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Segurança do Trabalho / Segurança na Indústria de Petróleo e Gás

PETRÓLEO
Origem: restos de matéria orgânica, bactérias, produtos
nitrogenados e sulfurados no petróleo indicam que ele é o
resultado de uma transformação da matéria orgânica
acumulada no fundo dos oceanos e mares durante milhões de
anos, sob pressão das camadas sedimentares que foram se
depositando e formando rochas sedimentares.

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MAIS O QUE É PETRÓLEO?

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Substância oleosa e inflamável, o petróleo é a principal fonte de
energia na atualidade. O fato de ser um recurso esgotável, aliado
ao seu grande valor econômico, fizeram com que esse
combustível se tornasse um elemento causador de grandes
mudanças geopolíticas e socioeconômicas em todo o mundo.

Acredita-se que o petróleo tenha se formado há milhões de anos


em razão da decomposição dos seres que compõem o plâncton,
decomposição esta causada pela pouca oxigenação e pela ação de
bactérias. Assim, esses seres decompostos teriam se acumulado
no fundo dos mares e lagos.

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Atualmente, os dez maiores
produtores de petróleo do mundo
são: Rússia, Estados Unidos,
Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait,
Emirados Árabes Unidos,
Venezuela, México e Inglaterra.

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Composto principalmente por hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e
aromáticos, o petróleo é um óleo menos denso que a água, com
coloração que pode variar desde o castanho-claro até o preto.

Além de servir como base para a fabricação da gasolina, principal


combustível para automóveis, vários outros produtos, como gás natural,
GLP, nafta, querosene, lubrificantes, etc., são derivados do petróleo.

Por ser a principal fonte de energia do planeta, o petróleo já foi motivo


de algumas guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-
Iraque, a luta pela independência da Chechênia e a invasão estadunidense
no Iraque, em 2003. Sem dúvida, a existência de petróleo é um sinônimo
de riqueza e poder para um país. O combustível se tornou ainda mais
valorizado após a criação da OPEP (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo), que nasceu com o fim de controlar preços e
volumes de produção e pressionar o mercado.

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Plataforma de extração de petróleo P-52, da Petrobras.

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A petroquímica é a área da química relacionada aos derivados de
petróleo e sua utilização na indústria. É uma área muito importante,
já que trata de combustíveis, cuja demanda cresce diariamente.

O petróleo deve passar por processos para que o seu aproveitamento


energético seja possível, a saber: separação, conversão e tratamento.

A indústria petroquímica objetiva a transformação do petróleo na


maior diversidade de produtos possíveis, com o menor custo e a
maior qualidade.

Esse processo por que passa o petróleo é chamado refinamento e


ocorre na refinaria, podendo resultar na produção de GLP,
Gasolina, Querosene, Diesel, Óleo Combustível, dentre outros.

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O Complexo Industrial Químico-Têxtil é íntegrado pela Companhia
Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape), que produzirá o ácido
tereftálico (PTA) e a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe),
que fabricará polímeros e filamentos de poliéster e resina para embalagens
PET.

A opção por tecnologias de última geração, escala de produção no nível das


maiores indústrias em funcionamento no mundo e a integração das unidades
industriais constituem os principais diferenciais competitivos da companhia.
Com isso, integrados, quando estiver em plena capacidade de operação
estruturará o mais importante pólo integrado de poliéster da América Latina,
no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, Pernambuco.

O empreendimento, que é liderado pela Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras),


faz parte da carteira de projetos estratégicos da estatal e está incluído no
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.

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Os três passos básicos da
petroquímica são:
a extração de petróleo, o refino e
sua transformação num produto,
embora pareça simples, porém, o
procedimento entre a matéria-
prima o produto comercializável
inclui mais de 45 etapas.

O petróleo constitui uma


composição de hidrocarbonetos que
pode se mostrar em fase gasosa
(Gás natural), líquida (óleo) ou
sólida (xisto). Geralmente, é no
formato liquido que o petróleo é
encontrado e que serve a toda a
indústria.
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• O processo de separação é aquele que isola as famílias de
hidrocarbonetos realizando o que se chamam frações, sem
qualquer reação química.

• Já, no processo de conversão ocorrem diversas reações


químicas nas frações e são gerados novos grupos de
hidrocarbonetos.

• No processo de tratamento são eliminadas quaisquer impurezas


nas frações e no óleo cru, através de conversões químicas.

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• Os processos envolvidos no refino de petróleo são:
Destilação: ocorre através do fornecimento de calor e resulta
na decomposição do petróleo em diversos produtos finais,
assim como vapores e líquidos. São obtidas frações, isto é,
misturas de hidrocarbonetos.
Dentro dos equipamentos de destilação encontra-se a
dessalgadora, que através de processos líquido e elétrico,
separa o produto em líquidos e óleos.
A Torre de Destilação Atmosférica separa componentes
através da vaporização e condensação, obtendo produtos
diferentes.
A Torre de Destilação à Vácuo aquece o resíduo da Torre de
Destilação Atmosférica, causando a vaporização do gasóleo
contido.

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Refinaria de petróleo

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Extração de solventes: um dos processos desta etapa é a
desasfaltação do propano, que objetiva a extração líquido-
líquido e recupera as frações oleosas ricas em asfaltenos. O
resíduo deste processo pode ser usado em óleos combustíveis e
asfaltamento de ruas.

Processo de conversão: é a geração de novos produtos através


de processos químicos de quebra de moléculas;

Craqueamento catalítico: é a quebra de moléculas com a


utilização de catalisadores, para transformar as frações mais
pesadas em outras, mais leves. Os produtos obtidos neste
processo são: Gás combustível, Nafta, óleo leve; óleo
decantado.

