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capítulo 24
UJ Introdução
~
~-s:~m: _ _ __ _ _ RETO Ensino, Pesquisas e Realizações. ed. G. C.
KIYARA, '1- O Cimento Portland. fn: C0~~-322 . .
aulo. tnstituto Brasileiro do Concreto, 2005. P·
762 A. F. 8a1Tt1gi11 e• / . L. S. Balfagin
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wo: m o.,
260 f)('(I 7 O 1000
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Brasll (2008) CI 270 kg / hab
Brasil (2008) o 51,4 milhões t Font : SNIC
1nr o ('npítuh> l
,· o 11:nlll consu t
\ I 11,,,,,1i:i11 , I I ,\ /1,111,1,11111
2,L2 J. I /\:,, prin tl'll 'IIS h.1 111111 i :is dl' procl11~·110.
No Brnsil , l'Sludos p11111 11plil'III' os co11ltL'l'lllll'lllos r('lé111 vo~ a fabricação dtJ
cinwnlo Pmll1111d Ol ' tHl'cr:1111 np11n•11IL'll1t.'11lt' t: 111 1888, quando o comendador
/\n1únio Pmosl l{odovnll10 l' lllpl' t1hot1 Sl' e111 i11sltilur uma f'ábrk:a na fa/.encfa
Santo /\111011io, dl' s11:i propril'dmll', 1-1 i11111d11 l'lll Soroc.:~tlm SP. Vária\ iniciativa,
l.!Sporndicns dl' lnlwil·11,·:10 (k· l'i111L·11lo l<>1'lllt1 d,•senvol vidas ncs\a 6poca. Assim.
clll'gou a f1111rio11ur d1tr1111IL' 11pl·1111s lrl's tllL'Sl'S, l'lll 1802, um,, pequena instalação
produtora na ilha d~ Til'iri , 1111 Purníha , cuja l'Onslruc;ão data de 1890, por inidatha
do engcnlll'iro l ,011is Ft lipt· AIVL'S dn Nol>rt'fH, que t:studara na f•rança e chegara
1
24.4.1 Cronologia
adernas tendências européias de fabricação de
Acompanh!1°~ º semp~ _as m 1 íram passando a aproveitar materiais como
cimento, as fabncas ?1:15 ~rras,ev? u 'atureza básica, que modificam algumas
as pozolanas e as e~nas siderur~~~od::avés de processos de benefici~ento e
características do cnnento, penru bten ão de produtos destinados -ª ~vei:sas
adequado controle da quab~e, a o ç anhado pela normalizaçao tecruca.
li - Esse processo foi sempre acomp . .d
ap caçoes. .do características do produto adqum o. tivas
garantindo ao consllllll r as 1 borados os primeiros textos norma
Com participação da ABCP, fo~ _e~ dos cimentos nacionais (EB-1) e os
4P País estabelecendo as caracte~Sbc _ (MB-l ). Esses documentos ganh~
f®os de ensaio para ~ua dete:3:ºdo então presidente G~tú~o Vargasd:ta
iie Normas Técmcas por . ~ ileira de Normas Tecrucas, qu~ to e
tcJajundação da Assoe~ Brasrimeira norma brasileira de pro!º de
ntefoi desenvolVIda a p . bli ação ocorreu na reuma
~ to(NB-1),cuJa pu e .
~ B~ª
~IJJQ~.d a indústria de cimento º1oº ·caine~te
• ,.,i.n.. alidade estão crono gi .....,..,,toS
~~~ de PIV'-
•~:::;=;
. tes no mercado. bem
1st
cx ~ficação dos distintos tipos de CJ·memo1~\
c,pC;;6 _ primeira fábrica de cimento no
1 p0 rtland Comum;
ql(, _ fundação da ABCP;
:9j7 _ Primei~s normas técnicas ~rasil · _ •
_ fun daçao da ABNT e publicaçã
1 1
1940 _1 EB- m. _._ u: _
Cimento Portland de Alta-R i tên ia Ini ial)· ,~ ~c aç ao de
195 2 _ Primeira partida de Cimento Portland Pomo AF) rod "da
Brasil; P llZ1 no
1953 - F~nd~ção do. Sindica~o Nacional da Indústri d Cimento ( NIC);
l95-l- - Pnmeira partida de Cimento Portland d Alta-R i t n ia Inicial (ARI)·
l955 - Primeira partida de Cimento Branco (CPB) produzida no Brasil· '
1966 - Publicação da EB-208 (Especificação d im nt Portland d~ Alto-
Fomo);
1969 - Primeira partida de Cimento Portland Pozolani (POZ) produzida no
Brasil;
1973 - Primeira crise do Petróleo:
1974- Publicação da EB-758 (E pecificação de Ciment Portland Pozolânico)
1977 - Adição de 10% de escória no Cimento Portland Comum. e tabelecida
em norma do produto;
1977 - Cimento é o primeiro produto a obter l\ larca de ·onformidade da ABNT
1979 - Segunda crise do Petróleo:
1980 - Adequação das Normas Técnicru ao i:tema Internacional de Unidades
(modificação na denominação dru cl~ ':e: do dmento):
1988 - Publicação das novas norma de cimento Pt)rtland comum (CPS. CPE
e CPZ);
1991 - Publicação da EB-2138 (E pecificação de imentt) Portland Composto
- CPU);
1991 - Publicação das especificaçõe de Cimento Pt1ft~and. adotando-se as
novas terminologias de elas ificação ( PI ª. P \ -. RI):
l991 - C'riação do Selo da Qualidade ABCP para 'ttnento: .
