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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE

AVALIAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE

AVALIAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

MÓDULO II

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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MÓDULO II

4 FLEXIBILIDADE

É uma capacidade física que pode ser relacionada à saúde e ao


desempenho desportivo e descreve a Amplitude de Movimento que uma
articulação pode realizar.

Em 1998, a recomendação do Colégio Americano de Medicina Esportiva


dizia que, um programa ótimo de atividade física deve incluir não somente exercícios
cardiovasculares e de resistência muscular, mas também exercícios de
alongamento.

“SE QUEREMOS MELHORAR AS CAPACIDADES, TÊM QUE TREINÁ-


LA”.

Em relação aos desportos os principais estudos na área têm demonstrado a


importância da flexibilidade para o desempenho das outras capacidades físicas,
cooperando para um menor gasto energético quando há uma amplitude de
movimento adequada do atleta.

Manifestação da flexibilidade

A flexibilidade pode se manifestar de maneira ativa ou passiva.


ATIVA: A maior amplitude de movimento possível, que o indivíduo pode
realizar devido à contração da musculatura agonista.
PASSIVA: A maior amplitude de movimento possível que o indivíduo pode
alcançar sob ação de forças externas.

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FIGURA 12 – FLEXIBILIDADE

ativa passiva
A flexibilidade passiva é sempre maior que a ativa

FONTE: PITANGA, F.J.G. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e esportes. 4. ed. São
Paulo: Phorte, 2004.

4.1 RESERVA DE FLEXIBILIDADE

É a diferença entre a flexibilidade passiva e a ativa. Ela explica a


possibilidade de melhora da flexibilidade ativa por meio do fortalecimento da
musculatura agonista e pela maior capacidade de alongamento dos antagonistas.

4.2 FATORES LIMITANTES DA MOBILIDADE ARTICULAR

FATORES ENDÓGENOS:
a) Idade;
b) Sexo;

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c) Estado do condicionamento físico;
d) Individualidade biológica.
As principais articulações corporais são relacionadas morfológica e
funcionalmente às cápsulas articulares, aos tendões, ligamentos, músculos, à
gordura subcutânea, ossos e a pele;
e) Respiração;
f) Concentração.

FATORES EXÓGENOS:
a) Hora do dia;
b) Temperatura ambiente;
c) Exercício.

4.3 MEDIDA E AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE

Os métodos para medida e avaliação da flexibilidade podem ser


classificados em função das unidades de mensuração dos resultados em três tipos
principais:

4.3.1 Testes Angulares

Os testes angulares são aqueles que possuem os seus resultados


expressos em ângulos (formados entre os dois segmentos corporais que se opõem
na articulação). A medida dos ângulos é denominada GONIOMETRIA.

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FIGURA 13 – GONIÔMETROS

FONTE: PITANGA, F.J.G. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e esportes. 4. ed. São
Paulo: Phorte, 2004.

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FIGURA 14 – FLEXÔMETROS

FONTE: PITANGA, F.J.G. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e esportes. 4. ed. São
Paulo: Phorte, 2004.

•Preenchimento em Ângulos.

TABELA 1 - GONIOMETRIA

FONTE: Programa PhysEvolution, 2008.

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TABELA 2 – TABELA DE LEIGHTON PARA HOMENS

FONTE: Leighton,1987.

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TABELA 3 – TABELA DE LEIGHTON PARA MULHERES

FONTE: Leighton,1987.

4.3.2 Testes Lineares

Os testes lineares se caracterizam por expressar os resultados em uma


escala de distância, tipicamente em centímetros ou polegadas. Eles se utilizam
primariamente de fitas métricas, réguas ou trenas para a mensuração dos
resultados. Um importante teste linear é o sentar e alcançar descrito originalmente
por Wells e Dillon, avaliando o componente ativo da flexibilidade. Neste teste mede-

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se a distância entre a ponta dos maiores dedos e o apoio utilizado para apoiar os
pés na posição sentada com as pernas estendidas, sendo a extensibilidade das
musculaturas posteriores da coxa e das pernas o principal fator limitante. Os testes
lineares apresentam como pontos fracos a incapacidade de dar uma visão global da
flexibilidade do indivíduo e a provável interferência das dimensões antropométricas
sobre os resultados dos testes.

