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Administração
Aula XX
GESTÃO DE PROJETOS
Singularidade
Possui objetivos determinados, singulares/exclusivos e não repetitivos, algo que não havia
sido feito antes da mesma maneira. O resultado específico produzido, seja para caracterizar
a conclusão de uma fase do projeto, seja para finalizar o projeto todo, é chamado Entrega.
A entrega deve ser tangível, mensurável e de fácil comprovação, podendo ser: um produto,
um serviço, um documento, o desenvolvimento de algo, um novo processo de negócio, uma
mudança etc.
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Temporariedade
Temporário não significa necessariamente de curta duração. Pode durar um dia, ou anos, mas
possui cronograma com início e fim bem definidos (inclusive de suas fases), determinados em
função do problema a ser resolvido e das metas que se quer alcançar. Apesar de o projeto ser
temporário, geralmente seu resultado é duradouro. O término é alcançado quando os objetivos
tiverem sido atingidos, ou quando se concluir que esses objetivos não poderão ser atingidos,
ou quando o mesmo não for mais necessário e o projeto for encerrado.
Incerteza
Cada projeto tem algum grau de incerteza ao gerar produto ou serviço singular, pois sempre
há certo desconhecimento quanto à forma de atingir os objetivos ou de gerar os produtos e os
resultados esperados.
Elaboração Progressiva
A partir de um escopo definido e de um plano inicial, ao longo do projeto ocorrem melhorias e
maiores detalhamentos na medida em que estimativas mais exatas tornam-se disponíveis. Em
outras palavras, conforme o projeto evolui, a equipe poderá gerenciar com um maior nível de
detalhamento.
Stakeholders
O termo stakeholders é traduzido como partes interessadas. É qualquer indivíduo, grupo ou
organização que pode afetar, ser afetada, ou sentir-se afetada por uma decisão, atividade ou
resultado de um projeto. Podem estar ativamente envolvidas no projeto ou ter interesses que
possam ser positiva ou negativamente afetados pelo desempenho ou término do projeto.
Essas partes interessadas (positivas, negativas e neutras) devem ter suas expectativas alinhadas
desde antes da aprovação do projeto de forma a criar a coalização necessária à mudança trazida
pelo projeto.
O alinhamento das expectativas vai resultar na negociação do escopo possível para o projeto,
e que atenda à maioria dos interesses. Tais interesses devem ser gerenciados durante todo o
ciclo de vida do projeto, uma vez que os resultados esperados tendem a mudar com o tempo.
Exemplos de Stakeholders:
•• Gerente de projetos – a pessoa responsável pelo gerenciamento do projeto.
•• Outros gerentes – caso seja uma estrutura com mais projetos ou áreas funcionais.
•• Cliente/usuário - quem utilizará o produto do projeto.
•• Fornecedores/parceiros comerciais.
•• Membros da equipe do projeto – grupo que executa o trabalho do projeto.
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Recursos limitados
Um projeto depende de recursos, como qualquer atividade. Para realizar um planejamento
realista, a dimensão dos recursos (humanos, materiais, financeiros etc.) precisa ser conhecida
para não correr o risco de se fazer um planejamento fictício.
Responsabilidade
A definição das responsabilidades é importante tanto para poder alocar as pessoas com as suas
diversas funções dentro do projeto, quanto para conhecer as relações que o projeto tem com a
organização e o comprometimento das instâncias superiores e de outros envolvidos no projeto.
Interdisciplinaridade
Tanto faz se há uma pessoa no projeto ou milhares, o desenvolvimento de projetos requer
distintos conhecimentos, oriundos de diversas áreas. Além de técnicas específicas da área
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de projetos, ferramentas e conceitos de outras disciplinas tais como administração em geral,
planejamento, controle de qualidade, informática, estatística, custos e orçamentação etc.
Escopo (Abrangência)
É a descrição do trabalho necessário para gerar o produto ou serviço do projeto. Ele inclui: as
entregas do projeto - as saídas que compõem o produto ou serviço do projeto, os resultados
auxiliares etc.; as principais atividades necessárias para garantir a entrega desses produtos; as
premissas do projeto; os critérios de aceitação de produtos/serviços; as restrições; as exclusões
(não escopo - aquilo que não vai ser feito - também deve ser esclarecido, para evitar falsas
expectativas.
