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Nematódeos
Ascaris lumbricoides
Enterobius vermicularis
Trichuris trichiura
Toxocara spp.
Ascaridíase
Filo: Aschelminthes
Classe: Nematoda
Família: Ascarididae
Gênero: Ascaris
Ascaridíase - Epidemiologia
• Distribuição mundial;
• Clima tropical, subtropical ou
até mesmo temperado;
• 1 bilhão de indivíduos estão
infectados
• Crianças e adolescentes.
(WHO, 2009)
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Fêmea:
30 a 40 cm
Extremidade posterior retilínea.
Morfologia - ovos
Castanhos, Ovais (50 um), com cápsula espessa.
Ovo fértil
Ovo infértil
Ovo decorticado
Habitat e transmissão
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200.000 a 240.000
Ovos por dia
Patogênese - larvas
Infecções maciças: lesões hepáticas e
pulmonares.
Fígado e pulmão focos hemorrágicos e de
necrose, que podem evoluir para fibrose
Síndrome de Lӧeffler
Tosse, Dispnéia, Eosinofilia, Febre,
Manifestações alérgicas, Bronquite,
Pneumonia
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Patogênese - larvas
Síndrome de Löeffler (Pneumonia eosinofílica induzida por
parasitos).
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibr
a ry/As cariasis_il.htm
Ação Tóxica :
reação entre antígenos parasitários e anticorpos
alergizantes (edemas, urticárias);
Ducto nasolacrimal
Sinais e Sintomas
• Síndrome de Löeffler
• Anorexia, dor abdominal, distensão abdominal,
cólicas, náuseas, vômitos e diarréia;
• Sinais de desnutrição, déficits cognitivos em crianças;
• Irritabilidade, déficits de atenção e insônia
• Oclusão intestinal, obstrução hepática, migração
errática – perfuração intestinal, seguida de
peritonite.
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Diagnóstico
Bibliografias
Básica
NEVES, D. P. Parasitologia Humana, 11.ed., São Paulo, Atheneu, 2005.
REY, L. Bases da Parasitologia Medica, 2ª. ed., Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2002, 410p.
REY, L. Parasitologia. 3ª. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001, 856p.
AMATO-NETO, V. Parasitologia, uma abordagem clínica. Elsevier, 2008.
Complementar
BERENGUER, J. G. Atlas de Parasitologia. 2ed. Rio de Janeiro: Jover, 1986.
CIMERMAN, B. & FRANCO, M. A. Atlas de Parasitologia: artrópodes,
protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2001.
VERONESSI, R. & FOCACCIA, R. Tratado de infectologia, vol. 1 e 2. São Paulo:
Atheneu, 1999.
ZANAN, V. Atlas Colorido de Parasitologia Clinica, 2ª. Ed., Buenos Aires,
Argentina, Editorial Panamericana, S.A., 1988, 335p.
VALLADA, Edgard Pinto. Manual de exames de fezes: coprologia e
parasitologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998.
Toxocaríase
Larva migrans visceral (LMV) e ocular (LMO)
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Epidemiologia
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Biologia do Parasito
Ciclo biológico
• No cão: Ingestão de ovos (L3) intestino (eclosão)
fígado coração pulmão (L4) árvore
brônquica intestino (verme adulto) ovos
(fezes).
Ciclo biológico
• No homem: Ingestão de ovos intestino
(eclosão) fígado, pulmões, coração, gânglios
linfáticos, músculos estriados, olhos, etc.
- Não sofrem mudas.
- Nos órgãos realizam migrações ou são destruídas
(granulomas).
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Sinais e sintomas
Manifestações clínicas
LMO
LMV
Diagnóstico
• Clínico:
Difícil (identificação da larva com biópsia de tecido)
Anamnese (idade, geofagia, contato com animais,
etc.)
• Laboratorial:
Hemograma (eosinofilia persistente)
ELISA (anticorpo anti-Toxocara)
Obs: Exame de fezes é sempre negativo
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Diagnóstico laboratorial
Trichuris trichiura
(Linnaeus,1771; Stile 1901)
Nematódeo intestinal
Ordem: Trichurida
Gênero: Trichuris
Espécie: Trichuris trichiura
“Tricuríase”
Tricuríase - Epidemiologia
• Distribuição mundial;
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Ovos - morfologia
Camada vitelínica
interna
Camada lipídica
externa
Camada quitinosa
intermediária
Aspectos biológicos
HABITAT
Infecções leves ou moderadas
Intestino grosso do homem (ceco e colón ascendente)
Infecções intensas
Cólon distal, reto e porção distal do íleo
TRANSMISSÃO
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3.000 a 20.000
Ovos por dia
60 a 90 dias
T. trichiura – Patogênese
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Trichuri
a s is_il.htm
T. trichiura – Patogênese
PROLAPSO RETAL.
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Trichuri
a s is_il.htm
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T. trichiura – Patogênese
Diagnóstico
CLÍNICO
Não específico
LABORATORIAL
Demonstração de ovos com morfologia características (fezes)
Métodos: Sedimentação espontânea, Sedimentação por
centrifugação, Kato-Katz (quantitativo), etc.
T. trichiura e A. lumbricoides
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Enterobius vermicularis
Filo: Aschelminthes
Classe: Nematoda
Família: Oxyuridae
Gênero: Enterobius
Espécie: Enterobius vermicularis
Aspectos epidemiológicos
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Ovo - morfologia
Aspectos biológicos
• Habitat
Machos e fêmeas: ceco e apêndice cecal;
Fêmea repleta de ovos: região perianal, vagina, útero
e bexiga.
• Transmissão
Ingestão de ovos presentes na poeira ou alimentos.
Mecanismos de transmissão
• Hetroinfecção
• Indireta
• Direta ou auto-infecção externa
• Auto-infecção interna
• Retroinfecção
Neves 2005
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Ciclo Biológico
Patogênese
Possui ação patogênica de
natureza irritativa e mecânica,
desencadeando erosões da
mucosa anal;
Diagnóstico
1 – Clínico
• Prurido anal noturno e continuado
2 – Laboratorial
Exame de fezes – não adequado!
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Ovos de E. vermiculares
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Ovos de E. vermiculares
(oxiúrios)
• Observar a presença de
vários ovos com embrião
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