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CONTABILIDADE GERENCIAL
AUTORIA:
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Copyright © 2007, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: Contabilidade Gerencial
Autoria: Edmar Lyrio Temporim
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente a aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E, por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
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A presentação
Caros alunos, meu nome é Edmar e acredito nesse momento como um encontro positivo
onde prevalece o interesse e a difusão de conhecimentos.
É através da disciplina de Contabilidade Gerencial que vamos interagir via ambiente virtual,
procurando diminuir as distâncias em favor da construção de um aprendizado que seja
dinâmico o suficiente para nos permitir romper barreiras e estabelecer o padrão de qualidade
proposto pela ESAB e aprovado pelo MEC, sempre de posse dos melhores recursos
acadêmicos/tecnológicos disponíveis.
Costumo dizer que a Contabilidade Gerencial tornou-se adulta, mas ainda, não parou de
crescer. Ela se notabiliza porque, em nome da "melhor informação contábil", busca
elementos importantes nas mais variadas fontes sobre planejamento, controle e tomada de
decisão. É, na verdade, uma coleção de técnicas tomadas emprestadas de outras disciplinas
correlatas, o que reforça seu caráter integrativo e motiva a construção dos sistemas de
informações contábeis, o quais constituem ferramentas imprescindíveis de auxílio ao
empresário na tomada de decisão e criação de valor.
Nosso estudo vai percorrer caminhos que permitam conhecer essencialmente os recursos
técnicos, através dos quais a disciplina unifica seu conceito gerencial. Cada tema
desenvolvido representa importância capital na formação de um sistema de informação que
seja útil às mais variadas gestões. Ao bom observador será possível intuir paralelos entre a
disciplina e o cotidiano empresarial, de forma a ter presente sua utilidade prática,
principalmente àqueles que se dirigem em direção do mercado de trabalho.
Esse conjunto de valores me faz otimista e é com esse espírito que pretendo acompanhá-los
nessa jornada de conhecimentos sobre a disciplina de Contabilidade Gerencial.
Bons Estudos!
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O bjetivo
Apresentar temas que devem ser inseridos num sistema de informação contábil para
torná-lo gerencial.
E menta
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S obre o Autor
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S umário
UNIDADE 1 ......................................................................................................................................... 8
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 8
UNIDADE 2 ....................................................................................................................................... 10
A Contabilidade Gerencial como fator de criação de valor ............................................................. 10
UNIDADE 3 ....................................................................................................................................... 13
Contabilidade Gerencial x Contabilidade Financeira ...................................................................... 13
UNIDADE 4 ....................................................................................................................................... 16
Características e Importância ......................................................................................................... 16
UNIDADE 5 ....................................................................................................................................... 24
Balanço Social: Características e Formalidades ............................................................................ 24
UNIDADE 6 ....................................................................................................................................... 29
ANÁLISE PATRIMONIAL ............................................................................................................... 29
UNIDADE 7 ....................................................................................................................................... 35
OBRIGATORIEDADE NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..................................................... 35
UNIDADE 8 ....................................................................................................................................... 39
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ............................................................ 39
UNIDADE 9 ....................................................................................................................................... 44
ANÁLISE DOS ÍNDICES FINANCEIROS ....................................................................................... 44
UNIDADE 10 ..................................................................................................................................... 55
ANÁLISE DE BALANÇO PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ................................................ 55
UNIDADE 11 ..................................................................................................................................... 65
PRINCIPAIS QUOCIENTES ESTÁTICOS ..................................................................................... 65
UNIDADE 12 ..................................................................................................................................... 69
RECURSOS GERENCIAIS PARA TOMADA DE DECISÕES ........................................................ 69
UNIDADE 13 ..................................................................................................................................... 72
OS ESTOQUES E OS INVESTIMENTOS ...................................................................................... 72
UNIDADE 14 ..................................................................................................................................... 76
TERMINOLOGIA UTILIZADA NA CONTABILIDADE DE CUSTOS................................................ 76
UNIDADE 15 ..................................................................................................................................... 80
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ELEMENTOS INDUSTRIAIS: CLASSIFICAÇÃO E FLUXO DE PRODUÇÃO ................................ 80
UNIDADE 16 ..................................................................................................................................... 83
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS ..................................................................................................... 83
UNIDADE 17 ..................................................................................................................................... 88
O ESTOQUE E A MATÉRIA PRIMA NO PROCESSO INDUSTRIAL ............................................. 88
UNIDADE 18 ..................................................................................................................................... 92
MÃO DE OBRA-DIRETA................................................................................................................ 92
UNIDADE 19 ..................................................................................................................................... 97
SISTEMAS DE CUSTEAMENTO ................................................................................................... 97
UNIDADE 20 ................................................................................................................................... 103
CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ......................................................................... 103
UNIDADE 21 ................................................................................................................................... 110
SISTEMA RKW ............................................................................................................................ 110
UNIDADE 22 ................................................................................................................................... 113
PONTO DE EQUILÍBRIO ............................................................................................................. 113
UNIDADE 23 ................................................................................................................................... 118
CONCEITOS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA............................................................ 118
UNIDADE 24 ................................................................................................................................... 123
PRODUÇÃO POR ORDEM E PRODUÇÃO CONTÍNUA ............................................................. 123
UNIDADE 25 ................................................................................................................................... 129
PLANEJAMENTO – CONCEITOS FUNDAMENTAIS .................................................................. 129
UNIDADE 26 ................................................................................................................................... 132
PLANEJAMENTO, PLANO E TOMADA DE DECISÃO ................................................................ 132
UNIDADE 27 ................................................................................................................................... 134
ASPECTOS OPERACIONAIS DO PLANEJAMENTO .................................................................. 134
UNIDADE 28 ................................................................................................................................... 139
ORGANIZAÇÃO .......................................................................................................................... 139
UNIDADE 29 ................................................................................................................................... 142
PROCESSO DECISÓRIO ............................................................................................................ 142
UNIDADE 30 ................................................................................................................................... 146
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U NIDADE 1
Objetivo: Introduzir o módulo e o estudo da Contabilidade Gerencial
(Renard Draner)
INTRODUÇÃO
Apesar da utilização de temas de outras disciplinas, ela se caracteriza por ser uma área
contábil autônoma, pelo tratamento dado à informação contábil, enfocando planejamento,
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controle e tomada de decisão, e por seu caráter integrativo dentro de um sistema de
informação contábil.
O ensino à distância tem como mérito estimular a disciplina do aluno, dando-lhe a liberdade
de administrar seu tempo de estudo, segundo suas próprias necessidades.
Por exemplo, se seu rendimento é melhor imprimindo o conteúdo, faça-o, em nome das
facilidades que irá subtrair dessa decisão.
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U NIDADE 2
Objetivo: Introduzir um conceito novo, em que se faz destaque para a “informação que cria
valor”. Trata-se do império da informação seletiva, direcionada para o sucesso das
organizações.
O atual foco das pesquisas sobre a missão das entidades empresariais está centrado no
conceito de criação de valor, associando dentro do mesmo escopo o processo de informação
gerado pela contabilidade para que as empresas possam cumprir adequadamente sua
missão.
ATKINSON, BANKER, KAPLAN E YOUNG iniciam seu trabalho mais recente com esse
conceito, dizendo: “Contabilidade Gerencial – Informação que cria valor – Sistemas contábeis
gerenciais efetivos podem criar valor considerável, pelo fornecimento de informações
acuradas e oportunas sobre as atividades necessárias para o sucesso das organizações de
hoje.”
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Evolução e Mudança na Contabilidade Gerencial
$ Estágio 2 – Por volta de 1965, o foco foi mudado para o fornecimento de informação para o
controle e planejamento gerencial, através do uso de tecnologias tais como análise de
decisão e contabilidade por responsabilidade;
$ Estágio 3 – Por volta de 1985, a atenção foi focada na redução do desperdício de recursos
usados nos processos de negócios, através do uso das tecnologias de análise e
administração estratégica de custos;
$ Estágio 4 – Por volta de 1995, a atenção foi mudada para a geração ou criação de valor
através do uso efetivo de recursos, através do uso de tecnologias tais como o exame dos
direcionadores de valor ao cliente, valor para o acionista, e inovação organizacional.”
“Cada estágio da evolução representa adaptação para um novo conjunto de condições que
as organizações enfrentam, pela absorção, reforma, e adição aos focos e tecnologias
utilizadas anteriormente.
Cada estágio é uma combinação do velho e do novo, com o velho sendo reformado para
ajustar-se com o novo em combinação a um novo conjunto de condições para o ambiente
gerencial. A Contabilidade Gerencial atual refere-se ao produto do processo de evolução
cobrindo os quatro estágios” (IFAC, parágrafos 9 e 15).
“Nos estágios 3 e 4, ela (a Contabilidade Gerencial) é vista como uma parte integral do
processo de gestão, com informações sendo disponibilizadas em tempo real diretamente
para a administração, e com a distinção entre administração de apoio e linha sendo
progressivamente embaçada.
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“Nos estágios 3 e 4, a informação é vista como um recurso organizacional, juntamente com
outros recursos organizacionais; o foco, agora, contudo, é na redução das perdas e
desperdícios desses recursos (tanto em termos reais como financeiros) e em conservar ou
alavancar seu uso na geração ou criação de valor” (IFAC, parágrafo 17).
A criação de valor para o acionista centra-se na geração de lucro empresarial, que, por sua
vez, é transferido para os proprietários da entidade, aos denominados acionistas.
Exemplificando: a partir de um investimento em ativos, tais como estoques, máquinas,
terrenos e mão de obra; o dinheiro aplicado em ativos deve ser contrabalançado por uma
quantia idêntica gerada por algum financiamento.
Quando começar a vender, a empresa irá gerar dinheiro. Essa é a base de criação de valor,
que constitui a finalidade empresarial, e está representado no balanço patrimonial.
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U NIDADE 3
Objetivo: A Contabilidade Gerencial se sustenta na Ciência Contábil e na Administração
Financeira, porém, devemos destacar o “uso da informação” nas diferentes situações.
Quadro Comparativo
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Forma dos Balanço Orçamento, contabilidade por
relatórios Patrimonial, responsabilidade, relatórios de
Demonstração dos desempenho, relatório de custo,
Resultados, relatórios especiais não rotineiros para
Demonstração dos tomada de decisão.
Lucros e Prejuízos
Acumulados,
Demonstração dos
Fluxos de Caixa e
Demonstração do
Valor Adicionado
(se cia aberta)
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pesquisa operacional e comportamento
organizacional.
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U NIDADE 4
Objetivo: Abordar pontos acerca dos conceitos e utilização da Contabilidade Gerencial,
principalmente no tocante à sua visibilidade e independência em relação às outras disciplinas
que sustentam o gerenciamento da informação contábil.
