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GUIA DEFINITIVO E-CredAc

Como habilitar crédito acumulado de


ICMS junto ao estado de São Paulo.
Avisos legais
Este eBook foi escrito e preparado em termos gerais
e, portanto, não deve ser utilizado para cobrir situações
específicas.

A aplicação dos princípios apresentados depende das


circunstâncias particulares envolvidas. Recomendamos que a
assistência profissional seja obtida antes da decisão de adotar
ou não uma ação devido a qualquer dos conteúdos desta
apresentação.

A BLB Brasil Auditores e Consultores terá o prazer de


assessorar os leitores sobre a aplicação dos princípios
apresentados neste documento em suas circunstâncias
específicas; e não será responsável por nenhuma
reivindicação, passivo ou despesa ocasionada a qualquer
pessoa que decida adotar ou não uma ação devido
ao conteúdo aqui descrito.

Todos os direitos são reservados, nenhuma parte desse


eBook poderá ser reproduzida ou alterada de qualquer
forma sem o consentimento prévio dos autores.
Esse conteúdo não poderá ser comercializado.
SUMÁRIO
1. Introdução 4

2. Diferença entre saldo credor e crédito acumulado 6

3. Definição e formação do crédito acumulado 9

4. Formas de apuração do crédito acumulado 11

5. Apropriação do crédito acumulado gerado 16

6. Hipóteses de utilização do crédito acumulado apropriado 21

7. Hipóteses de vedação da utilização do crédito acumulado 25

8. Utilização do crédito acumulado pelo destinatário 26

9. Sistema eletrônico de gerenciamento do crédito acumulado E-CredAc 27

10. Fluxograma do processo de aprovação e utilização do crédito 29

11. Dicas de como organizar o crédito acumulado na sua empresa 30


1. Introdução
A manutenção de crédito do Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS) junto às Unidades
Federativas é um dos grandes problemas tributários
que assolam diversas empresas em nosso País. Isso
porque os estados parecem dificultar a realização
desse crédito com seus procedimentos cada vez
mais complexos.

A favor do estado e contra o contribuinte, temos o


fato de que o crédito de ICMS, sendo o saldo credor
ou o crédito acumulado, cuja distinção você aprenderá
neste guia, não é corrigido, ou seja, não incide sobre
ele nenhuma atualização monetária e, com isso, perde
seu valor com o tempo.

Por exemplo, imaginemos uma empresa que tem um


crédito de ICMS de R$ 1 MM e contrata empréstimo
no mesmo valor, à taxa de 25% ao ano. Numa conta
simples podemos concluir que em quatro anos ela
pagou de juros o equivalente a 100% do seu crédito,
como se o crédito, por ficar parado, lhe custasse
100% do seu valor.
4
Temos ainda o fato de que o crédito não recuperado
mantido contabilmente em conta do ativo já majorou
o lucro e, caso a empresa seja optante pelo Lucro
Real, causou ainda mais prejuízo com a incidência
de 34% referentes ao Imposto de Renda (IRPJ) e à
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Mas vamos lá, queremos falar para você sobre como


não se sujeitar aos problemas que comentamos acima.
Este guia prático pretende desmistificar os diversos
conceitos que permeiam esse assunto e também
explicar quais os procedimentos necessários para:
• Formação;
• Apuração;
• Geração;
• Apropriação do crédito acumulado;
• Realização do crédito acumulado.

Esperamos que possa lhe ser útil.

5
2. Diferença entre
saldo credor e crédito
acumulado

Inicialmente, cabe elucidar que o crédito acumulado


não é o saldo credor do ICMS, embora seja
necessária a existência do saldo credor para ocorrer
a apropriação do crédito acumulado.

O saldo credor do ICMS é o valor resultante do


confronto entre os débitos e créditos apurado
no livro de registro de apuração do ICMS em
um determinado período. O saldo credor do ICMS
somente poderá ser utilizado para a quitação
dos débitos próprios do contribuinte.

