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Conselhos de Segurança.

1 – Manipulação de Gases Liquefeitos Criogénicos.

1. Introdução dos gases liquefeitos criogénicos. Ter em ferríticos) que se fraturam a temperatu-
consideração: ras muito baixas.
Estas instruções de segurança são reco-
mendações para a segura manipulação de • C ontacto: O contacto direto com líquidos 3. Medidas de precaução
gases criogénicos liquefeitos, complemen- criogénicos pode causar congelações
tando mas não substituindo, regulamenta- graves e/ou queimaduras pelo frio (fros- As medidas de precaução são aplicáveis a
ções obrigatórias. tbite). Salpicos de líquidos criogénicos todos os gases criogénicos liquefeitos. Estas
Um gás ou líquido está no estado criogénico podem causar danos severos, em especial medidas têm de ser aplicadas conjuntamen-
quando a sua temperatura se encontra sig- nos olhos. Nota: os valores dos líquidos te com as medidas de segurança das fichas
nificativamente abaixo da ambiente (abaixo criogénicos estão igualmente frios. de dados de segurança dos gases e outros
-50°C). A tabela abaixo mostra os gases “conselhos de segurança”, como por exem-
frequentemente manipulados neste estado. • Contacto com o equipamento: Por plo “Falta de oxigénio”, “Enriquecimento de
exemplo, as tubagens que contém Oxigénio”, entre outros.
2. Propriedades liquido criogénico estão a temperaturas
extremamente reduzidas. Partes nuas ou 3.1. Equipamento de Proteção
Quando um gás arrefece vai liquefazer, ou insuficientemente protegidas do corpo Individual (EPI)
seja, ficar no estado líquido. Quando se do trabalhador que entrem em contacto
adiciona calor, ele volta ao estado gasoso. com as tubagens sem isolamento/prote- O uso sistemático de equipamento de
Como tal, o termo “gás liquefeito criogéni- ção adequada, podem ficar rapidamente proteção pessoal que evite o contacto com
co” indica o estado físico do líquido ou do agarradas ao equipamento devido gases criogénicos, líquidos ou partes do equi-
gás tendo em conta a sua temperatura. à congelação e humidade disponível pamento, exclui praticamente os possíveis
no ar, originando a necessidade de danos para a saúde. O vestuário deve estar
As propriedades químicas dos gases no arrancar a carne que está em contacto limpo, seco e fabricado com fibras naturais.
estado liquido criogénico são essencial- com a superfície. Com tal, é necessário Não deve estar justo ao corpo, para que se
mente as mesmas que no estado gasoso. a proteção de todo o corpo e deve ser possa remover fácil e rapidamente no caso
No estado criogénico há, no entanto, que evitada o uso de roupas molhadas. de impregnado com o gás ou líquido crio-
ter em atenção as temperaturas extre- génico. As pernas e os braços devem estar
mamente baixas do produto. Este facto • F ragilização: Existem materiais (por totalmente cobertos. Evitar algibeiras abertas,
requer cuidados extras no manuseamento exemplo: a maioria dos plásticos e aços dobras nas calças ou mangas arregaçadas.

Propriedades físicas de alguns gases criogénicos

Gás Oxigénio Azoto Argon Hidrogénio Hélio LNG Dióxido de carbono


Símbolo químico O2 N2 Ar H2 He CH4 CO2
Ponto de ebulição –183 –196 –186 –253 –269 –161 –78,5 *)
a 1013 mbar [°C]

Densidade do líquido 1,142 0,808 1,40 0,071 0,125 0,42 1,178 **)
a 1013 mbar [°C]

Densidade do gás 1,34 1,17 1,67 0,084 0,167 0,72 1,85


a 15°C, 1013 mbar
[kg/m3]

Densidade relativa 1,09 0,95 1,36 0,0685 0,136 0,55 1,5


(ao ar) a 15°C,
1013 mbar

Quantidade de gás vaporizado 853 691 839 845 749 587 632
de 1 litro de liquido [l]
* temperatura de sublimação ** a 5,18 bar

