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Docente: Profª Ms.

Dinéia Ghizzo Neto Fellini

Foz do Iguaçu
2019
SUMÁRIO

1 A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS............................................................................................................. 04


1.1 UNIVERSALIDADE............................................................................................................................................. 04
1.2 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA LIBRAS........................................................................................................... 05

1.2.1 Variação de país.................................................................................................................................................... 05


1.2.2 Variação regional................................................................................................................................................. 06
1.2.3 Variação social...................................................................................................................................................... 06
1.2.4 Mudanças Históricas............................................................................................................................................ 06

2 ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE........................................................................................................... 07
2.1 SINAIS ICÔNICOS............................................................................................................................................... 07
2.2 SINAIS ARBITRÁRIOS....................................................................................................................................... 07

3 ESTRUTURA GRAMATICAL DA LIBRAS.................................................................................................... 08

3.1 EXPRESSÕES....................................................................................................................................................... 13

3.2 COMUNICAÇÃO EM LIBRAS............................................................................................................................ 13

4 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS.......................................................................................... 14

5 DATILOLOGIA.................................................................................................................................................. 17

6 PONTUAÇÃO E ACENTUAÇÃO.................................................................................................................... 18

7 IDENTIFICAÇÃO PESSOAL............................................................................................................................ 19

8 SOLETRAÇÃO RITMICA................................................................................................................................. 23

9 GRAMÁTICA....................................................................................................................................................... 23

9.1 PRONOMES.......................................................................................................................................................... 23

9.1.1 Pronomes Pessoais............................................................................................................................................... 23


9.1.2 Pronomes possessivos........................................................................................................................................... 25
9.1.3 Pronomes demonstrativos.................................................................................................................................... 25
9.1.4 Pronomes interrogativos e relativos.................................................................................................................... 26
9.1.5 Pronomes indefinidos........................................................................................................................................... 27

10 EXPRESSÕES FACIAIS GRAMATICAIS SENTENCIAIS......................................................................... 29

10.1 EXCLAMATIVAS............................................................................................................................................... 29

10.2 AFIRMATIVAS/NEGATIVAS............................................................................................................................ 29

11 PREPOSIÇÕES................................................................................................................................................. 31

12 NUMERAIS......................................................................................................................................................... 32

12.1 NUMERAIS CARDINAIS..................................................................................................................................... 32

12.2 QUANTIDADE...................................................................................................................................................... 32

12.3 NUMERAIS ORDINAIS...................................................................................................................................... 32

2
13 HORAS................................................................................................................................................................. 33

14 CALENDÁRIO..................................................................................................................................................... 34

15 ADVÉRBIOS E LOCUÇÕES ADVERBIAIS....................................................................................................... 36

15.1 DE TEMPO ............................................................................................................................................................... 36

15.1.1 Meses do ano............................................................................................................................................................. 39

15.1.2 Estações do ano......................................................................................................................................................... 42

15.1.3 Estados de tempo...................................................................................................................................................... 43

15.2 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE LUGAR...........................................................................................

15.3 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE ORDEM..........................................................................................

15.4 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE MODO............................................................................................

15.5 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE INTENSIDADE.... .......................................................................

16 VALORES MONETÁRIOS................................................................................................................................... 49

16.1 TRANSAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS.................................................................................................... 50

17 CONHECIMENTOS PESSOAIS, SOCIAIS E GEOGRÁFICOS..................................................................... 34


34
17.1 FAMILIA (Pessoas envolvidas)................................................................................................................................
37
17.2 VESTUÁRIOS/ ACESSÓRIOS................................................................................................................................
39
17.3 CORES.......................................................................................................................................................................
48
17.4 FRUTAS.....................................................................................................................................
49
17.5 VERDURAS/ LEGUMES/ CEREAIS...........................................................................................
50
17.6 ALIMENTOS DIVERSOS/ BEBIDAS..........................................................................................
53
17.8 ANIMAIS...................................................................................................................................
55
17.8.1 Insetos e crustáceos.............................................................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................................... 68

3
1 A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Infelizmente, a falta de conhecimento acerca da surdez e da possibilidade de autonomia


da pessoa surda, limita a sociedade de perceber o potencial desses sujeitos no meio social. A
deficiência é tida pelos ouvintes como uma barreira que restringe o surdo quanto ao acesso às
informações, rotulando assim, como incapaz de progredir nas áreas, tanto acadêmica quanto
profissional. Constantemente temos visualizado que o desenvolvimento cognitivo, social e
afetivo do surdo tem superado esse paradigma social, comprovando a capacidade dos mesmos,
indiferente da área ou esfera que se encontra.
A deficiência deve sim, ser deixada de lado para que se possa reconhecer e respeitar a
pessoa surda e a sua língua, considerando esta, instrumento necessário para a sua formação
humana, pois a mesma possui valores e elementos linguísticos como as demais línguas, visto
que, surgiu espontaneamente da comunicação entre surdos, portanto, deve ser considerada de
tamanha importância como a língua portuguesa, sem que uma sobreponha sobre a outra seu
poder de uso e importância.

As línguas de sinais são, portanto, consideradas pela linguística como línguas naturais
ou como um sistema linguístico legítimo e não como um problema do surdo ou como
uma patologia da linguagem. Stokoe, em 1960, percebeu e comprovou que a língua dos
sinais atendia a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína, no léxico, na
sintaxe e na capacidade de gerar uma quantidade infinita de sentenças. (QUADROS e
KARNOPP, 2004, p.30).

