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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

UNIDADE DESCENTRALIZADA DE IGUATU - UDI


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Assistência de enfermagem ao trabalho


de parto prematuro/indução do trabalho
de parto

Enfª Rachel Cardoso de Almeida


Parto prematuro

Pré-termo 22 semanas
Termo 37 sem. – 41 sem. e 6 dias
Pós-termo > 42 semanas

Conceito antigo OMS

Prematuridade relacionada ao baixo peso ao nascer < 2.500 g

Novo conceito OMS

Relacionado a IG < 37 semanas


Parto prematuro

CLASSIFICAÇÃO
 Prematuridade espontânea (75% dos casos)

Precoce < 33 Tardia > 34

 Prematuridade eletiva (25% dos casos)


COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS:

• Síndrome do desconforto
respiratório (SARN)

Importância • Hemorragia intracraniana

• Sepse
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
PRINCIPAL CAUSA DE MORBIMORTALIDADE NEONATAL • Enterocolite necrosante
MÉDIA MUNDIAL DE 13%
BRASIL CERCA DE 11,7%
Fatores de risco
Etiologia desconhecida em 50% dos casos

Fatores Fatores obstétricos: Fatores ginecológicos: Fatores clínicos-


epidemiológicos: alterações hormonais, encurtamento do colo cirúrgicos: infecções,
socioeconômicos, incompetência uterino, malformações doenças maternas,
nutricional, idade cervical, sangramentos uterinas, miomas procedimentos
materna, estresse físico vaginais, PP e DPP, cirúrgicos na gestação
e psicológico, polidrâmnio e
tabagismo e drogas gemelidade, RPMO,
malformações fetais,
RCIU, histórico
prematuro
antecedente

Fatores genéticos e
iatrogênicos
Fisiopatologia

 Prevenção (classificação de Hobel)

Estágio I
▪ Gestantes com fatores de risco para a prematuridade
▪ Pré-natal (presença de uma equipe multiprofissional)
Fisiopatologia

 Prevenção (classificação de Hobel)

Estágio I
▪ Ultrassonografia obstétrica e transvaginal
▪ Avaliação do encurtamento do colo uterino
Fisiopatologia

 Prevenção (classificação de Hobel)

Estágio I
 Pré-natal
 Progesterona
 Cerclagem cervical
Fisiopatologia

 Prevenção (classificação de Hobel)

Estágio II
 Eventos bioquímicos do trabalho de parto prematuro
 Útero irritável
Fisiopatologia

 Prevenção (classificação de Hobel)

Estágio III
 Verdadeiro trabalho de parto prematuro
• Contrações uterinas regulares a cada 5 minutos
• Dilatação cervical de pelo menos 1 cm
• Esvaecimento cervical
• Progressões das alterações cervicais

Uso de
uterolíticos
Fisiopatologia

Sulfato de magnésio,
beta-agonistas, terbutalina e o bloqueadores do cálcio
deve ser avaliada
salbutamol. Observação da como o nifedipino.
quanto a diurese,
frequência cardíaca e pressão Atentar para a presença
frequência respiratória e
da mãe, mantendo a de enrubescimento
reflexos patelares, tendo
frequência cardíaca abaixo de facial, náuseas, cefaleia
sempre o gluconato de
12 bpm, auscultar e hipotensão arterial.
cálcio a mão.
periodicamente pulmões e
coração e monitorizar os BCF.

antagonistas da
ocitocina, como o A corticoterapia, para a
atosibana. Possui efeitos maturação pulmonar
colaterais leves e se fetal é utilizada entre 28 e
restringem a náuseas, 34 semanas.
cefaleias, vômitos,
tonturas, taquicardia e
hipotensão arterial.
Fisiopatologia

Predição
 Monitorização das contrações uterinas
 Medida do comprimento do colo uterino (Toque vaginal e USG transvaginal)
 Marcadores bioquímicos
Assistência ao parto

 Avaliação da vitalidade fetal intraparto


 Escolha da via de parto
Amniorrexe Prematura
Amniorrexe prematura

DEFINIÇÃO

Rotura espontânea das membranas amnióticas após 20 semanas de gravidez e


antes do início do TP;
Rotura Prematura (Pré-termo) das Membranas.

