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Resumo: livro Direito Processual Civil Humberto Theodoro (2015)

Dúvidas. Estudar melhor.

Parte II – Competência

Capítulo V – Limites da Jurisdição Nacional

1. Noções Gerais

1.1. Conceito

A jurisdição, como função estatal – expressão de soberania, é una . Porém a


competência é a forma de distribuição da jurisdição entre os órgãos competentes do Estado.

1.2. Distribuição de competência

Critérios legais: soberania estatal, espaço territorial, natureza e o valor das causas,
hierarquia dos órgãos jurisdicionais e pessoas envolvidas no litígio.
Premissas da CR/88  Competência do STF (102) e STJ (105)
Justiça Federal (108 e 109)
Justiças especiais (114, 121 e 124)
** A Justiça local é subsidiária, a Const. exige apenas a existência de Tribunal de Justiça por
estado (125).

1.3. Classificação de competência

“Competência internacional”  normas que definem o limite da jurisdição brasileira. Arts. 21


a 25 do NCPC.
“Competência interna”  órgãos locais para cada caso concreto. Arts. 42 a 53

2. Competência internacional

2.1. Noções gerais

Limitar a jurisdição do Estado até onde ele consegue manter o julgamento efetivo  princípio
da efetividade.

2.2. Espécies de competência internacional

a) Cumulativa
Arts. 21 e 22. A ação pode ser proposta aqui e no exterior. (os incisos enumeram as situações
possíveis).
b) Exclusiva
Art. 23. Caso seja ajuizada ação no exterior, não produzirá efeitos. (incisos enumeram as
questões, basicamente casos de sucessão, divórcio e relativo a imóveis).
** A justificativa de casos conexos também não justifica a ampliação da competência.
Cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro  o Código novo afasta a competência da
autoridade judiciária brasileira se o réu alegar a incompetência em preliminar de contestação
(art. 25). Contudo, a incompetência é relativa, em caso de conflito com a competência
exclusiva, prevalece o foro brasileiro.
2.3. Competência concorrente e litispendência

Art. 24  a propositura de ação no exterior, não impede que ela também seja ajuizada aqui.
Salvo em caso de res iudicata (neste caso, é lícito pedir a homologação do julgado em
território nacional (art. 960)).

3.Cooperação Internacional

3.1. Noções gerais

Art. 26  cooperação jurídica internacional será regida por tratado do qual o Brasil seja parte,
observados os seguintes critérios (incisos).
§1º A eventual ausência de tratado internacional, contudo, não impede a cooperação, que
poderá levar em consideração a reciprocidade, manifestada por via diplomática.
§2º Para a homologação de sentença estrangeira, no entanto, o Código não exige a
reciprocidade.
§3º os fundamentos institucionais da jurisdição brasileira jamais poderão ser desrespeitados, a
pretexto de colaboração com justiça estrangeira.

Art. 27  objetos da cooperação internacional.

3.2. Modalidades de cooperação

Ativa (quando solicitada pelo BR) e Passiva (quando advém do estrangeiro).


Pode dar-se por meio de auxílio direto (arts. 28 a 34) ou carta rogatória (arts. 35 e 36).

3.2.1. Do auxílio direto

O auxílio direto é cabível, no âmbito das práticas judiciais, quando a medida


pretendida decorrer de ato decisório de autoridade jurisdicional estrangeira, não submetido a
juízo de delibação no Brasil (NCPC, art. 28), i.e., decisão que, segundo a lei interna nacional,
não dependa de homologação pela justiça brasileira.

Cooperação passiva (arts. 28 a 34)  O Estado requerente envia o pedido claro para o
Ministério da Justiça (caso não haja pedido específico). Se a demanda não exigir atividade
jurisdicional, o próprio receptor pode fornecer as informações solicitadas, caso contrário, o
pedido é encaminhado para a AGU (exceto quando o pedido é solicitado diretamente para o
MP), em que o Juízo Federal do lugar onde a medida deve ser executada decide a respeito do
pedido, o qual pode ser recusado se ofensivo à ordem pública (art. 39).

Cooperação ativa (arts. 37 a 41)  o pedido por autoridade competente é enviado para a
autoridade central brasileira (Ministério da Justiça ou outro órgão definido por lei federal)
antes de ser encaminhado ao estrangeiro.

OBS: Em ambos os casos, aciona-se a autoridade central brasileira.

3.2.2. Da carta rogatória

A carta rogatória é o instrumento de cooperação utilizado para a prática de ato como a


citação, a intimação, a notificação judicial, a colheita de provas, a obtenção de informações e
de cumprimento de decisão interlocutória, sempre que o ato estrangeiro constituir decisão a
ser executada no Brasil. Os requisitos formais da rogatória são os mesmos da carta precatória
(art. 260).
Procedimento de competência do STJ, com garantia do devido processo legal, o qual se discute
o atendimento ou não dos requisitos para que o pronunciamento estrangeiro judicial produza
efeitos no país. Em qualquer hipótese, a autoridade judiciária brasileira não pode rever o
mérito do pronunciamento judicial estrangeiro (art. 36, §§ 1º e 2º).