A língua de sinais, independente do país a que pertença, apresenta estrutura, construção


e funcionamento como quaisquer outras línguas, além do seu uso. Para Vygotski (2000), a
linguagem possui condições necessárias para que a atividade consciente do homem ocorra, além
disso, é por meio das relações sociais que a mesma, bem como, a atenção, a memorização,
abstração e o pensamento se concretizam. Dessa forma, conclui-se que a língua de sinais é uma
língua extremamente completa.

1.1 UNIVERSALIDADE

Em sua grande maioria, as pessoas acreditam que a Língua de Sinais é universal, ao


contrário dessa ideia, cada país possui sua Língua de Sinais, ou seja, a Língua Brasileira de
Sinais, como o próprio nome confirma, é uma língua utilizada por surdos que vivem no Brasil,
embora em nosso país ainda exista outra Língua de Sinais, a dos índios Urubus-Kappor. A
Língua de Sinais oficializada legalmente no Brasil se distingue da Língua Americana de Sinais

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(ASL), da Língua de Sinais Francesa (LSF), bem como, das demais línguas sinalizadas por
surdos no mundo todo. Sendo assim, compreende-se que não há uma padronização na língua
visoespacial, cada país possui a sua especificamente, porém, cabe lembrar que foi criada uma
Língua de Sinais artificial, o Gestuno, língua esta que os surdos do mundo inteiro podem utilizá-
la como meio de comunicação quando não se domina as demais línguas sinalizadas.

1.2 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA LIBRAS

Conforme Karnopp, se realizarmos estudos em comunidades que usam uma língua,


independente a modalidade dela, imediatamente, constata-se a existência da variação da língua
de sinais. Essas maneiras de se comunicar pela língua de sinais, denomina-se de “variedades
linguísticas”, pode-se considerar que usuários da língua de sinais brasileira se comunicam
tranquilamente e se entendem também, embora não haja pessoas que façam sinais de maneira
idêntica, já que existem vários motivos que afetam as habilidades linguísticas desses usuários,
ou seja, idade, escolaridade, o contato com a comunidade surda, a classe social a que estão
inseridos, sexo, classe social, etc.
Cabe considerar que no mundo, exista ao menos, uma língua de sinais usada pela comunidade
surda, independente da língua falada que se usa numa mesma área geográfica. Sendo assim, fica
evidente que as variações linguísticas nas línguas de sinais existem porque são línguas
independentes das línguas orais.

1.2.1 Variação de país: representa as variações de sinais de um país para outro.

Ex.: NOME
ASL LIBRAS

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1.2.2 Variação regional: representa as variações de sinais de uma região para outra, no mesmo
país.

Ex.: VERDE
Rio de Janeiro São Paulo Curitiba

1.2.3 Variação social: refere-se às variações na configuração das mãos e/ou no movimento, não
modificando o sentido do sinal.
Ex.: AJUDAR

1.2.4 Mudanças históricas: com o passar do tempo, um sinal pode sofrer alterações decorrentes
dos costumes da geração que o utiliza.
Ex.: AZUL

2 ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE
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A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a LIBRAS é produzida e percebida pelos
surdos, leva muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os sinais são o “desenho” no ar do
referente que representam. É claro que, por decorrência de sua natureza linguística, a realização
de um sinal pode ser motivada pelas características do dado da realidade a que se refere, mas
isso não é uma regra. A grande maioria dos sinais da LIBRAS são arbitrários, não mantendo
relação de semelhança alguma com seu referente.

2.1 SINAIS ICÔNICOS

Uma foto é icônica porque reproduz a imagem do referente, isto é, a pessoa ou coisa
fotografada. Assim também são alguns sinais da LIBRAS, gestos que fazem alusão à imagem
do seu significado. Ex.: SORVETE.

2.2 SINAIS ARBITRÁRIOS

São aqueles que não mantêm nenhuma semelhança com o dado da realidade que
representam. Uma das propriedades básicas de uma língua é a arbitrariedade existente entre
significante e referente. Durante muito tempo afirmou-se que as línguas de sinais não eram
línguas por serem icônicas, não representando, portanto, conceitos abstratos. Isto não é verdade,
pois em Língua de Sinais tais conceitos também podem ser representados, em toda sua
complexidade. Ex.: FEIJÃO.

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3 ESTRUTURA GRAMATICAL DA LIBRAS

Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto
no corpo ou no espaço onde são feitos. A estrutura da Língua Brasileira de Sinais é constituída
de parâmetros primários e secundários que se combinam de forma sequencial ou simultânea.
Segundo Brito (1995, p. 36 – 41) os parâmetros primários são:

Configuração das mãos (CM): São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto
manual) ou outras formas feitas pela mão predominante. Os sinais DESCULPAR, EVITAR e
IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que
cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.

ME AVISAR DESCULPAR

Ponto de articulação (PA): local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou
estar em um espaço neutro.
LOCALIZAÇÃO
CABEÇA MÃO TRONCO ESPAÇO NEUTRO
Topo da cabeça Palma Pescoço
Testa Costas das mãos Ombros
Rosto Lado do indicador Busto
Parte superior do Lado do dedo Estômago
rosto mínimo Cintura
Parte inferior do Dedos Braços
rosto Ponta dos dedos Braço
Orelha Dedo mínimo Antebraço
Olhos Anular Cotovelo
Nariz Dedo médio Pulso
Boca Indicador
Bochechas Polegar
Queixo

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Ex.:
TER TÊNIS

Movimento (M): Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR
e EM-PÉ não tem movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.
SILÊNCIO BASQUETE

Direcionalidade do movimento
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a) Unidirecional: movimento em uma direção no espaço, durante a realização de um sinal. Ex.:
PROIBIDO, SENTAR, MANDAR.

b) Bidirecional: movimento realizado por uma ou ambas as mãos, em duas direções diferentes.
Ex.: PRONTO, JULGAMENTO, GRANDE, COMPRIDO, DISCUTIR, EMPREGADO,
PRIMO, TRABALHAR, BRINCAR.

c) Multidirecional: movimentos que exploram várias direções no espaço, durante a realização


de um sinal. Ex.: INCOMODAR, PESQUISAR.

