Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1.1. Razões globais e locais do movimento atmosférico. Variação sazonal da insolação. Variação da insolação com a
latitude.
1.2. Balanço da energia (Terra/espaço) média anual com latitude. Sistemas globais de ventos. Principais padrões
globais de vento. Hemisférios norte e sul. Brisas marinhas. Variações locais.
1.4. Breve histórico. Classificação das turbinas eólicas. Sistemas e componentes. Aplicações. Movimentos das
turbinas eólicas. Mecanismo de Yaw (guinada do rotor). Mecanismo de Pitch (passo da pá).
4.1. Extração de potência mecânica máxima. Limite de Betz. Exemplo: Análise do desempenho de turbina ideal.
Demonstração do Limite de Betz pela Teoria do Momentum 1D para uma turbina ideal. Coeficientes de
indução axial (a) e radial (a’). Esteira rotativa das pás girantes. Velocidade adimensional de ponta (λ – Tip
Speed Ratio - TSR).
PROGRAMA DE AULAS
7.1. Rotor.
7.2. Torre.
9. MATERIAIS
9.1. Pás.
9.2. Torres.
10.1. Ruídos.
40°S
O desbalanceamento resultante entre perdas por radiação e entrada de energia é parcialmente
restaurado por um fluxo de ar aquecido do equador para os polos (87%) e por um fluxo similar
das correntes oceânicas (13%).
•Aquecimentos diferenciais
geram convecção fluida
(fluxos verticais) que
provocam gradientes de
pressão que produzem fluxos
horizontais de massas de ar.
Formação dos ventos de larga escala (global) devido ao deslocamento das massas de ar.
• ao norte há uma região de ventos permanentes de NE NE trade winds (SE trade winds
Alísios)
No hemisfério norte a intensidade (tamanho dos vetores) dos ventos é significativamente influenciada pela
presença de grandes continentes (menores velocidades). No hemisfério sul (com massa continental menor) esse
padrão é intensificado (maiores velocidades).
Padrões locais de vento (circulação termicamente forçada)
Esses padrões globais e características são gerais e devem ser usados com cuidado porque as variações locais nos
ventos são frequentemente de grande importância na decisão sobre estudos de viabilidade técnica e econômica.
Em uma escala local, as áreas costeiras experimentam brisas marinhas que fluem da terra para o mar à NOITE e
na direção inversa de DIA. Elas podem ser de considerável importância para o potencial eólico local.
Há áreas na Terra onde, por considerações gerais, poderia se concluir como inviável, porém se levanta (medição
local de vento) com bom potencial de exploração.
Padrões locais de vento (circulação termicamente forçada)
Em uma região com terreno irregular, os padrões locais de vento podem se desenvolver devido ao aquecimento
diferenciado entre a superfície próxima ao solo e a atmosfera livre a uma certa distância, na mesma altura.
Uma grande variação diurna na temperatura usualmente ocorre no solo, sendo que durante o dia a
montanha torna-se uma fonte elevada de calor, enquanto que à noite, ela é um sumidouro elevado de calor.
Ventos de encosta referem-se a ar mais frio e mais denso fluindo terreno abaixo durante a noite
(Brisa de Montanha), e com ar mais quente e menos denso movendo-se na direção das maiores
elevações durante o dia (Brisa de Vale), respectivamente chamados de ventos catabáticos
(da palavra grega katabatikos que significa "descendo colinas“) e anabáticos (do grego anabatos,
que significa "subir“).
VANTAGENS DESVANTAGENS/
TECNOLOGIAS
GRATUITO DIFUSA/ USINAS
VARIÁVEL EM QUANTIDADE/
DISPONÍVEL
GRID; BATERIAS
ALEATÓRIO EM DIREÇÃO/
INESGOTÁVEL
CONTROLES; FUNÇÃO DO LOCAL
NÃO CONFIÁVEL/
NÃO POLUENTE
COMPLEMENTAR; REDES
ESPECÍFICO DO LOCAL/
PROSPECÇÃO DE JAZIDAS
1.4. Breve histórico
EUA: 1850-1950
Pioneers of wind-power technology
Poul La Cour, Denmark
1846 – 1908 Albert Betz, Germany
A pioneer of electricity 1885 – 1968
generation by means of wind Director of the Aerodynamic
power. First electricity Research Institute in Göttingen.
producing wind turbine in 1891 Approached the problem of the
in Askov, Denmark. wind rotor’s physics and
aerodynamics from a strictly
scientific point of view.
In an article published in the
(Journal of Turbine Science) in
1920, he proved that the
maximum physically possible
utilization of the wind by a disk-
shaped, turbine-like wind
energy converter is restricted
to 59.3% of the power
contained in the air current.
Produção de Eletricidade
• 1ª e 2ª guerras
Escassez do óleo
• Crise do óleo (1973)
• SAVONIUS
• DARRIEUS
• UPWIND
• DOWNWIND
Ref.: http://ambiente.hsw.uol.com.br/energia-eolica1.htm
TEEH (Turbina Eólica de Eixo Horizontal)
HAWT:
Ref.: http://ambiente.hsw.uol.com.br/energia-eolica1.htm
Maiores turbinas eólicas
O maior aerogerador do mundo com 7 MW
─ mais barata*
─ roda mais rápido
─ mais cintilante aos olhos
─ em geral, rotor downwind
─ mais calma
─ menos distúrbios na paisagem
─ mais eficiência aerodinâmica
─ n = 20 – 50 rpm
─ ngerador = 1000 – 3000 rpm
Sistemas e componentes de uma turbina eólica
A pequena torção longitudinal tem a função de evitar que o efeito estol ocorra
simultaneamente em todas as posições radiais da pá, o que reduziria muito a potência do
rotor. Essa torção visa induzir um suave desenvolvimento do estol na pá.