FIGURA 14 – BANCO DE WELLS

FONTE: Disponível em: <http://www.leandronetto.blogspot.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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FIGURA 15 – INÍCIO DO TESTE

FONTE: PITANGA, F. J. G. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e esportes. 4. ed. São
Paulo: Phorte, 2004.

FIGURA 16 – FINAL DO TESTE

FONTE: PITANGA, F.J.G. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e esportes. 4. ed. São
Paulo: Phorte, 2004.

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TABELA 4 – TESTE BANCO DE WELLS

FONTE: Canadian Standardized Teste of Fitness, 2004.

TABELA 5 – PERCENTIL DE ACORDO COM O SEXO PARA O TESTE DE


SENTAR E ALCANÇAR

Percentil Idade (anos)


Meninos 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0 1 2 3 4 5 6 7 8
90 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4
0,64 0,64 0,64 9,37 0,64 1,91 0,64 1,91 4,95 5,72 8,26 9,53 9,53
75 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4
8,1 8,1 6,83 6,83 6,83 8,1 8,1 8,1 9,37 1,91 3,18 4,45 4,45
50 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
4,29 4,29 4,29 3,02 4,29 3,02 3,02 3,02 4,29 5,56 8,1 9,37 8,1
25 3 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3

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0,48 9,21 9,21 7,94 9,21 9,21 7,94 7,94 7,94 0,48 3,02 3,02 3,02
10 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
6,67 5,4 4,13 4,13 5,4 4,13 1,59 2,86 2,86 4,13 5,4 6,67 5,4

FONTE: Safrit e Looney (1992) citado por Morrow e cols., (2003) p. 221.

TABELA 6 – PERCENTIL DE ACORDO COM O SEXO PARA O TESTE DE


SENTAR E ALCANÇAR

Percentil Idade (anos)


Meninas 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0 1 2 3 4 5 6 7 8
90 4 4 4 4 4 4 4 5 4 5 5 5 5
1,91 3,18 3,18 3,18 4,45 5,72 8,26 0,8 9,53 0,8 2,07 2,07 2,07
75 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
9,37 0,64 0,64 0,64 1,91 1,91 3,18 5,72 6,99 8,26 8,26 8,26 8,26
50 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4
5,56 6,83 5,56 5,56 6,83 8,1 9,37 0,64 3,18 3,18 4,45 5,72 4,45
25 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3 3
1,75 3,02 1,75 1,75 ,02 3,02 5,56 5,56 8,1 9,37 0,64 9,37 9,37
10 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3
9,21 9,21 7,94 7,94 6,67 9,21 0,48 0,48 1,75 4,29 5,56 4,29 3,02

FONTE: Safrit e Looney (1992) citado por Morrow e cols., (2003) p. 221.

4.3.3 Testes Adimensionais

Podemos definir um teste de flexibilidade como adimensional quando não


existe uma unidade convencional, tal como ângulo ou centímetros, para expressar o
resultado obtido. Como regra eles não dependem de equipamentos, utilizando-se
unicamente de critérios ou mapas de análise preestabelecidos.

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4.4 FLEXITESTE

O Flexiteste foi obtido por meio de um estudo realizado com mais de dois mil
indivíduos com idades variando entre 5 e 80 anos, de ambos os sexos, sem
distinção de morfologia corporal, entre atletas e sedentários.
O método consiste na medida e avaliação da mobilidade passiva de 20
movimentos articulares corporais (36 se considerarmos bilateralmente). Cada um
dos movimentos é medido em uma escala crescente e descontínua de números
inteiros de 0 a 4, perfazendo um total de cinco valores possíveis. A medida é feita
por meio da realização lenta do movimento até a obtenção do ponto máximo da
amplitude articular. Habitualmente, o ponto máximo da amplitude de movimento é
detectado com facilidade pela grande resistência mecânica à continuação do
movimento e/ou pelo surgimento de desconforto local no avaliado. A atribuição dos
valores se dá de acordo com a comparação com os mapas de análise. Não existem
valores fracionários ou intermediários, ficando o valor determinado de acordo com o
ângulo articular já alcançado.
As medidas são avaliadas de acordo com a seguinte escala: 0-muito
pequena, 1-pequena, 2-média, 3-grande, 4-muito grande. Dessa forma, muito
embora a análise do flexiteste possa ser realizada para cada um dos movimentos, é
válido somar os resultados obtidos nos 20 movimentos isolados e obter um índice
global de flexibilidade denominado FLEXÍNDICE.

