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Capítulo 18

Produtos d e C e r â m i c a Vermelha
Claudio de Souza Kavnlerc1.llk
Universidade do Vale do R io ~ Sinos

18.1. Introdução

A } ? d ú s tr ia c e râ m ic a é uma d a s mais an~igas


do mundo. No período
neollt1co (e n tr e 1 2 0 0 0 e 4 0 0 0 a .C .) , a necessid
ade de armazenar alimentos
levou o h o m e m à c ri a ç ã o d e c o m p o n e n te s de
barro secos naturalmente e ,
p o st e ri o rm e n te , à fa b ri c a ç ã o d e c e râ m ic a s coz
idas. No E g it o , h á c e rc a de
3000 a.C., já e ra u ti li z a d a a c e râ m ic a vidrada
. A cerâmica branca data do
sé c u lo X V II I, n a E u ro p a C e n tr a l. N a s
ú lt im a s d é c a d a s, fo ra m
desenvolvidas n o v as te c n o lo g ia s e utilizadas n
ovas matérias-primas, o q u e
re su lt o u n o a p e rf e iç o a m e n to d o s p ro d u
to s c o n v e n c io n a is e no
d e s e n v o lv im e n to d e c e râ m ic a s de a lt a
te c n o lo g ia , q u e su p o rt a m
te m p e ra tu ra s e x tr e m a m e n te e le v a d a s e p o
ss u e m g ra n d e re si st ê n c ia
mecânica , u ti li z a d as e m se to re s c o m o a in d ú st
ri a a e ro e sp a c ia l, e le tr ô n ic a
e n u c le a r.
As cerâmicas são obtidas a partir de uma massa
a base de argila, submetida
a um processo d e secagem lenta e , após a retira
da de grande parte d a água,
cozida em temperaturas elevadas. Um dos cri
térios mais tradicionais para
classificação das cerâmicas é a c o r da massa, qu
e pode ser branca ou vermelha.
As cerâmicas vermelhas, o objeto deste capítu
lo, são provenientes de argilas
sedimentares , c o m altos teores de compostos d
e ferro, responsáveis pela c o r
avermelhada após a q u e im a . São utilizadas
na fabricação d e diversos
componentes de c o nstru ç ã o , tais c o m o tijolo
s maciços, blocos cerâmicos,
telhas, tubo s c e râ m ic o s, ta v e la s, dentre outros.
O se to r ind ustria) re sp o n s á v el p e la fa b ri c a ç ã
o d a c e râ m ic a v e rm e lh a n o
Bra sil p o ss u i g ra n d e im p o rt â n c ia , e m fu n ç
ã o d a g ra n d e q u a n ti d a d e d e
p ro d u to s util in1 lc,!; n a c o n s tr u ç ã o c iv il . S e g
u n d o a A ss o c ia ç ã o N a c io n a l
da In d ú s tr ia a in ic a (A N ICER , 2 0 1 0 ), a In d ú s tr ia d e
V e rm e lh a u,1 C e râ m ic a
, d e a 4 ,8 % d a In d ú s tr ia d e C o n s tr u
totali z a n d o e ç ã o C iv il ,
7 .4 0 0 e m p re s a s , e c o n s o m e c e rc a d e 10.3
tonela d a s J c a 0 0 .0 0 0
,.- m ê s .
566 e. de SouZP Kavnierczak
pe.ntr
18.2 Argilas para cerâmica vermelha os cofl! ~
âf11 lq
cer
As cerâmi cas são obtidas a partir do tratam ento térm i<.: > <. L l 1teriais
·morgan ·
" icos, a- metáli'c os em temper aturas elevad a~.
f b ·Nu <.aso
- , da 2
1s.Z· ~
n 0 ,
cerâmi ca vermel ha, a matéri a-prim a utiliza da para a a nca<;ao e a
argila. . l · ( APfl
A argila é um material natural , terroso , de ?a1xa granu omctn a com das pro
elevad o teor de partícu las com diâmet ro infeno r a 2µm), que apresenta do co
plastic idade quando mi sturado com quantid ades adequa d_as de ag.ua: As realiza
argilas são proven ientes da decom posiçã o de r~chas : Sao const1tutdas ensaios
por argilom inerais , podend o conter outros m1n~rais c__ quartzo , º1?º se ide
feldspa to, mica, pirita e hemati ta, além de matén a organ1 ca e outras rnoidag
impure zas. Alguns depósi tos de argila possue m elevad o grau de pureza , realiza
e contém um argilom ineral predom inante e pequen os teores de outros process
argilom inerais e impure zas. Quand o o depósi to não atende as moldag
caracte rística s necess árias para a produç ão de um determ inado
compo nente de cerâmica vermelha, é comum que se misture m duas ou mais
argilas, elaborando-se uma massa que possua as caracte rísticas necessárias. 18.2.2.
Essa massa é submetida a um procedimento de confor mação , sofre uma
secagem inicial e, posteriormente, é cozida, gerand o a cerâmi ca vermelha.
18.2 .2.
18.2.1 Constituintes das argilas

As argilas utilizadas para a confecção de componentes de cerâmica


vermelha são constituídas por argilominerais e minerais acessórios.
Os principais grupos de argilominerais são a caulinita, a ilita e as
montmorilonitas. A caulinita é utilizada para a confecção de materiais
refratários, enquanto a ilita e a montmorilonita são mais adequa das para a
fabricação de cerâmica vermelha. Os principais elementos constituintes dos
Atgilominerais são a alumina, os compostos de cálcio e magné sio a matéria
tgâni~a, a sílica,. sil!cª!º s e fosfatos e os sais solúveis. No Quacho 1, estão
adas as prmc1pa1s propriedades desses elementos.
Quadro J • Propriedades dos principais elementos constituintes das argilas.
Dentre os demais minerais existe te
os compostos de ferro (existentes e~ s ~lli&tia, são comuns o quartzo
cerâmica vermelha), os carbonatos ag~~nde quantidade em argilas par~
' ica e os feldspatos.
JS.2.2 Principais ensaios de caracter· ...
izaçao da matéria-prima
A primeira etapa da fabricação deu " .
das propriedades requeridas para a m ma ceramica ~onsiste na definição
do componente a ser fabricado. A assa, em funsao das especificaçõe s
realizada por meio de diversos en co!llprovaçao das propriedades é
ensaios são realizados diretamente na ~ ~~ _de ~aracterização .. ~lguns
1

se identificar se esta possui as ro ª r~:•a-pnma, com? _?hJet1vo de


moldagem e secagem de produt P ...P . dades necessanas para a
. os ceram1cos. Os demais ensaios são
realizados em corpos_-de-prova "que passaram por todas as etapas do
processo de produçao da. ceramica vermelha ( preparo d a massa
moldagem, secagem e queima). '

