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O Carvão em Portugal:
Geologia, Petrologia e Geoquímica
Resumo: No presente capítulo, apresenta-se uma síntese dos carvões portugueses, em termos de
enquadramento geológico e caracterização petrológica e geoquímica. Assim, após uma
apresentação geral e da história das investigações, inventariam-se as principais ocorrências de
carvão em Portugal e respectivos enquadramentos geológicos gerais (Estratigrafia e distribuição
geográfica).
O carvão ocorre em Portugal no Paleozóico (Carbonífero/Pensilvaniano) nas Zonas Centro-Ibérica e
de Ossa-Morena, no Mesozóico (Jurássico Superior) e no Cenozóico (Miocénico e, principalmente,
Pliocénico).
Foi estudada uma colecção de amostras das principais ocorrências, o que permitiu não só definir os
principais parâmetros da caracterização dos carvões e que enquadram o conceito de Qualidade, i.e.
o grau de incarbonização, a composição petrográfica e a categoria, mas também efectuar a sua
classificação nos seguintes três principais sistemas, a saber: ISO 11760, Nações Unidas-CEE
(%PDVNFOUENERGY/1998/19)eASTMD388-05,sendo que em termos de grau de
incarbonizaçãoestá cobertatoda a escala, a saber:
- Sistema ISO 11760:2005:da Lignite C à Antracite A,
- Sistema Nações Unidas-CEE (%PDVNFOUENERGY/1998/19): da Ortolignite à Metantracite,
- Sistema ASTM D388-05: da Lignite B à Metantracite.
Apresenta-se, por fim, uma descrição pormenorizada (enquadramento geológico local, petrologia
e geoquímica dos carvões, utilização e recursos/reservas) das duas principais bacias portuguesas
com carvão: Bacia Carbonífera do Douro e Bacia de Lignites e Diatomitos de Rio Maior.
Abstract: This chapter presents a synthesis on Portuguese coals in terms of Geology, Petrology
and Organic Geochemistry. Following the introduction and the history of investigations, the
(*) Os autores estão ordenados, intencionalmente, por ordem alfabética já que se considera que cada um contribuiu
com idêntico esforço, em tempo e em nível de especialização, para os resultados que constam do presente trabalho.
310 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
authors listed the main coal occurrences in Portugal and their respective general geological setting
(Stratigraphy and geographic location).
Coal occurs in Portugal in the Palaeozoic (Carboniferous/Pennsylvanian) both in Central-Iberian
and Ossa-Morena zones, the Mesozoic (Upper Jurassic) and the Cenozoic (Miocene and, mainly,
Pliocene).
A collection of selected samples representing the main occurrences were studied and this
permitted to define the main coal characteristics related with the concept of coal quality, i.e. rank,
petrographic composition and grade, as well as, to classify these coals according to the following
three main classification systems: ISO 11760, 6/-ECE (%PDVNFOUENERGY/1998/19)and
ASTMD388-05. In terms of rank, Portuguese coals cover the full range, as follows:
- ISO 11760:2005: from Lignite C to Anthracite A
- UN-ECE (%PDVNFOUENERGY/1998/19): from Ortho-lignite to Meta-anthracite
- ASTM D388-05: from Lignite B to Meta-anthracite.
Finally, the authors present a detailed description (local geological settings, coal petrology and
geochemistry, utilization and resources/reserves) of the two main Portuguese coal basins, viz. the
Douro Coalfield, and the Rio Maior Lignites and Diatomites Basin.
1. INTRODUÇÃO
Por fim, refira-se que a turfa, embora não seja um carvão mas tão-só a matéria-
prima originária do carvão, igualmente ocorre em Portugal com certa
ubiquidade (Zbyzewski 1979, Moreira 1992) sendo que jazigos houve, tal como
o do Paúl da Goucha, que foram estudados em pormenor (Pinheiro et al. 1995)
chegando a ser tema de uma dissertação de mestrado (Neto 1999).
2. HISTÓRICO GERAL
Portugal nunca pôde ser considerado um país com real importância no que
respeita a ocorrências de carvão e, consequentemente, à indústria carbonífera.
