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SEÇÃO VI
DO CONSELHO DA MAGISTRATURA
SUBSEÇÃO I
DA SEDE, JURISDIÇÃO, COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO E POSSE
Art. 34. O Conselho será constituído do Presidente do Tribunal de Justiça, que o presidirá,
do Vice-Presidente, do Corregedor-Geral da Justiça e de dois Desembargadores, sendo um das
Câmaras Cíveis e um das Câmaras Criminais, eleitos na forma prevista no §3º do art. 66 deste
Código.
§1º Na sessão a que se refere o caput deste artigo, o Tribunal elegerá dois suplentes, que
serão convocados para substituir os Conselheiros em seus impedimentos, licenças e férias de
acordo com a respectiva antiguidade, procedendo-se outras substituições se necessário,
obedecido o mesmo critério.
§2º Os Desembargadores eleitos para completar o Conselho da Magistratura, tomarão
posse na primeira sessão ordinária deste órgão, após o término do mandato dos seus
antecessores.
§3º As sessões do Conselho serão secretariadas pelo Secretário do Conselho da
Magistratura.
§4º O Conselho reunir-se-á em sessão ordinária, uma vez por semana, na conformidade
de tabela anualmente fixada por sua Presidência, e, extraordinariamente, quando convocado por
seu Presidente, nos termos do Regimento Interno.
§5º O Procurador Geral de Justiça oficiará junto ao Conselho da Magistratura, podendo
requerer o que julgar necessário, inclusive a convocação de sessão extraordinária.
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Art. 39. O Conselho reunir-se-á com a presença mínima de três de seus membros.
SUBSEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
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Público;
j) elaborar o seu Regimento Interno;
k) julgar as representações formuladas contra Juízes de 1ª Instância, assim como
instaurar processo disciplinar contra eles, observado o disposto na letra e deste artigo;
• Cabe ao Tribunal Pleno aplicar penas disciplinares aos magistrados (Res. 135/11, do CNJ).
l) conhecer dos recursos das decisões dos Juízes criminais sobre serviços externos de
presos.
SUBSEÇÃO III
DO PROCESSO DISCIPLINAR NO CONSELHO DA MAGISTRATURA
Art. 42. O processo terá início por determinação do Conselho da Magistratura, de ofício,
ou a vista de representação formulada por qualquer autoridade, reduzida em petição
devidamente fundamentada, e acompanhada dos elementos comprobatórios das alegações e
de testemunhas se for o caso, até o número de cinco.
Parágrafo único. Quando não proveniente de autoridade, a representação deverá ser
apresentada por advogado regularmente inscrito na OAB, com poderes expressos no
instrumento do mandato.
Art. 43. Distribuída a representação, poderá o Relator:
I – mandar arquivá-la de plano, quando manifestamente infundada e inepta, ou faltar
qualidade ao seu subscritor;
II – propor ao Conselho da Magistratura o arquivamento liminar, ao considerar manifesta
a sua improcedência.
Art. 44. Não sendo arquivada liminarmente a representação, ou no caso de procedimento
de ofício, observar-se-á o seguinte:
I – o Relator, por oficio, notificará o representado para, no prazo de quinze dias, produzir
defesa, podendo apresentar provas e arrolar testemunhas até o máximo de cinco;
II – encerrada a instrução, o Relator dará vista dos autos pelo prazo de quinze dias ao
Procurador-Geral de Justiça, e depois, por igual prazo, para o representado, a fim de oferecerem
alegações finais;
III – decorridos os prazos aludidos no inciso anterior, o Relator, dentro de vinte dias,
impreterivelmente, deverá levar o feito a julgamento na primeira reunião do Conselho, que se
seguir, o qual decidirá, inclusive, sobre a remessa dos autos ao Tribunal Pleno se couber pena
de maior gravidade, que não aquelas previstas na letra e, do art. 40 deste Código.
Art. 45. O processo terá caráter sigiloso e não deverá ultrapassar o prazo de noventa dias
para a sua conclusão.
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Art. 46. A representação que versar sobre abuso de autoridade, insusceptível de recurso
previsto em Lei, deverá ser apresentada no prazo de cinco dias, contados da ciência do ato
impugnado, ouvido sempre, em igual prazo, o Magistrado, seguindo-se o procedimento definido
no art. 42, deste Código, se não arquivada de plano, consoante o permissivo do art. 43, incisos
I e II desta Lei.