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Reforma catalítica: refino através de catalisadores que resultam
em obtenção de gasolina com elevado índice de octana ou um
produto rico em hidrocarbonetos aromáticos nobres, como o
benzeno. São realizadas as etapas abaixo:
Seção de pré-tratamento: remoção das impurezas como oxigênio
e metais.
Seção de reforma: processos que resultam na formação de coque .
Seção de estabilização: separação entre o gás combustível e o
reformado catalítico líquido.
Coqueamento retardado: processo que visa a valorização
econômica dos óleos pesados. Etapa cada vez mais em uso, já que a
maior parte dos óleos crus é pesada.
Essa fase resulta em produtos semelhantes ao craqueamento
catalítico.
As frações menores são ainda tratadas para a obtenção de produtos
derivados do petróleo, como querosene e óleo diesel.
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INTRODUÇÃO

Trabalhar numa plataforma petrolífera é bastante


apetecível em termos monetários mas é também necessário
conhecer os perigos da profissão para se ter segurança no
trabalho em plataformas de petróleo.
Perigos:
• Uso de materiais inflamáveis;
• Separação de petróleo e gás;
• Presença de gases tóxicos;
• Materiais e maquinaria pesados;
• Ventos e intempérieis

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PETRÓLEO

O petróleo é considerado uma fonte de energia não


renovável, de origem fóssil e é matéria prima da indústria
petrolífera e petroquímica.
O petróleo bruto possui em sua composição uma cadeia de
hidrocarbonetos, cujas frações leves formam os gases e as
frações pesadas o óleo cru. A distribuição destes
percentuais de hidrocarbonetos é que define os diversos
tipos de petróleo existentes no mundo.

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TÓPICOS:

INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
•Introdução;
•Tipos de Unidades de Perfuração e Completação;
•Tipos de Unidades e Sistemas de Produção;
•Equipamentos Submarinos.

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EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO OFFSHORE

•As primeiras estruturas offshore foram


construídas para simplesmente hospedar
sondas de perfuração e de completação além
dos equipamentos de superfície ( well heads);

•A produção era usualmente enviada para a


costa através de linhas marítimas (pipelines)
em escoamento monofásico ou multifásico.

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TÓPICOS:

INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
•Introdução;
•Tipos de Unidades de Perfuração e Completação;
•Tipos de Unidades e Sistemas de Produção;
•Equipamentos Submarinos.

INSTALAÇÕES TERRESTRES
•Árvore de Natal Seca;
•Manifolds Terrestres;
•Estações de Coleta e Transferência;
•Estações de Geração de Vapor.

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TIPOS DE UNIDADES DE PERFURAÇÃO E DE
COMPLETAÇÃO

•Plataforma Fixa (Fixed Plataform);


•Plataforma Autoelevatória (Jack up);
•Plataforma Submersível (Submersible);
•Plataforma Semisubmersível (SS);
•Navio Sonda (Drill Ship).

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PLATAFORMAS FIXAS

• Primeiras unidades utilizadas;


• Estruturas moduladas de aço
instaladas no local com estacas
cravadas no fundo do mar;
• Lâmina d`água para operação inferior
a 250 m;t

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PLATAFORMAS AUTOELEVATÓRIAS
• Balsa equipada com estruturas de apoio (pernas),
que acionadas mecânica ou hidraulicamente
movimentam-se para baixo até atingirem o fundo
mar;
• Plataformas móveis, sendo transportadas por
rebocadores ou propulsão própria;
• Lâmina d`água para operação inferior a 150 m;

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PLATAFORMAS AUTOELEVATÓRIAS

Características Operacionais:

•Completação seca;

•Operação livre das condições marítimas;

•Sistema de cabeça de poço (BOP) na superfície;

•Baixo nível de complexidade dos equipamentos;

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PLATAFORMAS SUBMERSÍVEIS

• Estrutura montada sobre flutuador;

• Deslocadas através de rebocadores;

• Ao chegar na locação, são lastreadas até seu

casco inferior se apoiar no mar;

• Lâmina d`água para operação inferior a 10 m;

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PLATAFORMAS SEMI-SUBMERSÍVEIS

•Estrutura apoiada por colunas em flutuadores

submersos;

•Lâmina d`água para operação:

- Ancorada: < 1800 m;

- Posicion. Dinâmico: < 3000 m.

•Podem ou não ter propulsão própria;

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PLATAFORMAS SEMI-SUBMERSÍVEIS

Características Operacionais:
•Completação molhada;
•Operação dependente das condições marítimas;
•Sistema de cabeça de poço (BOP) no solo
marinho;
•Alto nível de complexidade dos equipamentos;

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NAVIO SONDA
Lâmina d`água para operação:
•Ancorada: < 1200 m;
•Posicionamento Dinâmico: < 3000 m.
Características Operacionais:
•Completação molhada;
•Operação dependente das condições marítimas;
•Sistema de cabeça de poço (BOP) no solo marinho;
•Alto nível de complexidade dos equipamentos;

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TÓPICOS:

INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
•Introdução;
•Tipos de Unidades de Perfuração e Completação;
•Tipos de Unidades e Sistemas de Produção;
•Equipamentos Submarinos.

INSTALAÇÕES TERRESTRES
•Árvore de Natal Seca;
•Manifolds Terrestres;
•Estações de Coleta e Transferência;
•Estações de Geração de Vapor.

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TIPOS DE UNIDADES DE PRODUÇÃO
Apoiadas no leito marinho;
• Jaquetas;
• Plataformas de concreto;
• Torres complacentes;
Flutuantes com completação seca;
• TLP;
• Spar;
Flutuantes com completação molhada;
• Semi-submersível;
• FPSO´s;
Subsea to Shore.

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APOIADAS NO LEITO MARINHO

Características:

•Águas rasas;

•Normalmente próxima à costa;

•Completação seca;

•Normalmente com sondas de perfuração;

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Apoiadas no leito marinho - JAQUETAS
•Empregada para profundidade d`água entre 10 m até
cerca da 200m, em casos especiais 400m, possibilita
completação seca, não tem capacidade de
armazenamento e pequena capacidade de alterações
no desenvolvimento do campo;
•São afixadas ao solo através de estacas;
•As jaquetas são estruturas treliçadas de compostas
por elementos tubulares de aço;

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Apoiadas no leito marinho - JAQUETAS

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Apoiadas no leito marinho - CONCRETO:

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Apoiadas no leito marinho – TORRES COMPLACENTES

•Profundidades entre 300 e 600 m;

•Completação seca;

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Apoiadas no leito marinho – TORRES COMPLACENTES
ACIDENTE

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FLUTUANTES COM COMPLETAÇÃO SECA:
TLP

TLP – Tension Leg Platform;


•Plataforma flutuante posicionada na locação por
tendões verticais fixados no fundo do mar por
estacas;
•Possui raio de ancoragem nulo (não há sistema de
ancoragem);
•Já vai pronta para locação;
•Não possui compensador de movimentos;
•Profundidade de água < 1200 metros;

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Flutuantes com completação seca: TLP

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Flutuantes com completação seca: Spar