Aplicações
Aplicação inusual
“PITCH”/ passo da PÁ
ROLL
“YAW”/guinada
Axis definitions
Co-ordinate System for Blade Loads, Positions and Deflections (rotates with blade)
Axis Definitions
Fixed Co-ordinate System for Hub Loads and Deflections, and Positions with Respect to Hub
Mecanismo de YAW
Yaw System
The motor-driven yaw system of
the nacelle, the azimuth or yaw
drive, has the task of
automatically orienting the rotor
and the nacelle into the wind.
From an operational point
of view, the yaw system is an
independent subsystem. From the
constructional point of view,
it constitutes the transition from
the nacelle to the tower head.
Some of its components
are integrated into the nacelle,
some into the tower head.
9. Rotor brake 10. Generator drive shaft 11. Generator 12.Wind measuring system 13. Hydraulic supply system 14. Electrical control system 15. Yaw drive
O formato torcido estreitando da raiz até a ponta, visa:
Estudo de caso - uso da LCE na análise global relativa das eficiências das máquinas eólicas e
térmicas.
Tese: a máquina mais eficiente seria a que extrairia maior potência de eixo! Modelo: LCE para VC
2) O fluxo de Ec é pequeno em esc. à baixas velocidades: (V²/2) ≈ 25²/2 ≈ 300 (m/s)² 104
103
3) O fluxo de h é dominante: (cparT) ≈ 1004 m²/s² K × (50°C + 273K) ≈ 325000 (m/s)²
Conclusão
1
FEE ρV 3
2
Turbinas hidráulicas
Tipos:
• Ação / Impulsão: são acionadas por um ou mais jatos livres acelerados em bocais externos. O
rotor gira sem estar cheio do fluido (Pelton);
• Reação: um conjunto de pás fixas externas ao rotor (distribuidor) e de pás móveis (rotor)
aceleram o fluido no 1° estágio. Eles funcionam cheios de fluido, por isto, para um dado tamanho,
podem produzir mais potência que as de Ação. (Francis, Kaplan)
Exemplos de rotores (escala real):
Turbina Francis
Energia eólica (EE) é a energia cinética (EC) da massa de ar (m) em movimento (V).
1
EE EC mV 2
2
m
Porém, ( ar padrão=1,225 kg/m³)
volume
M L M
V 3 2 Quantidade de massa de ar que
L T L T atravessa a unidade de área na unidade
de tempo.
O fluxo de EC = fluxo de EE (FEE) = potência por unidade de área = densidade de potência, será:
1 1 P
FEE VV 2 V 3
2 2 A
FEE 2 2 2 12 W 12 E 12 E 12 P2 P
M L2 ML2
L T T T LT LT LT
T L L A
Exemplo: Obter o fluxo de energia cinética (eólica) por unidade de área de um vento de magnitude
V = 6,7m/s onde ar = 1,225 kg/m³.
1 1
FEE V 1,225 6,7 3 184W m 2
3
2 2
Z
353,049 0,034T
e
T
4. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROJETO DAS TURBINAS EÓLICAS
Não é possível extrair toda a energia do ar que passa pelo rotor. Se assim fosse, o ar cessaria o seu
movimento e se acumularia atrás do rotor.
O fluxo de ar pelo rotor ocorre na forma indicada na figura (o rotor nesta modelagem é um disco
atuador fixo). Betz mostrou as condições de máxima extração de potência da velocidade do ar pelo
rotor (1, 2/3, 1/3)V∞.
3
Da LCM: 1V1A1 = 2V2A2 = 3V3A3 A1= (2/3) S, A2 = S, A3 = 2S
M L 2 M
Pela AD:
L3 T L T 2
O fator a varia de (0-1/3). Para a=0, o rotor não estaria em operação. Para a=1/3, estaria operando
na sua máxima eficiência.
Exemplo – Desempenho de turbina ideal
Fig. 10.44
Razão de Velocidade Periférica
NR R
X TSR TipSpeedRa tio
V V
(2)
(3)
(4)
The axial momentum equation in integral form is applied on the circular control volume with
sectional area Acv drawn with a dashed line in Figure 2 yielding:
(5)
dA is a vector pointing outwards in the normal direction of an infinitesimal part of the control
surface with a length equal to the area of this element. Fpres is the axial component of the pressure
forces acting on the control volume. The first term in equation (5) is zero since the flow is assumed
to be stationary and the last term is zero since the pressure has the same atmospheric value on the
end planes and acts on an equal area. Further, on the lateral boundary of the control volume shown
in Figure 2, the force from the pressure has no axial component.
(5)
(6)
(msai=mentra)
(7)
(8)
(9)
(10)
If the thrust (10) is replaced by the pressure drop over the rotor as in equation (1) and
the pressure drop from equation (4) is used, an interesting observation is made:
It is seen that the velocity in the rotor plane is the mean of the wind speed Vo and the
final value in the wake u1.