6
Já o crédito acumulado é o saldo credor do ICMS
gerado em virtude de situações especificas na Lei,
tais como:
• Base de cálculo reduzida;
• Alíquota reduzida;
• Diferimento; e
• Desoneração pela exportação.

Ou, ainda, de operações realizadas sem o pagamento


do imposto que garantem o direito à manutenção do
crédito, tais como:
• Isenção; ou
• Não incidência.

Para a apuração do crédito acumulado é necessário


verificar a existência de hipótese legal de formação do
saldo credor, constatando se a operação geradora do
crédito coincide com uma das situações citadas acima
e que constam no Artigo 71 do RICMS/SP.

7
Assim, não se pode confundir crédito acumulado de
ICMS com saldo credor de ICMS. Como dito, essa
é a mera diferença favorável ao contribuinte verificada
entre todos os créditos e débitos apurados em
determinado período, podendo ser utilizado apenas
para abater os débitos da própria empresa.

Já o crédito acumulado de ICMS representa parcela


do saldo credor e é gerado em circunstâncias
específicas e previstas no Artigo 71 do RICMS/SP.

8
3. Definição e formação
do crédito acumulado

Como visto no item anterior, o crédito acumulado não


é o saldo credor do ICMS. O crédito acumulado é
aquele decorrente das hipóteses previstas no artigo 71
do Regulamento do ICMS Paulista. Vejamos:
“I - aplicação de alíquotas diversificadas em
operações de entrada e de saída de mercadoria
ou em serviço tomado ou prestado;
II - operação ou prestação efetuada com redução
de base de cálculo nas hipóteses em que seja
admitida a manutenção integral do crédito;
III - operação ou prestação realizada sem o
pagamento do imposto nas hipóteses em que seja
admitida a manutenção do crédito, tais como
isenção ou não incidência, ou, ainda, abrangida
pelo regime jurídico da substituição tributária com
retenção antecipada do imposto ou do
diferimento.

9
Parágrafo único - Em se tratando de saída
interestadual, a constituição do crédito acumulado
nos termos do inciso I somente será admitida
quando, cumulativamente, a mercadoria:

1 - for fisicamente remetida para o Estado


de destino;
2 - não regresse a este Estado, ainda que
simbolicamente.”

A apropriação do crédito acumulado ocorrerá após


autorização do Fisco e será considerada utilizável
quando o valor correspondente estiver disponível
na conta corrente do sistema E-CredAc, mantido
pela Secretaria da Fazenda.

10
4. Formas de apuração
do crédito acumulado

O crédito acumulado gerado em decorrência das


hipóteses previstas no Artigo 71 do Regulamento
do ICMS Paulista poderá ser apurado por meio
de dois sistemas:

a) Sistema de custeio; e
b) Apuração simplificada.

Vejamos cada um deles:


a) Sistema de Custeio
O crédito acumulado gerado em cada período de
apuração será determinado por meio da sistemática
de custeio que identifica a saída da mercadoria ou
produto e na prestação de serviços, observados os
procedimentos estabelecidos na Portaria CAT 83 de
2009, o custo e o correspondente imposto relativo:
a) À entrada de mercadoria destinada à revenda;

11
b) À entrada de insumos destinados à produção
ou à prestação de serviços;
c) Ao recebimento de serviços relacionados
às situações anteriormente indicadas;
d) À entrada de mercadoria ou serviço, com direito a
crédito do imposto, desde que consumido ou utilizado
na estocagem, comercialização e entrega de
mercadorias.
As informações relativas à sistemática de custeio
deverão abranger a totalidade das operações de
entradas e saídas realizadas pelo contribuinte.

