Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Organização:
Vanilda Luzia da Silva
Designer de Página:
Agradecimento: Aos autores responsáveis pelas obras que foram utilizadas neste material
didático e citadas nas referências bibliográficas.
Coordenação:
Zilda Fernandes
Supervisão Pedagógica:
Rosália Santana
Direção:
2
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
Sumário
1 Introdução ......................................................................................................................... 05
2 Qualidade da Água............................................................................................................. 07
2.1 Características importante da Água ...........................................................................07
2.2 Padrões de Qualidade da Água....................................................................................08
2.2.1 Portaria Nº 518/GM Em 25 de março de 2004....................................................08
3 Plano de Amostragem para analise da água .......................................................................12
3.1Técnicas e cuidados na coleta da amostra....................................................................12
3.1.1 Coletores...............................................................................................................14
3.1.1.1 Coletores de água superficial..........................................................................15
3.1.1.2 Coletores de água subterrânea........................................................................16
3.1.1.3 Coletores de água de precipitação atmosférica...............................................16
3.1.1.4 Coletores de água manual...............................................................................17
3.1.1.5 Coletores de água em torneira.........................................................................17
3.2 Principais parâmetros...................................................................................................18
3.2.1 Estação de Tratamento da Água ( ETA)..............................................................18
3.2.2 Sistema de Distribuição........................................................................................18
3.2.3Análises físico-química ........................................................................................18
4 Técnicas de Preservação e Armazenamento de Amostras...................................................18
4.1 Exames Microbiológicos..............................................................................................19
4.2 Lavagens de Frascos....................................................................................................20
4.3 Frascos para Coleta de Amostras contendo Cloro Residual........................................20
4.4 Frascos para Coleta de Amostras contendo Metais Pesados........................................20
4.5 Preparo das Soluções Condicionantes .........................................................................20
5 Parâmetros mais comumente utilizados...............................................................................22
5.1 Variáveis Físicas..........................................................................................................22
5.1.1Cor............................. ...........................................................................................22
5.1.2 Série Sólidos................................ ........................................................................23
5.1.3 Temperatura.........................................................................................................23
5.1.4 Transparência........... ...........................................................................................24
3
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
4
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
Atividade 2..............................................................................................................................
Atividade 3..............................................................................................................................
Atividade 4..............................................................................................................................
Atividade 5..............................................................................................................................
Atividade 6..............................................................................................................................
5
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
1. INTRODUÇÃO
A água nos mantém vivos controla o clima, esculpe a terra, remove e diluem resíduos
e poluentes, e é reciclado pelo ciclo hidrológico e sempre foi essencial desde o começo da
vida no planeta Terra. A dependência da água para qualquer forma de vida se faz para seu
desenvolvimento e/ou sobrevivência, portanto a água doce é essencial à sustentação da vida.
Calcula-se que 74% da superfície terrestre sejam constituídos de água. Por mais abundantes
que pareçam os recursos hídricos na superfície da terra, a água disponível para consumo
humano se restringe a 0,8% do total existente no planeta, incluindo não somente as águas
superficiais, mas também as subterrâneas, que podem estar a uma profundidade de até 4.000
metros. O restante da água se encontra nos oceanos e nas geleiras.
Entre as diversas nomenclaturas encontradas para água vamos utilizar o termo “águas
naturais” para as águas superficiais subterrâneas, de chuva e solução do solo. O termo
“águas residuais” será utilizado para águas que transportam materiais poluentes como
efluentes de origem doméstica, agrícola ou industrial, esgotos sanitários ou despejos
industriais.
6
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
7
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
2 Qualidade da água
A representação da qualidade da água é o resultado de um complexo conjunto de
fatores que interagem continuamente entre si e entre os fatores antrópicos. Considerando
sobre mudanças na qualidade da água requer o conhecimento sobre a dinâmica do oxigênio.