18.2.2.1 Ens~i~s de_caracteri zação realizados diretamente na


matena-pnm a

18 .2 .2 .1 .1 Ensaios visando à identificação da composição química e


mineralógic a da matéria-prima
Existem diversas técnicas para a identificação dos argilominera is em
argilas ou massas. Um método rápido e preciso para a determinação da
composição química de materiais cerâmicos é a fluorescência de raios
X. Entretanto, em função de seu custo ser muito elevado, é comum se
utilizarem outras técnicas de análise. As técnicas mais utilizadas são a
difração de raio X, a análise térmica, a microscopia ótica e eletrônica,
~ espectroscop ia no infravermelh o e a análise química'. Para a
identificação de argilas com elevado _grau ?,,e yure_z~, o uso de uma
dessas técnicas como a difração de raio X, Jª e suficiente. Nas outras
argilas, 0 uso ;onjunto de vá~ia~ técnicas é o único caminho para a
correta identificaçã o dos const1tu1ntes. ,, .
A difração de raio X (Figura 1) é um me~o do que. pedrmit.e a
ident'f· - d t s constituintes da arg1 1a a partu e picos
1 1caçao os e 1emen o . "l.
registrados em um difrato grama. Em co!1Junt~ ~omd uma ·1anauise
qu"1 1· . om osição mineralogica a argi a. m
m ca, pode-se estimar ª c P'd análise é a determinaçã o do
dado im t de ser obtl o na
gra por .ante_q_ue po minerais argilosos, característic a que
. u de cnstahn1da de dos d argila durante o processo de
influenciará no comportame nto ª
fabricação.
568 C. de Sou::.a Ka-;111ierc.:ak

Quartzo

Quartzo

cauunita
llrta caulinita

O 10 20 30 40 50 60 70 80
2 THETA (GRAUS)
Figurn 1 - Exemplo do uso da técnica de difração de raios X: difratograma de uma argila da região do Vale do Rio
dos Sinos - RS , com identificação dos principais elementos constituintes.

A) Identificação dos elemen tos constituintes por análise térmica


A análise térmic a consis te na análise de alteraç õe s em uma
proprie dade física ou químic a da argila quando subme tida a um
acrésci mo control ado de temper atura. As princip ais técnica s de análise
térmica utilizad as
A análise térmica diferen cial consist e na determ inação da variaçã o de
temper atura entre a amostr a de argila e uma substân cia de referên cia , em
um ciclo de aqueci mento contro lado. Os picos endoté rmicos e
exotér micos, obtido s durant e o ensa10 , permit em a identif icação
qualita tiva das substâ ncias, enquan to sua área permit e uma
determ inação quanti tativa. O ensaio é de grande valia para a
caracte rização de argilas .
A termog ravime tria é um ensaio comple mentar à ATD . Consis te na
determ inação da variaçã o de massa da amostr a de argila, em função do
acrésci mo de temper atura ao longo do tempo. A variaçã o de massa é
resulta nte de uma transfo rmação física ou químic a e gera uma curva
termog ravimé trica, na qual se podem disting uir constit uintes da argila.
A termog ravime tria derivad a é a curva em que se visuali za a derivad a da
curva TG. Por esta curva, é possíve l determ inar a temper atura em que a
velocid ade de uma determ inada perda de massa atinge seu valor máximo
e também estima r o valor de perda de massa ocorrid o, a partir da área da
aDTG .
~ ~[lati e Mecân ica Térmic a, realiza da em dilatôm etro, consist e na
io das mudan ças dimens ionais de uma amostr a de argila
queimada) e fornece dados sobre o coefici ente de expans ão
S!Jltração ou expans ão relativa .em argilas. São: a Análise
~ ) (figua 2a), a Termogravimetria (TG) (Figua 2b) e sua
.@W) (Figua 2c) e a Análise Mecânica Ténnica
,,_,,,,,,PC,,,.._.,".~ análise térmica possue m todos esses
·-
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-20.000
-23.000

-26.000
0.00
+-;--==----=:::-------.----_J
200.00 ....... uuu.00
· - OO Tomperatun
· - ("C)
800.00 1000.00 1200,00

10.000 r_A..;.;.n;.;;;ã;.:.:lis:..::e..:..:m.:.:e.::câ:!:n~lc!!.a!!té'.!.!rm_!!!_1c~a!.1_~d_l!.!la=to~m!!!etrl~a_ _

5.000 -

º·ººº '\
-
.., -5.000
:i; -10.000
w
~ ·15.000
\
~ -20.000
~ -25.000
-30.000
-35.000

Fi
-40.000

0.00 200.00 400.00


----....--,----_J
-45.000 +-,-.............................................
600.00
Temperatura ("C)
800.00 1000.00 1200.00

igura 2 · Exemplo de c~~as de ATD, TG ~ ~TG resulta~~es do ensaio de. uma argila utilizada pam a fabricação
de tlJolos e blocos ceramJcos. na reg1ao do Vale do Rio dos Sinos, RS.

182 ·2·1 ·2 Ensazos


· vzsan · - fi's1ca
· do a' caractenzaçao . da arg1·1a
di A. c~~terização física da argpa. é realizada. ~ prutir da ?eterminação da
stnbu1çao granulométric a e dos md1ces de plast1c1dade da argila.

A) Di~tribuição granulométric a
A, distribuição granulométrica, associ~da _à forma e ao estado de agregação das
P~iculas de argila, exerce grande infl_uenc1a no co~po~ment o da massa~ nas
P opnedades da cerâmica vermelha, tais como a distnbmçao de poros, res1stencia
tnec"aruca
· e te tura. .
A matéria- a utilizada para a produção de cerânuca vermelha é constituída,
1 1
570 e. de Sou za Kazmierczak

geralmente, por partículas com dimensões entre 50 nm e 1 cn~ . A 1ferior


a 2 µm , denominada fração argilosa, é a que exer':,e ma10r m 1a nas
propriedades da cerâmica verm~lha. P~~ a produçao d:.
Ctlt1:1I
cerâmica vermelha, oeralmente e necessano passar a maten a-prm a ror urna
1
es de
laminadora, com o ;bjetivo de adequar as dimensões dos grãos <..1 arg ila às
dimensões citadas, necessárias para o processo de extrusão ou prensagem.
Há diversos processos para a determinação da distribuição granulométrica da
argila. Os mais precisos são a difração a laser e a determinação da velocidade de
sedimentação por absorção de raios X, métodos que geram uma curva de
distribuição granulométrica com grande precisão. Outro método utilizado, de
menor precisão, é a determinação da distribuição granulométrica por
peneiramento. No Brasil, são utilizadas as peneiras especificadas na NBR 7181
(ABNT, 1988).