Esses dados serão apresentados ao Fisco por meio de


arquivo digital, estabelecido pela Portaria CAT 83
de 2009.
Sobre a Portaria CAT 83/09
Trata-se da legislação que dispõe sobre o layout
eletrônico que deve ser observado para o pedido
de habilitação do crédito acumulado. É a maior
dificuldade dos contribuintes, devido à sua
complexidade em atender às diversas informações
relacionadas ao custeio dos produtos e
mercadorias vendidas, bem como controle de
estoques e dos créditos. Sua manutenção requer
conhecimentos específicos como de TI, custos,
contabilidade e práticas fiscais.
12
b) Apuração simplificada
O crédito acumulado gerado, limitado a 10.000
UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo),
poderá ser apurado pela sistemática de apuração
simplificada, em substituição à sistemática de custeio.
O crédito acumulado gerado, limitado a 10.000
UFESPs, poderá ser apurado pela sistemática de
apuração simplificada, em substituição à sistemática
de custeio.
Na apuração simplificada, o valor do crédito do
imposto relativo à entrada de insumos, mercadorias
e serviços será determinado com base no custo
estimado das operações ou prestações geradoras do
crédito acumulado, aplicando sobre essas operações
o percentual médio de crédito, devendo ser
observado o seguinte:
a) O custo estimado deverá ser calculado mediante
aplicação do Índice de Valor Acrescido (IVA),
calculado pelo próprio estabelecimento ou o
mediano (publicado pela Secretaria da Fazenda)
conforme a CNAE de cada contribuinte, devendo
ser aplicado o que for maior.

13
b) O Índice de Valor Acrescido é o resultante
da seguinte fórmula:
((saídas-entradas) / entradas).
c) O custo estimado será o resultado da divisão do
valor da operação ou prestação geradora do crédito
acumulado, pelo resultado do IVA. Assim, será:
CUSTO ESTIMADO = (Valor da operação / 1 + IVA).
d) O Percentual Médio de Crédito do Imposto (PMC)
será obtido com base nas informações econômico-
fiscais, definido pela Secretaria da Fazenda por meio
do Anexo III da Portaria CAT 207 de 2009.
e) Assim, o cálculo do valor do crédito estimado
do imposto será:
Custo estimado * PMC / 100
O estabelecimento gerador do crédito acumulado
optante pela sistemática simplificada, deverá
apresentar as informações relativas a suas
operações ou prestações, por meio de arquivo
digital, em padrão, forma e conteúdo que atenda
ao disposto na Portaria CAT 207 de 2009.

14
Sobre a Portaria CAT 207/09
É a legislação que dispõe sobre o layout eletrônico
que deve ser observado para o pedido de habilitação
do crédito acumulado na modalidade simplificada.
Como já visto, trata de informações mais simples,
se comparado ao sistema de custeio, porém, ainda
assim é necessário apoio de um software para
sua geração.

A opção pela apuração simplificada ou sua renúncia será


realizada por meio de lavratura no Livro de Registro de
Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência
(RUDFTO) e deverá ser confirmada no do sistema 

E-CredAc pela internet.

Vale observar que os registros do arquivo digital


representam eletronicamente as fichas do sistema 

E-CredAc, devendo manter consistência com a escrita
fiscal do estabelecimento enviada ao Fisco pela EFD
ICMS/IPI e do Bloco K.

15
5. Apropriação do crédito
acumulado gerado

A apropriação do crédito acumulado gerado pelo


estabelecimento fica condicionada à prévia
autorização do Fisco Paulista e ao lançamento
do respectivo valor na conta corrente do sistema 

E-CredAc, mantido pela Secretaria da Fazenda,
conforme disposto no Artigo 72 do RICMS/SP
e na Portaria CAT 26 de 2010.

Além disso, a apropriação do crédito obedecerá


aos demais requisitos:
Será limitada ao menor valor de saldo credor
apurado no Livro de Registro de Apuração do
ICMS e transcrito na correspondente Guia de
Informação e Apuração do ICMS – GIA no
período compreendido desde o mês
da geração até o da apropriação;

16
Salvo disposição em contrário, somente abrangerá
o valor do saldo credor resultante das operações
e prestações próprias do estabelecimento
gerador;

Não poderá ser requerida para período anterior a


60 (sessenta) meses, contados da data do registro
do pedido de apropriação no sistema;

Somente será admitida se o estabelecimento


do contribuinte interessado estiver em efetiva
atividade na data da apresentação do pedido.

