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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA

Curso de Licenciatura em Química


Disciplina: Química Inorgânica Experimental I
Professor: Dráulio Sales da Silva

RELATÓRIO 04
DUREZA TEMPORÁRIA E PERMANENTE DA ÁGUA

Alan Gomes de Paula


Ataliba Vasconcelos de Araújo
Barbara Freire Silva
José Cleiton Sousa Rodrigues
Ruben Ariabe Oliveira de Freitas

Sobral – CE
Agosto de 2018

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SUMÁRIO

1. RESUMO....................................................................................................
2. INTRODUÇÃO............................................................................................
3. OBJETIVOS................................................................................................
4. PARTE EXPERIMENTAL...........................................................................
4.1 Materiais Utilizados....................................................................
4.2 Reagentes Utilizados.................................................................
4.3 Procedimentos Experimentais...................................................
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................
6. CONCLUSÃO.............................................................................................
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA..............................................................
8. PÓS-LABORATÓRIO.................................................................................

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1. RESUMO

Este trabalho relata a prática no laboratório com objetivos de observar e


identificar os parâmetros característicos da água dura. De forma a presenciar a
dureza permanente e temporária da água. A dureza de uma água foi denominada
como a soma das concentrações de cálcio e magnésio, expressas em termos de
carbonato. (sais inorgânicos formados pelo ânion CO 32- ). Carbonato de cálcio é
uma substância química de fórmula CaCO3. É o principal componente de rochas
como o calcário. Tem características alcalinas (ou seja, é um sal com
características básicas que aumenta o pH de uma solução aquosa) e é resultado
da reação do óxido de cálcio (cal virgem) com dióxido de carbono. Assim, quando
aquecido, o carbonato de cálcio produz cal e gás carbônico.

CaO + CO2 → CaCO3

Quando em solução aquosa sofre uma hidrólise salina, produzindo uma base
forte.

CaCO3 + H2O → CO2 + Ca(OH)2

Equação do carbonato de mangnesio

MgCO3(s) ---> MgO(s) + CO2(g)

A reação de carbonatos com ácidos tem como produto o dióxido de


carbono (CO2). Isso ocorre porque o contato com o íon H + torna o carbonato mais
instável e sujeito à decomposição, que produz o CO 2. Esse processo consiste
numa efervescência.Portanto , presenciamos essa efervescência como também a
mudança de cor por conta do indicador fenolftaleína.

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2. INTRODUÇÃO

A água natural dissolve inúmeros sais enquanto percorre o solo e rochas.


Dureza da água é a propriedade relacionada com a concentração de íons de
determinados minerais dissolvidos nesta substância ou mais especificamente os
sais de cálcio e de magnésio em concentrações relativamente elevadas.

A dureza da água é dividida em duas partes, a Dureza Temporária e a


Dureza Permanente.

A dureza temporária é decorrente da presença de Mg(HCO3)2 e


Ca(HCO3)2 . Pode ser eliminada pela fervura o que expulsa o CO 2. e desloca o
equilíbrio. Significa fazer que a velocidade da reação direta fique diferente da
velocidade da reação inversa. ou pela adição de substâncias amolecedoras, tais
como: hidróxido de sódio, hidróxido de cálcio, carbonato de sódio, bicarbonato de
sódio, fosfato.

2HCO3 ↔ CO32- + CO2 + H2O

Assim , os bicarbonatos se decompõem aos carbonatos precipitados o


carbonatos de cálcio.Se este for filtrado ou removido por sedimentação, a água
estará livre da dureza.

Ca(HCO3 )2 + Ca(OH)2 ↔ 2CaCO3 + H2O

A dureza temporária, quando desaparece com o calor, e permanente,


quando não desaparece com o calor, ou seja, a dureza permanente é aquela que
não é removível com a fervura da água. A dureza temporária é a resultante da
combinação de íons de cálcio e magnésio que podem se combinar com
bicarbonatos e carbonatos presentes.
A dureza permanente são aquelas que apresentam íons de cálcio e/ou
magnésio Ca2+ e Mg2+ na forma de outros ânions, como: cloretos, nitratos, sulfatos,
etc. O abrandamento não pode ser efetuado por fervura e sim somente por adição
de substância que provocam o amolecimento, tais como carbonato de sódio, pois
formam complexos com os íons de cálcio e/ou magnésio, “seqüestrando”, isto é,

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mantendo-os em solução. Os íons sódio não afetam a capacidade dos sabões em
produzir espuma.

