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DE JANEIRO – CRCRJ
RIO DE JANEIRO - RJ
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
2. ESTRUTURA CONCEITUAL
2
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
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2. ESTRUTURA CONCEITUAL
2.1. DEFINIÇÃO
IMPORTANTE:
Não é uma considerada uma norma, apenas define conceitos, que devem ser
obrigatoriamente observados. Mas, em caso de conflitos entre a Estrutura
Conceitual e qualquer outra norma, interpretação ou comunicado, devem prevalecer
estes últimos.
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2.2. FINALIDADES
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Características Fundamentais:
Relevância: É aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser
tomadas pelos usuários
Representação Fidedigna: Para ser fidedigna, a realidade retratada precisa ter três
atributos: completa, neutra e livre de erro.
Características de Melhoria:
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3. RECONHECIMENTO CONTÁBIL DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS E DE
RESULTADO
Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que
benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo
ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.
Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que
uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em
liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder
ser mensurado com confiabilidade.
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3.3. RECONHECIMENTO DAS RECEITAS
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4. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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5. BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
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Nesse sentido, os Ativos e Passivos são segregados nos seguintes grupos:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes
Créditos a Receber
Estoques
Outros Créditos a Receber
Despesas Antecipadas
Ativos de Operações Descontinuadas
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5.1.1. Caixa e Equivalentes de Caixa (Disponibilidades)
(-) Ajuste a Valor Presente: Ajuste pro rata com o objetivo de demonstrar o valor
presente de um fluxo de caixa futuro
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5.1.2.1. Ajuste (Provisão) para Créditos de Liquidação Duvidosa
É a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência dos maus
pagadores.
Constituição:
D Despesas com PCLD
C PCLD
Reversão:
D PCLD
C Receita de reversão da PCLD
Confirmação da perda
D PCLD (Redutora do Ativo)
C Clientes (Ativo)
Se a perda for maior que a estimada, uma nova contabilização deve ser efetuada:
Perda Adicional:
D PCLD (Redutora do Ativo)
D Despesa Adicional PCLD (Resultado)
C Clientes (Ativo)
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5.1.2.2. Ajuste a Valor Presente
Exemplo:
Considerando que a taxa utilizada nas operações de crédito é de 3,5% a.m a juros
compostos, os efeitos dos Ajustes a Valor Presente e sua contabilização em 31 de
dezembro de X1 devem ser efetuados como segue:
Logo:
Logo:
Valor Futuro = R$ 1.500.000,00
Valor Presente => 1.500.000/(1,035)5 = R$ 1.262.959,75
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Cálculo dos juros:
J = R$ 1.500.000,00 - R$ 1.262.959,75 = R$ 237.040,25
PERÍODO JUROS
31/12/X1 R$ 44.203,59
31/01/X2 R$ 45.750,72
28/02/X3 R$ 47.351,99
31/03/X4 R$ 49.009,31
30/04/X5 R$ 50.724,64
TOTAL R$ 237.040,25
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5.1.3. Estoques
Matéria Prima: Insumo bruto adquirido pela empresa industrial com o propósito de
produção do produto-fim da atividade da empresa.
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Quando o custo de aquisição for maior do que o valor de mercado (justo) deverá ser
feito uma “Provisão para Redução de Estoques”.
Exemplo 1:
Considere que uma indústria mantenha em seus estoques as seguintes matérias-
primas:
Lançamento de Ajuste:
Exemplo 2:
Considere que uma empresa comercial possua 03 bens diferentes para revenda:
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Ainda de acordo com a norma, o custo de aquisição dos estoques compreende o
preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não
recuperáveis, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços.
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5.1.4. Outros Créditos a Receber
Todo e qualquer bem e/ou direito com expectativa de realização até o final do
exercício social subsequente (ou ciclo operacional) cujas características não
permitiram sua classificação nos três primeiros grupos do Ativo Circulante
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda: Ativos mantidos a valor justo com PL
Aplicações Financeiras: Aplicações financeiras cujo resgate não pode ser imediato
Seguros a Vencer: Prêmio pago por apólice cujo benefício de cobertura ainda não
ocorreu
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Material de Limpeza: Material de Limpeza adquirido antecipadamente e ainda não
utilizado
Valores recebíveis após o término do exercício social subsequente (ou fim do ciclo
operacional), ativos descontinuados com realização superior ao exercício social
subsequente (ou fim do ciclo operacional) e transações com partes relacionadas.
