com o seu raio,
3
medido em centímetros. Qual é a taxa de variação do volume em relação ao raio quando
r = 40 cm?
10. O numero de galões de água em um tanque, t minutos após o início de seu esvaziamento, é
dado por q(t) = 30( 40 – t )2. A que taxa a água escoará ao final de 15 minutos?
11. A lei de Boyle diz que, a uma temperatura constante, a pressão P e o volume V de um gás
C
confinado varia segundo a fórmula P = , onde C é uma constante. Se, para um
V
determinado gás, C = 180 e o volume V está aumentando, determinar a taxa de variação
de P em relação a V para um volume V = 15.
12. A lei de Charles para os gases afirma que, a uma pressão constante, o volume V ocupado
por um gás a uma temperatura T, em graus Celsius, é dado pela fórmula V = C ( 1 +
1
T), C constante. Determinar a taxa de variação de T em relação a V.
273
Edson de Oliveira
58
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
14. Um determinado tipo de peixe tem seu peso W relacionado com o seu comprimento
através da fórmula W = 10,375 L3, em que W é medido em quilogramas e L em metros.
dL
A taxa de crescimento do comprimento é = 0,36 – 0,18 L, onde o tempo é medido
dt
em anos. Estimar a taxa de crescimento de um peixe que pesa 20 kg.
15. Quando um prato de metal, de forma circular, é aquecido em um forno, seu raio aumenta a
uma taxa de 0,0125cm/min. A que taxa a área do prato aumenta quando o seu raio é de
40cm?
16. Se um gás for mantido em um cilindro a uma temperatura constante T, a pressão e o
volume estarão relacionados pela fórmula:
kRT bk 2
P= − 2
V − ka V
dP
onde k, a, b e R são constantes. Obter .
dV
17. A posição de uma partícula que se desloca ao longo de uma reta é dada por s = 1 + 4t ,
com s em metros e t em segundos. Determinar a velocidade e a aceleração da partícula no
instante t = 6 segundos.
18. Se um raio de luz de intensidade k é projetado verticalmente para baixo na água, então sua
intensidade I(x) à profundidade de x metros é I(x) = k e-1,4x . A que taxa de intensidade
está variando em relação à profundidade a 3 metros?
Edson de Oliveira
59
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
23. O crescimento do número de bactérias, numa certa cultura, varia com o tempo de
acordo com a lei f(t) = 1500 e0,04t, onde t é medido em horas. A que velocidade está
crescendo o número de bactérias no instante t = 6?
24. Um barco ancorado no mar está indo para cima e para baixo. A distância vertical y, em
pés, entre o fundo do mar e o barco é dada pela função do tempo t, onde t é medido em
minutos, por y = 15 + sen(2 π t). Achar a velocidade vertical v do barco no instante t
= 5.
25. Uma partícula se desloca ao longo do eixo x de modo que, no instante t ≥ 0, a sua posição
é dada por s = sen (t2 + 1), s medido em metros e t em segundos. Determinar a velocidade
da partícula nos instante t = 3s.
26. Um biólogo constatou que o crescimento da população de drosófilas com um suprimento
limitado de alimentos poderia ser aproximado pelo modelo exponencial N(t) =
400
, onde t denota o número de dias transcorridos desde o começo do
1 + 39e −0,16t
experimento. Qual é a velocidade da variação dessa população no vigésimo dia?
27. Derivação implícita Uma equação f(x, y) = 0, em geral, define y implicitamente como
função de x em algum intervalo. Por exemplo, a equação x y = 2, com x ≠ 0, define a
2 −2
função y = . A derivada dessa função é y′ = . Uma outra maneira de se obter
x x2
essa derivada é pensar em y como função de x na equação x y = 2, derivar ambos os
lados da equação com relação a x e resolver a relação obtida, explicitando y′ . Assim:
−y
xy=2 ⇒ x′ y + x y′ = 2′ ⇒ y + x y′ = 0 ⇒ x y′ = –y ⇒ y′ =
x
2
Para conferir esse resultado como obtido pela derivação direta, lembre que y = .
x
−2
Daí, y ′ = .
x2
x y′ – 3 y′ = 2 – y ⇒ (x – 3) y′ = 2 – y
2− y
isto é, y’ = , x ≠ 3.
x−3
Edson de Oliveira
60
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
29. A área total da superfície de um paralelepípedo retangular com base quadrada de lado
dy
y e altura x é dado por S = 2y2 + 4xy. Se S é constante, calcular sem explicitar y.
dx
30. A área total de da superfície de um cilindro circular reto de raio r e altura h é dada por
dr
S = 2 π r2 + 2 π rh. Se S é constante, obter .
dh
31. No decorrer de uma experiência em um laboratório, derrama-se um líquido sobre uma
lâmina que toma a forma circular cujo raio r aumenta a uma taxa constante de 1,6 m/s.
Qual será a taxa de crescimento da área ocupada pelo líquido quando r = 4m ?
32. O volume de um cubo aumenta a uma taxa de 1200 cm3/min no instante em que suas
arestas têm 20cm de comprimento. A que taxa as arestas variam nesse momento?
C ( x)
define-se por C m = . O custo marginal CM ( x) é a derivada de C(x), ou seja,
x
CM ( x) = C ' ( x) . De maneira análoga, se R(x) representa a função receita de vendas de de
R( x)
x unidades de um produto definem-se Rm = (receita média) e RM ( x) =
x
R' ( x) (receita marginal).