A correta descrição do escopo é fundamental para o sucesso do projeto, pois favorece a
realização de melhores estimativas de prazos, recursos, custos e riscos, e, com isso, previne a
ocorrência de mudanças constantes ou que poderiam ser evitadas por meio de planejamento.
O escopo deve ser claro para não ultrapassar as limitações que qualquer projeto tem, seja em
termos de competência institucional, seja pela complexidade do trabalho ou do objeto, seja
pelas mudanças que pretende implementar.
Ciclo de Vida
Ciclo de vida de um projeto é a sequência de fases que vão do começo ao fim de um projeto.
Todo projeto começa com uma ideia e passa por diferentes fases antes de se concretizar; tais
ideias nascem de problemas, necessidades, encomendas de clientes ou da criatividade de
alguém.
O ciclo de vida de um projeto geralmente é composto por fases. As fases são divisões de um
projeto, nas quais o controle se torna fundamental para o gerenciamento efetivo do término de
uma entrega importante.
Ao final de cada fase, portanto, há uma entrega. Isso facilita o estudo e a aplicação das
técnicas de administração de projetos. O nome e a quantidade de fases são determinados pela
necessidade de gerenciamento e controle da organização e pela natureza e área de aplicação
do projeto. O entendimento do ciclo de vida permite visualizar todas as fases do projeto.
A seguir alguns modelos de Ciclo de Vida:
• Maximiano:
•• Fase 1 – Ideia; Concepção: ideia vira modelo mental.
•• Fase 2 – Desenho: o modelo mental transforma-se em um desenho detalhado do
produto.
•• Fase 3 – Desenvolvimento: o produto é gradativamente elaborado.
•• Fase 4 – Entrega: o produto é apresentado ao cliente.
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• Menezes:
•• Fase 1 – Conceitual:
•• Identificação de necessidades e/ou oportunidades;
•• Tradução dessas necessidades e/ou oportunidades em um problema;
•• Definição do problema;
•• Determinação dos objetivos e metas a serem alcançados;
•• Análise do ambiente;
•• Análise das potencialidades ou recursos;
•• Avaliação da viabilidade de atingimento dos objetivos;
•• Estimativa dos recursos necessários;
•• Elaboração da proposta e venda da ideia;
•• Avaliação e seleção com base na proposta submetida; e
•• Decisão quanto à execução do projeto (aprovação).
•• Fase 2 – Planejamento
•• Detalhamento das metas e dos objetivos, com base na proposta aprovada;
•• Definição do gerente da equipe;
•• Detalhamento das atividades e estruturação analítica do projeto;
•• Programação das atividades no tempo disponível e/ou necessário;
•• Determinação dos resultados tangíveis e seus respectivos momentos de alcance;
•• Definição dos recursos necessários: humanos, materiais, financeiros e tecnológicos;
•• Estabelecimento da estrutura orgânica formal a ser utilizada;
•• Estruturação do sistema de comunicação e de decisão a ser adotado;
•• Definição dos procedimentos de acompanhamento e controle durante a
implantação;
•• Treinamento dos envolvidos.
•• Fase 3 – Execução
•• Ativar a comunicação entre os membros da equipe do projeto;
•• Executar as etapas previstas e programadas;
•• Utilizar os recursos humanos e materiais, sempre que possível, dentro do que foi
programado (quantidade e períodos de utilização);
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•• Efetuar reprogramações no projeto segundo seu status quo e adotando os planos e
programas iniciais como diretrizes, eventualmente, mutáveis.
•• Fase 4 – Conclusão
•• Aceleração das atividades que, eventualmente, não tenham sido concluídas;
•• Realocação dos recursos humanos do projeto para outras atividades ou projetos;
•• Elaboração da memória técnica do projeto;
•• Elaboração de relatórios e transferência dos resultados finais do projeto;
•• Avaliações globais sobre o desempenho da equipe e os resultados alcançados;
•• Acompanhamento ex-post.
