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22/02/2019

Nematódeos
Ascaris lumbricoides
Enterobius vermicularis
Trichuris trichiura
Toxocara spp.

Profa. Aline Báfica

Ascaridíase
Filo: Aschelminthes
Classe: Nematoda
Família: Ascarididae
Gênero: Ascaris

Espécies: A. lumbricoides (Linnaeus,1750) e A. suum


(Goeze, 1882)

Popularmente conhecido como “lombriga” ou


“bicha”

Ascaridíase - Epidemiologia

• Distribuição mundial;
• Clima tropical, subtropical ou
até mesmo temperado;
• 1 bilhão de indivíduos estão
infectados
• Crianças e adolescentes.
(WHO, 2009)

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Verme adulto - morfologia


Macho:
Medem cerca de 20 a 30 cm
Cor leitosa
Extremidade posterior encurvada para a face ventral

Fêmea:

30 a 40 cm
Extremidade posterior retilínea.

Morfologia - ovos
Castanhos, Ovais (50 um), com cápsula espessa.

Ovo fértil

Ovo infértil

Ovo decorticado

Habitat e transmissão

• Verme adulto: Intestino delgado


• Geohelmintos
• Transmissão pela água ou
alimentos contaminados com
ovos contendo L3.
• Poeira, aves e insetos (veículos).

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Ascaris lumbricoides – Ciclo

200.000 a 240.000
Ovos por dia

Patogênese - larvas
 Infecções maciças: lesões hepáticas e
pulmonares.
 Fígado e pulmão focos hemorrágicos e de
necrose, que podem evoluir para fibrose

Síndrome de Lӧeffler
 Tosse, Dispnéia, Eosinofilia, Febre,
Manifestações alérgicas, Bronquite,
Pneumonia

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Patogênese - larvas
 Síndrome de Löeffler (Pneumonia eosinofílica induzida por
parasitos).

http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibr
a ry/As cariasis_il.htm

Patogênese – verme adulto


Ação espoliadora:
carboidratos, proteínas, lipídios e vitaminas C e A –
depauperamento físico e mental;

Ação Tóxica :
reação entre antígenos parasitários e anticorpos
alergizantes (edemas, urticárias);

Ação mecânica: obstrução intestinal;


Localização ectópica: apêndice cecal, Canal de
Wirsung (pacreatite aguda), boca e narinas;

Ducto nasolacrimal

Sinais e Sintomas

• Síndrome de Löeffler
• Anorexia, dor abdominal, distensão abdominal,
cólicas, náuseas, vômitos e diarréia;
• Sinais de desnutrição, déficits cognitivos em crianças;
• Irritabilidade, déficits de atenção e insônia
• Oclusão intestinal, obstrução hepática, migração
errática – perfuração intestinal, seguida de
peritonite.

VAL et al; 2008

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Diagnóstico

Diagnóstico: Pesquisa de ovos nas fezes.


- Sedimentação espontânea ou método de Hoffman,
Pons e Janer ou Lutz (qualitativo).

Bibliografias
Básica
NEVES, D. P. Parasitologia Humana, 11.ed., São Paulo, Atheneu, 2005.
REY, L. Bases da Parasitologia Medica, 2ª. ed., Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2002, 410p.
REY, L. Parasitologia. 3ª. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001, 856p.
AMATO-NETO, V. Parasitologia, uma abordagem clínica. Elsevier, 2008.

Complementar
BERENGUER, J. G. Atlas de Parasitologia. 2ed. Rio de Janeiro: Jover, 1986.
CIMERMAN, B. & FRANCO, M. A. Atlas de Parasitologia: artrópodes,
protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2001.
VERONESSI, R. & FOCACCIA, R. Tratado de infectologia, vol. 1 e 2. São Paulo:
Atheneu, 1999.
ZANAN, V. Atlas Colorido de Parasitologia Clinica, 2ª. Ed., Buenos Aires,
Argentina, Editorial Panamericana, S.A., 1988, 335p.
VALLADA, Edgard Pinto. Manual de exames de fezes: coprologia e
parasitologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998.

Toxocaríase
Larva migrans visceral (LMV) e ocular (LMO)

• Principais agentes etiológicos:


Toxocara canis,T. catis, Ancylostoma caninum, etc.
• Classificação:
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Família: Ascarididae
Gênero: Toxocara
Espécie: T. canis

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Epidemiologia

• Infecção dos seres humanos


• Ingestão de carnes / vísceras mal cozidas
• Salvador (Bahia) possui as maiores taxas descritas no
Brasil, até o momento 52-65% IgG a- toxocara (Souza
et al, 2011).

Morfologia e habitat do T. canis

Vermes adultos (intestino delgado de cães e gatos)


• Possuem boca provida de 3 lábios e expansões
cuticulares na região anterior (asas cefálicas)

Morfologia e habitat do T. canis

Ovos (fezes  solo)


• Casca mamilonada sem o envoltório albuminoso típico
do Ascaris lumbricoides
Larvas (semelhante ao A. lumbricoides)

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Morfologia: ovos e larvas do T. canis

Estágio infectante: L3 filarioide

Biologia do Parasito

• Hospedeiro definitivo: cães e gatos


• Hospedeiro acidental: homem

Ciclo biológico
• No cão: Ingestão de ovos (L3)  intestino (eclosão)
fígado  coração  pulmão (L4)  árvore
brônquica  intestino (verme adulto)  ovos
(fezes).