50
Considere a função custo total C(x) = 15 + 40 x + , em reais, na produção de de x
x
molduras, para x ≥ 0 . Encontre:
Edson de Oliveira
61
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Solução
50
a) CM ( x) = C ' ( x) = 40 − ;
x2
Observe que as respostas de (b) e (c) diferem de 0,01. Este valor ínfimo ocorre visto
C ( x + h) − C ( x ) C ( x + h) − C ( x )
que, sendo CM ( x) = C ' ( x) = lim , então CM ( x) ≅ para h
h →0 h h
pequeno. Desta forma, para h = 1 tem-se CM ( x) ≅ C ( x + 1) − C ( x). Portanto, o custo
marginal é aproximadamente igual à variação do custo ao se produzir uma unidade adicioanal
a partir de x unidades. Daí:
36. O valor em reais do custo total da produção de x unidades de uma certa mercadoria é
C ( x) = 40 + 3x + 9 2 x . Ache:
a) O custo marginal quando 72 unidades são produzidas;
b) O número de unidades produzidas quando o custo marginal é R$ 5,25.
37. Suponha que um líquido é produzido por um certo processo químico e a função custo, em
reais, de x litros do líquido dada por C ( x) = 6 + 4 x . Determine:
a) o custo marginal quando 18 litros são produzidos;
b) O número de litros produzidos quando o custo marginal é 80 centavos o litro.
40. Regra de L’Hôpital Certos limites cujos valores não são evidentes podem ser obtidos
usando a derivada, de acordo com uma regra especial denominada Regra de L’Hôpital,
que é a seguinte:
Edson de Oliveira
62
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
f ( x) 0
Se lim f ( x) = lim g ( x) = 0 a expressão denomina-se forma indeterminada e
x → x0 x → x0 g ( x) 0
f ( x)
se lim existe então:
x → x0 g ( x)
f ( x) f ' ( x)
lim = lim
x → x0 g ( x) x → x0 g ' ( x )
e2x − 1
Por exemplo, calcule o limite lim .
x →0 x
0
O limite rtem a forma indeterminada da forma . Assim:
0
e2x − 1 2e 2 x
lim = lim = 2.
x →0 x x →0 1
Calcule os limites:
1 − cos πx sen x ex −1
a) lim b) lim c) lim
x →0 x2 x →0 x x →0 x
cos x 2 − 1 e x − e−x x2
d) lim e) lim f) lim
x →0 x2 x →0 ln( x + 1) x → 0 1 − cos 2 x
cos x
d) f ( x) = e) f ( x) = sec x f) f ( x) = cos sec x
1 − sen x
x−2
g) f ( x) = cot g x h) f ( x) = 4 x 2 sec x − x 3 tg x i) f ( x) =
x−3
j) f ( x) = 5 ln x − 7 x + 2 k) f ( x) = x 2 ln x l) f ( x) = e x ln x
3
5 7
m) f ( x) = 3 − 5 n) f ( x) = x3 2
o) f ( x) = 2 x − x 5
x x
a) f ( x) = (3x − 5) 4 b) f ( x) = ( x 2 − 3 x + 2) 3 c) f ( x) = e x
2
−3 x +1
d) f ( x) = ln( x 2 − 4 x + 3) e) f ( x) = e 2 x f) f ( x) = e 3 x + 2 x
2 2
Edson de Oliveira
63
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
ln x
g) f ( x) = x 3 − 4 x 2 − 7 x + 3 h) f ( x) = sen ( x 2 ) cos(4 x) i) f ( x) =
ex
k) f ( x) = x + 2 + 3 4 x + 9 l) f ( x) = x 2 sen ( x 3 + 2) m) f ( x) = ln ( sen x)
o) f ( x) = (x 2 − 3)4
3
n) f ( x) = ln (7 x − 5) p) f ( x) = tg (3x)
43. Calcule as derivadas das seguintes funções:
x
a) f ( x) = arcsen(3x − 5) b) f ( x) = arccos( ) c) f ( x) = arctg ( x 2 − 1)
3
(7 x + 4) 2
44. Dada a função f ( x) = obtenha: a) f ' (0) ; b) f ' (1) .
x2 +1
sen 3 x π
45. Dada a função f ( x) = obtenha f ' ( ) .
cos 2 x 6
48. Obtenha a equação da reta tangente ao gráfico de f nos pontos de abscissas indicadas.
a) f ( x) = x 3 , x = −1 b) f ( x) = e x , x = 1
3
4. 12 5. a) 54m/s b) 24m/s 6. a) x2 – 5x + 6 b) x = 2 ou x = 3
273
9. 6400 π cm3/min 10. –1500 galões/min 11. –0,8 12.
C
− kRT 2bk 2 4
16. + 17. a) v = 0,4m/s b) a = – m/s2
(V − ka) 2 V3 125
Edson de Oliveira
64
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
6 2
18. –0,021k u.i./m 19. 0,5 s 20. a) – u.m./h b) – u.m./h
5 3
2x −1 − 4x − 3
25. –5,03 m/s 26. 15 diosófilas/dia 28. a) ,y≠0 b) ,y≠0
2y 2y
−y dr −r
29. y ≠ −x 30. = 31. 12,8 π m2/s
x+ y dh 2r + h
π2 1
39. a) 8; 8 b) -4x + 500; –2x + 500 40. a) b) 1 c) 1 d) 0 e) 2 f)
2 2
41. a) 7 cos x b) 6 cos x – 6 x sen x c) 1 – 2x sen x – x2 cos x
1
d) e) sec x tg x f) –cossec x cotg x g)–cossec2x
1 − sen x
−1 5
h) 8 sec x – 4 x2 sec x tg x – 3 x2 tg x – x3sec x i) j) −7 k) x (2 ln x – 1)
( x − 3) 2 x
ex − 15 35 2 1 3
l) ex ln x + m) + 6 n) o) − 42. a) 12 (3x − 5) 3
x x4 x 3
x x 5 3
x
2 ( x − 2)
b) 3 (2 x − 3)( x 2 − 3x + 2) e) (4 x − 3) e 2 x −3 x +1 f) 3 e 3 x + 2 x
2 2
c) 2 x e x d)
x − 4x + 3
2
+1 1 − x ln x
g) 3 e 3 x + 2 x i) 2 x cos( x 2 ) cos (4 x) − 4 sen ( x 2 ) sen (4 x)
2
x ln 2 j)
2 x e x ln x
1 4 7
k) + l) 2 x senx ( x 3 + 2) + 3 x 4 cos( x 3 + 2) m) cotg x n)
2 x+2 3 3 (4 x + 9) 2 7x − 5
3 3 −1 2x
o) p) 3 sec2(3x) 43. a) b) c)
44 x 2 − 3 − 9 x 2 + 30 x − 24 9 − x2 x − 2x 2 + 2
4
33 5
44. a) 56 b) 45. 4 3 46. 47. a) – 27 cos 3x b) ex – e-x
2 36
− 17
c) – 8 cos 2x + 8 sen 2x 48. a) y = 3x + 2 b) y = 3 e x + e – 3 49.