•SPAR – significa VARA em inglês, descrevendo o


formato aproximado da plataforma: uma bóia tipo
vara;
•Profundidade de água < 2200 m;
•Deck suportado por um cilindro vertical;
• Completação seca
•Flexibilidade para carga no convés;
•Capacidade de armazenamento;
•Desvantagem: Necessidade de instalação de convés
na locação, exigindo embarcações caras;

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Flutuantes com completação seca: Spar

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Flutuantes com completação seca: Spar

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Flutuantes com completação molhada:
SS – Semi-Submersível

•Profundidade de água de 200 a 2300 m;


•Pode ser ancorada ou posicionada dinamicamente
com o uso de thrusters;
•Vantagens:
Menores movimentos que FPSO;
Facilidade para mudar de locação;
•Desvantagens:
Completação molhada;
Alta sensibilidade ao aumento do peso sobre o
convés;
Capacidade de estocagem irrelevante;

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Flutuantes com completação molhada:
SS – Semi-Submersível

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Flutuantes com completação molhada:
SS – Semi-Submersível

ACIDENTE

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Flutuantes com completação molhada: FPSO

FPSO – Floating Production, Storage & Offloading


Floating : Sistema flutuante do tipo monocasco;
Production : Planta de Processo;
Storage : Armazenamento;
Offloading : Alívio;
Vantagens:
•Ideal para regiões sem infraestrutura;
•Grande área de convés e capacidade de carga;
•Cronograma reduzido para conversão;

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Flutuantes com completação molhada: FPSO

•Embarcação do tipo navio tanque ancorada;


•Processa e estoca a produção dos poços;
• Offloading periódico para navios cisternas;

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Flutuantes com completação molhada: FPSO

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Flutuantes com completação molhada: FPSO

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Flutuantes com completação molhada: FPSO
UNIDADE ESTACIONÁRIA – Posicionamento
Dinâmico

Características:
•Início de produção rápido;
•Períodos de produção curtos;
•Testes de longa duração;
•FPSO totalmente autônomo;
•Custo elevado (máximo 2 poços conectados);

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Flutuantes com completação molhada: FPSO
UNIDADE ESTACIONÁRIA – Ancorada
Soluções para ancoragem:

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Flutuantes com completação molhada: FPSO

UNIDADE ESTACIONÁRIA –

Ancorada em ponto único

Características:

• Capacidade de alinhamento sem assistência de thrusters;

•Maximização da capacidade de armazenamento;

•Conexão por rolamento;

•Sistema de transferência de fluidos da parte fixa para a parte

móvel;

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PETRÓLEO E GÁS NATURAL
PRODUÇÃO DO PETRÓLEO

Flutuantes com completação molhada: FPSO


UNIDADE ESTACIONÁRIA – Ancorada em ponto único

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Flutuantes com completação molhada: FPSO
UNIDADE ESTACIONÁRIA – Ancorada em ponto único

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Flutuantes com completação molhada: FPSO
UNIDADE ESTACIONÁRIA – Sist. de ancoragem distribuída

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Flutuantes com completação molhada: FPSO
UNIDADE ESTACIONÁRIA – Sist. de ancoragem distribuída

Características:
Sistema de ancoragem distribuída
com alta complacência nas linhas
de popa, dando capacidade parcial
de alinhamento com as condições
ambientais;

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FSO – Floating Storage and Offloading
FSO - Também conhecido como navio cisterna, é uma unidade
sem instalações de processo sendo empregado sempre
associado a uma unidade que não dispõe de capacidade de
armazenamento de óleo (fixa, semi-submersível, TLP).

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FLUTUANTES COM COMP. MOLHADA

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FLUTUANTES COM COMP.MOLHADA
EXEMPLOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO

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SUBSEA TO SHORE

• Produção direta dos poços submarinos para a terra, sem

nenhuma unidade de produção marítima;

Pontos fortes:

•Redução de homens no mar: + segurança;

•Aspectos ambientais: menor impacto;

•Produção escoando em condição multifásica.

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SUBSEA TO SHORE

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SUBSEA TO SHORE

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Árvore de Natal Molhada
•Equipamento mecânico instalado na cabeça de
poço (wellhead) em poços submarinos, composto
basicamente de conectores e válvulas, com a
finalidade de interligar as tubulações internas e
externas ao poço e de permitir a passagem ou
interrupção do fluxo de fluidos através dele;
•Possui a função de controle de segurança do
poço;
•Não possui a função de controlar a vazão do
poço;

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Árvore de Natal Molhada
Informações gerais:
•Custo de ANM ~ US$ 1.000.000,00;
•Número de ANM na Petrobras ~ 450;
•Número de ANM no mundo ~ 2500;
•Recordes de profundidade:
Brasil ~ 1886 m;
Mundo ~ 2197 m;

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Árvore de Natal Molhada

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Árvore de Natal Molhada
Classificação das ANM´s

2. Quanto ao uso de cabos-guia:

a. Guideline (GL);

•Utilizada com sonda ancorada;

b. GuideLine-Less (GLL)

•Utilizada com sonda de posicionamento dinâmico;

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Árvore de Natal Molhada

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Árvore de Natal Molhada

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Árvore de Natal Molhada

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
PLET and PLEM
Pipeline End Termination and Manifold

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Manifolds Submarinos

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Manifolds Submarinos

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Manifolds Submarinos

Por que Manifold Submarino?


•Redução do custo de dutos;
•Redução do número de risers na UEP (carga e espaço físico da
chegada) podendo viabilizar outras interligações (sejam poços ou
manifolds) que aumentariam a produção da unidade;
•Antecipação da produção (interligação dos poços);
•Otimização do arranjo submarino (menor congestionamento no
solo próximo da UEP e de seu sistema de ancoragem);

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Linhas Flexíveis
•Montagem de corpo tubular e conectores, com a finalidade de
transportar fluidos em altas ou baixas pressões, em temperaturas
variadas;
•São fabricadas em diversas camadas de materiais metálicos e
poliméricos, que fornecem ao tubo características bem definidas tais
como:
Isolamento térmico;
Resistência à tração;
Resistência ao ataque de produtos químicos;
Estanqueidade;
Resistência à pressão interna e externa;

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Linhas Flexíveis
•Servem principalmente para transferência de
fluidos entre o poço ou manifold e a UEP, e
também para escoamento de óleo e gás tratado
entre as unidades;
•O trecho suspenso, sujeito a cargas dinâmicas, é
chamado de riser. O trecho assentado sobre o solo
marinho é chamado de flowline.