Não quer isto dizer que os carvões nacionais tenham sido e, ainda hoje, sejam
desprovidos de interesse como a seguir veremos. Pelo contrário, dependendo
do contexto histórico e económico, os carvões nacionais chegaram a ter uma
relativa importância nos séculos XIX e XX, principalmente nos períodos de
carência energética ligados aos conflitos mundiais de 1914-18 e de 1939-45. E,
actualmente, poderão, num futuro próximo, ser objecto de valorização ligada a
novas tecnologias, tal como se relata em Lemos de Sousa et al. (2010b).
2
Por motivos de ordem prática esta publicação será referida ao longo do texto apenas pela designação abreviada de
“Minas Concedidas no Continente (Sd)”.
312 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Por sua vez, foram dadas à estampa várias publicações gerais relativas à
problemática dos carvões nacionais, sua história e inventariação: Almeida
(1957), Carvalho (1891), Cruz (1922, 1923a,b), Lima (1882, 1892), Moura & Lopes
Velho (2011), Pego (1925), Pinto (2008), Queirós (1961), Torres et al. (1941),
Vasconcellos (1929), Vianna (1928), Viana (1936) e Vianna (1943). Quanto aos
inúmeros outros trabalhos de pormenor publicados sobre carvões portugueses
referem-se ou aos combustíveis fósseis que ocorrem numa bacia concreta (por
exemplo Santa Susana em Andrade 1955) ou a determinada qualidade de
carvões como, em cada caso, se referirá. Por último, registe-se que foi
recentemente publicado um artigo de síntese (Flores & Marques 2010) que, sob
a designação abrangente de “fácies orgânicas”, trata, entre outros assuntos,
largamente, da história dos estudos sobre carvão levados a efeito em Portugal.
3
Em grande parte dos 145 registos mineiros de “carvão” listados em Minas Concedidas no Continente (Sd) não consta a
“classificação” do combustível a que corresponde a concessão. Contudo, em conformidade com a terminologia seguida
à época, faz-se notar que 11 registos correspondem a “turfa”.
4
O Couto Mineiro do Lena foi, entretanto, desmembrado já em 1954.
O Carvão na Actualidade 313
- Soure
- Vale de Santarém
5
Por motivos de harmonização com a terminologia internacional desde sempre mais em uso, preferimos a designação
de “Carbonífero” à de “Carbónico”. Mais recentemente, vimos reforçado este ponto de vista no trabalho de Legoinha
(2008). Por outro lado, em relação ao Carbonífero português, foi recentemente promovida uma revisão preliminar
(Pinto de Jesus et al. 2010) que incluiu uma primeira tentativa de actualização da terminologia estratigráfica em
conformidade com as subdivisões deste sistema actualmente em uso, incluindo as ditas “globais” oficialmente
aprovadas pela IUGS com base nas fácies marinhas da Europa oriental (Quadro de P.H. Heckel in Newsletter on
Carboniferous Stratigraphy, vol. 22, 2004 e Heckel & Clayton 2006). Ora, não obstante os problemas recentemente
verificados em correlações com a Europa ocidental, designadamente em relação com o limite Bashkiriano/Moscoviano
(Kullmann et al. 2007 e R.H.Wagner comum. pessoal) diga-se, contudo, que para Portugal a escala marinha se adapta,
sem problemas, ao Carbonífero da Zona Sul-Portuguesa. Todavia, já no que respeita às bacias de sedimentação
continental, contendo carvão e que, por isso, interessam directamente ao presente trabalho, tanto da Zona Centro-
Ibérica como da Zona de Ossa-Morena, é claramente a “escala regional da Europa Ocidental” e respectivas subdivisões
que deve ser usada.
6
ZCI = Zona Centro-Ibérica, ZOM = Zona Ossa-Morena.
314 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
- Leiria/Pombal.
Quadro 5.1 - Bacia Carbonífera do Douro: Minas de carvão e seu agrupamento em coutos mineiros 1, 2
De facto, trata-se das maiores bacias portuguesas de carvão que, por esse facto,
foram, naturalmente, não só as que tiveram trabalhos mineiros activos com
assinalável continuidade, mas também as melhor estudadas. A elas dedicamos,
pois, adiante, descrição pormenorizada, incluindo as referências históricas
pertinentes (vejam-se item 6 e item 7 deste capítulo).
