TRANFERÊNCIA DE

CALOR E MASSA
Profa Dra. Rocio del Pilar Bendezu
Hernandez
e-mail:
rocio.hernandez@anhanguera.com
Unidade 1
CONDUÇÃO DE CALOR
 CONDUÇÂO DO CALOR

 Transferência devido a atividade atômica e molecular.

 Transferência de partículas mais energéticas para menos
energéticas, devido a interações.
 A condução de calor pode ocorrer nos gases, líquidos e nos
sólidos.
 Caraterística da condução de calor: quantidade e direção;
unidirecional o múltiplas direções; se podem expressar em
diferentes coordenadas: retangulares, cilíndricas e
esféricas; dependo do material; no depender do tempo
(estado estável);
 CONDUÇÂO DO CALOR

Gases:
• temperatura local está associada à energia das moléculas
(movimento aleatório de translação, rotação interna e
vibração molecular);
• Colisão molecular: frequente e promove transferência de
energia de moléculas de maior para de menor energia;
• Transferência por condução ocorre da maior para a menor
temperatura.
Líquidos:
• condução ocorre de forma similar a dos gases, mas de
forma mais forte, devido à proximidade molecular.

Sólidos:
• Energia transferida através de ondas nas estruturas dos
retículos induzidas por movimento atômico.
• Nos condutores, além destas ondas, a condução se dá
através de translação de elétrons livres.
 REGIMES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

O conceito de regime de transferência de calor pode ser melhor entendido através de

exemplos práticos. Analisemos, por exemplo, a transferência de calor através duma
parede de uma estufa qualquer. Consideremos duas situações : operação normal e
desligar.
• Durante a operação normal, enquanto a estufa estiver ligada a temperatura na
superfície interna da parede não varia. Se a temperatura ambiente externa não variar
significativamente, a temperatura da superfície externa também é constante. Sob
estas condições a quantidade de calor transferida para fora é constante e o perfil de
temperatura ao longo da parede, mostrado na figura (a), não varia. Neste caso,
dizemos que estamos no regime permanente ou estacionário
 REGIMES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Na outra situação consideremos, por exemplo, a operação de desligar.

Quando a estufa é desligada, a temperatura na superfície interna
diminui gradualmente, de modo que o perfil de temperatura varia com o
tempo, como pode ser observado na figura (b). Como consequência, a
quantidade de calor transferida para fora é cada vez menor. Portanto, a
temperatura em cada ponto da parede varia. Neste caso, dizemos que
se está perante um regime transiente.
• Os problemas de fluxo de calor em regime transiente são mais
complexos. Entretanto, a maioria dos problemas de transferência de
calor são ou podem ser tratados como regime permanente.
 EQUAÇÃO GERAL DA CONDUÇÃO DE CALOR EM
COORDENADAS CARTESIANAS
Balanço de energia em um volume de controle elementar

Essa é a equação geral da condução de calor. Não existe uma solução geral analítica para a
mesma. Por isso, ela é geralmente resolvida para diversos casos que dependem da
geometria do problema, do tipo (regime permanente) e das condições iniciais e de
contorno. Evidentemente, procura-se uma solução do tipo:
A seguir são apresentados alguns casos básicos.
 EQUAÇÃO GERAL DA CONDUÇÃO DE CALOR EM
COORDENADAS CARTESIANAS
Casos:
A) Condutividade térmica uniforme (material isotrópico) e constante (independe de T)

é o operador matemático chamado de Laplaciano no sistema cartesiano de

coordenadas
Esta última forma de escrever a equação da condução de calor é preferível, pois, embora
ela tenha sido deduzida para o sistema cartesiano de coordenadas, ela é independe do
sistema de coordenadas adotado. Caso haja interesse em usar outros sistemas de
coordenadas, basta substituir o Laplaciano do sistema de interesse, como exemplificado
abaixo,
 EQUAÇÃO GERAL DA CONDUÇÃO DE CALOR EM
COORDENADAS CARTESIANAS

B) Sem geração de calor e k uniforme e constante,

C) Regime permanente (ou estacionário) e k uniforme e constante,

D) Regime permanente e k constante e uniforme