3.2.3. Das disposições comuns ao auxílio direto e à carta rogatória

Art. 40  Os atos de execução de decisão judicial estrangeira não podem ser submetidos à
cooperação internacional direta, uma vez que só se admite seu processamento no Brasil
quando postulados por meio de carta rogatória ou processados através de ação de
homologação de sentença estrangeira.

Art. 41  Dispensa procedimento de legalização de documentos estrangeiros sempre que o


pedido for encaminhado ao Estado brasileiro por meio de autoridade central ou por via
diplomática. Porém, quando necessário, esse poderá aplicar o princípio da reciprocidade de
tratamento ( parágrafo único).

4. Competência Interna

4.1. Noções gerais

Sequência de perguntas para determinar competência:

(a) competência de Justiça: qual a Justiça competente?


(b) competência originária: dentro da Justiça competente, o conhecimento da causa cabe ao
órgão superior ou ao inferior?
(c) competência de foro: se a atribuição é do órgão de primeiro grau de jurisdição, qual a
comarca ou seção judiciária competente?
(d) competência de juízo: se há mais de um órgão de primeiro grau com as mesmas atribuições
jurisdicionais, qual a vara competente?
(e) competência interna: quando numa mesma Vara ou Tribunal servem vários juízes, qual ou
quais deles serão competentes?
(f) competência recursal: a competência para conhecer do recurso é do próprio órgão que
decidiu originariamente ou de um superior?

** OBS: Diferencia-se a competência originária (juízo da causa, tomará conhecimento da lide)


e a segunda, de competência hierárquica (juízo do recurso).

4.2.Competência em matéria civil

A competência da Justiça Civil é residual: excluídas as matérias atribuídas às Justiças


Especiais (Trabalhista, Militar e Eleitoral), bem como os temas de direito penal, o resíduo
forma o que se convencionou chamar de objeto da jurisdição civil (que abrange também
outros ramos jurídicos, como o Direito Constitucional, Administrativo, Comercial, etc.).
Em relação à jurisdição civil, a “Justiça” divide-se em Federal e Estadual, a qual deve
ser determinada antes de analisar o órgão competente.

4.2.1. Competência da Justiça Federal

Critérios ligados aos sujeitos (ratione personae):


a) Constituição Federal, art. 109, I/ NCPC, art. 45, I. Causas que a União, entidade
autárquica ou empresa pública federal faz parte do processo. Exceções: casos de
recuperação judicial, falência, insolvência civil e as de acidente de trabalho.
b) Constituição Federal, art.109, II. Estado estrangeiro VS residente no BR
c) Constituição Federal, art. 109, VIII. Mandados de segurança contra ato de autoridade
federal subsidiariamente ao STJ e STF.

** A competência especial da Justiça Federal não abrange, ratione personae, as causas em que
são partes as sociedades de economia mista da União, já que se trata de pessoas jurídicas de
direito privado. Ademais, não basta a natureza da sociedade de economia mista para justificar
a assistência em sentido próprio. É preciso ocorrer uma específica relação jurídica entre o ente
derivado e a União, que, na iminência de ser prejudicada pela sentença, justifique a
intervenção assistencial do acionista.

Critérios ligados a matéria (ratione materiae):

a) Constituição Federal, art. 109, III. Tratado ou contrato internacional.


b) Constituição Federal, art. 109, XI. Direito indígena.
c) Constituição Federal, art. 109, X. Execução de carta rogatória.
d) Constituição Federal, art. 109, X. Naturalidade e nacionalidade.
e) Constituição Federal, art. 109, §5º. Grave violação dos direitos humanos.

4.2.2. Competência das Justiças Estaduais

**competência residual em relação à Justiça Federal.

OBS. Exceções das regras de competência para JF:


a) Constituição Federal, art. 109,§3º. Previdência Social bem como outras matérias, cujo
município da outra parte não possui Vara de Justiça Federal.
b) Constituição Federal, art. 109, I. Processos falimentares.
c) Constituição Federal, art. 109,I. Acidentes do Trabalho.
d) CPC, Art. 45, I e II. Aquelas sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

5.Critérios de Determinação da Competência Interna

5.1. Generalidades

1) Critérios básicos: objetivo, funcional, territorial ou do foro.