Características e Importância
E, como sabemos que os recursos são escassos, ela se ocupa de utilizá-los de forma
racional através de um adequado controle dos insumos, com base num confiável sistema de
informação gerencial.
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Caráter de Integração da disciplina
A Contabilidade Gerencial não existe dentro de uma entidade da mesma maneira que existe
a Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos e Administração Financeira. Em todas
as entidades as aplicações dessas disciplinas são visíveis e, dependendo do porte da
empresa, existem departamentos distintos que são responsáveis por sua execução.
Não é demais lembrar que, no âmbito didático, essas disciplinas são ensinadas
isoladamente. Em função disso, é comum, e até esperado, que o aprendizado dos temas de
cada disciplina seja feito de forma não integrada. Isso quer dizer que, quando o aluno está
aprendendo as técnicas de formação de custo do produto, ele e o professor estão
preocupados exclusivamente com isso. Não há preocupação de integração com as demais
áreas contábeis, e isso se repete com outras técnicas.
Não podemos deixar de anotar que essas disciplinas enfocam as condições para o uso de
suas técnicas no processo administrativo. Acontece que elas não podem enfocar o uso
integrado com outras disciplinas, porque não há possibilidades didáticas para isso. Esse
papel cabe à disciplina de Contabilidade Gerencial.
A Contabilidade Gerencial existe ou existirá se houver uma ação que faça com que ela
exista. Uma entidade tem Contabilidade Gerencial se houver dentro dela pessoas que
consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática.
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Dessa forma, fica claro que a Contabilidade Gerencial deve utilizar-se das técnicas já
desenvolvidas por outras disciplinas, até porque nelas o estudo específico é mais
aprofundado.
Pode parecer absurdo, mas o fato é que até algumas poucas décadas atrás, principalmente
no meio acadêmico brasileiro, era comum encontrarmos resistência quanto à possibilidade
de a Contabilidade Gerencial interferir positivamente na geração de resultados das
empresas.
Talvez pela sua “autonomia” em trabalhar recursos técnicos de outras áreas e se fazer
presente através do uso da informação contábil como ferramenta para administração. Diante
dos fatos, e para que nosso estudo seja compreendido desde sua base original, exercite seu
posicionamento pessoal. Faça-o respondendo às perguntas abaixo; sempre imaginando que
essa compreensão inicial, sem as amarras técnicas de uma ciência exata, será de
fundamental importância para a absorção do conteúdo que veremos ao longo do curso.
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A dúvida é fonte de aprendizado. Ela motiva o aluno a buscar outros conteúdos. Existem
recursos de toda ordem: nos livros, nas bibliotecas online, etc. Nossa missão é “facilitar” a
absorção do conteúdo proposto, inclusive sanando as eventuais dúvidas existentes ao longo
do curso.
A propósito das dúvidas, também vale a pena consultar os registros já formulados por outros
alunos (perguntas e respostas – elas ajudam a fixar os conhecimentos e contribuem para a
solução das provas).
Para melhor ilustrar a importância das perguntas e respostas, incluímos abaixo uma dúvida
respondida, a qual encontra paralelo nas unidades já abordadas:
Prezado Tutor:
O material didático traz citação de Anthony (1970) que diz que "a Contabilidade Gerencial não
é governada pelos princípios geralmente aceitos". O que exatamente isto quer dizer já que os
princípios são os pilares da Contabilidade e a Gerencial um extrato da Geral.
Agradeço a atenção. (28/06/2008)
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Interação (opinião de outro aluno)
Adilson
Segundo CREPALDI (1998, pág. 18), " a contabilidade gerencial é o ramo da contabilidade
que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem
em suas funções gerenciais."
Segundo ATKINSON (2000, pág. 36), "a contabilidade gerencial é o processo de produzir
informação operacional e financeira para funcionários e administradores."
Como todas as informações geradas pela contabilidade gerencial são para as tomadas de
decisões dos administradores, ela não precisa cumprir normas e princípios da contabilidade.
Jailson 28/06/2008
Adilson,
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conceito de Contabilidade Gerencial:
Segundo a Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos, através de seu relatório
nº 1A, "Contabilidade Gerencial é o processo de identificação, mensuração, acumulação,
análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela
administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para
assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos."
Sds,Edmar (jun/08)
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(mais uma interação do aluno que construiu a pergunta)
O ponto que quero chegar é em que momento a Contabilidade Gerencial se distancia dos
"princípios geralmente aceitos". Há um conflito entre pressupostos da Gerencial com os
"princípios"? Seriam "os princípios" obstáculos para a Gerencial? É este aprofundamento que
quero fazer e, no meu entender, o objetivo de um curso de MBA/pós é ir mais a fundo nos
temas que já foram objeto de estudo nas etapas preliminares de nossa vida acadêmica.
Adilson,
Nos EUA, país que primeiro procurou compilar os princípios contábeis, os princípios foram
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vistos durante um certo tempo como as premissas para um Sistema de Certificação e
Avaliação. Posteriormente foi o conjunto de fatores que separaria a contabilidade americana
em duas vertentes: contabilidade financeira (na qual deveriam ser observados os princípios
contábeis) e contabilidade gerencial (ramo em que os princípios poderiam não ser seguidos e
que por isso poderia ser melhor traduzida também como administração contábil).
No Brasil, desde que a Lei 6.404/76 incluiu os princípios como matéria legislativa a ser
observada pelos agentes do mercado de capitais, eles são objeto de regulamentação dos
órgãos reguladores oficiais. Ou seja, longe de uma informação gerencial interna, trata-se de
informação baseada em princípios com lastro científico e, acima de tudo, voltada também
para interesses externos (fisco, acionistas, CVM etc).
Sds,Edmar(jul/08).
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U NIDADE 5
Objetivo: Apresentar de forma didática e objetiva o Balanço Social aos nossos alunos, por
tratar-se de recurso contemporâneo indispensável para demonstrar à sociedade a
participação e a responsabilidade social da entidade.
Os recursos humanos;
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Quanto mais cedo o fizer, mais facilitada será sua tarefa, já que o incremento de informações
exigidas nem sempre será suprido pelos relatórios internos ou estatísticos das entidades.
Perguntas e Respostas.
1-Quem tem que elaborar o Balanço Social? (Tipo de empresa, porte, etc.)
2. As empresas obrigadas a apresentar são somente aquelas que têm alguma atividade com
o social e meio ambiente ou todas independente de ter ou não algum projeto ou ação sócio-
ambiental?
3. A Resolução menciona entidades, isso tem gerado grande dúvida com relação a quem
deve fazer o balanço. O termo entidade na resolução engloba todas as empresas da
iniciativa privada e as entidades sem fins lucrativos?
Resposta: Sim. O Termo entidade foi utilizado no sentido amplo, englobando todas as
unidades com ou sem fins lucrativos.
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4. Empresas do segmento de prestação de serviços, terceirizações, comércio, que trabalham
com lucro real e/ou lucro presumido, devem apresentar o balanço?
Resposta: Não existe outra forma, a não ser aquela a que se refere à NBC T 15. A entidade
pode, no entanto, divulgar outras informações adicionais que entender relevantes, conforme
o item 1.5.1.3 da NBC T 15: "além das informações contidas no item 1.5.2, a entidade pode
acrescentar ou detalhar outras que julgar relevantes".
O CFC, por meio dos Conselhos Regionais, exercerá fiscalização sobre as divulgações? E
também sobre o Contabilista e/ou Auditores envolvidos nos trabalhos?
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Resposta: De acordo com os procedimentos fiscalizatórios adotados pelos Conselhos
Regionais de Contabilidade que têm por obrigação legal fiscalizar o exercício profissional.
www.cfc.org.br
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Contabilidade Ambiental:
Há uma consciência quase universal de que os recursos naturais são limitados, e não podem
mais ser desperdiçados, sob pena de comprometimento do equilíbrio ecológico de nosso
planeta. Diante dessa constatação vamos refletir sobre este tema:
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U NIDADE 6
Objetivo: Apresentar as características fundamentais do balanço patrimonial e seus registros,
segundo o grau de liquidez do ativo e a exigibilidade do passivo.
ANÁLISE PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial
Ativo:
O Ativo é constituído por dois grandes grupos de contas: o Circulante e o Não Circulante (MP
449/08). As contas do ativo são agrupadas de acordo com a sua rapidez de conversão em
dinheiro, ou seja, de acordo com o seu grau de liquidez.
Assim, agrupamos em primeiro lugar as contas que já são dinheiro (na ordem decrescente
de liquidez – do maior para o menor), a seguir aquelas que se converterão em dinheiro
rapidamente (títulos a receber, estoques, etc.). A este grupo de contas denominamos de
circulante.
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Em segundo lugar, serão agrupadas as contas que serão transformadas em dinheiro mais
lentamente. São ativos de menor grau de liquidez. A este grupo denominamos de ativo não
circulante.
O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos: Ativo Realizável a Longo Prazo;
Investimentos; Imobilizado; Intangível.
De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma
natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou
provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa
realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.
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Passivo:
No Passivo, as contas são dispostas pelo grau decrescente de exigibilidade, isto é, das
obrigações mais exigíveis para as menos exigíveis. Subdivide-se em três grupos: Circulante;
Não Circulante e o Patrimônio Líquido.
O Patrimônio Líquido ou Capital Próprio representa a diferença entre o valor dos ativos
e dos passivos. É constituído por Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de
Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos
Acumulados.
As Reservas são as parcelas do patrimônio líquido que excedem o valor do capital social
integralizado e se subdividem em Reservas de Lucros, de Capital e de Reavaliação (A Lei
11.638/2007 substitui a “Reserva de Reavaliação” pela conta “Ajustes de Avaliação
Patrimonial”).
As de Lucros são obtidas pela apropriação de lucros da companhia, por exigência legal,
estatutária ou outras razões (contingências). As de Capital são contribuições oriundas de
proprietários ou de terceiros, que nada têm a ver com receitas ou ganhos. Os Lucros
Acumulados ficam em destaque legalmente, mas enquanto não distribuídos podem ser
considerados reservas de lucros.
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As Contas Retificadoras ou Redutoras do Patrimônio Líquido, como o próprio nome diz,
reduzem o Patrimônio Líquido (PL). Por exemplo: o capital social a realizar; ações em
tesouraria (são ações emitidas pela empresa e por ela readquiridas, etc.).
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
- Ativo Circulante - Passivo Circulante
- Ativo Não Circulante - Passivo Não Circulante
- Realizável a Longo Prazo
- Investimentos - Patrimônio Líquido
- Imobilizado - Capital Social
- Intangível - Reservas
- Prejuízos Acumulados
- Contas Retificadoras
TOTAL X TOTAL X
1º Caso: aquisição de outro automóvel à vista, no valor de $ 1.000; nesse caso, o dinheiro
sai do Caixa, ficando a mesmo com $ 1.000, e vai para a Conta automóvel, que fica com $
4.200, ou seja, o ativo não se alterou. Esse fato é chamado de permutativo.
