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PARTE GERAL

(TÍTULO I – APLICAÇÃO DA LEI PENAL)

“ramo do direito público encarregado de selecionar condutas


atentatórias aos mais importantes bens jurídicos, sancionando-as
com uma pena criminal ou medida de segurança” (André Estefam)

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE LEI PENAL NO TEMPO


Art. 5º. [...]
Art. 5º. [...] XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
réu (Constituição
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem Federal)

prévia cominação legal. (Constituição Federal)


Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime,
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória.
Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o
prévia cominação legal. (Código Penal) agente,, aplica-
agente aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por
sentença condenatória transitada em julgado. (Código Penal)

RESERVA LEGAL ABOLITIO CRIMINIS

LEGALIDADE RETROATIVIDADE DA LEI BENÉFICIA

NOVATIO LEGIS IN MELLIUS


ANTERIORIDADE
CRIME PERMANENTE
LEI PENAL EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA NORMA PENAL EM BRANCO
Art. 3º. A lei excepcional ou temporária
temporária,, AMPLO OU LATO
(HOMOGÊNEA)
embora decorrido o período de duração ou
cessadas as circunstâncias que a
determinaram, aplica-
aplica-se ao fato praticado Art. 237. Contrair casamento, conhecendo a existência de
durante sua vigência. (Código Penal) impedimento que lhe cause a nulidade absoluta. (Código Penal)

EXCEPCIONAL
SENTIDO
ESTRITO
(HETEROGÊNEA)
ULTRA-ATIVAS
Art. 33. Importar, exportar, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer
TEMPORÁRIA consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou
fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar. (Lei n. 11.343/2006)

SUJEITOS DO CRIME TEMPO DO CRIME

Art.. 4º. Considera


Art Considera--se praticado o crime no momento da ação ou omissão
omissão,,
ainda que outro seja o momento do resultado.
resultado. (Código Penal)

ATIVO

NORMA PENAL

TIPOS ATIVIDADE

PASSIVO MENORIDADE
LUGAR DO CRIME MACETE

Art. 6º. Considera-


Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação
ou omissão
omissão,, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou
produzir-se o resultado
deveria produzir- resultado.. (Código Penal)
LUGAR DO CRIME

DISTÂNCIA
UBIQÜIDADE

UBIQÜIDADE TEMPO DO CRIME

PLURILOCAIS
ATIVIDADE

TERRITORIALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE
FICAM SUJEITOS À LEI BRASILEIRA, EMBORA COMETIDOS NO ESTRANGEIRO
I - os crimes
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de
empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em
território estrangeiro e aí não sejam julgados.
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no
estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições
Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e
Art. a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.. c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade,
segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se,
reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
SERVIÇO DO PAIS
NON BIS IN IDEM DISTINÇÕES

Art
Art.. 8º A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo
crime, quando diversas, ou nela é computada,, quando idênticas.
idênticas. (Código Penal)

PESSOA CRIME CONTRAVENÇÕES PENAIS


PRAZO
PRATICADO BRASIL E EXTERIOR SOMENTE NO BRASIL
FORMA TENTADA SIM SIM
CONDUTA AÇÃO E OMISSÃO AÇÃO E OMISSÃO
Art. 10 O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os PENAS PRIVA DE LIBERDA. PRISÃO SILPLES (MAX 5 ANOS)
anos pelo calendário comum. (Código Penal) RESTRI. DE DIREITOS MULTA
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as
frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. (Código Penal) MULTA
SEPARADO DOS PRESOS

CRIME

1. CONDUTA; 2. RESULTADO;
3. NEXO CAUSAL E 4. TIPICIDADE

PARTE GERAL
(TÍTULO II – CRIME)

1. LEGÍTIMA DEFESA;
2. ESTADO DE NECESSIDADE;
3. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL;
4. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO.
MACETE EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE
(EXCLUDENTES DE ANTIJURÍDICIDADE) ESTADO DE NECESSIDADE
PERIGO ATUAL DE SACRIFÍCIO RAZOÁVEL

LEGÍTIMA DEFESA
INJUSTA AGRESSÃO ATUAL OU IMINENTE

Í MODALIDADES

EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO


DIREITO ASSEGURADO POR LEI

1. LEGÍTIMA DEFESA ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL


LEI OBRIGA O AGENTE PÚBLICO
2. ESTADO DE NECESSIDADE
3. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO
4. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

MACETE CONDUTA
(ELEMENTOS DO FATO TIPICO)

Art. 18 - Diz-
Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de
produzi--lo;
produzi
1. CO
CONDUTA II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por
2. RESULTADO
RE imprudência,, negligência ou imperícia
imprudência imperícia..
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser
3. NEXO CAUSAL punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica
4. TIPICIDADE dolosamente.
RESULTADO

Art. 14 - Diz
Diz--se o crime:
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua
definição legal; (Código Penal)