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Dutos Rígidos

•São tubos de aço lançados no fundo do mar com a


função principal de transferência de óleo e gás tratado
para outras unidades ou para terra;
•Quanto maior o diâmetro da linha, mais competitivo
o duto rígido se torna em relação ao flexível;
•Os dutos rígidos podem ser usados como flowline em
conjunto com risers flexíveis. A conexão no término do
duto rígido é conhecida como PLET ( pipe line end
termination). O PLET possui um receptáculo na vertical
para receber a conexão com o duto flexível que é feito
através do MCV (módulo de conexão vertical).

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INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Operações no mar – Transferência de óleo

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INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Operações no mar – Transferência de óleo

• A transferência do óleo produzido por uma UEP depende do tipo


de unidade;
• Para as UEPs sem armazenamento do óleo produzido (SS, TLP, etc.),
a produção tem que ser continuamente escoada, seja por um
oleoduto seja para um Terminal Oceânico (TO);
• As UEP´s com armazenamento, por sua vez, são seu próprio TO e a
forma de transferência depende do tipo de sistema de ancoragem
utilizado;

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INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Operações no mar – Transferência de óleo

•A transferência por oleoduto tem o menor custo operacional porém


maior investimento inicial e menor flexibilidade operacional, pois
uma vez fixado seu diâmetro, a vazão máxima de escoamento
também está determinada e o ponto de entrega do óleo em terra é
fixo.
•A transferência por navio aliviador tem menor investimento inicial
(os navios podem inclusive ser afretados no mercado internacional)
porém maior custo operacional. A flexibilidade operacional também
é maior, pois podemos aumentar a freqüência de alívio ou o
tamanho do aliviador e também entregar o óleo em qualquer
terminal petrolífero, no Brasil ou no exterior.

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INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Operações no mar – Transferência de óleo

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INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Operações no mar – Transferência de óleo
Transferência de óleo por navio ou
offloading (alívio):
•Quando a embarcação que armazena óleo
é permanente na locação e encontra-se
cheia, é necessário retirar o óleo e transferi-
lo para um navio tanque (NT ou petroleiro),
que o transportará para um terminal
costeiro. Esta operação é conhecida como
offloading. Uma embarcação com
capacidade de tancagem ociosa é atracada
à unidade, sendo feita a transferência
através de mangote.

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INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Operações no mar – Transferência de óleo

Transferência de óleo por navio ou


offloading (alívio):
•O mangote quando não está em uso é armazenado a
bordo da unidade em uma calha (chute) ou bobina.
Existe uma linha de transferência de emergência
composta de mangotes flutuantes conectada a meia
nau, que serve de alternativa de transferência caso
haja problemas com a linha principal. Alguns FPSOs e
FSOs usam mangotes flutuantes como sistema de
transferência principal, com a desvantagem de um MANGOTE NA BOBINA
desgaste mais acentuado dos mangotes, mas evitando
a instalação de calhas ou bobinas para recolhimento
do mangote.

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INSTALAÇÕES MARÍTIMAS
Operações no mar – Transferência de óleo

Segurança do Trabalho / Segurança na Indústria de Petróleo e Gás


HISTÓRICO
Primeiro poço de petróleo – Cel. Drake,
Pensilvânia em 1859
– 30 m de profundidade
– produção de 2 m3/dia
– (Método percussivo)

• Perfuração rotativa
– 317 m de profundidade
(out/1900 – Jan/1901)
– 80.000 bbl de óleo /dia

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SONDA DE PERFURAÇÃO

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SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO

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SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO

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SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO

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SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO

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SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO

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SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO

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SISTEMA DE ROTAÇÃO

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SISTEMA DE ROTAÇÃO

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SISTEMA DE ROTAÇÃO

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EQUIPAMENTOS DA COLUNA DE PERFURAÇÃO

Segurança do Trabalho / Segurança na Indústria de Petróleo e Gás


EQUIPAMENTOS DA COLUNA DE PERFURAÇÃO

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EQUIPAMENTOS DA COLUNA DE PERFURAÇÃO

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Segurança do Trabalho / Segurança na Indústria de Petróleo e Gás
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TIPOS DE POÇOS

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POÇO DIRECIONAL -- VISTA ESPACIAL

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KICK

􀂊 É A INVASÃO DOS FLUIDOS DA FORMAÇÃO PARA DENTRO DO


POÇO.
􀂊 OCORRE QUANDO A HIDROSTÁTICA DO FLUIDO DE
PERFURAÇÃO FICA MENOR QUE A PRESSÃO DO RESERVATÓRIO.
􀂊 A CONDIÇÃO ACIMA PODE SER PROVOCADA POR :
􀂊 PERFURAÇÃO NÃO PREVISTA DE ZONAS COM PRESSÃO
ANORMALMENTE ALTA.
􀂊 LAMA CORTADA POR GÁS.
􀂊 NÃO ABASTECIMENTO DO POÇO DURANTE AS MANOBRAS
(TRIP TANK).
􀂊 PISTONEIO.

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KICK (CONTINUAÇÃO)

􀂊 INDÍCIOS DE KICK
􀂊 POÇO EM FLUXO COM AS BOMBAS DESLIGADAS.
􀂊 AUMENTO DO VOLUME DE LAMA NOS TANQUES.
􀂊 AUMENTO DA TAXA DE PENETRAÇÃO.
􀂊 AUMENTO DA VELOCIDADE DAS BOMBAS.

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KICK (CONTINUAÇÃO)

􀂊 CONTROLE DO KICK
􀂊 FECHAMENTO DO POÇO (BOP) NA PRIMEIRA SUSPEITA.
􀂊 LEITURA DAS PRESSÕES NA CABEÇA (SIDPP E SICP).
􀂊 EXPULSÃO DO FLUIDO INVASOR MANTENDO PRESSÃO
CONSTANTE NO FUNDO.
􀂊 SUBSTITUIÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO POR OUTRO
MAIS PESADO MANTENDO PRESSÃO CONSTANTE NO FUNDO.
􀂊 RETIRADA DE POSSÍVEL GÁS TRAPEADO ABAIXO DA GAVETA DO BOP.
􀂊 O CONTROLE DA PRESSÃO NO FUNDO É FEITO ATRAVÉS DE
AJUSTES NO CHOKE.