(12)
Since the physical problem is the same, whether the control volume in Figure 2 or that in Figure 3 is
applied, it can be seen by comparing equations (10) and (12) that the net pressure force on the
control volume following the streamlines is zero.
The flow is assumed to be frictionless and there is therefore no change in the internal energy from
the inlet to the outlet and the shaft power P can be found using the integral energy equation on the
control volume shown in Figure 3:
(13)
(14)
(15)
Combining equation (15) with (11) gives:
(16)
which then can be introduced in equation (14) for the power P and into equation (10) for the thrust
T, yielding:
(17) (18)
The available power in a cross-section equal to the swept area A by the rotor is:
(19)
The power P is often non-dimensionalized with respect to Pavail as a power coefficient Cp:
(20)
(21)
Using equations (17) and (18) the power and thrust coefficients for the ideal 1-D wind turbine may
be written as:
(22)
(23)
(24)
It is easily seen that Cp, max = 16/27 for a = 1/3. Equations (22) and (23) are shown graphically in
Figure 4. This theoretical maximum for an ideal wind turbine is known as the Betz limit.
Figure 4 - The power and thrust coefficients Cp and CT as a function of the axial
induction factor a for an ideal horizontal-axis wind turbine
Quando as pás do rotor giram, estabelece-se uma limitação adicional para a eficiência máxima.
Pelo principio do momentum angular, o rotor exerce um torque igual e oposto no fluxo de ar que
passa por ele. Esta esteira rotativa contem EC que deve ser subtraída da energia disponível para o
rotor. Ela é importante nas baixas velocidades do rotor.
A eficiência do rotor está representada em termos de uma fator adimensional λ (TSR), definido
entre a relação da velocidade linear de ponta de pá (ωR, com ω em rad/s) pela velocidade do vento
não perturbada (V∞), conhecido também por razão de velocidades na pá ou velocidade específica
na ponta da pá
R
Adimensionalização da velocidade do
rotor com a velocidade do vento.
V
Deve ser notado que devido aos efeitos axial e radial, a magnitude e direção do vento quando visto
das pás do rotor, não são as mesmas da velocidade do vento não perturbada (V∞).
4.2. Princípio gerais do projeto do rotor
O rotor é o componente da TE que tem recebido o maior desenvolvimento tecnológico nos anos
recentes.
Os aerofólios usados nas pás das primeiras TE’s modernas foram desenvolvidos para aviões e não
eram otimizados para os muito maiores ângulos de ataque empregados por uma TE.
Embora os aerofólios antigos (NACA 63-4XX) fossem usados nas primeiras pás, os fabricantes de
pás têm iniciado a usar aerofólios otimizados especificamente para TE’s.
O projeto de engenharia do rotor vai depender da aplicação prevista. Por exemplo, o desenho para
um sistema de bombeamento de pequena escala deve ser bem distinto daquele para geração de
energia elétrica de grande escala.
A força exercida no objeto na direção do vento incidente é chamada de Drag. Se o ar não for
completamente parado e continuar a escoar ao redor e atrás do corpo, esta força será menor.
CD
D VD VD
Re
1
V 2 A
2
A forma do corpo tem um forte efeito no CD.
Um exemplo do uso do Drag são os anemômetros de copos que dependem dele para sua
operação.
4.2.2. Lift (Sustentação)
A força exercida no objeto na direção perpendicular ao vento incidente é chamada de Lift. Ela se
deve à diferença de pressões entre as partes superior e inferior do fluxo pelo objeto. As pressões
embaixo são aumentadas (p > 0) e na parte superior são muito reduzidas (p < 0), o que aumenta a
contribuição para a força de Lift.
α-
Características de Aerofólio
The mean camber line of an airfoil is the locus of points halfway between the upper and lower surfaces as
measured perpendicular to the mean camber line itself. The most forward and rearward points of the mean
camber line are the leading and trailing edges, respectively.
The straight line connecting the leading and trailing edges is the chord line of the airfoil, and the distance
from the leading to the trailing edge measured along the chord line is simply designated the chord of the airfoil,
represented by c. The thickness of the airfoil is the distance from the upper to the lower surface, measured
perpendicular to the chord line, and varies with distance along the chord.
The maximum thickness, and where it occurs along the chord, is an important design feature of the airfoil. The
camber is the maximum distance between the mean camber line and the chord line, measured perpendicular to
the chord line.
Both the maximum thickness and the camber are usually expressed in terms of a percentage of the chord length;
for example, a 12% thick airfoil has a maximum thickness equal to 0.12c.
NACA airfoils
The NACA airfoils are airfoil shapes for aircraft wings developed by the National Advisory Committee for
Aeronautics (NACA). The shape of the NACA airfoils is described using a series of digits following the word
"NACA." The parameters in the numerical code can be entered into equations to precisely generate the
cross-section of the airfoil and calculate its properties.
Four-digit series
The NACA 2412 airfoil has a maximum camber of 2% located 40% (0.4 chords) from the leading edge with a
maximum thickness of 12% of the chord. Four-digit series airfoils by default have maximum thickness at 30%
of the chord (0.3 chords) from the leading edge.
The NACA 0015 airfoil is symmetrical, the 00 indicating that it has no camber. The 15 indicates that the airfoil
has a 15% thickness to chord length ratio: it is 15% as thick as it is long.
Quando um aerofólio se move no ar parado, nele atua forças de Lift e Drag. Isso seria idêntico se o
aerofólio estivesse parado em um fluxo de ar com V∞. Condição normal e condição de Stall.
