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AVALIAÇÃO DO NEONATO

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO


- TÔNUS PASSIVO E ATIVO
- REFLEXOS PRIMITIVOS
AVALIAÇÃO NEUROPISCOMOTORA DO
NEONATO
AVALIAÇÃO DO
NEONATO
AVALIAÇÃO DO NEONATO

IMPORTÂNCIA E OBJETIVO
• RN: submetido ao exame físico completo dentro de 24 horas,
logo após o nascimento.
- Verificar anomalias e assegurar que a transição para a vida
extrauterina não apresenta dificuldades diagnóstico e
intervenção precoce.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

COMPONENTES:
1- Dados antropométricos: peso, comprimento e perímetro
cefálico, devem ser realizado na primeira hora do nascimento;
2- Avaliação da idade gestacional: DUM, ultrassonografia e os
sinais físicos que recebem pontuação para o cálculo da idade
gestacional (teste de Capurro e o New Ballard)

3- Avaliação nutricional;

4- Sinais vitais;

5 – Estado geral.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 Desnutrição: diagnóstico clínico que independe da adequação peso de
nascimento e idade gestacional.

SINAIS CLÍNICOS DE DESNUTRIÇÃO


Redução do tecido subcutâneo e muscular
Bochechas encovadas
Queixo magro e sem pregas gordurosas
Pescoço fino com pele enrugada e frouxa
Espaços intercostais afundados e desaparecimento do tecido no dorso
Pregueamento da pele dos braços e pernas
AVALIAÇÃO DO NEONATO

SINAIS VITAIS
• Temperatura: oral, axilar ou anal.

• Respiração: ausculta ou observação direta os movimentos


respiratórios durante no mínimo 1 minuto.

• Pressão arterial: pode ser aferida com monitorização intravascular


direta ou através de aparelhos oscilométricos ou de Doppler. Nos
métodos não invasivos é importante a escolha adequada do
tamanho do manguito, que deve ter largura de 50 a 67% do
comprimento do braço (esfignomanômetro).

• Frequência cardíaca: pode se alterar dependendo da atividade e


estado do RN.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

SINAIS VITAIS – VALORES DE


REFERÊNCIA

Frequência Respiratória Frequência Cardíaca


AVALIAÇÃO DO NEONATO

SINAIS VITAIS – VALORES DE


REFERÊNCIA

Temperatura
AVALIAÇÃO DO NEONATO

SINAIS VITAIS – VALORES DE


REFERÊNCIA

Pressão arterial
AVALIAÇÃO DO NEONATO

ESTADO GERAL
• Estado de alerta - importante indicador de bem estar
compreende 5 estados ou níveis, a saber:

Estado 1 (sono quieto): Olhos fechados, respiração regular, sem


movimentos grosseiros.
Estado 2 (sono ativo): Olhos fechados, respiração irregular, com
ou sem movimentos grosseiros.
Estado 3 (alerta quieto): Olhos abertos, respiração regular, sem
movimentos grosseiros.
Estado 4 (alerta ativo): Olhos abertos, respiração irregular, com
movimentos grosseiros, sem chorar.
Estado 5 (choro): Olhos abertos ou fechados, chorando.

Ministério da saúde, 2015


AVALIAÇÃO DO NEONATO

CRÂNIO

 Verificar o tamanho (perímetro cefálico, distância biauricular e


anteroposterior);

 Suturas: ao nascimento podem estar acavaladas. Fechamento clínico:


ocorre entre o 6º e 12º mês de vida e o fechamento anatômico
aproximadamente aos 30 anos;

 Fontanelas: devem ser palpadas com o RN tranquilamente sentado. A


medida da fontanela deve ser obtida a partir dos vértices, no sentido
sagital e coronal.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

CRÂNIO
• Macrocefalia: pode ser normal ou secundaria a hidrocefalia,
hidranencefalia com circunferência occipitofrontal > que o percentil 90;
• Microcefalia: pode ocorrer atrofia cerebral ou diminuição no tamanho
do cérebro. A circunferência occipitofrontal é < que o percentil 10;
• Fontanelas anterior e posterior: a anterior fecha geralmente dos 9-
12 meses, e a posterior, aos 2-4 meses.

