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Nome: Isaque Freitas

Turma: 3208
Prof.: Fernando Carvalho
24/03/14

Resumo dos dois primeiros episódios do documentário realizado pela BBC:


A História da Eletricidade (Shock and Awe: The Story of Electricity)

Experiências realizadas pelos cientistas da idade moderna:

- Primórdios da eletricidade:

Sir Humphry Davy (1778 – 1829), construiu um equipamento elétrico nunca antes feito, com
pilhas de metal aglomeradas em um porão de 8 metros de comprimento, foi criado para bombear
uma quantidade de eletricidade que nunca havia sido alcançada. Foi a maior pilha já criada.

Francis Hauksbee (1660 – 1713) trabalhou desenvolvendo máquinas para impressionar a elite
científica londrina. Uma delas foi uma máquina que possuía uma esfera de vidro oca giratória, sem ar
na parte interior. Após girar essa esfera de vidro com uma manivela e aproximar a mão nela, surgiu
uma estranha luz dançante que era algo desconhecido na época, e todos os presentes na realização
do experimento se surpreenderam com isso. Porém, naquela época, coisas inexplicáveis eram
consideradas “obra do divino”, e em tais assuntos, meros mortais não deveriam se intrometer. Com
isso, Francis Hauksbee deixou de lado o experimento, para testar outros experimentos para que Isaac
Newton testasse suas teorias. Ele jamais notou que deu início a uma revolução elétrica.

A eletricidade, naquela época, era apenas algo de mera curiosidade, e a máquina criada por
Hauksbee foi usado por ilusionistas em shows de rua, e tais indivíduos que a manuseavam, e também
realizavam outros experimentos que envolviam eletricidade, se autodenominavam eletricistas.

Stephen Gray (1666 – 1736) desenvolveu um experimento elétrico. Um equipamento de


madeira contendo no topo dois balanços e uma máquina de hauksbee. Ele pediu para um garoto se
deitar nos balanços e pôs folhas de ouro na frente do menino, em seguida, gerou eletricidade e a
aplicou no garoto. Quando o garoto aproximou sua mão das folhas, elas saltaram na sua direção.
Stephen concluiu que a eletricidade podia se mover, da máquina até a mão do menino, porém nas
cordas de seda do aparato, ela não passava. O fluido elétrico podia passar por alguns materiais e por
outros, não. Foi assim que surgiu a divisão entre meios isolantes (seda, cabelo, resinas) e condutores
(metais).

Pieter van Musschenbroek (1692 – 1761) tentou criar um dispositivo que armazenasse a
eletricidade. Para isso, ele encheu um recipiente de vidro com água e pôs um fio de cobre dentro do
recipiente, enquanto a outra extremidade do fio estava ligada a uma máquina de hauksbee. Porém,
por mais que tentasse, não obteve resultados, o recipiente continuava a não armazenar a
eletricidade. Um dia, por acidente, ele girou a manivela da máquina de hauksbee com uma mão,
enquanto segurava o recipiente com a outra, e quando foi retirar a tampa do recipiente, ele tomou
um choque bastante forte, que quase o fez cair no chão. Então, após isso, o recipiente armazenou a
eletricidade por dias. Tal recipiente, em homenagem a cidade onde o experimento foi realizado,
recebeu o nome de Garrafa de Leyden, e sua popularidade, na época, se alastrou pelo mundo todo.
Porém, ninguém sabia como ela funcionava exatamente.

Benjamin Franklin (1706 – 1790), um americano, ou “mero colonizado”, se dedicou a estudar


e desvendar um dos maiores mistérios da natureza: o relâmpago. Sua teoria proposta é muito
conhecida, e talvez, o maior experimento científico do século XVIII: o de segurar uma pipa no meio
de uma tempestade. Porém, esse experimento, na verdade, nunca fora realizado por Franklin, ele
apenas o propôs. Foram os franceses, grandes admiradores de Franklin, principalmente por causa de
sua militância anti-inglesa, que vieram a executar a experiência de uma forma um pouco mais
diferente. Georgie-Louis Leclerc (1707 – 1788), conhecido na França como Conde de Buffon, e seu
amigo Thomas-François Dalibard (1709 – 1778) ergueram um poste de metal com 12 metros de
altura, mantido em pé por três aduelas de madeira. O poste de metal ficou preso ao fundo de uma
garrafa de vinho vazia. A ideia de Franklin era que o relâmpago iria passar pelo poste de metal e seria
armazenado na garrafa, que funcionaria como uma garrafa de Leyden. Então, durante uma
tempestade, um relâmpago atingiu o topo do poste metálico, e quando um assistente foi correndo
para ver a garrafa, uma faísca passou por seu dedo, fazendo um barulho alto e deixando um cheiro
de enxofre no ar, queimando sua mão. Estava então comprovado que o relâmpago era da mesma
eletricidade produzida pelo homem. A natureza havia sido dominada.