Condição normal
Condição de Stall
Se adicionalmente há uma velocidade de vento V∞ na direção perpendicular ao do movimento do
aerofólio, então o aerofólio “verá” uma velocidade de vento relativa (W) composta das duas
componentes U e V.
Quando a pá de uma turbina se move, cada setor da pá se moverá com uma velocidade relativa ao
ar (Ωr) onde Ω é a velocidade angular do rotor e r a distância do setor a partir do eixo do rotor.
Na prática, os dois componentes de velocidade são alterados já que a turbina está extraindo energia
do vento. Dessa forma o componente V da velocidade relativa do vento (W) será reduzido pelo fator
de indução de fluxo axial (a), ficando com módulo V∞(1-a).
Devido à rotação da esteira ser na direção
oposta à do rotor, a componente (Ωr) será
aumentada pelo fator de indução de fluxo
tangencial (= azimutal) para Ωr(1+a’).
Entretanto, isto não ocorre assim. Quanto mais energia é removida do vento mais a direção e sua
magnitude, vista do rotor, irão se alterar. Essas alterações são expressas na forma dos dois fatores
de indução.
Diagramas de velocidades e forças nas pás
Vista de Topo
-Diagrama de velocidades
na pá do rotor ω Eixo do rotor
Downwind
Corda
Ut
Plano do
β rotor
α
φ=α+β
U∞ β – Ângulo de pá “pitch”
W α – Ângulo de ataque
φ - Ângulo de escoamento
U∞ - Velocidade absoluta do vento
Ut – Velocidade do ar deslocado
Upwind pelo movimento da pá
W – Velocidade relativa (aparente)
ω – Velocidade angular do rotor
Vista de Topo
F
-Diagrama de forças F – Resultante Aerodinâmica
na pá do rotor L – Lift (Sustentação)
L D – Drag (Arrasto)
Plano do
β rotor
α
Distribuição de pressões
Vista de Topo
F ω
-Projeção das forças componentes
no plano do rotor
L Eixo do rotor
φ
D
φ
Plano do
L sinφ N D cosφ rotor
φ
N = L sinφ - D cosφ
W (Força propulsora)
Em grandes ângulos de ataque (α geralmente maiores que 15º), o escoamento pode se separar
completamente da superfície superior de um aerofólio, reduzindo a sustentação drasticamente e
fazendo o aerofólio entrar em regime de estol.
Produção de torque útil no eixo do rotor
ri
dri
N(r) N(r)
Tu N i ri ri
n 1
Tu B N i ri ri
n 1
Cálculo do empuxo (Thrust) no rotor
Vista de Topo Eixo do rotor
F
- Diagrama de forças
T
L
L cosφ
D
φ
D sinφ Plano do
rotor
W T = L cosφ + D sinφ
( Thrust – Empuxo)
4.2.4. Análise de desempenho do rotor
A avaliação do desempenho do rotor deve considerar simultaneamente o fluxo de ar pelo rotor e as forças nas pás
devido ao fluxo.
Conhecido as características dos aerofólios das pás , um valor de TSR (Tip Speed Ratio) é escolhido.
O ângulo de pá (β) ótimo e o comprimento de corda total pode ser obtido para cada valor de raio (r) junto com a
potência e o torque produzidos pelo rotor.
Pextraída
Cp
1
V 3 A
2
Onde A é a área varrida pelo rotor.
Para a variação de CP com λ, uma das expressões analíticas mais reportadas na literatura é [Slootweg]:
Para λ (2-4), o rotor deve ter um grande numero de pás porque para essa faixa de λ as perdas
originadas das pontas das pás são grandes. Esse efeito é reduzido quando o numero de pás é
aumentado.
Para λ (8-10), a solidez é baixa e as perdas das pontas das pás não são importantes. Por essa razão
um rotor de duas a três pás é escolhido.
4.2.5. The Classical Blade Element Momentum Method
All definitions and necessary theory to understand the Blade Element Momentum (BEM) method have now been
introduced. In this chapter the classical BEM model from Glauert (1935) will be presented. With this model it is
possible to calculate the steady loads and thus also the thrust and power for different settings of wind speed,
rotational speed and pitch angle.
To calculate time series of the loads for time-varying input some engineering models must be added, as will be
shown in a later chapter. In the 1-D momentum theory the actual geometry of the rotor – the number of blades,
the twist and chord distribution, and the aerofoils used – is not considered.
The Blade Element Momentum method couples the momentum theory with the local events taking place at the
actual blades. The stream tube introduced in the 1-D momentum theory is discretized into N annular elements of
height dr, as shown in Figure 1. The lateral boundary of these elements consists of streamlines; in other words
there is no flow across the elements.
1. No radial dependency – in other words what happens at one element cannot be felt by the others.
2. The force from the blades on the flow is constant in each annular element; this corresponds to a
rotor with an infinite number of blades.
A correction known as Prandtl’s tip loss factor is later introduced to correct for the latter
assumption in order to compute a rotor with a finite number of blades.
In the previous section concerning the 1-D momentum theory it was proven that the pressure
distribution along the curved streamlines enclosing the wake does not give an axial force
component. Therefore it is assumed that this is also the case for the annular control volume shown
in Figure 1.
