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Administração

Projetos

Professor Rafael Ravazolo

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Administração
Aula XX

GESTÃO DE PROJETOS

As definições a seguir resumem o que é um projeto:

1. Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado


exclusivo/único.

2. Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-


relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites
de um orçamento e de um período de tempo.
De forma geral, ao definir projetos serão encontradas as seguintes expressões:
•• Empreendimento único, não repetitivo;
•• Sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim;
•• Busca atingir um objetivo claro e definido;
•• É conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos e
qualidade.
Exemplos de projetos: desenvolvimento de um novo produto ou serviço; construção de um
prédio, uma ponte, uma estrada; uma campanha para um cargo político; uma edição de um
jornal ou revista.

Características dos projetos

Dentre as diversas características, pode-se destacar:

Singularidade
Possui objetivos determinados, singulares/exclusivos e não repetitivos, algo que não havia
sido feito antes da mesma maneira. O resultado específico produzido, seja para caracterizar
a conclusão de uma fase do projeto, seja para finalizar o projeto todo, é chamado Entrega.
A entrega deve ser tangível, mensurável e de fácil comprovação, podendo ser: um produto,
um serviço, um documento, o desenvolvimento de algo, um novo processo de negócio, uma
mudança etc.

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Temporariedade
Temporário não significa necessariamente de curta duração. Pode durar um dia, ou anos, mas
possui cronograma com início e fim bem definidos (inclusive de suas fases), determinados em
função do problema a ser resolvido e das metas que se quer alcançar. Apesar de o projeto ser
temporário, geralmente seu resultado é duradouro. O término é alcançado quando os objetivos
tiverem sido atingidos, ou quando se concluir que esses objetivos não poderão ser atingidos,
ou quando o mesmo não for mais necessário e o projeto for encerrado.

Incerteza
Cada projeto tem algum grau de incerteza ao gerar produto ou serviço singular, pois sempre
há certo desconhecimento quanto à forma de atingir os objetivos ou de gerar os produtos e os
resultados esperados.

Elaboração Progressiva
A partir de um escopo definido e de um plano inicial, ao longo do projeto ocorrem melhorias e
maiores detalhamentos na medida em que estimativas mais exatas tornam-se disponíveis. Em
outras palavras, conforme o projeto evolui, a equipe poderá gerenciar com um maior nível de
detalhamento.

Stakeholders
O termo stakeholders é traduzido como partes interessadas. É qualquer indivíduo, grupo ou
organização que pode afetar, ser afetada, ou sentir-se afetada por uma decisão, atividade ou
resultado de um projeto. Podem estar ativamente envolvidas no projeto ou ter interesses que
possam ser positiva ou negativamente afetados pelo desempenho ou término do projeto.
Essas partes interessadas (positivas, negativas e neutras) devem ter suas expectativas alinhadas
desde antes da aprovação do projeto de forma a criar a coalização necessária à mudança trazida
pelo projeto.
O alinhamento das expectativas vai resultar na negociação do escopo possível para o projeto,
e que atenda à maioria dos interesses. Tais interesses devem ser gerenciados durante todo o
ciclo de vida do projeto, uma vez que os resultados esperados tendem a mudar com o tempo.
Exemplos de Stakeholders:
•• Gerente de projetos – a pessoa responsável pelo gerenciamento do projeto.
•• Outros gerentes – caso seja uma estrutura com mais projetos ou áreas funcionais.
•• Cliente/usuário - quem utilizará o produto do projeto.
•• Fornecedores/parceiros comerciais.
•• Membros da equipe do projeto – grupo que executa o trabalho do projeto.

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•• Patrocinador – pessoa ou grupo que fornece os recursos e suporte para o projeto,


programa ou portfólio, e é responsável pelo sucesso do mesmo. Além disso, ele atua em
questões que estão além do controle do gerente de projetos e desempenha um papel
significativo no desenvolvimento do escopo inicial e do termo de abertura. Quando um
projeto é concebido, o patrocinador o defende, isso inclui servir de porta-voz para os níveis
gerenciais mais elevados buscando obter o apoio de toda a organização e promover os
benefícios que o projeto trará.
•• Influenciadores – pessoas ou grupos que, devido à posição, podem influenciar positiva ou
negativamente no andamento do projeto.

Recursos limitados
Um projeto depende de recursos, como qualquer atividade. Para realizar um planejamento
realista, a dimensão dos recursos (humanos, materiais, financeiros etc.) precisa ser conhecida
para não correr o risco de se fazer um planejamento fictício.

Responsabilidade
A definição das responsabilidades é importante tanto para poder alocar as pessoas com as suas
diversas funções dentro do projeto, quanto para conhecer as relações que o projeto tem com a
organização e o comprometimento das instâncias superiores e de outros envolvidos no projeto.

Interdisciplinaridade
Tanto faz se há uma pessoa no projeto ou milhares, o desenvolvimento de projetos requer
distintos conhecimentos, oriundos de diversas áreas. Além de técnicas específicas da área

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de projetos, ferramentas e conceitos de outras disciplinas tais como administração em geral,
planejamento, controle de qualidade, informática, estatística, custos e orçamentação etc.

Escopo (Abrangência)
É a descrição do trabalho necessário para gerar o produto ou serviço do projeto. Ele inclui: as
entregas do projeto - as saídas que compõem o produto ou serviço do projeto, os resultados
auxiliares etc.; as principais atividades necessárias para garantir a entrega desses produtos; as
premissas do projeto; os critérios de aceitação de produtos/serviços; as restrições; as exclusões
(não escopo - aquilo que não vai ser feito - também deve ser esclarecido, para evitar falsas
expectativas.
A correta descrição do escopo é fundamental para o sucesso do projeto, pois favorece a
realização de melhores estimativas de prazos, recursos, custos e riscos, e, com isso, previne a
ocorrência de mudanças constantes ou que poderiam ser evitadas por meio de planejamento.
O escopo deve ser claro para não ultrapassar as limitações que qualquer projeto tem, seja em
termos de competência institucional, seja pela complexidade do trabalho ou do objeto, seja
pelas mudanças que pretende implementar.

Ciclo de Vida

Ciclo de vida de um projeto é a sequência de fases que vão do começo ao fim de um projeto.
Todo projeto começa com uma ideia e passa por diferentes fases antes de se concretizar; tais
ideias nascem de problemas, necessidades, encomendas de clientes ou da criatividade de
alguém.
O ciclo de vida de um projeto geralmente é composto por fases. As fases são divisões de um
projeto, nas quais o controle se torna fundamental para o gerenciamento efetivo do término de
uma entrega importante.
Ao final de cada fase, portanto, há uma entrega. Isso facilita o estudo e a aplicação das
técnicas de administração de projetos. O nome e a quantidade de fases são determinados pela
necessidade de gerenciamento e controle da organização e pela natureza e área de aplicação
do projeto. O entendimento do ciclo de vida permite visualizar todas as fases do projeto.
A seguir alguns modelos de Ciclo de Vida:
• Maximiano:
•• Fase 1 – Ideia; Concepção: ideia vira modelo mental.
•• Fase 2 – Desenho: o modelo mental transforma-se em um desenho detalhado do
produto.
•• Fase 3 – Desenvolvimento: o produto é gradativamente elaborado.
•• Fase 4 – Entrega: o produto é apresentado ao cliente.