As fases do projeto geralmente são sequenciais, mas às vezes se sobrepõem. O nome e o
número dessas fases variam de acordo com a complexidade do projeto, mas todas elas podem
ser encaixadas em uma estrutura básica de quatro fases genéricas:
1. Início
2. Organização e Preparação
3. Execução do Trabalho
4. Encerramento
Essa estrutura genérica apresenta as seguintes características:
a) Os níveis de custos e de pessoal são baixos no início, aumentam gradualmente até seu valor
máximo na fase de execução e depois caem rapidamente quando o projeto é finalizado.
b) No início do projeto, o nível de incertezas é mais alto e, portanto, o risco de não atingir
os objetivos é maior. A incerteza geralmente diminui conforme o projeto continua. A
capacidade que as partes interessadas têm para influenciar as características finais do
produto do projeto também são maiores no início.
c) O custo de realizar mudanças no projeto é mais baixo no início (pouco recurso foi gasto e há
pouco executado) e torna-se cada vez maior. O custo das mudanças e da correção de erros,
portanto, aumenta conforme o projeto continua.
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A transição de uma fase para a outra envolve alguma forma de transferência técnica ou entrega,
que são revisadas e aprovadas antes que o trabalho seja iniciado na próxima fase. No entanto,
pode ocorrer de uma fase ser iniciada antes da aprovação das entregas da anterior, quando os
riscos envolvidos são considerados aceitáveis.
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Fases Sequenciais: uma fase só poderá iniciar depois que acabar a anterior. Essa abordagem
reduz incertezas, mas pode eliminar opções de redução do cronograma.
Fases Sobrepostas: a fase tem início antes do término da anterior. Às vezes, ela pode ser aplicada
como um exemplo da técnica de compressão de cronograma denominada paralelismo. As fases
sobrepostas podem aumentar o risco e resultar em retrabalho caso uma fase subsequente
progrida antes que informações precisas sejam disponibilizadas pela fase anterior.
Tipos de ciclos
São as diferentes formas de se planejar as fases do projeto. A diferença básica é o grau de
incerteza do ambiente.
•• Preditivo: totalmente planejado o mais cedo possível;
•• Iterativas ou Incremental: o planejamento da próxima fase é feito de acordo com o
avanço na fase atual e nas entregas. As fases do projeto (também chamadas de iterações)
intencionalmente repetem uma ou mais atividades de projeto à medida que a compreensão
do produto pela equipe do projeto aumenta. Iterações desenvolvem o produto através de
uma série de ciclos repetidos, enquanto os incrementos sucessivamente acrescentam à
funcionalidade do produto.
•• Adaptativo (métodos ágeis): é iterativo e incremental, porém é muito rápido. Os
métodos adaptativos geralmente são preferidos quando se lida com um ambiente em
rápida mutação, quando os requisitos e escopo são difíceis de definir antecipadamente, e
quando é possível definir pequenas melhorias incrementais que entregarão valor às partes
interessadas.
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Fracassos em Projetos
Funcional
É uma hierarquia em que
os funcionários são agrupa-
dos por especialidade, cada
uma com um superior bem
definido. As organizações
funcionais podem possuir
projetos, mas o escopo ge-
ralmente é restrito aos limi-
tes da função. Esse tipo de
estrutura reduz a coopera-
ção interdepartamental e dá
ênfase nas especialidades
em detrimento do objetivo
organizacional global.
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Por projetos
Os membros das equipes geralmen-
te são colocados juntos. A maior
parte dos recursos da organização
está envolvida nos projetos e os
gerentes de projeto possuem gran-
de independência e autoridade. As
organizações por projeto em geral
possuem outros departamentos,
mas esses grupos se reportam dire-
tamente ao gerente de projetos ou
oferecem serviços de suporte para
os diversos projetos.
A desvantagem reside no fato de que cada projeto é único, assim, quando termina uma fase, ou
mesmo o projeto, a empresa pode ser obrigada a dispensar pessoal ou a paralisar máquinas e
equipamentos se não tiver outro projeto em vista.