2) Com base nos elementos da lide.
Arts. 62 e 63  Competência Absoluta (ratione materiae, ratione personae e funcional) vs.
Relativa (decorrentes do valor e do território). Possibilidade ou não de sofrer alterações.
Interesse público vs. privado.
3) Com base nos elementos do processo.
a) Em razão da natureza do processo. Casos em que as ações são da competência
originária dos Tribunais Superiores.
b) Em razão da natureza do procedimento. Lei processual específica.
c) Em razão de relação da causa atual com o processo anterior.

5.2. Competência do foro e competência do juiz


Foro competente  circunscrição territorial (seção judiciária ou comarca) onde determinada
causa deve ser proposta. Regulado pelo Código de Processo Civil.

Juiz competente  aquele, entre os vários existentes na mesma circunscrição, que deve tomar
conhecimento da causa, para processá-la e julgá-la. Matéria pertencente à Organização
Judiciária local.

5.2.1. Divisão da competência do foro

Comum/geral  se determina pelo domicílio do réu. (art. 46, CPC)


Especiais  condições específicas - fatos, pessoas e coisas envolvidas no litígio. (art. 47 a 53,
CPC)

5.2.2. Cumulatividade de juízos competentes

Vara  divisão dentro do foro que corresponde a um juízo/órgão jurisdicional. Onde se


distribui os juízes do foro.
Critérios para distribuição das ações:
a) Ratione materiae  heterogênea. Ex. Vara de Família, de Falências.
b) Simples divisão  homogênea. Ex. 1ª, 2ª vara cível.

5.2.3. Competência por distribuição

Existindo na comarca mais de uma vara, a ação considerar-se-á proposta pelo protocolo da
petição inicial para a respectiva distribuição (NCPC, art. 312 c/c art. 240).
A competência definida pela distribuição é relativa e, não sendo impugnada, torna-se
definitiva, ainda que equivocada.
Art. 286  Ampliação da prevenção do juízo a que primeira se atribuiu a uma causa. Duas
hipóteses: II - mesmo que a parte desista da ação, ao renovar-lhe a propositura, terá de
submeter-se à prevenção estabelecida por força da primeira distribuição; III- quando ações
idênticas forem ajuizadas sucessivamente, serão atraídas para o juízo prevento, segundo as
regras comuns da prevenção.
Art. 59  Regra geral de prevenção. A prevenção ocorre do registro ou da distribuição da
petição inicial. Decorre imediatamente da propositura da causa, sem dependência de
despacho da inicial ou da citação.

5.6. Perpetuatio iurisdictionis

Art. 43  A competência é determinada no momento da propositura da ação, ou seja, no


momento em que a petição inicial é registrada ou distribuída. A partir de então, irrelevantes
são as modificações do estado de fato ou de direito que venham a ocorrer, salvo quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta - ratione materiae, ratione
personae ou em razão da função. Esse deslocamento, segundo jurisprudência do STF, não
afronta o princípio do juiz natural.

Princípio da perpetuatio iurisdictionis  norma determinadora da inalterabilidade da


competência objetiva, a qual, uma vez firmada, deve prevalecer durante todo o curso do
processo. A inalterabilidade, no entanto, é objetiva, i.e., diz respeito ao órgão judicial (juízo) e
não à pessoa do juiz, pois este pode ser substituído.

Exemplo famoso: Reforma constitucional, que ampliou a competência da Justiça do Trabalho


para compreender ações de indenização que anteriormente corriam perante a justiça comum,
mesmo quando o dano acontecesse durante a relação de trabalho (CF, art. 114, VI,
acrescentado pela EC 45/2004).
6. Competência em razão do valor da causa e em razão da matéria

6.1. Competência em razão do valor da causa

O valor da causa deve ser determinado na petição inicial. A organização em razão deste é
matéria da organização judiciária local. (art.44, CPC)
Lei 9.099/95. Juizados especiais.  sujeitam-se ao critério do valor de até 40 salários mínimos.

6.2. Competência em razão da matéria

A matéria inicialmente distingue a competência federal e estadual. Dentro da comarca local,


pode haver subdivisão por vara especializada.

7. Competência Funcional

7.1. Conceito

Repartição das atividades jurisdicionais entre os diversos órgãos que devam atuar dentro de
um mesmo processo.

7.2. Classificação

1. pelas fases do procedimento. Ex. na execução em curso numa comarca e que incide
sobre bens situados em outra, fase instrutória.
2. situados em outra.
3. pelo grau de jurisdição. Ex. casos de competência originária dos Tribunais Superiores
para algumas espécies de causas, como a ação rescisória; e a competência recursal.
4. pelo objeto do juízo. Ex. quando é suscitada questão de inconstitucionalidade,
ocorrem duas decisões por órgãos distintos: a Câmara decide o recurso e o Pleno
decide o incidente (NCPC, arts. 948 a 950).

8. Competência Territorial

8.1. Conceito

Distribuição por circunscrição territorial (comarca).