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• Menezes:
•• Fase 1 – Conceitual:
•• Identificação de necessidades e/ou oportunidades;
•• Tradução dessas necessidades e/ou oportunidades em um problema;
•• Definição do problema;
•• Determinação dos objetivos e metas a serem alcançados;
•• Análise do ambiente;
•• Análise das potencialidades ou recursos;
•• Avaliação da viabilidade de atingimento dos objetivos;
•• Estimativa dos recursos necessários;
•• Elaboração da proposta e venda da ideia;
•• Avaliação e seleção com base na proposta submetida; e
•• Decisão quanto à execução do projeto (aprovação).
•• Fase 2 – Planejamento
•• Detalhamento das metas e dos objetivos, com base na proposta aprovada;
•• Definição do gerente da equipe;
•• Detalhamento das atividades e estruturação analítica do projeto;
•• Programação das atividades no tempo disponível e/ou necessário;
•• Determinação dos resultados tangíveis e seus respectivos momentos de alcance;
•• Definição dos recursos necessários: humanos, materiais, financeiros e tecnológicos;
•• Estabelecimento da estrutura orgânica formal a ser utilizada;
•• Estruturação do sistema de comunicação e de decisão a ser adotado;
•• Definição dos procedimentos de acompanhamento e controle durante a
implantação;
•• Treinamento dos envolvidos.
•• Fase 3 – Execução
•• Ativar a comunicação entre os membros da equipe do projeto;
•• Executar as etapas previstas e programadas;
•• Utilizar os recursos humanos e materiais, sempre que possível, dentro do que foi
programado (quantidade e períodos de utilização);

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•• Efetuar reprogramações no projeto segundo seu status quo e adotando os planos e
programas iniciais como diretrizes, eventualmente, mutáveis.
•• Fase 4 – Conclusão
•• Aceleração das atividades que, eventualmente, não tenham sido concluídas;
•• Realocação dos recursos humanos do projeto para outras atividades ou projetos;
•• Elaboração da memória técnica do projeto;
•• Elaboração de relatórios e transferência dos resultados finais do projeto;
•• Avaliações globais sobre o desempenho da equipe e os resultados alcançados;
•• Acompanhamento ex-post.
As fases do projeto geralmente são sequenciais, mas às vezes se sobrepõem. O nome e o
número dessas fases variam de acordo com a complexidade do projeto, mas todas elas podem
ser encaixadas em uma estrutura básica de quatro fases genéricas:

1. Início

2. Organização e Preparação

3. Execução do Trabalho

4. Encerramento
Essa estrutura genérica apresenta as seguintes características:
a) Os níveis de custos e de pessoal são baixos no início, aumentam gradualmente até seu valor
máximo na fase de execução e depois caem rapidamente quando o projeto é finalizado.
b) No início do projeto, o nível de incertezas é mais alto e, portanto, o risco de não atingir
os objetivos é maior. A incerteza geralmente diminui conforme o projeto continua. A
capacidade que as partes interessadas têm para influenciar as características finais do
produto do projeto também são maiores no início.
c) O custo de realizar mudanças no projeto é mais baixo no início (pouco recurso foi gasto e há
pouco executado) e torna-se cada vez maior. O custo das mudanças e da correção de erros,
portanto, aumenta conforme o projeto continua.

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Quando um projeto acaba?


•• Objetivo atingido;
•• Objetivo não pode mais ser atingido;
•• Necessidade do projeto não existe mais;
•• Cliente / patrocinador mandou.

Relações entre as fases


Um projeto pode ter uma única fase - englobando início, organização e preparação, execução
do trabalho e encerramento – porém, o mais comum é existirem diversas.

A transição de uma fase para a outra envolve alguma forma de transferência técnica ou entrega,
que são revisadas e aprovadas antes que o trabalho seja iniciado na próxima fase. No entanto,
pode ocorrer de uma fase ser iniciada antes da aprovação das entregas da anterior, quando os
riscos envolvidos são considerados aceitáveis.

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Fases Sequenciais: uma fase só poderá iniciar depois que acabar a anterior. Essa abordagem
reduz incertezas, mas pode eliminar opções de redução do cronograma.

Fases Sobrepostas: a fase tem início antes do término da anterior. Às vezes, ela pode ser aplicada
como um exemplo da técnica de compressão de cronograma denominada paralelismo. As fases
sobrepostas podem aumentar o risco e resultar em retrabalho caso uma fase subsequente
progrida antes que informações precisas sejam disponibilizadas pela fase anterior.

Tipos de ciclos
São as diferentes formas de se planejar as fases do projeto. A diferença básica é o grau de
incerteza do ambiente.
•• Preditivo: totalmente planejado o mais cedo possível;
•• Iterativas ou Incremental: o planejamento da próxima fase é feito de acordo com o
avanço na fase atual e nas entregas. As fases do projeto (também chamadas de iterações)
intencionalmente repetem uma ou mais atividades de projeto à medida que a compreensão
do produto pela equipe do projeto aumenta. Iterações desenvolvem o produto através de
uma série de ciclos repetidos, enquanto os incrementos sucessivamente acrescentam à
funcionalidade do produto.
•• Adaptativo (métodos ágeis): é iterativo e incremental, porém é muito rápido. Os
métodos adaptativos geralmente são preferidos quando se lida com um ambiente em
rápida mutação, quando os requisitos e escopo são difíceis de definir antecipadamente, e
quando é possível definir pequenas melhorias incrementais que entregarão valor às partes
interessadas.

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Fracassos em Projetos

As principais causas são:


•• Subestimação da complexidade do projeto;
•• Falta de planejamento e de envolvimento dos stakeholders;
•• Escopo incompleto;
•• Falta de apoio executivo e de recursos;
•• Expectativas não realistas dos stakeholders;
•• Mudanças frequentes nas especificações ou produto não é mais necessário;
•• Ausência de acompanhamento executivo.

Estrutura organizacional para projetos

A estrutura da organização é um fator que pode afetar a disponibilidade de recursos e


influenciar a maneira como os projetos são conduzidos. As três formas mais comuns são:
estrutura funcional, estrutura por projeto e estruturas matriciais (algumas variações).

Funcional
É uma hierarquia em que
os funcionários são agrupa-
dos por especialidade, cada
uma com um superior bem
definido. As organizações
funcionais podem possuir
projetos, mas o escopo ge-
ralmente é restrito aos limi-
tes da função. Esse tipo de
estrutura reduz a coopera-
ção interdepartamental e dá
ênfase nas especialidades
em detrimento do objetivo
organizacional global.