O Carvão na Actualidade 315
Quadro 5.2 - Bacia de lignites e diatomitos de Rio Maior: minas de carvão e seu agrupamento em coutos mineiros1
1
Dados compilados de Minas concedidas no Continente (Sd).
Para além das duas principais ocorrências citadas, no passado tiveram também
importância a Bacia de Santa Susana (a que corresponde a concessão mineira
do Moinho da Ordem registada em 1923) e a Bacia do Cabo Mondego
(Quadro 5.3), actualmente consideradas esgotadas.
Quadro 5.3 - Bacia do Cabo Mondego: minas de carvão e seu agrupamento em coutos mineiros1
A propósito da Bacia do Cabo Mondego vale, ainda, a pena registar que nela
teve lugar a mais antiga exploração de carvão em Portugal. Contudo, a pobre
rendibilidade da mesma fez com que, para se manter em laboração, tivesse que
se associar à indústria cimenteira e de cal hidráulica, com matéria-prima na
sucessão margo-calcária do Jurássico Médio ali existente. Além disso, uma série
de acidentes, compreendendo inundações e um incêndio, ditaram o
encerramento da exploração de carvão. A exploração mineira comummente
conhecida como Mina de Carvão do Cabo Mondego ou Mina de Carvão de
Pedra de Buarcos iniciou trabalhos em 1750. Em 1761, após esgotadas as
camadas mais acessíveis, foi feito um estudo pormenorizado dos níveis de
carvão por Guilherme Elsden e Domingos Vandelli (Pinto 2006). Em 1773, com
o Marquês de Pombal, deu-se início a uma exploração mais intensiva, sendo o
responsável pelos trabalhos J. Nunes de Figueiredo. Catorze anos mais tarde, a
responsabilidade pela exploração passa para os irmãos Rapozo, que ordenaram
a abertura dos primeiros poços. No entanto, em 1789, os trabalhos foram
suspensos devido a uma inundação dos poços. Em 1801, por ordem do então
Intendente-Geral de Minas e Metais do Reino, José Bonifácio d’Andrada e Silva,
a mina reabriu. No entanto, em 1819, a lavra por conta do reino foi encerrada,
passando a ser da responsabilidade de privados (Pinto 2008).
Figura 5.1A - Vista lateral: superfície posterior (Norte), representação esquemática (a preto) de um poço mediano que
conduz a uma galeria longa e oblíqua ligada a um pequeno poço e a outra galeria mais curta. Dimensões da peça:
largura máxima – 175,9 mm, comprimento máximo – 144,7 mm e altura máxima – 62,5 mm (Telles Antunes 2008).
Figura 5.1B - Vista superior mostrando os buracos para o tinteiro e para a areia de secagem, a legenda “Coimbra 1776”
e a localização dos poços – “Poço 1” e “Poço 2”. Estão representadas as camadas do Jurássico incluindo várias camadas
de carvão, a primeira é a mais espessa. Podem ser reconhecidos a direcção e o pendor das camadas. Dimensões da peça:
largura máxima – 175,9 mm, comprimento máximo – 144,7 mm e altura máxima – 62,5 mm (Telles Antunes 2008).
318 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Figura 5.1C - Vista lateral oblíqua. À esquerda, a superfície ocidental, com a legenda “Mina de carvão”, mostra a arriba
do Cabo, proeminente, cortada pela erosão marinha, enquanto que a superfície meridional mostra as camadas,
incluindo as de carvão, bem como o “Poço 1” e o “Poço 2”. Dimensões da peça: largura máxima – 175,9 mm,
comprimento máximo – 144,7 mm e altura máxima – 62,5 mm (Telles Antunes 2008).
4.1.1. Introdução
Mais recentemente, Pinto de Jesus (2001, 2003) e Pinto de Jesus & Lemos de
Sousa (2003) deram à estampa novos elementos de pormenor relativos ao
Carbonífero de fácies continental da Bacia do Douro.
7
Este trabalho, embora tendo por tema de fundo o estudo petrológico dos carvões durienses, contém, igualmente,
uma primeira revisão e síntese moderna da geologia regional.