MgSO4 + Na2CO3 → MgCO3 + Na2SO4

A somatória das durezas temporária e permanente gera a Dureza total. O


método mais comum para se remover a dureza, tanto a temporária como a
permanente, da água é a passagem da água dura através de um trocador de
íons.
As águas duras causam problemas tanto em casa como na indústria. Os
íons que reagem com o sabão criando sais insolúveis em água. Como
consequência, o sabão perde algum do seu poder de limpeza e os sais insolúveis
destes íons aderem a lavatórios, banheiras, equipamento industrial, etc.
Relativamente à saúde humana, apesar de serem minerais essenciais à
vida humana, quando ingeridos em doses elevadas, podem levar a problemas de
saúde como a osteoporose, pedras nos rins, hipertensão, resistência à insulina,
entre outros.
A dureza da água varia geograficamente, dada a natureza geológica dos
terrenos que a água atravessa e com os quais tem contato. Uma água dura está
associada a zonas onde os solos são de natureza calcária ou dolomítica, e uma
água macia, a zonas onde os solos são de natureza granítica ou basáltica. Em
geral, as águas subterrâneas, pelo seu maior contato com as formações
geológicas, são mais duras que as águas de superfície.

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3. OBJETIVOS

 Promover a remoção da dureza da água dura temporária, através da elevação de


temperatura e a remoção da dureza da água dura permanente através da adição
de substâncias;
 Verificar visualmente a eficácia do procedimento realizado.

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4 – PARTE EXPERIMENTAL

4.1 – Materiais Utilizados


 Funis
 Tubos de ensaio e suas estantes
 Erlenmeyer
 Bico de Bunsen
 Espátula
 Vidro de relógio
 Pipetas
 Papéis de filtro
 Bastão de vidro
 Tripé de ferro
 Tela de amianto

4.2 Reagentes Utilizados


 Bicarbonato de Sódio
 Carbonato de cálcio
 Carbonato de sódio 10%
 Sulfato de sódio;
 Indicador de fenolftaleína

4.3 Procedimentos Experimentais

Parte I – Dureza Temporária

1. Pesar em um vidro de relógio 1g de carbonato de cálcio em pó e colocar num


Erlenmeyer contendo 100 mL de água destilada, adicionando em seguida 5 gotas
de fenolftaleína.
2. Borbulhar gás carbônico durante 5 minutos com auxílio de uma pipeta. Filtrar e
ter-se-á água de bicarbonato de cálcio.

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3. Retirar 30 mL de filtrado e transferir 15 mL para o tubo de ensaio I e 15 mL para
o tubo de ensaio II.
4. Ferver o tubo de ensaio I durante 5 minutos e deixa-lo esfriar e depois filtrar.
5. Passar o novo filtrado para o tubo de ensaio III.
6. Colocar um pedacinho de sabão em cada um dos tubos de ensaio II e III e
agitar vigorosamente. Observar e anotar.

Parte II – Dureza Permanente

1. Retirar 30 mL de solução de sulfato de magnésio 0,01N e transferir 15 mL para


o tubo de ensaio I e 15 mL para o tubo de ensaio II.
2. Adicionar ao tubo I 5 mL de carbonato de sódio a 10% e em seguida filtrar para
dentro do tubo III.
3. Colocar um pedacinho de sabão em cada um dos tubos de ensaio II e III e
agitar vigorosamente. Observar e anotar.
4. Repetir esse procedimento, utilizando ao invés do sabão, 4 gotas de
detergente. Observar e anotar.

5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

Parte I – Dureza Temporária

Pesou-se em um vidro de relógio 1g de carbonato de cálcio colocou-se o mesmo


em um Erlenmeyer contendo 100 mL de água destilada, adicionando-se em
seguida, 5 gotas de fenolftaleína. Foi observado que a solução passou da cor
branca à rósea. Borbulhou-se gás carbônico na mesma durante 5 minutos, a
solução voltou à cor branca. Foi realizada a filtragem, obtendo-se uma solução
transparente. Retirando-se 30 ml da solução pronta, foi transferido 15 ml para o
tubo I e 15 ml para o tubo II.

O tubo I foi aquecido por 5 minutos e filtrou-se novamente, colocando-se o

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conteúdo filtrado no tubo III, adicionou-se o sabão e depois de vigorosamente
agitado, obteve-se uma solução sem formação de espuma (água dura).

No tubo II foi colocado o sabão e agitado. A substância ora transparente passou à


coloração rosa, com formação de espuma.