B) Plasticidade
A caracterização física da argila pressupõe a determinação de seus índices de
plasticidade. Plasticidade é a propriedade que um sistema rígido possui de se
deformar, sem se romper quando submetido a uma determinada força, e de manter
essa deformação após a retirada da força. A plasticidade é fundamental para as
argilas destinadas à produção de cerâmica vermelha, uma vez que elas,
normalmente, são moldadas por extrusão.
Em argilas úmidas, a plasticidade é resultante da ação da água retida entre as
partículas lamelares dos argilominerais (que age como um meio lubrificante e
permite o deslizamento entre elas, quando uma força tangencial for aplicada) e de
sua interação com as forças de atração existentes entre as partículas lamelares
(forças de van der Walls e eletrostáticas)2 •
Para que uma argila apresente plasticidade, é necessário que a quantidade de
água existente no sistema seja superior à necessária para cobrir a superlície dos
argilominerais: as moléculas de água adsorvidas à superlície dos argilominerais
formam uma película denominada "água rígida", que fica aderida à superfície por
pJ>ntes de hidrogênio e é "orientada" eletricamente; o restante da água age como
1 brificante, permitindo o deslizamento entre as partículas lamelares dos
gminerais.
(abri.cação da cerâmica vermelha, procura-se determinar a mínima
·* de água necessária para permitir uma moldagem adequada, uma vez
eessivos de água poderão gerar elevadas contrações durante as
~,! t9) , e queima (resultando em deformações e
fis uras) e um
•dage ela cerâmica, com conseqüente perda de re i tência
bmdade a água.
ge água rígida e a massa de argila bem como
·~ sã o denominados índices de ttemberg,
· ados limite de plasticldad limite
plM,tiçtdade;(I.J') o mínimo tear
(:QIJl a
determinação do limite de liquidez

detenninação do limite de plasticidade

Figura 3 - Obtenção dos limites de Attemberg.

18.2.2.2 Ensaios de caracterização da matéria-prima realizados em corpos-de-


prava
A estimativa das propriedades que uma argila adquirirá após a queima é
realizada, normalmente, por meio da moldagem de pequenos corpos-de-prova
que são queimados em uma determinada temperatura e, após resfriamento,
submetidos a ensaios de caracterização. Os ensaios usuais são a determinação da
contração linear, da massa específica, da porosidade e da absorção de água após
a queima, além da determinação da resistência à flexão. Antes da queima, ainda
é determinada a umidade de conformação da argila.
O processo (Figura 5) começa pela determinação do teor de água ideal para
realizar a conformação da argila, utilizando-se uma prensa ou uma maromba de
laboratório (no caso de extrusão), mol~ando-se pequ:nos corpos-de-prova
retangulares (visualizados na Figura 4). Apos a con!ormaçao, os co~os-?e-prova
são identifi d d"d s com O auxílio de paqmmetro e conduzidos a sala de
ca os, me 1 o ·d d · .i: • 101. A ,,
secagem ( tufa) até atingirem uma uffil a e m1enor a -10. pos a
ou secos em es , , . .i:
secagem d são submetidos a queima, em um 1omo ou uma
mufla , os corpos- e-prova
.i:
,, ·
arantir um acresc1mo constante e con o a o e tr 1 d d
tem e , programado de
,, . . 1orma a g · d
eraturas que se consideram a equa as para ad
~ ratura, ate atmg1r as temp ,., . elha No caso da fabricação de
fabnca - d de cerrumca verm .
tijol çao os co~p~nent~s al a}jzarem-se ensaios com uma velocidade de
os. e blocos cerarrucos, e uSu,, r~ . tem eraturas na ordem de 800ºC a
aquecimento de 150ºC/hora, ate atingirem dp 850ºC 900ºC e 950ºC As
lOOOºC t mperaturas e , ·
t , como. por exemp1o, e erâmicas de maior resistência e menor
emperaturas , 1êlis elevadas produzem ~o linear e maior consumo de energia. O
Porosidade, pv,.:'11 geram maior contraça
572 e. de Souza Kav11ierczak

u o de temperaturas muito acima de lOOOºC p~de lev~ a argila à fus~o. o q~e não
é desejado. Após a queima e O resfriame?tº: sa<: realizados os dem~1s en aio de
caracterização da argila cozida, que md1carao a temperatura ideal para a
fabricação da cerâmica.

Figura 4 - Extrusão de filete de argila em maromba de laboratório e exemplos de corpos-de-prova. pnwenicntes de


duas argilas diferentes.

Detem1inação da umidade de confom1ação

Confom1ação da argila Detem1inação da massa específica,


dimensões lineares e resistência à
flexão da argila confom1ada
Secagem em estufa

Queima até a temperatura especificada Detem1inação da massa


específica, contração linear,
porosidade, absorção de égua e
resistência à flexão da ceramlca
Figura 5 - Diagrama esquemático do processo de caracterização da argiln em corpos-dt'-P""ª·

18222 .1 Umidade de conformação


A umidade de conformação encontra-se entre os limites de plastiddadl' l' dt·
liquidez da argila e corresponde ao menor teor de umidade a pmtir da lJUUI t'
possível obter um filete de argila que mantenha a forma da boquilha pela qual foi
extrudido, sem apresentar defeitos aparentes (9u a umidade neccsslkia pnm
conformar um corpo-de-prova por prensagem). E obtida por meio de succssivns
-~va s de moldagem, em uma maromba de laboratório. A prim im t ntntiva '
com um baixo teor de umidade na argila (pró imo uo limite dl'
), aumentando-se gradativamente esse teor.
d'rnensões
1
do corpo-de-prov a são d1era111
rnpactação da argila, após o processo de ~ : ~ a extn'lslê Gil
c~xi1io de um paquímetro. Seu valor é i m ~ ' e ap6s a queima, eom o
ªerá utilizado para a conformação da . P.1ra o ~ do molde que
fdentificare~-se deformações excessivas, q u ~ .ensai~ também permite
cerâmico seJa aprovado nos ensaios de planeza das f unpedir <11;1e o co~te
esquadro. aces e desvio em relação ao
]822.23 Massa específica
A massa específica é determinada em três mom to . . -
cozida (logo após a extrusão ou compactação) apóesno ps. na masdsa de argila nao-
" · , · M · , rocesso e secagem, e na
ceranuc~, apos ª queima; ruores temperaturas de queima resultam em cerâmicas
com maior massa especifica.

