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GRANDES MOMENTOS GRANDES LIÇÕES PARA

GRANDES SERVOS _ Dn 9

No domingo passado fizemos alusão a Ezequiel e Jeremias,


em relação ao cativeiro babilônico. Hoje, a luz do Espirito,
iremos caminhar no livro de Daniel, onde perceberemos três
fatos importantes: uma grande descoberta, uma grande oração
e uma grande revelação. Para tal navegaremos no capítulo 9.

1 – GRANDE DESCOBERTA – nos e mostrada logo no início


do capítulo, nos dois primeiros versículos. E para entendermos,
devemos voltar nosso olhar para o capítulo 1. Onde, no ano de
605 a.C. Nabucodonosor toma Jerusalém, e captura o seu
povo, levando alguns, dentre eles Daniel e muitos outros
judeus para o exílio ou cativeiro babilônico. Entre este período
descrito no capítulo 1 e este que veremos nesta noite, foram
decorridos sessenta e oito anos, então Daniel já se encontra na
babilônia há quase setenta anos.

Aqui, no capítulo 9, Daniel e um homem velho. No capítulo 1


ele tinha 14 anos e agora se encontra com 82 anos. O ano aqui
e 537 a.C., o primeiro ano de Dário o medo. Aqui podemos
enxergar, um homem de Deus que tem convicção de todo amor
e sustento do Senhor durante sua jornada. Ele e mais alguns
poucos, permanecem firmes e fiéis na sua dependência de
Deus, não cedendo, em momento algum, a tentação de ser
infiel ao Senhor, como foi nos primeiros dias continua sendo o
mesmo.

O Império babilônico caiu, exatamente como as visões da parte


de Deus tinham profetizado. A medo persia governa o mundo e
Dário e o soberano. Se você ler o capítulo 6 vai perceber que
Daniel, no período de Nabucodonosor, chega a uma posição de
elevada importância no império. E neste novo Império, e o
segundo homem do governo, ficando abaixo somente do rei.
Mesmo depois de muitos anos, a fe do velho profeta continua
com o mesmo vigor. As tribulações não o enfraqueceram. As
promoções e a ascensão social não prejudicaram sua fé, nem o
seduziram a amar outras coisas além do seu Deus. E possível
ser político e não ser corrupto. O que ele está fazendo no início
deste capítulo? Estudando a Bíblia. Não era um livro como
temos em nossas mãos hoje, mas uma coleção de rolos. Ele foi
um Grande profeta, Teve grandes visões e revelações mas,
nunca abandonou o seu hábito de ler a Bíblia. Que imitemos
esse exemplo.

Aqui, ele está examinando o rolo, ou o livro de Jeremias. É


provável que em criança, tenha ouvido o profeta pessoalmente.
As profecias de Jeremias foram preservadas por gerações até
chegar a nos. E Daniel as estudava. E neste momento ali, ele
faz uma descoberta de algo que antes ele não tinha percebido.
O que ele viu? Vamos lá Jr 24. 25.8-11 e 29.10-14.

Aqui, no capítulo 24, ele entende que Deus cuidaria de seu


povo, mas, no capítulo 25 ele considera a veracidade das
profecias de Jeremias, desde a invasão de Nabucudonosor, a
terra de fato estava em ruínas. Muitos jovens prontos para
casar foram de maneira abrupta separadas pelo cativeiro. A
terra se enche de tristeza e lágrimas.

Mas o que mais lhe prende a atenção é o v.11. Ele entende que
mesmo o Império babilônico tendo acabado, e o Império medo
persa tenha assumido o poder, restava ainda, mais dois anos
de cativeiro. Por isso ele continua lendo e no capítulo 29
encontra, mais uma vez, a promessa divina de que o cativeiro
terminaria quando completasse setenta anos. E isso, se o povo
se voltasse para Deus, seria levado de volta para Jerusalém.
Imaginem, pois nos vivemos essa experiência, quando nos e
revelado um texto ou versiculo que nos prende por muitos dias
e o Espírito continua falando ao nosso coração através dele.
Imaginem a alegria de Daniel, o regozijo de seu coração.
Jerusalém para ele, era apenas uma lembrança da
adolescência, mas nunca se esquecera ou tinha perdido o
desejo de retornar para lá. Por 68 anos, ele tinha orado, com
suas janelas abertas e seu rosto voltado em direção a
Jerusalém. Todo seu ser ansiava retornar. E agora ele lê a
promessa divina afirmando que, após setenta anos, o povo de
Deus poderia retornar ao seu lar. Mas, amados não havia
qualquer sinal visível de que a promessa se cumpriria. O novo
Império não sinalizava uma libertação dos cativos. Assim como,
não havia evidência de que o povo tivesse desejo de voltar seu
coração para o Senhor. Era verdade, que alguns tinham
deixado a idolatria, o que foi a principal causa do exílio. Mas
era apenas isso. Eles não pareciam estar espiritualmente
desejosos.