O oxigênio dissolvido é de fundamental importância na manutenção da vida aquática e
da qualidade da água. TCHOBANOGLOUS, G. e SCHROEDER afirmam que, devido a sua
importância, oxigênio é amplamente utilizado como principal parâmetro de qualidade da
água e serve para determinar o impacto de poluentes sobre corpos d’agua.
A dinâmica da distribuição do oxigênio em um trecho de corpo de água, segundo
WETZEL (1993), é governada por um equilibro entre as entradas da água atmosfera e da
fotossíntese e as perdas devidas às oxigenações químicas e bióticas.
8
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
Esse aumento de volume faz com que o gelo tenha uma densidade inferior a da água no
estado líquido: por isso ele flutua em vez de afundar. Além da água, apenas a prata, o
bismuto, o antimônio e o ferro ficam com um volume maior em estado sólido .
Capítulo II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 4º Para os fins a que se destina esta Norma, são adotadas as seguintes definições:
I - água potável – água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos,
físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à
saúde;
II - sistema de abastecimento de água para consumo humano – instalação composta
por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção e à distribuição
canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público,
mesmo que administrada em regime de concessão ou permissão;
III - solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano – toda
modalidade de abastecimento coletivo de água distinta do sistema de abastecimento de água,
incluindo, entre outras, fonte, poço comunitário, distribuição por veículo transportador,
instalações condominiais horizontais e verticais;
IV - controle da qualidade da água para consumo humano – conjunto de atividades
exercidas de forma contínua pelos responsáveis pela operação de sistema ou solução
alternativa de abastecimento de água, destinadas a verificar se a água fornecida à população
é potável, assegurando a manutenção desta condição;
9
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
10
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
Alguns constituintes da água como cálcio, magnésio, ferro e iodo são nutrientes
fundamentais na constituição dos seres vivos.
Por outro lado, elementos e compostos como ferro, manganês e sulfato podem dar um
sabor desagradável à água. Sódio em combinação com cloro resultará num sabor salgado.
Cálcio e magnésio em combinação com carbonato, bicarbonato e sulfato formam
precipitados que interferem com certos usos da água. Flúor, nitrato e sódio são os
contaminantes mais importantes em termos de efeitos negativos à saúde humana.
Concentrações de flúor entre 0,6 e 0,8 mg L-1 conferem proteção aos dentes das crianças,
mas em níveis maiores que 1,5 mg L-1 é considerado tóxico (BRASIL, 2004). Concentrações
de sódio maiores que 20 mg L-1 podem ser prejudiciais à saúde de hipertensos.
Excesso de nitrato (>10 mg L-1) e nitrito (>1,0 mg L-1) na água pode causar
metahemoglobinemia em crianças, que ocorre quando o nitrato reage com o oxigênio do
sangue e reduz a capacidade da hemoglobina de transportá-lo.
Nas Tabelas 1 e 2 são apresentados os padrões de potabilidade e de aceitação para
consumo humano (aparência, sabor e cheiro) definido pela Resolução Conama nº 357/2005
(BRASIL, 2005), para as principais substâncias químicas inorgânicas.
Tabela 1. Padrão de potabilidade (em VMP1) para substâncias químicas inorgânicas que
representam risco à saúde.
Parâmetro Unidade (mg L -1)
Antimônio 0,005
Arsênio 0,01
Bário 0,7
Cádmio 0,005
Cianeto 0,07
Chumbo 0,01
Cobre 2
Cromo 0,05
Fluoreto 1,5
11
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
Mercúrio 0,001
Nitrato (como N) 10
Nitrito (como N) 1
Selênio 0,01
1
valor máximo permitido. Fonte Brasil (2005)
Tabela 2. Padrão de aceitação para consumo humano (em VMP1) para substâncias químicas
inorgânicas.
