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Referências
Matemática Discreta
Sumário
1 GRAFOS
Objetivos
(1)
(2)
(3)
Conexão
A teoria dos números é um dos ramos mais antigos da matemática e continua a ser
uma área vibrante de pesquisa. Por algum tempo, foi considerada essencialmente
matemática pura - um assunto fascinante por si próprio, sem quaisquer aplicações.
Recentemente, a teoria dos números tornou-se central no mundo da criptografia e da
segurança dos computadores. (SCHEINERMAN,2016).
Divisão
Seis crianças encontram uma sacola contendo 25 bolas de gude. Como dividir as bolas?
Divisão
Seis crianças encontram uma sacola contendo 25 bolas de gude. Como dividir as bolas?
Parece que voltamos ao ensino fundamental!
Divisão
Seis crianças encontram uma sacola contendo 25 bolas de gude. Como dividir as bolas?
Parece que voltamos ao ensino fundamental!
A resposta é que cada uma deve receber quatro bolas, sobrando uma. O problema
consiste em dividir 25 por 6. O quociente é 4 e o resto é 1.
Formalmente temos:
Divisão - Teorema
Sejam a, b ∈ Z com b > 0. Então, existem inteiros q e r de modo que
a = qb + r e 0 ≤ r < b
Além disso, existe um único par de tais inteiros (q, r) qu satisfaz essas condições.
Exemplo 1
Sejam a = 23 e b = 10. Então o quociente é q = 2 e o resto é r = 3, porque
23 = 2 · 10 + 3 e 0 ≤ 3 < 10
Exemplo 1
Sejam a = 23 e b = 10. Então o quociente é q = 2 e o resto é r = 3, porque
23 = 2 · 10 + 3 e 0 ≤ 3 < 10
Exemplo 2
Sejam a = −37 e b = 5. Então o quociente é q = −8 e o resto é r = 3, porque
−37 = 2 · −8 + 3 e 0 ≤ 3 < 5
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Passeio - definição
Seja G = (V, E) um grafo. Um passeio em G é uma sequência (ou lista) de vértices,
em que cada vértice é adjacente ao seguinte; isto é
1∼2∼3∼4
1∼2∼3∼4
Tem comprimento 3. Começa no vértice 1 e termina no vértice 4; denotamos um
passeio (1, 4).
1∼2∼3∼4
Tem comprimento 3. Começa no vértice 1 e termina no vértice 4; denotamos um
passeio (1, 4).
De modo geral um passeio (u, v) é uma sequência onde o primeiro vértice é u e o
último vértice é v.
1∼2∼3∼6∼2∼1∼5
1∼2∼3∼6∼2∼1∼5
Tem comprimento 6. Há 7 vértices nele (contando duas vezes os vértices 1 e 2, que
são visitados duas vezes nesse passeio). É permitido visitar mais de uma vez um
vértice em um passeio.
5∼1∼2∼6∼3∼2∼1
5∼1∼2∼6∼3∼2∼1
Tem comprimento 6. E essa sequência é o inverso da sequência anterior.
5∼1∼2∼6∼3∼2∼1
Tem comprimento 6. E essa sequência é o inverso da sequência anterior.
Se W = v0 ∼ v1 ∼ v2 ∼ ... ∼ vl , então sua inversãoé também um passeio. A inversão
de W é W −1 = vl ∼ vl−1 ∼ ... ∼ v1 ∼ v0 .
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É um passeio de comprimeto zero. Um vértice único é considerado um passeio.
1∼5∼1∼5∼1
1∼5∼1∼5∼1
Trata-se de um passeio de comprimento 4. Esse passeio é chamado de fechado, pois
começa e termina no mesmo vértice.
Concatenação - definição
Seja G um grafo e suponhamos que W1 e W2 sejam os passeios seguintes:
W = v0 ∼ v1 ∼ ... ∼ vl
W = w0 ∼ w1 ∼ ... ∼ wk
e suponhamos ainda que vl = w0 . Sua concatenação, denotada por W1 + W2 , é o
passeio
Exemplo
Prosseguindo com o exemplo anterior, a concatenação dos passeios 1 ∼ 2 ∼ 3 ∼ 4 e
4 ∼ 7 ∼ 3 ∼ 2 é o passeio 1 ∼ 2 ∼ 3 ∼ 4 ∼ 7 ∼ 3 ∼ 2.