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Completação e Produção a 1,886 m

Fev/2002: Exploração Poço a 2,851 m

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INSTALAÇÕES TERRESTRES
Árvore de Natal Convencional
•Equipamento de superfície constituído por
um conjunto de válvulas tipo gaveta (com
acionamento hidráulico, pneumático e
manual), com a finalidade de permitir, de
forma controlada, o fluxo de óleo do poço;
•As ANC´s estão equipadas com duas
válvulas mestras (uma inferior, manual, e uma
superior, com acionamento hidráulico), duas
laterais (uma com acionamento pneumático e
outra manual) e uma válvula de pistoneio
(manual);

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INSTALAÇÕES TERRESTRES
Árvore de Natal Convencional
•As válvulas mestras têm a
função principal de fechamento
do poço;
•As válvulas laterais têm o
objetivo de controlar o fluxo do
poço, direcionando a produção
para a linha de surgência. À
jusante de uma das válvulas
laterais é instalada uma válvula
com abertura regulável que
permite controlar a vazão de
produção do poço.

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INSTALAÇÕES TERRESTRES
ANC – Completação Dupla
• Permite a produção de
intervalos produtores distintos,
considerando diferentes
métodos de elevação (bombeio
mecânico e surgente).
• Deve apresentar mecanismos
de proteção para ambos os
métodos de elevação.

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INSTALAÇÕES TERRESTRES
ANC – Completação Dupla

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INSTALAÇÕES TERRESTRES

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INSTALAÇÕES TERRESTRES
Manifolds Terrestres

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INSTALAÇÕES TERRESTRES
Estações de Coleta e Transferência
As Estações de Coleta e Transferência
apresentam diferentes níveis de
complexidade de acordo com os
seguintes itens:
•Características do fluido produzido;
•Malha de escoamento da produção;
•Plantas auxiliares de processamento;
•Estratégia de desenvolvimento do
campo;
•Requisitos técnicos normativos.

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INSTALAÇÕES TERRESTRES
Estações de Coleta e Transferência
Nas estações coletoras, a produção dos poços é transferida para um
terminal – Unidade de Tratamento e Processamento de
Fluidos (UTPF), onde o fluido é devidamente separado e
processado conforme especificações.

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ANEXO II DA NR-30

PLATAFORMAS E
INSTALAÇÕES DE APOIO

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ANEXO II DA NR-30

PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO

OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO


1.1 Este Anexo estabelece os requisitos
mínimos de segurança e saúde no trabalho
a bordo de plataformas e instalações de
apoio empregadas com a finalidade de
exploração e produção de petróleo e gás
do subsolo marinho.
1.1.1 Para fins deste anexo o termo
plataforma empregado no texto abrange as
plataformas e suas instalações de apoio
conforme definidos no glossário.
1.2 As regras deste Anexo aplicam-se ao
trabalho nas plataformas nacionais e
estrangeiras, devidamente autorizadas a
operar em águas sob jurisdição nacional.

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DAS OBRIGAÇÕES GERAIS - RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS

2.1 Cabe ao Operador da Instalação:

I. cumprir e fazer cumprir o presente Anexo;

II. interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de risco
grave e iminente para a sua saúde e segurança no trabalho;

III. fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais existentes na área da
plataforma em que desenvolvem suas atividades;

IV. zelar pela segurança e saúde dos


trabalhadores e de terceiros que
estejam a bordo.

V. prestar informações solicitadas


pelos órgãos fiscalizadores;

VI. informar os trabalhadores sobre


os riscos existentes no local de
trabalho;

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ANEXO II DA NR-30

PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO


VII. fazer constar no contrato de
serviços celebrados com outras
empresas a obrigatoriedade do
cumprimento das medidas de
segurança e saúde no trabalho
previstas neste Anexo; e

VIII. garantir, pelos meios usuais de


transporte e sem ônus para o MTE,
o acesso dos Auditores Fiscais do
Trabalho em serviço à plataforma,
onde não houver concessionárias de
serviço público.

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ANEXO II DA NR-30

PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO

DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES


3.1 São direitos dos trabalhadores:
I. suspender sua tarefa e informar imediatamente ao seu superior
hierárquico para que sejam tomadas todas as medidas de correção
adequadas, quando tiver convicção, fundamentada em seu treinamento
e experiência, de que exista grave e iminente risco para a sua
segurança e saúde ou para a de terceiros; e

II. ser informados sobre os riscos existentes no local de trabalho que


possam afetar sua segurança e saúde.

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5. DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO (SESMT)

5.1 O Operador de Instalação e as empresas que prestem serviços a bordo de


plataformas devem dimensionar os seus Serviços Especializados em Segurança e
Medicina do Trabalho - SESMT de acordo com o estabelecido na Norma
Regulamentadora n.º 4 (NR-4), bem como devem atender, complementarmente,
os seguintes requisitos:
I. em cada plataforma que possua número de trabalhadores embarcados acima de
vinte e cinco, o Operador da Instalação deve garantir a existência, a bordo, de
Técnico de Segurança do Trabalho, na proporção de um por grupo de cinquenta
trabalhadores ou fração, considerando-se o número total de trabalhadores a bordo;
e
II. as empresas que prestarem serviços em plataformas mantendo a
bordo um número de empregados acima de cinquenta devem possuir no
local Técnico de Segurança do Trabalho, na proporção de um por grupo
de cinquenta empregados embarcados ou fração, durante o período de
prestação do serviço.

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DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
EM PLATAFORMAS

6.1 As empresas responsáveis pela operação de instalação e as empresas


prestadoras de serviço a bordo de plataformas devem dimensionar sua(s)
CIPA(s) obedecendo às regras específicas estabelecidas neste Anexo e,
complementarmente, naquilo que couber, ao disposto na Norma
Regulamentadora n.º 5 (NR-5) e nas convenções ou acordos coletivos de
trabalho.

6.2 Cada operador de instalação deverá constituir uma CIPA a bordo da


plataforma da qual é o responsável, sempre que o número de empregados
nelas lotados seja igual ou maior que vinte.

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6.3 A CIPA de que trata o item 6.2 será composta de acordo com as seguintes
regras:

I. a representação dos empregadores deve ser composta por


ocupantes dos cargos ou funções abaixo especificados:

a) gerente da plataforma ou comandante da embarcação, ou denominação


equivalente;

b) empregado que esteja a bordo de maior nível hierárquico da atividade


fim da instalação (perfuração, produção, apoio); e

c) técnico de segurança do trabalho ou profissional da área de segurança e saúde


no trabalho a bordo.