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Contas a Receber: Créditos a Receber cuja expectativa de recebimento se dará
após o exercício social subsequente (ou fim do ciclo operacional),
Ativos Disponíveis para Venda: Ativos que a empresa tem intenção de alienar,
mas, pela baixa liquidez, não espera conseguir fazê-lo no curto prazo.
5.2.2. Investimentos
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IMPORTANTE:
Presume-se controle:
IMPORTANTE:
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Exemplo de Equivalência Patrimonial:
Exemplo de Consolidação:
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5.2.3. Imobilizados
(-) Provisão para perda de valor em ativos: Provisão para perda em função de
ajuste ao de bens imobilizados ao valor provável de realização
5.2.3.1. Depreciação
Devem ser compatíveis com a vida útil econômica do ativo, podendo ser adotados:
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Método das quotas constantes
Utiliza-se de taxa de depreciação constante durante a vida útil do ativo, caso o seu
valor residual não se altere. A depreciação é calculada dividindo-se o valor
depreciável pelo tempo de vida útil do bem, sendo representada pela seguinte
fórmula:
Sendo:
Exemplo:
A vida útil do bem é de cinco anos, conforme a política da entidade, assim, a taxa de
depreciação ao ano é de 20% por ano.
Resumindo:
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Soma dos dígitos
Resulta em uma taxa decrescente durante a vida útil, proporcionando quotas de
depreciação maiores no início e menores no fim da vida útil, possibilitando maior
uniformidade nos custos, já que os bens, quando novos, demandam menos
manutenção e reparos.
Sendo:
Quota 1º ano = n / (1+ 2 + 3 + .... + n)
Quota 2º ano = (n -1) / (1+ 2 + 3 + .... + n)
Quota 3º ano = (n – 2 / (1+ 2 + 3 + .... + n)
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Unidades produzidas
Resulta em uma taxa baseada no uso ou produção de esperados. A vida útil do bem
é determinada pela capacidade de produção.
Sendo:
Exemplo:
A vida útil do bem é determinada pela capacidade de produção que é igual a 5.000
unidades, sendo 500 unidades ao ano.
Resumindo:
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5.2.3.2. Provisão para perda de valor em ativos (Redução ao valor recuperável)
Exemplo 1:
Valor contábil líquido do ativo: R$ 1.000
Valor em uso: R$ 900
Valor líquido de venda: R$ 1.100
Valor recuperável: O maior entre valor em uso e líquido de venda (1.100)
Como o valor recuperável (1.100) é superior ao valor contábil, nenhum ajuste deve
ser feito.
Exemplo 2:
Valor contábil líquido do ativo: R$ 1.000
Valor em uso: R$ 700
Valor líquido de venda: R$ 800
Valor recuperável: O maior entre valor em uso e líquido de venda (800)
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5.2.4. Intangíveis
São direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade. Devem ser ajustados pela
amortização e pelo teste de recuperabilidade.
Marcas e Patentes
Licença de Softwares
Desenvolvimento de Produtos
Ágio na aquisição de investimentos (Goodwill)
IMPORTANTE
Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizáveis, porém
devem fazer o teste de recuperabilidade.
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5.3. PASSIVO CIRCULANTE
Dividendos a Pagar: Dividendos declarados pela empresa a serem pagos aos seus
acionistas
Provisões para Férias: Parcela do benefício a ser pago cujo fato gerador já
incorreu
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Provisão para Contingências: Provisão para contingências trabalhistas e/ou cíveis
cujo jurídico da empresa tenha classificado como perda provável
IMPORTANTE
Exemplo:
Caso a empresa realize uma operação de crédito em junho de X1 para ser paga em
48 parcelas com primeiro vencimento para daqui a 1 mês teremos:
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5.5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social: Constituído por aportes dos sócios ou acionistas, bem como parte
dos lucros retidos que são incorporados ao capital.
Reserva de Capital: Incrementos ao capital social que não tenham transitado pelo
resultado.
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5.5.1. Capital Social
Exemplo:
Só pode ser constituída até que o montante acumulado atinja 20% do Capital Social
ou que a soma da Reserva Legal + Reservas de Capital não suplante 30% do capital
social.