Caminho - definição
Um caminho em um grafo é um passeio em que nenhum vértice é repetido.
Teorema
Seja P um caminho em um grafo G.Então, P não cruza qualquer aresta de G mais de
uma vez.
Teorema
Seja P um caminho em um grafo G.Então, P não cruza qualquer aresta de G mais de
uma vez.
Assim, um caminho de comprimeto k contém exatamente k + 1 vértices (distintos).
”ligado a” - Definição
Sejam G um grafo e u, v ∈ V (G). Dizemos que u é ligado a v se existe um caminho
(u, v) em G.
É reflexiva?
”ligado a” - Definição
Sejam G um grafo e u, v ∈ V (G). Dizemos que u é ligado a v se existe um caminho
(u, v) em G.
É reflexiva? Sim, pois um vértice é sempre ligado a si mesmo. Enquando ”é adjacente
a” não é reflexiva.
É simétrica?
”ligado a” - Definição
Sejam G um grafo e u, v ∈ V (G). Dizemos que u é ligado a v se existe um caminho
(u, v) em G.
É reflexiva? Sim, pois um vértice é sempre ligado a si mesmo. Enquando ”é adjacente
a” não é reflexiva.
É simétrica? Sim. Pois um caminho (u, v) e seu reverso (v, u) é um caminho também,
v é ligado a u.
É transitiva?
É transitiva?
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y);
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y); vamos chamá-lo P . E, como y
está ligado a z, deve haver um caminhi (y, z). Nós chamaremos de Q. Note que o
último vértice de P ’o mesmo que o primeiro vértice de Q e é y. Portanto, podemos
formar a concatenação P + Q que é um caminho (x, z). Assim, x é ligado a z.
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y); vamos chamá-lo P . E, como y
está ligado a z, deve haver um caminhi (y, z). Nós chamaremos de Q. Note que o
último vértice de P ’o mesmo que o primeiro vértice de Q e é y. Portanto, podemos
formar a concatenação P + Q que é um caminho (x, z). Assim, x é ligado a z.
Está incorreta!
É transitiva?
Suponhamos que, em um grafo G, saibamos que x seja ligado a y e y seja ligado a z.
Como x é ligado a y, deve existir um caminho (x, y); vamos chamá-lo P . E, como y
está ligado a z, deve haver um caminhi (y, z). Nós chamaremos de Q. Note que o
último vértice de P ’o mesmo que o primeiro vértice de Q e é y. Portanto, podemos
formar a concatenação P + Q que é um caminho (x, z). Assim, x é ligado a z.
Lema
Seja G um grafo e sejam x, y ∈ V (G). Se existe um passeio (x, y) em G, então existe
um caminho (x, y) em G.
Relação de equivalência
Conseidere um conjunto S não vazio. Uma relação R sobre S é uma relaçaõ de
equivalência se R é reflexiva, simétrica e trasitica. Ou seja, R pe uma relação de
equivalência sobre S se tiver as três propriedades a seguir:
(1) Para todo a ∈ S, aRa
(2) se aRb, então bRa
(3) Se aRb e bRc, então aRc.
A ideia geral por trás de uma relação de equivalência é a de que se trata de uma
classificação de objetos que são, de algum modo ”semelhantes”.
Uma partição P de S é uma coleção {Ai } de subconjuntos não vazios de S com duas
propriedades a seguir:
(1) Cada a ∈ S pertence a algum Ai ;
(2) Se aI 6= Aj , então Ai ∩ Aj = ∅
Em outras palavras uma partição P de S é uma subdivisão de S em conjuntos
disjuntos e não vazios.
Classe de equivalência
Suponha que R é uma relação de equivalência em um conjunto S. Para cada a ∈ S,
seja [a] o conjunto dos elementos de S que estão relacionados com a por R; isto é:
[a] = {x | (a, x) ∈ R}
Chamamos [a] de classe de equivalência de a em S;
Componente - definição
Uma componente de G é um subgrafo de G induzido em uma classe de equivalência
da relação ”é ligado a” em V (G).
Conexo - definição
Um grafo é chamado conexo se e somente se cada par de vértices no grafo está ligado
por um caminho; isto é, para todos x, y ∈ V (G), existe um caminho (x, y).
Desconexão
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