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Por projetos
Os membros das equipes geralmen-
te são colocados juntos. A maior
parte dos recursos da organização
está envolvida nos projetos e os
gerentes de projeto possuem gran-
de independência e autoridade. As
organizações por projeto em geral
possuem outros departamentos,
mas esses grupos se reportam dire-
tamente ao gerente de projetos ou
oferecem serviços de suporte para
os diversos projetos.
A desvantagem reside no fato de que cada projeto é único, assim, quando termina uma fase, ou
mesmo o projeto, a empresa pode ser obrigada a dispensar pessoal ou a paralisar máquinas e
equipamentos se não tiver outro projeto em vista.

Matricial
Chama-se matricial, pois combina duas formas de estrutura formando uma espécie de grade.
Trata-se de uma estrutura mista, híbrida, que combina a departamentalização funcional com a
de projetos.

Matriz Fraca:
Mantém muitas das características de uma organização funcional e a função do gerente de
projetos é mais parecida com a de um coordenador ou facilitador que com a de um gerente.

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Matriz Forte:
Possui muitas das características da organização por projeto. Podem ter gerentes de projetos
com autoridade considerável e pessoal trabalhando para o projeto em tempo integral.

Matriz Balanceada:
Embora reconheça a necessidade de um gerente de projetos, não fornece a ele autoridade
total e os recursos financeiros do projeto.

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Composta:
Combina diversas estruturas.

Quadro Resumo:

Gerenciamento de Projetos

Gerir ou administrar um projeto significa tomar decisões e realizar ações de planejamento,


organização, execução e controle do ciclo de vida do projeto.

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É a combinação de pessoas, técnicas e sistemas necessários à administração dos recursos


indispensáveis para atingir com êxito o final do projeto. Significa fazer o necessário para
completar o projeto dentro dos objetivos estabelecidos.
A gestão de projeto é também é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e
técnicas nas atividades do projeto a fim de atender os requisitos. * Requisito é a tradução das
necessidades e expectativas dos clientes e das demais partes interessadas (stakeholders).
Existem diversas metodologias para o gerenciamento de projetos, porém, a mais utilizada é a
do PMI – Project Management Institute. Fundado em 1969, é a principal organização mundial
no que se refere ao gerenciamento de projetos. Foi estabelecido para criar os padrões, avançar
a metodologia e promover a responsabilidade profissional no gerenciamento de projetos.
O PMI produz o PMBOK - The Project Management Body of Knowledge -, um guia com o
conjunto de padrões e regras em gerenciamento de projetos, sempre revisado e atualizado
com as boas práticas em gerenciamento de projetos.
De acordo com a versão atual do Guia (5ª Edição – 2013), um projeto pode ser mais bem gerido
através da integração e da aplicação adequada de 47 processos, que podem ser reunidos em
10 Áreas do Conhecimento e 5 Grupos de Processos.
•• Área de conhecimento em gerenciamento de projetos = uma área identificada de
gerenciamento de projetos definida por seus requisitos de conhecimentos e descrita em
termos dos processos que a compõem, suas práticas, entradas, saídas, ferramentas e
técnicas.
•• Grupo de processos de gerenciamento de projetos = um agrupamento lógico de entradas,
ferramentas, técnicas e saídas de gerenciamento de projetos (não são fases do projeto).

Dez Áreas de Conhecimento


•• Escopo, Tempo, Custos e Qualidade são os principais determinantes para o objetivo de um
projeto: entregar um resultado de acordo com o escopo, no prazo e no custo definidos,
com qualidade adequada; em outras palavras, o que, quando, quanto e como.
•• Recursos Humanos e Aquisições são os insumos para produzir o trabalho do projeto.
•• Comunicações e Riscos devem ser continuamente abordados para manter as expectativas
e as incertezas sob controle e o projeto no rumo certo.
•• Integração abrange a orquestração de todos estes aspectos.

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Cinco Grupos de Processos

Grupo de processos de gerenciamento de projetos e mapeamento das áreas de conhecimento


Grupos de processos de gerenciamento de projetos

Áreas de Grupo de pro- Grupo de


Grupo de Grupo de
conhecimento Grupo de processos cessos de mo- processos
processos de processos de
de planejamento nitoramento de encerra-
iniciação execução
e controle mento
4.4 Monitorar
e controlar o
4.1
4. 4.2 Desenvolver 4.3 Orientar trabalho do 4.6 Encerrar
Desenvolver
Gerenciamento o plano de e gerenciar o projeto o projeto ou
o termo de
da integração gerenciamento do trabalho do 4.5 Realizar fase
abertura do
do projeto projeto projeto o controle
projeto
integrado de
mudanças
5.1 Planejar o
gerenciamento do
escopo
5. 5.5 Validar o
5.2 Coletar os
Gerenciamento escopo
requisitos
do escopo do 5.6 Controlar o
5.3 Definir o escopo
projeto escopo
5.4 Criar a estrutura
analítica do projeto
(EAP)
6.1 Planejar o gerencia-
mento do cronograma
6.2 Definir as
atividades
6. 6.3 Sequenciar as
Gerenciamento atividades 6.7 Controlar o
do tempo do 6.4 Estimar os recursos cronograma
projeto das atividades
6.5 Estimar as durações
das atividades
6.6 Desenvolver o
cronograma

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7.1 Planejar o gerencia-


7.
mento dos custos
Gerenciamento 7.4 Controlar os
7.2 Estimar os custos
dos custos do custos
7.3 Determinar o
projeto
orçamento
8.
8.1 Planejar o 8.2 Realizar
Gerenciamento 8.3 Controlar a
gerenciamento da a garantia da
da qualidade qualidade
qualidade qualidade
do projeto
9.2 Mobilizar
a equipe do
9. projeto
Gerenciamento 9.1 Planejar o 9.3 Desenvolver
dos recursos gerenciamento dos a equipe do
humanos do recursos humanos projeto
projeto 9.4 Gerenciar
a equipe do
projeto
10.
Gerenciamento 10.1 Planejar o 10.3
10.2 Gerenciar as
dos recursos de gerenciamento das Controlar as
comunicações
comunicações comunicações comunicações
do projeto
11.2 Identificar os
11. Gerencia- riscos
mento dos ris- 11.3 Realizar a análise
cos do projeto qualitativa dos riscos 11.6 Controlar
11.1 Planejar o 11.4 Realizar a análise os riscos
gerenciamento quantitativa dos riscos
dos riscos 11.5 Planejar as
respostas aos riscos
12.
12.1 Planejar o 12.4 Encerrar
Gerenciamento 12.2 Conduzir as 12.3 Controlar
gerenciamento das as aquisições
das aquisições aquisições as aquisições
aquisições
do projeto
13.
13.1 13.3 Gerenciar 13.4 Controlar
Gerenciamento 13.2 Planejar o
Identificar o engajamento o engajamento
das partes gerenciamento das
as partes das partes das partes
interessadas no partes interessadas
interessadas interessadas interessadas
projeto

Nesse contexto, “boa prática” refere-se a um acordo geral de que a aplicação dos processos
de gerenciamento de projetos pode aumentar as chances de sucesso em uma ampla série de
projetos.
Isso não significa que os conhecimentos, as habilidades e os processos descritos sempre devem
ser aplicados de forma uniforme em todos os projetos. O gerente de projetos, em colaboração

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com a equipe de projetos, é responsável por determinar quais processos são apropriados e o
grau de rigor para cada um.
A equipe de projeto executa processos tanto de gerenciamento de projetos (pertencentes
às Áreas do Conhecimento e que garantem um fluxo eficaz do projeto), quanto orientados a
produtos (que especificam e criam o produto, estando ligados ao ciclo de vida e sendo variáveis
de acordo com cada projeto).

