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AULA 3 – Indicadores de

qualidade do solo

Professora: Marcela Midori Yada


Disciplina: Manejo e conservação do solo e da água
Curso: Agronomia
Introdução

• O crescimento populacional humano e animal têm provocado o aumento da demanda


por alimentos, tendo por consequência o acréscimo das áreas cultivadas em
substituição à vegetação nativa.

• A sustentabilidade no uso dos recursos naturais, em especial do solo e da água, tem


sido um tema de relevância em razão do aumento das atividades humanas.
O modelo de sistema agrícola brasileiro

• Mecanização e desenvolvimento agrícola brasileiro, que utiliza preferencialmente o


sistema agroquímico, como suporte para a implantação de monoculturas, extensas
pastagens e reflorestamentos.

• A degradação se acentua após a remoção da vegetação nativa, em consequência da


remoção de nutrientes e da matéria orgânica sem a devida reposição, levando, em
algum momento, à inviabilidade da produção agrícola, o que caracteriza um avançado
estágio de degradação.
Identificadores de qualidade do solo: Físicos, Químicos e Biológicos
Definição
• Os indicadores são ferramentas utilizadas para aquisição de informações importantes sobre uma
realidade ou estado em respostas às atividade antrópicas.

• A avaliação das características, físicas, químicas e biológicas permitem o monitoramento da qualidade e


do estado do solo a médio e longo prazo.
INDICADORES DE QUALIDADE DO SOLO

• Conjunto de informações para avaliar o comportamento e o desempenho das


principais funções do solo, que podem ser físicas, químicas ou até mesmo biológicas.

• Os indicadores de qualidade do solo devem sempre seguir as seguintes informações:


• Correlacionar os dados com ecossistemas saudáveis
• Integrar os processos e as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo
• Serem sensíveis às variações climáticas
• Possibilitar a criação de banco de dados para futuras comparações
• Permitir o acompanhamento da tendência da saúde do solo
Características dos indicadores

• Podem ser aplicáveis às condições de campo.

• Representativos dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo.

• Podem ser avaliados por métodos qualitativos e quantitativos.

• Fáceis de mensurar.

• Capazes de medir modificações nas funções básicas do solo.

• Sensíveis às variações de manejo.


Tipos de Indicadores

Físicos

Químicos

Biológicos
Indicadores físicos

• Textura;

• Estrutura;

• Resistência à penetração;

• Compactação;
Crescimento radicular
Emergência de plântulas
• Profundidade de enraizamento; Infiltração/Aeração
INDICADORES FÍSICOS:

• Características do solo, como a entrada e a retenção de água a disponibilidade de nutrientes,


entre outros.

• Quantidade de água disponível: representa a quantidade de água no solo, como tem sido a
absorção da chuva, capacidade de armazenamento e quanto o solo pode fornecer para as
plantações.

• Densidade do solo: os indicadores de densidade do solo mostram a sua compactação. Essa


densidade é calculada pela razão entre peso seco e o volume do solo.

• Taxa de infiltração: representa a velocidade em que a água entra no solo. Quanto maior for a
sua taxa, maior a absorção de água pelo solo.

• Indicador da estrutura do solo: o solo pode possuir diversas camadas, ser fino, particulado,
aerado, entre outros. Tudo isso deve ser medido e categorizado para indicar a estrutura do
solo.
INDICADORES FÍSICOS:

• Arranjo das partículas e do espaço poroso do solo, incluindo densidade, porosidade,


estabilidade de agregados, textura, compactação, condutividade hidráulica e
capacidade de armazenagem de água disponível.
• Refletem, primariamente, limitações ao crescimento radicular, à emergência das
plântulas, à infiltração e ou movimento da água no interior do perfil do solo e à
disponibilidade de água às plantas.
Textura

• Sintomas:
• Erosão acelerada, seletiva, removendo a argila do solo
• Restando apenas a parte mais grosseira
TEXTURA
Estrutura

• Fatores mais importantes para a avaliação da estrutura:

• Referência à agregação e à distribuição de tamanho dos agregados.


• A porosidade total, a macroporosidade e a distribuição de tamanho dos poros.
• Avaliar a funcionalidade da
estrutura do solo
ESTRUTURA

• As partículas estão aglomeradas em unidades chamadas AGREGADOS.

• São separadas entre sí pelas superfícies de fraqueza.

• A estrutura refere-se ao tamanho,forma e aspecto do conjunto de agregados.

• TIPOS: granular, laminar, prismática e angular.


Compactação do solo

-Redução da porosidade
- Forças mecânicas
- Adesão e coesão de partículas
Compactação do solo
Compactação do solo

• Formação de crosta superficial;

• Zonas compactadas de subsuperfície;

• Empoçamento de água;

• Erosão excessiva pela água

• Presença de restos de resíduos não decompostos meses após a


incorporação.
Compactação do solo
Profundidade de Enraizamento
• A partir de:
• Torrões indeformados
• Contagem de raízes nas arestas quebradas de forma natural
Indicadores Químicos

• Processos do solo ou de comportamento


•pH, Carbono Orgânico.

• Capacidade do solo de resistir à troca de cátions


•CTC, CTA, Óxidos de Ferro; Óxidos de Alumínio.