29
(4 y 3 + 3) 2 (24 x) − 12 y 2 (12 x 2 + 5) 2 − 300
50. ; y ' ' (0, 1) =
(4 y 3 + 3) 3 343
2 2 3
51. y ' = 15 x 2 + ; y ' ' = 30 x − ; y ' ' ' = 30 x +
x x3 2 x5
Edson de Oliveira
65
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Capítulo 4
Aplicações das Derivadas
Edson de Oliveira
66
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Exemplos
Edson de Oliveira
67
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
localizados em sua proximidade. Os pontos onde localmente a função atinge valores mais
altos, são chamados pontos de máximos relativos e os pontos onde a função atinge valores
mais baixos denominam-se pontos de mínimos relativos.
Figura 28. Existência de extremos relativos (i) e (ii) e ausência de extremos relativos (iii)
Como primeiro passo na procura de extremos relativos de uma função, considere uma
função y = f(x) derivável em um intervalo ]a, b[ que contém o ponto x = c, no qual f tem um
mínimo relativo.
Edson de Oliveira
68
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Esta análise fornece uma característica importante dos extremos relativos de uma
função derivável.
Em todo ponto x = c em que f tem um extremo relativo, deve-se ter f ′ (c) = 0.
Considere a função y = f(x) = |x|. Ela não é derivável no ponto x = 0, porém, a função
possui um mínimo relativo nesse ponto.
Referiu-se a um ponto x ∈ D(f) que possa ser um extremo relativo como um ponto
crítico, isto é:
Um ponto crítico de uma função é qualquer x ∈D(f) tal que f ′ (x) = 0 ou f ′ (x) não
existe.
Edson de Oliveira
69
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Figura 31. Algumas possibilidades para pontos críticos de uma função contínua
4.3 Concavidade
Figura 32. O gráfico da função f(t) = 100 + 90t – 9t2 é côncavo para baixo
Edson de Oliveira
70
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
No caso em que a curva se situa sempre acima de suas retas tangentes, diz-se que ela
é côncava para cima. Dessa maneira, pode-se caracterizar a concavidade de uma curva do
seguinte modo. Seja f derivável no intervalo ]a, b[. Então:
Analogamente, se f ′ (x) < 0 em ]a, b[, então f é côncava para baixo em ]a, b[. Isso
pode ser resumido no seguinte:
• se f ′′ (x) > 0 para todo x ∈ ]a, b[, então f é côncava para cima em ]a, b[;
• se f ′′ (x) < 0 para todo x ∈ ]a, b[, então f é côncava para baixo em ]a, b[.
Pode ocorrer que o valor da derivada f ′′ (x) passe, por exemplo, de decrescente em
um intervalo ]a, c[ para crescente em um intervalo adjacente ]c, b[, como na Figura 33. Neste
caso, diz-se que em x = c a função f possui um ponto de inflexão.
Assim :
Será visto a seguir como a derivada segunda f ′′ de uma função f pode ser usada para
determinar se um ponto crítico é um extremo de f.
Edson de Oliveira
71
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
A função f, cujo gráfico está esboçado na Figura 34, tem um máximo relativo em x =
x1. Observe que o gráfico de f é côncavo para baixo nas proximidades deste ponto.
A função f tem um mínimo relativo em x = x2 e a sua concavidade nas proximidades
deste ponto é para cima.
Conforme se viu anteriormente, uma função é côncava para baixo num ponto x =
c se f ′′ (c) < 0 e é côncava para cima se f ′′ (c) > 0. Isso nos leva a enunciar o seguinte
resultado, conhecido como o teste da derivada segunda.
Exemplo
Edson de Oliveira
72
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Exemplo
Edson de Oliveira
73
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Portanto:
Calcula-se f ′′ (x):
f ′′ (x) = 0 ⇒ 6x = 0 ⇒ x = 0
Tem-se que f ′′ (x) < 0 se x < 0 e f ′′ (x) > 0 se x > 0. Logo, o gráfico de f tem a
concavidade voltada para baixo se x < 0 e tem a concavidade voltada para cima se x > 0.
Como f ′′ muda de sinal no ponto x = 0, tem-se que x = 0 é um ponto de inflexão.
Nos pontos críticos, tem-se:
f ′′ (2) = 12 > 0; então x = 2 corresponde a um ponto de mínimo relativo.
f ′′ (–2) = –12 < 0; então x = –2 corresponde a um ponto de máximo relativo.
Calculando f(x) :
i) nos pontos críticos: f(2) = –36 e f(–2) = –4
ii) no ponto de inflexão, f(0) = –20
4.5.1 Observação
Muitas vezes pode ocorrer que, ao tender x para x0 , o valor f ( x) de uma função
1
aumente indefinidamente, ou decresça indefinidamente. É o caso da função f ( x) = nas
x
proximidades de x = 0 . Esses casos conduzem a limites que envolvam infinito, que serão
tratados no capítulo 5.
Edson de Oliveira
74
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
São muito usuais problemas práticos modelados por meio de alguma função y =
f(x), para os quais se deve determinar em que condições a variável x assume o valor
máximo ou o valor mínimo. Observe alguns exemplos.