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Deve-se utilizar luvas isolantes, secas, tos, exista uma adequada ventilação, que existir caixas de esgoto sem fecho para
feitas de um material que não quebre possa pelo menos renovar o volume de gás o líquido, janelas abertas em direção a
facilmente (por ex: pele, Kevlar®) no ma- que se produz. Uma ventilação adequada caves, nem outros acessos abertos em di-
nuseamento de equipamentos ou quando deve evitar uma alteração do conteúdo de reção a locais situados a um nível inferior,
existe a possibilidade de contacto com o oxigénio no ar. Um enriquecimento do oxi- canais, etc., já que os gases mais pesados
produto/salpicos de liquido. A dimensão génio no ar de 21% vol. para 23%, aumen- podem acumular-se, originando o risco de
das luvas devem ser adequadas ao utiliza- ta consideravelmente o risco de incêndio. asfixia ou de incêndio.
dor, devem poder ser tiradas rapidamente Por este motivo, oxigénio líquido não pode O manuseamento de gases inertes (ex:
no caso de haver penetração de líquidos ser mantido em recipientes abertos. azoto, argon, hélio e dióxido de carbono)
criogénicos. As dobras/punhos das luvas não envolve qualquer risco em termos de
devem evitar a penetração fácil do líquido. Os gases criogénicos, indicados na Tabela 1, incêndio, sendo inclusivamente utiliza-
Se o salpico de líquidos criogénicos puder não causam intoxicações, já que não são dos para extinguir incêndios. O risco de
atingir os olhos e/ou a face, usar prote- tóxicos. No entanto, estes gases (exceto incêndio ou de explosão pode produzir-se
ção facial, por ex., ao despejar um líquido o oxigénio), podem reduzir a concentração em caso de fuga de gases inflamáveis
criogénico, ao ligar ou desligar flexíveis ou de oxigénio (O2) do ar, o que pode resultar liquefeitos (ex: hidrogénio líquido e LNG),
na imersão de peças no líquido. Os óculos em asfixia se a concentração de O2 descer dado que estes se evaporam e formam em
de proteção podem ser usados mas não abaixo de 15% vol. Independentemente do conjunto com o ar, uma mistura inflamável.
atribuem a proteção desejada. risco de incêndio, um enriquecimento da É portanto imprescindível uma ventilação,
atmosfera com oxigénio em mais de 23% natural ou artificial, eficaz.
Deve utilizar-se calçado de segurança em vol, não é perigoso para o organismo. Mais
bom estado. As solas não devem estar des- informações sobre este tema são fornecidas O oxigénio, não é inflamável, mas alimenta
gastadas. Caso os gases ou líquidos criogé- nos Conselhos de Segurança “Falta de Oxi- a combustão. Materiais não inflamáveis
nicos sejam inflamáveis (por ex., hidrogénio génio” e “Enriquecimento de Oxigénio”. ou pouco inflamáveis ao ar, podem ser
líquido, LNG) devem utilizar-se sapatos com Há que ter em conta que pequenas con- inflamáveis em atmosfera enriquecida com
solas condutoras (antiestáticas). O uso de centrações de dióxido de carbono (CO2) no oxigénio. Uma vez inflamados ardem vigo-
botas não é recomendado, dada a dificulda- ar, podem conduzir a graves transtornos rosamente, libertando grande quantidade
de de se retirarem rapidamente. na respiração. Concentrações de CO2 acima de calor. Ver conselho de segurança “Enri-
de aproximadamente 20% vol. são mortais quecimento de Oxigénio”. Na presença de
Equipamento de respiração pode ser em questão de segundos. ar enriquecido ou de Oxigénio, os materiais
necessário quando devido à vaporização inflamáveis (por ex: óleo, asfalto, plásticos,
de gases criogénicos, diminua o teor de A exposição a uma atmosfera arrefecida por etc.) reagem como se de uma explosão se
Oxigénio no ar. Ver conselhos de seguran- gases criogénicos, pode conduzir a um su- tratasse, devendo evitar-se o seu contacto.
ça ”Falta de Oxigénio”. barrefecimento do corpo, e a inalação destes
gases pode resultar no congelamento do No manuseamento de gases criogénicos
3.2. Considerações na manipulação de trato respiratório incluindo os pulmões. com uma temperatura abaixo do ponto de
gases criogénicos liquefeitos ebulição do Oxigénio (ver Tabela 1, linha 2)
Podem formar-se névoas quando se mis- é possível a condensação do Oxigénio
Em geral, os gases liquefeitos criogénicos turam gases criogénicos com o ar, devido atmosférico e enriquecimento do ar. Ver o
estão em estado de ebulição à pressão at- à condensação da humidade atmosférica. Conselho de Segurança “Enriquecimento
mosférica. No enchimento de recipientes, Em caso de fuga significativa de gases com Oxigénio”.
que estão à temperatura ambiente, a ebu- liquefeitos, a formação de névoa pode
lição aumenta violentamente, enquanto ser tão extensa que a falta de visibilidade Os materiais que podem entrar em con-
o líquido evapora e o recipiente arrefece. pode dificultar a orientação. Atenção ao tacto com gases liquefeitos criogénicos,
Durante esta fase, grandes quantidades facto de que mesmo para além da névoa, devem ser adequados ao uso, ou seja,
de gás criogénico vaporizado, que pode é previsível uma alteração significativa da não devem fragilizar-se com o frio. Estão
conter algum líquido, é produzido e pode composição da atmosfera. aptos, por ex: o cobre, os aços austeníti-
causar salpicos para o exterior do recipien- cos, algumas ligas de alumínio e alguns
te. O mesmo é aplicável à imersão de obje- plásticos especiais.
tos à temperatura ambiente (ou superior)
em gases criogénicos liquefeitos. Eis o Quando os gases liquefeitos possam estar
facto pelo qual é necessário proteger todo confinados entre duas válvulas, é necessá-
o corpo em especial a face e as mãos. rio dispor de dispositivos de descarga de
Quando os recipientes ou objetos alcan- pressão adequados. Mesmo com o melhor
çam a temperatura do gás criogénico isolamento, estes líquidos evaporar-se-ão
liquefeito, a vaporização torna-se menos e haverá aumento de pressão, devendo o
violenta, mas o gás liquefeito permanece gás produzido, poder ser expulso através
em estado de ebulição. dos dispositivos, afim de evitar que as
A penetração de calor faz com que saia tubagens, equipamentos, etc., possam re-
continuamente gás do recipiente, sempre bentar. Antes de receberem gases liquefei-
que este seja aberto (por ex. um recipiente tos criogénicos, os aparelhos, recipientes,
dewar). Em recipientes fechados a pressão etc., têm que ser secos escrupulosamente.
aumenta, sendo tanto mais lento quanto Perigo baixas temperaturas Os gases criogénicos levariam à congela-
melhor for o isolamento do recipiente. ção da humidade, o que pode conduzir a
um funcionamento inadequado da válvula
De um litro de gás liquefeito criogénico À temperatura de ebulição, todos os gases de segurança, manómetros, etc..
produzem-se volumes consideráveis de gás indicados na tabela são mais pesados que
(ver linha 6 da tabela). É necessário, por- o ar. Áreas onde possa existir a possibili- De notar que, qualquer material contrai-
tanto, que no local onde se manuseia gases dade de fuga de grandes quantidades de se ao ser exposto a baixas temperaturas.
criogénicos liquefeitos em recipientes aber- gases liquefeitos criogénicos, não devem A magnitude da contração depende do