]82.2.2.4 Porosidade
A P?r?sidade é função das características da argila utilizada e da umidade
necessana para a sua moldagem. As dimensões das partículas lamelares dos
argilominerais e as forças de atração existentes entre elas, associadas à quantidade
de água existente na argila no momento da conformação, são fatores
preponderantes para a definição da distribuição dos poros da cerâmica. Esses
fatores, associados à energia utilizada para a moldagem e às alterações
volumétricas decorrentes dos processos de secagem e queima da massa, definirão
a distribuição de poros dos componentes de cerâmica vermelha.
A porosidade e a distribuição de poros são fatores determinantes de diversas
propriedades da cerâmica; um aumento de porosidade resulta no acréscimo da
permeabilidade e na diminuição da resistência, da massa específica e da
condutibilidade térmica e elétrica. A porosidade é determinada, segundo
especificação da NBR 15270 (ABNT, 2005), pela diferença de ~assa entre um
corpo-de-prova saturado, após imersão em água, e suam.assa apos secage,~ em
estufa. A distribuição de poros da cerâmica pode ser r~ahza~a com o a~x_ilto de
porosímetros. o mais utilizado é o porosímetr~ P?r_mtrusao de merc~no, e o
resultado do ensaio consiste numa curva de distnbmçao de poros da argila.

l8.2.2.2.5 Tensão de ruptura à flexão . .


A - , ão é um parâmetro mmto 1mportan~e yara a
car te~sao_ de rup~ra a flex indicativo das propriedades m:camca~ d.o
actenzaçao da argila, sendo um . d eio do ensaio de flexao com dois
componente a ser moldado. É determina da por;ma
1
resultam em maior tensão de
Pontos de apoio. Maiores temperaturas e qu
ruptura à flexão.
18 2 . ntrados na literatura
· .2 .2 .6 Valores de referência enco d resistência e de absorção de água
recNo Quadro 2, são citado.s. valore;ª f:bricação de componentes de cerâmica
0 mendados µara aroilas utilizadas
vermelha (ada Jt, do d; sANfOS, 1989).
574 C. de Souza Kav niercza/.;

Quadro 2 - Valores de rcsbtência à ílexão e de absorção de água especificados para argilas utilizauns nu fnbnc 11~ilo
de alguns produtos de cerâmica vennelha.

Ensaio Blocos Lajotas Telhas Tijolos

Tensão de ruptura à flexão em 2: 2,5 MPa 2: 3,0 MPa 2: 1,5 MPa


corpos-de-prova secos a 110°C

Tensão de ruptura à flexão após a 2: 5,5 MPa 2: 6,5 MPa 2: 2,0 MPa
queima

Absorção de água após a queima S 25% S1% S20%


y

18.3 Fabricação de componentes de cerâmica vermelha


O processo de fabricação de componentes de cerâmica vermelha (Figura 6)
pode ser dividido entre as etapas de preparação da massa, moldagem, secagem,
queima e resfriamento da cerâmica.

Preparação da massa: extração da argila, sazonamento, mistura e homogeneização

Conformação da argila: extrusão ou prensagem

Secagem natural ou artificial

Queima até a temperatura especificada

Resfriamento

Figura 6 - Diagrama esquemático do processo de fabricação de componentes de cerâmica vern1élha.

A definição do local de extração das argilas para a fabricação de componentes


de cerâmica vermelha deve ser realizada em função do tipo de componente a ser
fabricado. Os principais fatores a serem considerados são: a composição da jazida
(tipos de argilominerais existentes e pureza da jazida), a quantidade de argila
disponível e os custos do transporte até a cerâmica. A extração da argila.
nte, é realizada com o auxílio de retroescavadeiras, pás carregadeiras ou
de esteiras, e o transporte até o depósito é feito em caminhão baliculantc.

l jll,fil~ ~m o das operações de sazonamento, mistura. e


"~ ~uar a dimensão dos grãos de argila
rocesso de moldagem a que será SUbmetfdâ!
~ofeor de impui;~ existentes. o sazo :JlQlmntar •ua reatividade e
.10dústrias de ceranuca vermelha. Consiste ~ t o .é realizado pela maioiiâ das
odo que ocorram alterações de suas caracter1:i- çã? da argila à intempérie de
1
rnrroes o aumento de sua reatividade e a lixi ~' tais como a desagregação dos
~ti]izado para o sazonamento depende da argil~?º d~ sais solúveis. O tempo
rnoldado, podendo variar de I a 12 meses (SBNAI-Rdo tipo de componente a ser
A mistura de duas ou mais argilas é um S, 2000): ..
finalidade de corrigir deficiências existentes ~~ mwto u~do. ~e~ a
nncipal, sendo realizada em função do tipo e das ~ ~roveruente da Jazida
p râfllica vermelha que será fabricad O caractensticas do componente de
ce . . d º· amassamento, geralmente realizado com
0 auxílio de lamma oras, tem a função principal de tritu
- - s d · d' - rar, por esmagamento, os
torroes e grao e maior imensao da argila, reduzindo-os a uma dimensão
adequ~da para a ~ol~a~em. O processo ocorre por meio da passagem da mistura
de argilas ~ntre dms cilindros me~icos. Nessa etapa, também é ajustado o teor de
água da l111Stura, de modo a peflllltrr uma moldagem adequada.

1832 Moldagem

A moldagem ou conformação das peças pode ser realizada por extrusão ou por
prensagem. O processo de extrusão é o mais comum na fabricação de tijolos e
blocos, enquanto a prensagem é utilizada para telhas.
Na moldagem por extrusão (Figura 7), a massa deve ser moída por via úmida. O
valores usuais de umidade estão entre 20% e 30%. Nesse processo, o equipamento
usado é uma maromba a vácuo, que tem as funções de retirar o excesso de ar
existente na massa cerâmica e conformá-la por meio da passagem por uma
boquilha, que funciona como molde para a cerâmica. O bloco de argila extrudido é
contínuo e deve ser cortado nas dimensões previstas para o tipo de componente que
está sendo fabricado.

- de bloco cerâmico em maromba.