Matricial
Chama-se matricial, pois combina duas formas de estrutura formando uma espécie de grade.
Trata-se de uma estrutura mista, híbrida, que combina a departamentalização funcional com a
de projetos.
Matriz Fraca:
Mantém muitas das características de uma organização funcional e a função do gerente de
projetos é mais parecida com a de um coordenador ou facilitador que com a de um gerente.
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Matriz Forte:
Possui muitas das características da organização por projeto. Podem ter gerentes de projetos
com autoridade considerável e pessoal trabalhando para o projeto em tempo integral.
Matriz Balanceada:
Embora reconheça a necessidade de um gerente de projetos, não fornece a ele autoridade
total e os recursos financeiros do projeto.
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Composta:
Combina diversas estruturas.
Quadro Resumo:
Gerenciamento de Projetos
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Cinco Grupos de Processos
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Nesse contexto, “boa prática” refere-se a um acordo geral de que a aplicação dos processos
de gerenciamento de projetos pode aumentar as chances de sucesso em uma ampla série de
projetos.
Isso não significa que os conhecimentos, as habilidades e os processos descritos sempre devem
ser aplicados de forma uniforme em todos os projetos. O gerente de projetos, em colaboração
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com a equipe de projetos, é responsável por determinar quais processos são apropriados e o
grau de rigor para cada um.
A equipe de projeto executa processos tanto de gerenciamento de projetos (pertencentes
às Áreas do Conhecimento e que garantem um fluxo eficaz do projeto), quanto orientados a
produtos (que especificam e criam o produto, estando ligados ao ciclo de vida e sendo variáveis
de acordo com cada projeto).
Processos de Gerenciamento
Segundo o PMBOK, uma das abordagens para conceituar a gestão de projeto considera os
processos que ocorrem no ciclo de vida do projeto visando à organização do trabalho. Nesse
aspecto, a gestão divide-se em cinco grupos de processos:
Processos de Iniciação
Atividades realizadas para definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto já existente,
obtendo-se autorização para tal.
São frequentemente realizados fora do escopo de controle do projeto pela organização ou
pelos processos de programa ou de portfólio, o que pode tornar os limites do projeto menos
evidentes para as entradas iniciais do projeto. Por exemplo, antes de começar as atividades do
Grupo de Processos de Iniciação, os requisitos ou as necessidades de negócios da organização
são documentados.
Nos processos de iniciação, o escopo inicial é definido, os recursos financeiros iniciais são
comprometidos e as partes interessadas são identificadas. Se ainda não foi designado, o
gerente de projetos será selecionado.
O Termo de Abertura do Projeto é um documento publicado pelo iniciador ou patrocinador do
projeto. Ele autoriza formalmente a existência de um projeto e concede ao gerente do projeto a
autoridade para aplicar os recursos organizacionais nas atividades do projeto. Quando o termo
de abertura é aprovado, portanto, o projeto se torna oficialmente autorizado. Embora a equipe
de gerenciamento possa ajudar a escrever o termo de abertura, a aprovação e o financiamento
são externos aos limites do projeto.
Processos de Planejamento
Estabelecem o escopo total, definem e refinam os objetivos e desenvolvem o curso de
ação necessário para alcançar esses objetivos. Em outras palavras, desenvolvem o plano de
gerenciamento e os documentos do projeto que serão usados para executá-lo.
À medida que mais informações ou características do projeto são coletadas e entendidas,
podem ser necessários planejamentos adicionais ou revisões (planejamento por ondas
sucessivas).
Os processos de planejamento englobam todas as áreas de conhecimento e têm como alguns
de seus resultados a coleta de requisitos, a definição do escopo, a criação da Estrutura Analítica
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do Projeto (EAD), o sequenciamento das atividades, a estimativa dos custos, analisar os riscos
etc.
Processos de Execução
Este grupo de processos envolve coordenar pessoas e recursos e também integrar e executar as
atividades do projeto em conformidade com o plano de gerenciamento, de forma a cumprir as
suas especificações.