Tipos de movimentos

a) Movimento retilíneo:

b) Movimento helicoidal:

c) Movimento circular:

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d) Movimento semicircular:

e) Movimento sinuoso:

f) Movimento angular:

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Parâmetros secundários
Disposição das mãos: a realização dos sinais na LIBRAS pode ser feito com a mão dominante
ou por ambas as mãos. Ex.: BURRO, CALMA, DIFERENTE, SENTAR, SEMPRE.

a) Orientação das mãos: direção da palma da mão durante a execução do sinal da LIBRAS,
para cima, para baixo, para o lado, para a frente, etc. Também pode ocorrer a mudança
de orientação durante a execução de um sinal. Ex.: MONTANHA, BAIXO, FRITAR.

b) Região de contato: a mão entra em contato com o corpo, através do:


Toque: MEDO, ÔNIBUS, CONHECER.
Duplo toque: FAMÍLIA, SURDO, SAÚDE.
Risco: OPERAR, JOSÉ (nome bíblico), PESSOA.
Deslizamento: CURSO, EDUCADO, LIMPO, GALINHA.

Expressão facial e/ou corporal: As expressões faciais / corporais são de fundamental


importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é
feita pela expressão facial. Quadros e Pimenta (2006) explicam que existem dois tipos diferentes

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de expressões faciais: as afetivas e as gramaticais (lexicais e sentenciais). As afetivas são as
expressões ligadas a sentimentos / emoções.

Para compreender a formação de um sinal, deve-se considerar todos os aspectos acima


citados. Abaixo, segue exemplos dos elementos de formação de dois sinais.

CM: mãos horizontais abertas, palmas CM: mão direita em “A”, palma para a
para cima, dedos separados e esquerda,
curvados. PA: ao lado direito da cabeça.
PA: neutro. M: movê-la em um arco, distendendo
M: unir as pontas dos dedos os dedos, um a um do polegar ao
lentamente, e separa-los duas vezes. mínimo. Finalizar com a mão horizontal
O: para dentro e para fora. aberta.
O: para frente e para baixo.

MACIO MADRUGADA

3.1 EXPRESSÕES
Expressões não manuais (faciais e corporais): podem realizar-se por meio de movimentos na
face, olhos, cabeça ou tronco e têm duas funções nas línguas de sinais:
Marcação das construções sintáticas: marcam sentenças interrogativas, orações reativas,
topicalizações, concordância e foco;
 Diferenciação de itens lexicais: marcam referência específica, referência pronominal,
partícula negativa, advérbio, grau ou aspecto.

3.2 CONVENÇÃO DA LIBRAS:

A grafia dos sinais em LIBRAS: para simplificação serão representados na Língua Portuguesa
em letra maiúscula.
Ex.: CASA, INSTRUTOR.

Sinal único: traduzido por duas ou mais palavras da língua portuguesa, será representado pelas
palavras correspondentes, separadas por hífen.
Ex: NÃO-PODER, COMER-MAÇA, TOMAR-ÁGUA.

Sinal Composto: será representado por duas ou mais palavras, mas com a ideia de uma única
coisa que serão separados pelo símbolo ^.

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Ex: CASA^ESTUDAR “escola”.

A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e outras
palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por hífen.
Ex.: M-A-R-I-A, C-O-N-S-T-I-T-U-I-Ç-Ã-O.

Gênero (masculino e feminino) e número (plural e singular): o sinal representado por palavra
da língua portuguesa que possui essas marcas, está determinado com o símbolo @.
Ex: AMIG@.

Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações são feitas no


espaço. Ex.: EU QUERER CURSO.

As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português.


Ex.: VOCÊ GOSTAR CURSO? (Você gosta do curso?)

4 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Na Língua Portuguesa, temos palavras primitivas, derivadas, simples e compostas. Também


na LIBRAS, temos palavras simples, compostas e faciais.
 SIMPLES – apenas um sinal:

HOMEM CARNE
 COMPOSTA – dois ou mais sinais simples:

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HOMEM CARNE VENDER
AÇOUGUEIRO
 FACIAL – não há movimento das mãos, somente da face. Ex.:

ATO SEXUAL LADRÃO

ATIVIDADE:
Com base nos estudos realizados sobre a estrutura da Libras, responda adequadamente:
1) Quais são os parâmetros da Libras?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2) Identifique as regras da Libras nas palavras a seguir:
a) NÃO-CONSEGUIR:_____________________________________________________
b) A-D-R-I-A-N-A:________________________________________________________
c) CAVALO^LISTRAS:____________________________________________________
d) CARRO:______________________________________________________________
e) AQUEL@:____________________________________________________________
f) ESTUDAR:____________________________________________________________
g) CASA:________________________________________________________________
h) U-B-E-R-L-Â-N-D-I-A:__________________________________________________
i) CASA^CRUZ:_________________________________________________________
j) MUIT@:______________________________________________________________
k) CANTAR:_____________________________________________________________
5 CUMPRIMENTOS

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OI TUDO BEM?

