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Ciências Morfofuncionais dos Sistema's

Nervoso e Cardiorrespiratório
Ciclo cardíaco e anatomia dos vasos sanguíneos
Pressão arterial, hipertensão e fármacos anti-
hipertensivos

Prof. Antônio Carlos


CICLO CARDÍACO
É definido como o início de um batimento cardíaco até
o início do batimento cardíaco seguinte, sendo originado
através de uma geração espontânea de um potencial de
ação no nodo sinusal, propagando-se esse estímulo para o
restante do coração.
Ciclo cardíaco é dividido em dois períodos:
Diástole: Ocorre o enchimento de sangue no coração.

Sístole: Ocorre o esvaziamento de sangue dentro do


coração.

Durante todo o ciclo cardíaco, ocorrem alterações de pressão e volume.


Ciclo cardíaco é dividido em quatro fases:

Fase I – enchimento rápido e lento.

Fase II – contração isovolúmica ou isovolumétrica.

Fase III – fase de ejeção rápida e lenta.

Fase IV – relaxamento isovolúmico ou isovolumétrico.


Fase I – enchimento rápido e lento
Sempre existe um volume de sangue dentro do coração
que permanece do ciclo cardíaco anterior, e esse volume é de
aproximadamente 45 ml.
Durante a fase enchimento rápido e lento, existe uma grande
quantidade de sangue que vai entrar normalmente da veia
pulmonar para o átrio esquerdo, mas não consegue fluir até o
ventrículo esquerdo, pois a valva mitral está fechada.
No momento que a valva se abre, aproximadamente 2/3 de
todo o volume de sangue vão para o ventrículo esquerdo, sem que
ocorra nenhuma contração, correspondendo ao chamado
enchimento rápido.
Logo após esse momento, o átrio esquerdo contrai-se e o
volume restante (1/3) se desloca para o ventrículo esquerdo,
sendo que o volume total de sangue que foi para o
ventrículo esquerdo durante esses dois momentos desta
fase é de aproximadamente 70 ml.
Volume inicial de sangue existente no coração é de 45 ml.

Durante toda esta fase, vão entrar no ventrículo esquerdo 70 ml,

portanto o volume final é de 115 ml, enquanto a pressão inicial é

próxima de 0 mmHg e a pressão final é de 10 mmHg.


Fase II – contração isovolúmica ou isovolumétrica
Não ocorre nenhuma alteração de volume, pois todas as valvas estão
fechadas (mitral e aórtica), portanto o volume inicial e o final dessa fase é o
mesmo de 115 ml. Enquanto a pressão inicial é de 10 mmHg, a final é de 80
mmHg.

Para que a valva aórtica seja aberta, ocorre uma alteração da pressão no
interior do ventrículo esquerdo. Portanto a pressão precisa se elevar para até
80 mmHg.
Quando atinge essa pressão, a valva mitral é aberta.
Fase III – fase de ejeção rápida e lenta
Fase de ejeção rápida e lenta inicia-se após a abertura da valva aórtica.

Sangue começa a ser ejetado: 70% de todo o volume são ejetados para
a artéria aorta, correspondendo ao chamado enchimento rápido, e logo em
seguida são ejetados os 30% restantes, correspondendo ao enchimento lento.
A soma desses dois volumes corresponde a aproximadamente 70 ml,
portanto o volume inicial é de 115 ml e o volume final de 45ml, enquanto a
pressão inicial é de 80 mmHg e a pressão final é de 100 mmHg. Ao final da
ejeção, a valva aórtica se fecha, terminando essa fase e iniciando a fase
seguinte.
Fase IV – relaxamento isovolúmico ou isovolumétrico

Iniciada com o fechamento da valva aórtica, não ocorrendo alteração de


volume durante toda essa fase.

O que acontece são diminuições de pressão. Quando a pressão torna-se


próximo de 0 mmHg, a valva mitral se abre, terminando essa fase e iniciando a
fase I do ciclo cardíaco seguinte.

Nessa fase, o volume inicial e o final são de 45 ml, enquanto a pressão inicial é
de 100 mmHg e a pressão final é próxima de 0 mmHg.
SISTEMA ESPECIALIZADO DE EXCITAÇÃO E CONDUÇÃO CARDÍACA
Nodo sinoatrial ou sinusal
Nodo sinoatrial é uma pequena região de aproximadamente 3 mm de
largura, 15 mm de comprimento e 1 mm de espessura. Está localizado na
parede superior lateral do átrio direito, próximo à veia cava superior. Essa
região é chamada de marca-passo cardíaco, pois é o local, em condições
normais, onde o impulso cardíaco é gerado
Vias internodais
Após a geração do impulso no nodo sinusal, ele é conduzido através das
vias internodais que transmitem o impulso do nodo sinusal para o nodo
atrioventricular, passando por ambos os átrios (direito e esquerdo).
Nodo atrioventricular

Esse local é considerado como o ponto de transição entre o

átrio e o ventrículo, ou seja, todo estímulo que percorreu o coração

até chegar a esse ponto foi realizado somente no átrio e todo

estímulo que chegar após este local vai corresponder apenas ao

ventrículo.
Quando o estímulo chega ao nodo atrioventricular, ocorre um retardo

na condução do impulso antes de passar para os ventrículos.

Esse retardo na condução do estímulo permite que o átrio contraia-se

antes do ventrículo, fornecendo então um enchimento adicional de sangue no

momento da contração ventricular.


Feixe de His e Fibras de Purkinje

Entrando no ventrículo, o estímulo passa para o feixe de His e


depois para as fibras de Purkinje, ramificando-se em duas partes
que são chamadas de ramo direito e esquerdo, ou seja, o ramo
direito vai estimular todo o ventrículo direito enquanto o ramo
esquerdo vai estimular o todo o ventrículo esquerdo.
Artérias e veias
Funções dos vasos sanguíneos
Artérias
Artérias são responsáveis por transportar o sangue para longe do
coração, sendo esse transporte realizado sempre sob alta pressão até os
tecidos.

Elas possuem paredes vasculares fortes e o sangue flui rapidamente.

As grandes artérias vão dividir-se em arteríolas, que são ramos finais do


sistema arterial, e, à medida que as arteríolas entram no tecido, ramificam-se
em vasos chamados de capilares.
As arteríolas vão atuar como válvulas de controle pelas quais o

sangue é lançado nos capilares e possuem uma parede muscular muito

forte, possibilitando o fechamento total ou dilatação por várias vezes,

permitindo, então, alterar a capacidade de fluxo sanguíneo para os

capilares de acordo com a necessidade dos tecidos.


Capilares
Função é realizar as trocas de líquidos, nutrientes,
eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o sangue e
o líquido intersticial, além de possuírem paredes muito finas
e permeáveis, permitindo que as trocas sejam realizadas
rapidamente.
Veias
Vênulas coletam o sangue dos capilares e vão gradualmente aumentando
o seu diâmetro, transformando-se em veias maiores. Sua função é a de atuar
como um condutor para o transporte de sangue dos tecidos de volta para o
coração, possuindo uma importante função de reservatório de sangue.

A pressão no sistema venoso é muito baixa e as paredes venosas são muito


finas, o que garante a possibilidade de se contraírem ou expandirem, atuando
como um reservatório de sangue extra de acordo com as necessidades do
organismo.
Maior volume de sangue está localizada nas veias sistêmicas; onde
aproximadamente 85% de todo o volume sanguíneo está na circulação
sistêmica, com 65% nas veias, 13% nas artérias e 7% nas arteríolas e capilares
sistêmicos. O coração contém 7% do sangue e os vasos pulmonares, 8%.

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