Processos de Gerenciamento
Segundo o PMBOK, uma das abordagens para conceituar a gestão de projeto considera os
processos que ocorrem no ciclo de vida do projeto visando à organização do trabalho. Nesse
aspecto, a gestão divide-se em cinco grupos de processos:

Processos de Iniciação
Atividades realizadas para definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto já existente,
obtendo-se autorização para tal.
São frequentemente realizados fora do escopo de controle do projeto pela organização ou
pelos processos de programa ou de portfólio, o que pode tornar os limites do projeto menos
evidentes para as entradas iniciais do projeto. Por exemplo, antes de começar as atividades do
Grupo de Processos de Iniciação, os requisitos ou as necessidades de negócios da organização
são documentados.
Nos processos de iniciação, o escopo inicial é definido, os recursos financeiros iniciais são
comprometidos e as partes interessadas são identificadas. Se ainda não foi designado, o
gerente de projetos será selecionado.
O Termo de Abertura do Projeto é um documento publicado pelo iniciador ou patrocinador do
projeto. Ele autoriza formalmente a existência de um projeto e concede ao gerente do projeto a
autoridade para aplicar os recursos organizacionais nas atividades do projeto. Quando o termo
de abertura é aprovado, portanto, o projeto se torna oficialmente autorizado. Embora a equipe
de gerenciamento possa ajudar a escrever o termo de abertura, a aprovação e o financiamento
são externos aos limites do projeto.

Processos de Planejamento
Estabelecem o escopo total, definem e refinam os objetivos e desenvolvem o curso de
ação necessário para alcançar esses objetivos. Em outras palavras, desenvolvem o plano de
gerenciamento e os documentos do projeto que serão usados para executá-lo.
À medida que mais informações ou características do projeto são coletadas e entendidas,
podem ser necessários planejamentos adicionais ou revisões (planejamento por ondas
sucessivas).
Os processos de planejamento englobam todas as áreas de conhecimento e têm como alguns
de seus resultados a coleta de requisitos, a definição do escopo, a criação da Estrutura Analítica

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do Projeto (EAD), o sequenciamento das atividades, a estimativa dos custos, analisar os riscos
etc.

Processos de Execução
Este grupo de processos envolve coordenar pessoas e recursos e também integrar e executar as
atividades do projeto em conformidade com o plano de gerenciamento, de forma a cumprir as
suas especificações.
Durante a execução do projeto, os resultados poderão requerer atualizações no planejamento
e mudanças nas linhas de base (mudanças nas durações das atividades, na produtividade e na
disponibilidade dos recursos, riscos imprevistos etc.).
Uma grande parte do orçamento do projeto será consumida na execução dos processos do
grupo de processos de execução.

Processos de Monitoramento e Controle


Envolve acompanhar, revisar e regular o progresso e o desempenho do projeto, identificando e
tratando as mudanças ocorridas.
O principal benefício deste grupo de processos é que o desempenho do projeto é observado
e mensurado de forma periódica e uniforme para identificar variações em relação ao plano de
gerenciamento.

Processos de Encerramento
Finalizam formalmente todas as atividades de um projeto ou de uma fase do projeto. Entregam
o produto terminado ou encerram um projeto cancelado.
No encerramento do projeto ou da fase, podem ocorrer, dentre as atividades: obtenção
da aceitação do cliente ou patrocinador; revisão pós-projeto/fase; documentar as lições
aprendidas e encerrar as aquisições.

Relação entre os Grupos de Processos


A natureza integrativa do gerenciamento de projetos requer que o grupo de processos de
monitoramento e controle interaja com os outros grupos de processos, conforme a figura a
seguir.

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A próxima figura ilustra o nível de sobreposição dos grupos de processos em momentos
diferentes dentro de um projeto. Se o projeto estiver dividido em fases, os processos irão
interagir dentro de uma fase e também poderão atravessar várias fases do projeto.

Importante: os grupos de processos não são fases do projeto. Quando projetos complexos ou
de grande porte são separados em fases ou subprojetos distintos (ex: estudo de viabilidade,
design, protótipo, construção, teste, etc.), todos os grupos de processos normalmente seriam
repetidos para cada fase ou subprojeto.

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Conceitos Importantes

Projetos, Programas e Portfólios


Os projetos, em programas ou portfólios, são meios de se atingir metas e objetivos
organizacionais, geralmente no contexto de um planejamento estratégico.

Um programa é definido como um grupo de projetos relacionados, que são gerenciados de


modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se
fosse gerenciados individualmente.
Um projeto pode ou não fazer parte de um programa, mas um programa sempre terá projetos.
Os projetos dentro de um programa são relacionados através do resultado comum ou da
capacidade coletiva, ou seja, o gerenciamento de programas se concentra nas interdependências
do projeto e ajuda a determinar a melhor abordagem para gerenciá-los.
Programas possuem limitação de tempo, tal como o projeto, mas com duração bem maior.
Se a relação entre projetos for somente a de um cliente, vendedor, tecnologia ou recurso
compartilhado, o esforço deve ser gerenciado como um portfólio de projetos e não como um
programa.
Um portfólio é o conjunto de projetos, programas e outros trabalhos correlatos, que são
agrupados com vistas à consecução dos objetivos estratégicos de uma organização, alinhado
com os recursos necessários para sua viabilização.
Os projetos ou programas do portfólio podem não ser interdependentes ou diretamente
relacionados. O gerenciamento de portfólio se concentra em garantir que os projetos e
programas sejam analisados a fim de se priorizar a alocação de recursos, e que o gerenciamento
do portfólio seja consistente e esteja alinhado às estratégias organizacionais.

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Seleção de Projetos
Diferentes critérios podem ser utilizados para a seleção de projetos a serem executados.
•• Comerciais – relativos ao mercado – potencial de gerar resultados positivos para a
empresa. Ex: Potencial de faturamento e lucros; Taxa de crescimento das vendas; Avaliação
da concorrência; Distribuição do risco; Oportunidade de mudança no ramo de negócios;
Grau de inovação do produto.
•• Técnicos – viabilidade técnica (interna) para transformar a ideia em resultado. Ex:
Disponibilidade de capital; Capacidade de marketing da empresa; Capacidade industrial
da empresa; Capacidade da base tecnológica; Disponibilidade de matérias primas;
Competência gerencial.