DESCULPA BOA SORTE TCHAU

DE NADA (1) DE NADA (2) OBRIGADA

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BOM APETITE POR FAVOR
PRAZER EM TE CONHECER SEJA BEM VINDO

COM LICENÇA CHEGA (SATISFEITO)

5 DATILOLOGIA
O alfabeto manual é uma forma utilizada pelos surdos para designar nome de pessoas,
nome de ruas ou palavras que ainda não possuem sinais. Algumas letras possuem configurações
de mão iguais, porém, modificando a posição ou direção, outras ainda, apresentam movimento.

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Em palavras com dois “R”, “S” ou “L”, sinaliza-se a letra e arrasta-se a mão para o lado.
Observe abaixo as semelhanças e cuidado para não confundir:

6 PONTUAÇÃO E ACENTUAÇÃO

Na Libras, a acentuação é utilizada na soletração datilológica da palavra e não durante a


sinalização. A pontuação durante uma interpretação é atribuída pela expressão facial e corporal
conforme o contexto, no entanto, são utilizados os sinais abaixo quando há o uso de ditado de
sentenças ou textos.

PONTO FINAL VÍRGULA


DOIS PONTOS

PONTO DE EXCLAMAÇÃO ACENTO AGUDO TÍL

ACENTO CIRCUNFLEXO PARÊNTESES


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Obs.: Mostrar o ponto de interrogação, travessão, colchetes.

7 IDENTIFICAÇÃO PESSOAL

Para perceber a visualização deve sempre olhar a frente do outro, que pode relatar a
função da linguagem. Também a diferença facial que é através do contexto. Ele pode mudar o
significado de um sinal. Veja o exemplo:

SEU NOME SEU SINAL MEU SINAL

APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS E ESCOLHA DO SINAL.

ATIVIDADE:

Em duplas, criar uma conversação utilizando os sinais aprendidos, além do alfabeto e o uso
de expressão facial e corporal. A professora irá escolher algumas duplas aleatoriamente
para apresentar aos demais.

ATIVIDADES:
a) Traduza as palavras:

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Atividade para ser realizada em casa.
1) Traduza o texto a seguir:

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____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
ATIVIDADE: A professora irá fazer ditado por meio de datilologia.

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8 SOLETRAÇÃO RÍTMICA

Em LIBRAS muitas palavras, quando soletradas, se transformam em sinais que possuem um


ritmo próprio. É o timbre das palavras, uma soletração com forma e ritmo diferentes. Veja os
exemplos: BAR / VOVÔ / NUNCA / ACHA

9 GRAMÁTICA

9.1 PRONOMES
Pronomes são palavras que substituem ou determinam os substantivos. Existem vários
tipos de pronomes: pronomes pessoais, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos,
pronomes interrogativos, pronomes relativos e pronomes indefinidos. A LIBRAS possui um
sistema pronominal para representar as pessoas do discurso e por ser uma modalidade diferente,
muitos dos pronomes da Língua Portuguesa não são aplicados na Libras.

9.1.1 Pronomes pessoais

PORTUGUÊS LIBRAS
EU - Apontar para o peito do enunciador (a pessoa que fala).

1ª Pessoa do
singular EU

VOCÊ - Apontar para o interlocutor (a pessoa com quem se


fala).

2ª Pessoa do TU
singular

EL@ - Apontar para uma pessoa que não está na conversa


ou para um lugar convencional.

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3ª Pessoa do ELE / ELA
singular

NÓS-2 NÓS – 3

1ª Pessoa do
plural NÓS
NÓS – 4 NÓS-TOD@

VOCÊ – 2 VOCÊ – 3

2ª Pessoa do
plural VÓS

VOCÊ – 4 VOCÊ – TOD@

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EL@ - 2 EL@ - 3
3 ª Pessoa do
plural ELES/ELAS

EL@ - 4 EL@ - GRUPO


EL@ - TOD@

9.1.2 Pronomes possessivos


Transmitem, principalmente, uma relação de posse, ou seja, indicam que alguma coisa pertence
a uma das pessoas do discurso. Na Libras também não possuem marca para gênero e estão
relacionados às pessoas do discurso e não à coisa possuída, como acontece em Português.

MEU/MINH@(1) SEU/SU@ – TEU/TU@


MEU/MINH@(2)

DELE/DELA NOSS@/NOSS@

9.1.3 Pronomes demonstrativos

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Situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e no discurso, em relação às próprias
pessoas do discurso: quem fala, com quem se fala, de quem se fala. Na LIBRAS os pronomes
demonstrativos e os advérbios de lugar tem o mesmo sinal, sendo diferenciados no contexto.
Configuração de mão [G]

AQUELE/AQUELA
LÁ ESSE/ESSA
(quando o elemento não está AÍ
ESTE/ESTA
com a pessoa que fala/nem (quando o elemento está com
AQUI
com quem se fala) quem fala)
(pessoa, objeto, animal)

9.1.4 Pronomes interrogativos e relativos


Os pronomes interrogativos referem-se sempre à 3.ª pessoa gramatical e são utilizados
para interrogar, ou seja, para formular perguntas de modo direto ou indireto. Os pronomes
interrogativos caracterizam-se essencialmente pela expressão facial feita simultaneamente ao
pronome. As expressões, QUEM – DE QUEM É – QUEM É, são feitas com a mesma
configuração de mão, a principal diferenciação você irá perceber no contexto, na expressão facial
e no sinal auxiliar.