Durante a execução do projeto, os resultados poderão requerer atualizações no planejamento
e mudanças nas linhas de base (mudanças nas durações das atividades, na produtividade e na
disponibilidade dos recursos, riscos imprevistos etc.).
Uma grande parte do orçamento do projeto será consumida na execução dos processos do
grupo de processos de execução.
Processos de Encerramento
Finalizam formalmente todas as atividades de um projeto ou de uma fase do projeto. Entregam
o produto terminado ou encerram um projeto cancelado.
No encerramento do projeto ou da fase, podem ocorrer, dentre as atividades: obtenção
da aceitação do cliente ou patrocinador; revisão pós-projeto/fase; documentar as lições
aprendidas e encerrar as aquisições.
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A próxima figura ilustra o nível de sobreposição dos grupos de processos em momentos
diferentes dentro de um projeto. Se o projeto estiver dividido em fases, os processos irão
interagir dentro de uma fase e também poderão atravessar várias fases do projeto.
Importante: os grupos de processos não são fases do projeto. Quando projetos complexos ou
de grande porte são separados em fases ou subprojetos distintos (ex: estudo de viabilidade,
design, protótipo, construção, teste, etc.), todos os grupos de processos normalmente seriam
repetidos para cada fase ou subprojeto.
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Conceitos Importantes
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Seleção de Projetos
Diferentes critérios podem ser utilizados para a seleção de projetos a serem executados.
•• Comerciais – relativos ao mercado – potencial de gerar resultados positivos para a
empresa. Ex: Potencial de faturamento e lucros; Taxa de crescimento das vendas; Avaliação
da concorrência; Distribuição do risco; Oportunidade de mudança no ramo de negócios;
Grau de inovação do produto.
•• Técnicos – viabilidade técnica (interna) para transformar a ideia em resultado. Ex:
Disponibilidade de capital; Capacidade de marketing da empresa; Capacidade industrial
da empresa; Capacidade da base tecnológica; Disponibilidade de matérias primas;
Competência gerencial.
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Equipe de Projetos
Equipe de projeto são as pessoas encarregadas da realização do projeto, da qual faz parte o
gestor do projeto.
Uma equipe de projeto tende a ser multidisciplinar e tem vida limitada à duração do projeto. É,
geralmente, bem distinta de uma equipe funcional que é permanente.
Deve ser dada atenção às características do projeto para a montagem da equipe de projeto,
pois uma equipe que tenha tido sucesso em determinado projeto pode não ser a ideal para
outro.
Os membros da equipe de projeto podem ter dedicação integral, parcial ou por atividade
específica. É sempre recomendado que a dedicação seja integral ao projeto, especialmente
para o substituto do gestor.
O servidor, alocado com dedicação parcial durante o período do projeto, terá atribuições
relativas às atividades de rotina e ao projeto. Quando o projeto necessitar de especialista em
apenas determinada fase, é indicada a participação por atividade.
Para que um projeto tenha sucesso, a equipe deve:
•• Selecionar os processos adequados e necessários ao cumprimento dos objetivos do projeto;
•• Usar uma abordagem definida que possa ser adotada para atender aos requisitos;
•• Cumprir os requisitos para atender às necessidades e às expectativas das partes
interessadas;
•• Obter equilíbrio entre as diversas demandas concorrentes de escopo, tempo, custo,
qualidade, recursos e riscos.
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Gerente de Projetos
Pessoa alocada pela organização executora para liderar a equipe e que é responsável
por alcançar os objetivos do projeto. É o responsável pela aplicação das competências,
conhecimentos, ferramentas e técnicas de projeto às atividades.
Dependendo da estrutura organizacional, um gerente de projetos pode ter independência ou se
reportar a um gerente funcional. Em outros casos, um gerente de projetos pode ser um dentre
vários e se reportar a um gerente de portfólios ou de programas que é, em última instância, o
responsável pelos projetos no âmbito da empresa.