Escritório de Gerenciamento de Projetos


O Escritório de Gerenciamento de Projetos – EGP ou PMO – é um corpo ou entidade
organizacional à qual são atribuídas várias responsabilidades relacionadas ao gerenciamento
centralizado e coordenado dos projetos de uma instituição.
É uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a
projetos, e facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas, e técnicas. Suas
responsabilidades podem variar, desde o fornecimento de funções de apoio ao gerenciamento
de projetos até a responsabilidade real pelo gerenciamento direto de um ou mais projetos.
Há diversos tipos de estruturas de escritório, variando em termos de grau de controle e
influência em relação aos projetos da organização. Os tipos mais comuns são: de suporte
(consultoria), controlador (métodos, ferramentas, modelos), diretivo (gerencia projetos).
•• De suporte: desempenham um papel consultivo nos projetos, fornecendo modelos,
melhores práticas, treinamento, acesso a informações e lições aprendidas com outros
projetos. Este tipo de PMO atua como um repositório de projetos e o nível de controle
exercido é baixo.
•• De controle: fornecem suporte e exigem a conformidade através de vários meios. A
conformidade pode envolver a adoção de estruturas ou metodologias de gerenciamento
de projetos usando modelos, formulários e ferramentas específicas, ou conformidade com
a governança. O nível de controle exercido é médio.
•• Diretivo: assumem o controle dos projetos através do seu gerenciamento direto. O nível de
controle exercido é alto.
O Escritório reúne os dados e informações de projetos estratégicos corporativos e avalia como
os objetivos estratégicos de nível mais alto estão sendo alcançados. Ele é a ligação natural entre
os portfólios, programas e projetos da organização e os sistemas de medição corporativos (ex.,
Balanced Scorecard), procurando acompanhar o andamento dos projetos de forma a alinhá-los
ao planejamento estratégico.
Algumas das funções do escritório de projetos são:
•• Gerenciar recursos e cronogramas;

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•• Gerar e elaborar métodos, documentos e relatórios dos projetos;


•• Manutenção do histórico dos projetos;
•• Operar ferramentas computacionais de gerenciamento de projetos;
•• Orientar, aconselhar, treinar e supervisionar;
•• Prestar consultoria – desenvolvimento de plano de projetos, facilitação de oficinas de
planejamento etc;
•• Assessorar – negociação, gestão de contratados, avaliações e diagnósticos;
•• Intervir – salvar ou cancelar projetos problemáticos, acelerar ações, resolver conflitos,
manter documentação para referências futuras, sugerir ações corretivas para os projetos
que estejam divergindo das estratégias organizacionais etc.

Equipe de Projetos
Equipe de projeto são as pessoas encarregadas da realização do projeto, da qual faz parte o
gestor do projeto.
Uma equipe de projeto tende a ser multidisciplinar e tem vida limitada à duração do projeto. É,
geralmente, bem distinta de uma equipe funcional que é permanente.
Deve ser dada atenção às características do projeto para a montagem da equipe de projeto,
pois uma equipe que tenha tido sucesso em determinado projeto pode não ser a ideal para
outro.
Os membros da equipe de projeto podem ter dedicação integral, parcial ou por atividade
específica. É sempre recomendado que a dedicação seja integral ao projeto, especialmente
para o substituto do gestor.
O servidor, alocado com dedicação parcial durante o período do projeto, terá atribuições
relativas às atividades de rotina e ao projeto. Quando o projeto necessitar de especialista em
apenas determinada fase, é indicada a participação por atividade.
Para que um projeto tenha sucesso, a equipe deve:
•• Selecionar os processos adequados e necessários ao cumprimento dos objetivos do projeto;
•• Usar uma abordagem definida que possa ser adotada para atender aos requisitos;
•• Cumprir os requisitos para atender às necessidades e às expectativas das partes
interessadas;
•• Obter equilíbrio entre as diversas demandas concorrentes de escopo, tempo, custo,
qualidade, recursos e riscos.

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Gerente de Projetos
Pessoa alocada pela organização executora para liderar a equipe e que é responsável
por alcançar os objetivos do projeto. É o responsável pela aplicação das competências,
conhecimentos, ferramentas e técnicas de projeto às atividades.
Dependendo da estrutura organizacional, um gerente de projetos pode ter independência ou se
reportar a um gerente funcional. Em outros casos, um gerente de projetos pode ser um dentre
vários e se reportar a um gerente de portfólios ou de programas que é, em última instância, o
responsável pelos projetos no âmbito da empresa.
O gerenciamento de projetos eficaz requer que o gerente tenha competências relacionadas às
seguintes dimensões:
•• Conhecimento: o que o gerente de projetos sabe sobre processos, ferramentas e técnicas
para as atividades de gestão de projetos;
•• Desempenho: o que o gerente de projetos é capaz de realizar enquanto aplica seu
conhecimento em gerenciamento de projetos. Ou seja, como o gerente de projetos aplica
seu conhecimento para atingir os requisitos do projeto;
•• Pessoais: refere-se ao comportamento do gerente. Abrange atitudes, personalidade e
liderança; a capacidade de orientar a equipe do projeto ao mesmo tempo em que atinge
objetivos e equilibra as restrições do mesmo.

Artefatos
Documento modelo em um formato predefinido, que fornece uma estrutura base para coletar,
organizar e apresentar informações e dados. Os artefatos podem reduzir o esforço necessário
para realizar um trabalho e aumentar a consistência dos resultados.
Ex: Termo de Abertura do Projeto - TAP, planilha de custos, cronograma, documentos de
comunicação, plano de gerenciamento, contratos etc.

Estrutura Analítica do Projeto – EAP


Estrutura Analítica do Projeto é o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto
em componentes menores e de mais fácil gerenciamento.
É uma decomposição hierárquica do escopo total do trabalho a ser executado pela equipe
do projeto, a fim de alcançar os objetivos e criar as entregas exigidas. Ela mapeia as entregas
e os pacotes de trabalho necessários para se obter o produto ou serviço final. Cada nível
descendente da EAP representa uma definição gradualmente mais detalhada do trabalho do
projeto.
O Pacote de Trabalho é o nível mais baixo na EAP, é o ponto em que o custo e a duração das
atividades para o trabalho podem ser estimados e gerenciados com confiança.

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No contexto da EAP, o trabalho se refere a produtos de trabalho ou entregas que são o resultado
do esforço*.
*quantidade de unidades de mão-de-obra necessárias para terminar uma atividade do
cronograma ou um componente da estrutura analítica do projeto. Normalmente expresso
como equipe-horas, equipe-dias ou equipe-semanas.
A EAP representa todo produto e trabalho do projeto (escopo total), inclusive o trabalho
de gerenciamento do mesmo. Todo o trabalho nos níveis mais baixos tem que escalar aos
níveis mais altos para que nada seja omitido e que nenhum trabalho extra seja executado.
Ocasionalmente, isso é chamado da regra dos 100%.