Aumentos da fontanela anterior:


- Hipotireoidismo
- Osteogênese imperfeita
- Anomalias cromossômicas
- Bebês PIG

Aumentos da fontanela Posterior:


- Aumentos da PIC
- Meningite
- Hidrocefalia
AVALIAÇÃO DO NEONATO

CRÂNIO
• Craniossinostose: fechamento prematuro de uma ou mais sutura do
crânio;
• Craniotabes: condição benigna que consiste em um amolecimento do
crânio, que geralmente ocorre em torno das suturas;
• Plagiocefalia: é uma forma oblíqua da cabeça, que se apresenta
simétrica e achatada;
• Braquicefalia: fechamento prematuro da sutura coronal, pode ser
observada na síndrome de Down e de Apert;
• Anencefalia: o tubo neural anterior não se fecha e o cérebro é mal
formado - natimorta ou morre depois
AVALIAÇÃO DO NEONATO

FACE
• Procurar anomalias visíveis, observando olhos, nariz, orelhas
e boca. Observar a harmonia, simetria e proporcionalidade
dos componentes da face.
• Olhos: tamanho, forma, posição do olho em relação à órbita,
cor e aspecto da conjuntiva, esclera, córnea, íris e pupila,
tamanho e inclinação das pálpebras e movimento ocular.
Lesão do nervo facial Assimetria facial durante o choro

Pupila branca Catarata e glaucoma

Esclera azulada Bebês prematuros

Esclera azul intenso Considerar osteogênese imperfeita


AVALIAÇÃO DO NEONATO

FACE
 Fácies: observar sinais de estresse, dor e características
típicas ou sugestivas de síndromes genéticas.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

FACE
• Nariz: avaliar forma, tamanho, simetria, permeabilidade,
ruídos e secreção nasal.
• Orelhas: formato incomum ou posição anormal. O
comprimento do pavilhão auricular é medido no eixo vertical
da borda mais superior do hélix até a ponta do lobo e deve ser
comparado com gráficos de percentis específicos.

Orelhas com implantação baixa Observadas em muitas anomalias


congênitas
Pelos na orelha Presentes em filhos de mães diabéticas.

Microtomia: orelha displásica Associadas a anomalia da orelha média


deformada
È comum a presença de papilomas Geralmente são benignos
AVALIAÇÃO DO NEONATO

FACE
• Boca: Examinar a boca, região perioral e orofaringe com
relação a coloração, formato, tamanho e continuidade do
septo nasal, lábios, gengivas, palato mole e duro, úvula,
mucosa oral, língua, presença de massas e quantidade de
saliva.
Fissura labial palatal Mucocele

Ranula
AVALIAÇÃO DO NEONATO

PESCOÇO
• Para examinar essa região é necessário promover rotação, extensão e
flexão, testando mobilidade, simetria da musculatura cervical e facilitando
a visualização de massas, fendas, cistos e bócio.

• Encurtamento do pescoço: é observado nas síndromes de Turner, de


Noonan e de Klippel-Feil;

• Pescoço alado: apresenta excesso de pele (síndromes de Turner, Noonan e


Down);

• Torcicolo: é um encurtamento dos músculos esternocleidomastóideo, que


direciona a cabeça rumo ao lado afetado.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

PELE - COR
• Pletora: cor vermelha rosada.
• Comum em bebês com policitemia,
Cor superoxigenado ou superaquecidos.

• Icterícia: coloração amarelada – se for secundária


a hiperbilirrubinemia indireta, e esverdeada se
secundária a direta.
Cor • Incompatibilidade de Rh, sepses e infecções.

• Palidez: aparência esbranquiçada e debilitada.


• Secundária a anestesia, asfixia perinatal,
Cor choque ou ducto arterioso patente (PCA).
AVALIAÇÃO DO NEONATO

PELE - COR
 Cianose:
Central: pela azulada, incluindo a língua e os lábios, causada por
baixa saturação de 02 e pode estar associada a cardiopatias
congênitas e doenças pulmonares;

Cianose periférica: pela azulada, com lábios e línguas rosados,


pode estar associada à metemoglobinemia (níveis aumentados de
uma hemoglobina anormal, oxidada e que não faz o transporte
eficaz do oxigênio para as células )

Acrocianose: cianose apenas das mãos e dos pés, pode ser uma
manifestações normal dos bebês que acabaram de nascer ou em
bebês que tenham sido submetidos a estresse ou frio. Se passar de
24 horas pode ser considerada hipovolemia.
Gomella, et al; 2012
AVALIAÇÃO DO NEONATO

PELE - COR
CIANOSE CENTRAL

CIANOSE PERIFÉRICA ACROCIANOSE


AVALIAÇÃO DO NEONATO

PELE E ANEXOS
• Equimoses extensas.
• Sinal de Arlequim: linha definida de demarcação entre uma
área de eritema e outra de coloração normal, apesar da causa
ser desconhecida por estar associada a hipertensão pulmonar
ou coartação da aorta.