Competência de foro vs. competência de juízo. O primeiro em relação ao estado, o segundo
em relação à matéria ou por simples divisão dentro da mesma comarca.

** Pode haver varas/foros regionais. (definidos pela organização judiciária local)

8.2. Classificação

De acordo com o CPC:

(i) Comum ou geral: fixado em razão do domicílio (vide art, 70, 75, IV, 71 a 77 do CC) do réu
(art. 46) se aplica inclusive às pessoas jurídicas (art. 53, III);
(ii) Foros subsidiários ou supletivos:
a) Quando o domicílio do réu for múltiplo, incerto ou ignorado (art. 46, §1º e 2º);
b) Quando o réu for domiciliado no estrangeiro, e não tiver residência no país, mas
ocorrer a competência internacional da Justiça brasileira, o foro competente será o do
autor. Se também este residir fora do Brasil, a ação poderá ser proposta em qualquer
foro, à escolha do promovente, desde que verificada a competência interna de nossa
Justiça (art. 46, § 3º). Se, porém, a ação for real e versar sobre imóvel, prevalecerá a
competência especial do forum rei sitae – foro da situação da coisa(art. 47).
c) Se vários são os réus, e diversos são os seus domicílios, poderá o autor ajuizar a ação
no foro de qualquer um dos demandados (art. 46, § 4º).
d) Se se trata de ação de execução fiscal, o ajuizamento dar-se-á “no foro de domicílio do
réu, no de sua residência, ou no do lugar onde for encontrado” (art. 46, § 5º).

(iii) especiais: leva em conta a natureza da causa, a qualidade da parte, à situação da coisa, o
local de cumprimento da obrigação ou da prática do ato ilícito etc. (arts. 47 a 53).
a) Ações reais imobiliárias. Art. 47. Ex. reivindicatória, divisória, usucapião etc. Em
regra, é competência relativa – o autor pode optar pelo foro comum ou contratual.
Exceção: art. 47 §1º.
*** Se o imóvel litigioso estiver situado em mais de uma circunscrição judiciária,
qualquer um dos foros que o jurisdiciona será competente para as ações reais a ele
relativas, fixando-se a competência pelo critério da prevenção (art. 60).
b) Foro da sucessão hereditária e da ausência. Art. 48. Inventários e partilhas,
arrecadação, cumprimento de disposições de última vontade e ações contra o espólio
e art. 49. Ações contra o ausente (aquele que desaparece do local em que tinha
domicílio, sem deixar representante ou procurador para administrar seus bens). Neste
caso, nomeia-se um curador - CC, art. 22 e NCPC, art. 744.
A regra é onde o de cujus (autor da herança) teve seu último domicílio no Brasil, em
caso de incerteza aplica-se o disposto no parágrafo único. Competência relativa
(inventário proposto fora do juízo nele previsto não pode ser rejeitado pelo juiz de
ofício).
** Foro universal.
*** Atrai para si a competência especial relativa a todas as ações em que o espólio
seja réu, caso o procedimento sucessório esteja em curso. Exceto quando forem
ações reais imobiliárias.
c) Foro da União, dos Estados e do Distrito Federal Art. 51 e 52 do CPC e 109, §1º da
CR/88.
1) União. Se for autora, compete à JF na seção judiciária do domicílio do réu. Se for ré,
o autor tem 2 opções: (i) DF, (ii) Seção judiciária do seu domicílio, (iii) Seção Judiciária
onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda e, (iv) Seção Judiciária
onde estiver situada a coisa litigiosa. Aplica-se as exceções da JF.
** Caso a ação se inicie entre terceiros, e ocorre a intervenção destes, ocorrerá, em
razão da intervenção, um deslocamento de competência para o foro especial. Os
autos, por isso, serão remetidos ao juiz federal competente, logo após a intervenção
(NCPC, art.45). Aplicam-se as exceções da JF.
** Caso haja cumulação de pedidos, o juiz irá simplesmente desconsiderar a
cumulação, julgando a ação nos limites de sua competência. A parte interessada, se
assim o quiser, deverá ajuizar nova ação, com o pedido não decidido, perante o juízo
federal competente.
2) Estados e DF. Se forem autores, as ações deverão ser propostas perante a justiça
comum no foro de domicílio do réu. Se forem réus, o autor poderá optar entre um
dos seguintes foros para o ajuizamento da ação: (i) do domicílio do autor; (ii) da
ocorrência do ato ou fato que originou a demanda;(iii) da situação da coisa e; (iv) da
capital do respectivo ente federado.
d) Foros ratione personae. Ações matrimoniais. Art. 53, I e II. Em regra, não há foro
especial. É o último domicílio do casal, ou se nenhuma das partes residirem no antigo
domicílio, a ação deverá ser ajuizada no foro de domicílio do réu.
Exceção: quando há filho incapaz – o foro é o domicílio do guardião dele;
Competência relativa. Pode ser recusado pelo réu ou guardião do incapaz.
e) Foro das pessoas jurídicas. Art. 53, III. As pessoas jurídicas, de direito público e de
direito privado, sujeitam-se à regra geral da competência do domicílio do réu. Como
rés, as pessoas jurídicas (inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista, fundações etc.) devem, por isso, ser demandadas no foro (i) da
respectiva sede; ou (ii) da agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa
jurídica tenha contraído (NCPC, art. 53, III, a e b).
** As sociedades de fato e todas que não possuem personalidade civil, mas que
devem responder pelos negócios jurídicos realizados, são demandadas no foro do
local onde exercem sua atividade principal (Código Civil, arts. 986 a 990; NCPC, art. 53,
III, c).
f) Foros ratione loci em matéria de obrigações. Competência relativa.
Art. 53,III,d. Vantagem do credor. Foro do local onde a obrigação deve ser satisfeita,
para a ação em que se lhe exigir o cumprimento.
Art. 53, IV. Forum delicti comissi. É competente para a ação de reparação do dano o
foro do lugar em que o ato ilícito se deu. Exceto: dano decorrente em razão de delito
ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. O autor pode optar pelo foro: (i) do
domicílio do réu, (ii) do lugar do acidente e, (iii) do próprio domicílio.
O gestor ou administrador pode ser demandado, a respeito dos negócios
administrados, no local onde praticou a gestão.