8
Embora se trate de um estudo essencialmente tecnológico são nele incluídas novas contribuições sobre a estratigrafia
do Carbonífero da Bacia do Douro.
322 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Figura 5.2 - Ocorrências de Carbonífero continental em Portugal: 1- Criaz–Serra de Rates (Vestefaliano?); 2- Casais–
Alvarelhos (Bolsoviano?=Vestefaliano D?); 3- Ervedosa (Asturiano superior=Vestefaliano D superior); 4- Bacia do
Douro (Estefaniano C inferior); 5- S. Miguel e Arco (Estefaniano?); 6- Bacia do Buçaco (Estefaniano C superior =
Autuniano inferior); 7- Bacia de Santa Susana (Asturiano superior=Vestefaliano D superior a Cantabriano inferior).
ZCI-Zona Centro-Ibérica; ZOM-Zona de Ossa-Morena; ZSP- Zona Sul-Portuguesa; ZGTM- Unidades alóctones da Zona
Galiza-Trás-os-Montes.
Adaptado de Lemos de Sousa & Wagner (1983a) e de Oliveira et al. (1992).
324 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Figura 5.3A - Estrutura das principais bacias do Carbonífero continental de Portugal – Bacia carbonífera do Douro.
Adaptado de Domingos et al. (1983) e Pinto de Jesus (2001, 2003).
70º para Oeste. Tal como Wagner et al. (1983) fazem notar, no mapa de Nery
Delgado (Carríngton da Costa 1950) a direcção dos estratos da Bacia do Buçaco
forma uma discordância angular com as rochas mais antigas (Precâmbrico e
Ordovícico). A Bacia do Buçaco encontra-se delimitada a Este pela falha Porto-
Tomar, a qual faz a fronteira entre a ZCI e a ZOM.
Figura 5.3B - Estrutura das principais bacias do Carbonífero continental de Portugal – Bacia carbonífera do Buçaco.
Adaptado de Domingos et al. (1983) e Pinto de Jesus (2001, 2003).
O Carvão na Actualidade 327
Figura 5.3C - Estrutura das principais bacias do Carbonífero continental de Portugal – Bacia carbonífera de Santa
Susana. Adaptado de Domingos et al. (1983) e Pinto de Jesus (2001, 2003).
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O Carvão na Actualidade 329
330 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
O Carvão na Actualidade 331
332 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
protei, Mytilus beirensis Sharpe, Ostrea pulligera Gold., Pinna sp. e Perna sp.
Representam um período de domínio marinho com interrupções pontuais de
sedimentação terrígena (Bernardes 1992). Na zona do Cabo Mondego, está
representado um ambiente de plataforma pouco profunda. O carvão ocorre
associado a um ambiente pantanoso, periodicamente invadido pela água
salgada, depositando-se níveis carbonosos em intercalação com argilas
betuminosas.
O Carvão na Actualidade 333
Quadro 5.4 - Características da amostragem, de carvões e argilas betuminosas, do Jurássico Superior de Portugal
(Tomás 2010).
CMJS2 Carvão
Complexo
Cabo Mondego Oxfordiano Médio CMJS3 Argila com restos de plantas
Carbonoso
CMJS5 Carvão
BALJS1
BALJS2
BALJS3
Baleal N, Peniche Carvão com muita pirite framboidal
BALJS4
Kimeridgiano-
BALJS5
Titoniano
BALJS6
Areal LJS4
LJS5
Carvão
Kimeridgiano LJS6
Areal-Peralta
LJS7
Titoniano LJS11
Porto Dinheiro Mbr. Porto Novo Carvão
LJS12
334 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
O Carvão na Actualidade 335
4.3. Cenozóico
336 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
O Carvão na Actualidade 337
Bacias do Tejo (proximal no Alto Tejo/ Madrid; distal no Baixo Tejo) – Na região
de Lisboa-Península de Setúbal há registo de um Paleogénico mal datado, e de
Miocénico muito completo, sobretudo marinho, com evidência de sucessivas
transgressões desde o Miocénico basal ao início do Miocénico superior; está
menos bem caracterizado no Ribatejo, onde o essencial da sedimentação
representa o Miocénico médio pós-Langhiano e, como em Lisboa, até ao início
do Miocénico superior, inclusive. Depois, existem lacunas.