O gerenciamento de projetos eficaz requer que o gerente tenha competências relacionadas às
seguintes dimensões:
•• Conhecimento: o que o gerente de projetos sabe sobre processos, ferramentas e técnicas
para as atividades de gestão de projetos;
•• Desempenho: o que o gerente de projetos é capaz de realizar enquanto aplica seu
conhecimento em gerenciamento de projetos. Ou seja, como o gerente de projetos aplica
seu conhecimento para atingir os requisitos do projeto;
•• Pessoais: refere-se ao comportamento do gerente. Abrange atitudes, personalidade e
liderança; a capacidade de orientar a equipe do projeto ao mesmo tempo em que atinge
objetivos e equilibra as restrições do mesmo.
Artefatos
Documento modelo em um formato predefinido, que fornece uma estrutura base para coletar,
organizar e apresentar informações e dados. Os artefatos podem reduzir o esforço necessário
para realizar um trabalho e aumentar a consistência dos resultados.
Ex: Termo de Abertura do Projeto - TAP, planilha de custos, cronograma, documentos de
comunicação, plano de gerenciamento, contratos etc.
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No contexto da EAP, o trabalho se refere a produtos de trabalho ou entregas que são o resultado
do esforço*.
*quantidade de unidades de mão-de-obra necessárias para terminar uma atividade do
cronograma ou um componente da estrutura analítica do projeto. Normalmente expresso
como equipe-horas, equipe-dias ou equipe-semanas.
A EAP representa todo produto e trabalho do projeto (escopo total), inclusive o trabalho
de gerenciamento do mesmo. Todo o trabalho nos níveis mais baixos tem que escalar aos
níveis mais altos para que nada seja omitido e que nenhum trabalho extra seja executado.
Ocasionalmente, isso é chamado da regra dos 100%.
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•• Mitigar – redução, para níveis aceitáveis, da probabilidade e/ou do impacto de um evento
de risco adverso. Ex: adotar uma ação antecipada, escolher processos menos complexos,
fazer mais testes, escolher um fornecedor mais estável etc.
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Slides - Projetos
Projetos
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Projetos
x
Processos
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MODELO
IDEIA MENTAL
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Ciclo
de
Vida
-‐
Menezes
• Fase
1
–
Conceitual:
Iden2ficação
de
necessidades
e/ou
oportunidades;
Tradução
dessas
necessidades
e/ou
oportunidades
em
um
problema;
Definição
do
problema;
Determinação
dos
obje2vos
e
metas
a
serem
alcançados;
Análise
do
ambiente;
Análise
das
potencialidades
ou
recursos;
Avaliação
da
viabilidade
de
a2ngimento
dos
obje2vos;
Es2ma2va
dos
recursos
necessários;
Elaboração
da
proposta
e
venda
da
ideia;
Avaliação
e
seleção
com
base
na
proposta
subme2da;
e
Decisão
quanto
à
execução
do
projeto
(aprovação).
• Fase
2
–
Planejamento:
Detalhamento
das
metas
e
dos
obje2vos,
com
base
na
proposta
aprovada;
Definição
do
gerente
da
equipe;
Detalhamento
das
a2vidades
e
estruturação
analí2ca
do
projeto;
Programação
das
a2vidades
no
tempo
disponível
e/ou
necessário;
Determinação
dos
resultados
tangíveis
e
seus
respec2vos
momentos
de
alcance;
Definição
dos
recursos
necessários:
humanos,
materiais,
financeiros
e
tecnológicos;
Estabelecimento
da
estrutura
orgânica
formal
a
ser
u2lizada;
Estruturação
do
sistema
de
comunicação
e
de
decisão
a
ser
adotado;
Definição
dos
procedimentos
de
acompanhamento
e
controle
durante
a
implantação;
Treinamento
dos
envolvidos.
• Fase
3
–
Execução:
A2var
a
comunicação
entre
os
membros
da
equipe
do
projeto;
Executar
as
etapas
previstas
e
programadas;
U2lizar
os
recursos
humanos
e
materiais,
sempre
que
possível,
dentro
do
que
foi
programado
(quan2dade
e
períodos
de
u2lização);
Efetuar
reprogramações
no
projeto
segundo
seu
status
quo
e
adotando
os
planos
e
programas
iniciais
como
diretrizes,
eventualmente,
mutáveis.