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aparecimento de uma obrigação como duplicatas a pagar $ 500. Essa alteração é
compensativa, pois altera o Ativo e o Passivo, mas não altera o Patrimônio Líquido.
3º Caso: pagamento de multas no valor de $ 50. Esse fato reduz o caixa, assim como o
Patrimônio Líquido, pois é considerado uma despesa. Logo, é uma alteração modificativa
diminutiva.
5º Caso: venda de um imóvel que custou $ 10.000 por $ 15.000. Nesse caso temos uma
receita de $ 15.000 e uma despesa de $ 10.000, que corresponde ao custo da mercadoria.
Nesse caso, o Patrimônio Líquido sofreu uma variação positiva de $ 5.000.
________
$ 5.000
Esse fato é chamado misto, pois combina as alterações anteriores. Na prática, são os mais
comuns e podem ser aumentativos (receitas) ou diminutivos (despesas), conforme o
Patrimônio Líquido aumente ou diminua.
Com isso verificamos um pouco do mecanismo dos fatos contábeis. A partir deles, teremos
uma visão do que está ocorrendo nas empresas, principalmente no Patrimônio Líquido.
Fazendo-se uma análise parcial do Balanço, a partir de seus grupos Ativo, Passivo e
Patrimônio Líquido é possível saber, superficialmente, a situação da empresa, apenas
através do seu Patrimônio Líquido:
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Uma empresa ao apresentar seu Patrimônio Líquido, e se viermos a chamá-lo de PL positivo
ou maior que zero, demonstra ter um Ativo (bens e direitos) maior que o Passivo
(obrigações), logo, revela a existência de riqueza própria.
Uma situação de "Passivo a Descoberto" revela que as obrigações foram maiores que o
Ativo, ou seja, o Patrimônio Líquido está negativo e a empresa se encontra em má situação.
Uma empresa que apresenta seu Ativo igual ao Passivo Exigível encontra-se numa situação
nula ou de equilíbrio aparente, revelando que a mesma possui bens a sua disposição, mas
os deve pagar totalmente ou situação de inexistência de riqueza (PL = 0).
Existem outras situações, como: a plena, na qual a empresa não apresenta obrigações; e a
de inexistência de ativos; entretanto, ambas são raras.
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U NIDADE 7
Objetivos: Destacar o enfoque da Lei 11.638/2007 no que diz respeito à obrigatoriedade de
publicação das demonstrações contábeis.
Segundo o Art. 176 da Lei Societária, ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:
Ao listar as demonstrações contábeis obrigadas por Lei, importante destacar que a Lei
11.638 de 31 de dezembro de 2007 traz como novidade a obrigatoriedade sobre a
elaboração das seguintes demonstrações: Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e
Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
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elaboração de demonstrações financeiras e obrigatoriedade de auditoria independente, por
auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários.
Uma verdadeira revolução ocorre nos procedimentos das empresas e seu relacionamento
com o fisco: a implantação da nota fiscal eletrônica, que substitui a Nota Fiscal modelo 1 ou
1-A, pelos contribuintes do IPI e/ou ICMS. Várias prefeituras também já estão utilizando a
versão eletrônica para os contribuintes do ISS.
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E o que isso tem a ver com a contabilidade? Tudo. Pois as facilidades previstas pelo novo
sistema podem agilizar os procedimentos contábeis, principalmente no tocante aos registros
pertinentes e na economia de tempo com arquivamentos e localização de documentos.
Mas além destes benefícios, as empresas adquirentes de mercadorias terão facilidades pela:
Ou seja, o grande ganho será decorrente da integração do sistema NF-e com o sistema
contábil e fiscal das empresas, facilitando em muito o trabalho dos contabilistas. Obviamente,
tais vantagens são potenciais, ou seja, o gestor contábil precisará planejar e adequar tais
situações, prevendo mudanças de rotinas e procedimentos, para que os ganhos de
produtividade ocorram na escala desejada.
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Veja também outros artigos relacionados a este assunto:
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/convenios/ajustesinief7_2005.htm
http://www.portaltributario.com.br/guia/notafiscaleletronica.htm
SPED Contábil:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/sped.htm=
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U NIDADE 8
Objetivo: Destacar a dinâmica do demonstrativo em revelar o lucro ou prejuízo da empresa.
Seu estudo é oportuno e cumpre demonstrar os componentes que permitiram alcançar o
resultado.
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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
RECEITA BRUTA DE PRODUTOS E SERVIÇOS $ XX
(-) Impostos faturados (XX)
(-) Abatimentos e Devoluções (XX)
= RECEITA LÍQUIDA DE PRODUTOS E SERVIÇOS XX
(-) Custo Produtos e Serviços Vendidos (XX)
= LUCRO BRUTO XX
(-) Despesas operacionais (XX)
(-) Depreciações e Amortizações (XX)
= LUCRO DA ATIVIDADE XX
(+/-) Resultado Financeiro XX
(-) Despesa com Contas Incobráveis (XX)
= LUCRO OPERACIONAL XX
(+) Receitas Não Operacionais XX
(-) Despesas Não Operacionais (XX)
= LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR) XX
(-) Compensação de Prejuízos Acumulados (XX)
(-) Provisão para Imposto de Renda (XX)
= RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO XX
(-) Participações Estatutárias (XX)
(-) Reserva Legal (XX)
= LUCRO DO EXERCÍCIO (À DISPOSIÇÃO DOS ACIONISTAS) XX
(-) Provisão para Dividendos (XX)
= RESULTADO APÓS DISTRIBUIÇÃO (LUCROS RETIDOS) XX
Tratando-se de uma empresa comercial, temos que a Receita Bruta consiste no conjunto de
vendas à vista e a prazo, durante o exercício; para formar a RECEITA LÍQUIDA, os
descontos e as devoluções são abatidos da receita, assim como os impostos incidentes
sobre a mercadoria (ICMS, ISS, IPI) e diversos outros, de acordo com a atividade
econômica. O Lucro Bruto é a diferença entre a Receita e o Custo das mercadorias vendidas.
O LUCRO DA ATIVIDADE passou a ser indicado com maior frequência a partir de 1996,
abatendo-se do lucro bruto o custo operacional da loja. Neste caso, são incluídos os salários
dos vendedores, impostos sobre a folha de pagamento, benefícios sociais diversos, aluguel,
contas de luz, telefone, condomínio, imposto predial, material de embalagem, despesas com
propaganda e marketing, etc. Se o Lucro da Atividade não for indicado, o mais importante
será o Lucro Operacional.
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O LUCRO OPERACIONAL é obtido através das receitas e despesas financeiras, perdas com
o não recebimento de vendas feitas a prazo, etc.
A Provisão para imposto de renda é uma estimativa que as empresas fazem do imposto
incidente sobre os lucros do período. Trata-se de uma estimativa, já que seu valor exato só é
determinado no decorrer do ano seguinte, com o preenchimento de formulários específicos
da Receita Federal.
Firma A Firma B
Receita de Vendas $ 20 $ 20
(-) Custo Produtos Vendidos (13) (22)
= Lucro Bruto 7 (2)
(-) Despesas Operacionais (10) (1)
= Prejuízo do Exercício (3) (3)
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Conclusão: embora as firmas tenham terminado o exercício com receitas e prejuízos iguais,
a Firma A, em princípio, encontra-se em uma situação menos grave, pois seu prejuízo é
decorrente das despesas operacionais em excesso, o que pode ser mais facilmente resolvido
com ações administrativas enérgicas. Já a Firma B demonstra que o seu prejuízo é
decorrente de um alto custo dos produtos, o que implica numa solução mais complexa de ser
resolvida.
Estoque Inicial $ XX
+ Compras Realizadas XX
= Estoque Disponível XX
(-) Estoque Final (XX)
= Custo das Mercadorias Vendidas XX
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Apenas para efeito de fixação de conhecimento, partir dos conhecimentos pronunciados na
Unidade 8, busque informações “reais” de uma empresa (pode ser uma microempresa) em
jornais, revistas ou qualquer outra publicação e, com base no MODELO DA
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO, tente montar a referida demonstração
e apurar o resultado da empresa escolhida.
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U NIDADE 9
Objetivo: Responder algumas questões como: o que é um índice financeiro; como calcular
um índice financeiro; como interpretar um índice financeiro; como utilizar um índice financeiro
e a importância de cada um dos índices analisados.
Rentabilidade
O capital próprio, como já foi visto anteriormente, é o patrimônio líquido, que é constituído de
capital realizado, reservas de capital, de reavaliação, de lucros e prejuízos acumulados.
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1. Capital próprio inicial ou patrimônio líquido no início do exercício
LFa x 100
TRi
PLi
Sendo TRi = taxa de rentabilidade inicial
LFa x 100
TRF
PLF
Sendo F = final.
3. Capital próprio médio aritmético, isto é, o patrimônio líquido inicial mais o final dividido
por dois.
LFa x 100
TRm
PLi PLF
2
Endividamento total
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Cálculo do Endividamento Total (ET):
Passivo Total
ET
Ativo Total
Sendo o Passivo Total igual ao Passivo Circulante mais o Exigível em Longo Prazo.
Patrimônio Líquido
Garantia de Capital de Terceiros
Passivo Total
ou
PL
GT
PT
O cálculo:
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Imobilização do Capital Próprio
Os bens e direitos que compõem o ativo imobilizado devem ser financiados (é o que se
recomenda) por recursos próprios. Ou seja, o Patrimônio Líquido deve ser plenamente
suficiente para financiamento dos bens e direitos do Ativo Imobilizado.
Ativo Permanente
Imobilização do Capital Próprio
Patrimônio Líquido
ou
AP
ICP
PL
O resultado indica o percentual de recursos dos proprietários destinado aos bens e direitos
do Ativo Imobilizado. Quanto menor for o grau de imobilização do Capital Próprio, melhor a
posição financeira (Capital Circulante).
AP - ELP
ICP
PL
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Liquidez Geral
ou
AC RLP
LG
PC ELP
VB
RCL
CLi CLp
2
Vendas Brutas
Rotação do Capital Circulante Líquido
Média do Capital Circulante Líquido
(início e final do período)
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Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante
ou
CCL = AC - PC
Observação: dividindo-se o número de dias do ano (360) pelo indicador de rotação, temos o
prazo médio de reposição dos valores circulantes:
360
PM
r (grau de rotação)
Exemplo: se o grau fosse 2,53, então o prazo médio de reposição dos valores circulantes
seria 360 / 2,53 = 142 dias para repor o capital circulante líquido.