A área da superfície azulejada é 3x + 6y e, portanto, o seu custo é 200 (3x + 6y). Por
outro lado, sendo 3 . 200 = 600 reais o custo do m2 da divisória de vidro, seu custo será
600. 3. x = 1800x. Assim, o custo total da sala será dado por:
C = 200(3x + 6y) + 1800x = 2400x + 1200y
60
Como a área interna vale x . y = 60, tem-se que y = de onde segue que:
x
60 72000
C = 2400x + 1200 = 2400x +
x x
72000 72000
C′ = 0 ⇒ 2400 – =0 ⇒ x2 = ⇒ x = 30
x2 2400
144000
Calculando a derivada segunda da função C(x), vem que C ′′ = , de onde
x3
segue que C ′′ ( 30 ) > 0.
Edson de Oliveira
75
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
6
Portanto, as dimensões da sala que minimizam o custo são 30 m e m.
30
Seja u = d 2 ; então:
u = (65 − 10t ) 2 + 225t 2 ⇒ u ' = 2(65 − 10t ).(−10) + 450t = 650t − 1300
u' = 0 ⇒ t=2
d 2 = 2925 ⇒ d = 15 13 km
Por conseguinte, os navios estarão mais próximos um do outro 2 horas após e a uma
distância de 15 13 km.
Edson de Oliveira
76
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Solução
Denota-se o volume da caixa sem tampa por V. De acordo com a Figura 33 vê-se que
a altura da caixa é de x centímetros, a largura é 16 – 2x centímetros e o comprimento 30 – 2x
centímetros.
Desta maneira:
V = x (16 − 2 x) (30 − 2 x) = 4 x 3 − 92 x 2 + 480 x , 0≤ x≤4
Daí:
V ' = 12 x 2 − 184 x + 480
10
As soluções de V ' = 0 são x = e x = 12; desde que a função V possui somente um
3
10
ponto crítico x = no intervalo ]0, 4[, o máximo absoluto desejado para o volume V é o
3
10
maior de seus valores quando x = 0, x = ou x = 4. Por conseguinte o volume máximo é
3
10
aproximadamente 725,93 cm3, obtido cortando-se quadrados cujos lados medem x = cm.
3
4) Projetando uma lata de estanho Solicitou-se para projetar uma lata de estanho
com a forma de cilindro reto (sem tampa) com 8 cm3 de volume. Que dimensões exigirão
menos material?
Solução
Seja h a altura da lata cilíndrica e r o raio da base circular. Então:
8
8 = π r2 h ou h=
π r2
A área da superfície lateral é 2 π r h e a área da base é π r 2 . Portanto, a área total da
lata S solicitada é dada por:
Edson de Oliveira
77
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
⎛ 8 ⎞ 16
S = 2 π r h + π r 2 = 2 π r ⎜⎜ 2 ⎟⎟ + π r 2 = +π r2, r>0
⎝π r ⎠ r
Daí:
16
S'= − + 2 π r para r > 0
r2
8 8
A solução de S ' = 0 é r = 3 ; logo, r = 3 é o único ponto crítico para S. Visto
π π
que:
32
S''= + 2π
r3
8 8
e, para r = 3 , tem-se S ' ' = 6π > 0 então S atinge um mínimo absoluto quando r = 3 cm
π π
8 2
e h= = 3 cm.
πr 2
π
Edson de Oliveira
78
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
3,9
R ' ( x) = C ' ( x) ⇒ 5 − 0,006 x = 1,1 ⇒ x = = 650
0,006
Desde que:
x = 0 ⇒ L(0) = −300
x = 1000 ⇒ L(1000) = 600
10 −14
S′ = 0 ⇒ =1 ⇒ x2 = 10-14 ⇒ x = 10-7
x2
2 . 10 −14
Calculando a derivada segunda da função S encontra-se S ′′ = . Visto que
x3
S ′′ (10-7) = 2 . 107 > 0 conclui-se que a soma é mínima para x = 10-7.
Edson de Oliveira
79
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
5. Um corpo em queda livre, a partir do repouso, percorre em metros a distância D, que varia
com o tempo, em segundos, conforme a fórmula D = 6t2.
a) Qual é a taxa de variação média de D entre os instantes t1 = 2 e t2 = 7?
b) Qual é a taxa de variação de D em relação a t no instante t = 2?
1 3 5 2
6. Dada a função f(x) = x – x + 6x + 8.
3 2
a) Calcular f ′ (x)
b) Determinar o valor de x para que se tenha f ′ (x) = 0.
8. Um móvel se desloca obedecendo a função horária s = 4t2 + 12t + 25, onde s é dado em
quilômetros e t em horas. Determinar a sua velocidade no instante t = 4.
Edson de Oliveira
80
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
4 3
10. O volume V = π r de um balão de forma esférica varia de acordo com o seu raio,
3
medido em centímetros. Qual é a taxa de variação do volume em relação ao raio quando
r = 40cm?
11. O número de galões de água em um tanque, t minutos após o início de seu esvaziamento, é
dado por q(t) = 30( 40 – t )2. A que taxa a água escoará ao final de 15 minutos?
12. A lei de Boyle diz que, a uma temperatura constante, a pressão P e o volume V de um
C
gás confinado varia segundo a fórmula P = , onde C é uma constante. Se, para um
V
determinado gás, C = 180 e o volume V está aumentando, determinar a taxa de variação
de P em relação a V para um volume V = 15.
13. A lei de Charles para os gases afirma que, a uma pressão constante, o volume V ocupado
por um gás a uma temperatura T, em graus Celsius, é expresso através da fórmula
1
V=C(1+ T), C constante. Determinar a taxa de variação de T em relação a V.
273
14. O volume V de água em um reservatório durante o degelo da primavera é dado pela
fórmula V = 5000( 1 + t)2, onde 0 ≤ t ≤ 3, V medido em m3 e t em meses. A taxa de
variação do volume em relação a t é chamada taxa de fluxo para o reservatório.
a) Obter a taxa de fluxo no instante t = 1,5.
b) Qual é a taxa de fluxo quando o volume é 11250m ?