De acordo com a CR/88:

(i) Unidades judiciárias: são maiores e hierarquicamente superiores – juízo de 2º grau.


(Estados federados e DF);
(ii) Juízos locais: território, comarca.

**Justiça Federal: se subdividem em Seções Judiciárias (foros de primeiro grau). A cada Região
corresponde um tribunal de segundo grau sob a denominação de Tribunal Regional Federal.
Podem existir varas dentro de uma seção judiciária da Justiça Federal, sediadas na capital.

*** A existência de vara privativa instituída por lei estadual não altera a competência
territorial resultante das leis de processo.

8.3. Foro relativo à arbitragem

Em caso de arbitragem, não é necessário homologação da sentença. Porém para cumprimento


forçado, exige-se intervenção do Poder Judiciário. A competência, neste caso, será definida
conforme as regras ordinárias do CPC. Além da ação principal, a parte fica autorizada, a
requerer a decretação de sua nulidade por meio da impugnação prevista no art. 525 do NCPC
(Lei 9.307, art. 33, § 3º).

8.4. Foro do idoso

O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) prevê, para certas demandas, uma competência
declarada absoluta e que é fixada com base no “foro do domicílio do idoso”, e da qual
somente se excluem as competências da Justiça Federal e a competência originária dos
Tribunais Superiores (art. 80). A interpretação do art. 80 da Lei 10.741/2003, é bom ressaltar,
tem sido feita de maneira restritiva, somente se refere às ações que envolvam interesses
coletivos(difusos, coletivos e individuais homogêneos). Quanto aos interesses puramente
individuais dos idosos, a competência absoluta só alcança os qualificados como indisponíveis.
O novo CPC o considera de competência relativa.
Ver jurisprudência do STF.

8.5. Foro central e foros distritais ou regionais

Todos, juízos originários e novos juízos regionais, apresentam-se como membros de


um só grande foro, com a diferença de que as varas centrais compartilham de uma base
territorial comum, sobre a qual todas elas exercem concorrentemente a jurisdição, enquanto
as varas distritais jurisdicionam território próprio, destacado da área global. É certo que o foro
distrital, tal como se passa com o central, pode exercer tanto competência absoluta como
relativa, mas tal se deve à natureza do litígio ou às pessoas nele envolvidas.

9. Modificações da Competência (CPC, arts. 54 a 63).

9.1. Competência absoluta e competência relativa

São relativas, segundo o Código, as competências que decorrem do valor e do


território (NCPC, art. 63), e absolutas a ratione materiae, a ratione personae e a funcional (art.
62). Há, no entanto, exceções à relatividade da competência territorial, são elas: (a) ações
imobiliárias relativas a direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e
demarcação de terras e nunciação de obra nova (NCPC, art. 47, §§ 1º e 2º); (b) ações em que a
União for autora, ré ou interveniente (arts. 45, 51 e 52); e (c) ações de falência.

9.2. Prorrogação de competência

9.2.1. Conceito

Ocorre quando se amplia a esfera de competência de um órgão judiciário para conhecer de


certas causas que não estariam, ordinariamente, compreendidas em suas atribuições
jurisdicionais.
Competência relativa, até mesmo depois do trânsito em julgado da sentença, ainda será
possível usar a ação rescisória para anular o processo encerrado com tal vício (art. 966, II).