Parâmetro Unidade
Alumínio 0,2 mg L -1
Amônia (NH3) 1,5 mg L -1
Cloreto 250 mg L -1
Cor aparente 15 uH
Dureza 500 mg L -1
Ferro 0,03 mg L -1
Manganês 0,1mg L -1
pH 6, 5-9, 5
Sódio 200 mg L -1
Sólidos dissolvidos totais 1.000 mg L -1
Sulfato 250 mg L -1
Sulfeto de Hidrogênio 0,05 mg L -1
Turbidez 5 UT
Zinco 5 mg L -1
1
valor máximo permitido. Fonte Brasil (2005)
Atividades 1
1- Define resumidamente:
a) águas naturais
__________________________________________________________________________
b) águas residuais
__________________________________________________________________________
c) Parâmetros
12
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
d) A resolução nº 357, de 17 de março de 2005 – CONAMA, no Capitulo IV artigo 2;
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
2-Qual é a condição da escolha do sistema de tratamento para a qualidade da água?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3- Porque o oxigênio dissolvido é de fundamental importância na manutenção da vida
aquática e da qualidade da água.?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
4- Qual o parâmetro mais utilizado para definir um esgoto sanitário ou industrial?
__________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5- Qual é a fonte predominante dos elementos e substâncias dissolvidas na água?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
6- Faça uma pesquisa e discorra uma síntese da importância da resolução nº 357, de 17 de
março de 2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, no Capitulo IV
artigo 2, onde fixa condições e exigência para os lançamentos dos efluentes nos corpos de
água.
13
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
Uma coleta de amostras não deve ser encarada com o simples ato de se mergulhar uma
garrafa na água para retirar um determinado volume desta, torna- se necessário uma
“caracterização” das condições do local da coleta. Assim sendo, ao coletar a amostra, a
pessoa deve ter o cuidado de anotar qualquer ocorrência de relevância, tal como: cor, odor,
presença de algas, óleos, corantes, material sobrenadante, peixes ou outros animais aquáticos
mortos etc...
A técnica a ser adotada para a coleta de amostras depende da matriz a ser amostrada
(água superficial, subterrânea, encanada, residuária, sedimento de fundo, biota aquática), do
tipo de amostragem (amostra simples ou composta) e, também, da natureza do exame a ser
efetuado (análises físico-químicas ou microbiológicas). Assim sendo, de uma maneira geral,
devem-se adotar esses cuidados no momento da coleta:
► As amostras não devem incluir folhas, partículas grandes, detritos ou outro tipo de
material acidental, salvo quando se tratar de amostra de sedimento;
► Para minimizar a contaminação da amostra convém recolhe-la com a boca do
frasco de coleta contra a corrente;
► Coletar volume suficiente de amostra para eventual necessidade de se repetir
alguma análise no laboratório;
► Fazer todas as determinações de campo em alíquotas de amostra separadas das que
serão enviadas ao laboratório;
► Empregar os frascos e as preservações adequadas a cada análise no ato da coleta;
► As amostras que exigem refrigeração devem ser acondicionadas em caixas de
isopor com gelo;
► Antes da utilização, certificar-se de que todos os equipamentos e materiais estejam
devidamente limpos e com a qualidade assegurada;
► As determinações de campo utilizando-se os medidores portáteis ou
multiparâmetros devem ser feitas tomando-se alíquotas separadas das que serão enviadas ao
laboratório, sendo que os equipamentos devem estar devidamente calibrados com as
respectivas soluções padrões;
►Utilizar frascos para amostragem limpos e livres de contaminantes;
►A escolha dos frascos e do volume a ser coletado deve ser feita de acordo com o
conjunto de determinações a serem realizadas na amostra coletada
► Eticar e identificar bem o frasco com a amostra;
► Respeitar o “prazo de validade” para cada análise em questão.
14
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
3.1.1 Coletores
Para uma melhor caracterização da qualidade da água, as amostras devem ser
coletadas sob uma variedade de condições durante um longo período de tempo. Na maioria
das vezes, o número de amostras que podem ser coletadas e analisadas é inferior ao número
de amostras necessárias para caracterizar um ambiente. Quando o número de amostras
necessárias é limitado pelo tempo ou custo, é utilizada a amostragem composta, onde
quantidades iguais de amostras coletadas em diferentes locais são combinadas e analisadas
como uma amostra simples. A utilização de replicatas também é recomendável,
considerando que podem ocorrer resultados irreais das análises em função da contaminação
de amostras nas etapas de coleta e preparação.