• O moteamento: padrão vermelho rendilhado.


AVALIAÇÃO DO NEONATO

PELE E ANEXOS
• Rashes cutâneos: possui diversas formas de apresentação
(Millium, eritema tóxico, erupções por cândida albicans,
melanose postular, acne neonatal, etc).

• Hemangiomas: geralmente estão associados a alguma


patologia e apresenta-se em diversas formas (macular,
cavernoso, etc).
AVALIAÇÃO DO NEONATO

TÓRAX

Assimetria do tórax, normalmente o tórax do RN é simétrico, levemente


arredondado, com a distância anteroposterior maior que sua largura.
Alterações: pectus escavatum, carinatum e tórax em barril.

Circunferência torácica no RN a termo: 1 a 2 cm menor que o


perímetro cefálico. Essa diferença pode ser maior nos RN pré-termo, e
inexistente ou inversa nos RN grandes para idade gestacional.

Ausculta pulmonar: verificar a presença e a igualdade dos ruídos


respiratórios. Ruídos ausentes ou desiguais podem ser indicativos de
atelectasia ou pneumotórax.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

TÓRAX
Atelectasia

Pectus escavatum Pectus carinatum


AVALIAÇÃO DO NEONATO

TÓRAX

Padrão respiratório e movimento torácico: o ritmo respiratório varia


com as fases do sono e atividade do RN. A respiração é considerada
periódica quando há pausas respiratórias de pelo menos 3 segundos em
cada ciclo respiratório de 10 a 18 segundos.

Retrações: retrações leves, geralmente subcostais, são normais.


Outros tipos de retração são indicativos de desconforto respiratório.

As glândulas mamárias de um recém-nascido: o tamanho das mamas


varia com o peso e idade gestacional. Observar se existem mamilos
extranumerários na linha mamária primitiva e sinais inflamatórios.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

SISTEMA CARDIOVASCULAR
• Avaliação de sinais gerais como cianose generalizada, ou
durante o choro, dispnéia, taquipnéia e perfusão periférica.
• Ausculta: frequência, ritmo, intensidade das bulhas cardíacas
e sopros.
• Os sopros podem ser associados as seguintes condições:
Comunicação intraventricular
Representa 25% das cardiopatias congênitas.

Persistência do canal arterial


Se manifesta com um sopro áspero, sendo observado no
2ª ou 3ª ou dia de vida.

Coartação da aorta (Coa)


È um sopro de ejeção sistólica que se irradia para baixo
margeando o esterno até o ictus.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

ABDOMEN
• Observa-se formato, tamanho, simetria, coloração, lesões de pele,
circulação colateral, distensão, tumorações e ondas peristálticas
visíveis.

• É comum observar-se diástase dos retos abdominais.

• O cordão umbilical normal apresenta 2 artérias e uma veia e está


localizado, aproximadamente, entre a metade da distância entre o
apêndice xifóide e a sínfise púbica.

• O fígado, em geral, é palpável de 1 a 3,5 cm abaixo do rebordo costal


direito, na linha hemiclavicular e sua borda é mole e fina.

• Os lóbulos inferiores dos rins podem ser palpados quando o abdome


é bem flácido.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO


COLUNA E EXTREMIDADES
• Coluna: examinar o RN em decúbito ventral visualizando e
palpando toda a extensão da coluna e região para vertebral.
Observar desvios, deformidades, tumorações e alterações
cutâneas.

• Extremidades: Avaliar tamanho, proporção de membros e


consistência dos músculos.
AVALIAÇÃO DO NEONATO

SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO


COLUNA E EXTREMIDADES
• Membros: com o RN em decúbito dorsal verificar a movimentação dos membros
com a atividade espontânea e em reposta a estímulos.
• Observar: trofismo muscular; proporção tronco/membros; distribuição das pregas
palmares, mobilidade das articulações; limitações articulares, artrogriposes ou
luxações.
• Para avaliar a presença de luxação congênita de quadril realizam-se as manobras de
Ortolani e de Barlow.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO:

TÔNUS PASSIVO
TÔNUS ATIVO
REFLEXOS PRIMITIVOS
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

QUAL A IMPORTÂNICA?