9.2.2. Classificação

a) Legal ou necessária (arts. 54 a 56): quando decorre de imposição da própria lei, como
nos casos de conexão ou continência.
** A conexão e a continência são eventos que influem apenas sobre processos
pendentes, no mesmo grau de jurisdição. Encerrado um dos processos, ou proferida a
sentença, mesmo que haja interposição de recurso, não se pode falar em conexão
diante da outra ação que se venha a ajuizar (NCPC, art. 55, § 1º). Estando as causas em
graus de jurisdição diferentes, impossibilitando a reunião para julgamento comum,
caberá a suspensão daquela que se achar em estágio mais remoto, para aguardar-se a
decisão da que estiver em nível mais avançado (art. 313, V, a).
Se, porém, a segunda causa atingir recurso antes que o da primeira seja julgado pelo
Tribunal, haverá oportunidade de reunião dos processos, também em segundo grau de
jurisdição, para julgamento comum. Negada a fusão dos processos conexos, haverá
nulidade da sentença que julgar separadamente apenas uma das ações, se se verificar,
de fato, o risco de julgamentos conflitantes.
** O mais relevante para se reconhecer uma conexão com os efeitos de reunião de
processos que correm perante juízes diferentes (art. 58) é o risco de decisões
conflitantes ou contraditórias.
** A conexão nem sempre impõe a prorrogação de competência, mas o risco de
contradição a faz sempre obrigatória haja ou não conexidade entre as causas.
**Só pode haver prorrogação por conexão ou continência termos dos arts. 58 e 59,
quando se tratar de competência em razão do valor e do território (art. 63) Pode, no
entanto, ocorrer uma inversão da força atrativa em prol da competência do juízo
especial.

i. Conexão - 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa
de pedir (art. 55). Ou seja, são relevantes apenas critérios objetivos.
Art. 56  registrada entre ações aforadas separadamente e que conduz à
reunião posterior dos processos para julgamento simultâneo, na forma
prevista no art. 55, §1º.
*** Pode haver cumulação de pedidos na petição inicial (art. 327), mas nesse
caso é necessária a conexão subjetiva também.
Pedido comum: diversas lides se disputa o mesmo objeto. Ex. caso de duas
ações voltadas, separadamente, contra dois coobrigados de uma mesma
dívida.
Causa de pedir: várias ações tenham por fundamento o mesmo fato jurídico,
nem sempre único.
Intensidade: O risco de decisões conflitantes é a justificativa maior para a
prorrogação de competência entre demandas conexas. Se tal não for possível
pela diversidade de competência ou de estágio de evolução dos
procedimentos já em curso, observar-se-á a suspensão daquele que estiver
mais afastado do momento de sentenciamento ou daquele que estiver na
dependência de questão prejudicial a ser enfrentada na outra demanda
conexa (NCPC, art. 313, V, a).
A presença apenas de comunhão sobre causas remotas só justifica a
reunião de processos se corresponderem à medida de economia processual
(evitar a repetição de atos processuais iguais e reduzir a duração dos
processos).
Efeitos: Verificando-se conexão, as ações propostas em separado serão
reunidas, mediante apensamento dos diversos autos, a fim de que sejam
decididas simultaneamente, numa só sentença. Essa reunião de processos
pode ser determinada pelo juiz, de ofício, ou a requerimento de qualquer das
partes. Impõe-se em virtude da conveniência intuitiva de serem decididas de
uma só vez, de forma harmoniosa e sem o risco de soluções contraditórias,
todas as ações conexas (objetivo de ordem pública).

ii. Continência - envolve todos os elementos das duas ações (partes, pedido e
causa de pedir), mas o pedido é mais amplo numa delas (at. 56).
Indispensável que uma delas contenha todos os elementos das demais ações.
Ex. credor ajuíza duas ações contra o mesmo devedor: na primeira cobra
algumas prestações vencidas e, na posterior, reclama o total da dívida,
englobando o objeto da primeira.
Efeitos. Nem sempre são os mesmos. Há de se verificar qual ação foi proposta
primeiro:
(a) Se a precedência for da ação continente, o processo relativo à ação contida
será extinto sem resolução de mérito (art. 57, 1ª parte).
(b) Se a ação de pedido menor (a contida) for a que primeiro se ajuizou, a
reunião das ações será obrigatória (art. 57, in fine).

Conexão Listispendência Continência


Causa de pedir Basta coincidência Deve ser exatamente
parcial de a mesma.
elementos
Elementos Apenas o pedido ou Todos os elementos Apenas os
comuns na lide a causa de pedir elementos da menor
em relação à maior.

b) Voluntária: quando decorre de ato de vontade das partes.