A inclusão de amostras controle ou “branco” (frasco contendo água deionizada) nas
análises é recomendada para se ter certeza de que as amostras coletadas são realmente
representativas da área de estudo. Se, por exemplo, alguns frascos de coleta não estão
completamente limpos, alguma contaminação pode ser introduzida na amostra.
15
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
16
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
17
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
18
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
19
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
Condutividade P, V R 24 h
Cor P, V R 24 h
DBO P, V R 24 h
DQO P, V H2SO4 até 7 dias
pH <2; R
Dureza P, V R 7 dias
Fenóis V H2SO4 até O mais breve
Cor âmbar pH<2 Possível
Floureto P R 7 dias
Ferro II P, V 2ml de HCl Para cada O mais breve
100ml de amostra Possível
Fosfato H2SO4 até 24 h
pH <2; R
Índice volumétrico de P, V R 7 dias
lodo ( IVL)
Metais P, V HNO3 até 180 dias
pH <2; R
Nitrogênio amoniacal P, V H2SO4 até 24 h
e/ou Orgânico pH <2; R
Nitrato P, V H2SO4 até 24 h
pH <2; R
Nitrito P, V R 48 h
Oxigênio Consumido P, V R 24h
Oxigênio Dissolvido V, frasco de 1ml de MnSO4 e 1ml 4a8h
DBO de alcali-Iodeto-azida
PH P, V R 6h
Resíduos P, V R 7 dias
Sulfato P, V R 7 dias
Sulfeto V 6 gotas de Acetato de Zinco 24 h
Frasco de 2n e 9 Gotas de NaOH 6 N
DBO
Turbidez P, V R 24 h
(evitar Exposição à Luz)
Abreviaturas:
P (polietileno)
V (vidro borossilicato – pirex)
R (refrigerar a 4o C)
20
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
4.2 Lavagem dos frascos: os frascos para análises microbiológicas devem ser submetidos à
descontaminação em autoclave, à temperatura de 121o C e à pressão de 1ATM, durante 30
minutos. Após a autoclavagem, deve-se proceder a lavagem dos frascos observando-se a
seguinte sequência: limpar a parte externa com uma esponja; adicionar uma gota de
detergente líquido, não tóxico, no interior de cada frasco e escovar a parte interna com
auxílio de uma escova; enxaguar 10 vezes com água corrente e, em seguida, mais 3 vezes
com água destilada; após a lavagem deixar os frascos emborcados numa estufa a 80/100o C
durante 1 hora para secagem
4.4 Frascos para coleta de amostras contendo metais pesados com concentração
superiores a 0,01mg/L (cobre, níquel, zinco, chumbo etc...)
Adicionar 0,3ml de uma solução de EDTA a 15% para cada 100ml de amostra a ser
coletada. Antes da esterilização, a tampa e o gargalo dos frascos devem ser recobertos com
folha de papel alumínio ou kraft, os quais são presos após esterilização por elástico
adequado.
Esterilização dos frascos: (os reagentes para preservação devem ser adicionados
previamente, antes da esterilização.)
Frascos de vidro: devem ser esterilizados em estufa à temperatura de 170/180o C
durante 2 horas;
Frascos de plástico autoclavável: serão esterilizados em autoclave a 121o C e 1 atm
por 30 minutos.
21
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
Solução tampão
Pesar 16,9g de Cloreto de Amônio (NH4Cl) e dissolver em 143mL de Hidróxido de amônio
(NH4OH) concentrado, em seguida, adicionar 1,25g de EDTA sal de magnésio e promover a
dissolução; transferir tudo para um balão volumétrico de 250mL e completar o volume.