Fioura
o
7 - ExtrUsao
576 C. de Souza Kavnierczak

18.3.3 Secagem

As argilas utilizadas na fabricação de cerâmica vermelha pm, ul; Imente


um teor elevado de umidade , necessário para viabilizar a moldagem. t e teor de'
água deve ser retirado lentamente do componente cerâmico , de mo do a mpedir
0
aparecimento de deformações ou fissuras. Durante o processo de secage m, ocorre
migração de água para o exterior, e o calor gerado pela evaporação dessa umidade
aquece a superfície do componente moldado . Como conseqüência , a superfície do
componente seca mais rápido que seu interior. Isso resulta numa contração
diferencial co m relação ao interior que gera tensões que podem vir a causar
deformações e/ou fissuras. A contração varia entre 3% e 8% em peças moldadas
no estado plástico (po r extrusão , por exemplo) e na ordem de 0,5% em peças
conformadas po r prensagem (BARBA et al., 2002).
A velocidade de secagem é influenciada pela temperatura, pela umidade e
direção de incidência do ar sobre o componente moldado , pela forma do
componente e também pela granulometria (argilas mais finas apresentam uma
secagem lenta) e composição mineralógica da argila.
A secagem pode ser realizada po r meio de dois processos: secagem natural e
secagem artificial. A secagem natural é realizada por meio de estocagem dos
componentes extrudados em prateleiras, em local protegido da chuva. Os
componentes ficam expostos ao ar ambiente, até que sua umidade chegue ao teor
especificado para a fabricação (geralmente inferior a 1%) . O tempo necessário
pa ra a secagem natural depende das condições ambientais, ficando geralmente
entre 10 e 30 dias. Já a secagem artificial é realizada em estufas ou em câmaras
de alvenaria onde se aproveita o calor do forno. Pode ser realizada pelo processo
contínuo (secadores de câmaras paralelas ou do tipo túnel) ou intermitente (por
batelada). Em geral, sua duração é inferior a 3 dias.

18.3A Qu eim a
de deformações e ce sivas por con·--"-
~_rãnlica vermelha, a temperatura mâximi -~~ e tijôlóiilê
11 (ll'C. Ei_n outros componentes, pode su na ôtdêm de 80<Y'C" a
3 medida em que a temperatura se el •
d,1 argila. que e toma rósea e, posterior:i:~te : constante mudança de cor
01
arrom e podendo chegar até a cor preta , urece, P~ando por tons de
muito elevadas. A cor da cerâmica é mw·tas'quando submetida a temperaturas
d · '
pelo merca o. o 9ue exige que o fabricante sei . , vezes um req · ·
~sito especificado
e:pecial. a quantidade de óxidos de ferro) e O~~~~e a compas1ção da argila (em
·in1ultanean1ente. a cor e as propriedades fí . de ~u~ima de modo a obter,
~omponente cerâmico. Sicas e mecanicas necessárias para o
E:pecial atenção deve ser dada quando a ·1 .
de matéria orgânica (acima de o 1%) , 'dargi ª apresent~ ~~es quant1d,ad~s
. d .. _ ' e oxi os de ferro, pnnc1prus responsave1s
pelo apareclffiento o i.'.coraçao
b. negro" ' defeito de ç1 b · -
a ncaçao em que a parte
central do componente 1 a ncado apresenta uma cor escura, variando entre cinza
e preto.
Apó a queima, os componentes cerâmicos deverão ser submetidos a um
re friamento lento (variando, geralmente, entre 8 e 24 horas).

183.-1-.l Tipos de fomos


Diversos tipos de fomos são utilizados para a fabricação de cerâmica
vermelha. O modo mais tradicional de classificação é função do processo de
queima. dividindo os fomos em contínuos (quando a produção é contínua) e
intermitentes (quando a queima ocorre em ciclos de carga, requente, queima e
de carga).
Os fornos mais utilizados no Brasil são os contínuos, com destaque para os
fomos tipo Hoffmann e fomos tipo Túnel (SENAI-RS, 2000). Ou_tros f?mos.
como o Circular, Intermitente, Caipira (intermitente de chama mvert1da) e
Paulistinha também são encontrados.
O forno Hoffmann é um forno contínuo, de formato oblongo, circular ou
quadrado, constituído por diversas câmaras co?tíguas~ onde oco~rem
simultaneamente as etapas de carregamento, pre-aq~ec~mento, qu~m.1a.
resfri · d d âmica das câmaras. Sua pnnc1pal caractenst1ca
, amento e rema a a cer ,. ue estão em etapa de queima
está não só no uso do calor gerado pelas camaras q . . t b,
. , . das câmaras v1zmhas, como am em na
para. realizar o pre-aquec1mento_ ,. de cerâmica queimadas sob
possibilidade de fabricação s1mu1tanea
temperaturas diferentes. rma de um túnel, no meio do qual se
O !orno tipo Túnel (Figura 8) te~ ª. fo , transportada, desde a entrada até a
localiza a câmara de queima. A cerarrucf eta ente passando por um contínuo
saída, sobre carrinhos que se desloca~ ~n ~-aqu~cimento até a zona de fogo,
acréscimo de temperatura desde a regiao de pr sfriamento até a saíd.a do túnel.
od , . 1 zona e re ' . .
n e ocorre a queima seguido pe a s de mruor porte e perrrute maior
Esse tipo de forno tem 'sido adotado por empresa
controle de qua.hdade sobre o produto.
S78 ( ·. ri,· Sou:a Kt1v nu•rcwJ..

Figura 8 - Forno tipo Túnel: detalhe da saída da cerâmica , após a quei ma .

18.4 Componentes de cerâmica vermelha


Os principais componentes de cerâmica vermelha são os tijolos maciços, os
blocos cerâmicos, as telhas, os tubos cerâmicos, as tavelas e os elementos
vazados.

18.4.1 Co,nponentes utiliuulos para a construção de alvenarias

Os componentes de cerâmica vermelha utilizados para a construção de alvenarias


são os tijolos maciços e os blocos cerâmicos. Ambos são fabricados por extrusão;
os tijolos maciços também podem ser fabricados por prensagem. Na fabricação do
componentes por extrusão, a massa de argila, após sazonamento, passa por uma
maromba que força sua saída por uma boquilha (molde metálico), que lhe confere
a fonna de sua seção transversal. A coluna de argila vennelha resultante da extrusão
é cortada de acordo com a dimensão exigida para o componente. Após o período de
secagem, os blocos são cozidos e atingem suas propriedades finais.
Os tijolos maciços são componentes que possuem forma paralelepipédica.
podendo apresentar rebaixas de fabricação em uma das faces de maior área. São
elassificados entre duas categorias: tijolos maciços comuns e especiais. Os tijolos
fl]aCiços devem possuir dimensões nominais de 19 x 9 x 5 ,7 cm ou de 19 x 9 x 9
'lo.';i~P.N~.:.Tijolos fabricados sob formas ou dimensões nominais diversas das
para os tijolos comuns são denominados, segundo a NBR 7170
83) tijolos especiais. De modo geral, os tijolos maciços apresentam
~ s ã o entre 1~ MPa e 20 MPa, possuem elevada absorção de
) e facilidade de corte.
(ii pra 9) são produzidos em diversas fonnas e possuem
nonnali,.ação brasileira classifica os bloc<>S
ffdação e blocos estmturai • O blOCo
~ com furos vedação com furos
na bori.l.ootal na vertical
Figura 9 - Blocos cerâmicos utilizados para a construção
de alvenarias.