De acordo com os dados obtidos na pesquisa podemos concluir que:

a) A flexibilidade é bastante semelhante entre meninos e meninas até os


seis ou sete anos de idade, daí por diante, os indivíduos do sexo feminino tendem a
ser mais flexíveis do que os do sexo masculino;
b) A flexibilidade é rapidamente reduzida na puberdade em ambos os
sexos.

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c) O ritmo de redução na flexibilidade global é significativamente reduzido
dos 16 aos 40 anos em ambos os sexos;
d) Após os 40 anos de idade, há novamente uma aceleração na perda da
flexibilidade, que é bastante influenciada por outros fatores, tais como padrão de
atividade física e nível de saúde;
e) A hipermobilidade (mais de 70 pontos no flexíndice) é mais frequente
em mulheres do que em homens e muito mais comum na infância;
f) O treinamento físico específico de flexibilidade provoca melhora na
mobilidade específica e global em qualquer faixa etária;
g) Um alto grau de mobilidade em determinados movimentos articulares
favorece o aprendizado ou aperfeiçoamento de alguns atos motores desportivos;
h) Existe uma maior variabilidade na flexibilidade global de indivíduos
adultos do que em crianças;
i) O aquecimento físico melhora a amplitude máxima passiva fisiológica
de alguns movimentos, especialmente aqueles em que há uma restrição
primariamente muscular.

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FIGURA 17 – FLEXITESTE TORNOZELO I

FONTE: Disponível em: <http://dc317.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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FIGURA 18 – FLEXITESTE TORNOZELO II

FONTE: Disponível em: < http://DC317.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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43
FIGURA 19 – FLEXITESTE JOELHO III

FONTE: Disponível em: < http://dc405.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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44
FIGURA 20 – FLEXITESTE JOELHO IV

FONTE: Disponível em: <http://DC317.4shared.com>. Acesso em: 03 set. 2013.

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FIGURA 21 – FLEXITESTE QUADRIL V

FONTE: Disponível em:


<http://user.img.todaoferta.uol.com.br/S/6/8A/GJT2RD/1198914966553_bigPhoto_4.jpg>. Acesso em:
03 set. 2013.

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46
FIGURA 22 – FLEXITESTE QUADRIL VI

FONTE: Disponível em: <http://dc349.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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47
FIGURA 23 – FLEXITESTE QUADRIL VII

FONTE: Disponível em: <http://dc349.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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48
FIGURA 24 – FLEXITESTE QUADRIL VIII

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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FIGURA 25 – FLEXITESTE TRONCO IX

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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50
FIGURA 26 – FLEXITESTE TRONCO X

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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51
FIGURA 27 – FLEXITESTE TRONCO XI

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com>. Acesso em: 03 set. 2013.

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52
FIGURA 28 – FLEXITESTE PUNHO XIII

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com>. Acesso em: 03 set. 2013.

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53
FIGURA 29 – FLEXITESTE PUNHO XIII

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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FIGURA 30 – FLEXITESTE COTOVELO XIV

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com>. Acesso em: 03 set. 2013.

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55
FIGURA 31 – FLEXITESTE COTOVELO XV

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com>. Acesso em: 03 set. 2013.

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FIGURA 32 – FLEXITESTE OMBRO XVI

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com>. Acesso em: 03 set. 2013.

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57
FIGURA 33 – FLEXITESTE OMBRO XVII

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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58
FIGURA 34 – FLEXITESTE OMBRO XIX

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com>. Acesso em: 03 set. 2013.

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59
FIGURA 35 – FLEXITESTE OMBRO XX

FONTE: Disponível em: <http://dc405.4shared.com> Acesso em: 03 set. 2013.

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FIM DO MÓDULO II

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