II. a representação dos empregados embarcados deve ser composta pelos


membros eleitos da operadora da instalação.

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6.4 A Comissão eleitoral da CIPA da plataforma será
constituída pelo Presidente e Vice-Presidente da CIPA
presentes à reunião na qual for iniciado o processo eleitoral;

6.4.1 Poderão constituir uma única Comissão Eleitoral, as


empresas operadoras de instalação que possuam mais de uma
plataforma em uma mesma bacia petrolífera.

6.4.1.1 Cabe ao Presidente e ao Vice-Presidente da CIPA de


que trata o item 6.4.1 constituir a Comissão Eleitoral para
conduzir os procedimentos de eleição do conjunto das
plataformas que estejam em sua base operacional.

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6.5 A eleição dos representantes dos empregados da operadora da
instalação na CIPA de bordo deve ocorrer da seguinte forma:

I. cada grupo ou turma de embarque da operadora da plataforma


deve eleger dentre seus componentes um representante;

II. os três primeiros mais votados – sendo um de cada grupo ou turno de


embarque – serão os titulares e os demais, suplentes; e

III. o quorum necessário para validação do processo eleitoral será


formado pelo número de empregados presentes em cada grupo ou turma
de embarque. Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos
empregados d e um grupo ou turma de embarque, não haverá a apuração
dos votos e a Comissão Eleitoral deverá organizar outra votação no
embarque seguinte do mesmo grupo.

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6.6 A presidência da CIPA da plataforma será atribuída ao Gerente da
Plataforma ou ao Comandante da
Embarcação.

6.7 A vice-presidência da CIPA da plataforma será exercida pelo representante


dos empregados com o maior tempo de embarque naquele período.

6.8 As reuniões da CIPA da plataforma devem ser realizadas a bordo.

6.8.1 As reuniões ordinárias devem:

I. ter periodicidade mensal; e

II. ser agendadas de modo a garantir presença de pelo menos dois


representantes dos empregados.

6.8.1.1 Quando possível, as reuniões extraordinárias serão agendadas de acordo


com esta mesma regra.

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7. DO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO NA
PLATAFORMA

7.1 Cada empresa operadora de instalação e cada uma das


empresas prestadoras de servido a bordo de plataformas
devem elaborar seu Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, considerando separadamente os
riscos previstos no Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA de cada plataforma.

7.2 Uma cópia do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO


dos trabalhadores que permaneçam mais do que três dias a
bordo deve ser mantida no serviço de assistência médica de
bordo, admitindo-se que esta esteja acessível em meio
eletrônico através de sistema de consulta médica à distância.

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8. DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS NA PLATAFORMA

8.1 As operadoras de instalação e as empresas prestadoras de serviço a bordo de


plataformas devem elaborar seus PPRA, obedecendo à regulamentação prevista na
Norma Regulamentadora n.º 9 (NR-9), devendo atender complementarmente as regras
específicas previstas nos subitens abaixo.

8.1.1 Cabe ao Operador da Instalação elaborar um PPRA por Plataforma, de acordo


com o que preconiza a NR-9.

8.1.2 O Operador da Instalação deve repassar às empresas prestadoras de serviço a


bordo, as informações oriundas do desenvolvimento do PPRA em cada plataforma,
naquilo que disser respeito à atividade desenvolvida por elas.

8.1.3 Na elaboração do PPRA devem ser consideradas:

I. as disposições da NR-5 quanto à participação dos trabalhadores; e

II. as metodologias para avaliação de riscos ambientais preconizadas na legislação


brasileira, sendo que, na sua ausência, podem ser adotadas outras já consagradas
internacionalmente ou estabelecidas em acordo ou convenção coletiva.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE
ACIDENTES MAIORES

 16.1 - ANÁLISE DE RISCOS


 16.1.1 O Operador de Instalação deve elaborar e documentar as análises de riscos das operações ou das atividades
nas plataformas.

 16.1.2 As análises de riscos da plataforma devem ser estruturadas com base em metodologias apropriadas,
escolhidas em função dos propósitos da análise, das características e da complexidade da instalação.

 16.1.3 As análises de riscos devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar com a participação de, no mínimo, um
trabalhador com conhecimento dos riscos e com experiência na instalação que é objeto da análise.

 16.1.4 O Operador da Instalação é responsável pela avaliação das recomendações resultantes das análises de risco
e deve definir prazos bem como os responsáveis para a execução das recomendações a serem implementadas.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES
MAIORES
 16.2 COSTRUÇÃO E
MONTAGEM
 16.2.1 A construção e montagem
das plataformas devem observar
as normas regulamentadoras, as
normas técnicas e os manuais de
fabricação dos equipamentos e
máquinas quanto:
 I. As especificações previstas
no projeto;

 II. A documentação referente


às inspeções e os testes
realizados; e
 III. À adequada identificação e
sinalização dos equipamentos
e das instalações das
plataformas.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES
MAIORES
 16.3 SEGURANÇA OPERACIONAL
 16.3.1 O Operador da Instalação deve elaborar e
implementar os programas de segurança
operacional e do trabalho, em conformidade com
as especificações do projeto das instalações e
com as recomendações das análises de riscos
das atividades e operações.
 16.3.2 Os procedimentos de segurança no
trabalho, existentes nos programas acima
referidos devem ser reavaliados no mínimo
bienalmente, ou em uma das seguintes
situações:
 I. Recomendações das análises de risco;
 II. Modificações, ampliações e reformas da
instalação;
 III. Acidentes e incidentes ocorridos na
instalação, ou mesmo fora dela que possam ter
afetado as condições normais de operação;

 IV. Recomendações do SESMT e da CIPA; e
 V. Notificação das autoridades competentes.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES

 16.4 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

 16.4.1 As instalações e equipamentos das


plataformas devem possuir plano de
inspeção e manutenção devidamente
documentado.
 16.4.2 O plano de inspeção e manutenção
deve contemplar, no mínimo:
 I. Equipamentos, máquinas e instalações
sujeitas a inspeção e manutenção;
 II. Tipos de intervenções;
 III. Procedimentos de inspeção e
manutenção;
 IV. Cronograma;
 V. Identificação dos responsáveis;
 VI. Quantidade, especialidade e
capacitação dos trabalhadores;
 VII. Procedimentos de segurança; e
 VIII. Sistemas e equipamentos de
proteção coletiva e individual.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES
 16.4.3 A fixação da periodicidade das inspeções e das
intervenções de manutenção deve considerar:

 I. O previsto nas Normas Regulamentadoras e normas


técnicas;
 II. As recomendações do fabricante, em especial dos itens
críticos à segurança do trabalhador;
 III. As recomendações dos relatórios de inspeções, de
investigação de acidentes e incidentes do trabalho,
elaborados pelo SESMT, SPIE ou CIPA;
 IV. As recomendações das análises de risco;
 V. A existência de condições ambientais agressivas;
 VI. As boas práticas de engenharia; e
 VII. As notificações das autoridades competentes.