maciço. os Os bloc~s ~ e r~ c o s pod~m ser fabricados em divers


uma .tendenc1a a modulandade4 • As principais d as dimensõ es, havendo
elementos imensões de fabricação
e~peci:fi~adas pela N B ~ 1.5270 (A B ~ , 2005) são citada
s no Quadro 3. Para cada
dimensao de bloco pnnc1pal, tambem são produzidos
meio blocos necessários
para compor as extremidades (cantos) de paredes.
'

Quadro 3 - Dimensões de fabricação de blocos ceràmicos


e aJvenari~ segundo a :-.;BR 15270 (ABI\1T, 2005).
r extrusão: La rg ur a (c m ) Al tu ra (c m ) Comprimento do Co m pr im en to do
ricaçãodos 9
bloco Drincioal (a nl ½ bl oc o (a n)
9 19 ou 24
a por uma 14 19 ou 24 ou 29
9 ou 11 ,5
9o u 11 ,5 ou 14
lhe confere 19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11 ,5 ou 14 ou 19
11 ,5 11 ,5
da extrusão 14
24 11 ,5
24 11 ,5
período de 19 19 ou 24 ou 29 9 ou 11 ,5 ou 14 ou 19
14 19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19
19 19 19 ou 24 ou 29 ou 39 9 ou 11,5 ou 14 ou 19
lepipédica. 24 24 24ou 29ou 39 11,5 ou 14 ou 19
r áfea. São
Os tijolos Partindo de uma abordagem sistêmica, pode-se afin
J9x9x9 nar que as propriedades
dos tijolos e blocos cerâmicos devem ser compat
íveis com as exigências e
rsas da' condições de exposição d a alvenaria por eles const
eB.R 7170 ituída durante as etapas de
execução e de uso. A alvenaria, por sua vez, deve ser
projetada de modo que, sob
rcsentartl condições ambientais e de uso previstas e m pro
jeto, mantenha segurança,
., Je estabilidade e plenas c o ndições de uso durante sua v
sorçao ida útil. A especificação das
pos,ue1J1 3 Mais mfo1m a1;ões
podem •cr obtidas no Capítulo 32 - Alvenaria Estrntural.
4 De modo geral. adota-5e
blocº' O mód ulo básico de 10 cm; as dimensões modulares do bloco serão

ºb bloCº
medida. A d1 mcn,ã o modul r tamb, •m co ns id era a es pessur
con-,1derandn-se. curno t.X rnplo. urna dimensão modular
múltiplos dessa
a da junta de argamassa existente entre os blocos. Portant
de 10 cm (largura) x 20 cm (altura)" -lO cm (comprimento
ª" d1me1h1 x., dl' fahm.a, d\) bloco. adotando-se urna junta com espessura de I cm. se
o.
).
rão de 9 cm " 19 cm x 39 \:f fi
580 C. d<' So11,:a Aa:.111it•n'";,<1J..

propriedades requeridas para um dete~a~o tijolo ~u bloco cerâmico deve,


po11anto, levar cm consideração as caracten t1~as específicas d~ cada º ?ra.
As principais propriedade exigida para tIJolos e blocos sao relacionadas a
segu li': . ,.. . .
• resistência à compre são compatível com as exigenc1~s de proJeto;
• dimensões adequadas para o levantamento da alvenana;
• permeabi lidade compatível com as condições de exposição a que a
alvenaria estará submetida;
• variação volumétrica (em função de gradientes de temperatura e de
umidade) compatível com a condições de exposição/uso a que a
alvenaria estará submetida;
• características de upe1fície e di tribuição de poros compatível com
a argamassa a er utilizada para o assentamento e/ou revestimento
da ai vcnaria.

18.4 .1. l Especificaçõe s da n01ma brasileiras


Os tijolos maciços comun e o bloco cerâmicos devem apresentar resistência
à compressãos superior às e pecificada nos Quadros 4 e 5.

Quadro 4 - Categorinção de tijolo maciços comuns. em função da resistência à compressão,


segundo a NBR 7170 (ABNT. 1983).

categoria Resistência à compressão (MPa)


A ~1,5
B ~2,5
e ~4.0

Quadro 5 - Resi tência à compressão mínima de bloco . segundo a NBR 15270 (ABNT. 2005).

Tipo de bloco Resistência à compressão (MPa) *


blocos de vedação utilizados com furos na :!!: 1,5
horizontal
blocos de vedação utilizados com furos na :!!:3,0
vertical
blocos estruturais :!!:3,0
Obs.: • ~ferida à área bruta (largura x comprimento do bloco, em cm2).

características exigidas para blocos cerâmicos, segundo a NBR I5270


2005), são relacionadas no Quadro 6.
espessura das paredes extamas dos blocos
~rals perfurados
desvio em rela Ao ao uadro
ianeza das faces cteavfos3mm
índice de absorção de é ua
flexas3 mm
entre 8% e 22%

Algumas características dos tijolos ou blocos c " · t ·


·b · - d eranucos, ais como a
distn mçao. e poro~, a ~extura superficial e a absorção de água, são fundamentais
para garantrr a a~er~ncia da argamassa de assentamento ou de revestimento ao
componente cer~nnco. Essas propriedades variam sensivelmente entre os
componentes ex1ste~t~s no mercado. Por esse motivo, a escolha do tipo de
argamassa a ser utilizado na alvenaria é dependente das propriedades do
componente cerâmico escolhido.
A NBR 15270-3 (ABNT, 2005) especifica um procedimento para a
determinação da absorção inicial de água de blocos cerâmicos, denominado
índice de absorção de água inicial. O ensaio consiste na imersão parcial de um
tijolo ou bloco em um recipiente com água (cerca de 3 mm do bloco deverá ficar
imerso), durante um minuto, e na determinação da quantidade de água que foi
absorvida durante a imersão (expresso em g/193.55cm2). Valores superiores a 30
g/193,55cm2 indicam elevada absorção, sendo recomendado umedecer-se o
componente antes de seu assentamento. . . .
A determinação do módulo de deformação longitudmal e do coeficiente de
Poisson do componente cerâmico é prevista pela NBR 15270-3 (ABNT, 2005_).
Sua determinação é importante para a estimativa do comportamento da ~venana
quando submetida a carregamentos e a gradientes de temper~tura e unuda~e~ as
variações volumétricas do componente devem ser ~ompatíveis com as condiçoes
de exposição e uso a que a alvenaria estará submetida.

IB.42 Telhas cerâmicas


ue em conjunto com componentes
8~ As ~ lhas _cerâ~c as são componente~oqde 'telhados. . ..