Daniel percebe que somente alguns poucos buscavam


verdadeiramente a Deus. Então Ele mesmo determinou em
seu coração fazer isso, buscar a face de Deus. E se comporta
como um homem que tem um cheque do céu. O cheque
prometia o retorno do cativeiro, sob a condição de que se
voltasse para o Senhor. E Daniel percebe que ninguém tem
interesse em descontar o cheque. Então ele decide fazer isso,
sozinho e começa a buscar a Deus em favor do retorno dos
judeus exilados.
Interessante irmãos, e que Daniel não disse a si mesmo: ‘Deus
prometeu, então vai acontecer, não preciso fazer nada’. Ele
teve uma lógica diferente: “Deus disse que depois de setenta
anos podemos voltar para casa, esta e uma promessa divina,
então vou orar para que Ele remova a sua ira de Jerusalém e
faça acontecer o retorno prometido.” Muitos não agem assim,
dizem Deus prometeu então não preciso me preocupar. Mas
para Daniel a promessa de Deus serviu de estímulo para que
Ele se envolvesse em oração. O que aconteceu? Poucos
meses depois, Dário e morto, Ciro assume o trono e o que faz?
Anuncia que os judeus poderiam retornar a sua terra.

DEUS PROMETEU. DANIEL OROU POR ISSO. E ISSO


ACONTECEU.

2- UMA GRANDE ORACAO – A oração de Daniel é uma das


maiores da bíblia. Vai do v.3 a 19. Que você possa aprender
sobre essa oração estudando-a como Daniel estudou o livro
de Jeremias e encontrou tesouros. Ela tem seis assuntos e é
uma oração segundo os propósitos de Deus. A promessa divina
foi a causa do retorno dos judeus. E a oração de Daniel foi
motivada por essa promessa.

Então independente de qualquer outras lições que você possa


tirar, esteja certo de uma coisa. A causa de Deus agir na
história não é somente a sua promessa mas também a oração
do seu povo. Isso é o que significa orar segundo a vontade de
Deus (1Jo 5.14). Orar segundo a vontade de Deus, é descobrir
na Palavra as promessas divinas e suplicar que elas venham
se cumprir na nossa vida ou na de outras pessoas, sejam
milagres, cura, libertação, salvação, tudo e possível ao que crê.
Não vou me deter na oração, vou deixar essa missão ao seu
encargo. E depois vocês me mostram se descobriram os seis
assuntos ou se somente alguns. Podemos estudar esta oração
no decorrer da proxima semana.
3- UMA GRANDE REVELAÇÃO – O QUE aconteceu como
resultado da oração? Nos v. 20-27 aprenderemos a respeito.
Uma grande descoberta levou a uma grande oração que foi
seguida por uma grande revelação. Temos aqui o envolvimento
da Palavra, do Espirito Santo, e de um homem em comunhão
com Deus que ora buscando respostas.

Não sabemos quanto tempo ele orou, mas ele ainda estava
orando quando a noite chega v. 21. A grande revelação veio
exatamente quando ele estava inquieto, preocupado com o
pecado e suas consequências, e implorava pelo futuro da
causa de Deus. Seus lábios ainda se movia em oração,
quando mais uma fez Gabriel vem e o toca. E ele foi
cientificado de um fato tremendo, nos devemos atentar para tal
acontecido: “desde o primeiro momento de sua oração, Deus
estava ouvindo. E a vinda imediata de Gabriel foi o resultado
v.23.