The thrust from the disc on this control volume can thus be found from the integral momentum
equation since the cross-section area of the control volume at the rotor plane is 2πrdr:
(1)
The torque dM on the annular element is found using the integral moment of momentum equation on the control
volume and setting the rotational velocity to zero upstream of the rotor and to Cθ in the wake:
(2)
This could also have been derived directly from Euler’s turbine equation ( ):
dP = ωdM (3)
From the ideal rotor it was found that the axial velocity in the wake u1 could be expressed by the axial induction
factor a and the wind speed Vo as u1 = (1 – 2a)Vo, and if this is introduced into equations (1) and (2) together with
the definitions for a and a’ in equations (u = (1 – a)V0) and (Cθ = 2a’ωr) the thrust and torque can be computed
as:
(4)
(5)
The left hand sides of equations (4) and (5) are found from the local flow around the blade. It is
recalled that the relative velocity Vrel seen by a section of the blade is a combination of the axial
velocity (1 – a)Vo and the tangential velocity (1 + a’)ωr at the rotorplane (see Figure 2).
θ is the local pitch of the blade, in other words the local angle between the chord and the plane of
rotation. The local pitch is a combination of the pitch angle, θp, and the twist of the blade, β, as θ =
θp + β, where the pitch angle is the angle between the tip chord and the rotorplane and the twist is
measured relative to the tip chord. φ is the angle between the plane of rotation and the relative
velocity, Vrel, and it is seen in Figure 2 that the local angle of attack is given by:
(6)
(7)
It is recalled from the section concerning 2-D aerodynamics that the lift, by definition, is
perpendicular to the velocity seen by the aerofoil and the drag is parallel to the same velocity. In the
case of a rotor this velocity is Vrel due to arguments given in the section about the vortex system of a
wind turbine.
Further, if the lift and drag coefficients Cl and Cd are known, the lift L and drag D force per length
can be found :
(8)
(9)
Since we are interested only in the force normal to and tangential to the rotorplane, the lift and drag
are projected into these directions (see Figure 3):
(10)
(11)
(12)
(13)
(14)
(15)
From Figure 2 it is readily seen from the geometry that:
(16)
(17)
Further, a solidity σ is defined as the fraction of the annular area in the control volume which is
covered by blades:
(18)
B denotes the number of blades, c(r) is the local chord and r is the radial position of the control
volume.
Since pN and pT are forces per length, the normal force and the torque on the control volume of
thickness dr are:
(19)
(20)
Using equation (14) for pN and equation (16) for Vrel, equation (19) becomes:
(21)
Similarly, if equation (15) is used for pT and equations (16) and (17) are used for Vrel, equation (20)
becomes:
(22)
If the two equations (21) and (4) for dT are equalized and the definition of the solidity equation (18)
is applied, an expression for the axial induction factor a is obtained:
(23)
(24)
q
Now all necessary equations for the BEM model have been derived and the algorithm can be
summarized as the 8 steps below. Since the different control volumes are assumed to be
independent, each strip can be treated separately and the solution at one radius can be computed
before solving for another radius; in other words for each control volume the following algorithm is
applied.
Step (3) Compute the local angle of attack using equation (6).
Step (7) If a and a’ has changed more than a certain tolerance, go to step (2) or else finish.
Step (8) Compute the local loads on the segment of the blades.
This is in principle the BEM method, but in order to get good results it is necessary to apply two
corrections to the algorithm.
The first is called Prandtl’s tip loss factor, which corrects the assumption of an infinite number of
blades.
The second correction is called the Glauert correction and is an empirical relation between the
thrust coefficient CT and the axial induction factor a for a greater than approximately 0.4, where
the relation derived from the one-dimensional momentum theory is no longer valid.
5. CONDIÇÕES AERODINÂMICAS DE OPERAÇÃO DO ROTOR EÓLICO
5.1. Partida
Na partida, o rotor estaria parado. A velocidade do vento relativa à pá (W) fica na mesma direção
do vento não perturbado (V∞). O ângulo (Φ = ângulo de fluxo = α + β ) entre W e o plano de rotação
é de 90°. Maior parte da pá está na condição de Stall (grande α).
Start up
5.2. Velocidade normal
O torque (Tq) atinge o valor máximo e após a potência extraída alcança o máximo.
5.2. Alta velocidade
Se a velocidade do rotor é aumentada (caso o rotor não esteja com carga), a potência decresce
devido a (α) ficar negativo sobre parte da pá de modo que o Lift atua para retardar o rotor.
6. CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DO ROTOR EÓLICO
1
P C p V3 A
2
e o torque:
1
Tq CTq V2 AR
2
Onde:
R 2nR V
ou n
V V 2R
A figura mostra como a potência de saída e o torque variam com a velocidade de rotação do rotor
para uma velocidade de vento fixa (V∞).
(Tq)
Para outras velocidades de vento, varia conforme mostrado na figura abaixo:
6.1. Seleção do Ponto de Trabalho
O ponto de máxima potência (Pmáx) corresponde a uma velocidade de rotação (n0). Este ponto é
instável e por essa razão um ponto como P1 deve ser selecionado por sua estabilidade.
Se (natual < n1) (Patual > P1) há potência adicional disponível para acelerar o rotor para n1.
Se (natual > n1) (Patual < P1) a potência disponível será menor do que a requerida pela carga, o
que desacelera o rotor para a velocidade n1.