CMP
REMP
EMPi EMPf
2
360
PM Prazo médio de reposição dos estoques de matérias - primas
Rotação
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A meta é um maior grau de rotação e um menor prazo médio.
CP
REPC
EPCi EPCf
2
360
PM(prazo médio) de Reposição
Grau de Rotação
Meta maior rotação e menor prazo de reposição.
CPV
REPE
EPEi EPEf
2
50
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360 dias
PM de Reposição
Grau de Rotação
Meta menor prazo médio e maior grau de rotação.
VB - VV
RCR
CRi CRf
2
ou
Vendas a Prazo
Rotação das Contas a Receber
Saldo Médio das
Contas a Receber
(inicial e final)
VB = vendas totais
VV = vendas à vista
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PM indica o prazo médio de recebimento das contas a receber.
360 dias
PM
Grau de Rotação
Observação: o prazo médio de conta a receber NÃO pode ser maior do que o prazo médio
de financiamento de vendas, pois significará que a empresa não está recebendo em dia suas
duplicatas e há muitos inadimplentes.
30 dias 1.000
60 dias 2.500
_______________
7.200
30 dias x 1.000
30 dias 4,17 dias
7.200
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60 dias x 2.500
60 dias 20,83 dias
7.200
Calcula-se, primeiramente, a rotação para obter depois o prazo médio de crédito com
fornecedores, isto é, o prazo médio de contas a pagar.
C
RCF
CFi CFf
2
Compras a prazo
Rotação de Créditos de Fornecedores
Média entre o saldo inicial e final
de créditos a fornecedores
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O Prazo Médio:
360
PM
Grau de Rotação
Meta menor grau de rotação e maior prazo médio.
Por que numa empresa o descasamento de prazos pode denunciar dificuldades financeiras?
Que artifício uma empresa poderia adotar para melhorar o índice de participação de capitais
de terceiros, sem que tenha havido aporte de capital pelos sócios, geração de lucro ou
pagamento de dívida?
Qual relação se pode estabelecer entre prazo médio de pagamento das compras e prazo
médio de financiamento das vendas?
Qual relação se pode estabelecer entre prazo médio de recebimentos das vendas com prazo
médio de pagamento a fornecedores?
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U NIDADE 10
Objetivo: Cumpre retratar os métodos de análise vertical e horizontal, como contribuição na
interpretação da estrutura e tendências dos números de uma empresa, além de conjugar
esforços auxiliares na análise dos índices financeiros e no dimensionamento nos riscos de
uma empresa.
Os balanços, para efeito de análise, devem ser os mais resumidos possíveis, e as áreas-
problema devem ser analisadas com maior profundidade.
A análise vertical e a horizontal devem ser utilizadas conjuntamente. Elas são mais
detalhadas e envolvem todos os itens das demonstrações, revelando algumas dificuldades
nas empresas.
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Análise Vertical (ou análise por coeficientes)
Fórmula geral:
Fórmula geral:
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Observe através do exemplo abaixo a evolução dos grupos do ativo em relação ao Ativo
Total:
Houve diminuição da participação do Disponível sobre o Ativo Total, o que pode ser
considerado bom;
Essas indagações suscitadas pela análise vertical e horizontal só poderão ser melhor
respondidas em um estágio mais avançado da análise.
Depreciações 10 8% 15 8%
Impostos 8 6% 12 7%
= Lucro 69 18 % 98 19 %
operacional
(-) Despesas 10 3% 36 7%
financeiras
= Lucro AIR 59 15 % 62 12 %
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Através da análise vertical percebemos que o item Lucro Operacional se manteve e até
melhorou o desempenho em relação à 19X8. O custo das vendas, que era 50 % das
mesmas, diminuiu para 47 %, aumentando a participação do lucro nas vendas. Entretanto, a
rubrica Outras Despesas aumentaram, passando de 32 % para 34 %.
É preciso investigar com profundidade, para que se possa alterar. A queda nesse item afeta
todos os demais. Por exemplo: o lucro líquido de 13 % sobre as vendas passa para 10 %.
Assim, a análise de balanços revela mais áreas de problemas a serem investigadas do que
soluções. Entretanto, cabe ao Contador Gerencial discernir com acuidade os fatores que
motivaram certo comportamento e apontá-los ao Diretor Financeiro.
ANÁLISE HORIZONTAL
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Despesas gerais e administrativas (257.310) (286.550) (315.030)
(+ ou -) RESULTADOS NÃO-
OPERACIONAIS (26.000) (27.500) (71.000)
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES
DAS PROVISÕES 230.000 360.675 271.604
(-) PROVISÕES (36.000) (84.300) (89.600)
(-) PARTICIPAÇÕES -- -- --
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Despesas com vendas 100,00 115,40 128,27
(+ ou -) RESULTADOS NÃO-
OPERACIONAIS 100,00 105,76 273,07
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO
ANTES DAS PROVISÕES 100,00 156,81 118,08
(-) PROVISÕES 100,00 234,66 248,88
(-) PARTICIPAÇÕES -- -- --
ANÁLISE VERTICAL
CONTAS EXERCÍCIO DE x1
Valores absolutos Análise Vertical
$ %
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Financeiro
Disponibilidades 60.000 6,00
Investimentos temporários em curto 36.000 3,60
prazo
Soma 96.000 9,60
Operacional
Contas a receber de clientes 204.000 20,40
Estoques 300.000 30,00
Outros direitos de curto prazo -- --
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Soma 504.000 50,40
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 600.000 60,00
ATIVO REALIZÁVEL EM LONGO 100.000 10,00
PRAZO
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Investimentos 90.000 9,00
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Operacional
Contas a pagar a fornecedores 60.000 6,00
Outras obrigações de curto prazo 130.000 13,00
Soma 190.000 19,00
Financeiro
Empréstimos 104.000 10,40
Duplicatas descontadas -- --
Soma 104.000 10,40
TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 294.000 29,40
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 200.000 20,00
EXIGÍVEL TOTAL 494.000 49,40
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 200.000 20,00
Reservas 143.000 14,30
Lucros ou prejuízos acumulados 163.000 16,30
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 506.000 50,60
Total do Passivo 1.000.000 100,00
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A seguir será apresentada a Demonstração do Resultado do Exercício, padronizada, com os
cálculos efetuados para fins de análise vertical, da Empresa Alfa S.A., referente ao exercício
de x1:
CONTAS EXERCÍCIO DE x1
Valores absolutos Análise vertical
$
%
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 1.071.225 100,00
(+ ou -) RESULTADOS NÃO-
OPERACIONAIS (26.000) 2,42
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO
ANTES DAS PROVISÕES 230.000 21,47
(-) PROVISÕES (36.000) 3,36
(-) PARTICIPAÇÕES -- --
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Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua SALA DE
AULA e faça a Atividade 1 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 11
Objetivo: Demonstrar a relação entre contas diferentes, sejam elas do ativo ou do passivo,
utilizando de quocientes de rentabilidade e liquidez, de forma a orientar o gestor para os
caminhos que se destinam ao equilíbrio financeiro de uma empresa.
Liquidez imediata
Disponibil idade
Quociente de Liquidez Imediata
Passivo Corrente ou Circulante
Esse indicador não tem utilidade significativa na análise financeira em curto prazo, exceto
nos casos de instituições financeiras e de empresas que operam na compra e venda de
mercadorias, especialmente a dinheiro.
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Liquidez Corrente
Relaciona o que possuímos em reais no curto prazo para o pagamento de cada real de
dívida no curto prazo.
Liquidez Seca
A partir desses quocientes, os estudiosos chegam à conclusão de que não existe uma
receita de bolo ou fórmula para se resolver os problemas. Caberá ao analista estudar a
empresa de forma individual, como o médico ao tratar os pacientes, embora alguns
apresentem os mesmos sintomas, precisam de cuidados diferenciados, pois são diferentes.
O analista deve buscar o equilíbrio e ter opiniões fundamentadas sobre o rumo a ser
tomado.
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Rentabilidade (Retorno sobre o Investimento - RSI)
Resultado Operacional
Margem Operacional
Vendas (ou Receita Operacional)
Um aspecto importante está relacionado com o giro do ativo, ou quantas vezes o ativo girou
como resultado ou efeito das vendas:
Resultado Operaciona l
QRIO
Ativo Operaciona l Médio
Empresa A Empresa B
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Para a Empresa A, a taxa de retorno será:
VEZES
IGUAL
25 %
Conclusão: duas empresas com margem e giro diferentes obtiveram o mesmo retorno.
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U NIDADE 12
Objetivo: Iniciar a contabilidade de custos enquanto ferramenta para avaliação, controle e
tomada de decisões e suas respectivas utilidades nas empresas industriais e comerciais.
Contabilidade de custos
Contabilidade Industrial
É a área da Contabilidade de Custos que trata dos gastos incorridos na produção industrial,
como no caso da fabricação de peças para veículos.
Companhia X
Contabilidade de Serviços
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A atividade comercial e a atividade industrial
O controle dos estoques na empresa comercial é relativamente fácil. Basta que se verifique,
nos documentos de compras, o valor de aquisição dos bens em estoque. Com esse recurso,
podemos também controlar o custo das mercadorias vendidas e, assim, apurar o resultado.
Vendas Líquidas
(-) CMV
______________
Lucro Bruto
(-) Outras Despesas
- de Vendas
- Administrativas
- Financeiras
_________________
Lucro Líquido
As mercadorias entregues aos clientes têm o seu valor de aquisição registrado como custo
das mercadorias vendidas.
Vendas Líquidas
(-) CPV
______________
Lucro Bruto
(-) Outras Despesas
De Vendas
Administrativas
Financeiras
_____________________
Lucro Líquido
O CPV, Custo dos Produtos Vendidos, representa os custos de fabricação dos produtos
acabados que foram entregues aos clientes, em virtude das vendas (a soma das matérias-
primas, embalagens, mão-de-obra direta e dos gastos gerais de fabricação, ou custos
indiretos de fabricação, aplicados aos produtos).
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U NIDADE 13
Objetivo: Apresentar as diferenças básicas entre os estoques nas empresas comerciais e
industriais, as fontes de recursos e os investimentos realizados numa indústria.
OS ESTOQUES E OS INVESTIMENTOS
Como regras, não existem valores agregados ao gasto com aquisição das mercadorias. Em
outras palavras, os gastos que não dizem respeito à compra das mercadorias não são
estocados.
São apropriados ao resultado, como custo dos produtos vendidos, apenas os valores
aplicados à fabricação dos produtos vendidos. Assim, temos a "estocagem" dos salários,
depreciação e demais gastos relativos à produção, durante o período em que os produtos
forem mantidos em estoque.
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Matéria-prima + embalagem e outros materiais diretos + mão-de-obra direta + gastos gerais
de fabricação.