Daniel foi confortado, ficou sabendo o quanto era amado no


céu e como sua reputação era festejada. Foi informado
também, que teria uma revelação do futuro da causa de Deus,
a causa que o preocupava e Pela qual, ele orou v.23. O anjo
veio para lhe dar compreensão e entendimento, para que Ele
pudesse assim assimilar a REVELACAO que lhe seria dada:
“Considera, pois, a coisa e entende a visão”.
V.24 25 – Daniel, você pensa sobre os setenta anos para Israel
e Jerusalém de maneira figurativa. Mas, e mais ampla a
revelação. Jerusalém irá testemunhar quatro coisas. As
setenta "semanas" (v. 24). O termo "semanas" significa
"setes", de modo que Gabriel estava se referindo a setenta
períodos de sete anos, ou seja, 490 anos. Não se esqueça de
que esses anos estão relacionados especificamente ao povo
de Daniel - os judeus - e à sua cidade santa, Jerusalém. Em
sua oração, as maiores preocupações de Daniel eram que seu
povo fosse perdoado de seus pecados contra o Senhor, que a
cidade fosse reconstruída e que o templo fosse restaurado (v.
16), e essas são as questões das quais Gabriel irá tratar.
Aplicar essa profecia importante a qualquer outro povo ou lugar
é uma deturpação de seu significado pretendido. Gabriel
explicou que, durante aqueles quatrocentos e noventa anos, o
Senhor cumpriria seis propósitos específicos com relação a seu
povo. O s três primeiros eram relacionados ao pecado, e os
três últimos, à justiça. O Senhor "[faria] cessar a
transgressão" e "[daria] fim aos pecados" de Israel como
nação. Essa era uma das principais ênfases da oração de
Daniel. Israel era uma nação dispersa e sofredora, pois havia
pecado grandemente. De que maneira Deus daria fim às
transgressões de Israel? Ao "expiar a iniqüidade", ou seja,
oferecer um sacrifício que expiaria pelo pecado do povo.
Chegamos, então, à cruz de Jesus Cristo, o Messias de
Israel. Quando Jesus morreu na cruz, ele o fez pelos pecados
do mundo todo (1 jo 2:2; Jo 1:29), e, portanto, podemos
proclamar as boas novas do evangelho aos pecadores de toda
a parte. No entanto, ele também morreu pela Igreja (Ef 5:25) e
pelo povo de Israel. "Por causa da transgressão do meu povo,
foi ele ferido" (Is 53:8). Jesus morreu pelos pecadores de toda
a tribo e nação (Ap 5:9; 7:9), mas de modo especial, morreu
por seu próprio povo, a nação judaica (Jo 11:44-52). O s três
últimos propósitos divinos concentram-se na justiça e no
reino futuro do Messias. Quando Jesus voltar, estabelecerá
seu reino de justiça (Jr 23:5, 6; 31:31 -34) e reinará com justiça
(Is 4:2-6). Naquele dia, as profecias sobre o reino glorioso de
Israel se cumprirão e não haverá mais necessidade de profetas
nem de visões. A oração "para ungir o Santo dos Santos"
refere-se à santificação do futuro templo descrito em Ezequiel
40 a 48. Esses seis propósitos revelam as respostas à oração
de Daniel! No final, os pecados de Israel serão perdoados (Zc
12:10 - 13:1), a cidade de Jerusalém será reconstruída e o
templo e seu ministério serão restaurados, tudo por causa da
morte expiatória de Jesus Cristo na cruz. Todos esses
cumprimentos maravilhosos se darão durante os 490 anos que
Gabriel passou a explicar. O anjo dividiu os setenta setes - 490
anos - em três períodos significativos: 49 anos, 434 anos e 7
anos
Primeiro – em 49 anos, Jerusalém será reconstruída em meio
a grandes dificuldades. Uma referência ao decreto de
Artaxerxes autorizando Neemias a ir a Jerusalém e iniciar a
reconstrução dos muros e da cidade.

Segundo – em 483 anos, a retidão eterna será trazida. (7x7=49


/ 49x7=434 = 483. O Ungido, o Príncipe virá. Isso a partir do
ano 445 aC até o ano 29, 30 d.C. o tempo do ministério de
Cristo sobre a terra. V.26 o Ungido será tirado, o Cristo não terá
permissão para reinar, pois o seu povo clamara dizendo: “não
temos outro rei senão Cesar” “não queremos que esse reine
sobre nos” Lc 19.14. O Messias será morto e já não estará.
Esta era uma referência a rejeição dos judeus Jo 1.11, Lc
13.33-35 e a sua crucificação como criminoso.

Terceiro – 7 anos – “um Príncipe que há de vir” v.26, 27


referência ao anticristo o último período de sete anos dado por
Gabriel a Daniel. O período que conhecemos como tribulação.
O último período destes sete anos e caracterizado pela
assinatura de um pacto entre Israel e o anticristo.

Quarto – Gabriel não disse a Daniel o que aconteceria entre


semana 69 e a 70 septuagésima. Ela se refere a igreja, o
Corpo de Cristo é um mistério que Deus tinha mantido oculto
no tempo do AT. E que só se revelou do tempo de Cristo e dos
apóstolos. Ele não foi informado da Igreja composta de judeus
e gentios.

CONCLUSÃO Parte da profecia de Daniel 9.24-27 já se


cumpriu, e o restante se cumprirá no fim dos tempos. Vivemos
hoje, na era da Igreja, quando Israel está cego parcialmente e
temporariamente deixado de lado (RM 9-11). Como Paulo,
devemos ter uma preocupação sincera para com o povo judeu,
orar e compartilhar com eles a boa nova. Nos temos uma
dívida de gratidão para com o judeu, pois nos deram a
conhecer o verdadeiro Deus vivo, Sua Palavra inspirada e o
Salvador Jesus Cristo.

Oremos.

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