Pmáx
P1
P2
6.2. Diferenças qualitativas entre máquinas de baixa e alta velocidade
A figura indica qualitativamente a distinção entre máquinas projetadas para bombeamento de água
(baixa velocidade n ou λ) com uma adequada para gerar eletricidade (alta velocidade n ou λ).
P = Tqω
P Tq
P = Tqω
(Tq)
n n (rpm)
30
n 2 n (rps)
6.3. Acoplamento da carga
O problema ocorre devido ao fato das características da saída de potência do rotor mudar com as
variações na velocidade do vento. O ponto de operação ótimo do rotor se move e a carga deveria
acompanhar essa característica.
Este não é o caso para as bombas alternativas. Por exemplo, um que a potência requerida é
linearmente proporcional à sua velocidade.
6.4. Seleção da faixa de velocidade de operação
Ao se projetar um sistema rotor eólico-carga, relaciona-se uma velocidade de vento inicial (V = Vci – Velocidade
de cut-in) tal que abaixo dela não exista torque necessário para operar a carga. Como a potência produzida
depende de V³, a perda de energia nestas baixas velocidades é pequena.
A velocidade de vento terminal (V = Vc o – Velocidade de cut-out, furling) para o rotor seria aquela determinada
pelos limites de resistência dos materiais induzidos pelas forças mecânicas atuantes no rotor.
Para a geração de energia elétrica, é usual limitar-se à potência total extraída a algum valor consideravelmente
menor que aquele que seria gerado na Vc o. Esta potência corresponde a uma velocidade de vento nominal (V = Vn
= Vr – Velocidade Nominal).
As velocidades de vento altas ocorrem menos frequentemente, por isso não é viável instalar capacidade de
potência para aproveitá-las.
7. FORÇAS MECÂNICAS NAS TURBINAS EÓLICAS
7.1. Rotor
As três principais forças mecânicas no rotor são: axial (devido às pressões estática e dinâmicas do
vento); circunferencial (devido às forças de resistência do ar); centrífuga ± gravitacional (devido ao
movimento de rotação das pás).
Adicionalmente há:
A gravidade é responsável por um carregamento senoidal das pás com uma frequência
correspondente a rotação do rotor. Como a turbina opera cerca de 20 anos, significa que uma
máquina operando a 25 rpm ficará exposta à:
Em turbinas (cataventos) para bombeamento de água, a potência é transmitida a um eixo vertical que é operado
por um sistema biela-manivela (crank) no topo da torre que move uma bomba alternativa.
8. ORIENTAÇÃO, CONTROLE E PARADA
leme ou rabeta;
Sistemas de controle para evitar danos causados por ventos fortes são necessários.
Furling
girar o rotor ;
T V 2R 2 2a1 a
F = kx
T
mudança no ângulo de pitch das pás (ação de forças centrífugas atuando em pesos; freios a ar;
controle eletrônico operado por motores elétricos).
8.3. Controle aerodinâmico de potência
É necessário se limitar a potência fornecida pela turbina eólica para valores acima da velocidade nominal do
vento, valores estes que ocorrem um número limitado de horas por ano.
Esta tarefa de regulação pode ser efetuada por meios passivos, isto é, desenhando o perfil das pás de modo a que
entrem em perda aerodinâmica – stall – a partir de determinada velocidade do vento, sem necessidade de
variação do passo, ou por meios ativos, isto é, variando o passo das pás – pitch – do rotor.
As turbinas stall têm as pás fixas, ou seja não rodam em torno de um eixo longitudinal.
Figura 1
A estratégia de controle de potência assenta nas características aerodinâmicas das pás do rotor que são projetadas
para entrar em perda a partir de uma certa velocidade do vento.
Uma vez que as pás estão colocadas a um dado ângulo de passo fixo, quando o ângulo de ataque aumenta para
além de um certo valor, a componente de sustentação diminui, ao mesmo tempo que as forças de arrasto passam a
ser dominantes.
Nestas condições, a componente T da força que contribui para o binário diminui: diz-se, neste caso, que a pá
entrou em perda (de sustentação).
(1)
Note-se que o ângulo de ataque aumenta quando a velocidade do vento aumenta, porque o rotor roda a uma
velocidade constante (Ut é constante na Figura 1).
As turbinas “pitch” têm a possibilidade de rodar a pá em torno do seu eixo longitudinal, isto é, variam o ângulo
de passo das pás, β.
A expressão analítica da variação de CP com λ pode ser modificada de modo a contabilizar a variação do ângulo de
passo β. Uma das expressões mais referidas na literatura da especialidade é [Slootweg]:
(2)
Controle de passo (sistema ativo que precisa de informação vinda do sistema de controle)
Sempre que a potência nominal do gerador é ultrapassada, devido à um aumento da velocidade do vento, as pás
do rotor giram em torno do seu eixo longitudinal; em outras palavras, as pás mudam o seu ângulo de passo para
reduzir o ângulo de ataque. Esta redução do ângulo de ataque diminui as forças aerodinâmicas atuantes e,
consequentemente, a extração de potência do vento. Para todas as velocidades de vento superiores à velocidade
nominal, o ângulo é escolhido de forma que o aerogerador produza apenas a potência nominal.
Vantagens:
Para evitar que o efeito stall ocorra em todas as posições radiais das pás ao mesmo tempo, reduzindo muito a P, as pás
possuem uma pequena torção longitudinal que levam a um suave desenvolvimento do stall.