'
• gun°
d acessónos, sao ut1hzados para a con.Stru~ d telhas cerâmicas são dos tipos ihta
As argilas mais utilizadas na fabncaçao e - 0 criteriosa da mistura de argilas
e rn . . ,, .a uma se1eça . d
ontmonlornta sendo necessari . de telha a ser fabrica a.
· compor a' massa em fu nçao
que irão ,., doIhtlpO ·
ns1·ste na extrusão da argila, numa
. '
A. pnmeira etapa da fabricaç ,., d s te as co di -
ao a m bastão que é cortado nas mensoes
umidade entre '.?0% e 25%, formando u
582 C. de Sou:.a Kavnierc;,ak

adequadas para a fabricação da telha. A ar0 ila cortada é submetida à prensagem


em fôrmas que lhe conferem a f01ma da tellia em fabricação· Após o processo d~
secagem, são queimadas em temperaturas entre 900ºC e 1l?O~C. Algu~~s telhas
ainda podem ser submetidas à esmaltação, num processo sumlar ao utiltzado na
fabricação de peças cerâmicas de revestimento, que lhes confere maior
impermeabilidade e brilho.
Segundo a NBR 15310 (ABNT, 2009), a classificação dos tipos de telhas
(Figura 10) é função de suas características geométricas e do tipo de fixação,
havendo quatro tipos:
• telhas planas de encaixe: são telhas cerâmicas planas que se encaixam por
meio de sulcos e saliências, apresentando pinos, ou pinos e furos de
amarração, para sua fixação na estrutura de apoio;
• telhas compostas de encaixe: são telhas cerâmicas planas que possuem
geometria formada por capa e canal no mesmo componente, apresentando
pinos, ou pinos e furos de amarração. para sua fixação na estrutura de apoio;
• telhas simples de sobreposição: são telhas cerâmicas formadas pelos
componentes capa e canal independentes (o canal deve possuir pinos, furos
ou pinos e furos de amarração. para a sua fixação na estrutura de apoio);
• telhas planas de sobreposição: são telhas cerâmicas planas que somente se
sobrepõem e que podem ter pinos para o encaixe na estrutura de apoio ou
pinos e furos de amarração para fixação.

Figura 10 -Tipos de telhas, segundo a NBR 15310 (ABNT. 2009): plana de encaixe .
compos ta de encaixe . simples de sobreposição e plana de sobreposição.

Uma das principais exigências para um telhado é que não pennita a passagem de
água, quando submetido à ação concomitante de chuva e vento. As telhas devem ser
projetadas de modo a atenderem a essa exigência, quando montadas em um telhado
com uma declividade adequada às condições de exposição. Além de atenderem à
· ·a de impermeabilidade, as telhas devem apresentar retilineidade e
,. sem as quais ocorrerão problemas de encaixe, que podem comprometer
_do telhado (Figura 11). A absorção de água deve ser pequena, de
a passagem de água pelo corpo da telha após longos períodos de
~ propriedade é particularmente importante quando a telha é
P,l)is a água absorvida, durante a mudança do estado
volume e gera tensões de tração que prejudicarão
dadia é outro parâme&ro importante, poi
~ é dimtamente proporcional a
Produior de Cerdmlca V~rm,/ha

essa propried~~: ~ém das propriedades citadas, as telhas ainda d -


apresentar res1stencia compatível com os esfo os dec e~e~ nao s6
transporte e de montagem d? telhado, co~o tam6ém res~:::~~it ~ti;~!~ ::
pessoas sobre ~ tf:lhado..: apos s~a execuçao. As principais exigênci d ti b · -
para telhas ceranucas sao relacmnadas nos Quadros 7 e 8. as e a ncaçao

e Possue
resent--- lll
d "'J1do Figura 11 - Exemplo esquemático dos aparatos para detenninação da carga de ruptura à f1 - • 1 d
ad~ ªPoio; rifi - da · .. exao s1mp es. a
ve caçao unpenneabilidade e da detenninação da retilineidade em telhas cerâmicas.
· Pelos
mos, furos
de apoio); Quadro 7 - Cargas de ruptura a flexão para telhas cerâmicas, segundo a NBR 153 IO (ABNT, 2009).
omente se Tipo de telha Exemplo
apoio ou Carga de ruptura a flexão (N},
Plana de encaixe em ensaio de três oontos
telha francesa
Composta de encaixe 1000
telha romana
Simples de sobreposição 1300
telha capa e canal colonial
1000
telha plana
telha paulista
telha Piaur
Plana de sobreposição telha alemã
1000

Além das propriedades já citadas, em função das características específicas de


cada obra, pode ser necessária a determinação de outras propriedades das telhas
cerâmicas, tais como: potencial de eflorescência, existência de partículas reativas
e coração negro, potencial de resistência ao gelo e degelo (gelividade), potencial
de resistência à maresia e determinação da galga média6.
agem de
vem ser
telhado
~erem à
dade e
.0 ,neter
na, de
dos de I

telha e
estado
0
jca~
,poJS 6
8 0 comprimemo d;i P' rt fvcl de uma telha, após a montagem do telhado, é denominado comprimento útil
0 a1 (corresponde ao compnr
• 1

, de fabricação menos a largura da área onde há sobreposição entre duas telhas). A galga
média corresponde a 1T' 1 ri! ,1 maior e a menor dimensão possível de ser obtida somando-se o comprimento útil
de cinco telha!> em um f, galga pode variar em função das folgas existentes na montagem do telhado).
584 e. de Souza Kavnierczak
. • . d r b· - telhas cerâmicas, segundo a NBR 153 10 (ABNT, 2009).
Quadro 8 - Ex1genc1as e ,a ncaçao para

aracterística da telha Especificação da norma


aracterísticas visuais São admitidos pequenos defeitos que não prejudiquem
eu desem enho
onoridade telha deve apresentar som semelha nte ao metálico,
uando sus ensa or uma extremid ade e ercutida
Retilineidade elhas planas: s 1% do comprim ento efetivo e s 1% da
1
1
largura efetiva
elhas simples de sobreposição e telhas compostas de
ncaixe:
1% do com rimento efetivo
Planaridade
massa da telha seca não deve superar em mais de 6% 0
alor declarado no ro·eto do modelo da telha
olerância dimensional 2,0% em relação às dimensõ es de fabricaç ão
specificadas na norma
ltura do pino:
- em telhas prensadas: 2: 7 mm
- em telhas extrudadas: 2: 3 mm
tolerância para o valor do rendimento médio (divisão
ntre 1m2 do telhado pela área útil média da telha) é de±
0%
sorção de água limite máximo admissível é de 20%
No caso de necessidade de especificação da absorção de
, gua em função das condições climáticas locais, são
~ ~ . . . ,· .U<.la< os seguinte s limites:

