TORU YAMAMOTO. Professor Associado da Universidade Cidade de Si Paulo ‘Doutar em Flosofia do Direta¢ do Erado (PUCAP) ‘Mesize em Dizeito do Fsado (PUCISP) Joie Feder DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO INTERNO Sergio Antonio Fabris Editor ‘Porto Alegre / 2000 363. 0 fendamento da drcto interacial ¢ be sus principals fonts formas, Em semido exrito, a expresio fonts de divaio encontrase sradicionalimenteligada tos métodos de ciao de normasjuridicas, orguinto, em senda lato, cla pode relerirse aos clementos Fitérico, socal eecandmico, qoe dererminam a elboragio de tas rormas, Assim, pas Giferencivls,felamos em fontes formats do ‘ireto internacional, quando queremes designer os mécodoearavés ‘or qvais 35 acrmasjardics intenacionas sfo produzidas ou 08 ‘modes pelos quis at norma se maniferam pars sar eimporse, Giscplinando as selagbee juridcss imtereacouals, © em fontes maces, quand 205 referimos iqueles elementos mesjuridicas, quem geram Segundo Aatinio Augusto Cansado Trindade, “do o cxptedo les Fonte’ de divito interacial podria ser ciudad 2 hz do problema fandemenul do consetimero no dato inaomaconal™, fmbora female que + quesio € alumente controverid, no ‘comparanda resposas sipes, dependendo em grande pare da Sa. Pond din oracle, 2. 146 fonmasio « premisas drestndo cate autor A afirmasto des dior noe etete sa ua que comers com ads omen mas aque com ela nao se confunde, que € do fundamento do dere fntemaconal Beminemol rpiareac Em gerl, 0 feadanento do dete, em aus estacia, dic reipeno Sleptiizade da norm joridic, porgvanto & del que Gals + sm obriguoredade “A seu carne, nas democatas rmodemay a leptimidade de norma juridca deriva dt vootade ‘aorta do pov, como um conju deindiduas, expres no ‘oro « formalsash me Connie. Asim afimse que 0 fendanenzo Climo do diet temo rements 3 ventade do po%o, ‘endo Consiga sa expres mdxima "No cao do dire internacional = quando se complica, porgce 1 sa lepimidade no deriva de vootde sori de indus, tem dor povor. A sonetade internacional, como 2 concebemos inveraciotalpsblisicamente, € consiriéa ce um nimero qelusido de Enadse soburanos, juddicaneste ipsa, mat ‘Ericmenedesipanis queso ss sus uniads bisa, d modo que 2 vourade dor indvidvos que + coariem someate sleet 2 todedide temaciood. medatanente por inerméfo ces Uniades sce Alm dive af oo exe ma atriade spe {al gual o Erato a dem jade ners, que urs, ams sronopdko. de orga 4 obegwaichde das mas norma, New Tampenco AS ra soietde ineracona juz Consifio que connibaunie, joridiement, 1 voutale majrtala de sus Screams coma fandamento é: leptinidige ds corms que + dscpiaam. . ‘Ness condi, 2 quedo do fundimen. do, dick inserncioal torte mais Hosdce que propsamente jr, exinind mika eras seu repel", Demre eas, dtacares 515 Coforae Clo D. de Aliogme Malo, Cs de dia si “Egan Ene snore bjsron en roar, wwdass para conectidas 20 modelo easoniano 2 eral ilustatio, a {aber a) a postivisa ou voluatari, segundo a qual o fundamento Go dsetoimernacional ex na vootade dos Emados ¢ 8) biotin of jusnaturlina, que presupSe 2 exitéaca de normas tou prinlpior acne dos Esades. Zar abono d2 teoria volumarisa, ciuse, m2 sears jusisprudencial 0 parecer a Corte Permanente e_Justga Externaconal no caso Cardis Orleneal (1925), segundo © qual enh Zarado poser, em ten consentimento, se compelido 2 Someter ses disput: + mediaco, arbitragem ou qualquer outro todo de solucio paca de confitos interacional™”. No exo Ton (927) 2 Coe também sfirmou, mi enti da teorie Nolunarina, que o éisito internacional regula as relagSes entre nados independentes por ss, as normas que so vincalativas pare ‘oe Ema emanat desta vontade livre, expresa em convengits o8 (im woos gealmente aeitas