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Fluidos de corte

A. Loureiro

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Tecnologia Mecânica III 1
Efeito lubrificante dos fluidos de corte

Menor geração de calor

apara

1 m
  450    arctg
2 2

Zonas A e B Área C e energia


atrito m e calor gerado de deformação

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Influência da temperatura de corte
na vida da ferramenta

T t  K
n

T – vida; t – temperatura; n e K – constantes


função material e condições corte
Relação fluido/temperatura

Aço carbono/ferramenta aço rápido

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Fluidos de corte
Acabamento superficial

m cos 
1
  45    arctg
0 tg  
2 2 Rc  sen 

m Φ Rc
Acabamento
superficial
Lubrificante Vc
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Fluidos de corte
Acesso do fluido de corte às
interfaces ferramenta/apara/peça

Forças em jogo:
apara
Tensão superficial
Pressão atmosférica (vácuo)

Para velocidades de corte elevadas há acesso?

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Fluidos de corte

Lubrificação e refrigeração e anti adesão

Redução do coeficiente de atrito


Redução da temperatura
Vida da ferramenta
Velocidade de corte
Acabamento superficial
Remoção de aparas
Protecção superficial
Consumo de energia

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Fluidos de corte

Lubrificação
Deve ser mantida uma película de óleo entre a
ferramenta e a peça para reduzir o coeficiente de atrito,
reduzindo o calor gerado, as necessidades de potência, o
desgaste da ferramenta e evitar adesão da apara.

Refrigeração
O fluido deve ter elevada condutividade térmica, para
remover calor gerado.

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Fluidos de corte

Água

A água tem excelente condutividade térmica e calor


específico, podendo funcionar como um excelente
refrigerante, mas não lubrificante.

Além disso provoca a corrosão das máquinas e das


peças.

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Fluidos de corte

Adicionados externamente (grafite,


Sólidos bissulfureto de molibdénio – MoS2)
No material a cortar (S, Se, Pb)

Redução de atrito e adesão

Óleos Puros Coeficiente de atrito

Óleos Emulsionáveis Adesão


Fluidos
Refrigeração
(Líquidos e Óleos Sintéticos
gasosos)

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Fluidos líquidos
Propriedades
Activos [S (2%) e Cl antiadesivas e
lubrificantes
ou P] (ferrosos)
Óleos puros Extreme Pressure
Inactivos [minerais, Lubrificantes
gordos] (não Refrigerantes
ferrosos)

São óleos com aditivos para suportar a alta


pressão de corte (Extreme Pressure – EP).
Os aditivos EP são S e cloro.

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Fluidos líquidos
Tipos:
 1 - Óleos gordos (animais) + óleos minerais –
operações medianamente pesadas;

 2 - Óleos minerais com enxofre (EP) – condições


muito severas de maquinagem;

 3 - Óleos com cloro (EP) – boa resistência à adesão;

 4 - Óleos gordos + óleos minerais + enxofre (EP) –


mancham menos que 2.

 5 - Óleos minerais + enxofre + cloro – funcionam bem


em grande gama de temperaturas.
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Fluidos líquidos

Estes aditivos formam na face de ataque da


ferramenta camadas de cloretos e/ou sulfuretos com
baixa resistência ao corte.

Propriedades:

 Viscosidade adequada – para garantir a


lubrificação e facilitar a remoção da apara;

 Agentes molhantes – para facilitar a lubrificação


na zona de corte.

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Fluidos líquidos

Transparentes
(rectificação)
Óleos Refrigerantes
emulsionáveis Pesados (corte pesado)
Lubrificantes
Água + óleos (1 a 20%) Opacos (uso geral)
(minerais, gordos)

Óleos que quando misturados com água se


dividem em pequenas gotas, o que garante a
função lubrificante.
A água garante a função refrigerante.

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Fluidos líquidos
Os óleos solúveis / emulsões contêm:

 Óleo mineral – funciona como lubrificante;

 Água – função refrigerante

 Emulsificador – divide o óleo em pequenas gotas; o


óleo não se dissolve na água;

 Inibidores de ferrugem

 Bactericidas – evitar a proliferação de bactérias.


Não formam emulsões com águas duras (muito cálcio e magnésio)

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Fluidos líquidos
Água + aminas, nitritos, Refrigerantes
Óleos fosfatos, boratos, sabões,
sintéticos Vida elevada
glicois, germicidas,.etc.
(Não contêm óleos minerais)
Propriedades dos óleos
Propriedades térmicas
Viscosidade
Inflamabilidade
Estabilidade química
Antisépticas
Antifúngicas

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Fluidos líquidos
Vantagens dos óleos sintéticos:
 Não se verifica o crescimento de bactérias, o que aumenta a
vida dos óleos;
 Formam emulsões com águas duras;

Inconvenientes:
 Pouca capacidade lubrificante;
 Degradam as pinturas das máquinas;
 Têm propriedades detergentes e acumulam sujidade nos filtros
 Tendência a formar espumas, que reduzem o acabamento
superficial e vida de ferramentas;
 Úteis para retificação.

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Fluidos gasosos
Formam óxidos

Magnetite (Fe3O4) Refrigerantes


Gasosos Hematite (Fe2O3) Lubrificante
(Ar, CO2, N)

Abrasivo

Selecção de fluidos de corte


Vc1  Vc 0 T1  T0
Maquinabilidade u%  100 u '%  100
Vc 0 T0

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Selecção de fluidos de corte
Definição do índice de maquinabilidade do material
Torneamento Vc=55 m/mn; Va = 1.78
100% para aço AISI B-1112 mm/rpm; Penetr. = até 6.35 mm

Metais ferrosos Metais não ferrosos

Classe Maquinabilidade Classe Maquinabilidade


% %
1 ≥ 70
5 ≥ 100
2 50 a 70

3 40 a 50
6 < 100
4 ≤ 40

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Selecção de fluidos de corte
Índice de maquinabilidade

Curso de MIEM
Tecnologia Mecânica III 19
Selecção de fluidos de corte
Índice de maquinabilidade

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Selecção de fluidos de corte em
função da maquinabilidade

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Aplicação de fluidos de corte

Os fluidos devem ser aplicados directamente na região de corte

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Bibliografia

J. Paulo Davim, Princípios da Maquinagem, Almedina,


1995.

Dino Ferraresi, Fundamentos da Usinagem de metais, Ed.


Edgard Blucher, São Paulo, Brasil.

Machining, ASM Handbook, Vol. 16, 3rd Print, 1997

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