Entende-se por gastos gerais de fabricação os custos indiretos de fabricação, como é o caso
da energia elétrica consumida na produção, da depreciação das máquinas industriais e do
aluguel da fábrica.
O patrimônio pode ser considerado como o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma
determinada pessoa, avaliáveis economicamente (em moeda). Em sentido jurídico,
patrimônio é o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, que possam ser avaliadas
economicamente.
A identificação dos elementos que compõem o patrimônio diz respeito ao seu aspecto
qualitativo, enquanto a mensuração desses elementos, a identificação em valores
monetários, diz respeito ao aspecto quantitativo. A Contabilidade se ocupa dos dois
aspectos: da identificação dos elementos patrimoniais (aspecto qualitativo) e da mensuração,
da indicação do valor em moeda, desses itens (aspecto quantitativo).
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Os recursos ou capitais de terceiros indicam as dívidas ou obrigações com terceiros.
Os investimentos na indústria
O ativo é igual à soma dos recursos próprios com os recursos de terceiros, representando as
aplicações de recursos.
As aplicações, ou ativo, podem ser divididas em: bens fixos, material de uso ou consumo,
bens de venda, bens numerários e de renda, créditos de funcionamento e créditos de
financiamento.
Bens fixos: representam as aplicações em bens de uso permanente (tempo de vida útil
acima de um ano), necessários à manutenção das atividades da empresa. Podem ser
tangíveis ou intangíveis.
Materiais de uso ou consumo: são os bens de consumo não durável (vida útil de até um
ano) ou de valor pouco representativo, como é o caso do material de escritório, de limpeza,
de manutenção e conservação (parafusos, pregos, peças de reposição que não sejam
incorporáveis ao imobilizado, etc.). Apesar de serem destinados ao uso, não são bem fixos,
por não preencherem os requisitos de tempo de vida útil e valor.
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Bens de venda: são aqueles que a indústria mantém em constante rotatividade no
desempenho de suas atividades de produção e comercialização. É o caso das matérias-
primas, embalagens, produtos em fabricação, produtos acabados. Há quem entenda que as
matérias-primas e embalagens não são bens de venda, preferindo classificá-las como bens
circulantes.
Bens de renda: são aplicações estranhas às atividades normais da empresa, mas que
podem gerar rendas. É o caso de imóveis para aluguel e participações no capital de outras
companhias.
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U NIDADE 14
Objetivo: Apresentar um painel geral dos principais conceitos que norteiam o ferramental
técnico à disposição da contabilidade de custos, controle e tomada de decisão.
Como forma de amenizar esse problema, alguns autores propõem uma terminologia-padrão.
Abaixo, temos, de acordo com a doutrina predominante, a definição de algumas palavras e
expressões empregadas na Contabilidade de Custos.
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depreciação, os salários, o aluguel, etc., consumidos na produção de um bem, representam
custos.
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decorre da transmissão da propriedade do bem ao cliente, em virtude da venda (o correto é
despesa dos produtos vendidos e não custo dos produtos vendidos).
Quando o produto é vendido, o seu valor de custo deve ser apropriado ao resultado como
uma despesa. Como a transferência da propriedade do produto fabricado é um sacrifício
necessário à realização da receita de venda, o correto é denominar o gasto correspondente
como despesa do produto vendido. A prática, entretanto, já consagrou a expressão "custo
dos produtos vendidos".
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Desembolso: é o pagamento correspondente à aquisição de um bem ou serviço. O gasto
decorrente da aquisição de máquinas e equipamentos pode ser desembolsado
antecipadamente, no ato do recebimento do bem (à vista), ou após o seu recebimento (a
prazo).
Definições:
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U NIDADE 15
Objetivo: Destacar algumas classificações da atividade industrial observadas no mercado e,
enquanto fluxo industrial, dar ênfase ao processo de transformação da matéria prima em
produtos finais.
Quanto às fases de elaboração pelas quais passam os produtos, as indústrias podem ser
classificadas como simples e complexas. São simples aquelas em que a matéria-prima, no
processo de elaboração, passa por uma única fase, ou seja, aquelas em que não se observa
qualquer produto intermediário entre os insumos aplicados à produção e o produto definitivo,
como, por exemplo, a fabricação de tecidos.
Há indústrias que produzem artigos de acordo com os tipos por elas mesmas escolhidas,
sendo chamadas indústrias de produção uniforme, e aquelas cujos produtos obedecem a
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tipos especiais exigidos pelos clientes. São as de produção multiforme, que não possuem
tipo próprio de produto e por isso são também denominadas atípicas, como, por exemplo, a
indústria gráfica.
Quanto ao modo como os produtos são obtidos, algumas indústrias os fabricam sem que
entre eles haja necessária dependência, como é o caso da indústria de cerveja. Nesse caso,
a produção é dita desconjunta.
Processo Industrial
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Depois de produzidos, os produtos finais são despachados diretamente aos clientes ou
mantidos temporariamente em estoques até sua posterior venda.
Insumos Industriais
b) Mão-de-obra industrial;
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U NIDADE 16
Objetivo: Aprender prioritariamente que os custos são classificados em diretos e indiretos.
Porém, devemos relacioná-los a alguma atividade operacional ou segmento da organização,
para que possamos materializar seus verdadeiros significados.
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
Custos diretos:
Observe-se que todo custo se relaciona com a produção, mas o custo é classificado como
direto ou indireto de acordo com a sua relação com determinado produto fabricado, e não
com a produção como um todo.
Quando um único produto é fabricado, todos os custos são considerados como diretos, uma
vez que todos eles se relacionam com um único produto, sem necessidade de rateios ou
estimativas.
Custos indiretos:
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Normalmente, são considerados como custos indiretos: o aluguel e o seguro da fábrica ou de
equipamentos, os salários dos supervisores e dos chefes do pessoal de produção, a energia
elétrica consumida na fábrica, a depreciação dos equipamentos de produção, o salário dos
funcionários da manutenção, segurança e limpeza.
Um custo pode ser indireto por sua natureza (não pode de fato ser apropriado ao produto,
senão através de rateio) ou por sua irrelevância, dificuldade de identificação, medição, ou por
conveniência da empresa na avaliação do custo e benefício.
A classificação dos custos em diretos e indiretos diz respeito à relação dos custos com os
produtos fabricados, isto é, se eles podem ou não ser identificados na composição do custo
do produto.
Alguns custos podem ser identificados com o produto A; outros, com B. Mas existem custos
que dizem respeito tanto ao produto A, quanto ao produto B, sem que seja possível (às
vezes é possível, mas não é conveniente a identificação) se identificar a parcela efetiva de
custo correspondente a cada um dos produtos. Nesse caso, a apropriação é feita através de
rateio.
Custos fixos:
São os custos cujos valores totais independem da quantidade produzida (dentro do limite da
capacidade instalada). O valor total desses custos não sofre alterações em razão do volume
de produção.
De um modo geral são custos e despesas necessárias para manter um nível mínimo de
atividade operacional, por isso são também denominados custos de capacidade. Exemplos:
seguro, aluguel, imposto predial.
Os custos fixos podem ser divididos em repetitivos (quando o seu valor se repete em vários
períodos, como é o caso do aluguel da fábrica, da depreciação dos equipamentos) e não
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repetitivos (quando o seu valor é diferente em cada período, como os gastos de
manutenção). Logo, dizer que um custo é fixo não significa dizer que o seu valor se repete a
cada período.
Custos variáveis:
São aqueles cujos valores totais variam de acordo com a quantidade produzida. Exemplos:
matéria-prima, embalagem, mão-de-obra direta.
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2. Os custos variáveis unitários permanecem estáveis;
3. Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, qualquer que seja a quantidade produzida;
5. O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, aproxima-se do custo
variável unitário à medida que o volume de produção aumenta;
A classificação dos custos em fixos e variáveis leva em consideração a relação dos custos
com o volume de produção, e não com os produtos propriamente.
Há muitos casos em que um enquadramento de um item como custo fixo ou custo variável é
tarefa subjetiva, já que, por suas características, alguns desses componentes se situam entre
as duas classes: una mantêm-se quase fixos, mas reagem de algum modo, ao ritmo da
produção; outros se aproximam dos variáveis, mas em suas variações em relação à
produção não conservam a mesma proporcionalidade.
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Com base nos números apresentados abaixo, identifique os custos apontados a seguir:
15 1.500, 150,
Dando continuidade ao quadro apresentado, calcule o Custo Fixo Unitário, o Custo Variável
Total e o Custo Unitário Total, para cada unidade produzida. Em seguida, analise os
seguintes comportamentos:
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U NIDADE 17
Objetivo: Apresentar alguns outros conceitos importantes relativos a custos, a composição
dos estoques e movimentação da matéria prima utilizada no processo de produção industrial.
Custo dos produtos vendidos - é o total dos custos dos produtos fabricados que foram
vendidos.
Custo primário - é a soma do custo do material direto com a mão-de-obra direta (alguns
autores o definem como a soma da matéria-prima com a mão-de-obra direta).
Digamos que uma indústria apresentasse os seguintes valores para sua produção em um
determinado período:
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Compras de matérias-primas = 700;
Estoques de
produtos em
elaboração EI 1
50 1400
Estoques de (PA) MAT 600 Estoques de
matérias- MOD 300 GCF 4 produtos
primas EI 100 600 00 EF 50 acabados EI 500 1
C 700 EF 200 200
(CPV) PA 1400 EF
700
Legenda:
EI = ESTOQUES INICIAIS
C = COMPRAS
EF = ESTOQUES FINAIS
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O custo da produção do período foi de 1.300, representando a soma dos seguintes itens:
matéria-prima consumida no período (600); mão-de-obra direta aplicada à produção do
período (300); e gastos gerais de fabricação aplicados à produção do período (400). O
estoque inicial de produtos em elaboração não é computado como parte do custo da
produção do período, por ser custo realizado no período anterior, ou em períodos anteriores.
O custo dos produtos vendidos (CPV) foi de 1.200, representando as saídas dos estoques de
produtos acabados para entrega aos clientes.
O custo primário foi de 900, representando a soma da matéria-prima (ou material direto)
consumida no período com a mão-de-obra direta aplicada à produção do período.
Matérias-primas
A origem das entradas pode ser externa ou interna. As entradas de origem externa são as
compras, e as de origem interna podem ser devoluções do setor de produção, transferências
internas de outros setores, produtos acabados pela produção que se destinam às novas
operações de industrialização (produtos intermediários), ou a uso na própria indústria, etc.
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As saídas do almoxarifado podem ser destinadas ao setor de produção, ou a transferências
para outros setores da fábrica, baixas por deterioração, obsolescência, devoluções aos
fornecedores, etc.
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U NIDADE 18
Objetivo: Identificar e demonstrar a mão-de-obra direta enquanto custo vinculado ao produto
em análise e medir o tempo dispêndio por cada operário, para que a mão-de-obra seja
apropriada ao produto e não à produção global.