A Secretaria da Fazenda poderá condicionar a


apropriação do crédito gerado a estas questões:
1. Confirmação da legitimidade dos valores
lançados a crédito na escrituração fiscal;
2. Comprovação de que o crédito originário de
entrada de mercadoria em operação interestadual
não é beneficiado por incentivo fiscal concedido
em desacordo com a legislação;
3. Comprovação da efetiva ocorrência das
operações ou prestações geradoras e do seu
adequado tratamento tributário;

17
4. Que todos os estabelecimentos do contribuinte
situados em território paulista:
a. Estejam com os dados atualizados no Cadastro
de Contribuintes do ICMS e em dia com as
obrigações principais e acessórias;
b. Sejam usuários de sistema eletrônico de
processamento de dados para fins fiscais e
apresentem mensalmente, conforme disciplina
estabelecida pela Secretaria da Fazenda,
a Escrituração Fiscal Digital – EFD, se obrigados
a tanto, ou o arquivo digital com os registros
fiscais de todas as suas operações e prestações.

Para os casos de crédito acumulado gerado em virtude


de operações de exportação, o Fisco Paulista somente
admite a apropriação do crédito após a comprovação
da efetiva exportação.

18
Para os casos de crédito acumulado gerado em virtude
do benefício fiscal da isenção para as saídas de
mercadorias para a Zona Franca de Manaus,
somente será admitida a apropriação do crédito
após a comprovação do ingresso da mercadoria
na SUFRAMA.

Por meio de Regime Especial poderá ser autorizada


a apropriação do crédito acumulado gerado mediante
verificação fiscal sumária e oferecimento de garantia,
sendo aplicado o regime especial apenas às
operações geradoras realizadas após a concessão
do regime.
Mas como conseguir o Regime Especial e quais
suas vantagens?
O contribuinte deverá solicitar ao Diretor
executivo da administração tributária que a
apropriação do crédito acumulado seja autorizada
antes do processo de fiscalização. Para isso,
deverá ser oferecida garantia, mediante fiança
bancária, seguro de obrigações contratuais ou
imóveis, não inferiores aos valores a serem
apropriados num determinado período.

19
E quais as suas vantagens?
Como dito, após a concessão do regime especial
o crédito acumulado é liberado de imediato, ou
seja, sem o processo prévio de fiscalização pelo
qual deveria passar. Com isso, o valor gerado no
mês é liberado logo no mês subsequente ao da
geração.

20
6. Hipóteses de utilização
do crédito acumulado
apropriado

No estado de São Paulo é possível transferir o crédito


acumulado apropriado para:
a) Outro estabelecimento da mesma empresa;
b) Estabelecimento de empresa interdependente,
mediante reconhecimento da interdependência pela
SEFAZ;

“Serão consideradas interdependentes duas


empresas quando: (i) uma delas, por si, for titular
de 50% ou mais do capital social da outra; e (ii)
seus sócios ou acionistas forem titulares de capital
social não inferior a 50% em uma e 30% na
outra).”, (§ 1º do Artigo 73 do RICMS/2000).

21
c) Estabelecimento de fornecedor, quando do
pagamento das aquisições feitas por estabelecimento
industrial, nas operações de compra de:
• Matéria-prima, material secundário ou de
embalagem para uso pelo adquirente na
fabricação de seus produtos;
• Mercadoria ou material de embalagem a ser
empregado pelo adquirente no acondicionamento
ou reacondicionamento de produtos;
• Máquinas, aparelhos ou equipamentos
industriais novos, para integração no ativo
imobilizado;
• Carroceria nova de caminhão, bem como
reboque e semirreboque novos, inclusive
refrigerados, para utilização direta em sua
atividade no transporte de mercadoria.

d) Estabelecimento fornecedor, a título de


pagamento das aquisições feitas por estabelecimento
comercial, nas operações de compra de:
• Mercadorias inerentes ao seu ramo usual de
atividade, para comercialização neste estado;