Alterações neurológicas detectadas no período neonatal podem


refletir elevada morbi-mortalidade é fundamental a avaliação
detalhada do exame neurológico do RN. Para essa avaliação é
necessário conhecer os aspectos da maturação neurológica nas
diversas idades gestacionais para poder diagnosticar
corretamente os desvios da normalidade.

OBJETIVOS
• Avaliar a vitalidade;
• Avaliar a maturidade neurológica;
• Observar anormalidades – precocemente;
• Avaliar prognóstico.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

CONSIDERAR
• Avaliação dinâmica e evolutiva.
• Não fazer conclusões em momentos isolados.

Idade cronológica = 6 semanas


Idade corrigida = idade cronológica – (40 – idade gestacional)
40 – 34 semanas
Exemplo: RN nascido de 34 semanas, está com idade de 2
meses. Qual a idade corrigida?

2 meses – 6 semanas = 2 semana de idade corrigida


AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

EXAME MOTOR
• Os principais itens a serem avaliados no exame motor são o
tono muscular, postura, motilidade, força muscular e os
reflexos osteotendinosos.

TONUS MUSCULAR
• O tono reflete tanto a tensão como a resistência muscular.

• Pode ser avaliado pela resistência à manipulação passiva do


membro com a cabeça da criança centrada na linha média.

• É descrito como: normal, aumentado ou diminuído.


AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

TONUS FISIOLÓGICO
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

CONSIDERAR
• Tônus muscular ATIVO: respostas as manobras de retirada e
observar as posturas.

• Tônus muscular PASSIVO:

Avaliar a amplitude de movimento;


Observar a capacidade de estiramento do musculo
(extensibilidade);
Avaliar a ausência de resistência muscular as manobras
(passividade);
Avaliação dos ângulos.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

COMO QUANTIFICAR O TÔNUS ATIVO


E PASSIVO?
• Várias manobras de manipulação passiva dos membros ou
segmentos corporais podem ser utilizadas para quantificar o
tono, como movimentos do tipo:

Calcanhar- orelha Abdução-adução

Cachecol Flexão-extensão
Manobra do arrasto

Rotação Extensão de Joelho

Manobra a beira da
cama
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

MANOBRAS PARA AVALIAR TONUS ATIVO


E PASSIVO
• Recolhimento dos braços: examinador estende os braços do
RN, segura por 1-2 seg e os libera. Resposta: recolhimento dos
braços.

• Tração dos braços: examinador segura o pulso do RN


elevando verticalmente os MMSS. Resposta: resistência ao
movimento.

• Recolhimento das pernas: examinador estica as pernas do RN


em seguida solta. Resposta: recolhimento dos MMII.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

MANOBRAS PARA AVALIAR TONUS ATIVO


E PASSIVO
• Rechaço de MMII: mais restrito à movimentação devido ao predomínio
flexoadutor, mantendo os membros mais fletidos.

Manobra do Rechaço
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

MANOBRAS PARA AVALIAR TONUS ATIVO


E PASSIVO
• Cachecol: segurar o braço do RN pelo pulso, fazer uma tração
lateral em direção ao ombro oposto, simultaneamente com
os MMSS. Durante a manobra observe a resistência ao
movimento e a posição do cotovelo em relação a linha média.

Manobra do cachecol
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

MANOBRAS PARA AVALIAR TONUS ATIVO


E PASSIVO
• Manobra da beira da cama;
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

MANOBRAS PARA AVALIAR TONUS ATIVO


E PASSIVO
• Manobra do arrasto;
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

MANOBRAS PARA AVALIAR TONUS ATIVO


E PASSIVO
• AVALIAÇÃO DOS ÂNGULOS:
Ângulo-poplíteo – aproximar a perna e coxa do RN em direção
ao abdômen, e então estender a perna puxando pelo
calcanhar. Observar a resistência do movimento e a medida do
ângulo ao final do movimento.

Dorsiflexão do pé e ângulo pé - perna – flexão dorsal do pé


do RN. Avaliar o ângulo formado entre o pé e a perna.

Ângulo calcanhar-orelha – examinador traciona cada perna,


levando o calcanhar do RN em direção a orelha. Observar o
ângulo formado entre o tronco e o MMII.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

COMO QUANTIFICAR O TÔNUS ATIVO


E PASSIVO?
• Outro recurso para a quantificação do tono é o balanço
passivo do membro; quanto maior a amplitude de movimento
menor é o tono.