 16.4.4 As recomendações decorrentes das inspeções e


manutenções devem ser devidamente registradas e
implementadas com a determinação de prazos e de
responsáveis pela execução.

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 16.4.5 Para a realização das inspeções e manutenções devem ser
elaboradas análises de riscos e emitidas Permissões para Trabalho
contendo procedimentos específicos de segurança e saúde para
trabalhos;

 I. Que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que


envolvam o seu uso;
 II. Em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º
33 (NR-33);
 III. Envolvendo isolamento de equipamentos e
bloqueio/etiquetagem;
 IV. Em locais elevados com risco de queda;
 V. Com equipamentos elétricos, conforme NR-10;
 VI. Submersos; e
 VII. Outros cuja análise de riscos assim recomendar.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES
 16.5 INSPEÇÃO DE
SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO
 16.5.1 As plataformas devem
ser regularmente inspecionadas
com enfoque na segurança e
saúde no trabalho.
 16.5.2 O cronograma anual de
inspeções de segurança e saúde
no trabalho deve ser elaborado
e implementado pelo SESMT,
consultada a CIPA, de acordo
com os riscos das
atividades/operações
desenvolvidas.
 16.5.3 As inspeções devem ser
devidamente documentadas e
as respectivas recomendações
implementadas, com o
estabelecimento de prazos e de
responsáveis pela sua execução.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES
 16.6 PREVENÇÃO E CONTROLE DE
VAZAMENTOS, DERRAMAMENTOS,
INCÊNDIOS E EXPLOSÕES.
 16.6.1 O Operador de Instalação deve elaborar e implementar
ações no sentido de prevenir e controlar vazamentos,
derramamentos, incêndios e explosões.
 16.6.2 Estas ações devem compreender tanto aquelas necessárias
para minimizar os riscos de ocorrência de vazamentos,
derramamentos, incêndios e explosões quanto para reduzir suas
consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção e
controle.

 16.7 CONTROLE DAS FONTES DE


IGNIÇÃO
 16.7.1 Todas as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos
ou móveis, equipamentos de comunicação, ferramentas e similares
utilizadas em áreas classificadas, e os dispositivos de proteção
contra descargas atmosféricas, devem estar em conformidade com
a NR-10;
 16.7.2 O Operador da Instalação é responsável pela
implementação de medidas específicas para controle da geração e
acumulação de eletricidade estática em áreas sujeitas à existência
e/ou à formação de atmosferas explosivas ou misturas inflamáveis.
 16.7.3 Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que
possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à
existência e/ou formação de atmosferas explosivas ou misturas
inflamáveis, devem ser precedidos de Permissão para Trabalho.
 16.7.4 As plataformas devem possuir sinalização de segurança
indicando a proibição do uso de fontes de ignição nas áreas
sujeitas à existência e/ou formação de atmosferas explosivas ou
misturas inflamáveis.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES
 16.8 Plano de Emergência
 16.8.1 O Operador da Instalação deve elaborar e implementar
um plano de resposta a emergências que contemple ações
específicas a serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou
derramamentos de inflamáveis, incêndios ou explosões ou
evento que configure emergência em saúde pública.

 16.8.2 O plano de emergência deve ser elaborado considerando


as características, bem como a complexidade da plataforma e
conter, no mínimo:

 I. Identificação da plataforma e responsável legal;


 II. Descrição dos acessos à plataforma;
 III. Cenários acidentais;
 IV. Sistemas de alerta;
 V. Comunicação de acidente;
 VI. Estrutura organizacional de resposta;
 VII. Procedimentos para resposta;
 VIII. Equipamentos e materiais de resposta; e
 IX. Procedimentos para acionamento de recursos e estruturas de
resposta complementares quando aplicável.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE
ACIDENTES MAIORES
16.8 Plano de Emergência

 16.8.3 O plano de emergência deve ser avaliado após a


realização de exercícios simulados ou na ocorrência de
situações reais, com o objetivo de testar a sua eficácia,
detectar possíveis falhas e proceder aos ajustes necessários.

 16.8.4 Os exercícios simulados devem ser realizados durante o


horário de trabalho, com periodicidade, no mínimo, anual,
podendo ser reduzida em função das falhas detectadas ou se
assim recomendar a análise de risco.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES
A Petrobras concluiu na última sexta-feira (3/12) o simulado de emergência que avaliou o
Plano de Contingência Corporativo da Companhia, iniciado em 1º de dezembro, no
rio Negro, em Manaus. Foram utilizados pela primeira vez no Brasil um radar e
uma câmera infravermelha, recém adquiridos pela Companhia, e novas habilidades
do robô ambiental híbrido Chico Mendes.
O exercício testou também pela primeira vez a utilização de recursos de fora do país, por
meio de parceria com a associação internacional Clean Caribbean & Americas. A
CCA é fornecedora de equipamentos de resposta a acidentes com vazamento de
petróleo para todo o continente americano.
O simulado ocorreu em paralelo à realização do Mobex Amazônia 2010, que reuniu mais
de 150 participantes, de 27 diferentes países, entre os dias 30/11 e 3/12, em Manaus.
Promovido pela CCA, o evento foi realizado pela primeira vez no Brasil. Foram
discutidas formas de aprimorar a coordenação e as ações de resposta a grandes
emergências ambientais.

O radar e a câmera infravermelha testados pela Petrobras no simulado podem ser


utilizados no combate a vazamentos em rio e no mar e permitem, inclusive, a
execução de operações durante a noite. As novas tecnologias servem para validar
modelos matemáticos desenvolvidos pelos técnicos da Companhia, que consideram
variantes climáticas e condições locais para prever a movimentação do petróleo
vazado.
“Com o radar, além de detectar as manchas de petróleo, você pode detectar correntes de
água. Isso permite identificar com maior precisão onde a mancha poderá atingir e
então podemos colocar barreiras preventivamente”, explicou o gerente de
Articulação e Contingência da Petrobras, Jayme de Seta Filho.