22
• Bem novo, exceto veículo automotor, destinado
ao ativo imobilizado, para utilização direta em sua
atividade comercial;
• Caminhão ou chassi de caminhão com motor,
novos, para utilização direta em sua atividade
comercial no transporte de mercadoria;
• Carroceria nova de caminhão, bem como reboque
e semirreboque novos, inclusive refrigerados, para
utilização direta em sua atividade comercial no
transporte de mercadoria.
e) O fornecedor de leite situado no estado de Minas
Gerais, observado o disposto em acordo celebrado
pelas unidades federadas envolvidas;

f) O estabelecimento industrializador do petróleo


bruto, decorrente de operação com combustível
líquido ou gasoso ou lubrificante, derivado de
petróleo;

g) Estabelecimento industrializador, decorrente


de operação interna realizada por estabelecimento
atacadista com amendoim em baga ou em grão,
adquirido de produtor paulista;

23
h) Estabelecimento de cooperativa centralizadora
de vendas de que faça parte, por estabelecimento
fabricante de açúcar ou álcool, observada a disciplina
estabelecida pela Secretaria da Fazenda;

i) Venda a terceiros;

j) Quitação de débitos próprios junto a SEFAZ/SP.

Além dessas hipóteses, o Secretário da Fazenda


poderá conceder o aproveitamento de crédito por
força de outras situações, desde que o acúmulo de
créditos tenha a mesma natureza de crédito
acumulado e a transferência de crédito acumulado
entre estabelecimentos de empresas que não forem
interdependentes.

24
7. Hipóteses de
vedação da utilização
do crédito acumulado

Ficam vedadas a apropriação e utilização do crédito


acumulado gerado do contribuinte que, por qualquer
estabelecimento paulista, tiver débito fiscal relativo ao
imposto, inclusive se objeto de parcelamento.

Essa vedação não será aplicada ao débito:


1) Apurado pelo Fisco enquanto não julgado
definitivamente;
2) Objeto de pedido de liquidação;
3) Inscrito na dívida ativa e ajuizado, quando garantido
em valor suficiente para a integral liquidação
da dívida.

25
8. Utilização do
crédito acumulado
pelo destinatário

O estabelecimento que receber o crédito, como por


exemplo o fornecedor que recebeu o crédito pela
venda de veículos à empresa geradora do crédito,
poderá utiliza-lo para:

(i) Abater o saldo devedor apurado em sua escrita


fiscal; ou
(ii) Gerar novo crédito acumulado juntamente com
suas demais operações, mediante autorização da
SEFAZ.

26
9. Sistema eletrônico
de gerenciamento do
crédito acumulado
E-CredAc

O E-CredAc existe desde 2010, quando foi instituído


pela SEFAZ/SP por meio da Portaria CAT nº 26/2010. É
um sistema eletrônico de gerenciamento do crédito
acumulado, mantido e gerenciado pela Fazenda
Paulista. Por meio desse sistema, o estado de São
Paulo controla os processos relativos à apropriação
de crédito acumulado de ICMS, bem como propicia a
utilização dos créditos na forma da legislação vigente.

O crédito acumulado entra nesse sistema após ter sido


reconhecido pelo estado, em contrapartida do débito
na escrita fiscal, sendo abatido do saldo credor de
ICMS do contribuinte.

27
O sistema coloca à disposição do contribuinte
as seguintes funcionalidades:
• Caixa de mensagens para comunicação eletrônica
entre Fisco e contribuinte;
• Consulta da situação do processamento de arquivos
digitais do crédito acumulado;
• Menu de pedidos para:
• (i) Apropriar;
• (ii) Reincorporar;
• (iii) Transferir;
• (iv) Receber em devolução;
• (v) Compensar; e
• (vi) Liquidar;
• Consulta à conta corrente de crédito acumulado; e
• Cadastramento de procuração eletrônica.

28
10. Fluxograma do
processo de aprovação
e utilização do crédito

Agora que você já entendeu os principais conceitos


envolvendo toda a sistemática do crédito acumulado,
o fluxograma abaixo ficará mais fácil de ser
interpretado.