Parte II – Dureza Permanente

 Com sabão

Tubo de ensaio I contendo sulfato de magnésio 0,01N foi adicionado 5 mL


carbonato de sódio a 10%, não ocorreu nenhuma reação aparente ou mudança
de coloração. Em seguida a solução foi filtrada para o tubo de ensaio III. Quando
a solução é filtrada para o tubo de ensaio III o carbonato de magnésio fica retido
no filtro, e o que fica no tubo de ensaio é apenas o sulfato de sódio.

Reação do processo

MgSO4 + Na2CO3 MgCO3 + Na2SO4

Quando adicionado o sabão no tubo de ensaio III, pode-se observar que o


sabão reage muito mais nesta solução do que no tubo de ensaio II, que contem
sulfato de magnésio 0,01N, pois, no tubo III não apresenta dureza. O tubo de
ensaio II contém íons de Mg2, ou seja, apresenta dureza.

 Com detergente

O tubo III apresenta íons de sódio (Na +) que não afetam a capacidade dos
sabões de produzir espuma.

O tubo II que contém sulfato de magnésio não reage com sabão pois
apresenta dureza.

A diferença entre o sabão e o detergente é que o detergente é mais efetivo,


e mais solúvel, ou seja, não forma precipitados.

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6 – CONCLUSÃO

Verificou-se atraves de experimentos a dureza da água. Quimicamente


falando dureza da água é dividida em duas partes, a Dureza Temporária e
a Dureza Permanente. Diante dos fatos podemos considerar a água dura ou
mole, dependendo da quantidade de sais minerais existentes nela.

A dureza da água nada mais é do que a propriedade relacionada com a


concentração de íons de determinados minerais dissolvidos nesta substância. E
pode ser causada pela presença de sais de cálcio e magnésio. Alem de ions
segundarios:zinco, estrôncio, ferro, mas geralmente é mais o cálcio e
o magnésio.

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7– BIBLIOGRAFIA

SILVA, D. S. Manual de Práticas de Química Inorgânica Experimental I. Sobral –


CE.

LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 1999

HORACINA, Jéssica. Determinação da dureza da água e determinação de


peróxido de hidrogênio (H 2O2) - Química Analítica I - Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. 4 de novembro de 2008

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8. PÓS-LABORATÓRIO

01 - Qual a fórmula química do sabão, considerando-o como um estearato


de sódio solúvel? Cite algumas desvantagens que o mesmo pode
apresentar.

CH3(CH2)16COONa
C17H35COO – Na+
Uma das desvantagens desse sabão é que ao reagir com Ca2+e Mg2+presentes
na água dura, gera uma escuma insolúvel.

02 - O que é um trocador de íons? Caracterize os melhores trocadores de


íons.

São substancias sólidas com carga elétrica em sua estrutura que são
compensadas por íons de carga contrária absorvida na superfície, os chamados
íons trocáveis. O trocador de íons pode ser um sal, um ácido ou uma base em
estado sólido que é insolúvel em água, porém é hidratado.

03 - Em que consiste a água deionizada? Onde ela é empregada?

É uma água purificada no qual se retiram todas as impurezas que provém de


compostos orgânicos ou inorgânicos. Ela é utilizada em baterias, radiadores,
aquários e laboratórios.

04 - Cite os principais processos utilizados para o abrandamento da água.

Precipitação química: O processo se dá por adição de cal (CaO) e carbonato de


sódio(Na2CO3). A cal é utilizada para elevar o pH da água fornecendo
alcalinidade necessária, enquanto o carbonato de sódio pode fornecer a
alcalinidade e também os íons carbonato necessários. Troca Iônica: Consiste em
fazer a água atravessar uma resina catiônica que captura os íonsMg2+e Ca2+,
substituindo-os por íons que formarão compostos solúveis.

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05 - Diferencie detergentes “duros” de detergentes “moles”.

Detergentes duros são aqueles que possuem sódio em sua composição e não se
decompõe facilmente pela ação dos microrganismos. Os moles são compostos
por potássio.

06 - Explique o significado de “água dura”.


A dureza da água é definida em termos da concentração dos cátions cálcio e
magnésio, quando a concentração desses íons está superior à 150mg/L, a água é
considerada dura.

07 - Diferencie água “temporariamente dura” de “permanentemente dura”.


A água temporariamente dura ao ser aquecida expulsa o Ca2 deslocando o
equilíbrio e elimina a dureza. Já a água permanentemente dura, a dureza não é
removida com o aquecimento.

08 - Explique o que vem ser uma “substância amolecedora”.

São substâncias utilizadas para realizar o abrandamento da água, neutralizando a


solução.

09 – Descreva os processos de tratamento utilizados neste experimento,


mostrando todas as s equações?

10 - Explique porque os detergentes são mais eficientes que os sabões em


água dura.

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