Atividades 2
1 - Cite alguns cuidados para uma coleta de amostragem correta?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2 – Comente porque o tempo demandado entre a coleta e a execução das análises
laboratoriais é de extrema importância para a validade do resultado.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3 – Descreva sobre alguns coletores e sua importância e métodos de procedimento.
22
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4 - ) Defina cada uma das estruturas dos principais parâmetros de amostragem da água.
Estação de Tratamento de Água (ETA)
_______________________________________________________________________
Parâmetros químicos:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Sistema de distribuição:
_____________________________________________________________________
Efluentes de ETE’s e industrial:
__________________________________________________________________________
23
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
5.1.3 Temperatura
Variações de temperatura são parte do regime climático normal e corpos de água
naturais apresentam variações sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A
temperatura superficial é influenciada por fatores tais como latitude, altitude, estação do ano,
período do dia, taxa de fluxo e profundidade. A elevação da temperatura em um corpo
d’água geralmente é provocada por despejos industriais (indústrias canavieiras, por
exemplo) e usinas termoelétricas.
A temperatura desempenha um papel crucial no meio aquático, condicionando as
influências de uma série de variáveis físico-químicas. Em geral, à medida que a temperatura
aumenta, de 0 a 30°C, viscosidade, tensão superficial, compressibilidade, calor específico,
constante de ionização e calor latente de vaporização diminuem, enquanto a condutividade
térmica e a pressão de vapor aumentam. Organismos aquáticos possuem limites de
24
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
5.1.4 Transparência
Essa variável pode ser medida facilmente no campo utilizando-se o disco de Secchi,
um disco circular branco ou com setores branco e preto e um cabo graduado, que é
mergulhado na água até a profundidade em que não seja mais possível visualizar o disco.
Essa profundidade, a qual o disco desaparece e logo reaparece, é a profundidade de
transparência. A partir da medida do disco de Secchi, é possível estimar a profundidade da
zona fótica, ou seja, a profundidade de penetração vertical da luz solar na coluna d’água, que
indica o nível da atividade fotossintética de lagos ou reservatórios.
5.1.5 Turbidez
Turbidez de uma amostra de água é o grau de atenuação de intensidade que um feixe
de luz sofre ao atravessá-la (e esta redução se dá por absorção e espalhamento, uma vez que
as partículas que provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da
luz branca), devido à presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas
(areia, silte, argila) e de detritos orgânicos, algas e bactérias, plâncton em geral. Estas
partículas que provocam turbidez nas águas são as mais fáceis de serem separadas, por
tratar-se de sólidos em suspensão sobre os quais, devido às baixas relações área
superficial/volume apresentadas, ocorre a predominância de fenômenos gravitacionais.
A turbidez também é um parâmetro que indica a qualidade estética das águas para
abastecimento público (CLESCERI ET AL, 1999). É medida por turbidímetro e é expressa
em NTU ( unidade nefelométrica).
25
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
26
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
Espectrofotometria do infravermelho
Titulação de oxidorredução.
Condutividade térmica
Condutometria.
27
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
28
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
caracterizam-se por apresentar cor elevada e turbidez baixa. Os flocos formados geralmente
são pequenos, ditos “pontuais”, com velocidades de sedimentação muito baixa. Em muitas
estações de tratamento de água, este problema só é resolvido mediante a aplicação de cloro,
denominada de pré-cloração.
Através da oxidação do ferro pelo cloro, os flocos tornam-se maiores e a estação passa
a apresentar um funcionamento aceitável. No entanto, é conceito clássico que, por outro
lado, a pré-cloração de águas deve ser evitada, pois em caso da existência de certos
compostos orgânicos chamados precursores, o cloro reage com eles formando
trihalometanos, associados ao desenvolvimento do câncer.
