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(Acolhidos em tempo de aflições).

Marcos 6: 30-36.

Temos neste texto um relato que Jesus foi com seus


discípulos a um lugar isolado a fim de descansar. Ora, a oposição
crescente por parte dos líderes políticos e religiosos também
contribuiu para Jesus decidir afastar-se para formar um novo
plano de ação. O assassinato de João Batista por Herodes foi
uma clara definição que o "clima" estava mudando e Jesus com
seus discípulos deveriam usar de cautela diante daquele
momento desagradável e preocupante. Porém, as multidões não
deixaram Jesus em paz. Elas o seguiram até perto de Betsaida na
esperança de vê-lo realizar curas milagrosas (Lc 9:10, 11; Jo 6:1
ss). Apesar dessa interrupção no plano de Jesus, Ele recebeu o
povo, ensinou-lhes a Palavra e curou os aflitos. Pergunto: Como
você reagiria se alguém interrompesse seu plano de descanso?
Jesus demonstrou graça e compaixão ao acolher aquela multidão
aflita. Sabe qual é a boa noticia? Ele continua sendo gracioso,
amoroso e compassivo a ponto de nos acolhermos em meio as
nossas aflições. Quais são os recursos utilizados na ação de Jesus
a favor do seu povo?

I Ele ensinou a responder as aflições do povo com


compaixão, v30-36
Ao avaliarmos nossas reações as interrupções que sofremos
não têm como não se admirar da paciência e graça de Jesus
aqueles que lhe interromperam. Que exemplo para nós!
Jesus enviou doze apóstolos para ministrar porque tinha
compaixão dos necessitados (Mt 9:36-38). Dessa vez, porém, os
necessitados foram até eles, e os discípulos quiseram mandá-los
embora! Eles fizeram isso por duas razões. Primeira: Ainda não
haviam aprendido a olhar a vida com os olhos de seu Mestre.
Segundo: Para eles, as multidões eram um problema, talvez até
mesmo uma inconveniência, mas para Jesus, eram como ovelhas
sem pastor. E nós? Será se já aprendemos olhar para vida com os
olhos do Mestre?
Olhar para vida com os olhos do mestre requer disciplina.
Quando D. L. Moody estava formando sua grande Escola Bíblica
Dominical em Chicago, recebia crianças de vários lugares. Com
freqüência, os pequeninos deixavam de ir a outras igrejas ou
Escolas Bíblicas Dominicais mais próximas de sua casa apenas
para ir estudar a Palavra com o sr. Moody. Quando alguém
perguntou a um menino por que caminhava tamanha distância
para comparecer àquela Escola Bíblica Dominical, ele respondeu:
"Porque lá eles amam as pessoas!"
Os discípulos ofereceram duas sugestões para resolver o
problema: Primeira: mandar as pessoas procurarem a própria
comida ou juntar dinheiro suficiente para comprar um pedaço de
pão para se alimentarem individualmente. Segundo: Para os
discípulos, eles estavam no lugar errado, na hora errada, e nada
havia que pudessem fazer! V36

II Ele ensinou a não medir os recursos, mas crer que pela


vontade de Deus Ele suprirá as necessidades. Vs37-42
Jesus não considerou aquela situação um problema, mas
sim uma oportunidade de crer no Pai e de glorificar seu nome.
Agindo com base na sabedoria humana, os discípulos viram
o problema, mas não o potencial. É tão comum ouvir o povo de
Deus queixar-se: "Se tivéssemos um pouco mais de dinheiro,
poderíamos fazer alguma coisa!" Duzentos denários
correspondiam ao salário anual de um trabalhador comum! A
lição é: Não são os nossos recursos, mas sim os de Deus que
tornam real a nossa vitória.

O Senhor orientou o povo a assentar-se em grupos sobre a


grama, v39. . Então, Jesus pegou o pão, abençoou, partiu e deu a
seus discípulos para que distribuíssem aos famintos. O milagre
realizou-se nas mãos do Mestre, não dos discípulos Não somos
produtores, mas apenas distribuidores. Vejamos o que diz o
salmo 78:18-25.
III Ele ensinou que além dos milagres estava aquele que
governa céu e terra o qual deveria ser glorificado como Deus
agindo em favor dos homens, vs41-44.

João diz que Jesus usou esse milagre como ponto de


partida para o sermão sobre o "pão da vida" (Jo 6:22ss). Afinal,
apesar de ser importante suprir as necessidades humanas, esse
não foi o único motivo pelo qual Jesus realizou milagres. Seu
desejo era que cada milagre revelasse algo sobre o Filho de Deus
e fosse um "sermão prático". A maioria das pessoas maravilhou-
se com os milagres, sentiu-se grata pela ajuda que recebeu do
Senhor, mas não foi capaz de entender a mensagem espiritual
(Jo 12:37). Essas pessoas queriam as dádivas, mas não o Doador,
a alegria das bênçãos físicas, mas não as bênçãos do
enriquecimento espiritual.

Conclusão: O verdadeiro sentido da vida espiritual consiste


em saber que Deus é gracioso e compassivo a ponto de nos
socorrer em toda e quaisquer necessidades. Assim como ele
ouviu os gemidos do seu povo no Egito e se sensibilizou com a
causa deles, assim também em sua graça se compadecerá de nós
independentemente das circunstâncias.

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