Foro de eleição (art. 63).
Requisitos:
i. Só a competência relativa, em casos patrimoniais (direitos e obrigações), é que
se sujeita ao foro convencional. Não se admite convenção das partes quanto à
competência absoluta (ratione materiae e de hierarquia);
ii. As ações reais imobiliárias ressalvadas no art. 47, § 1º, não permitem
prorrogação contratual de competência.
iii. O acordo só produz efeito quando constar de contrato escrito e aludir,
expressamente, a determinado negócio jurídico (art. 63, § 1º).
iv. O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes (art. 63, §2º).
v. A convenção só pode se referir ao foro (circunscrição territorial judiciária).
Falta de alegação de incompetência relativa em preliminar de contestação ou de
impugnação com base em convenção de arbitragem (arts. 65 e 337, § 6º).

9.2.3. Prevenção

Art. 59  O registro ou distribuição da petição inicial torna prevento o juízo, que, por isso, tem
ampliada, por prevenção, sua competência para todas as ações interligadas que se lhe
seguirem. A regra legal, portanto, é a de que a competência a ser prorrogada é a do juízo em
que uma das causas ligadas por conexão ou continência for primeiro, registrada ou distribuída.
** Não há distinção entre conexão e continência.

9.2.4. A conexidade e a competência absoluta

Se o juiz da primeira causa for absolutamente incompetente para a segunda, a


prorrogação deverá ser feita para o juiz desta e não daquela. Porém, se os juízes concorrentes
não pertencerem à mesma Justiça, se interporá um embaraço de ordem constitucional à
reunião dos processos. A jurisprudência do STJ, por isso, firmou-se no sentido de
inaplicabilidade, na espécie, da reunião de autos prevista no art.58 do NCPC. Se houver
prejudicialidade entre as causas, deve-se utilizar o mecanismo da suspensão de uma delas,
para aguardar o julgamento daquela que for havida como prejudicial à outra, tal como prevê o
art. 313, V,a.
No caso de continência entre as ações civis públicas ajuizadas perante a Justiça Federal
e a Justiça dos Estados haverá reunião das causas na Justiça Federal (Súmula 489 do STJ).

9.2.5. Observações

Outros casos de prorrogação legal


Art. 61. Previsão da acessoriedade entre ações. Acarreta distribuição por dependência.
Porém, a simples circunstância de sucessão entre duas causas, em torno de uma mesma
relação jurídica, ou de relações derivadas da que primeiro se tornou litigiosa, não gera a
acessoriedade, para efeito de competência.
Conexão entre ação penal e ação civil
A responsabilidade civil é independente da criminal (Código Civil, art. 935), mas, se o
conhecimento do mérito depender da verificação da existência de fato delituoso (a análise de
culpa não é motivo de suspensão), o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se
pronuncie a justiça criminal (NCPC, art. 315). Esta é facultativa, estando entregue ao prudente
exame do juiz, em cada caso, que deve ter em linha de conta a possibilidade de decisões
contraditórias (por ex. casos de legítima defesa).
A disciplina dos §§ 1º e 2º do art. 315 deixa claro que a suspensão da ação civil não
está condicionada à existência prévia do processo criminal, tanto que os prazos de paralisação,
na espécie, são regulados de maneira diversa, conforme preexista ou não a ação penal.
Ademais, a cessação de paralisação do processo civil também não se apresenta como
imposição legal absoluta.
Derrogação de foros especiais instituídos por leis de ordem pública
Qualquer que seja, enfim, a forma com que a lei de ordem pública, no campo dos
contratos, disponha sobre competência, não se deve tê-la como instituidora de competência
absoluta, mas de competência territorial, por isso relativa. O que não vale é a cláusula negocial
previamente derrogadora da competência legal (ex. Lei do Inquilinato).
Prorrogação de competência em caso de foro de eleição ajustado em contrato de adesão
O juiz possa agir de ofício, considerando ineficaz a convenção, quando reputá-la
abusiva - instituição de um foro que represente um impedimento ao direito de defesa ou a
imposição de uma dificuldade muito séria ao seu exercício, hipótese em “que determinará a
remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu” (art. 63, § 3º). Essa regra pode ser
aplicada em qualquer contrato com situação semelhante. É de competência relativa.
Prorrogação de competência no âmbito da Justiça Federal
Jamais se poderá cogitar de prevenção ou prorrogação de competência para deslocar um
processo da Justiça Federal para outra Justiça (Estadual, Trabalhista, Eleitoral). Porém, é
possível aplicar as regras comuns de modificação de competência, quando se tratar de
competência da Justiça Federal de natureza territorial, desde que o deslocamento se dê entre
seus próprios juízos (i.e., entre suas seções e subseções judiciárias).

10. Declaração de Incompetência

10.1. Verificação de competência

Ocorre no recebimento da petição inicial. Se for espontânea, pode ser implícita


(deferimento da PI), porém caso provocado exige-se reconhecimento expresso.