MÃO DE OBRA-DIRETA
Denomina-se mão de obra direta aquela que pode ser apropriada ao produto
sem a necessidade de estimativas ou rateios. Para isso, é preciso que se
identifique o operário que executou a tarefa, a fim de se medir o tempo por ele
despendido (apontamento da mão-de-obra).
Caso contrário, a mão-de-obra deve ser tratada como custo indireto. É necessário, portanto,
que a mão-de-obra seja precisamente identificada com o produto em questão (e não com a
produção como um todo) para ser tratada como direta.
Quando temos um único produto em fabricação, todos os custos são diretos, inclusive a
mão-de-obra.
A mão-de-obra pode ser tratada como indireta por sua natureza (quando é impossível
identificá-la com o produto), ou por conveniência, em razão da dificuldade, ou alto custo para
sua identificação, ou mesmo do pequeno valor do custo envolvido e sua consequente
insignificância.
É tratado como mão-de-obra direta apenas o tempo apontado que o operário destinou
especificamente ao produto. A parcela restante de sua remuneração (e encargos
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correspondentes) é tratada como custo indireto, despesa, ou mesmo como perda anormal
(horas remuneradas de uma greve, por exemplo).
Como regra, a mão-de-obra direta é custo variável. Exceção à regra é o caso da máquina ou
o equipamento operado poder produzir, dentro do mesmo tempo, as diversas quantidades
envolvidas, por meio de regulagem. Nesta hipótese, a mão-de-obra direta é custo fixo.
Os gastos com alimentação, transporte, plano de saúde, hospitais, uniformes, etc., não
devem ser computados como parte da mão-de-obra (há quem não concorde com isso). Por
suas características de custos mais ou menos fixos, são registrados como gastos gerais de
fabricação e apropriados aos produtos por estimativas.
Num determinado mês, uma indústria teve a folha de pagamento da fábrica com o total de
1.000, sendo 300 identificados como mão-de-obra direta e o restante como indireta. De
forma simplificada, o registro contábil seria:
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Cálculo do valor da hora da mão-de-obra direta
Uma indústria contrata certo empregado para trabalhar de segunda a sexta-feira, 44 horas
por semana, ganhando $ 10,00 por hora. Foram obtidas as seguintes informações:
227 dias por ano X 8,8 horas por dia = 1.997,6 horas à disposição da empresa por ano.
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Apesar de o operário trabalhar 227 dias por ano, a empresa é obrigada a remunerá-lo
também pelos dias de férias, repousos semanais e feriados. Temos, ainda, o 13º salário e o
adicional de férias.
Os dias correspondentes a férias, repousos e feriados estão incluídos nos 365 dias
remunerados.
49.896,00
24,98
1.997,60
Cada hora apontada desse operário, aplicada à fabricação de um determinado produto, será
lançada como mão-de-obra direta; as demais horas destinadas à produção serão lançadas
como mão-de-obra indireta.
Atenção para o seguinte conceito: Quando temos um único produto em fabricação, todos os
custos são diretos, inclusive a mão-de-obra.
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Calcule o valor da hora da mão-de-obra direta para o seguinte caso:
Feriados 15 dias
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U NIDADE 19
Objetivo: Apresentar as duas metodologias consideradas clássicas na apuração de custos
dos produtos, tomando por base os conceitos de custos com comportamentos diferentes em
relação à quantidade produzida, ou seja, nos custos fixos e variáveis.
SISTEMAS DE CUSTEAMENTO
No sistema de custeio por absorção, apropriam-se como custos de produção os custos fixos
e variáveis, tanto os diretos, quanto os indiretos. Assim, os custos fixos e variáveis são
"estocados" e lançados ao resultado apenas quando da venda dos produtos
correspondentes.
Os grandes inconvenientes na adoção do custeio por absorção dizem respeito aos custos
fixos. Esses custos são necessários para que a indústria esteja em condições de produzir.
Dessa forma, o aluguel, o imposto predial e o seguro da fábrica são gastos realizados para
que a indústria adquira capacidade de produção, mas são custos incorridos
independentemente da quantidade que venha a ser produzida (até certo limite), já que não
sofrem variações em razão do volume de produção.
Como regra, os custos fixos são indiretos, sendo apropriados por estimativas mais ou menos
arbitrárias. Isto faz com que o custo de fabricação de um produto possa variar de acordo com
critérios adotados para a apropriação dos custos fixos. Por consequência, o resultado
apurado na venda de um produto pode variar de acordo com a parcela de custos fixos que a
ele se decida apropriar.
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constante, observaremos que a quantidade fabricada do primeiro produto reduzirá o custo
unitário do segundo. Isto porque esse receberá uma parcela menor de custos fixos, em
função da maior parcela atribuída àquele por seu maior número de unidades. Quer dizer, a
variação no custo do segundo produto decorreu da alteração da quantidade produzida do
primeiro.
Custeio variável
Em razão dos problemas existentes no uso do sistema de custeio por absorção no que diz
respeito aos custos fixos, surge o sistema de custeio variável. Por esse sistema são
apropriados aos produtos apenas os custos variáveis de produção, sendo os custos fixos
lançados diretamente ao resultado, como se fossem despesas, sem transitar pelos estoques.
Se toda a produção iniciada e acabada num determinado período for vendida, o lucro bruto
pelo custeio variável será maior que o apurado pelo custeio por absorção, pela não-
apropriação dos custos fixos à produção naquele sistema e a consequente redução do custo
dos produtos vendidos.
Nessa mesma hipótese, o lucro líquido será igual nos dois métodos, pois os custos fixos
integrarão o custo dos produtos vendidos no custeio por absorção e estarão entre as
despesas operacionais no custeio variável.
Se parte da produção permanecer em estoque, o lucro bruto nesse período será maior pelo
custeio variável, (pelo mesmo motivo anterior), mas o lucro líquido será maior pelo custeio
por absorção, em razão de os custos fixos, no custeio variável, serem deduzidos
integralmente como se fossem despesas operacionais e permanecerem, proporcionalmente,
em estoque como parte da produção não vendida no custeio por absorção.
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Os princípios contábeis e a legislação do imposto de renda determinam a utilização do
custeio por absorção, sendo o custeio variável adotado para uso gerencial (principalmente no
processo administrativo de tomada de decisão).
Vendas 2.000,00
CPV (600,00)
Lucro Bruto 1.400,00
Lucro Líquido 1.400,00
CUSTEIO VARIÁVEL
Produção
700,00
420,00
280,00
Vendas 2.000,00
CPV (420,00)
Lucro Bruto 1.580,00
Custos Fixos (300,00)
Lucro Líquido 1.280,00
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Custeio Variável (Direto) ou por Absorção? Qual o melhor?
Por dezenas de anos, os teóricos têm se debruçado sobre essa dúvida. De modo geral, as
vantagens teóricas do custeio direto parecem mais claras e evidentes, pois tendem a não
enviesar a apropriação dos custos com rateios dos custos indiretos sem bases científicas.
Por outro lado o Custeio por Absorção, por ser mais conservador, tende a deixar os
empresários mais tranquilos, sabendo que todos os custos foram apropriados e, com isso, os
parâmetros para formação de preços de vendas estariam mais embasados.
McLean, inclusive, chega a sugerir novas pesquisas sobre o custo por absorção, pois, apesar
das vantagens teóricas claras do custeio direto, é inexplicável até o porquê da continuidade
do uso do custeio por absorção.
Assim, quando uma empresa opera em condições normais de produção ou venda, fica
irrelevante qual o melhor critério a ser adotado. De qualquer forma apresentamos abaixo um
sumário dos argumentos que indicam as vantagens e desvantagens dos dois métodos.
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e) O custeamento direto é totalmente integrado com o custo-padrão e orçamento flexível,
possibilitando o correto controle de custos;
f) O custeamento direto constitui um conceito de custeamento de inventário que
corresponde diretamente com os dispêndios necessários para manufaturar os
produtos;
g) O custeamento direto possibilita mais clareza no planejamento do lucro e na tomada
de decisões.
a) A exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa sua
subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período;
b) Na prática, a separação de custos e variáveis não é tão clara como parece, pois
existem custos semi-variáveis e semi-fixos, podendo o custeamento direto incorrer em
problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio;
Em termos de apuração dos custos reais, é praticamente irrelevante saber se o custo dos
produtos foi elaborado pelo critério direto ou pelo critério de absorção.
Quando se elabora o custo dos produtos produzidos por uma empresa, utilizamos os dados
obtidos pela contabilidade dos gastos efetuados num determinado período. Assim, não há
nenhuma diferença dos gastos já ocorridos, que serão utilizados para colaboração dos
custos pelos dois critérios.
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1
Diante disso, mais importante do que o conceito de custo do produto é o conceito de gasto
ocorrido. Os gastos serão sempre iguais e financeiramente serão efetivados de qualquer
forma, independentemente dos critérios de elaboração dos custos dos produtos.
Entendemos este ponto fundamental, pois é muito possível que se tomem decisões
incorretas se for esquecido que os gastos são sempre os mesmos.
Questões e exercícios
3)Qual o ponto importante na comparação entre Custeio Direto e Custeio por Absorção.
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2
U NIDADE 20
Objetivo: Apresentar os conceitos da margem de contribuição como a diferença entre a
receita e os custos variáveis de uma unidade, buscando destacar o valor do indicador, por
considerar apenas os custos envolvidos no processo de produção.
A forma mais ou menos arbitrária como os custos fixos são apropriados faz com que o valor
dos custos de produção no custeio por absorção não seja um bom indicador para o processo
administrativo de tomada de decisões.
Quando os custos fixos são apropriados aos produtos, o custo de produção destes varia de
acordo como critério de rateio dos custos.
Como o custo fixo unitário é reduzido com o aumento da quantidade produzida, o aumento
da produção de um determinado produto pode provocar a redução do custo de fabricação
dos outros produtos. Isto porque, apesar de os custos fixos totais serem independentes da
quantidade produzida, os custos fixos unitários variam de acordo com o volume de produção,
em razão inversa.
Por outro lado, os custos fixos são provocados para dotar a indústria de capacidade de
produção e não em razão do volume de produção. Os custos efetivamente incorridos com
cada unidade adicional produzida são os custos variáveis.
Assim, o critério mais útil para se avaliar a rentabilidade de um produto é aquele em que os
custos fixos não são alocados como parte dos custos de produção (custeio variável).
Com base neste raciocínio, foi elaborado o conceito de margem de contribuição unitária.
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3
Margem de Contribuição Unitária = Receita Unitária - Custos e Despesas Variáveis Unitário
Deduzindo os custos fixos da margem de contribuição dos dois produtos, chegamos ao lucro.