Vantagens:
Vantagens:
Eq. (2)
Nas turbinas do tipo pitch o sistema de controle do passo da pá ajusta o ângulo β, pelo que é possível controlar o
valor de CP. Este controle só se encontra ativo quando a turbina entra na zona de potência constante, ou seja, para
valores da velocidade do vento superiores à velocidade nominal do vento (tipicamente acima dos 13-14 m/s).
Para estas velocidades do vento, o sistema de controle do passo atua de modo a que o binário motor produzido
corresponda à potência nominal, isto é, provoca artificialmente, através de uma adequada inclinação da pá, uma
diminuição do binário (equação 1).
Na zona de velocidades do vento inferiores à velocidade nominal do vento, o ângulo de passo é mantido no valor
zero.
Teoricamente seria possível manter o valor de λ no seu valor ótimo (valor de λ para o qual CP é máximo),
controlando a velocidade do rotor da turbina em função da velocidade do vento, através do controle do ângulo do
passo das pás do rotor; contudo, verifica-se que o tempo de resposta do sistema de controle do passo das pás do
rotor é demasiadamente elevado para acompanhar as variações de velocidade do vento.
Na prática, força-se (através do sistema de controle eletrônico do gerador) a variação da velocidade do rotor da
turbina, impondo um binário de carga à turbina que a conduza à rotação a uma velocidade tal que mantenha λ no
valor ótimo. É este o princípio de funcionamento dos geradores eólicos de velocidade variável.
A Figura ilustra a variação de β com a velocidade do vento, v, para as turbinas do tipo “pitch”. Fora da zona de
controle de potência o valor de β é nulo, dependendo o valor de CP da velocidade específica da ponta da pá, λ.
β
Quando a velocidade do vento está abaixo do valor médio (em geral 13m/s), a pá permanece com toda a sua
superfície exposta ao vento, captando o máximo da energia cinética.
Quando a velocidade do vento é superior à 13m/s, não é necessário que a pá esteja frontalmente oposta ao vento
para captar o máximo de energia. Ela gira alguns graus, sofrendo menos pressão e desgaste.
Quando a velocidade do vento está acima dos limites especificados de segurança para a máquina, a pá fica com o
perfil posicionado na mesma direção do ar em movimento. Assim, o vento passa direto sem encontrar oposição e a
máquina para.
Vantagens e desvantagens
A favor da regulação por “stall” joga, principalmente, a sua grande simplicidade devido à ausência de mais partes
em movimento; por isso é também mais barata.
No entanto, a sua implementação faz apelo a complicados métodos de cálculo aerodinâmico para definir o ângulo
de ataque para o qual a pá entra em perda. Este aspecto é crucial para o desempenho deste método.
A favor da solução “pitch” jogam, por exemplo, o bom controle de potência, para todas as gamas de variação da
velocidade do vento. Na Figura comparam-se as curvas de potência de turbinas eólicas “stall” e “pitch”: é visível
que o sistema de variação do passo permite o controle de potência muito mais fino.
Curvas de potência:
pitch (Bonus) e stall
(NEG Micon e
Nordex)
[DanishAssoc].
Por outro lado, a variação do ângulo de passo permite também a redução dos esforços de fadiga
com vento muito forte, porque, nessa situação, a pá apresenta uma menor superfície frontal em
relação ao vento.
Uma diferença fundamental entre as turbinas stall e pitch relaciona-se com a capacidade de
auxílio nos processos de partida e parada.
Na partida, quando a velocidade do vento é baixa, a turbina de pás fixas não tem binário de
arranque suficiente.
Torna-se necessário dispor de um motor auxiliar de partida ou, então, usar o próprio gerador a
funcionar como motor para trazer o rotor até à velocidade adequada.
No processo de parada não é possível colocar as pás na posição ideal para esse efeito, a chamada
posição de bandeira, pelo que é exigido um sistema complementar de travagem por meios
aerodinâmicos, por exemplo, deflexão de spoilers.
As turbinas pitch permitem que o processo de partida seja assistido, porque o ângulo de passo
pode ser variado de modo a conseguir um giro do rotor até à velocidade de rotação nominal. A
frenagem também é melhorada, porque se o passo das pás for tal que φ = 90 º (posição de
bandeira), o rotor move-se lentamente (Figura 1), e o sistema de frenagem aerodinâmica pode ser
dispensado.
Concepções Alternativas de Projeto
9.1. Pás
• Madeira - pás de pequena dimensão (da ordem de 5 m de comprimento)
• Compostos sintéticos - mais usados nas pás das turbinas eólicas (PRFV - plásticos
reforçados com fibra de vidro). São baratos, robustos, resistem bem à fadiga e facilmente
moldáveis.
É um material denso e alguns fabricantes optaram por ligas de alumínio que apresentam
melhores propriedades mecânicas, mas têm a desvantagem de a sua resistência à fadiga
se deteriorar rapidamente.
10.1. Ruídos
There are four types of sound that can be generated by wind turbine operation: tonal, broadband,
low frequency, and impulsive:
1. Tonal: Tonal sound is defined as sound at discrete frequencies. It is caused by components such
as meshing gears, non-aerodynamic instabilities interacting with a rotor blade surface, or unstable
flows over holes or slits or a blunt trailing edge.
3. Low frequency: Sound with frequencies in the range of 20 to 100 Hz is mostly associated with
downwind rotors (turbines with the rotor on the downwind side of the tower). It is caused when
the turbine blade encounters localized flow deficiencies due to the flow around a tower.