- clima temperado ou tropical: AA s 20%


- clima frio e temperado: AA s 12%
- clima muito frio e úmido, durante longos períodos,
inclusive sujeito a ciclos freqüentes de gelo e degelo: AA s;
%
mpermeabilidade telha submetida ao ensaio para verificação da
mpermeabilidade, por ao menos 24h consecutivas, não
eve apresentar vazamentos ou formaçã o de gotas em
ua face inferior, sendo tolerado o aparecim ento de
anchas de umidade.
telha que atender ao item anterior será qualificada como
mpermeável à água (quando não houver qualquer marca
e água na face oposta ao contato com a água) ou
rmeável à á ua

~ (Figura 12), também denominados manilhas são utilizados


... de ~ pluviais e esgotos. São cilíndricos e ~em ser retos
e ponta), ou podem ser fabricados com uma bolsa eJll
o encaixe diretamente com o tubo se~te
~ Além dos tubos, são também fabricadas
~ da canalização ou para sua
r

-~
r
Figura 12 - Corte transversal de um tubo cerâmico do tipo ponta e bolsa.

As dimensões dos tubos devem seguir o indicado na NBR 5645 (ABNT, 1991 ).
O diâmetro nominal varia entre 75 mm e 600 mm (conforme discriminado no
Quadro 9). O compri mento nominal pode ser de 600 mm, 800 mm. 1000 mm.
1250 mm, 1500 mm ou 2000 mm. As principais exigências de fabricação para
tubos cerâmicos são relacionadas nos Quadros 9 e 10.
Quadro 9 - Resistência mínima de tubos cerâmicos, em ensaio de compressão diametral. em função
do diâmetro nominal (segundo a NBR 5645 da ABNT. 199 l ).
Diâmetro nominal 75, 100,
(mm) 150 e 200 250 300 350 375 400 450 500 600
Resistência à
compressão 15 16 17 19 20 22 25 28 35
diametral {MPa)

Quadro 10 _ Exigências de fabricação para tubos cerâmicos, segundo a NBR 5645 (AB:--1. 1991).

Característica do tubo Especificacão da norma


Aspecto visual Não deve apresentar trincas e falhas. . .
Sonoridade A resentar som característico da perfeita homogeneidade do .
r!terial, auando submetido à percussão co~ martelo de ma~e1ra.
_ resentar vazamentos, quando submetido a ~ma pressao
Permeabilidade
~~o
1
ª~tica interna de 70kpa . É tolerada a formaçao de gotas na
ros xt do tubo, desde que estas não se desloquem ~ o
fa~ ªo r:r:po de ensaio varia de 7 a 15 minutos, em funçao da
tu o.
espessura do tubo.
Absorção de água s 10% - ica das águas puras, pluviais, servidas e
Resistência química Resistir â açao quím _ das que contenham ácido fluorfdnco. e
residuárias, com exceçat~reza. A perda de massa após ataque por
de solos de qualquer n: horas deve ser inferior a 1%.
soluções ácidas, duran e 48 '

- - - - - -- -- - - - - - . Capítulo 19 - · cenuru
Matenrus • ·cos para acabamentos e
7M . . d ser obtidas no
ais mfonnaço~, ohrc o assunto po em
aparelhos
C dt '011:a Ka:111ierr::ak
5S6

,. . . s de ponta e bol"ié-1 pod, '" ,r , dr :11p:111Htw111 1


. , ntre O tubos ceram1co . . , 1 L'
A: 1untas e . d amassa ele cJmcnlo < aw1:1 p1r, 111r 111 p, ,111 1111
t>etun~e ou elásticas. A~ JUdnta~ e : grigid~z ela poh'>ihílidwl( dr :il:1, ptr pq1 11~;
dumbilidade. em funçaofl ª e etrva ªportaelo 'pclo tubo, prn < xr,1r1pl11J l d11 ,11•rt1/'1q1
·ct ·ente do e uente ans , •
1 1ri:11, d1 11 riv,' JrL A j11111 1t
al't o lproveru . b t e são semi-rígjda~, scnc"
· , .\ J.untas feitas com e umel de borracha que ~e c ncwn1 , H
r.uze. . . . . d ,.,n, 111 ,u1 rn11l111rn d11
"la1:n

" l con '1ste no uso e um an
l~ fi . 1 L 1 1
·onada contra a face interna ( H "º ,;, ' " 111 >o IL'µ 111111,•
J
nontu de un1 tubo e ica press1
r .. ,
d I l 1
cha deverão possuir alongamento, urc:zH(; , (.;, ,,ttri:1,,i" :1< c•q1111d11\
O. anek de borra
~1'.1 ripo de tubo utilizado. Nos tubos de ponta e pon ,
ta é nc:cc, ti/i1l'I ·1111111 ,
' ' ' ' 1.,,, 1
li I t'
uma luYa ou anel de vedação.
1S.4.4 Outros produtos cerâmicos
Hü outro tipos de produtos de cerâmica vermelha dh,ponívd•l ,:,,~r1t;rc·iuli11c111l'
~ -·e · componente , produzidos em quantidades menores que ,,1-, J{t ,; 1h1dtJ1i, pt>dl'Jll
: r dividido entre as seguintes categorias:
a) Elementos va~ados: são componentes cerámicoi,, que r1prcm.m1:-11t1 di vc11m,
fom1~' . utilizado para a confecção de paredes vazada\. Sfü, d cmc111os mlo
e:truturai '. que possuem furos que permitem a visão atravé~ da parcd<,;.
b) ú.uirilhos e lajotas cerâmicas: são peça<; utilizada~ cm pi'>O',. prc,d111.ícla'l c111
diversas fonnas (quadrada. retangular, curva, etc.) e com ac.:abarm;ntc, 11a1t11r1I
ou e·maltado (denominada lajota glasurada)7 •
e) Plaquetas: são utilizadas para o revestimento de paredes e compor1r111<'1i dl'
concreto annado. imitando os tijolos à vista.
d) Pingadeiras: são utilizadas para a proteção da face ~upcrior ck: m11rch l'
peitori de janelas, tendo a função de escoar a água da chuva . Aprcsc11tmu
di ersas fonnas, geralmente retangulares. Devem ser impcrmcávci'i.
e) Ta\'e/~: ~o ~1~?1entos re~gulares utilizados na fabricação de laje, pie
moldadas ( "pre-laJes ). Suas dimensões de fabricação geralmente ficalll na
~ ~ 20 cm Oargura) x 20 cm (comprimento) x 5 cm (altura). As tavch 1"

. projetadas para ficarem apoiadas entre pequena'i vi gotas de concreto,


servindo de fônna para o concreto annado que compõe a laje pré-moldada.
1 JI.S Considerações finais
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