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O Carvão na Actualidade 339
4.3.2.1. Miocénico
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28-31, fig. 10). Talvez careçam de revisão algumas das interpretações citadas
acerca de lignites miocénicas na área em causa.
4.3.2.2. Pliocénico
O Carvão na Actualidade 341
342 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
A consulta dos Quadros 5.5 e 5.6 permite verificar a ocorrência de uma grande
variedade de carvões em Portugal cobrindo, em termos de grau (de
incarbonização), toda a gama desde as lignites menos evoluídas (Lignite B)
até às antracites mais evoluídas (Antracite A) facto este demonstrativo da
grande variedade de condições de génese e evolução das diferentes bacias.
Outrossim, em matéria de composição petrográfica expressa nos grupos de
macerais, representativos dos restos vegetais originais e, bem assim, de
categoria, esta última representativa da fracção mineral presente, tal depende,
em ambos os casos, da flora existente e das condições de deposição em cada
bacia. Ora, também neste caso, igualmente se patenteia uma grande
variabilidade. Este conjunto de condições genéticas dependentes, por um lado,
da evolução das bacias evidenciada através do grau de incarbonização e, por
outro lado, da sedimentação (composição petrográfica e categoria) serão a
seguir exemplificadas na descrição pormenorizada das duas principais bacias
portuguesas de carvão, i.e. a Bacia Carbonífera do Douro e a Bacia de Lignites e
Diatomitos de Rio Maior, respectivamente.
O Carvão na Actualidade 343
344 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Quadro 5.5 - Carvões portugueses: Qualidade - Parâmetros relativos ao Grau de incarbonização, à Composição
petrográfica e à Categoria
Estratigrafia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
CM Lena Bezerra 3,6 3,75 3,7 4,20 50,90 32
MESOZÓICO
JURÁSSICO
2
CM Cabo Mondego Cabo Mondego 4,1 4,55 3,2 10,40 56,70 32
1
Arneiros/Óbidos Arneiros/Óbidos 33,8 36,04 9,2 9,40 45,50 27
2
Soure Soure 24,4 27,38 14,8 14,40 53,10 22
CENOZÓICO
PLIOCÉNICO
O Carvão na Actualidade 345
PCs
St % MV % CF % PCs MJ/kg H/V % L% I%
MJ/kg SO3 % Rr % MM %
[s] [ssmm] [ssmm] [h,smm] [smm] [smm] [smm]
[h,sc]
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
346 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Classificações
Localização da ISO 11760
Bacias/Minas
amostra Segundo Torres et
al. (1941) Grau Composição petrográfica
1
CM Lena Bezerra Hulha (Jurássico) C. Betuminoso D Vitrinite alta
MESOZÓICO
JURÁSSICO
1
CM Cabo Mondego Cabo Mondego Hulha (Jurássico) C. Betuminoso D Vitrinite alta
1
CM Lena (Batalha ) Lignite (Jurássico) C. Sub-betuminoso Vitrinite moderadamente alta
O Carvão na Actualidade 347
Classificações
348 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Figura 5.4A - Bacia Carbonífera do Douro: Enquadramento geológico (Segundo Pinto de Jesus 2001, 2003).
O Carvão na Actualidade 349
350 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Figura 5.4B - Registo sedimentológico e estratigráfico (Segundo Pinto de Jesus 2001, 2003).
O Carvão na Actualidade 351
352 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
da série carbonífera da Bacia do Douro9. Assim, as UTS A2, B2, C2 e D2, mais não
são que a passagem lateral das UTS A1, B1, C1 e D1, respectivamente. Ainda
segundo o mesmo autor, a estrutura actual da Bacia do Douro resultou de um
processo de escamização tectónica (Fig. 5.4C).
9
Esta conclusão baseia-se sobretudo em estudos efectuados no sector de Germunde, estendendo-se, por paralelismo e
correlação, ao sector de São Pedro da Cova. Na zona Sudeste da Bacia do Douro, isto é, entre Folgoso e Janarde, os
estudos de geologia de superfície e das sondagens efectuadas concluem pela existência apenas das UTS A1, B1, C1 e D1.