Art. 47. Das decisões do Conselho da Magistratura, caberá recurso voluntário para o
Tribunal Pleno, dentro de quinze dias, contados da data da intimação da decisão.
Parágrafo único. A pena de suspensão, aplicada pelo Conselho da Magistratura aos
Juízes de Primeira Instância, não poderá ultrapassar trinta dias.
SEÇÃO VII
DAS CÂMARAS REUNIDAS
SUBSEÇÃO I
DO FUNCIONAMENTO
SUBSEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA JURISDICIONAL
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II – julgar:
a) as suspeições, nos casos pendentes de sua apreciação, bem como aquelas opostas a
Juízes de 1ª Instância;
b) em instância única, nos termos da legislação militar, os processos de indignidade para
o oficialato ou de incompatibilidade para com o mesmo, oriundos de Conselho da Justiça Militar;
c) a decisão sobre a perda da graduação do praça da Polícia Militar, quando condenado
à pena privativa de liberdade superior a dois anos, pela prática de crime militar ou comum;
d) os incidentes de uniformização de jurisprudência (art. 476, do Código de Processo
Civil), nos feitos da competência das Câmaras Reunidas;
e) os Mandados de Segurança, habeas corpus e habeas data contra atos dos Prefeitos
Municipais, das Câmaras Municipais, de seus Presidentes, e de Secretários de Estado;
f) os mandados de segurança contra atos de Juízes;
g) os recursos de sentenças proferidas em mandado de segurança, pelos Juízes de
Primeira Instância;
h) os conflitos de competência ou de atribuições entre Juízes Cíveis ou Criminais, ou entre
estes e autoridades administrativas.
III – executar, no que couber, suas decisões, podendo delegar à inferior instância a prática
de atos não decisórios.
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SEÇÃO VIII
Das Câmaras em Geral
SUBSEÇÃO I
Da Organização, competência e funcionamento
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SUBSEÇÃO II
DAS CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS
Art. 61. As Câmaras Cíveis Isoladas funcionarão com a presença de todos os seus
membros componentes, na forma estabelecida no Regimento Interno do Tribunal.
Art. 62. Às Câmaras Cíveis Isoladas, além da competência genérica prevista no art. 52
deste Código, compete:
I – processar e julgar:
a) o habeas corpus, quando a prisão for civil;
b) as reclamações e quaisquer outros incidentes que ocorram nas causas sujeitas ao seu
conhecimento;
c) os mandados de segurança contra atos de Procuradores de Justiça.
II – julgar:
a) os recursos de decisões de Juízes do cível, salvo os de mandados de segurança;
b) os recursos de sentença em juízo arbitral;
c) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;
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SUBSEÇÃO III
DAS CÂMARAS CRIMINAIS ISOLADAS
Art. 63. As Câmaras Criminais Isoladas funcionarão com a presença de todos os seus
membros componentes.
Parágrafo único. O funcionamento e as atribuições das Câmaras Criminais Isoladas serão
expressos no Regimento Interno do Tribunal.
Art. 64. Os pedidos de habeas corpus originários e recursos de habeas corpus serão
distribuídos entre todos os membros das Câmaras Criminais, inclusive ao Presidente.
Art. 65. As Câmaras Criminais, além da competência genérica estabelecida no art. 52 deste
Código, compete:
I – processar e julgar:
a) os pedidos de habeas corpus, quando a violência ou ameaça de coação for atribuída a
Juiz de Primeiro Grau, ressalvada a competência do art. 62, I, letra a;
b) os mandados de segurança contra atos de Juiz, em matéria criminal;
c) nos crimes de responsabilidade, os funcionários da Secretaria do Tribunal de Justiça,
inclusive os lotados na Diretoria do Fórum de Manaus;
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mandado de
segurança, pelos
Juízes de Primeira
Instância;
os conflitos de
competência ou de
atribuições entre
Juízes Cíveis ou
Criminais, ou entre
estes e autoridades
administrativas.
III – executar, no
que couber, suas
decisões, podendo
delegar à inferior
instância a prática
de atos não
decisórios.
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