Algumas Considerações.
 Ocorre em cerca de 10% das gestações;
 A RPPM acontece em 1 a 3%;
 Funciona como indutor do TP;
Amniorrexe prematura

Tipos:

Espontânea e iatrogênica

decorrente de cirurgias
complexa e multifatorial e cervicais durante a gestação
envolve fatores que alteram ou de procedimentos
a estrutura das membranas, invasivos intrauterinos, como
cujo principal componente é amniocentese, biópsia de
o colágeno. vilosidades coriônicas
Amniorrexe prematura

ETIOLOGIA ETIOLOGIA
Infecção e
atividade Amadurecimento
inflamatória das da membrana;
membranas;

↓ da produção
Na gravidez a
de
termo
fosfatidilinositol;
Amniorrexe prematura

FATORES DE RISCO

 Tabagismo;  Vaginose bacteriana;


 TPP prévio;  Distensão Uterina;
 Sangramento Genital;  Procedimentos Invasivos;
 Insuficiência Cervical;  Deficiências Nutricionais;
Amniorrexe prematura

Riscos Maternos
 Infecção Intrauterina (Corioamnionite);
 Descolamento Prematuro da Placenta;

Riscos Fetais/Neonatais
 Infecção neonatal;
 Complicações decorrentes da prematuridade;
 Hipoplasia pulmonar;
 Prolapso de cordão;
 DPP;
 SARN.
Amniorrexe prematura

Conduta
 Intervencionista e Expectante;
 Varia segundo a IG e condições materno-fetais;
Amniorrexe prematura

Conduta
Gestações a termo
 Indução imediata do trabalho de parto com ocitocina;

Gestações entre 34 e 36 semanas


 Indução imediata do trabalho de parto com ocitocina;

Gestações entre 24 e 36 semanas


 Conservadora ou Intervencionista (a depender da rotina
do serviço obstétrico e condições materno-fetal)
Amniorrexe prematura

Conduta na presença de corioamnionite


Medicações
 Antimicrobianos (Amoxicilina + Clavulanato de Potássio ou Estearato de Eritromicina);
 Corticosteróides (Betametasona e Dexametasona)
Amniorrexe prematura

Conduta
 Recomendações Gerais
 Todos os Casos
 Pesquisa de Infecção Materna;

 Gestações Maiores que 34 semanas


 Indução do Parto e Profilaxia estreptocóccica;

 Gestações entre 32 e 24 semanas


 Antibioticoterapia;
 USG;
 Corticoterapia;
 Indução do parto;
 Infecção → indução IMEDIATA!!!
Indução do trabalho de parto
Indução do trabalho de parto

Estimulação de contrações uterinas em paciente fora de tp, por meio de métodos


específicos e com o objetivo de promover o parto.
Indução do trabalho de parto

CONTRAINDICAÇÕES
Placenta prévia
Gestação múltipla
INDICAÇÕES Placenta prévia
Macrossomia fetal
Sofrimento fetal
RPMO Apresentações anômalas
Pós-datismo Malformações uterinas
Vício pélvico
Infecção ativa por herpes genital
Sorologia positiva para HIV
Carcinoma cervical invasivo
Maturação cervical

Alterações no colo uterino onde o mesmo passa de um estrutura fechada, para uma
estrutura macia complacente e capaz de se dilatar.

INDÍCE DE BISHOP
Maturação cervical

Métodos farmacológicos
 Prostaglandinas
Indução do trabalho de parto

Métodos mecânicos
 Dilatadores osmóticos
 Cateter balão de Foley transcervical
 Descolamento digital de membranas ovulares
Indução do trabalho de parto

 Administração de Ocitocina, EV 2 mUl/ min, por meio de bomba de infusão


 Administração de Misoprostol

Complicações da Ocitocina
 Hiperstimulação uterina
 Hiponatremia
 Hipotensão
“O que você ouve e vê
depende do lugar em que se
coloca, como depende
também de quem você é.”

C. S. Lewis

OBRIGADA!

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