O Carvão na Actualidade 353
Figura 5.4C - Estrutura tectónica actual (Segundo Pinto de Jesus 2001, 2003).
354 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
Figura 5.4D - Modelo genético e evolutivo (Segundo Pinto de Jesus 2001, 2003).
O Carvão na Actualidade 355
Por seu lado, a lavabilidade dos mesmos combustíveis fósseis foi investigada
por Almeida (1931, 1936). Mais tarde, Amarante (1979/1980) procedeu a
estudos pormenorizados dentro do mesmo domínio com vista ao eventual
aproveitamento económico de recuperação de material combustível a partir
das escombreiras das minas de São Pedro da Cova.
Brito (1955a) deu à estampa uma publicação sobre a análise qualitativa e semi-
quantitativa dos elementos menores contidos nas cinzas dos carvões do Douro,
tendo Carvalho & Moura (1960) determinado o urânio igualmente contido nas
cinzas dos mesmos combustíveis. Por sua vez, a primeira referência à
petrografia dos carvões durienses encontra-se no trabalho pioneiro de Oliveira
(1945). Mais tarde, o mesmo autor (Oliveira 1956, 1958) publicou um estudo
petrográfico pormenorizado dos carvões do Couto Mineiro do Pejão. Duparque
(1949) tinha entretanto, dado à estampa um trabalho no qual - tendo estudado
uma série de amostras fornecidas por Oliveira -, para além de classificar com
base na petrografia os carvões durienses nas suas “antracites tipo III”, discutiu o
método de ataque, utilizado pelo autor português. Ainda no domínio da
petrologia dos carvões e do estudo da incarbonização em relação, quer com a
génese da bacia, quer com a geologia geral da área, quer, ainda, com a
classificação destes combustíveis sólidos os estudos mais modernos foram
levados a efeito por Alpern & Lemos de Sousa (1970) e Lemos de Sousa (1971,
356 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
1973, 1976, 1977a,b, 1978a,b,c, 1979a,b,c, 1983b, 1984b) e Lemos de Sousa et al.
(1992).
10
Roquette (1887) tinha anteriormente chegado à mesma conclusão num estudo sobre metamorfismo.
11
Em estudo estrutural subsequentemente publicado, J.Freire, E.Pereira & A.Ribeiro in Domingos et al. (1983)
manifestaram concordância quanto a esta interpretação que foi feita pela primeira vez com base na petrologia dos
carvões.
O Carvão na Actualidade 357
1983b).
358 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
6.2.4. Recursos/Reservas
Por outro lado, se à data do fecho do Couto Mineiro de São Pedro da Cova não
se tomaram em conta vários dos problemas acima invocados, já no Couto
Mineiro do Pejão foi possível não só planificar o fecho como atender, em
pormenor, a regras não só nacionais como europeias para o efeito. Neste caso,
foi, mesmo, possível desenvolver, sob a coordenação de uma equipa
multidisciplinar de geotecnia mineira, três importantes projectos europeus
para o efeito, financiados pela então Comunidade Europeia do Carvão e do
Aço – CECA (Projectos Nº 7220/AB/751, Nº 7220/AD/761 e Nº 7220/AF/001) os
quais permitiram obter elementos para a eficaz resolução dos problemas
envolvidos (ECD 1990, 1992, 1995). Os problemas relativos à subsidência
O Carvão na Actualidade 359
360 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
das Minas do Pejão (Gonçalves 2006) que, na nossa perspectiva, tem ligações
ao domínio da Arqueologia mineira.
7.2. Carvão
O Carvão na Actualidade 361
362 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
O Carvão na Actualidade 363
10
Límnico
Pântano
IG
Pântano de floresta
misto
húmido
1
Pântano de floresta
seco
Terrestre
0,1
0 1 2 3
IPT
100
2
Camada A
Pântanos inundados Camada D
10 "marsh" Camada E
Camada F
REOTRÓFICOS
IA
Camada a
Límnico
Camada B
Pântanos de floresta
Camada C
1
Camada C.1
Camada C.2
OMBROTRÓFICOS
0,1
0 1 2 3
IV
Figura 5.5 - Diagramas de fácies e de paleoambientes das lignites de Rio Maior (Flores 2002).
