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HOSPITALAR.
1 Professora.
CONTATOS
R. Duarte Peixoto, 259, Manhuaçu - MG, 36900-000 Telefone: (33) 3331-1214.
Resumo
Abstract
Resumen
2 METODOLOGIA.
3 REVISÃO DA LITERATURA.
Nos ambientes hospitalares,existem certos fatores de riscos que são comuns, como por
exemplo, pias e bancadas com alturas muito baixas, que impõem uma postura inadequada. Por
esse motivo, a altura das bancadas nas enfermarias é uma peça chave no planejamento dos
locais de trabalho, é desejável que a altura seja construída de acordo com o tamanho do
trabalhador e o tipo de trabalho executado. Em geral, recomenda-se que, quando o individuo
trabalha em pé, a superfície da bancada deve ficar de 5 a 10 cm abaixo da altura dos cotovelos
(Fig. 3). Geralmente nota-se que as bancadas utilizadas para a preparação de medicamentos e
coletas de sangue são muito baixas, obrigando os profissionais de enfermagem a assumirem
posturas inadequadas, (Fig. 1) (CAILLIET, 1979).
Para solucionar parcialmente o problema das bancadas onde o pessoal de enfermagem
prepara medicações e soros, pode-se sugerir que se coloquem os pés alternadamente e um
banquinho, (Fig. 2).
Cailliet, 1979 apresentou a seguinte explicação:
Ainda dentro deste contexto existe também a questão das alturas das macas e camas
que podem ser consideradas como fatores de risco. Ao fazer considerações sobre alguns
aspectos do projeto da área de trabalho de hospitais, Pheasant 1987, enfatizou que a altura da
cama tem importantes conseqüências sobre a postura da equipe de enfermagem. Este autor
também relatou que um dos critérios que define uma altura adequada de cama é o tipo de
procedimento a ser executado. Bell, 1987 defendeu o ponto de vista de que o ideal seria a
utilização de camas com alturas ajustáveis.Ainda, em relação à cama, outros pesquisadores
salientaram que a largura também é um grave problema para a enfermagem em relação às
exigências de alcance ao se manipular pacientes ou administrar cuidados gerais.
Um dos pontos críticos que merece ser ressaltado nessa fase deste trabalho, é a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam não só o manuseio de materiais como também a
manipulação de pacientes (Figuras 9 e 10). Já existem no comércio equipamentos brasileiros
que auxiliam na movimentação e levantamento de pacientes. A questão da não utilização
destes equipamentos no ambiente hospitalar brasileiro merece um estudo específico.
Esse movimento torna-se mais grave quando as pessoas levantam ou retiram objetos
acima do ombro, nestes procedimentos não só a fadiga muscular é um fator importante como
também o fato da pessoa tornar-se mais instável, com riscos adicionais (Fig. 4). Os limites
aceitáveis de alcance são influenciados não apenas pelo tamanho do corpo e pelas forças a
serem exercidas, mas também pela freqüência da ação, recomenda-se ainda que os objetos
pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de alturas próximas a cintura e que
objetos leves podem ser armazenados a qualquer altura situada entre o joelho e o ombro
(Figuras 5 e 6).(KNOPLICH,1986).
Durante a execução de suas atividades ocupacionais, os trabalhadores de enfermagem
frequentemente têm que por ou retirar objetos (soros, roupas, monitores, caixas de
instrumental, etc.) de alturas elevadas, para evitar esse problema é aconselhável a realização
de um planejamento para o armazenamento de materiais em armários e a utilização de uma
escadinha.
4 CONCLUSÃO.
Com este trabalho observamos que muito pode ser feito, visto que existe uma gama de
fatores relacionados diretamente aos acidentes de trabalho, sendo de fundamental importância
adotar medidas preventivas para inibir a ocorrência dos mesmos. Neste estudo observamos
que a equipe de enfermagem está exposta a vários riscos no ambiente hospitalar como: os
riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos e psicossociais.
A equipe de enfermagem também está exposta a riscos ergonômicos devido à postura
assumida pelo trabalhador ou pelo fato do ambiente de trabalho não proporcionar uma boa
postura, mas o trabalhador poderá ter o cuidado e assumir a posição correta durante a
realização de suas tarefas.
Acreditamos que a escassez de treinamento, aliado a descontinuidade do mesmo e a
falta de motivação do funcionário para dele participar, faz com que várias tecnologias sejam
implantadas sem o devido treinamento, possibilitando erros, e condutas inadequadas pelos
profissionais. No entanto, é possível promover a redução do número de acidentes no ambiente
de trabalho quando o treinamento e educação continuada são itens constantes no calendário da
enfermagem. O uso correto dos materiais e equipamentos, o desenvolvimento das técnicas
conforme padronizado diminui as chances de algo dar errado, pondo em risco a integridade e
manutenção da saúde do profissional de enfermagem.
Diante destas considerações e na tentativa de buscar novos conhecimentos acerca do
assunto, o processo de enfermagem dentro da saúde do trabalhador consiste em promoção de
cuidados e proteção aos trabalhadores, torná-los conscientes dos riscos a que estão expostos e
fazer com que participem do seu auto cuidado, avaliando os riscos do ambiente hospitalar em
que estão submetidos, podendo assim analisar e caracterizar os riscos e a relação do trabalho
de enfermagem.
Afinal, a complexidade da área de Saúde do Trabalhador, traz a necessidade de
estudos, compromisso com capacitação, pesquisas, estudos na área, e, sobretudo ações através
5 REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
ALMEIDA, M.C.P. de. ROCHA, S.M.M. O Trabalho de Enfermagem. São Paulo: Cortez,
1997.
.PALMER, C. Ergonomia. Trad. De Almir da Silva Mendonça. Rio e Janeiro: Ed. Fundação
Getúlio Vargas, 1976. http://www.scielo.br.Acesso em: 19/06/2009 `as 20:40hs.