QUAL? QUAL DOS DOIS?


QUAL? ONDE?
(COMPARATIVO)

ONDE VOCÊ MORA? QUE? QUANT@? 25


PRA QUÊ?
O QUE ACONTECEU? QUEM?

ALGUÉM MAIS?
POR QUÊ?
COMO? PORQUÊ?

 QUANDO e D-I-A
Sempre simultaneamente aos pronomes ou expressões interrogativas há uma expressão facial
indicando que a frase está na forma interrogativa. Há três sinais diferentes para “quando”, um
que especifica passado; outro futuro; e outro sinal soletrando D-I-A. Exemplos:

QUANDO (PASSADO) QUANDO (FUTURO) D-I-A

9.1.5 Pronomes indefinidos


Se referem sempre à 3.ª pessoa gramatical, indicando que algo ou alguém é considerado de forma
indeterminada e imprecisa.

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QUALQUER COISA
QUALQUER
QUALQUER LUGAR
VÁRI@S NENHUM/NADA

TODOS NINGUÉM/NENHUM
OUTRA/OUTRAS NADA

ALGUNS
CADA ALGUNS
CADA UM

1‘

0Ç´/

POUCO POUCO POUQUINHO


NINGUÉM

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VÁRIAS VEZES
MUITO MUITO

10 EXPRESSÕES FACIAIS GRAMATICAIS SENTENCIAIS:

10. 1 EXCLAMATIVAS

PODER!? SOZINHO!
AINDA!

10.2 AFIRMATIVAS / NEGATIVAS

PRESENÇA
POSITIVO CERTO

DE FATO (VERDADE)(1) AINDA NÃO


VERDADE (2)
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NÃO TER NUNCA NUNCA MAIS

NÃO TER JEITO


NÃO CONSEGUIR NÃO ADIANTA

NÃO ENTENDER NADA NÃO GOSTAR NÃO SABER

NÃO OUVIR NÃO PODER NÃO QUERER

Atividade: A professora irá espalhar sobre a mesa, expressões afirmativas, negativas e


interrogativas, os alunos deverão vir a frente e escolher alguma expressão e organizar
mentalmente uma frase que utilize a expressão escolhida.

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11. PREPOSIÇÃO
Na LIBRAS, não há o uso da preposição, porém, dependendo do contexto, é possível utilizar
algumas que possuem sinal como no exemplo:

PARA DURANTE
SOBRE

ATÉ (1) ATÉ (2) COM


ATIVIDADE:
1) Escreva em números ordinais, a ordem das frases de acordo com a ordem em que a
professora apresenta em LIBRAS:

( ) ESSA CANETA SU@?


( ) EU GOSTAR CARRO, QUAL DOS DOIS?
( ) ONDE SUA CASA?
( ) EU NÃO GOSTAR ESSE CADERNO!
( ) QUANTO PAGAR ESTE TÊNIS?
( ) VOCÊ NÃO ENTENDER NADA? PORQUE?
( ) NÃO PODER ESTUDAR HOJE.
( ) EU AVISAR, ALGUÉM NÃO OUVIR?
( ) NUNCA MAIS VIAJAR AVIÃO!
( ) VERDADE, ELE MUITO TEIMOSO!

30
12 NUMERAIS
As Línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando utilizados
como Cardinais, Ordinais, Quantidade, Medida, Idade, Dias da semana ou mês, Hora e
Valores monetários. Isso também acontece na LIBRAS, por exemplo: o numeral cardinal 1 é
diferente da quantidade 1, que é diferente de primeiro lugar, que é diferente de primeiro andar,
que é diferente de primeiro grau, etc.
12.1 NUMEROS CARDINAIS 12.2 QUANTIDADE

12.3 NUMERAIS ORDINAIS


Os numerais ordinais do primeiro até o nono tem a mesma forma dos cardinais, mas
aqueles possuem movimento enquanto estes não possuem. Os ordinais do primeiro até o quarto
tem movimento para cima e para baixo e os ordinais do quinto até o nono tem movimentos para
os lados. A partir do numeral dez, não há mais diferença entre os números, observe:

ATIVIDADES:
a) Ligue os números em Libras com seus correspondentes:

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b) Complete as frases com o numeral mostrado pela professora:
1- EU MORAR PRÉDIO____________ANDAR.
2- MEU PAI TRABALHAR ________ FÁBRICA.
3- EU TER _______ FILHOS.
4- MINHA CASA TER NUMERO________________.
5- TELEFONE MEU TER NUMERO____________________.
6- EU ESTUDO _____________ DISCIPLINAS.
7- PESO BANANA MERCADO É _______________ KG.
8- JOANA PASSAR __________ LUGAR VESTIBULAR.
9- MEU CALÇADO TER NÚMERO ______.
10- LOJA CARRO TER ____ CARROS, _____ MOTOS.

ATIVIDADE: A professora irá separar dois grupos na sala. Cada grupo irá organizar sinais
aprendidos em sala e o grupo oposto deverá responder a que sinal corresponde. Vence quem
acertar mais.
32
13 HORAS

QUE – HORA? QUANT@ - HORA?


Na LIBRAS para se referir a horas, usa-se a mesma configuração dos numerais cardinais,
atribuindo as horas e os minutos, logo depois destaca-se o sinal de MANHÃ, TARDE, NOITE
ou MADRUGADA. Para se referir à quantidade de horas, usa-se os numerais de quantidade e
faz o sinal de quantas horas.