1. Relação dos índices IPT e IG no diagrama de fácies de Diessel (1986).
IG = (Humin.+Macrin.)/(Fusin.+Semifusin.+Inertodetrin.)
IPT = (Humotelin.+Fusin.+Semifusin.)/(Gelin.+Macrin.+Inertodetrin.+Humodetrin.)
2. Relação dos índices IV e IA no diagrama de paleoambientes de Calder et al. (1991).
IA = (Humocolin.+Humodetrin.+MM)/(Humotelin.)
IV = (Humoteli.+Fusin.+Semifusin.+Resin.+Suber.)/(Humocolin.+Humodetrin.+Inertodetri.+Espori.+Cutin.+
Algin.+ Liptodetri.+Fluorin.).
364 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
confirma que, de facto, a turfa que deu origem a estes carvões permaneceu
sempre saturada de água, o que está na origem das pequenas percentagens de
inertinite encontradas. Contudo, verifica-se que a coluna de água diminuiu da
camada F para a camada A, ainda que com algumas flutuações. A presença de
alginite na camada F e nas camadas E e D apenas de algumas sondagens é,
realmente, indicador de condições sub-aquáticas.
Deste modo, a biomassa que deu origem a estes carvões formou-se a partir de
uma vegetação muito diversificada constituída, entre outros vegetais, por
gimnospérmicas e de angiospérmicas e, ocasionalmente, algas. Inicialmente
herbácea, a vegetação tornou-se mais arbórea aquando da génese da camada
A. A deposição da turfa que deu origem a estes carvões correspondeu a um
regime hidrológico reotrófico, contudo a coluna de água diminui da camada F
para a camada A. Nestas condições, a matéria orgânica foi preservada em
condições de anaerobiose, em ambiente redutor, encontrando-se num estado
de evolução muito precoce correspondente à diagénese, em plena fase de
incarbonização bioquímica, e associado à subsidência normal da bacia.
O Carvão na Actualidade 365
O estudo estrutural da matéria orgânica das lignites de Rio Maior (Flores &
Orem 2007), efectuado através da espectroscopia de ressonância magnética
nuclear de carbono-13 (13C-NMR), evidenciou tratar-se de matéria orgânica
muito pouco evoluídas, devido à presença de abundantes funcionalidades dos
grupos metoxil e fenólicos e, ainda, resíduos de carbohidratos (celulose), em
particular nas camadas A e D, as quais estão de acordo com a abundância,
nestas mesmas camadas, de tecidos, algumas vezes, sob a forma de madeira
fóssil. Um pico largo atribuído a grupos alifáticos foi identificado nas amostras
com teor em liptinite elevado e, em particular com a presença de alginite.
366 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
O Carvão na Actualidade 367
mostra afinidade orgânica ao passo que Si, Al, Fe, Mg, Na, K, Li, Rb, Sc, Zr, V, Cr,
Co, Ni e Se evidenciam afinidade inorgânica. Por sua vez Ca, Mn, Cs, Ba, Mo, Cd,
Ge, As, Ce, Cu, Ti, Pb, U, Sb, Gd, Tb e St apresentam uma afinidade intermédia
(orgânica e inorgânica).
1 St
Mo
Highafinidade
Elevada sulphur Ce Cr
comaffinity
enxofre As Li
0.8 Gd
Sb V
Tb
Al
0.6 Sc
Fe Co
High to
Elevada medium
a média Se
0.4 afinidade com
aluminium-silicate Rb K Zr
alumino-silicatos
affinity Ash
Mg Pb
0.2
Si
Na
rSt
0
Ni
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Ca -0.2 Ti
Cd
-0.4
U -0.6 Ge
Sr -0.8
Ba
Mn Cs Cu
-1
rAl
Figura 5.6 - Diagrama de afinidades com base nos coeficientes de correlação de Pearson dos elementos maiores e traço
considerando o alumínio e o enxofre total como eixos principais (Suarez-Ruiz et al. 2006).
368 O carvão em Portugal: Geologia, Petrologia e Geoquímica
O Carvão na Actualidade 369
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