ITER CRIMINIS
1. COGITAÇÃO

2. PREPARAÇÃO

3. EXECUÇÃO

4. CONSUMAÇÃO

TENTADO ARREPENDIMENTO POSTERIOR

Art. 14 - Diz-se o crime:


II - tentado, quando, iniciada a execução, não se Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,
pessoa,
consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se queixa, por ato voluntário do agente,
agente, a pena será reduzida de um a dois
a tentativa com a pena correspondente ao crime terços.
consumado, diminuída de um a dois terços.
terços

DESISTÊNCIA VULUNTÁRIA E CRIME IMPOSSÍVEL


ARREPENDIMENTO EFICAZ Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por
ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto,
objeto, é impossível consumar-
consumar-se
o crime.
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução
ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

CRIME PUTATIVO
TENTATIVA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

O resultado, de que depende a existência do crime, somente é


imputável a quem lhe deu causa.
causa. Considera-
Considera-se causa a ação ou
PECULIARIDADES omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
ocorrido.
CONCEITO = INCIADA A EXECUÇÃO NÃO SE CONSUMA POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À § 1º. A superveniência de causa relativamente independente
VONTADE DO AGENTE (CAUSA DE REDUÇÃO DE PENA DE 1/3 A 2/3)
CLASSIFICAÇÃO = 1. PERFEITA (CRIME FALHO) 2. IMPERFEITA 3. BRANCA OU INCRUENTA
exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado
resultado;; os
4. CRUENTA OU VERMELHA 5. ABANDONADA OU QUALIFICADA (DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA) fatos anteriores, entretanto, imputam-
imputam-se a quem os praticou.
praticou.
6. INADEQUADA OU INIDÔNEA (CRIME IMPOSSÍVEL) (Art.
(Art. 13ª
13ª Código Penal)

TIPICIDADE TIPICIDADE

ESSENCIAL
1. VENCÍVEL OU INERCUSÁVEL: EXCLUI O DOLO
2. INVENCÍVEL OU ESCUSÁVEL: EXCLUI O DOLO E A CULPA

ERRO DE TIPO
ACIDENTAL
1. ERRO SOBRE O OBJETO (error in objecto)
2. ERRO SOBRE A PESSOA (error in persona)
3. ERRO NA EXECUÇÃO (aberratio ictus)
4. RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (aberratio criminis)

ERRO PROVOCADO POR TERCEIRO: ESPONTÂNEO OU PROVOCADO

DISCRIMINANTE PUTATIVA: SUPÕE AGIR COM EXCLUDENTE DE ILICITUDE


CULPABILIDADE

IMPUTABILIDADE PENAL

PARTE GERAL
(TÍTULO III – IMPUTABILIDADE PENAL) MODALIDADES POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE

EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

MACETE 1. IMPUTABILIDADE PENAL


(ELEMENTOS DA CULPABILIDADE)
Os menores de 18 anos são
penalmente inimputáveis, ficando
sujeitos às normas estabelecidas na
legislação especial. (Art
Art.. 27 Código Penal)

É isento de pena o agente que, por doença mental ou


desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
Parágrafo único: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o
agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
1. POTENCIAL DE CONSCIÊNCIA DA ILILICITUDE desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
2. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
determinar-se de acordo com esse entendimento (Art
Art.. 26 Código Penal)
3. IMPUTABILIDADE
IMPUTABILIDADE PENAL NÃO EXCLUI A IMPUTABILIDADE PENAL

É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso


fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento.
A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez,
proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da
omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. (ArtArt.. 28 Código Penal) Não excluem a imputabilidade penal: a emoção ou a paixão. (Art.
Art. 28 Código Penal)

2. POTENCIAL DA CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE 3. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

ÃO Ê

O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em
se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto estrita obediência a ordem, não manifestamente
a um terço. (Art
Art.. 26 Código Penal)
ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da
coação ou da ordem. (Art.
Art. 22 Código Penal)
ERRO DE TIPO: NÃO TEM PLENA CONSCIÊNCIA DA CONDUTA (EXCLUI O DOLO)
ERRO DE PROIBIÇÃO: SABE O QUE FAZ MAS ACHA SER LICITO (ILICITUDE DO FATO)
CONCURSO DE PESSOAS
(TEORIA MONISTA)

PARTE GERAL AUTOR CO-AUTOR


(VÁRIOS EXECUTORES)
PARTÍCIPE
(NÃO HÁ REALIZAÇÃO)
(REALIZAÇÃO)
(TÍTULO IV – CONCURSO DE PESSOAS)

Art.
Art. 29
29.. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide
nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade
culpabilidade..
Art.
Art. 30
30.. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de
caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
crime.

AUTORIA MEDIATA: AGENTE CONSEGUE A EXECUÇÃO POR ALGUÉM (SEM CULPABILIDADE)


AUTORIA COLATERAL: AGENTES ATUAM SEM O VÍNCULO SUBJETIVO

CONCURSO DE PESSOAS
(CASOS DE IMPUTABILIDADE)

QUADRILHA OU BANDO
O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em
contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

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