10.2. Controvérsias em torno da competência

10.2.1. Alegação de incompetência

Pelo réu: deve apresentar como questão preliminar de contestação, seja absoluta ou relativa
(art. 64). A inércia dele impede a incompetência relativa (ocorre automática ampliação da
competência do juízo da causa, art. 65), porém a absoluta pode ser declarada em qualquer
momento.
Pelo juiz: Apenas a competência absoluta pode ser declarada, ex officio e a qualquer momento
do processo. O MP pode declarar incompetência relativa ex officio (art. 65, parágrafo único).
**Reconhecida a incompetência, o juiz remeterá os autos ao juízo competente, e, salvo
decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos da decisão proferida pelo
juízo incompetente, até que outra seja proferida, se for o caso, pelo órgão realmente detentor
da competência (art. 64, § 3º).
**Diante da insanabilidade da incompetência absoluta, nem mesmo a coisa julgada a supera
em caráter definitivo. Pode, assim, ser objeto de invalidação por meio de ação rescisória a
sentença trânsita em julgada, prolatada por juiz absolutamente incompetente (art. 966, II).
**Foro de eleição e declinação de competência: somente não prevalece o foro convencional
se de fato constatada a abusividade do ajuste estipulado contra os interesses do contratante
que não tinha como rejeitar a imposição da parte poderosa. O art. 63, § 3º só admite a
declinação sem ouvir o réu quando reconhecer a abusividade do foro de eleição no despacho
da petição inicial, ou seja, antes da citação. Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da
cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão (art. 63, § 4º).

10.2.2. Conflito de Competência (art. 66)

10.2.2.1. Noções gerais


Ocorre quando: (i) dois ou mais juízes se declaram competentes (inciso I) – conflito positivo;
(ii) dois ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência
(inciso II) – conflito negativo; (iii) entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da
reunião ou separação de processos (inciso III).

A competência para julgar o conflito é do Tribunal hierarquicamente superior aos juízes


conflitantes. Se, porém, a divergência for entre tribunais, entre tribunal e juízes a ele não
vinculados, entre juízes vinculados a tribunais diversos, entre o Superior Tribunal de Justiça e
qualquer outro Tribunal, ou entre Tribunais Superiores (TST, TSE e STM), ou ainda entre
Tribunal Superior e qualquer outro Tribunal (Constituição Federal, art. 102, I, o) competirá ao
STJ a respectiva solução (CR/88, art. 105, I, d).

10.2.2.2. Conflito de competência e arguição incidental de incompetência

Perde o direito de propor o conflito a parte que antes tenha arguido a incompetência
relativa do juízo (NCPC, art. 952).232 Dispõe o litigante, de fato, de dois caminhos processuais
para atingir o mesmo objetivo: o conflito ou a arguição em contestação.

10.2.2.3. Procedimento do conflito

Art. 953  se a iniciativa do juiz, ele deve remeter um ofício ao Tribunal Superior, se
for da parte ou do MP, deve-se formular petição.
Art. 954 e parágrafo único  após a distribuição, o relator determinará a oitiva dos
juízes em conflito ou, se um deles for suscitante, apenas do suscitado; no prazo designado pelo
relator, incumbirá ao juiz ou aos juízes prestar as informações.
Art. 955, parágrafo único  Cabe, ordinariamente, ao órgão colegiado do Tribunal
julgar o conflito de competência. No entanto, é também permitido, desde logo, ao relator
proferir decisão singular sobre o mérito do conflito, caso em que julgará em nome do Tribunal,
como um de seus órgãos. Isso acontecerá quando a questão suscitada na arguição do conflito
se fundar em: (i) súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal; e (ii) tese firmada em
julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência.
Art. 957  Ao decidir o conflito, o tribunal declarará qual o juízo competente,
pronunciando-se também sobre a validade dos atos do juízo incompetente.
** Ministério Público só se legitima a suscitar o conflito quando deva atuar no processo como
parte ou fiscal da lei.

10.2.2.4. Efeitos do conflito

Se o conflito é negativo, a causa restará, naturalmente, paralisada, no aguardo da


definição do Tribunal. Os autos ficarão retidos em poder do juiz suscitante. Quando o conflito
for positivo, poderá o relator, de ofício, ou a requerimento das partes, determinar seja
sobrestado o processo. Mas, seja no conflito negativo, seja no positivo em que houver
sobrestamento, caberá ao relator designar um dos juízes conflitantes para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes (NCPC, art. 955).

12. Cooperação Nacional (art. 67 a 69)

12.1 Noções gerais

Tem a função de permitir o intercâmbio e o auxílio recíproco entre juízos numa dimensão que
vai além dos limites rígidos e solenes das cartas precatórias ou de ordem.
O pedido de cooperação entre os juízos poderá ser formulado para a prática de qualquer ato
processual (art. 68).

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