QUE - HORA QUANT@ - HORA

Veja os exemplos:
HORA 1 HORA 2 HORA 3

HORA 4 HORA 5

MEIA HORA MINUTOS

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Observe como sinalizar os horários abaixo:

7:00 12:00 19:00 00:00


8:05 13:00 20:30 01:00
9:15 14:30 22:15 02:01
10:30 15:15 23:35 03:02
11:47 17:20 13:10 04:23

QUE – HORA?
 AULA COMEÇAR QUE – HORA AQUI?
 VOCÊ TRABALHAR COMEÇAR QUE – HORA?
 VOCÊ ACORDAR QUE – HORA?
 VOCÊ DORMIR QUE – HORA?
QUANT@ - HORA?
 VIAJAR SÃO – PAULO QUANT@ - HORA?
 TRABALHAR ESCOLA QUANT@ - HORA?

14 ADVÉRBIOS E LOCUÇÕES ADVERBIAIS


14.1DE TEMPO
O advérbio de tempo é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo,
um adjetivo ou um outro advérbio, raramente modifica um substantivo. É a palavra invariável
que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.

TODO DIA ANTEONTEM ONTEM

HOJE AMANHÃ MANHÃ


34
NOITE (1) NOITE (2)
TARDE

DIA (1) DIA (2) DIA (3)

O DIA TODO
FUTURO PASSADO

ANTIGAMENTE ANOS ANO PASSADO

AGORA (1)
ANO QUE VEM AGORA (2)
35
MAIS TARDE

4.1.1 Calendário

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA

SEXTA SÁBADO DOMINGO

Expressões relacionadas ao ano:


SEMANA QUE-VEM / SEMANA PASSADA
MÊS QUE-VEM / MÊS PASSADO
FIM-DE-SEMANA (SABADO E DOMINGO)

Para designar quantos dias da semana, utiliza-se o número que deseja atribuído ao sinal
de UM DIA. Ex.:
36
UM DIA DOIS DIAS ...

FERIADO FÉRIAS LICENÇA FOLGA

ATIVIDADE:

Faça uma entrevista ao seu colega em Língua de Sinais, perguntando o que normalmente
ele costuma fazer durante a semana. Anote as respostas no quadro da página seguinte para
posteriormente apresentá-las:
DIA O QUE COSTUMA FAZER
DOMINGO

SABADO

DIAS UTEIS DA
SEMANA

37
FERIADOS E
FÉRIAS

14.1.2 Meses do ano

JANEIRO FEVERERO MARÇO

ABRIL JUNHO
MAIO

JULHO SETEMBRO
AGOSTO

OUTUBRO DEZEMBRO 38
NOVEMBRO
ATIVIDADES:
a) Enumere corretamente os meses do ano de acordo com as imagens:

(1) (2) (3) (4)

(5) (6) (7) (8)

(9) ( 10 ) ( 11 ) ( 12 )

Agora enumere corretamente:

( ) ( ) ( )

39
( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

b) Siga as orientações da professora e responda adequadamente nos calendários:

40
c) Responda adequadamente o ano e mês sinalizado pela professora e posteriormente
coloque um X no dia da semana e data correspondente:

ANO: ______________ MÊS:____________________

14.1.3 Estações do ano

PRIMAVERA VERÃO

OUTONO INVERNO

41
14.1.4 Estados do tempo

CHUVA/CHOVER CALOR SOL

SOL

VENTO NUVEM NUBLADO

TROVÃO
NEVE RAIO

GEADA LUA
ESTRELA

ARCO-ÍRIS FRIO
FURACÃO
42
14.2 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE LUGAR

LONGE – MUITO LONGE PERTO

LONGE PERTO

ABAIXO ACIMA EMBAIXO

DEFRONTE/EM FRENTE ATRÁS/DETRÁS


EM CIMA

43
AQUI ALI ALÉM

À ESQUERDA Á DIREITA EM VOLTA DE/ AO REDOR DE

ONDE
ANTES DENTRO

14.3 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE ORDEM

PRIMEIRO (ORDINAL) PRIMEIRA VEZ PRIMEIRAMENTE

44
ÚLTIMO ÚLTIMO
PRIMEIRO LUGAR

JÁ AGORA DEPOIS

14.4 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE MODO

BEM MAL
ASSIM

MELHOR PÍOR DEPRESSA

45
DEVAGAR Á TOA A VONTADE

AS ESCONDIDAS AOS POUCOS FRENTE A FRENTE

CUIDADO/
CALMAMENTE A PÉ CUIDADOSAMENTE

MAIS (IMPORTANTE) MAIS (ADIÇÃO) MAIS( COMPARAÇÃO)

14.5 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE INTENSIDADE

46
MAIS (REPETIÇÃO) MAIS OU MENOS QUASE

MUITAS VEZES MUITO

15. VALORES MONETÁRIOS

Em LIBRAS para se representar os valores monetários de um até nove reais, usa-se o


sinal do numeral correspondente ao valor, incorporando a este o sinal de REAL.

DINHEIRO REAL MOEDA / CENTAVO NOTA

Para os valores de UM MIL até QUATRO MIL há incorporação do sinal de mil


(vírgula) com movimento mais prolongado. De CINCO MIL em diante, utiliza-se o número e
o sinal de MIL. Para valores de MILHÃO, usa-se o número correspondente ao valor e o sinal
de M saindo do rosto. Para valores de BILHÃO, usa-se o número correspondente ao valor e o
sinal de B saindo do rosto. Podem ser usados também os numerais seguidos de PONTO. Para
valores acima, usa-se a forma datilológica. Quando valor é CENTAVO, o sinal de VÍRGULA

47
vem depois do sinal ZERO, mas na maioria das vezes nem há necessidade porque o contexto
pode esclarecer os valores para centavos.