• Necessidades nutricionais das plantas


•N, P, K, Ca, Mg

• Indicadores de contaminação ou poluição


•Metais pesados, nitrato, fosfato e agrotóxicos.
• As condições químicas do solo afetam:
• relações solo-planta,
• qualidade da água,
• poder tampão,
• disponibilidade de nutrientes e de água para as plantas e outros organismos,
• mobilidade de contaminantes,
• condições físicas, como a tendência de formação de crostas superficiais.
pH
Matéria orgânica
CTC ▪ Relação solo-planta
Ciclagem de nutrientes ▪ Qualidade da água
▪ Capacidade tampão
Macro e Micronutrientes
▪ Nutrientes/Água
Metais pesados
▪ Mobilidade de contaminantes
Compostos radioativos
Pesticidas
Equilíbrio entre água e os mais diversos nutrientes no solo.

• Ciclagem de nutrientes: o solo armazena, libera e faz a ciclagem de diversos elementos e


nutrientes. Durante esse processo bioquímico os nutrientes podem ser agregados às plantas
ou deixados disponíveis no solo.

• Fertilidade: indicadores que apresentam a quantidade de nitrogênio, nitratos, potássio, cálcio,


boro, magnésio, zinco e outros componentes e substâncias no solo.

• Quantidade de matéria orgânica: representa a razão entre nitrogênio e carbono no solo, a


decomposição da biomassa, quantidade de matéria orgânica no solo, carbono, entre outros.

• Indicadores do pH do solo: apresentam se o solo é básico ou ácido, levando em


consideração que cada cultura possui um pH ideal.

• Indicadores de toxinas: mede a quantidade de toxinas presente no solo.


Indicadores Químicos

• pH:
Controla a solubilidade de nutrientes no solo, exercendo grande influência sobre a
absorção dos mesmos pela planta

• Carbono Orgânico:
Podem afetar a produtividade em razão de seu efeito na estrutura; na disponibilidade
de água para as plantas, e no seu poder de tamponamento.
Indicadores Químicos

• CTC Efetiva:
Quantidade total de cátions retidos na superfície das argilas ou coloides minerais e
orgânicos existentes no solo.

• Nitrogênio do Solo:
Maior capacidade de mineralização de N favorece o aumento de produtividade.
Indicadores Químicos
• Nutrientes disponíveis para as plantas:
Favorece o aumento da produtividade. São representados por P, K, Ca e Mg, também
ditos macroelementos.

• Condutividade elétrica e sais solúveis totais


Alta concentração de sais na zona das raízes é uma limitação severa em muitos solos
de regiões semi-áridas e áridas
A salinidade constitui fator importante na avaliação da produtividade dos solos.
Indicadores Químicos

• Matéria Orgânica (MO):


A MO é considerada, como um eficiente indicador para determinar a qualidade do
solo modificada por sistemas de manejo.
Além da influência do manejo de culturas e preparo do solo, a MO é influenciada pela
adição de fertilizantes químicos e materiais orgânicos, que atuam melhorando os
processos biológicos.
Indicadores Biológicos
• Responsáveis por apresentar a quantidade de organismos e microrganismos
presentes no solo, sua disposição e a capacidade do solo em recuperar a ausência de
alguns deles.
• Quantidade de minhocas: as minhocas são fundamentais para a aeração do solo, a
ingestão de resíduos das plantas e a decomposição de dejetos. A sua quantidade está
diretamente ligada a qualidade do solo.
• Matéria orgânica particulada: quanto menores forem a partículas, melhor será sua
absorção pelas plantas. Por isso, mede-se também como a matéria orgânica está
disposta no solo.
• Quantidade de enzimas no solo: as enzimas aumentam a velocidade em que os
resíduos das plantas são decompostos e velocidade de liberação de nutrientes pelas
plantas.
Indicadores Biológicos

• Avaliações de micro e microrganismos e suas atividades ou produtos:

Minhocas
Térmitas Microrganismos
Formigas

Degradação de resíduos
Respiração do solo ou microbiana
Enzimas maléficos
Biomassa Benéficos
Bioindicadores Edáficos

• O estudo dos indicadores biológicos da qualidade do solo é importante para


entender os processos ecológicos envolvidos naqueles sistemas.

• Vários organismos edáficos utilizados como bioindicadores, entre os quais


algumas espécies de colêmbolos, cupins (Isóptera), tatuzinhos (Isopoda), aranhas
(Arachnida), as minhocas (Oligochaeta) entre outros.

• Esta fauna edáfica se alimenta dos detritos, de modo direto, atuando em sua
fragmentação e na mineralização dos compostos mais simples
Bioindicadores Edáficos

• A maioria dos organismos da fauna edáfica, melhora o solo devido,


principalmente, à mobilização de nutrientes, fragmentação dos resíduos orgânicos e à
mistura com o solo mineral, de modo a favorecer a incorporação da matéria orgânica.

• Importante papel na aeração e permeabilidade do solo, através de galerias


construídas, facilitando a penetração das raízes.
Relação

Com a crescente demanda por alimentos para alimentação humana e animal no


mundo, são necessários cada vez mais abertura de áreas de florestas para a
implantação de novos cultivos, uma vez que a falta de manejo do solo ou a
implantação de práticas inadequadas ocasionam a degradação dos solos.

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