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O exercício serviu também para testar a utilização de novos recursos do robô ambiental híbrido
Chico Mendes, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). Criado em janeiro
de 2005, o equipamento está em constante evolução. Atualmente, além de coletar e avaliar em
tempo real as condições da água e o índice de explosividade, por meio da medição da quantidade
de metano, o robô pode lançar e recolher barreiras de contenção em áreas de difícil acesso.

Além dos equipamentos do Centros de Defesa Ambiental da Petrobras em Manaus, Salvador e


São Paulo, foram utilizadas barreiras de contenção e recolhedores de óleo da CCA, enviados da
sede da associação em Miami, nos Estados Unidos.
Para a entrada destes equipamentos com a agilidade necessária ao caso de um acidente real, a
Petrobras atuou em parceria com a Polícia Federal e a Receita Federal.
A Marinha do Brasil e o Ibama também colaboram na realização do simulado. Segundo o
Gerente Setorial de Contingência da Petrobras, Márcio Dertoni, a integração entre a Petrobras e
os órgãos governamentais foram fundamentais para o sucesso do exercício. “A atuação conjunta
é que garante os melhores resultados numa situação de emergência”, disse.
NA SIMULAÇÃO
Cerca de 100 pessoas, 30 embarcações, 2 mil metros de barreiras de contenção e cinco
recolhedores de óleo foram envolvidos no simulado. O exercício simulou o vazamento de 800
mil litros de óleo combustível da embarcação CNA 239, afretada pela Transpetro. No lugar de
combustível, foi despejada no rio Negro pipoca de milho, preparada sem adição de óleo.
As más condições do tempo na região impediram que os trabalhos fossem estendidos ao rio
Amazonas e que fossem utilizadas as 3 toneladas de pipoca previstas.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES

 16.9 Comunicações de Ocorrências


 16.9.1 O Operador da Instalação deve comunicar ao Órgão Regional do
Ministério do Trabalho e Emprego a ocorrência de vazamento, incêndio ou
explosão que implique em grave perigo para a segurança e saúde dos
trabalhadores.
 16.9.1.1 A comunicação deve ser encaminhada até o segundo dia útil após
a ocorrência e deve conter:
 I. Nome da plataforma e localização, data e hora da ocorrência;
 II. Descrição da ocorrência;
 III. Nome e função dos acidentados se houver;
 IV. Prováveis causas;
 V. consequências; e
 VI. Medidas emergenciais adotadas.
 16.9.2 O Operador da Instalação deve encaminhar, no prazo de até trinta
dias da ocorrência do acidente, ao Órgão Regional do Ministério do
Trabalho e Emprego, relatório de investigação e análise de acidente com a
descrição das causas básicas e medidas preventivas adotadas.
 16.9.2.1 O prazo concedido no item 16.9.2 poderá ser prorrogado por
mais 30 dias mediante acordo com o Órgão Regional do Ministério do
Trabalho e Emprego.
 16.9.2.2 O prazo concedido no item 16.9.2.1 poderá ser ampliado
mediante acordo tripartite.
 16.9.3 O Operador da Instalação deve comunicar à autoridade sanitária
competente os eventos ocorridos a bordo que configurem emergência em
saúde pública conforme regulamentação específica sobre o tema.

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16 – DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES MAIORES

 16.10 Relatório de Segurança

 16.10.1 O Operador da Instalação deve manter disponível aos trabalhadores, seus


representantes e autoridades competentes um Relatório de Segurança contendo a descrição
sucinta da plataforma, os possíveis cenários acidentais, o plano de contingência da plataforma
e, complementarmente, indicações de localização específica para o acesso em seus sistemas
de gestão de informações sobre:

 I. Projeto;
 II. Análise de riscos;
 III. Plano de manutenção e inspeção;
 IV. Procedimentos de segurança e saúde no trabalho;
 V. Plano de prevenção e controle de incêndios e explosões; e
 VI. Plano de emergência.

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17 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

17.1 Para as plataformas com


projeto em andamento na data
de entrada em vigor deste
Anexo, onde a aplicação dos
seus itens gere a necessidade
de modificações estruturais
incompatíveis tecnicamente
com as áreas disponíveis ou
que possam influenciar na
segurança da plataforma,
deverá ser apresentado, pelo
Operador da Instalação, antes
do início da construção, projeto
técnico ou solução alternativa,
com justificativa, para
apreciação e manifestação da
autoridade competente.

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18 - GLOSSÁRIO

 Camarote provisório:
Acomodação temporária, necessária ao aumento da população a bordo, de
caráter excepcional, utilizando-se de estrutura ou compartimento já existente no
casario para outra finalidade.

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18 - GLOSSÁRIO

 Instalações de apoio:
Quaisquer instalações marítimas habitadas de apoio à execução das atividades das plataformas.
Não estão incluídas neste conceito, entre outras, as embarcações de apoio marítimo, as
embarcações de levantamento sísmico e as embarcações de operação de mergulho.

São Válvulas de descarga periódica. Elas são utilizadas para extração de lodo e sais de
caldeiras de vapor, vasos pressurizados e equipamentos similares, inclusive em
instalações marítimas.

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18 - GLOSSÁRIO

 Operador da Instalação:
Responsável pelo gerenciamento e execução de todas as operações e atividades de uma
plataforma, podendo ser o Operador da Concessão ou empresa por ele designada.

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18 - GLOSSÁRIO

 Plataforma:
Instalação de perfuração, produção, armazenamento ou transferência, fixa ou móvel, destinada à
atividade diretamente relacionada com a exploração, produção ou armazenamento de óleo e/ou
gás nas águas sob jurisdição nacional. Para efeito deste Anexo, este conceito abrange também as
instalações de apoio.

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18 - GLOSSÁRIO

 Plataforma em construção:
Aquela cujo contrato de construção ou conversão de embarcação existente
tenha sido assinado antes da entrada em vigor deste Anexo.

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18 - GLOSSÁRIO

 Plataforma existente:
Aquela cuja entrada em operação seja anterior a data de entrada em vigor
deste anexo.

 Sociedade Classificadora :
São as empresas, entidades ou organismos reconhecidos para atuarem em
nome da Autoridade Marítima Brasileira na regularização, controle e certificação
de embarcações nos aspectos relativos à segurança da navegação,
salvaguarda da vida humana e da prevenção da poluição ambiental.

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