Faturamento Bruto
(-) Deduções
= Resultado Líquido
(-) Custos das vendas
= Resultado Bruto
(-) Despesas operacionais
(+/-) Outras Receitas e Despesas Operacionais
= Resultado Operacional
(+/-) Resultado Financeiro
= Resultado antes dos tributos sobre o lucro
(-) Despesas com provisão para CSLL
(-) Despesas com provisão para IRPJ
= Resultado das operações continuadas
(+/-) Resultado das operações descontinuadas
(-) Participações
= Resultado Líquido do Exercício/Resultado Líquido por Ação
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6.2. DEDUÇÕES
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6.3. CUSTOS DAS VENDAS
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Dividem-se em:
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6.6. PROVISÃO PARA CSLL E IRPJ
A CSLL corresponde a 9% sobre o lucro real e o IRPJ por 15% mais um adicional de
10% no que exceder a R$ 240.000,00 anuais (ou R$ 20.000,00 mensais).
Ressalte-se que o “lucro real” não é exatamente o lucro contábil apurado pela
Contabilidade, mas o lucro ajustado às disposições da legislação do Imposto de
Renda (através das adições e exclusões), sendo apurado no livro “LALUR”.
6.8. PARTICIPAÇÕES
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Partes Beneficiárias: Concedidas às pessoas que tiveram atuação relevante no
destino da sociedade (fundadores, reestruturadores, etc.)
Para calcular o resultado por ação basta dividir o resultado líquido pela
quantidade de ações em que está dividido o capital da empresa (exceto as
ações em tesouraria).
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Também pode ser apresentado em relatório próprio ou dentro da DMPL (vista
adiante)
Exemplo:
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IMPORTANTE:
IMPORTANTE:
A DLPA não substituirá a DMPL, na verdade poderá será incluída na DMPL, ou seja,
deve ser informada de forma isolada ou como parte integrante desta demonstração.
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Segue estrutura básica da DMPL:
Ajustes Lucros
Reservas Reservas de Outros
de ou Total do
Movimentações Capital Social de Lucros Resul.
Aval. Prej. PL
Capital Abrang.
Ações Pat. Res. Res. Acum.
Realizado
em Tes. Legal Est.
Saldo Inicial
Aumento de Capital
Reservas De Capital
Ações em Tesouraria
Ajuste de Exercício
Anterior
Retificação de erros de
exercícios anteriores
Efeitos de mudança de
critérios contábeis
Outros Resultados
Abrangentes
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Reversão de Reservas
Lucro do Exercício
Reserva Legal
Reservas Estatutárias
Reservas para
Contingência
Dividendos Propostos
Saldo final
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10. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é uma demonstração que tem por
finalidade evidenciar as transações ocorridas em determinado período e que
provocaram modificações nas disponibilidades da empresa (caixa, bancos e
aplicações imediatas), indicando a origem e destino de todo o dinheiro que entrou e
saiu do caixa e dos equivalentes de caixa da empresa durante determinado período.
Atividades Operacionais
Financiamentos
Investimentos
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10.1.1. Atividades Operacionais
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As principais saídas operacionais são:
IMPORTANTE:
45
As principais entradas de financiamentos são:
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As principais entradas de investimentos são:
Método Direto
Método Indireto
47
10.2.1. Método Direto
(b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços
vendidos e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado abrangente
referentes a:
(i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber
e a pagar;
(ii) outros itens que não envolvem caixa; e
(iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de
investimento e de financiamento.
Exemplo:
Sendo o valor das compras do período obtido mediante consulta na ficha Razão da
respectiva conta, ou da seguinte maneira:
48
(+) Custo das Mercadorias Vendidas
(+) Impostos e Contribuições Incidentes sobre Compras
(+) Estoque Final
(-) Estoque Inicial
(=) Compras do período
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10.2.2. Método Indireto
Regra Básica:
1. Registrar o lucro líquido
2. Somar (subtrair) os lançamentos que afetam o lucro, mas que não têm efeito no
caixa
3. Somar as reduções nos saldos das contas do AC e RLP
4. Subtrair os acréscimos nos saldos das contas do AC e RLP
5. Somar os acréscimos nos saldos das contas do PC e PNC
6. Subtrair as reduções nos saldos das contas do PC e PNC
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Nesse contexto, é necessário analisar a composição do lucro líquido do exercício e
eliminar dele as receitas e despesas que não alteram as disponibilidades
(depreciações, provisões, variações cambiais não realizadas, resultados de
equivalência patrimonial em investimentos, etc.)
