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Com base essa definição, poderíamos ser levados a crer que apenas
os Estados podem celebrar tratados internacionais. No entanto, atualmente, já
é possível também que as organizações internacionais celebrem
tratados internacionais. Com efeito, foi celebrada, em 1986 a Convenção de
Viena sobre Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais
ou entre Organizações Internacionais. Embora essa convenção não esteja em
vigor, sua aplicabilidade é reconhecida na condição de costume internacional.
1
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008, pp. 16-17.
2
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008, pp. 18-21.
Para que fique mais claro o que significa a adesão, vale a pena
ilustrarmos com um exemplo. Em 1992, foi celebrado por Brasil, Argentina,
Uruguai e Paraguai o Tratado de Assunção, que estabeleceu o MERCOSUL. A
Venezuela não participou das negociações do Tratado de Assunção, tampouco
o assinou. Entretanto, o Tratado de Assunção está aberto ao ingresso dos
demais membros da ALADI3, motivo pelo qual foi possível a adesão da
Venezuela ao Tratado de Assunção.
3
A ALADI é a Associação Latino-Americana de Integração, que se constitui no fórum
de negociações mais importante da América Latina.
3.2- Reservas:
3.3- Denúncia:
7
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 4ª ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2010, pp. 284.
8
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev.
e atual. São Paulo: Saraiva, 2008, pp. 111-112.
a) Negociações:
b) Adoção do texto:
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A versão autêntica do tratado é aquela que é efetivamente assinada pelas partes
contratantes. Já a versão oficial é aquela que resulta da tradução, para seu próprio
idioma, feita pelos Estados contratantes. As versões autênticas dos acordos da OMC
são em inglês, espanhol e francês. No entanto, existe a versão oficial dos acordos da
OMC em português.
c) Assinatura:
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Recorde-se que os chefes de missão diplomática e os representantes acreditados
junto a uma conferência ou organização internacional podem apenas adotar o texto de
um tratado.
11
VARELLA, Marcelo Dias. Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2009, pp. 43-
45.
12
VARELLA, Marcelo Dias. Op. Cit. pp. 43-45.
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A teoria do efeito útil prega que expressões ambíguas ou obscuras devem ser interpretadas
conforme o sentido que lhes atribua maior eficácia possível.
f) Ratificação:
g) Promulgação e publicação:
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MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 4ª ed.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010, pp. 324 & REZEK, Francisco. Direito
Internacional Público: curso elementar, 11ª Ed, rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2008, pp. 78 – 79.
As normas jus cogens são normas que, pela sua importância, gozam
de valor superior na ordem jurídica internacional, prevalecendo sobre as
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Acordo constitutivo é o tratado que dá vida à organização internacional e estabelece
sua organização, funcionamento e processo decisório.
17
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. Salvador:
Editora Juspodium, 2009, pp. 94-96.
18
Conforme disposto no art. 52, inciso V, da CF/88.
(...)
20
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público, 4ª ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2010, pp. 258-259.
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Fazendo um paralelo com o Direito Constitucional, essa é a mesma lógica que leva
o STF a não ser aceitar a inconstitucionalidade superveniente. Para o STF, caso a nova
Constituição seja materialmente incompatível com lei a ela anterior, opera-se a
revogação (extinção) da referida lei.
Comentários:
d) Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para
justificar o inadimplemento de um tratado.
Comentários:
Letra D: correta. Isso é o que está previsto no art. 27, da CV/69, que
consagra a primazia das normas internacionais sobre o direito interno.
Segundo esse dispositivo, um Estado não pode alegar que descumpriu um
tratado internacional em razão de disposições de seu direito interno.
Comentários:
a) a denúncia.
d) o jus cogens.
e) a reserva.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
d) Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para
justificar o inadimplemento de um tratado.
a) a denúncia.
c) a suspensão.
d) o jus cogens.
e) a reserva.
GABARITO
1. Letra B 5. Letra E
2. Letra D 6. Letra A
3. Letra B 7. Letra B
4. Letra B 8. Letra C