Estratégias para gerenciar riscos nos projetos


Risco é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, provocará um efeito positivo ou negativo
em um ou mais objetivos do projeto.
Existem também riscos residuais (que continuam a existir mesmo após as respostas ao risco
terem sido implementadas) e riscos secundários (que surgem como resultado direto da
implementação de uma resposta aos riscos).

Riscos negativos ou ameaças


Quatro estratégias, em geral, se aplicam a ameaças ou riscos que, se ocorrerem, podem ter
impactos negativos nos objetivos do projeto: evitar, transferir, mitigar, aceitar*.
•• Eliminar – engloba a alteração do plano de gerenciamento do projeto, ou o isolamento/
alteração de objetivos para remover totalmente a ameaça,
•• Transferir – mudança de alguns ou de todos os impactos negativos de uma ameaça,
juntamente com a responsabilidade da resposta, para um terceiro. Simplesmente passa
a responsabilidade pelo gerenciamento para outra parte, mas não elimina o risco. Ex:
seguros, garantias, fianças etc.

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•• Mitigar – redução, para níveis aceitáveis, da probabilidade e/ou do impacto de um evento
de risco adverso. Ex: adotar uma ação antecipada, escolher processos menos complexos,
fazer mais testes, escolher um fornecedor mais estável etc.

Riscos positivos ou oportunidades


Pode-se: explorar, compartilhar, melhorar, aceitar*.
•• Explorar – procura eliminar a incerteza associada com um determinado risco positivo,
garantindo que a oportunidade realmente aconteça.
•• Compartilhar – alocação integral ou parcial da propriedade a um terceiro que tenha mais
capacidade de capturar a oportunidade para benefício do projeto.
•• Melhorar – aumentar a probabilidade e/ou os impactos positivos de uma oportunidade.
A estratégia de aceitar pode ser usada tanto para riscos negativos ou ameaças como para riscos
positivos ou oportunidades. A equipe do projeto decide reconhecer a existência do risco e não
agir, a menos que o risco ocorra. É adotada porque raramente é possível eliminar todos os riscos
de um projeto. Indica que a equipe do projeto decidiu não alterar o plano de gerenciamento
do projeto para lidar com um risco, ou não conseguiu identificar outra estratégia de resposta
adequada. Pode ser passiva (deixar acontecer) ou ativa (estabelecer reservas de contingência).

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Slides - Projetos

Gestão  de  Projetos  –  Visão  Geral  


Projeto:  
Esforço  temporário  empreendido  para  criar  
um  produto,  serviço  ou  resultado  exclusivo.  
• Expressões  usadas  pelas  bancas:  
‒ Empreendimento  único,  não  repe99vo;  
‒ Sequência  clara  e  lógica  de  eventos,  com  início,  meio  e  fim;  
‒ Busca  a9ngir  um  obje9vo  claro  e  definido  (produto,  serviço,  
resultado,  melhoria,  conceito,  evento,  etc.);  
‒ É  conduzido  por  pessoas  dentro  de  parâmetros  predefinidos  
de  tempo,  custo,  recursos  e  qualidade.  
1

Projetos  

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Projetos  x  Processos  

Caracterís)cas  dos  Projetos  


• Singularidade  
• Temporariedade  
• Incerteza  
• Elaboração  Progressiva  
• Stakeholders    
• Recursos  limitados  (materiais,  pessoas,  $$,  etc.)  
• Responsabilidades  
• Interdisciplinaridade  
• Escopo  (Abrangência)  
4

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Contexto  e  dificuldades  dos  Projetos  


•  Projetos  se  diferenciam  uns  dos  outros  em  função  do  grau  de  dificuldade  (para  seus  
administradores)  e  do  contexto  (condições  geográficas,  situação  econômica  /  
políAca  /  social  /  cultural,  etc.)  
‒  Complexidade:    
o  Técnica:  relaciona-­‐se  com  o  produto  e  o  conhecimento  necessário  para  fazê-­‐lo.  
o  Relacional:  comportamentos  das  equipes/redes  de  pessoas  (dentro  e  fora).  
o  Outras:  distância  Osica  entre  pessoas  ou  recursos  do  projeto;  número  de  
pessoas,  organizações  ou  instalações  envolvidas;  diversidade  e  volume  de  
informações  a  serem  processadas;  duração;  condições  a  serem  observadas  
(clima  ,segurança).  
‒  Incerteza:  
o  Com  os  métodos:  não  se  sabe  como  proceder  para  alcançar  os  objeAvos.  
o  De  objeAvos:  requisitos  do  projeto  estão  mal  definidos.  
‒  Grau  de  familiaridade  ou  maturidade:  em  relação  aos  projetos  e  às  ferramentas  e  
requisitos  da  administração  de  projetos.  
5

Ciclo  de  Vida  


•  Sequência  de  fases  que  vão  do  começo  ao  fim  de  um  projeto.  
PMBOK  
Maximiano  

MODELO
IDEIA MENTAL

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Ciclo  de  Vida  -­‐  Menezes  
•  Fase  1  –  Conceitual:    Iden2ficação  de  necessidades  e/ou  oportunidades;  Tradução  dessas  necessidades  e/ou  
oportunidades  em  um  problema;  Definição  do  problema;  Determinação  dos  obje2vos  e  metas  a  serem  
alcançados;  Análise  do  ambiente;  Análise  das  potencialidades  ou  recursos;  Avaliação  da  viabilidade  de  
a2ngimento  dos  obje2vos;  Es2ma2va  dos  recursos  necessários;  Elaboração  da  proposta  e  venda  da  ideia;  
Avaliação  e  seleção  com  base  na  proposta  subme2da;  e  Decisão  quanto  à  execução  do  projeto  (aprovação).  
•  Fase  2  –  Planejamento:    Detalhamento  das  metas  e  dos  obje2vos,  com  base  na  proposta  aprovada;  
Definição  do  gerente  da  equipe;  Detalhamento  das  a2vidades  e  estruturação  analí2ca  do  projeto;  
Programação  das  a2vidades  no  tempo  disponível  e/ou  necessário;  Determinação  dos  resultados  tangíveis  e  
seus  respec2vos  momentos  de  alcance;  Definição  dos  recursos  necessários:  humanos,  materiais,  financeiros  
e  tecnológicos;  Estabelecimento  da  estrutura  orgânica  formal  a  ser  u2lizada;  Estruturação  do  sistema  de  
comunicação  e  de  decisão  a  ser  adotado;  Definição  dos  procedimentos  de  acompanhamento  e  controle  
durante  a  implantação;  Treinamento  dos  envolvidos.  
•  Fase  3  –  Execução:  A2var  a  comunicação  entre  os  membros  da  equipe  do  projeto;  Executar  as  etapas  
previstas  e  programadas;  U2lizar  os  recursos  humanos  e  materiais,  sempre  que  possível,  dentro  do  que  foi  
programado  (quan2dade  e  períodos  de  u2lização);  Efetuar  reprogramações  no  projeto  segundo  seu  status  
quo  e  adotando  os  planos  e  programas  iniciais  como  diretrizes,  eventualmente,  mutáveis.  
•  Fase  4  –  Conclusão:    Aceleração  das  a2vidades  que,  eventualmente,  não  tenham  sido  concluídas;  
Realocação  dos  recursos  humanos  do  projeto  para  outras  a2vidades  ou  projetos;  Elaboração  da  memória  
técnica  do  projeto;  Elaboração  de  relatórios  e  transferência  dos  resultados  finais  do  projeto;  Emissão  de  
avaliações  globais  sobre  o  desempenho  da  equipe  do  projeto  e  os  resultados  alcançados;  Acompanhamento  
ex-­‐post.  
7