1992 - Revisão da ABNT NBR 5737 (Bpecifi a'àt) de Cimento Portland
resistente a sulfatos); · 1 d
1993 _ Pubr - d ABNT NBR 12989 (Espe 'itkaç{in de _imento Port an
icaçao
Branco) e da ABª NT NBR 9831 (Especifi 'ª ·ik) de Cimento Portland
para Poços Petrolíferos); _ · .. p rtl d d
1994 Publicação da NBR 13116 (E pecifica~ao d, l im nto o an e
199() l~a.ixo Calor de Hidratação); . . d Qualidade e Produtividade do
Cnação do Programa Brasileiro e
11
1998 , abi tat (PBQP-H); . P"'Q _ Pn.)grn mn eto rial da
Selo da ()ualidade passa a integrar O ...
2001 Oualid a I do PBQP-H; _
C'ri "ic e1, 11crgia elétrica (apagao):
768 A. 1-: !Juuugi11 <' / / S. lfottagi11
.......... ,...,....,
Cuaa I IPIIIIIIPI Ili Cla 1111
.
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Aa,o.
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"Mll~eB'a !il~ro· :
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21 .~ 20
- - 1111
AalO
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Aano
+
O>llor
tlH
- -
kcal/t clínquer, superando larg
·1 ' d
mm os paises esenvolvidos Gr d amente em modern idad
e o parque cimenteiro de
ce~fic,ad~ segundo a série d~ no:~ f:ge~rodu ção nacional já se encontra
da mdustría com a qualidade e O d • , denotando o comprometimento
A indústria do cimento tant esenvo1_v~ento tecnológico.
d - · d . , o nas atividad es de · -
pro uçao m ustnal, tem contribuído .. mmeraçao quanto na de
racionalizando o consumo de bens naturp~s1tiv~en~e com. o meio ambiente,
jazida~ .com uma extraçã o sustent a:s exau~ve1s, amp~ando a vida útil das
tecnologica e valorização de subprodut 1!1eddian.t~ contmua modernização
resuItaram t ,
a e o momento na preservação d os m ustrirus (a partir de 1952)
. d 100 . - ' que
calcário, 25 milhões de toneladas de argil: ~~~ e .Ih_ rru:oes de toneladas de
combustível. A incorporação da variável amb· talrru oes e toneladas. de óleo
f; d 1 . . ten em seus empreendtmentos
n~i
f; . aset e pl ~eJ~e nt~, implant ação e operaçã o é prioritária, com muitas d~
a ncas ras1 erras Ja certificadas conforme a série ISO 14000s.
23
t- 35° 0 a 70º o de escória 25 8 5 40 4
1 , 5 0 material carbl1n:itico MPa 32 IO ~ 25 32
1
40
12
o 32 40
~adoaos9 0diasna EB-208:1974ea 91 d"185 23 40 48
, Quantidade de adu;ões
. . em relação à massa total de c·mºs na NBR
1 ento O gesso adi 5735
. d(ABNT•1987•1991).