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material e do grau de redução da tempe- • Prevenir o estado de choque do paciente. colocado numa atmosfera aquecida à
ratura, podendo originar fugas ou roturas, temperatura de 22ºC, ser mantido em
por exemplo, em roscas, acoplamentos, • N
 ão dar de beber bebidas alcoólicas repouso e ligeiramente coberto com um ou
ligações, etc. nem permitir que a vítima fume. Ambas dois cobertores.
as situações causam restrições na circu-
4. Proteção ambiental lação sanguínea. • O
 estado de choque pode acontecer
durante o processo de aquecimento.
Todos os gases indicados na tabela (ex- • N
 ão retirar o vestuário “colado” a zona
ceto hidrogénio e LNG) encontram-se no afetada. • T ecidos congelados são normalmente
ar em diferentes concentrações. Quando indolores e têm uma cor pálida amarela-
pequenas quantidades se evaporam para 6. Tratamento pelos profissionais de saúde da. Eles tornam-se dolorosos, inchados
a atmosfera, estas não são causa de po- e muito propensos a infeções quando
luição, nem de alterações permanentes. • C olocar imediatamente a parte do corpo descongelados. O descongelamento
Quando se derramam acidentalmente, exposta a temperaturas muito baixas pode levar entre 15-60 minutos e deve
não se contamina o solo, dado que se em banho de água com a temperatura ser continuado até a cor pálida da pele
evaporam rapidamente e portanto não mínima recomendada de 40ºC e máxima mudar para rosa ou vermelho. A opera-
penetram no solo. A congelação temporá- (que não pode ser excedida) de 42ºC. ção de descongelamento depende do
ria local não produz danos permanentes. grau de exposição, pode ser dolorosa e
pode ser necessário administrar medica-
5. Primeiros Socorros mentos para controlar a dor.