Ciclo  de  Vida  -­‐  Caracterís0cas  


A)  Níveis  de  Custos  e  de  Pessoal  

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Ciclo  de  Vida  -­‐  Caracterís0cas  


B)  Incertezas  e  Capacidade  de  influência  dos  stakeholders  
C)  Custos  de  Mudanças  

Fases  de  um  projeto  


•  Um  ciclo  de  vida  geralmente  é  composto  por  fases;  
•  Fases  =  divisões  de  um  projeto,  nas  quais  o  controle  se  torna  
fundamental  para  o  gerenciamento  efe<vo  do  término  de  uma  
entrega  importante.  
‒ Segmenta-­‐se  o  projeto  em  subconjuntos  lógicos  para  facilitar  o  
gerenciamento;  
‒ São  usadas  quando  a  natureza  do  trabalho  a  ser  realizado  é  única  
em  determinada  parte  do  projeto  
‒ Ao  final  de  cada  fase  há  uma  entrega.  
•  O  número  de  fases,  a  necessidade  de  fases  e  o  grau  de  controle  
aplicado  depende  do  tamanho,  grau  de  complexidade  e  impacto  
potencial  do  projeto.  
‒ Nome  e  número  de  fases  variam  conforme  a  complexidade  do  
projeto.  
10

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Fases  de  um  projeto  
• Uma  fase  

11

Fases  de  um  projeto  


• Sequenciais:  
‒ Encerramento  de  uma  fase  termina  com  alguma  forma  de  
transferência  ou  entrega  do  produto.  
‒ O  final  desta  fase  representa  um  ponto  natural  de  reavaliação  dos  
esforços  em  andamento  e  de  modificação  ou  término  do  projeto,  caso  
necessário.  

12

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Fases  de  um  projeto  


• Sobrepostas:  
‒ Uma  fase  tem  início  antes  do  término  da  anterior  
‒ Podem  aumentar  o  risco  e  resultar  em  retrabalho  caso  uma  fase  
subsequente  progrida  antes  que  informações  precisas  sejam  
disponibilizadas  pela  fase  anterior.  

13

Relação  entre  fases  

• Diferentes  formas  de  se  planejar  as  fases  do  projeto.  


‒ Diferença  básica:  grau  de  incerteza  do  ambiente  

o Predi>vo:  totalmente  planejado  o  mais  cedo  possível;  

o Itera>vas  ou  Incremental:  o  planejamento  da  próxima  fase  é  


feito  de  acordo  com  o  avanço  na  fase  atual  e  nas  entregas.  
o Adapta>vo  (métodos  ágeis):  é  itera>vo  e  incremental,  porém  
é  muito  rápido.  

14

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Projetos  

• Quando  um  projeto  acaba?  


‒ Obje5vo  a5ngido;  
‒ Obje5vo  não  pode  mais  ser  a5ngido;  
‒ Necessidade  do  projeto  não  existe  mais;  
‒ Cliente  /  patrocinador  mandou.  

15

Fracassos  em  Projetos  


• Subes0mação  da  complexidade  do  projeto  
• Falta  de  planejamento  e  de  envolvimento  dos  
stakeholders  
• Escopo  incompleto  
• Falta  de  apoio  execu0vo  e  de  recursos  
• Expecta0vas  não  realistas  dos  stakeholders  
• Mudanças  frequentes  nas  especificações  ou  produto  
não  é  mais  necessário  
• Ausência  de  acompanhamento  execu0vo  
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Estrutura  Organizacional  
• Funcional  

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Estrutura  Organizacional  
• Por  Projetos  

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Estrutura  Organizacional  
• Matricial    
‒ Fraca  

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Estrutura  Organizacional  
• Matricial  Forte  

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Estrutura  Organizacional  
• Matricial  Balanceada  

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Estrutura  Organizacional  
• Composta  

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Estrutura  Organizacional  –  quadro  resumo  
   

23

Gestão  de  Projetos  


• Tomar  decisões  e  realizar  ações  de  planejamento,  
organização,  execução  e  controle  do  ciclo  de  vida  do  
projeto.  
• Combinação  de  pessoas,  técnicas  e  sistemas  
necessários  à  administração  dos  recursos  
indispensáveis  para  aBngir  com  êxito  o  final  do  projeto.  
• É  a  aplicação  de  conhecimentos,  habilidades,  
ferramentas  e  técnicas  nas  aBvidades  do  projeto  a  fim  
de  atender  os  requisitos.  
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Gestão  de  Projetos  

• Envolve:  
‒ Iden3ficar  requisitos;  
‒ Conjugar  necessidades,  preocupações  e  expecta3vas  dos  
stakeholders;  
‒ Garan3r  comunicação  efe3va  entre  as  partes  envolvidas;  
‒ Alcançar  metas  e  criar  as  entregas  do  projeto;  
‒ Balancear  restrições  que  competem  entre  si  (escopo,  
qualidade,  cronograma,  orçamento,  recursos,  riscos  etc.)  

25

Gestão  de  Projetos  

• PMI  -­‐  Project  Management  Ins0tute  


‒ principal  organização  mundial  no  que  se  refere  ao  
gerenciamento  de  projetos.  
‒ cria  os  padrões,  avança  a  metodologia  e  promove  a  
responsabilidade  profissional  no  gerenciamento  de  projetos.  
• PMBOK  -­‐  The  Project  Management  Body  of  Knowledge  
‒ guia  com  o  conjunto  de  padrões,  regras  e  boas  práGcas  em  
gerenciamento  de  projetos.  

26

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Gestão  de  Projetos  
• PMBOK  explora  três  conceitos  centrais:  
‒ Ciclo  de  vida  do  projeto;  
‒ Processo  de  administrar  projetos;  
‒ Áreas  do  conhecimento.  