~t.i considerado no. 1nmtes estabelecidos ara o a rte de adi ões. ' c1ona o para regular a pega nA
----
1988
:.- .~ --
- CPS
-
CPE
-
400
25, 32 e 40 para -
o
__ _5% material carbonático
---
140 240 l 400
25 8 15 1
:5
CP II- F 32 6% a 10% material carbonático 10 :o \ ",_
-1-0 1
40 15 25 -
q~:25
• cimentos que tenham te % e 40%; ou,
referências de obras
r de matenaI pozolânico
ecedentes com base em ensai d 1
comprovadamente 1· dº os e onga durnr!in ou
n 1quem re · tê · ·,-v
24.4.6 Cimento Portland de B . SIS ncia a sulfatos.
aixo Cal,or de Hidratação (BC)
idos os limites d Da mesma forma que O ciment
cm 11.f Pa e 1977, .
.
bruxo al d h"
c or e Jdratação pode o resistent e a u
· d . . suuatos , também o cimento de
consisti r em q .
:!O
15
cimento, esde que cumpra ua1quer dos tipos correntes de
25
dese~volvimento de calor durante comhi~ req_uisito ~specífico de baixo
15 de hidratação são especialmente i;~i~ad rataçao. Os cimentos de b~uo calor
25
20
32
como barragens, de forma a evitar os para obras de grandes dimensões,
25 40 térmico. Conforme a NBR 13ll 6 (AB~c ~s;gs d~ fissur~ção por gr~diente
15 a sulfatos os cimentos que apresent 'i 4 ) s_ao con~iderados res1~tentes
25
20 32 260 J/g aos 3 dias e 300 J/g aos 7~ ca or de rudra~çao menor ou igual a
25 garrafa térmica de Langavant6.
40 tas, quando ensaiados pelo método da
15 25
20 32
25 40 24.4.7 Cimento Portland Branco (CPB)
15 25
20 32
25
Para a produç ã? do cimento Portland branco as matérias primas devem
40
passar por um ngoros o processo de seleção, evitando especialmente a
presença de ferro, de forma a garantir o requisito da cor, além de cumprir
c?m todas as demais exigências da NBR 12989 (ABNT, 1993), para o
carbonáticos cunento Portlan d branco estrutural e para o não estrutural. O requisito
de fabricação relativo à brancu ra é o diferencial para esse tipo de cimento, que deve
concreto com cumprir com os índices exigidos na Norma (78% para o cimento branco
r adensamento estrutural e 82 % para o não estrutural), conforme ensaio estabelecido pela
::>mpostos com NBR NM 3 (ABNT, 2000).
Wand comum,
24.4.8 Cimento Portland para Poços Petrolíferos
ô
774 A. F. Battagi11 e/. L. S. Battagin
par âm etro s esp ecif icad os e pod e con ter, alé m do clín que r Por tlan d e do ges so
para regular a peg a, a adi ção de uma ou mais ma téri as prim as (escória
gra nul ada de alto -for no, ma teri ais poz olâ nic os ou fíle r cal cár io), dep end end o
do tipo de cim ent o.
24.5.1 Clínquer
1
O clínquer Portland é o material sinterizado e peletizado , resultante da
calcinação a cerca de 1.450ºC de uma mistura adequada de calcário e argila e,
eventualmente, de componentes corretivos, empregados de mo do a garantir a
composição química da mistura dentro de Hmites específicos, sen do constituído
na sua maior parte por silicatos (75 %) e em proporções menores de aluminatos e
ferro-aluminatos cálcicos.
O clínquer em pó tem a peculiaridade de desenvolver um a rea ção química em
presença de água, na qual ele, primeiramente, toma-se pastoso e, em seguida,
end ure ce, adq uiri ndo elev ada resi stên cia e dur abi lida de. Ess a cara cter ístic a
adquirida pelo clínquer, que faz dele um ligante hidráulico muito resistente, é sua
propriedade mais importante.
' Sint er~ç ão: proce~so em que partículas sólidas se aglutinam por efeito do aquecimento a uma temperatura inferior
a de fusao, mas suficientemente alta para possibilitar a difusão dos átomos entre as redes cristalinas. Peletização: é
um processo mecânico onde ocorre aglomeração de pequenas partículas por meio do calor, em partículas maiores.