O custo fixo deve ser deduzido da margem de contribuição de todos os produtos e não
apropriado a cada um deles.
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O resultado apurado com a produção e venda de 700 unidades seria:
Custos
Despesas
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5
Como o cliente se propõe a pagar 70,00 por unidade, baseando-se no custeio por absorção,
a indústria não aceitaria a encomenda.
Caso aceite produzir as 200 unidades adicionais, a indústria irá apurar o seguinte resultado:
Vendas
Fixos: 28.000,00
Fixas: 3.500,00
Havendo limitação na capacidade produtiva, mais rentável é o produto que apresentar maior
margem de contribuição pelo fator que limita a capacidade de produção.
Se uma indústria fabrica os produtos A e B e sofre limitação das horas de que pode dispor
em sua linha de produção:
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7
Isto significa que, enquanto a margem de contribuição unitária de A é de 600,00 por hora, a
de B é de 700,00.
Aproveite o exemplo inicial e considere que um determinado cliente deseja adquirir 200
unidades (produção adicional, acima da demanda atual de 700 unidades), mas só aceita
pagar 60,00 por unidade. Leve em conta a existência de capacidade ociosa e que os custos
e despesas fixas existem, independentemente de ser ou não aceita a encomenda. Sabendo-
se que a indústria decidirá com base no conceito de margem de contribuição, ela deve ou
não aceitar a encomenda?
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8
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua SALA DE
AULA e faça a Atividade 2 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 21
Objetivo: Apresentar o Sistema RKW, destacando sua utilidade como base para fixação de
preço de venda de um produto, já que funciona mais como um sistema de alocação de
custos e despesas do que um sistema de custeio convencional.
SISTEMA RKW
Distribuem-se a todos os produtos os custos diretos e indiretos, pelo custeio por absorção, e
as despesas de vendas administrativas, financeiras, etc., chegando-se, assim, ao valor de
fabricação e venda dos produtos, já considerados os gastos posteriores à produção. Em
razão disso, o RKW não é estritamente um sistema de custeio (que significa apropriação de
custos), mas de alocação de custos e despesas.
Esse critério pode ser utilizado como base para a fixação de preço de venda de um produto,
uma vez que, calculado os gastos de produção e venda, basta se acrescentar a margem de
lucro para se chegar ao preço de venda.
O problema é que, numa economia de mercado, normalmente, o preço de venda não pode
ser fixado sem se considerar fatores como a concorrência e a procura pelos consumidores.
Isso faz com que o RKW possa ter apenas aplicação em regime de monopólio ou de
economia centralizada com rígido controle da produção e fixação de preços.
Ao invés de fixar o preço de venda com base no custo de produção, acrescido das despesas
e da margem de lucro, algumas empresas seguem o caminho inverso. Primeiro verifica que
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0
valor o mercado aceita pagar pelo produto e a quantidade procurada, para buscar
alternativas de produção e venda em valores compatíveis com o mercado.
É o target cost (custo meta), em que, ao invés de se fixar o preço de venda com base nos
custos e despesas, fixam-se os custos e despesas a partir do preço de venda de mercado.
Custos
Despesas
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1
Total unitário de produção e venda 85,00
Portanto, é este valor aceito pelo mercado que se constitui referência para formação de
preço. Definido o preço de venda, o empresário dimensiona seus custos, despesas e
margem de lucro segundo o limite identificado no mercado.
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U NIDADE 22
Objetivo: Introduzir conceitos de Ponto de Equilíbrio, destacando sua importância na
identificação do momento em que a empresa começa a definir seus lucros, ou alcançar o
ponto onde não há lucro nem prejuízo.
PONTO DE EQUILÍBRIO
CFT DFT
PE
MCU
Onde:
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3
Seu ponto de equilíbrio em unidades será:
CFT DFT
PE
MCU
15.000,00 10.000,00
PE
100,00 - (40,00 35,00)
PE 1.000 unidades
DEMONSTRAÇÃO
Vendas
1.000 unidades X 100,00 100.000,00
Custo dos Produtos Vendidos
Fixos 15.000,00
Variáveis: 1.000 unidades X 40.000,00 55.000,00
40,00
Lucro Bruto 45.000,00
Despesas
Fixas 10.000,00
Variáveis: 1.000 unidades X 35.000,00 45.000,00
35,00
Resultado Líquido -0-
Produzindo e vendendo acima do ponto de equilíbrio, a indústria terá lucro; abaixo, prejuízo.
Para calcular o resultado, verificamos a diferença entre a quantidade de produção e venda e
a quantidade do ponto de equilíbrio, multiplicando-a pela margem de contribuição.
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4
Como no ponto de equilíbrio a indústria já cobriu seus custos e despesas fixas, para cada
unidade adicional acima deste ponto, só haverá custos e despesas variáveis, e o resultado
será a margem de contribuição das unidades que ultrapassam o ponto de equilíbrio.
X = PT
Y = CT
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Uma vez determinado o ponto C, ele será unido ao ponto B, obtendo-se uma reta dos custos.
A intercessão das retas de receitas e custos determina o Ponto de Equilíbrio.
X = Produção de Equilíbrio
Y = Receita de Equilíbrio
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6
Antes de dar continuidades aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 2 no “link” ATIVIDADES.
Com o estudo do Ponto de Equilíbrio, considere uma indústria apresenta os seguintes dados:
Pede-se:
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U NIDADE 23
Objetivo: Apresentar os conceitos vigentes para formação de preços de venda dos produtos,
partindo dos dados de custos contidos no sistema de informações contábeis.
De qualquer forma, é necessário um cálculo sobre os custos, tendo em vista que, através
dele, podemos pelo menos ter um parâmetro inicial ou padrão de referência para análises
comparativas.
Além disso, diversas outras situações podem exigir a utilização dos procedimentos de
formação de preços de venda a partir do custo, como:
Diante disso, vamos estudar as principais variantes da formação de preços de venda, dentro
do sistema de informação contábil.
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Formação de preços a partir do custeio por absorção
É a técnica mais utilizada. Tomam-se como base os custos industriais por produto, e
adicionam-se as taxas gerais de despesas administrativas e comerciais, despesas
financeiras e margem desejada.
Em vez de se tomar como base o custo por absorção (equivalente ao custo da fábrica, que
inclui tanto os custos diretos como os indiretos), o valor básico de referência para formar o
preço de venda neste critério são os custos diretos ou variáveis, mais as despesas variáveis
do produto que possam ser identificadas. Após isso, a margem a ser aplicada deverá cobrir,
além da rentabilidade mínima almejada, também os custos e despesas fixas, que não foram
alocados aos produtos.
Dependendo dos valores dos itens comprados de terceiros, algumas empresas não
requisitam, no preço de venda, absorção das despesas operacionais e margem de lucro dos
valores desses materiais ou serviços adquiridos de terceiros. Neste caso, tomam como base
para formação dos preços de venda apenas os valores gastos a título de transformação do
produto.
A utilização dessa técnica tende a ser eventual, principalmente para pedidos especiais.
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Formação de preços a partir do mercado
A teoria econômica indica que quem faz o preço de venda dos produtos é o mercado,
basicamente através da oferta e procura, fazendo as devidas considerações para situações
de monopólio, oligopólio, mercados cativos e situações similares.
O que a empresa teria que fazer seria abalizar corretamente o preço de mercado do produto
através dos preços dos concorrentes existentes, ou através de pesquisas de mercado (no
caso de produtos inéditos), e fazer considerações específicas de gastos de comissões,
canais de distribuição, publicidade, localização da fábrica etc.
Diante disso, parte-se do preço de venda, deduz-se a margem mínima que a empresa quer
obter, bem como os custos financeiros de financiamento da produção e os efeitos monetários
sobre o capital de giro, e obtém-se o máximo que pode custar internamente tal produto para
a empresa.
Exemplo:
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Vamos refletir sobre pontos a serem considerados na “análise da viabilidade de um
determinado negócio”.
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Atenção: Numa economia de mercado, afastadas as mazelas do monopólio ou do oligopólio,
as empresas modernas só lançam um produto após avaliar o comportamento da
concorrência e, acima de tudo, o comportamento do consumidor naquilo que ele se dispõe a
pagar. Portanto, se é este valor aceito pelo mercado, ele acaba por se constituir a referência
máxima para formação do preço.
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U NIDADE 24
Objetivo: Apresentar os conceitos e as características fundamentais da produção por ordem,
da produção contínua e do equivalente produção com exemplos objetivos.
Conceitos
Também é produção por ordem aquela em que os produtos são fabricados com
especificações estabelecidas pela própria indústria, como cores, modelos, acessórios ou
tamanhos diferentes. É o caso de veículos não fabricados em série e que, apesar de não
serem produzidos através de especificações dos clientes, apresentam características
particulares.
Algumas indústrias produzem apenas por ordem; outras de forma contínua; e há as que
produzem por ordem e continuamente. Certas indústrias fabricam alguns dos componentes
de seus produtos de forma contínua e outros componentes por ordem. É o caso de uma
indústria de máquinas que produz continuamente as peças mecânicas e elabora por ordem a
carcaça, pintura, o acabamento, etc.
Na produção por ordem, os custos são acumulados para cada ordem de produção ou
encomenda, sendo encerrados apenas quando da conclusão do produto.
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Na produção contínua, o encerramento dos custos é feito no final de um período determinado
(semana, quinzena, mês, etc.). As contas de custos são encerradas ao final desse período, e
não à medida que os produtos vão sendo acabados. É dividido o custo total de produção do
período pelo número de unidades fabricadas no mesmo período, chegando-se ao custo
unitário médio de produção.
Equivalente de produção
Em determinado período, uma indústria efetua custos de produção de 10.000,00, para iniciar
e acabar 1.000 unidades. O custo unitário de produção seria:
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Apesar de não terem sido de fato concluídas, as 200 unidades em elaboração foram
computadas como proporcionalmente acabadas (200 unidades 90 % acabadas equivalem a
180 unidades 100 % acabadas).
800 unidades
x 10,20
8.160,00
Digamos que fossem consideradas apenas as unidades de fato acabadas nesse cálculo:
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O custo de 12,50 por unidade seria referente às 800 unidades acabadas, mas embutiria os
custos aplicados também nas 200 unidades ainda em elaboração.
Por esse raciocínio, teríamos o estoque de produtos em elaboração igual a 10.000,00 (800
unidades X 12,50) e o estoque de produtos em elaboração com valor igual a zero.
Imaginemos que uma indústria começasse a produção em determinado período com 200
unidades vindas do período anterior, no estágio de 90 % acabadas. No atual período, os
custos de produção foram 9.300,00, sendo iniciadas 1.000 unidades. Destas unidades, 300
estavam em elaboração no final do período, no estágio de 70 % acabadas.