47  processos  
Cinco  Grupos  de  Processos  
Dez  Áreas  de  Conhecimento  

27

Gestão  de  Projetos  -­‐  PMBOK  

28

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Gestão  de  Projetos  -­‐  PMBOK  

29

Processos  de  Gerenciamento  


   
 
 
-­‐  5  Grupos  
               de    
 Processos  

• Importante:  os  grupos  de  processos  não  são  fases  do  projeto;  
eles  podem  ocorrer  em  cada  uma  das  fases;   30

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Processos  de  Gerenciamento  

1.  Processos  de  Iniciação  


‒  a0vidades  realizadas  para  definir  um  novo  projeto  ou  uma  
nova  fase  de  um  projeto  já  existente,  obtendo-­‐se  
autorização  para  tal.  
‒  são  frequentemente  realizados  fora  do  escopo  de  controle  
do  projeto.  
‒  Exemplo:  desenvolver  TAP,  iden0ficar  stakeholders.  

31

Processos  de  Gerenciamento  


2.  Processos  de  planejamento  
‒ Coletar  requisitos  e  estabelecer  o  escopo  total    
‒ Planejar  recursos,  comunicações,  integração,  tempo,  riscos  
‒ Montar  a  EAP  

3.  Processos  de  execução  


‒   executar  o  trabalho  definido  no  plano  de  gerenciamento  do  
projeto,  de  forma  a  cumprir  as  suas  especificações.    
‒ Mobilizar  pessoas  e  executar  o  planejado  
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Processos  de  Gerenciamento  


4.  Processos  de  monitoramento  e  controle  
‒ acompanhar  e  regular  o  progresso  e  o  desempenho  do  
projeto  
‒ iden6ficar  e  tratar  todas  as  mudanças  requeridas  

5.  Processos  de  encerramento  


‒   finaliza  formalmente  todas  as  a6vidades  de  um  projeto  ou  
de  uma  fase  do  projeto  
‒ entrega  o  produto  terminado  ou  encerra  um  projeto  
cancelado.  
33

Relação  entre  os  grupos  de  processos  

34

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Outros  conceitos  importantes  

Programas  x  Por*ólio  

• Programa  -­‐  grupo  de  projetos  relacionados,  que  são  


gerenciados  de  modo  coordenado  para  a  obtenção  de  
bene<cios  e  controle  que  não  estariam  disponíveis  se  
fosse  gerenciados  individualmente.  
• Foco  do  projeto  =  entrega  do  produto/serviço  
• Foco  do  programa  =  realização  dos  bene<cios  por  ele  
perseguidos.  
‒ Bene*cios  não  são  produtos,  mas  sim  impactos  e  resultados  
percebidos  pela  sociedade,  organização,  serviços,  etc.  
36

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Programas  x  Por*ólio  

• Por$ólio  -­‐  conjunto  de  projetos,  programas  e  outros  


trabalhos  que  são  agrupados  com  propósito  de  facilitar  o  
gerenciamento  efe=vo  do  trabalho  para  atender  
obje=vos.  
‒ Controle,  priorização  e  alocação  de  recursos.  
‒ Projetos  e  Programas  são  temporários;  Por*ólios  são  
conFnuos.  
• Uma  organização  pode  possuir  mais  de  um  por*ólio,  
cada  um  tratando  de  áreas  ou  obje=vos  específicos.  
37

Programas  x  Por*ólio  

38

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Critérios  seleção  de  projetos  
• Comerciais  –  rela4vos  ao  mercado  –  potencial  de  gerar  
resultados  posi4vos  para  a  empresa  
‒ Ex:  Potencial  de  faturamento  e  lucros;  Taxa  de  crescimento  das  
vendas;  Avaliação  da  concorrência;  Distribuição  do  risco;  
Oportunidade  de  mudança  no  ramo  de  negócios;  Grau  de  inovação  do  
produto.  
• Técnicos  –  viabilidade  técnica  (interna)  para  transformar  a  ideia  
em  resultado  
‒ Ex:  Disponibilidade  de  capital;  Capacidade  de  marke4ng  da  empresa;  
Capacidade  industrial  da  empresa;  Capacidade  da  base  tecnológica;  
Disponibilidade  de  matérias  primas;  Competência  gerencial  

39  

Escritório  de  Projetos  


• Corpo  ou  en2dade  organizacional  à  qual  são  atribuídas  várias  
responsabilidades  relacionadas  ao  gerenciamento  centralizado  e  
coordenado  dos  projetos  de  uma  ins2tuição.  
• Três  2pos:  
‒ De  Suporte  
‒ De  Controle  
‒ De  Direção  
• Principais  obje2vos  de  um  EP:  
‒ Centralizar  as  informações;  
‒ Estabelecer  polí2cas  e  procedimentos  para  projetos;  
‒ Ser  um  centro  de  apoio  ao  2me  do  projeto  e  representar  fisicamente  o  
projeto.   40

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Equipes  de  Projetos  

• São  as  pessoas  encarregadas  da  realização  do  projeto.  


• Tendem  a  ser  mul;disciplinares  e  têm  vida  limitada  à  
duração  do  projeto.  
• São,  geralmente,  bem  dis;ntas  de  uma  equipe  
funcional,  que  é  permanente.  
• Caracterís;cas  do  projeto  X  equipe  selecionada.  
• Dedicação  integral,  parcial  ou  por  a;vidade  específica.    

41

Gerente  de  Projetos  

• Pessoa  designada  pela  a  organização  para  a4ngir  os  


obje4vos  do  projeto.  
• Responsável  pela  aplicação  das  competências,  
conhecimentos,  ferramentas  e  técnicas  de  projeto  às  
a4vidades.  
• Competências:  
‒ Conhecimento  
‒ Desempenho:  habilidades  
‒ Pessoais:  a4tudes,  personalidade  e  liderança  
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Artefatos  
• Documento  modelo  em  um  formato  predefinido,  que  
fornece  uma  estrutura  base  para  coletar,  organizar  e  
apresentar  informações  e  dados.  
‒ Artefatos  podem  reduzir  o  esforço  necessário  para  realizar  
um  trabalho  e  aumentar  a  consistência  dos  resultados.  
‒ Ex:  TAP,  planilha  de  custos,  cronograma,  documentos  de  
comunicação,  plano  de  gerenciamento,  contratos  etc.  

43

Estrutura  Analí,ca  do  Projeto  (EAP)  


•  Subdivisão  das  entregas  e  do  trabalho  do  projeto  em    
componentes  menores  e  de  gerenciamento  mais  fácil.  
‒ Representa  todo  produto  e  trabalho  do  projeto  (escopo  total),    

•  Pacote  de  Trabalho  =  nível  mais  baixo  na  EAP  =  ponto  em  que  o  custo  e  
a  duração  das  a,vidades  podem  ser  bem  es,mados  e  gerenciados.  
•  Esforço=  quan,dade  de  unidades  de  mão-­‐de-­‐obra  necessárias  para  
terminar  uma  a,vidade  do  cronograma  ou  um  componente  da  E44AP.  

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Estratégias  para  gerenciar  Riscos  


• Riscos  nega0vos  ou  ameaças:  
‒ Eliminar  
‒ Transferir  
‒ Mi0gar  
‒ Aceitar  
• Riscos  posi0vos  ou  oportunidades:  
‒ Explorar    
‒ Compar0lhar    
‒ Melhorar  
‒ Aceitar  
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