29
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
detergente, por exemplo. Os ortofosfatos são representados pelos radicais PO43-, HPO42- ,
H2PO4- que se combinam com cátions formando sais inorgânicos nas águas e os
polifosfatos, ou fosfatos condensados, polímeros de ortofosfatos. Esta terceira forma não é
muito importante nos estudos de controle de qualidade das águas, porque sofre hidrólise,
convertendo-se rapidamente em ortofosfatos nas águas naturais.
30
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
vez a água contém mais de 1 ppm, e então requer um pH ácido. A forma mais geral é a
Mn++, que por aeração oxidativa deixa uma precipitação negra de MnO2.
Da mesma forma que o ferro, forma compostos orgânicos estáveis. Se determina por
oxidação a permanganato e colorimetria da solução oxidada e espectrometria de absorção
atômica.
5.2.13 pH
O termo pH (potencial hidrogeniônico) é uma grandeza que varia de 0 a 14 e indica a
intensidade da acidez (pH<7,0), neutralidade (pH=7,0) ou alcalinidade (pH>7,0) de uma
solução aquosa. É uma das ferramentas mais importantes e frequentes utilizadas na análise
31
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
da água. A influência direta do pH nos ecossistemas aquáticos é exercida por seus efeitos
sobre a fisiologia das diversas espécies. O efeito indireto também ocorre, pois determinadas
condições de pH podem contribuir para a precipitação de elementos químicos tóxicos como
metais pesados (PIVELI; KATO, 2005). Praticamente todas as fases do tratamento de água e
de efluentes, processos de neutralização, precipitação, coagulação, desinfecção e controle de
corrosão dependem do valor do pH, que é utilizado na determinação de alcalinidade e do
CO2 e também no equilíbrio ácido-base.
As águas naturais, frequentemente, possuem pH na faixa de 4 a 9, e a maioria é
ligeiramente básica, devido à presença de bicarbonatos e carbonatos dos metais alcalinos e
alcalinos terrosos (CLESCERI et al, 1999). O método potenciométrico é o mais utilizado na
determinação de pH.
5.2.14 Potássio (K +)
O íon potássio, K+ corresponde a sais de solubilidade muito elevadas e difíceis de
precipitar. As águas doces normalmente não contém mais de 10 ppm e a água do mar
contém ao redor de 400 ppm, pelo qual é um cátion muito menos significativo que o sódio.
Porém é um elemento essencial na nutrição das plantas quanto na dos humanos, e ocorre e,
águas subterrâneas como resultado da dissolução mineral de material vegetal em
decomposição e escoamento agrícola.
Sua determinação se faz por fotometria de chama, nas análises rotineiras se elimina o
sódio. É eliminado por intercâmbio iônico.
Atividades 3
1 - Qual é o principal parâmetro de caracterização da poluição orgânicas das água?
_________________________________________________________________________
2 - Porque os nitratos são prejudiciais a saúdes?
__________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
3 - Exemplifique algumas fontes de Fluoreto.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
32
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
33
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
Representado pela fração proteína e sua combinações, que pode estar na forma
dissolvida (compostos nitrogenados orgânicos) ou particulada (biomassa de
microrganismos) A análise e feita por combustão.
Nitrato ( N – NO3)
Geralmente ocorre em quantidades traços em águas superficiais, mas pode atingir
concentrações elevadas em águas subterrâneas. A água potável não pode ter mais do que 10
mgL -1 de NO3. ( BRASIL, 2005).
A maior parte do nitrogênio é absorvida pelas plantas na forma inorgânica, como
amônio e, nitrato. O excesso de nitrogênio acrescentado as culturas agrícolas via fertilização
pode ser fonte de contaminação de água superficial e subterrânea.
Nitrito ( N – NO2-)
O nitrito é um estado de oxidação intermediário de nitrogênio, e ocorre tanto pela
oxidação do amônio, como pela redução do nitrato. Ambos os processo (oxidação e redução)
ocorrem em estações de tratamento de esgoto, em sistemas de distribuição de água e em
águas naturais.