Franklin continuou pesquisando respostas para outras perguntas, e segundo suas teorias, a
eletricidade seria uma carga elétrica positiva sempre buscando anular a carga negativa. Com isso, ele
explicou o funcionamento da Garrafa de Leyden. O fio leva uma carga negativa para o interior da
garrafa. Quando se põe a mão no lado de fora da garrafa, há um movimento de atração das cargas
positivas, que vem da Terra e passam pelo corpo humano, em relação às cargas negativas de dentro
da garrafa. Então, a carga negativa de dentro da garrafa se direciona para o vidro, para onde está a
mão da pessoa, que está carregada de carga positiva, tentando anulá-la. Mas as cargas positivas e
negativas são impedidas de fazer essa anulação devido ao vidro entre elas. Com isso, a carga só faz
crescer nos dois lados do vidro. Encostar a outra mão na parte de cima da garrafa fecha o circuito,
permitindo que a carga negativa anule a positiva. A movimentação dessa carga de dentro da garrafa
para fora, causa um choque forte.
O equivalente moderno da garrafa de Leyden é o capacitor, encontrado na maioria dos
dispositivos eletrônicos.

Luigi Galvani (1737 – 1798) acreditava que o corpo humano funciona com eletricidade
animal. Essa eletricidade seria um fluido que sairia do cérebro e correria pelos nervos até os
músculos, onde então, se transformaria em movimento. Uma de suas experiências foi preparar um
sapo sem vísceras e pele. Somente os membros inferiores mantinham-se juntos pelos nervos crurais.
Depois ele usou a máquina de hauksbee para gerar uma carga eletrostática, que passaria por um fio
de cobre até o sapo, e outro fio até bem em cima do nervo da perna. Então, a perna do sapo se
mexeu no momento em que o fio foi tocado no nervo. Segundo Galvani, havia um tipo especial de
entidade no músculo do animal, e ele chamava essa entidade de eletricidade animal. Não era
eletricidade comum, e sim uma eletricidade inerente aos seres vivos.

Porém, para outro cientista da época, o grande rival de Galvani, Alessandro Volta (1745 –
1827), aquilo que era chamado de “eletricidade animal” cheirava a superstição e magia, e não
deveria fazer parte do racionalismo iluminista. Para Volta, a perna do sapo não se mexeu por causa
de alguma eletricidade já contida no animal, e sim devido à aplicação de eletricidade pela máquina
de hauksbee e as pernas só funcionaram como um indicador. Galvani teve uma reação furiosa às
ideias de Volta. Ele acredita que o rival havia ultrapassado os limites das experiências com
eletricidade para entrar no âmbito de Deus, cometendo assim, uma heresia.

Estimulado pela indignação religiosa, Galvani anunciou uma série de novos experimentos,
que desmentiriam Volta. Durante um novo experimento, ele descobriu algo inesperado. Ligando um
fio de cobre a um arame onde um sapo estava pendurado e encostando à outra extremidade do fio
no nervo da perna do sapo, ele achou que havia feito a perna do sapo se mexer sem necessidade de
eletricidade. Galvani concluiu que deveria ter sido algo dentro do sapo, mesmo morto, que
continuou a produzir eletricidade após a morte do animal, e que de alguma forma os arames
estavam liberando essa eletricidade. Segundo ele, essa eletricidade vinha de dentro do sapo.

Após realizar os experimentos, ele publicou um livro, De animali electricitate, ou “Da


eletricidade animal”. Mas Alessandro Volta continuou acreditando que a eletricidade tinha que vir de
outra fonte. Ele estava desconfiado dos metais que Galvani utilizara para fazer mover as pernas dos
sapos. Isso porque Volta vinha interessado nos estudos das combinações dos metais. Para contra-
atacar Galvani, Volta começou a estudar mais a fundo uma espécie de peixe, chamado tremelga, que
produzia eletricidade, e após analisar a anatomia do peixe, formado por cavidades interligadas, ele
decidiu começar um novo experimento: criar artificialmente o peixe tremelga, repetindo o padrão do
animal, mas usando metal. Ele empilhou chapas metálicas de cobre com papel embebido em ácido
diluído entre elas. Sua invenção ficou conhecida como pilha. Testando-a em si mesmo, com dois fios
ligados, cada um em uma das extremidades da pilha, ele conseguiu sentir o gosto da eletricidade,
colocando os fios na língua. Assim surgiu a primeira pilha.

Sir Humpry Dave em seu porão entulhado com mais de 800 pilhas voltaicas, conectou-as a
dois filamentos de carbono e uniu suas pontas no salão superior da Sociedade Real Inglesa. Fazendo
saltar uma faísca de brilho intenso e constante. Esse arco elétrico marcou a nova era da humanidade.
A era da eletricidade.

