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Paulo Dias de Novais

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Paulo Dias de Novais, 1.º Governador e Capitão-General de Angola.


Paulo Dias de Novais (c. 1510 – Massangano, 9 de Maio de 1589) foi um fidalgo e
explorador português.

Biografia
Filho de António Dias de Novais e de sua mulher Joana Fernandes, era neto
paterno do navegador Bartolomeu Dias, e foi Escrivão da Fazenda Real
e Fidalgo da Casa Real.[1]
A 20 de Dezembro de 1559 recebeu instruções para integrar uma Embaixada
de Portugal ao Reino de Angola em 1560, juntamente com religiosos
da Companhia de Jesus, que tinha como objectivo contactar o lendário rei
de Ndongo Ngola Kiluanji. Acabou por ficar detido, sendo libertado
em 1565 ou 1566, com o auxílio "de uma princesa filha daquele rei" sob a
promessa de ir a Portugal arranjar socorro militar contra a campanha iniciada
por Kiloango-Kiacongo, um temido rival de Ngola Kiluanji.
Novais obteve do rei D. Sebastião (1568-1578) uma Carta de Doação (1571),
que lhe dava o título de "Governador e Capitão-Mor, conquistador e povoador
do Reyno de Sebaste na Conquista da Etiópia ou Guiné Inferior", nome pelo
qual a região de Angola era então conhecida, ou simplesmente Capitão-
Governador Donatário. Partiu de Lisboa em 23 de Outubro de 1574 e
desembarcou na chamada Ilha das Cabras (actual Ilha de Luanda) a 11 de
Fevereiro de 1575.[2] Ali já existiam cerca de sete povoados e Novais encontrou
sete embarcações fundeadas e cerca de quarenta portugueses estabelecidos,
enriquecidos com o comércio negreiro, ali refugiados dos Jagas. Acredita-se
que já estivessem ali estabelecidos há alguns anos, uma vez que na ilha
também existia uma igreja e um padre.
Estabelecendo-se na Ilha das Cabras, Novais recebeu uma embaixada do
rei Ngola Kiluanji Kiassamba (29 de Junho de 1576), recebendo a permissão
deste para se mudar para terra firme, para o antigo morro de São Paulo, onde
fundou a povoação de São Paulo de Loanda.
Pelos termos da Carta de Doação recebida, Novais deveria expandir o território
para Norte até às margens do rio Dande (Bengo), para o Sul, e para o interior
ao longo do curso do rio Kwanza. Tinha ainda a obrigação de construir uma
igreja, fortalezas e de doar sesmarias, para assentamento dos colonos. Partiu
em direção às terras do Ndongo, em busca das lendárias minas
de prata de Cambambe, avançando pelo vale do Kwanza até à sua confluência
com o rio Lucala, onde fundou a vila de Nossa Senhora da Vitória de
Massangano, em 1583 (ver Fortaleza de Massangano).
Faleceu em Massangano e lá foi sepultado, defronte da Igreja de Nossa
Senhora da Vitória, em túmulo de pedra. As suas cinzas foram mais tarde
transladadas para a Igreja dos Jesuítas em Luanda, pelo Governador Bento
Banha Cardoso, em 1609.
Foi impressa uma série de notas de 2½ e 5 angolares de Angola com a sua
imagem.

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