15.1 TRANSAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS

BANCO CARTÃO CHEQUE POUPANÇA

SAQUE EMPRÉSTIMO PAGAR A VISTA PAGAR A PAZO


SACAR EMPRESTAR

DESCONTO (1) DESCONTO (2) PORCENTAGEM JUROS


DESCONTAR DESCONTAR

QUANTO CUSTA? PRESTAÇÃO PROMOÇÃO PAGAMENTO


PARCELAR

48
CAIXA
AUMENTO MUITO CARO MUITO BARATO REGISTRADORA

BANCÁRIO
DÍVIDA CONTA BANCÁRIA

VERBOS UTILIZADOS

DIVIDIR (1) DIVIDIR (2)


SOMAR

DIVIDIR (3) COMPRAR COMPARAR

LUCRAR
49
ATIVIDADES:
a) Dinâmica e/ou diálogo sobre dinheiro conduzido pela professora, fique atento (a) as
explicações. Observe e anote o valor de cada mercadoria de acordo com a sinalização da
professora.

b) Em duplas, a professora ir escolha uma das situações abaixo e crie um contexto para
sinalizar:

 Uma pessoa no banco fazendo a abertura de uma conta;


 Na loja, fazendo o cadastro de uma pessoa, após comprando um eletrodoméstico,
roupas ou calçados;
 Uma pessoa solicitando emprego
 Compra com devolução de moedas
 Empréstimo de dinheiro
 Compra de um apartamento

16 CONHECIMENTOS PESSOAIS, SOCIAIS E GEOGRÁFICOS

16.1 FAMÍLIA (PESSOAS ENVOLVIDAS)

50
PESSOA PARENTE BEBÊ

MAMÃE PAPAI MULHER

CRIANÇA

HOMEM CRIANÇA VELHA (O)

MENINA
MENINO

FILHA FILHO
51
FILHA ADOTIVA MOÇA

FILHO ADOTIVO MOÇO

CUNHADA CUNHADO

VOVÓ VOVÔ SOLTEIRO

TITIA TITIO CASADO 52


SOGRA SOGRO

IRMÃ IRMÃO BABÁ

IRMÃO

IRMÃ

PRIMA
PRIMO

PRIMO
PRIMA

ESPOSA MARIDO
CASADOS

MARIDO
ESPOSA
CASADO 53
GEMÊOS
VIÚVA (O) SEPARADOS
MADRASTA PADRASTO

MADASTRA

PADASTRO
PADASTPA

NOIVOS
NAMORADOS AMANTES AMIGO

AMIGO
NOIVOS
NAMORADOS
AMANTES

MEIA IRMÃ SOBRINHA (O)

NAMORADO
N
MEIO IRMÃO

MEIO IRMÃO VIZINHO (A)

ATIVIDADE: Os alunos deverão trazer em slides, fotos da família, dos amigos, etc e apresentar
para a sala de aula.

54
16.2 VESTUÁRIOS / ACESSÓRIO

ARCO DE CABELO BENGALA BINÓCULO


BERMUDA

BIQUINI BLUSA BOBI DE CABELO

BÓIA DE CINTURA BÓIA DE BRAÇO COBERTOR

BOINA CACHECOL BRINCO CUECA

BOTA CAMISOLA BONÉ

55
CAPACETE BOLSA COLAR
CHINELO

CAMISA BROCHE BRACELETE CARTEIRA

CINTO CHAPÉU

LENTES DE CONTATO GUARDA-CHUVA

CABIDE LENÇOL SUTIÃ MAIÔ

56
FIVELA DE
CABELO MALA CALCINHA FILMADORA

MACACÃO LEQUE
MEIA

CACHIMBO CALÇA CÂMARA FOTOGRÁFICA

CAPACETE DE ROUPA
LUVA VESTIDO
MOTOQUEIRO/CARRO

MOCHILA MEIA- CALÇA RELÓGIO

57
SALTO ALTO SAPATO TÊNIS
GORRO SAIA

CARACTERÍSTICAS DAS ROUPAS

LISO LISTRADO ONDULADO ESTAMPADO QUADRICULADO XADREZ

COM BOLINHA QUADRADO BONITO FEIO VELHO USADO

GRANDE PEQUENO GROSSO NOVO FINO

58
16.3 CORES

AZUL AMARELO VERMELHO VERDE LARANJA

MARROM ROXO ROSA CINZA BEGE

VIOLETA VINHO BRANCO PRETO CLARO ESCURO

PRATA DOURADO

ATIVIDADE:
Observe os sinais e escreva as cores correspondentes:

59
60
ATIVIDADE:
A professora trará imagens de pessoas vestidas e chamará aleatoriamente os alunos para
descreverem em Libras as roupas e acessórios.

