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Map.

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No sector ocidental da Serra da Boa Viagem (Cabo Mondego), situado no bordo
ocidental, a cerca de 49km a Oeste de Coimbra e a 7km a Norte da Figueira da Foz é
abrangido pela Carta Geológica de Portugal à escala de 1:50 000, folha 19-A
(Cantanhede) e folha 19-C (Figueira da Foz). Este sítio aflora uma espessa série de
sedimentos, que registam, de forma notável, alguns dos principais acontecimentos da
História da Terra. O intervalo de tempo registado situa-se aproximadamente entre os
180 e os 140 milhares de anos, isto é, refere-se ao Jurássico Médio e Superior.

O registo sedimentar inclui uma grande variedade de estruturas sedimentares


bem definidas, acompanhadas de associações diversificadas de fósseis típicos de
diferentes ambientes (corais, equinodermes, bivalves, braquiópodes, gasterópodes,
crinóides, restos vegetais). É justamente nesta posição estratigráfica (Oxfordiano) que,
em 1884, foram reconhecidas várias pegadas de dinossáurios terópodes, atribuídas a
megalosaurideos.

Fig.1
O Jurássico Superior, cujos sedimentos assentam sobre o Jurássico Médio
(sector sul da Serra da Boa Viagem), proporciona a observação de corpos sedimentares
característicos de ambientes de transição (recifais, lacustres, deltaicos).

O registo sedimentar inclui uma grande variedade de estruturas sedimentares


bem definidas, acompanhadas de associações diversificadas de fósseis típicos de
diferentes ambientes (corais, equinodermes, bivalves, braquiópodes, gasterópodes,
crinóides, restos vegetais). É justamente nesta posição estratigráfica (Oxfordiano) que,
em 1884, foram reconhecidas várias pegadas de dinossáurios terópodes, atribuídas a
megalosaurideos.

“A História Geológica do nosso país durante os tempos jurássicos está inscrita


nas falésias do Cabo Mondego. Preserve-a porque ela não se repete”.
Helena Henriques, geóloga

Porquê no Cabo Mondego?


Os paleontólogos defendem que, há cerca de cento e cinquenta milhões de anos,
a costa portuguesa tinha um aspecto bem diferente. Seria, então, constituída por lagoas e
deltas de rios, que inundavam uma vasta região pantanosa, com águas pouco profundas,
calmas e mornas. Devido às condições climatéricas, aqui se concentrava uma rica
vegetação, que atraía os dinossauros, na sua maioria vegetarianos.

Mas estas características foram benéficas para a História ainda por outra razão.
Elas criaram as melhores condições para uma fossilização duradoura dos animais
mortos. A comprovar esta teoria, estão as centenas de achados fósseis de plantas,
peixes, conchas, escamas, tartarugas, crocodilos e outros animais de menor porte, que
frequentaram a região, nas épocas de ouro dos dinossauros, Jurássico Superior e
Cretáceo. Por isso, toda a zona Oeste é hoje um verdadeiro santuário, que segundo os
estudiosos deve ser alvo de uma preservação “total e imediata”. Impedir a construção
clandestina, não vazar lixos, evitar a abertura de acessos mesmo até ao areal das praias,
são algumas das medidas exigidas pelos defensores daquele património.

Fig.2
 http://www.antoniocruz.net/mostrar/patrimonio/natural/cabomondego/
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Mondego
 http://www.geopor.pt/gne/ptgeol/fosseis/fossil4.html
 http://www.antoniocruz.net/mostrar/patrimonio/natural/cabomondego/
 http://www.triplov.com/galopim/galopim_dantas.htm
 http://www.cienciaviva.pt/veraocv/geologia/geo2002/materiais/geo3.PDF

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