• O tono ativo também pode ser analisado por meio de


observação da movimentação da criança ou da resposta
reflexa a vários estímulos, como apoio plantar, marcha,
movimentação e controle de cabeça, puxar para sentar, reflexo
plantar.

OBS: Tanto o tono ativo como o passivo variam com a


idade gestacional e idade pós-natal.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

ALTERAÇÕES DO TÔNUS ATIVO E PASSIVO DE


ACORDO COM A IDADE GESTACIONAL E PÓS-
NATAL

28 SEMANAS Há mínima resistência a manipulação


passiva em todos os membros.
32 Semanas Começa a aparecer tono flexor em
membros inferiores.
36 Semanas Tono flexor é proeminente em
membros inferiores e palpável em
membros superiores.
40 Semana O tono é flexor em todas as
extremidades.
Transcorrer da maturação da criança Há progressão do tono flexor no
desde o nascimento sentido caudo-cefálico.
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MODIFICAÇÃO DO T0NO PASSIVO DE


ACORDO COM A IDADE
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

MODIFICAÇÃO DO TON0 ATIVO DE


ACORDO COM A IDADE
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TÔNUS MUSCULAR
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

ALTERAÇÕES DO TÔNUS MUSCULAR

• Hipotonia: Geralmente são observadas fraqueza muscular e


queda da cabeça.

• Hipertonia: O aumento da resistência é evidente quando os


braços e as pernas estão estendidos. O paciente também
costuma apresentar hipertensão dorsal e os punhos bem
cerrados.
REFLEXOS
PRIMITIVOS
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXOS PRIMITIVOS
• Conceito: são respostas automáticas e estereotipadas a um
determinado estímulo externo. Estão presentes ao
nascimento mas devem ser inibidos ao longo dos primeiros
meses, quando surgem os reflexos posturais. Sua presença
mostra integridade do sistema nervoso central; entretanto,
sua persistência mostra disfunção neurológica.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

PRINCIPAIS REFLEXOS PRIMITIVOS


• Reflexo de Moro
• Sucção reflexa
• Reflexo de busca
• Reflexo tônico-cervical assimétrico
• Preensão palmar
• Preensão plantar
• Apoio plantar
• Marcha reflexa
• Reflexo de Galant
• Reflexo da escada ou de colocação (“Placing”)
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PRINCIPAIS REFLEXOS PRIMITIVOS


• Reflexo de extensão cruzada
• Reflexo de fuga ou asfixia
• Reflexo naso palpebral
• Reflexo retino palpebral
• Tropismo à luz
• Reflexo oculo cefálico
• Reflexo cocleopalbebral
• Reflexo tônico labiríntico (RTL)
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REFLEXO DE MORO
É desencadeado por queda súbita da cabeça, amparada pela mão do
examinador. Observa-se extensão e abdução dos membros superiores seguida
por choro.
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SUCÇÃO REFLEXA
É desencadeado pela estimulação dos lábios. Observa-se sucção vigorosa. Sua
ausência é sinal de disfunção neurológica grave.
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REFLEXO DE BUSCA
Reflexo Tônico-Cervical Assimétrico
(Reflexo tônico-cervical de Magnus- Klein, ou reflexo do esgrimista).

Lateralização da cabeça
Resposta: extensão dos membros
ipsilateral à rotação da cabeça e flexão dos
membros contralaterais – posição do
esgrimista.
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REFLEXO DE PREENSÃO PALMAR E


PLANTAR
Preensão palmar Preensão plantar

Desencadeado pela pressão da Desencadeado pela pressão da base


palma da mão, seguida da flexão dos dos artelhos, seguido da flexão dos
dedos. dedos.
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REFLEXO DE COLOCAÇÃO (PLACING)


É desencadeado por estimulo tátil do dorso do pé estando o bebê seguro pelas
axilas. Observa-se elevação do pé como se estivesse subindo um degrau de
escada. É o único reflexo primitivo com integração cortical.
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REFLEXO DE GALANT: REFLEXO DE


ENCURVAMENTO DO TRONCO
É desencadeado por estímulo tátil na região dorso lateral. Observa-se
encurvamento do tronco ipsilateral ao estímulo.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXOS: APOIO PLANTAR E MARCHA