SALDO CREDOR ACUMULADO DE ICMS


PAGAMENTO
FORNECEDORES
HIPÓTESE LEGAL
Art. 71 RICMS
E-CREDAC DÉBITOS
CAT. 26/2010 PRÓPRIOS
SISTEMÁTICA
ESCRITURAÇÃO CUSTEIO
CAT. 83/2009 TRANSFERÊNCIA
À TERCEIROS

HOMOLOGAÇÃO PROCESSAMENTO
SEFAZ

SISTEMÁTICA
SIMPLIFICADA
CAT. 207/2009

29
11. Dicas de como
organizar o crédito
acumulado na sua
empresa

Nossa experiência em trabalhos com crédito


acumulado, desde 1999, nos permite destacar algumas
dicas que podem fazer toda a diferença no processo
de habilitação do crédito junto ao estado. São elas:
30
1. Tenha total segurança em relação à escritura fiscal
Essa é a etapa mais importante de todo o processo de
habilitação do crédito. Conhecer a qualidade da escrita
fiscal, a regularidade das operações de entrada e saídas
praticadas, se não há nenhum tipo de risco ou
exposição é fundamental para que a empresa não sofra
com autuações ao achar que tem um crédito e então,
é surpreendida com um auto de infração.
Esse fato é muito comum, pois todos os pedidos de
habilitação de crédito passam por uma fiscalização
minuciosa por parte de uma equipe do estado
especializada em geração de crédito acumulado.
É recomendável a empresa simular uma fiscalização em
100% de seus registros, obrigações acessórias e suas
práticas de apropriação de créditos. Uma auditoria
eletrônica dos SPED em 100% dos registros
e cruzamento entre as obrigações acessórias
é indispensável.

31
2. Verifique quanto do seu saldo credor é de fato
crédito acumulado
Como já dito antes, saldo credor não é crédito
acumulado. Portanto, é importante conhecer quanto,
de fato, do saldo credor é possível de habilitação.
Por ocasião dessa análise muitas vezes se descobre
que parte do crédito ainda está no estoque, se
encontra prescrito ou, até mesmo, não compreende
as hipóteses de geração de crédito acumulado.

3. Enquadre em qual portaria será demonstrado


o crédito
O enquadramento em qual portaria ocorrerá o
processo de habilitação do seu crédito, se completa
(CAT 83) ou simplificada (CAT 207), é fundamental
para definir os esforços e recursos que serão investidos
no processo de habilitação.
Se for a completa, é necessário verificar se a empresa
conta com sistema de custo integrado e, portanto,
com a rastreabilidade das informações necessárias.

32
4. Considere a utilização de Regime Especial para
liberação
Um dos principais problemas no processo de
habilitação do crédito acumulado junto à SEFAZ/SP
é a falta de previsão de prazo que obrigue o estado
a analisar os pedidos dos contribuintes. O Regime
Especial que permite o oferecimento de garantia
é uma alternativa válida que deve ser considerada
na análise de viabilidade do crédito.

5. Implante processos para habilitar o crédito


mensalmente
Essa dica é válida para empresas cujo acúmulo
de crédito é recorrente, ou seja, já faz parte do seu
negócio. Portanto, não menos importante que habilitar
o crédito já acumulado é também estabelecer
processos para habilitação mensal dos créditos futuros.
Sistematizar todos os procedimentos é de fundamental
importância para que o crédito não sofra com
desvalorização e ajude a otimizar o caixa
da companhia.

33
6. Conte com a ajuda de especialistas
Especialistas são aqueles que já têm um estoque
de experiência já contabilizadas capaz de minimizar
ou encurtar o caminho, tornando o processo mais
seguro e mais rápido. Contar com a ajuda
de especialistas pode poupar tempo e esforço
desnecessários.

34
Sobre a
BLB Brasil Auditores
e Consultores

Nós da BLB Brasil Auditores e Consultores somos


uma empresa especializada em assegurar
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