Digamos que uma indústria iniciasse 1.000 unidades e que tivesse apurado os seguintes
custos para o período:
Matérias-primas 4.500,00
Mão-de-obra direta 2.800,00
Gastos gerais de fabricação 4.200,00
Total 11.500,00
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6
Cada uma das 1.000 unidades se encontrava nos estágios abaixo:
Matérias-primas 90 %
Mão-de-obra direta 70 %
Gastos gerais de fabricação 60 %
Para evitar riscos com fraudes, erros e perda de controles, empresas implantam áreas de
controles internos preventivos, focando nelas a atuação de seus gestores:
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recebimentos das mercadorias, funções das contas a pagar e pagamentos (emissão
de cheques, segregações de funções, conferências, etc.).
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U NIDADE 25
Objetivo: Identificar os conceitos, as características e os elementos básicos do planejamento,
enquanto ato de decidir antecipadamente o que fazer, quando fazer e quem deve fazer.
Definição
Características
Definição de objetivo
Elementos básicos
Plano
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Tipos de planejamento administrativo
Especial ou Parcial:
Exemplo: tornar conhecido um produto novo que vai ser lançado no mercado.
Geral ou Estratégico:
Planejamento operacional
Projeto
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Objetivos
Importante: Antes de fazer as provas online ou presenciais faça os exercícios das atividades
propostas. Elas irão “facilitar” seu desempenho durante as referidas provas.
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U NIDADE 26
Objetivo: Essencialmente, nesta unidade vamos definir com objetivamente planejamento,
plano e tomada de decisão, procurando distinguir as etapas nas suas particularidades
enquanto ações gerenciais.
Planejamento:
Segundo Ackoff, planejamento pode ser definido como: "O Projeto de um estado futuro
desejado e de meios efetivos para torná-lo realidade".
Plano:
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Tomada de Decisão:
1. Determinação do problema;
2. Desenvolvimento de alternativas possíveis para melhor solucionar o problema;
3. Análise das alternativas. Essa análise será feita em função de pontos fracos e
fortes de cada alternativa;
O CONTEXTO DO PLANEJAMENTO
LONGO PRAZO - ESTRATÉGICO
MÉDIO PRAZO - TÁTICO
CURTO PRAZO – OPERACIONAL
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U NIDADE 27
Objetivo: Apresentar as fases que orientam o planejamento no seu contexto de estratégia e
dinâmica operacional, observando limites e revisões possíveis ao longo de sua eficácia e
geração de resultados.
Obtenção de informações
Análise dos dados e informações obtidos
Previsão dos acontecimentos futuros
Decisões sobre:
Fins - especificações dos objetivos e metas
Meios - seleção das políticas, programas e procedimentos
PROSPECÇÃO PROJEÇÃO
ANTECIPAÇÃO IMPROVISAÇÃO
CRIAÇÃO ADIVINHAÇÃO
ANTEVISÃO CASUÍSMO
ADAPTAÇÃO
SIMULAÇÃO
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Importante, também destacar, as diferenças fundamentais que justificam a utilização do
Planejamento Estratégico em substituição ao planejamento tradicional, conforme indicado
abaixo:
Rígido Flexível
Estático Dinâmico
Estrito Abrangente (multi-disciplinado)
Eficiente Eficiente e eficaz
Quantitativo Quantitativo e Qualitativo
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Eficácia do Planejamento
Uma das dimensões consideradas significantes no planejamento é até que ponto o ato de
planejar contribui mais ou menos para a eficácia organizacional. Em recente pesquisa foi
possível mostrar alguns fatores que tornam o planejamento eficaz.
Os Limites do Planejamento
Existem vários fatores que limitam a execução e implantação do planejamento. Uma das
limitações é inerente à previsão.
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Avaliação de um Planejamento
Um processo de planejamento deve ser avaliado sob dois aspectos: sob o aspecto de
procedimento ou processual e sob o aspecto econômico. No tocante ao procedimento do
planejamento analisamos e revisamos os procedimentos seguidos e as características
resultantes que diferenciam os planos com sucesso dos planos com fracasso. Os critérios
utilizados são descritivos, e as dimensões utilizadas para essa análise são:
Complexidade do plano
Grau de compreensão
Tempo de duração
Grau de especificidade
Flexibilidade
Frequência
Natureza confidencial
Formalidade
Facilidade de implantação
Facilidade de controle
Cada planejamento tem suas próprias características, em função do tipo de empresa para a
qual o plano está sendo executado. Entretanto, é possível um planejamento ser executado
com grande sucesso, porém não ser o mais apropriado para aquela situação específica.
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Há um conceito amplamente utilizado no campo da economia que pode ser usado para
determinar se um planejamento dá a máxima contribuição aos objetivos empresariais:
Os planos fins deverão dispor sobre as rotinas e Procedimentos que detalharão as normas.
Na cadeia escalar tem que se observar a capacidade do alto escalão em planejar em longo
prazo (enxergar em longo prazo).
A EFICÁCIA DO PLANEJAMENTO
*Boa elaboração
*Normalização
*Reduz a incerteza
*Referência
*Tomada de decisão
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U NIDADE 28
Objetivo: Apresentar o processo administrativo, como parte integrante daquilo que foi
previamente planejado, destacando os tipos de organizações mais presentes nos contextos
organizacionais.
ORGANIZAÇÃO
Definições:
Tipos de Organizações:
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Organização como função administrativa do processo administrativo: neste caso,
organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos,
estabelecendo as relações entre eles e as suas respectivas atribuições. Aqui, a
organização vem depois do planejamento e se antecipa à direção e ao controle.
O Princípio da Especialização
R
G Princípio da Definição Funcional
A
N Princípio de Autoridade e
I Responsabilidade
Z
A Princípio Escalar
Ç
à Princípio das Funções de Linha de
O Staff
Serviço: organizações que existem para servir pessoas que necessitam das atividades
desenvolvidas por essas organizações sem pagamento pelas assistências recebidas.
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Religião: grupos que servem às necessidades espirituais de seus membros.
Social: organização que serve para atender às necessidades de seus membros de manter
uma atividade social ou pertencer a um grupo social.
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U NIDADE 29
Objetivo: Analisar o Processo Decisório sob a ótica da Contabilidade Gerencial, buscando
destacar fatores como: qual a decisão deve ser tomada diante das alternativas disponíveis;
tomando por base as variáveis envolvidas na decisão, sempre com o objetivo de tornar a
informação um instrumento pleno de gestão.
PROCESSO DECISÓRIO
Generalidades
A gerência enfrenta alguns problemas na hora de tomar decisões, como por exemplo:
fabricar ou comprar? Para respondê-los, algumas informações contábeis são necessárias.
Um exemplo: a empresa Alfa S.A. solicitou a opinião do contador a fim de decidir se valia a
pena continuar fabricando uma peça de um produto ou se seria melhor adquiri-la de um
fornecedor externo.
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Custos Diferenciais da Peça X Quantidade: 5.009
Materiais $ 1.026.200,00
Mão de obra indireta adicional para Recepção, Inspeção, Manuseio dos Materiais,
etc.: $ 293.200,00 (inclusive encargos sociais).
Discriminação Custos
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Mão-de-obra Direta 1.641.920,00 ---
Com a opção de compra da peça, é preciso que se considere como custo da fabricação, o
que se economizaria deixando de utilizar as máquinas como a redução na depreciação e no
seguro que daria um total de $ 87.960,00. Esse valor é somado ao valor de se continuar
fabricando, como custo alternativo, passando para $ 3.163.042,00.
Numa decisão desse tipo é mais fácil verificar os custos da compra, pois, no que diz respeito
aos custos de fabricar, é preciso tomar muito cuidado em selecionar apenas os custos que
não seriam incorridos caso as peças não fossem fabricadas.
Os custos variáveis são diferenciais, isto é, se optarmos por não fabricar e as despesas com
a mão-de-obra indireta somarem $ 100.000,00, e se essas despesas não se alterarem com a
fabricação, esse valor não pode ser considerado como custo de alternativa de fabricar. Pois
se utilizou o mesmo volume de supervisão antes e após a fabricação.
Entretanto, apesar do exposto acima, é sempre muito arriscado tomarmos uma decisão de
adquirir ao invés de fabricar. Se a diferença entre as opções for pequena, geralmente, os
gerentes optam por fabricar na própria empresa. E, na opção de adquirir, é preciso que
alguns aspectos sejam avaliados, como:
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1. Se a qualidade da peça adquirida é similar à fabricada;
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U NIDADE 30
Objetivo Destacar os tipos de relatórios que irão sedimentar a decisão, considerando que
eles devem permitir o entendimento recíproco entre os vários níveis da organização.
O resultado do trabalho desenvolvido pela Contabilidade Gerencial deve ser apresentado sob
a forma de relatórios para os vários níveis de gerência.
Por exemplo:
Diretores:
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Nível intermediário de administração
É nesse nível que o contador gerencial (controller) encontrará maior receptividade para seus
relatórios e análises. Se os gerentes tiverem controle e responsabilidade por receitas e
despesas, o melhor para esse nível será um relatório comparativo de receitas e despesas
realizadas com os valores orçados.
Um bom controller é aquele que procurará, dentro do possível, penetrar nos departamentos
para colher informações e até fazer retornar relatórios de desempenho aos setores, sempre
com a finalidade de motivar a organização para um desempenho melhor. Isso exige
paciência e um bom conhecimento da empresa.
Embora muitos relatórios sejam gerados pelos próprios setores, o controller deve ter perfeito
domínio do seu conteúdo e formato, pois devem servir de base para os relatórios gerenciais
dos outros níveis.
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Relatórios quinzenais: vários do tipo acima;
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7. As limitações existem, pois tanto o sistema de informação quando o controller precisa
estar ciente disso, isto é, muitos fatores e eventos importantes para a empresa não
são mensuráveis em moeda.
Antes de dar início à sua Prova Online é fundamental que você acesse sua SALA DE AULA e
faça a Atividade 3 no “link” ATIVIDADES.
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G lossário
A descoberto - Expressão que indica geralmente um valor fora de sua finalidade, ou ainda
que não encontra contraposição real ou concreta para sua existência; assim, dizemos:
passivo a descoberto quando há prejuízo, ou, ainda, quando os valores do passivo
superavam aqueles do ativo investido; diz-se que uma conta está a descoberto quando a sua
natureza, devendo ser credora, apresenta um saldo devedor; geralmente esta designação
procura evidenciar uma anormalidade nas transações.
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Ativo corrente - O mesmo que ativo circulante; expressão que representa a tradução do
termo inglês current asset.
Ativo disponível - Grupo ou parte do ativo que reúne os valores que representam a forma
mais líquida do capital, ou seja, o dinheiro.
Capacidade produtiva - Competência que tem um imobilizado para produzir certo número
de unidades.
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B ibliografia
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