15. Um determinado tipo de peixe tem seu peso W relacionado com o seu comprimento
através da fórmula W = 10,375 L3, em que W é medido em quilogramas e L em metros.
dL
A taxa de crescimento do comprimento é = 0,36 – 0,18 L, onde o tempo é medido
dt
em anos. Estimar a taxa de crescimento do peso de um peixe de 20 kg.
16. Quando um prato de metal, de forma circular, é aquecido em um forno, seu raio aumenta
a uma taxa de 0,0125cm/min. A que taxa a área do prato aumenta quando o seu raio é de
40cm?
17. Se um gás for mantido em um cilindro a uma temperatura constante T, a pressão e o
volume estarão relacionados pela fórmula:
kRT bk 2
P= − 2
V − ka V
dP
onde k, a, b e R são constantes. Obter .
dV
Edson de Oliveira
81
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
18. A posição de uma partícula que se desloca ao longo de uma reta é dada por s = 1 + 4t ,
com s em metros e t em segundos. Determinar a velocidade e a aceleração da partícula no
instante t = 6 segundos.
19. Se um raio de luz de intensidade k é projetado verticalmente para baixo na água, então
sua intensidade I(x) à profundidade de x metros é I(x) = k e-1,4x . A que taxa de
intensidade está variando em relação à profundidade a 3 metros?
Edson de Oliveira
82
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
28. Derivação implícita Uma equação f(x, y) = 0, em geral, define y implicitamente como
função de x em algum intervalo. Por exemplo, a equação x y = 2, com x ≠ 0, define a
2 −2
função y = . A derivada dessa função é y′ = . Uma outra maneira de se obter
x x2
essa derivada é pensar em y como função de x na equação x y = 2, derivar ambos os
lados da equação com relação a x e resolver a relação obtida, explicitando y′ . Assim:
−y
xy=2 ⇒ x′ y + x y ′ = 2′ ⇒ y + x y′ = 0 ⇒ x y′ = –y ⇒ y′ =
x
2
Para conferir esse resultado como obtido pela derivação direta, lembre que y = .
x
−2
Daí, y′ = .
x2
y + x y′ – 2 – 3 y′ = 0 ⇒ x y′ – 3 y′ = 2 – y ⇒ (x – 3) y′ = 2 – y
2− y
isto é, y’ = , x ≠ 3.
x−3
30. A área total da superfície de um paralelepípedo retangular com base quadrada de lado
dy
y e altura x é dado por S = 2y2 + 4xy. Se S é constante, calcular sem explicitar y.
dx
31. A área total de da superfície de um cilindro circular reto de raio r e altura h é dada
dr
por S = 2 π r2 + 2 π rh. Se S é constante, obter .
dh
Edson de Oliveira
83
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
34. Uma firma que fabrica camisa estima que o custo total C(x), em reais, para fabricar x
x2
camisas é dado pela equação C ( x) = 100 + 3x + . Numa semana o rendimento total R(x),
30
x2
em reais, é dado por R ( x) = 25 x + em que x é o número de camisas vendidas.
250
a) Considerando que o número x de camisas vendidas numa semana é igual ao número
de camisas fabricadas, escrever uma equação para o lucro mensal L(x);
b) Obter o lucro maximal semanal.
35. A demanda ( relação entre o preço e a quantidade produzida) por entradas num parque de
diversões é dada por p( x) = 70 − 0,02 x onde p é o preço da entrada e x o número de
pessoas que freqüentam esse parque.
a) Sendo a receita R ( x) = x p( x) que valor de x maximiza a receita?
b) Que preço deve ser cobrado para maximizar a receita?
c) Qual a receita máxima?
36. A equação de demanda de um certo produto é p( x) = −0,05 x + 400 . Obtenha a quantidade
com que o produtor deve trabalhar para que tenha lucro máximo sabendo que o custo é
dado por C ( x) = 5 + 2 x + 0,01x 2 .
37. Uma firma estima que o custo total C(x), em reais, para fabricar x unidades de um
x2
determinado produto é dado pela equação C ( x) = 100 + 3x + . Numa semana o
30
x2
rendimento total R( x) , em reais, é dado pela lei R( x) = 25 x + , em que x é o número
250
de unidades vendidas.
a) Considerando que o número de unidades vendidas numa semana seja o mesmo
número de unidades fabricadas, escreva uma equação para o lucro semanal L(x);
b) Obtenha o lucro máximo semanal.
38. O custo total C da produção de certa encomenda é dado por C ( x) = 90000 − 2400 x + 4 x 2
onde x é o número de unidades produzidas.
a) Encontre o custo marginal quando são produzidas 400 unidades;
b) Determinar quando o custo total é mínimo.
39. Dentre todos os retângulos de mesma hipotenusa h = 10 obter o de área máxima.
Edson de Oliveira
84
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
41. Um fazendeiro tem 10m de grade para cercar três lados de um galinheiro de forma
retangular, o quarto sendo um muro já existente.Obter as dimensões para que a área ds
galinhas seja a maior possível.
42. Luiz tem 1000 metros de grade com os quais deseja construir um cercado retangular para
seu cachorrro. Quais as dimensões do cercado retangular de área máxima?
43. Um reservatório de água com a forma de um prisma reto de base quadrangular tem
volume 10m3. O custo do material usado na construção é R$ 100,00 o metro quadrado.
Que dimensões do reservatório minimizarão o custo?
44. Uma lata de forma cilíndrica circular reto deve ser construída para conter um volume fixo
de um certo líquido. Mostre que para minimizar a quantidade de material usado, a altura
do lado deve ser igual ao diâmetro da base.