O Cimehto Portland no Brasil
Ultante d
e argila eª
garantir~
onstituído
uminatos e
uímica em
seguida
acterística'
nte, é sua
clia:
·ias primas
0 uso de
~idades de
sportc do
tco rnposta
err o) e um
1450•c
1400
200
1000
E soo
... 600
a
,A 200
. 6 mostra o interior _do forno, na região IDllis CjUente e PJ'ÓXmla
Af,gura_
0 ipal, onde o matenal se apresenta em estado de fusão incipiente em
80
Jllaçaric ':i'~~ente redutor. ,N_a segunda parte da Figura 6 llparece clínquer
,,nbiente 3 resfriamento rap1do, W: 14~(!'C a 80°C, rrocesso realizado O em
ub!lleodo I·ndustriais, sendo o mais utilizado o do tipo dotado de gre]bas
~,friadores terceira parte dessa figura) e o de satélites. A Figura 7 mostra
(Jllosrrado na micrografias de clínquer que ilustram o controle do processo
as foto
alg~rnd0 pelas fábricas.
rea}1za
Fonnação do clinquer
2452 .4.diçõt.~
durecidos.
Essa descoberta tornou possível adicionar a escória de alto-forno à ,,.,oíS ~ºos moídos
Jqr lâfUC 'a}
clínquer com gesso~ guardadas certas proporções, e obter como result:~a~~rn.cto
de cimento que, alem de atender plenamente aos usos mais comu tipo
tzº rnaten :
. d al . d ns' apresenta Je oo.tr?s pois no p
meIhona e gumas propne ades, como maior durabilidade e maior · " .
res1stencia 01atef1al rn' a pozol
fim.al eco
reag / 0 111ottvo P.
O desempenho de uma dada escória de alto-forno, além de suas pro · d esse e o é perfeit
· ' d d d pne ades
m~1tunsecdas, de~en e gran eme~te das característ~cas _do clínquer com O qual é coJ1lgess rnendável,
ffils ra a e aal1?rmda como .ª ffilstura e homogene1zaçao ocorrem; operações que , te' reco . .
devem ser re ~adas e~ mstalações industriais, dotadas de equipamentos e
ca · mruor 1m
deconfenr
contra1es apropna os, existentes nas fábricas de cimento.
i "2
1.. ) .
4 fíler cale;
24.5 .2.3 Materiais pozolânicos ,, Quando presente
Sã? materiais silicos~s ou síli~o-aluminosos que, apesar de não terem por si só _ conhecidos com
sao . tr
propnedades de um ligante hidráulico, na forma finamente dividida e em amassas mais
di
arg ,.,
presença de água reagem com o hidróxido de cálcio, à temperatura ambiente, para moídos têm roens
formar os mesmos compostos que são produzidos pela hidratação do cimento demais componen
Portland. "lubrificante".
Os materiais pozolânicos são rochas vulcânicas ou matérias orgânicas Assim os fileres s2
fossilizadas encontradas na natureza, certos tipos de argilas queimadas a elevadas agregados minerais
temperaturas e resíduos derivados da queima de carvão mineral nas usinas carbonato de cálci
termelétricas, entre outros. Os materiais pozolânicos mais largamente utilizados apropriada, para a
pela indústria cimenteira são os seguintes: capilaridade etc., de
a) pozolana natural - material que tem atividade pozolânica por si só, sem Os fileres calcári
nenhum tratamento especial de ativação,além da moagem. Podem ser de origem · alguma reati
ígnea, como cinzas e lavas vulcânicas; ou de origem orgânica, pela formação de uminatoses
rochas sedimentares; constituídas por esqueletos de algas diatomáceas; .
b) cinza volante - material pozolânico finamente divid~do provemente d~
combustão em centrais termelétricas de carvão mineral pulvenzado ou granulado,
e) si1ica ativa - subproduto da produção de silício metálico e ligas de ferro-
silício a P.artir da redução de quartzo de alta pureza por carvão natural em forno
elétric~. E constituída de partículas extremamente finas (cerca de 100 vezes
menores que as do cimento) de dióxido de silício amorfo; . _ em
d) argila calcinada - material pozolânico resultante da calcmaçao e moag
d.derminadas argilas a temperaturas de 500ºC a 900ºC; . . erais
tacaulim - produto de calcinação e moag~m de argtlo:culas
• $. Constitui um tipo de pozolana formada _ess~nc1almente por P
m estrutura predominantemente não cnstalina. . levaram à
l.~~Ul que no caso da escória de alto-forno, pesqmsas arnculas
@,naterlais pozolânicos, quando pulve~ados e~ulicO, se
a lJJ)IeSt'Dtar a propriedade de ligante hi reriais
J$to porque não basta colocar os
•
m;-Jll
em presença de água, para que ~.....n!i e
tornam primeiramente pasw-,v-
.. ~ndutecid . reação só vai acon
~r'1•• ~~·o: moíd em grãos finíssimos
1
•5pccíf i
'·i:~ (.i
10r iit . ~ 111 c;onl
1J JJ()lv 1•
ilJ<J8), A gra,.K
~c11aJn.
f~ . rna 1,
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a1a1J1C ., etc cncr
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ecO~ e curva gt"
01ninc 'l mcsmn
urrt, 1
~ ência norma
rt51St . e.lo concrc
1og1a •
ieo áliscs de d!sl
Anpüc1cm inclt~é
:Oa própria cf.1c
~cuias com c.Jin
apenas para o aum .