4. Impulsive: This sound is described by short acoustic impulses or thumping sounds that vary in
amplitude with time. It is caused by the interaction of wind turbine blades with disturbed air flow
around the tower of a downwind machine.
The sources of sounds emitted from operating wind turbines can be divided into two categories: 1)
Mechanical sounds, from the interaction of turbine components, and 2) Aerodynamic sounds,
produced by the flow of air over the blades.
Mechanical Sounds
Mechanical sounds originates from the relative motion of mechanical components and the dynamic
response among them. Sources of such sounds include:
1. Gearbox
2. Generator
3. Yaw Drives
4. Cooling Fans
Since the emitted sound is associated with the rotation of mechanical and electrical equipment, it
tends to be tonal (of a common frequency), although it may have a broadband component. For
example, pure tones can be emitted at the rotational frequencies of shafts and generators, and the
meshing frequencies of the gears.
In addition, the hub, rotor, and tower may act as loudspeakers, transmitting the mechanical sound
and radiating it. The transmission path of the sound can be air-borne or structure-borne. Air-borne
means that the sound is directly propagated from the component surface or interior into the air.
Structure-borne sound is transmitted along other structural components before it is radiated into
the air. For example, Figure 6 shows the type of transmission path and the sound power levels for
the individual components for a 2 MW wind turbine. Note that the main source of mechanical
sounds in this example is the gearbox, which radiates sounds from the nacelle surfaces and the
machinery enclosure.
The sound power level of a source,
LW, in units of decibels (dB).
Aerodynamic broadband sound is typically the largest component of wind turbine acoustic
emissions. It originates from the flow of air around the blades. As shown in Figure 7, a large
number of complex flow phenomena occur, each of which might generate some sound.
Aerodynamic sound generally increases with rotor speed. The various aerodynamic sound
generation mechanisms that have to be considered are shown in Table 1. They are divided into
three groups:
1. Low Frequency Sound: Sound in the low frequency part of the sound spectrum is generated
when the rotating blade encounters localized flow deficiencies due to the flow around a tower,
wind speed changes, or wakes shed from other blades.
3. Airfoil Self Noise: This group includes the sound generated by the air flow right along the
surface of the airfoil. This type of sound is typically of a broadband nature, but tonal components
may occur due to blunt trailing edges, or flow over slits and holes.
Figure 7: Schematic of Flow around a Rotor Blade.
Table 1: Wind Turbine Aerodynamic Sound Mechanisms
Sound Reduction Methods for Wind Turbines
This can include special finishing of gear teeth, using low-speed cooling fans and mounting
components in the nacelle instead of at ground level, adding baffles and acoustic insulation to the
nacelle, using vibration isolators and soft mounts for major components, and designing the turbine
to prevent sounds from being transmitted into the overall structure.
Efforts to reduce aerodynamic sounds have included the use of lower tip speed ratios, lower blade
angles of attack, upwind rotor designs, variable speed operation and most recently, the use of
specially modified blade trailing edges.
Recent improvements in mechanical design of large wind turbines have resulted in significantly
reduced mechanical sounds from both broadband and pure tones. Today, the sound emission from
modern wind turbines is dominated by broadband aerodynamic sounds.
Sounds from Small Wind Turbines
Sound is likely to be one of the most important siting constraints for small wind turbines. Small
wind turbines (under 30 kW capacity) are more often used for residential power or for other
dedicated loads.
These systems may be grid-connected or stand-alone systems. Due to the proximity of human
activity, these applications could potentially result in noise complaints. Small wind turbines are in
many cases louder than large turbines.
Small wind turbines may also operate at higher tip speeds or turned partially out of the wind (this is
known as furling, and is a common power limiting mechanism for high winds). These operating
modes may aggravate sound generation.
It is not always easy to obtain reliable sound measurements from the manufacturers of smaller
wind turbines, especially at the wind speeds that might be a concern. For all of these reasons it is
important to carefully consider sounds from small wind turbines.
Sounds from Small Wind Turbines
É notória a preocupação mundial com uma expansão da geração elétrica que possua os
seguintes atributos:
1. Segurança de suprimento;
2. Independência de preços externos (petróleo e gás natural);
3. Emissão reduzida de CO2 (mudança climática).
Fonte: US DOE
Energia eólica no Brasil: perspectivas
– 70% da população está concentrada na faixa litorânea, onde está localizada a maior
parte do potencial eólico
– Nossos ventos, em média, têm velocidades altas e, em geral, são estáveis e bem
comportados
BURTON, T. et al. Wind Energy Handbook. Chichester: John Wiley & Sons, Ltd, 2001.
CASTRO, R. M. G. INTRODUÇÃO À ENERGIA EÓLICA: Energias Renováveis e Produção Descentralizada. 4ª Edição. ed. Lisboa:
[s.n.], 2008.
ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M. Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.
DUNN, P. D. Renewable Energies: Sources, Conversion and Application. Cambridge: Peter Peregrinus, v. II, 1986.
FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 7ª Edição. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
HAU, E. Wind Turbines: Fundamentals, Technologies, Application, Economics. 2ª Edição. ed. Berlin: Springer, 2006.
ROGERS, A. L.; MANWELL, J. F.; WRIGHT, S. Wind Turbine Acoustic Noise. University of Massachusetts at Amherst. Amherst,
p. 26. 2006.