Amônio ( N – NH4+)
O íon amônio (NH4+), também conhecido como amônia ionizada, é um cátions
formado pela protonação da amônia (NH3-) e ocorre em baixos teores em águas naturais,
devido ao processo de degradação biológica da matéria orgânica. O processo pelo qual o
nitrogênio molecular (N2) é convertido em amônio é denominado fixação de nitrogênio. A
determinação do amônio pode ser feita por espectrofotometria UV-Visível ( método Nessler)
ou cromatografia iônica.
Nitrogênio Total
São os compostos de nitrogênio (amônia, nitrato, nitrito e nitrogênio orgânico) são
nutrientes essenciais para os processos biológicos e para a constituição dos seres-vivos,
sendo assim considerado um macronutriente, pois depois do carbono, o nitrogênio é o
elemento mais exigido pelas células vivas. Quando despejados em grandes quantidades
conjuntamente com outros nutrientes, como o fósforo, os compostos de nitrogênio tendem a
aumentar a fertilidade do ambiente, possibilitando o crescimento exacerbado de algas,
levando à eutrofização do corpo d'água. Esse crescimento de algas em grande escala pode
34
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
trazer prejuízos aos usos possíveis dessas águas, prejudicando o abastecimento público e
causando a poluição por morte e decomposição.
Atividades 4
1 - Cite os valores permitidos das series de nitrogênios em água potável e efluentes
________________________________________________________________________
Observe a figura abaixo e faça uma pesquisa sobre as fontes de nitrogênio nas águas naturais
e as formas que se pode ser encontrado.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
35
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
36
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
toxidade direta para formação de espumas que podem inibir o transporte de oxigênio e
carbono na interface ar-água.
A determinação desses compostos pode ser feita em cromatografia gasosa acoplada a
espectrometria de massa, cromatografia líquida por detecção do UV-Visível, ou
cromatografia iônica com detecção de condutividade quando os compostos estão sob forma
de íons.
Atividades 5
Trabalho
Fazer uma pesquisa analisando os parâmetros maias utilizados na determinação de
elementos e compostos orgânicos e inorgânicos presentes das variáveis químicas e físicas da
água e de efluentes.
6 Procedimento Metodológico
6.1 Acondicionamento
O procedimento de acondicionamento é fundamental para garantir a manutenção das
características das amostras. Os frascos de coleta devem ser resistentes, quimicamente
inertes, permitirem uma perfeita vedação e serem preferencialmente de boca larga, para
facilitar a coleta e sua limpeza.
6.2 Filtração
Amostras e todas as fases móveis devem ser filtradas antes dos procedimentos
analíticos. Os principais fatores que influenciam a concentração dos elementos na fração
dissolvida da amostra são o tipo de filtro, o diâmetro do filtro, o método de filtração, a
concentração de sedimentos suspensos, a distribuição de tamanho dos sedimentos suspensos
e a concentração de colóides e o volume de água processada (HALL et al., 1996). O termo
“fração dissolvida” refere-se à fração de água e seus constituintes que passam através de um
filtro de membrana de 0,45 μm (CLESCERI et al, 1999). Há muitas opções de materiais para
filtro. Para grandes volumes de amostras aquosas são utilizado as filtros de membranas
hidrofílicas constituídas por misturas de ésteres de celulose, com porosidade de 0,45 μm.
37
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
6.3 Congelamento
É uma técnica aceitável para alguns ensaios e serve para aumentar o intervalo entre a
coleta e o ensaio da amostra in natura, sem comprometer esta última. É inadequada para as
amostras cujas frações sólidas (filtráveis e não filtráveis) alteram-se com o congelamento e
posterior retorno à temperatura ambiente.
6.4 Refrigeração:
Constitui uma técnica comum em trabalhos de campo e pode ser utilizada para
preservação de amostras mesmo após a adição química, sendo empregada frequentemente na
preservação de amostras para ensaios microbiológicos, físico-químicos orgânicos e
inorgânicos, biológicos e toxicológicos.