− kRT 2bk 2 4
17) + 18) a) v = 0,4m/s b) a = – m/s2 19) –0,021k u.i./m
(V − ka) 2 V3 125
6 2
20) 0,5 s 21) a) – u.m./h b) – u.m./h 22) –aC e-at 23) –0,023 mg/ano
5 3
24) 76 bactérias/h 25) 2 π pés/min 26) –5,03 m/s 27) 15 diosófilas/dia
2x −1 − 4x − 3 −y dr −r
29) a) ,y≠0 b) , y≠0 30) 31) = 32) 12,8 π m2/s
2y 2y x+ y dh 2r + h
x2 x2 11 2
33. 1 m/s 34. a) L( x) = (– 25 x + ) – ( 100 + 3x + ) =− x + 22 x − 100 b) 375
250 30 375
35. a) x = 1750, b) 35 reais c) 61 250 reais 36. R$ 3 316,70
22 2
37. a) L( x) = 22 x − x − 100 b) R$ 4025,00, na produção de 375 unidades por semana
750
38. a) 800 b) quando se produz 30 unidades 39. Catetos iguais a 5 2 m e área 25m2
40. quadrado de lado 10 cm 41. 2,5m por 5m 42. quadrado de lado 250 m
43. base e alturas iguais a 3 10 m
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85
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Capítulo 5
Limites infinitos; Teorema da Média; Funções
Hiperbólicas
A tabela indica que quando x tende a 0, por valores positivos as imagens f(x) se tornam
cada vez maiores, superando qualquer valor fixado. Diz-se então que o limite de f(x), quando
x tende a zero, pela direita, é infinito (ou mais infinito) e escreve-se:
1
lim f ( x) = lim+ = +∞ ou simplesmente ∞
x →0 x →0 x
Edson de Oliveira
86
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Quando x tende a 0, por valores negativos as imagens f(x) se tornam cada vez menores,
ficando abaixo de qualquer valor fixado. Diz-se, neste caso, que o limite de f(x) quando x
tende a zero, pela esquerda, é menos infinito e escreve-se:
1
lim f ( x) = lim− = −∞
x →0 x →0 x
Deve-se salientar que + ∞ e − ∞ não são números reais. Deste modo, afirmações
como lim f ( x) = ∞ e lim f ( x) = −∞ não representam limites no sentido estrito da
x → x0 x → x0
definição. A notação lim f ( x) = ∞ é apenas uma maneira abreviada de dizer que f(x)
x → x0
que x = x0 é uma assíntota vertical de f(x) . Assim, x = 0 é uma assíntota vertical da função
1
f ( x) = , conforme se vê no gráfico da Figura 36.
x
1
Figura 36. O eixo x é uma assíntota vertical de f ( x) =
x
1
lim f ( x) = lim =0
x →∞ x →∞ x
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87
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
1
Quando x é negativo e decresce ilimitadamente, o valor de f ( x) = também
x
aproxima de zero. Simbolicamente:
1
lim f ( x) = lim =0
x → −∞ x → −∞ x
lim f ( x) = L ou lim f ( x) = L
x →∞ x → −∞
Exemplos
4x + 5
1) Considere a função f ( x) = .
x−3
Como o ponto de descontinuidade é x = 3 tem-se:
lim f ( x) = +∞ , lim f ( x) = −∞
x →3 + x →3 −
2x + 3
2) Esboce o gráfico da função f ( x) = .
3x − 6
Como a função não está definida para x = 2 , o domínio de f é ] − ∞, 2[ ∪ ]2, + ∞[ .
Portanto, analisa-se o comportamento de f separadamente nesses dois intervalos.
Calculando-se f ' e f ' ' encontra-se:
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88
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
− 21 126
f ' ( x) = , f ' ' ( x) =
(3x − 6) 2 (3x − 6) 3
O denominador de f ' ( x) é positivo, logo, f ' ( x) < 0 para todo x ≠ 2 . Desta maneira
f (x) é decrescente para todo x ≠ 2 e não possui pontos críticos.
Por outro lado, f ' ' ( x) > 0 para todo x > 2 e f ' ' ( x) < 0 para x < 2 . Por conseguinte,
o gráfico de f é côncavo para cima se x > 2 e côncavo para baixo se x < 2 . Apesar de
f ' ' ( x) mudar de sinal em x = 2 não se rotula x = 2 de ponto de inflexão porque 2 não
pertence ao domínio de f.
2 2
Procura-se agora as assíntotas da função. Desde que lim f ( x) = então y = é uma
x → ±∞ 3 3
assíntota horizontal.
A reta x = 2 é uma assíntota vertical porque f ( x) tem laterais infinitos quando x
tende a 2:
lim f ( x) = +∞ , lim f ( x) = −∞
x→2+ x→2−
3
A curva representativa de f (x) intercepta o eixo x no ponto de abscissa x = − , ou
2
3
seja, no ponto (− ,0) pois:
2
2x + 3 3
y=0 ⇒ = 0 ⇒ 2x + 3 = 0 ⇒ x = −
3x − 6 2
1 1
Intercepta o eixo y no ponto de ordenada y = − , isto é, no ponto (0,− ) .
2 2
Lembrando que f ( x) é decrescente e côncavo para baixo se para todo x < 2 e decrescente e
côncavo para cima se se x > 2 , o gráfico tem a forma da Figura 37.
2x + 3
Figura 37. Gráfico da função f ( x) =
3x − 6
Edson de Oliveira
89
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
5.3 Observação
Se n é um número inteiro e positivo tem-se:
1
a) lim =0
x → ±∞ xn
b) lim x n = +∞
x → +∞
⎧ + ∞, se n é par
b) lim x n = ⎨
x → −∞
⎩− ∞, se n é ímpar
lim (a n x n + a n −1 x n −1 + L + a 0 ) = lim a n x n (a n ≠ 0)
x → ±∞ x → ±∞
a n x n + a n −1 x n −1 + L + a0
Por conseguinte, no caso de funções racionais q( x) = :
bm x m + bm −1 x m −1 + L + b0
a n x n + a n −1 x n −1 + L + a 0 an x n an xn
lim = lim = lim
x → ±∞ bm x m + bm −1 x m −1 + L + b0 x → ±∞ bm x m bm x →±∞ x m
Assim, no caso de funções racionais quem decide o valor do limite da função q(x) é o
an x n
termo .
bm x m
Exemplos
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90
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
8x 7 + 4 x 3 − 5 8x 7 8 8
3. lim = lim = lim =
x → +∞ 3x − 2 x + 6
7 4 x → +∞ 3x 7 x → +∞ 3 3
3x 3 + 4 x 2 − 5 x + 2 3x 3 3 1
4. lim = lim = lim 2 = 0
x → +∞ 11x − 2 x + 1
5 2 x → +∞ 11x 5
11 x → +∞ x
9 x 4 − 3x 2 − 4 x + 1 9x 4 9
5. lim = lim = lim x = + ∞
x → −∞ 10 x − 6 x − 7
3 x → −∞ 10 x 3
10 x →+∞
x −1
2) Analise o comportamento da função g ( x) = nas proximidades de x = 2 .