Exemplo 1:
A entidade ABC possui 75% de participação no capital social da sociedade XYZ pelo
método de equivalência patrimonial. O investimento inicial realizado foi de R$
1.000.000,00 e no primeiro ano de investimento, a companhia investida apresentou
lucro de R$ 100.000,00.
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Exemplo 2:
A entidade ABC possui diversos ativos imobilizados que estão registrados por R$
3.600.000,00. Durante o ano de 2016, a empresa registrou uma depreciação de 10%
sobre o montante total.
Logo, a entidade ABC deverá contabilizar uma despesa com depreciações no valor
de R$ 360.000,00 e em contrapartida registrar na conta redutora dos ativos a
depreciação acumulada.
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Estrutura da DFC Método Indireto
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Exemplo: Seguem dados de Balanço Patrimonial (em R$ mil)
A DFC visa explicar por que o “disponível” (caixa + bancos) variou de R$ 200 para
R$ 380 e como houve o acréscimo no caixa em R$ 180
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Pelo Método Direto:
A conta Capital não alterou, não afetando o caixa. A conta Lucros Acumulados foi
indiretamente analisada ao considerarmos Receita e Despesa. Assim, teremos:
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Estrutura da DFC Método Direto
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Pelo Método Indireto:
Por outro lado, no Passivo Circulante, o aumento de Contas a pagar é bom para o
caixa, pois se está adiando ou postergando pagamento. O aumento em R$ 100
(item c), de R$ 300 para R$ 400 é bom.
Aumento no Passivo Circulante é bom para o caixa, demora-se mais para pagar,
enquanto redução de contas do Passivo Circulante é ruim, pois está saindo
dinheiro do caixa muito rápido e não está havendo postergação de dívidas.
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Estrutura da DFC Método Indireto
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11. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Além das sociedades por ações com capital aberto, outras entidades que a lei assim
estabelecer, devem elaborar a DVA e apresentá-la como parte das demonstrações
contábeis divulgadas ao final de cada exercício social. É recomendado, entretanto, a
sua elaboração por todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis.
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11.2. ESTRUTURA DA DVA
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11.3. COMPONENTES DA DVA
a) Receitas
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos: Inclui os valores das
matérias-primas adquiridas de terceiros e contidas no custo do produto vendido, das
mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros, considerando os
tributos incluídos no momento da aquisição sendo eles recuperáveis ou não.
(OBS: Não inclui gastos com pessoal próprio.)
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Perda e recuperação de valores ativos: Inclui valores relativos a ajustes por
avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, intangíveis, investimentos,
etc.
Representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por
terceiros, que ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de
equivalência patrimonial, dividendos relativos a investimentos avaliados pelo custo,
aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla
contagem em certas agregações.
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e) Pessoal e Encargos
Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser
considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, que representam a
diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as receitas e os
respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como “insumos
adquiridos de terceiros”.
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h) Remuneração de capital próprio
Exemplo:
Vendas R$ 100.000,00
(incluindo R$ 19.000,00 de impostos incidentes sobre vendas)
Compra de matéria-prima R$ 24.000,00
(incluindo R$ 8.000,00 de impostos recuperáveis incidentes sobre as compras)
Depreciação R$ 5.400,00
Despesas de salários R$ 20.000,00
Despesas de juros R$ 14.000,00
Despesas financeiras R$ 9.200,00
Receitas Financeiras R$ 1.900,00
IR/CSLL R$ 1.700,00
Estoque inicial de matéria-prima zero
Estoque final de matéria-prima zero
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DRE
Receita 100.000,00
(-) Imposto de Venda (19.000,00)
(-) CMV (16.000,00)
(-) Depreciação (5.400,00)
(-) Despesa de salários (20.000,00)
(-) Despesa de juros (14.000,00)
(-) Despesas financ. liq (7.300,00)
(-) IR/CSLL (1.700,00)
Lucro 16.600
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13. POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇAS NAS ESTIMATIVAS CONTÁBEIS E
RETIFICAÇÃO DE ERROS
Por exemplo, optar por sair do PEPS e passar para o custo médio ponderado
móvel para a avaliação dos estoques é uma mudança de política contábil.
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Enquanto “erros de períodos anteriores” são omissões e incorreções nas
demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores
decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável que:
Por fim, a norma exige que erros materiais de períodos anteriores sejam corrigidos
retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações após a descoberta
do erro.
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EXERCÍCIOS:
Agora, no fim do exercício de X3, a empresa pretende fazer provisão nos mesmos
moldes anteriores.