6.5 Preservação
Assim como a escolha apropriada de frascos de coleta e armazenamento, a utilização
adequada de técnicas de preservação pode retardar as alterações químicas e biológicas que
ocorrem após a retirada da amostra do ambiente. O tempo entre a coleta de uma amostra e
sua análise depende do parâmetro a ser determinado, da característica da amostra e das
condições de acondicionamento e armazenamento (COMPANHIA AMBIENTAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO, 1987). Quanto menor o tempo, menor o risco de alterações.
Alguns parâmetros como temperatura, pH, condutividade, teor de sólidos dissolvidos (TDS)
e oxigênio dissolvido (OD), cujas características não são mantidas com a preservação,
devem ser medidos no local de coleta utilizando medidores portáteis. Para os demais
parâmetros, o ideal é que as amostras sejam analisadas logo após a chegada ao laboratório
para minimizar a volatilização ou biodegradação entre a amostragem e a análise. Como isso
nem sempre é possível, é imprescindível que sejam refrigeradas a 4 ºC, pois o
armazenamento de amostras no escuro e a baixas temperaturas previne a ação de
microrganismos. O uso de preservantes químicos deve ser usado somente quando não há
interferências nas análises. Para preservação de amostras são utilizados métodos para
retardar a ação biológica, retardar a hidrólise de compostos químicos e reduzir a volatilidade
dos constituintes (MACHADO et al., 1998), contudo, esses métodos estão limitados à
filtração, controle de pH, adição química, refrigeração e congelamento (CLESCERI et al,
1999). A preservação deve ser feita de acordo com o conjunto de análises a serem realizada.
A acidificação da amostra com ácido nítrico, até pH < 2,0 (1,0 mL HNO3, P.A. L-1de água) é
utilizada para prevenir a precipitação, oxidação ou adsorção de íons metálicos (Fe+2, Mg+2)
nas paredes dos frascos. Para determinação de compostos nitrogenados e de fósforo
38
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
dissolvido, a acidificação pode interferir nas determinações analíticas desses compostos, por
isso é utilizado somente o congelamento, imediatamente após a filtragem. Para análise
desses compostos em amostras coletadas em locais onde não é possível o congelamento,
recomenda-se o uso de 100 mg de thymol por litro de amostra. Neste caso, o thymol é usado
como agente desinfetante ou esterilizante, com o objetivo de evitar a proliferação de
microrganismos que possam consumir ou produzir algum desses compostos, alterando os
resultados das análises. Para amostras contendo contaminantes orgânicos a preservação é
feita com adição de gotas de solução 0,008% de tiossulfato de sódio (para redução de
resíduos de cloreto) e pH ajustado para a faixa de 6-9 com NaOH. As amostras podem ser
armazenadas por até 7 dias antes da extração e 40 dias após a extração. Quando as amostras
forem extraídas no período de até 72 horas após a coleta, o ajuste de pH não é necessário
(DUNCAN et al., 2007).
39
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
Atividade 6
1 - Descreva resumidamente cada procedimento metodológico destacando sua importância.
40
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
41
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
A DQO é mais utilizada para concentrações acima de 5 mgO2 L-1 (águas mais com maior
teor de matéria orgânica) e o permanganato para concentrações inferiores a 5 mgO2 L-1
(águas mais limpas, avaliação de potabilidade). A DQO ocorre em condições mais
energéticas, temperaturas acima de 150oC e meio muito ácido; os seus resultados são
normalmente maiores que do Oxigênio Consumido com permanganato que ocorre em
temperaturas e inferiores a 100oC e condições menos ácidas.
42
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ
Curso Técnico em Meio Ambiente
Referencias Bibliográficas
Brasília.http://www.mma.gov.br/Conama/res/res05/res35705.pdf. 13 Abr.2006.2006.
43
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ 3
Curso Técnico em Meio Ambiente
44
Instituto Tecnológico de Goiás Governador Onofre Quinan - ITEGOGOQ