REFLEXA
• Apoio plantar: É desencadeado pelo apoio do pé do RN sobre superfície
dura, estando este seguro pelas axilas. Observa-se extensão das pernas.
• Marcha reflexa: É desencadeado por inclinação do tronco do RN após
obtenção do apoio plantar. Observa-se cruzamento das pernas, uma à
frente da outra.
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REFLEXO DE APOIO PLANTAR

• Aumento imediato no tônus extensor;


• Dificuldade para manter o calcanhar sobre o chão;
• Dificuldade na transferência de peso;
• Base de apoio é pequena;
• Inabilidade em realizar determinados movimentos.
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REFLEXO DE EXTENSÃO CRUZADA


AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXO DE FUGA À ASFIXIA


• Elevação e rotação espontânea da cabeça (reflexo
de fuga à asfixia);
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXOS PRIMITIVOS - OLHOS

• Reflexo naso-palpebral: percutir a glabela.


Resposta: fechamento palpebral.

• Reflexo retino-palpebral: foco luminoso sobre os olhos.


Resposta: fechamento dos olhos.

• Tropismo à luz: em ambiente escuro, passar um foco de luz a


20-30cm dos olhos do RN.
Resposta: o RN deverá se movimentar, cabeça e tronco em
direção à luz.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXOS PRIMITIVOS
• Reflexo-óculo cefálico: fazer rotação da cabeça, os globos
oculares que estavam em linha média, não acompanham o
movimento da cabeça, parecendo deslocar-se para o lado
oposto.

• Reflexo cocleo-palpebral: bater palmas próximo ao RN


(sensibilidade auditiva).
Resposta: piscamento palpebral.
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REFLEXOS PRIMITIVOS

• Reflexo mão-boca de Babkin – estimular bilateralmente com o


polegar as palmas das mãos do RN.
Resposta: rotação da cabeça para linha média com abertura da
boca.
• Reflexo plantar ou de Babinski - descoberto por Joseph Babinski, é
um reflexo em que, fazendo cócegas ou arranhando o lado do pé, o
dedo grande estica-se. Perde-se cerca dos dois anos e o seu
regresso, na idade adulta, é sinal de doença neurológica.
• Reflexo palmo mentoniano – estimular com o polegar a eminência
tenar e hipotenar do RN, a resposta consiste na contração da
musculatura facial mentoniana.
• Fuga ao estímulo nociceptivo: aplicação de um estímulo doloroso.
Resposta: RN chora e tenta se livrar do estímulo.
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EXAME DOS OLHOS DE BONECA


AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXO TÔNICO LABIRÍNTICO (RTL)

•Incapacidade de levantar sua


cabeça na posição supina;

•Incapacidade de sentar
sozinho;

•Não permite o rolar.


AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REAÇÃO CERVICAL/RETIFICAÇÃO
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REAÇÃO DE LANDAU
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXOS PRIMITIVOS- RESUMO


TESTE SEU
APRENDIZADO
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

Qual o reflexo?
MARCHA REFLEXA
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO NEONATO

REFLEXO TÔNICO-CERVICAL
ASSIMÉTRICO
É desencadeado por rotação da cabeça enquanto a outra mão do examinador
estabiliza o tronco do RN. Observa-se extensão do membro superior ipsilateral à
rotação e flexão do membro superior contralateral. A resposta dos membros
inferiores obedece ao mesmo padrão, mas é mais sutil.

QUAL O REFLEXO?
QUAL REFLEXO?
Preensão Manual
QUAL REFLEXO?

• Reflexo Tônico Cervical Assimétrico


A vaga do concurso é sua?

APOIO PLANTAR?
Vamos matar esta questão?

Fisioterapia
È fácil ou difícil?
QUAL É O REFLEXO?
REFERÊNCIAS
• Diamante Aron, Cypel Saul, Neurologia Infantil, Rio de
Janeiro, Atheneu, 2000.
• Knobel Elias, Pediatria e Neonatologia, Rio de Janeiro,
editora Atheneu, 2007.
• Cunningham Douglas e Eval Fabien, Neonatologia –
tratamento, procedimentos, problemas no plantão,
doenças e drogas, Rio de Janeiro, Revinter, 2012.
• Cloherty John, Eichenwad Eric, Hansen Anne, Manual de
Neonatologia, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2015.
• Fogaça Hamilton, Semiologia Pediátrica, Liped (liga
interdisciplinar de pediatria), São Paulo, Revinter, 2016.

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