- Eletricidade e Magnetismo:

Hans Christian Ørsted (1777 – 1851) descobriu algo extraordinário. Ele passou uma corrente
elétrica através de um fio de cobre e o aproximou de uma agulha de bússola magnética. Então, ele
viu que a agulha começou a girar. Com isso, ele demonstrou pela primeira vez, que uma corrente
elétrica pode criar uma força magnética.

Michael Faraday (1791 – 1867) traçou sua rota para o sucesso recriando o trabalho de
Ørsted. Através de sua pesquisa exata, ele concluiu que há um fluxo de forças atuando entre o fio e a
agulha da bússola.

Faraday criou um circuito usando uma pilha, dois fios e um banho de mercúrio. O circuito
passa por hastes de cobre e um dos fios fica pendurado dentro do mercúrio líquido, e como o
mercúrio é um bom condutor, ele completa o circuito. Quando a corrente passa pelo circuito, ela
gera um campo circular de força magnética em torno do fio. Isso interage com o magnetismo de um
imã colocado no meio do mercúrio. Juntos, os campos magnéticos do circuito e do imã fazem o fio se
mover num movimento circular. Esse dispositivo foi o primeiro a converter corrente elétrica em
movimento contínuo, ou seja, foi o primeiro motor elétrico.

Ele passou então a procurar uma maneira de usar magnetismo e movimento para produzir
eletricidade. Após anos de dedicação, obteve sucesso. Ele colocou um imã para dentro e para fora de
uma bobina de fio. Assim, ele detectou uma corrente elétrica minúscula na bobina, que se movia
para um lado e para o outro.

Thomas Alva Edison (1847 – 1931) reuniu um grupo de jovens engenheiros para realizar algo
que mudaria toda a história da humanidade: levar luz elétrica às casas das pessoas.

No laboratório nos EUA, Thomas Edison começou a desenvolver lâmpadas com filamentos
incandescentes em massa. Ele desenvolveu um sistema de geração de corrente contínua, na primeira
usina elétrica do mundo, e um sistema de distribuição que levava a eletricidade até a residência das
pessoas. Porém, ela não podia ser levada a distâncias muito grandes, por causa das perdas que a
corrente sofria ao longo do percurso.

Nikola Tesla (1856 – 1943) achava que tinha a resposta para levar a eletricidade a grandes
distâncias: com outro tipo de corrente, a corrente alternada. No entanto, esse novo tipo de corrente
era mais perigosa, pois era necessária uma tensão muito alta para fornecê-la.

Tesla descobriu uma maneira de gerar corrente alternada de forma mais eficaz, permitindo
que usinas fossem construídas a grandes distâncias dos pontos de consumo, competindo assim, com
Edison. Mas Telsa tinha a ajuda de George Westinghouse (1846 – 1914), que patenteou o motor de
corrente alternada. Era de se esperar que os avanços de Tesla com corrente alternada fossem a
melhor opção para a distribuição da eletricidade para a população, mas Edison não ia permitir perder
seus anos de dedicação com a corrente contínua.

O campo de guerra estava formado, de um lado, Tesla e Westinghouse com a corrente


alternada, de outro, Edison com a corrente contínua. A luta era para ver quem iria ter a chance de
iluminar toda a grande cidade de New York e posteriormente, o mundo. Isso ficou conhecido como a
guerra das correntes.

Edison defendia que sua corrente contínua era melhor porque era mais segura que a de
Tesla. Um toque nos cabos elétricos de corrente contínua podia ser doloroso, mas não mortal, já um
toque nos cabos de corrente alternada, que transportavam alta tensão, era fatal. Ele destacava as
mortes dos operários de Westinghouse que trabalharam com CA (corrente alternada). Também
houve uma campanha publicitária contra a CA de Tesla que marcou essa guerra. Foi feita uma
demonstração aplicando CA e CC (corrente contínua) em animais irracionais, como cães, cavalos e
bezerros. Com isso, ele pretendia usar o medo para favorecer o uso da CC, que era mais segura.

Mas Tesla apresentou usa resposta a isso. Ele demonstrou para uma grande quantidade de
engenheiros eletricistas algo extraordinário. Tesla vinha desenvolvendo uma CA de alta frequência
gerada por uma bobina de tesla que foi usada para passar uma corrente através de seu corpo e
acender uma lâmpada em sua mão. O feito não causou nenhum malefício ao corpo de Tesla, e com
isso, estava provado que se manejada corretamente, a CA poderia ser muito segura. Assim, a guerra
das correntes havia sido vencida e usinas elétricas de motores de CA foram construídas. E até hoje, a
maioria da eletricidade produzida no mundo é CA.

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