como modes de expresio de princpios GF Goeko, esabelecdos para regular a Teagbes entre _omas ‘Smuniades independent © coexsentes 0a pare prosecisio de iow comune. de modo que nfo podem ser presumidas restrigbes ‘quanto Bindependacia dos Estados. Ne dowerina, desire muitos autores volumarinas, Cesireo Gueiémes Bipadh & um dees, como se vé desta afrmasio: “en ‘Greto ineracional pbc, « rigert rea edn de suas norms ‘Gecansa, fdameriedmente, 20. consensimensa dos Enados (@ (onuahrane de outros sites ox, melhor dizendo, no enconto (por eit on ne pric) de sua vontade"2” José Francie Rez ila resma sends mesmasenie ‘eels ly fener aegis an sein ie Sit SES ine aoe, ben como o ji eon oa dt sie cai, HE Cp Sexe 3.05 82 p SIP Nemame tin Cow Smiter. IJ -Regrs 1983, 618. 31 Co Sei 0 11927, 8 Be ee a ce: Bee seen! pic, 9208 En DI sencrred Stine dunes da fname ee meres 8 Siem juriica autdnomo, onde se ordenam as relies enire Esedos soberans, o diet incarnacionl pablo ~ ou dieizo ds genes repouss sobre o conseatimento. Os poves - assim ‘compreendides ae comnidades nacioris, © acaso, 2 sabor da Fistria, conjantoe ou fraSes de tis comunidades propeasem, taturalente, 2 eutodeterminasio. Organizamee, tio cedo (qeanto podem, sob a forma de Enos, ¢ ingressam cums Comunidade interascional carente de estrutra ceaalzads ‘ais a crcunsnes, € compreensvel que os Esadas fo se subordinem senfo ao direto que livremente econbaeram ot consruren".* ‘ina celica que se comuma formular &reoria volunarsa #0 faxo de a Yortade o6 produsir efeitos quando, logiamente, uma rors jucdia pretisa, aibuindodhe tas efeitos, 0 que nio (aso do dizeito ioternacional. Além diso, a teoria volunarina nfo folucona + queso da apliabiidade do direio cortumeco Jeermacional geal, formado 0 seio do que se convencionoe Chamar de najée cillzade, 205 novos Estados, surpidos da (lescolonizcdon A setharse 2 teora positivist do consentimento como hindamento dite do direto internacional, os novos Esados So esarlam obrigades a acstar a5 norms consurmodinicss jf ‘stents quando cz sua emancipagio, © que vai de encont 20 jus foges de que flaremos mais alan Tin favor da teoria joraturlisa, citse, aa stare jrisprudencal, a opinido disideate dos sis jis no exo Lots que Be opaream i premise bisin do julgarnencs de que “ndo se podem ‘rosy vets hberdade doe Eades" ea coroavo iroplicito de fe 0 astro infemacioal permite vedo 0 que nfo € prosbide. No Eso Roreina Traction (1970) 2" fase, 2 Corte Intervacional de “EBs nnn ce aig opr rir rn eae or (ooo ole pride ena Se Oheryps SALA Reps -19 pen ees 635, weear gua nme impntaarn 2de de ‘modo. que. geram, para. todos os membros dt sci Jertacionl tm dirito sbjetivo a que elas sjam rspetadas, por Jo, su1 vidlafio pode ser coneads nfo x6 pelo Esado Nocese, porém, que o mesmo autor prefer, arulment, file> 220 pensarsnto de Charles Chzumont, ‘pore um « nacreza do erin cbrigazris da mora ck a oego a oma contro gia 8 trconrg om um omens bitrco dado ma fore qe tdet ‘A seu turna, Tércio Sampaio Ferraz Ji. emende que 2 legmidade do sizema normativo end na prOpsia aiidade os seualdade do ctema: “A legtimidade conhece, esi, inning sem que baja ume Jnnncia superior que decide ssapelavelmente dt legiimidede das propre instncis, pos 0 padiio do sinema normative, seado circular, expec rapes entrecruzadas e eoncorrentes, ‘ads os editores se apoiam metsamente¢, mesmo quando se trcliem, tim de exar vokados uns aos ovtres. Assia, quando {alamos tm sobernia oberara da Consiuico ou do povo ox de um grupo eltirie, emos anus” uma expresso de seivindcasio de lepnimitade que ocala e disimula as relag6es de concorréac, Bra ovirspalavas, a legtimidade do sinema 5B Ob. cs 0097.9. BE Soe sin O59, 2.0738 a1