( x − 4) 2
2
Solução
No exercício 1 o numerador se mantém positivo para todo x próximo de 2. Aqui, o
denominador também se mantém positivo já que é uma potência par. Assim, o sinal de g (x) é
positivo para todo x nas proximidades de 2, tanto pela esquerda como pela direita. Portanto:
x −1
lim = = +∞
x→2 ( x − 4) 2
2
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91
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Calcula-se f ′′ (x):
1
f ′′ (x) = 0 ⇒ 6x – 2 = 0 ⇒ x =
3
1 1
Tem-se que f ′′ (x) < 0 se x < e f ′′ (x) > 0 se x > . Assim, o gráfico de f tem a
3 3
1 1
concavidade voltada para baixo se x < e tem a concavidade para cima se x > .
3 3
1
Como f ′′ muda de sinal no ponto x = , tem-se que este é um ponto de inflexão.
3
Nos pontos críticos, tem-se:
1 1
f ′′ (– ) = –4 < 0; então x = – corresponde a um ponto de máximo relativo.
3 3
f ′′ (1) = 4 > 0; então x = 1 corresponde a um ponto de mínimo relativo.
Calculando f(x) :
1 32
iii) nos pontos críticos: f(– ) = e f(1) = 0;
3 27
1 16
iv) no ponto de inflexão, f( ) =
3 27
Um esboço do gráfico de f(x) está a seguir.
x
⎛ 1⎞
Pode-se provar que quando x → +∞ o valor de ⎜1 + ⎟ se aproxima do número
⎝ x⎠
irracional e = 2,718281828... , ou seja:
x
⎛ 1⎞
lim ⎜1 + ⎟ = e
x → +∞ ⎝ x⎠
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93
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
it
⎛ i⎞
kt
⎛ 1⎞
i ht
⎡ ⎛ 1⎞ ⎤
h
Por conseguinte, M = C e i t .
De um modo geral, se C é capitalizado continuamente a uma taxa proporcional a uma
taxa i anual, pelo prazo de t anos, o montante é expresso pela função contínua:
M = C ei t
Exemplo
Viu-se anteriormente que f ' ( x) é uma taxa de variação que responde quanto ao
crescimento de f (x) . Assim, f (x) está crescendo quando f ' ( x) > 0 e decrescendo quando
f ' ( x) < 0. Na demonstração deste fato utiliza-se um resultado teórico muito importante do
Cálculo, denominado Teorema do Valor Médio (TVM) que enuncia-se a seguir. Uma prova
do mesmo encontra-se em ROGAWSKI ( 2008, p.196, v.1.).
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94
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Edson de Oliveira
95
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
f (b) − f (a)
Interprete o número como variação média de f em [a, b] e f ' (c) como
b−a
uma variação instantânea. O Teorema do Valor Médio diz que a variação instantânea em
algum ponto deve ser igual à variação média ao lonfo de todo o intervalo. Assim, se um carro
acelerando a partir do repouso leva meia hora para percorrer 35 km, sua velocidade média
35
no intervalo de segundos é de = 70 km/h. Em algum momento durante a aceleração, o
0,5
velocímetro deverá marcar exatamente 70 km/h.
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96
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
5.8.1 Definições
A função seno hiperbólico, designada por senh x, e a função cosseno hiperbólico,
designada por cosh x, definem-se através das seguintes expressões:
e x − e−x e x + e−x
senh x = ; cosh x =
2 2
para todo x real.
5.8.2 Gráficos
O gráfico de y = cosh x, pode ser obtido mediante o processo denominado adição de
ex e−x
ordenadas. Para tanto, esboçam-se os gráficos de y= e y= e encontram-se a
2 2
ordenadas do gráfico de y = cosh x somando-se as ordenadas dos pontos dos outros dois
gráficos. De maneira similar obtém-se o gráfico de y = senh x adicionando as ordenadas dos
ex e−x
gráficos de y = e y=− .
2 2
senh é R.
x
Figura 40 – Catenátia y = a cosh
a
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97
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Embora o cabo aparente uma forma parabólica, este não é o caso. Com a introdução de
um sistema de coordenadas pode-se verificar que a equação cartesiana da corrente satisfaz
x
uma lei do tipo y = a cosh em que a é um número real cujo gráfico denomina-se catenária.
a
cosh 2 x − senh 2 x = 1
De fato:
2 2
⎛ e x + e−x ⎞ ⎛ e x − e−x ⎞ (e 2 x + 2 + e −2 x ) − (e 2 x − 2 + e −2 x )
cosh x − senh x = ⎜⎜
2 2
⎟⎟ – ⎜⎜ ⎟⎟ =
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ 4
e 2 x + 2 + e −2 x − e 2 x + 2 − e −2 x ) 4
= = =1
4 4
cosh x e x + e − x
cot gh x = = , x≠0
senh x e x − e − x
1 2
cos sec h x = = x , x≠0
senh x e − e − x
1 2
sec h x = = x
cosh x e + e − x
A Figura 41 apresenta um esboço do gráfico de y = tghx. Observe que x = 1 e x = –1
são assíntotas horizontais. Os traçados dos gráficos das demais funções são deixados como
exercício.