Ciclo biológico
• No homem: Ingestão de ovos  intestino
(eclosão)  fígado, pulmões, coração, gânglios
linfáticos, músculos estriados, olhos, etc.
- Não sofrem mudas.
- Nos órgãos realizam migrações ou são destruídas
(granulomas).

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Sinais e sintomas

Dependente da intensidade do parasitismo,


localização, estado geral e resposta imune do
paciente:
• Febre
• Manifestações respiratórias (tosse, dispnéia, asma 
Síndrome de Loeffler)
• Hepatite
• Comprometimento nervoso (crises epileptiformes,
meningite e encefalite)
• Formação de granulomas, comprometimento visual

Manifestações clínicas
LMO

LMV

Diagnóstico
• Clínico:
Difícil (identificação da larva com biópsia de tecido)
Anamnese (idade, geofagia, contato com animais,
etc.)
• Laboratorial:
Hemograma (eosinofilia persistente)
ELISA (anticorpo anti-Toxocara)
Obs: Exame de fezes é sempre negativo

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Diagnóstico laboratorial

Larva migrans visceral (LMV)


• Demonstração das larvas nos tecidos: baixa
sensibilidade
• Pesquisa de anticorpos anti -T.canis: ELISA e IFI
Larva migrans ocular (LMO)
• Detecção de anticorpos no soro: pouco eficiente
• Detecção de anticorpos no humor aquoso

Trichuris trichiura
(Linnaeus,1771; Stile 1901)

 Nematódeo intestinal
 Ordem: Trichurida
 Gênero: Trichuris
Espécie: Trichuris trichiura

“Tricuríase”

Tricuríase - Epidemiologia
• Distribuição mundial;

• Regiões com clima tropical, subtropical ou


até mesmo temperado;
• Cerca de 800 milhões de indivíduos estão
infectados (WHO, 2009);
• Mais prevalente em áreas quentes e
úmidas;
• A faixa etária entre os 5 e os 14 anos
detém a maior parte dos infectados (VAL
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Trichuri
et al, 2008). a s is_il.htm

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Verme adulto - morfologia


 3 - 5 cm de comprimento

Ovos - morfologia
Camada vitelínica
interna

Camada lipídica
externa
Camada quitinosa
intermediária

Aspectos biológicos
HABITAT
Infecções leves ou moderadas
 Intestino grosso do homem (ceco e colón ascendente)
Infecções intensas
 Cólon distal, reto e porção distal do íleo

TRANSMISSÃO

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Trichuris trichiura – ciclo

3.000 a 20.000
Ovos por dia

60 a 90 dias

T. trichiura – Patogênese

Dependente da carga parasitária:


< 1.000 opg: leves
1.000 – 9.999 opg: moderada
> 10.000 opg: grave

http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Trichuri
a s is_il.htm

T. trichiura – Patogênese
PROLAPSO RETAL.

http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Trichuri
a s is_il.htm

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T. trichiura – Patogênese

 Prejuízo na absorção de alguns


alimentos, como sais minerais,
especialmente zinco e ferro –
anemia, desnutrição e
comprometimento no
desenvolvimento físico e
cognitivo.

Diagnóstico

CLÍNICO
Não específico
LABORATORIAL
Demonstração de ovos com morfologia características (fezes)
Métodos: Sedimentação espontânea, Sedimentação por
centrifugação, Kato-Katz (quantitativo), etc.

Comparação com ovos de outros parasitas

T. trichiura e A. lumbricoides

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Enterobius vermicularis
Filo: Aschelminthes
Classe: Nematoda
Família: Oxyuridae
Gênero: Enterobius
Espécie: Enterobius vermicularis

Lineu, 1758: Ascaris vermicularis


Rudolphi, 1803: Gênero: Oxyuris
Lamarck, 1816: Oxyuris vermicularis
Leach, 1853: Enterobius vermicularis

Popularmente conhecido como “oxiúros”

Aspectos epidemiológicos

Alta prevalência em crianças em idade escolar


Transmissão doméstica ou de coletividade (creches,
asilos, enfermarias infantis, etc.)
Fatores:
• Doença exclusivamente humana
• Fêmeas eliminam grande quantidade de ovos
• Diversos mecanismos de transmissão
• Ovos altamente resistentes
• Fácil disseminação - “sacudir a roupa da cama”

Verme adulto - morfologia

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Ovo - morfologia

Aspectos biológicos
• Habitat
Machos e fêmeas: ceco e apêndice cecal;
Fêmea repleta de ovos: região perianal, vagina, útero
e bexiga.

• Transmissão
Ingestão de ovos presentes na poeira ou alimentos.

Mecanismos de transmissão
• Hetroinfecção
• Indireta
• Direta ou auto-infecção externa
• Auto-infecção interna
• Retroinfecção

Neves 2005

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Ciclo Biológico

Patogênese
 Possui ação patogênica de
natureza irritativa e mecânica,
desencadeando erosões da
mucosa anal;

Diagnóstico

1 – Clínico
• Prurido anal noturno e continuado
2 – Laboratorial
Exame de fezes – não adequado!

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Ovos de E. vermiculares

Ovos não embrionados Ovos embrionados


(sem coloração) (corado com lugol)
Fonte. atlas Doles

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Ovos de E. vermiculares
(oxiúrios)

• Fita adesiva de swab anal


para pesquisa de oxiúrios

• Observar a presença de
vários ovos com embrião

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