• Fase
4
–
Conclusão:
Aceleração
das
a2vidades
que,
eventualmente,
não
tenham
sido
concluídas;
Realocação
dos
recursos
humanos
do
projeto
para
outras
a2vidades
ou
projetos;
Elaboração
da
memória
técnica
do
projeto;
Elaboração
de
relatórios
e
transferência
dos
resultados
finais
do
projeto;
Emissão
de
avaliações
globais
sobre
o
desempenho
da
equipe
do
projeto
e
os
resultados
alcançados;
Acompanhamento
ex-‐post.
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Fases
de
um
projeto
• Uma
fase
11
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Projetos
15
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Estrutura
Organizacional
• Funcional
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Estrutura
Organizacional
• Por
Projetos
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Estrutura
Organizacional
• Matricial
‒ Fraca
19
Estrutura
Organizacional
• Matricial
Forte
20
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Estrutura
Organizacional
• Matricial
Balanceada
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Estrutura
Organizacional
• Composta
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Estrutura
Organizacional
–
quadro
resumo
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• Envolve:
‒ Iden3ficar
requisitos;
‒ Conjugar
necessidades,
preocupações
e
expecta3vas
dos
stakeholders;
‒ Garan3r
comunicação
efe3va
entre
as
partes
envolvidas;
‒ Alcançar
metas
e
criar
as
entregas
do
projeto;
‒ Balancear
restrições
que
competem
entre
si
(escopo,
qualidade,
cronograma,
orçamento,
recursos,
riscos
etc.)
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Gestão
de
Projetos
• PMBOK
explora
três
conceitos
centrais:
‒ Ciclo
de
vida
do
projeto;
‒ Processo
de
administrar
projetos;
‒ Áreas
do
conhecimento.
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processos
Cinco
Grupos
de
Processos
Dez
Áreas
de
Conhecimento
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• Importante:
os
grupos
de
processos
não
são
fases
do
projeto;
eles
podem
ocorrer
em
cada
uma
das
fases;
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Processos
de
Gerenciamento
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Outros
conceitos
importantes
Programas x Por*ólio
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Programas x Por*ólio
Programas x Por*ólio
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Critérios
seleção
de
projetos
• Comerciais
–
rela4vos
ao
mercado
–
potencial
de
gerar
resultados
posi4vos
para
a
empresa
‒ Ex:
Potencial
de
faturamento
e
lucros;
Taxa
de
crescimento
das
vendas;
Avaliação
da
concorrência;
Distribuição
do
risco;
Oportunidade
de
mudança
no
ramo
de
negócios;
Grau
de
inovação
do
produto.
• Técnicos
–
viabilidade
técnica
(interna)
para
transformar
a
ideia
em
resultado
‒ Ex:
Disponibilidade
de
capital;
Capacidade
de
marke4ng
da
empresa;
Capacidade
industrial
da
empresa;
Capacidade
da
base
tecnológica;
Disponibilidade
de
matérias
primas;
Competência
gerencial
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Artefatos
• Documento
modelo
em
um
formato
predefinido,
que
fornece
uma
estrutura
base
para
coletar,
organizar
e
apresentar
informações
e
dados.
‒ Artefatos
podem
reduzir
o
esforço
necessário
para
realizar
um
trabalho
e
aumentar
a
consistência
dos
resultados.
‒ Ex:
TAP,
planilha
de
custos,
cronograma,
documentos
de
comunicação,
plano
de
gerenciamento,
contratos
etc.
43
• Pacote
de
Trabalho
=
nível
mais
baixo
na
EAP
=
ponto
em
que
o
custo
e
a
duração
das
a,vidades
podem
ser
bem
es,mados
e
gerenciados.
• Esforço=
quan,dade
de
unidades
de
mão-‐de-‐obra
necessárias
para
terminar
uma
a,vidade
do
cronograma
ou
um
componente
da
E44AP.
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