Tendo em vista que a empresa não realizou reversão da perda na operação anterior,
qual o valor da despesa a ser provisionada para um valor a receber de R$
300.000,00?
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2 - Em 31.10.X1, uma Sociedade Empresária efetuou uma venda de longo prazo
com as seguintes condições:
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3 - Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de mercadorias para
revenda cinco tipos de itens: I, II, III, IV e V. O preço de compra, o imposto
recuperável da aquisição, o preço de venda e os gastos com vendas, em 31.12.X1,
estão detalhados a seguir:
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4 - Uma revendedora de cosméticos, contribuinte do ICMS, está negociando a
aquisição de 12 caixas de perfumes com um fornecedor. Cada caixa tem o valor de
R$ 950,00, entretanto, se a revendedora comprar as 12 caixas, conseguirá um
desconto em NF de 20%. O frete será realizado por transportadora particular que
cobra R$ 5,00 por unidade.
Considerando que são 10 perfumes por caixa e a alíquotas dos impostos são ICMS
de 12% (tanto da aquisição quanto do frete) e IPI de 40%, calcule o custo unitário de
cada perfume.
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5 - A Cia. Mitigando Riscos Ltda. contratou, em 01/10/X1, uma apólice de seguro
anual para cobertura de incêndio avaliada em R$ 800.000,00, cuja vigência teve
início 30 dias após a data da assinatura do contrato.
Sabendo-se que a companhia possui exercício social coincidente com o ano civil e
considerando-se o princípio contábil da competência de exercícios, calcule o saldo
da conta “Seguros antecipados” em 31/12/X1.
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6 - Ao final do ano 2006, a empresa X realiza um teste de impairment (suponha que
pelo menos um dos “indicadores” tenha sido identificados). O ativo foi adquirido no
início de 2003 por R$ 1.000.000,00 e sua vida útil econômica estimada em 10 anos.
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7 - Um equipamento é utilizado em um turno diário de 8 horas, e sua taxa de
depreciação anual é de 10%. Em 31/12/X1, ele aparecia registrado na contabilidade
da seguinte maneira:
Equipamento 87.000
(-) Depreciação Acumulada (50.025)
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8 - A empresa Alpha S.A. possuía alguns processos judiciais em andamento,
conforme os dados a seguir:
Processo Prov. Reconhecida 12/X2 Prob. Perda 06/X3 Valor Estim. Perda em 06/X3
1 R$ 50.000,00 Provável R$ 60.000,00
2 R$ 30.000,00 Possível R$ 40.000,00
3 não há Possível R$ 15.000,00
4 não há Provável R$ 25.000,00
Com base nestas informações, o quê a empresa Alpha S.A. deve fazer em 06/X3?
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9 - A empresa Beleza S.A, fabricante de cosméticos, apresentou as seguintes
informações contábeis no ano de 2017:
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Com base nas informações acima, elabore a Demonstração do Resultado da
empresa Beleza S.A.
DISCRIMINAÇÃO
(+) FATURAMENTO BRUTO
(-) Deduções
(=) RESULTADO LÍQUIDO
(-) Custo das Vendas
(=) RESULTADO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(-) Outras Despesas ou Receitas
(=) RESULTADO OPERACIONAL
(+) Resultado Financeiro
(=) RESULTADO ANTES DO IR/CSLL
(-) Provisão para o IR/CSLL
(=) RESULTADO DEPOIS DO IR/CSLL
(-) Participações
(=) RESULTADO LÍQUIDO OU RESULTADO POR AÇÃO
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10 - O saldo do Patrimônio Líquido da Companhia NAG S.A. era de R$
300.000.000,00 em 31/12/X6.
Com base nas informações acima, calcule o novo saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/X7.
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11 - Considere as informações contábeis de uma empresa prestadora de serviços
(em R$ mil):
Circulante 2.440 900 Circulante 600 300 (-) Despesas (*) (1.600)
Disponível 1.590 400 Contas a pagar 600 300 Lucro Líquido 1.200
Com base nos dados acima e considerando que do total de despesas 190
correspondem a Depreciação e 150 correspondem a PCLD, elabore a DFC pelos
métodos direto e indireto.
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Estrutura da DFC Método Direto
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Estrutura da DFC Método Indireto
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12 - Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração
da Demonstração do Valor Adicionado:
Informações adicionais:
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Com base nos dados acima, elabore a DVA dessa sociedade empresária:
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