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98
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
1 − tgh 2 x = sec h 2 x
senh 2 x 1
cosh 2 x − senh 2 x = 1 ⇒ 1 − = ⇒ 1 − tgh 2 x = sec h 2 x
cosh x cosh 2 x
2
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99
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
'
d ⎛ e x + e−x ⎞ e x − e−x
cosh x = ⎜⎜ ⎟⎟ = = senh x
dx ⎝ 2 ⎠ 2
Também:
d
tgh x = sec h 2 x
dx
Para a a sua demonstração utiliza-se a regra do quociente como segue:
Para definir as inversas das demais funções hiperbólicas é necessário restringir seus
domínios a intervalos convenientes. Por exemplo, y = cosh x não possui uma inversa em R
pois, para cada y > 1 existem dois valores de x tal que cosh x = y . Porém, sua restrição a
Edson de Oliveira
100
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
valores não negativos de x possui uma inversa designada por y = arc cosh x satisfazendo
para todo y ≥ 0 :
1
y = arc senh x ⇒ y ' = ; todo x
x2 +1
1
y = arc cosh x ⇒ y ' = ; x >1
x2 −1
1
y = arc tgh x ⇒ y ' = ; | x | <1
1− x2
1
y = arc cot gh x ⇒ y ' = ; | x | >1
1− x2
−1
y = arc sec h x ⇒ y ' = ; 0 < x <1
x 1− x2
−1
y = arc cos sec h x ⇒ y ' = ; x≠0
| x | 1+ x2
Edson de Oliveira
101
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Exemplos
Calcule as derivadas da funções:
a) f ( x) = arc tgh( sen 3 x) b) f ( x) = x 2 arc cosh( sen 5 x)
Solução
5x 2
b) f ( x) = x 2 arc cosh( sen 5 x) ⇒ f ' ( x) = 2 x arc cosh( sen 5 x) +
25 x 2 − 1
x2 − 2 x2 − 2 2
d) f ( x) = (Observe que = x− )
x x x
3. Encontre as assíntotas verticais e horizontais do gráfico de f.
1 5x 2 7 x 2 + 3x + 2
a) f ( x) = b) f ( x) = c) f ( x) = d) f ( x) =
x −9
2
x2 + 4 x − 5x + 6
2
x 2 + 2x − 3
4. Calcule os limites:
2x + 7 1 1 2 − 4x
a) lim b) lim c) lim d) lim
x →0 x2 x →8 x −8 x→2 ( x − 2) 2 x →3 (3 − x) 2
5. Calcule os limites:
x
ln(1 + x)
2x 2x
⎛ 1⎞ ⎛ 3⎞ ⎛ 3 ⎞4
a) lim ⎜1 + ⎟ b) lim ⎜1 + ⎟ c) lim ⎜1 + ⎟ d) lim
x → +∞ ⎝ x⎠ x → +∞ ⎝ x⎠ x → +∞ ⎝ x⎠ x →0 x
6) Obtenha o montante de uma aplicação de 5000 reais a juros compostos capitalizados
continuamente:
a) anualmente b) semestralmente c) mensalmente
a uma taxa proporcional a 15% ao ano, durante 5 anos.
Edson de Oliveira
102
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
17. As fórmulas de adição satisfeitas pelo seno e cosseno têm análogas hiperbólicas:
Edson de Oliveira
104
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
Referências Bibliográficas
IEZZI, G. et. al. Matemática: Ciência e aplicações. São Paulo: Atual, 2001. v.1, 2.
MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Cálculo: funções de uma
e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.
Edson de Oliveira
105
APONTAMENTOS DE CÁLCULO I
y = c ⇒ y' = 0 u'
1) 19) y = arcsen u ⇒ y ' =
1− u2
y = ax ⇒ y ' = a − u'
2) 20) y = arccos u ⇒ y ' =
1− u2
3) y = k .u ⇒ y ' = k .u ' u'
21) y = arctgu ⇒ y ' =
(
1+ u2 )
4) y = u + v ⇒ y ' = u '+ v ' − u'
22) y = arc cot gu ⇒ y ' =
(
1+ u2 )
5) y = u.v ⇒ y ' = (u.v' ) + (v.u ' ) u'
23) y = arc sec u , u ≥ 1 ⇒ y ' = , u ≥1
u u 2 −1
u (v.u') − (u.v') − u'
6) y = ⇒ y'= 24) y = arccos ecu, u ≥ 1 ⇒ y ' = , u ≥1
v v2
u u2 −1
25) y = senh u ⇒ y ' = cosh u.u '
7) y = u α , (α ≠ 0 ) ⇒ y ' = α .(u α −1 ).u '
26) y = cosh u ⇒ y ' = senh u.u '
8) y = a u (a ≥ 0, a ≠ 1) ⇒ y ' = a u . ln a.u '
27) y = tghu ⇒ y ' = sec h 2 u.u '
9) y = e ⇒ y ' = e .u '
u u
u'
11) y = ln u ⇒ y ' = 30) y = cos sec hu ⇒ y ' = −(cos sec hu ).(cot ghu.u ' )
u
u'
31) y = arcsen hu ⇒ y ' =
12) y = u v ⇒ y ' = (v.u v −1 .u ' ) + (u v . ln u.v' ) ( u > 0) u2 +1
− u'
32) y = arccos hu ⇒ y ' = , u >1
13) y = sen u ⇒ y ' = cos u.u ' u 2
− 1
u'
33) y = arctgh u ⇒ y ' = ,|u|<1
14) y = cos u ⇒ y ' = − sen u.u ' 1− u2
u'
34) y = arc cot gh u ⇒ y ' = ,|u|>1
15) y = tgu ⇒ y ' = sec u.u '
2 1 − u 2
u'
35) y = arc sec h u ⇒ y ' = , 0<u <1
u 1 − u 2
16) y = cot gu ⇒ y ' = − cos ec 2 u.u '
u'
36) y = arc cos sec h u ⇒ y ' = , u≠0
17) y = sec u ⇒ y ' = sec u.tgu.u ' u 1 − u 2
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