Se uma pessoa estiver em contacto com • S e a parte do corpo congelada já está


gás liquefeito criogénico: descongelada no momento da análise
médica, não reaquecer. Nestas condi-
• L evar a vítima para uma zona quente ções cobrir a área com compressas secas
(cerca de 22ºC) mas não aplicar direta- esterilizadas.
mente calor.
• É recomendado a aplicação de uma dose
• S e não estiver disponível imediatamente de reforço contra o tétano.
assistência médica qualificada, garantir o
transporte da vítima para o Hospital com Primeiros socorros • É necessário ter em consideração no
urgência. caso de envio do paciente para o Hospi-
tal, que este possua recursos e pessoal
Entretanto:  ota: Nunca usar água quente ou calor
N habilitado para o tratamento de quei-
seco! Temperaturas superiores a 45ºC maduras.
• D
 esapertar roupas que possam restringir causará uma queimadura nos tecidos
a circulação sanguínea na área afetada. congelados: 7. Conclusão

• L avar abundantemente com água morna • S e houve uma extensão extensa do corpo O manuseamento seguro de gases lique-
a pele das zonas afetadas. a temperaturas criogénicas, de tal forma feitos criogénicos apenas é possível se
que a temperatura corporal do paciente as suas propriedades forem conhecidas
 ota:
N diminui, a vítima deverá ser aquecida com e aproveitadas racionalmente. O uso ina-
Não usar água quente ou outra fonte urgência. Esta deverá ser colocada num dequado destes produtos pode originar
de calor direto! banho de água com temperatura entre os queimaduras pelo frio (frostbite).
40-42ºC. É importante que a temperatura
• P
 roteger as zonas afetadas da pele do banho não desça dos 40ºC de forma a As características dos gases liquefeitos
com compressas secas esterilizadas. Não maximizar o aquecimento. criogénicos não são boas nem más, o
aplicar muita força no curativo, de modo mais importante é conhecer as suas pro-
a não restringir a circulação do sangue. • N
 a ausência de meios para efetuar priedades químicas e físicas e usar estes
Deixar a área afetada em repouso. este tratamento, o paciente deverá ser produtos em segurança.

Linde Portugal, Lda.


Av. Infante D. Henrique, Lt. 21/24, 1800-217 Lisboa
Tel +351 218 310 424, Fax +351 218 599 844
www.linde.pt, comercial@pt.linde-gas.com

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