61
16.4 BEBIDAS E ALIMENTOS DIVERSOS

AGUARDENTE ÁGUA BATIDA REFRIGERANTE

CAIPIRINHA CAFÉ
CERVEJA

CHÁ CHAMPAGNE CHOPP

COCA-COLA LEITE GELO

62
LÍCOR SUCO

WISKY VINHO

BALA BATATA FRITA


AÇÚCAR BOMBOM

BOLO CACHORRO-QUENTE CANA-DE-AÇÚCAR

BISCOITO/BOLACHA ESPAGUETE/MACARRÃO SALSICHA

63
CHICLETE
CARNE CARNE MOÍDA

LINGUIÇA
FARINHA MOLHO

FEIJÃO FRANGO GELATINA

LANCHE MANTEIGA MILHO

CHURRASCO/
ESPETINHO ÓLEO/AZEITE OVO
PRESUNTO

64
PIPOCA PIZZA
PANQUECA PÃO PASTEL

PUDIM
PIRULITO QUEIJO SORVETE

SOPA TORTA

16.5 FRUTAS

CACAU
BANANA BERGAMOTA

65
GRAVIOLA GUARANÁ JACA

KIWI LARANJA

MAÇÃ MAMÃO MANGA

MARACUJÁ MELANCIA MELÃO

CAJU CAQUI CARAMBOLA COCO

CEREJA FIGO GOIABA


66
LIMÃO MORANGO PÊRA

TOMATE UVA

16.6 VERDURAS LEGUMES CEREAIS

ABÓBORA MORANGA
ABÓBORA ABOBRINHA

BRÓCOLIS BATATA CEBOLA

67
BETERRABA BERINJELA

CEBOLINHA CENOURA

CHUCHU COENTRO COUVE

AGRIÃO ALFACE (1) COUVE-FLOR

ALHO AMENDOIM ARROZ

ERVILHA ALFACE (2)


68
ESPINAFRE JILÓ

PIMENTA QUIABO SAL

PEPINO PIMENTÃO
NOZ

SALADA
RABANETE REPOLHO

VINAGRE
VAGEM

ATIVIDADE: Cada aluno deverá trazer uma receita e apresentar aos colegas.

69
16.7 ANIMAIS

ÁGUIA ALCE ARARA

BEIJA-FLOR BEZERRO
BODE

CASTOR
BOI/VACA BÚFALO CAVALO

BURRO CACHORRO CAMELO

70
CAPIVARA CARNEIRO COBRA

CAMUNDONGO CASCAVEL CANGURU

CORUJA ESCORPIÃO
ELEFANTE

FALCÃO FOCA GALINHA

GAIVOTA GALO GAMBÁ

71
PATO/GANSO GATO GAVIÃO

GOLFINHO HIENA
GIRAFA

HIPOPÓTAMO JACARÉ JAGUAR/ONÇA

JAVALI JIBÓIA LAGARTIXA

LEÃO COELHO IHAMA LOBO

72
MACACO MORCEGO OVELHA

PANDA PÁSSARO PAVÃO

PEIXE PELICANO POLVO

PERU PINGUIM BICHO-PREGUIÇA

POMBO
PÔNEI

73

PORCO (A) PORCO ESPINHO

RAPOSA RATO RINOCERONTE

SAPO TAMANDUÁ VEADO TUBARÃO

ZEBRA TATU MACHO

FÊMEA
TARTARUGA TUCANO

74
16.8 INSETOS/CRUSTÁCEOS

ESTRELA DO MAR
ABELHA ARANHA

BESOURO LAGOSTA CAVALO MARINHO

LESMA
MOSCA

FRUTAS

CIGARRA PIOLHO LULA

POLVO CAMARÃO BARATA BORBOLETA

75
ATIVIDADE: Brincadeira dos animais ou divisão de dois grupos. A professora distribui cartelas
com os animais e cada grupo escolhe um animal, o outro grupo deverá adivinhar fazendo
perguntas.

REFERÊNCIAS:

ALBRES, Neiva de Aquino. A educação de alunos surdos no Brasil do final da década de


1970 a 2005: análise dos documentos referenciadores. Dissertação de Mestrado pela
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Centro de Ciências Humanas e Sociais, Campo
Grande: MS, 2005.

BRITO, Lucinda Ferreira. Integração social e educação de surdos. Rio Janeiro: Editora Babel,
1993.

FENEIS. Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. Disponível em:


http://www.feneis.org.br/page/noticias_detalhe.asp?categ=1&cod=621. Acesso em 12 de junho
de 2014.

SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio Janeiro: Imago, 1989.

PACHECO, Jonas; ESTRUC, Ricardo. Curso Básico da LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais.
Vol. 11, 2001. Disponível em: www. Surdo.org.br. Acesso em 24 de maio de 2014.

BRASIL. Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os planos e benefícios da


previdência social e dá outras providencias. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em 12 de maio de 2014.

______. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial / MEC/SEESP. Brasília,
2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm. Acesso em:
23 de junho de 2014.

______. Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e critérios


básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Ministério da Educação/ Secretaria de educação
Especial (MEC/SEESP). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/decreto/d5296.htm. Acesso em: 15 de maio de 2014.

______. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de


abril de 2002. Ministério da Educação / Secretaria de Educação Especial / MEC/SEESP. Brasília,
2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 28 de junho de 2014.

______. Lei nº 10.436 de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e


Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Disponível em:

76
http://www.trt02.gov.br/institucional/indice-de-noticias/62-legislacao/leis-decretos-e-
codigos/3830-lei-n-12-319-10. Acesso em: 24 de maio de 2014.

MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São


Paulo: Cortez, 2001.

QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos.


ArtMed: Porto Alegre, 2004.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Obras Escogidas III. Inclui problemas do desenvolvimento


da psique. Madrid; Visor, 2000.

FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto. Curso Básico. Brasília: Ministério


da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Especial, 2001.

PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. Curso de LIBRAS 1 – Iniciante. 3 ed. rev. e atualizada.


Porto Alegre: Editora Pallotti, 2008.

77

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