~ partículas super
Figura 9 - Esquema de fabricação do cimento Portland tksejável que 6'.YJ1)
Portanto c.lcprc
24.6 Qualidade dos cimentos brasileiros aumentar dcliben
antieconômko. co
O cimento Portland foi o primeiro produto brasileiro a ter suas características anômalo. Já com r
garantidas por sistema de certificação, conferido a partir de 1977 pela Marca de tanto no passado. e
Conformidade ABNT e mais tarde pelo Selo de Qualidade ABCP. O produto ID1portação de ülc
exibe atualmente o maior índice de conformidade às normas técnicas dentre todos atualmente, com f
os materiais de construção (acima de 99%). sustentável. sem n
As propriedades mais importantes do cimento Portland são sua resistência à !bicas auferidas ~
compressão e a trabalhabilidade, com um compromisso precípuo de garantia da áliabalhos técn il;
durabilidade. lmas décadas 11
A resistência mecânica do cimento depende de uma série de características, tai
como reatividade do clínquer, relação água/cimento (ale), condições de cura. ativas na fin
distribuição granulométrica das partículas, teor de adições minerais. entre outra_s. cimento.
e é medida em laboratório através do método NBR 7215 (ABNT, 1997) (ensaio aracteri.
de resistência normal), que estabelece uma relação a/e fixa de 0,48 e condições de com pi
cura padronizadas, de modo que a distribuição granulométrica do ciment~ e.º teor Olllpo·to
de adição vão influir mais decisivamente no desenvolvimento da resistencta dos rc pçã
OO:tpOs-de-prova. . to ui
•im, a adição indiscriminada de materiais não conhecidos ou não controlados
• processo de fabricação do cimento ou introduzidos diretame~1te n~
. d d , Itgantcs
sem adequado beneficiamento, pode resultar em propne a es do
~ as esperadas ou comportar-se como material inerte. n:que~;da
de água, o que pode provocar alteração na durabahd~ iros
esee concreto. Daí a necessidade de controles roune
~prima s quanto nos produtos finai~. . tênCͪ·
~ do cimento obtém-se maior re • es01º 5
~ ser alcançado também com rn O
específica, qu
va10r áfe8rém com uma urv d trib
19'J8)d pOA grand vanta m d utill
feC~ª ª~ais bai o (mai gro ) !(!. ..,,., ...,...:.
<.)undt\l (l IO
R1.•s11lt11dos de resistência à compressão dos cimentos brasileiros, em função da
idade
JS
R~sultndos de Resistência à Compressão, em MPa, em função da Idade JO
Tipo de
cimento 1 diu 3 dias 7 dias 28 dias 63 dias JS
91 dias
CP 11-E-.~2 l),4 22, 1 30,5 4 1,2
- 44,4 48,9 JII
CP 11-F-3.:! 12,7 26,9 32,4 39,7 42,1 44,0
CP JJ- E-40 - 28,9 37,3 47,2 51,4 56,6
d
CP ll-Z-32 12,7 24,9 30,5 38,2 40 ,1 IO
42,6
CP lll -32
.
6,5 16,3 27,2 41,8 48 ,4 51,4
CP lll -40 10,5 5
2 1,4 33,4 48,2 51,3 56,0 3dl as
CP IV-32 9,6 21,5 28,6 39,9 43,6 46,3
CPV-AR I 24,5 37,4 42,7 48,5 48 ,8 52,5 Figura 10
CPV-ARI RS 19,0 33 , 1 40,2 47,2 49,9 52,4
· ten di a
" u·ca de 1 traªf1l
" c1· a mecar
a evolução da res1s
â l tipo de cimento. Essas tabelas II1J\o%
~ V ARI apresenta a 1 dia cerc:;rior a
,10.S 91 dias, o crescimento é
·or
eia é supe!lto
. de ciJJlell
·edadês, apresenta apenas 16% da resistê . .
ººªPós a representação gráfica dos re nc1a que irá atingir aos 28 dias •
crescimento da resistência po s~.ltados apresentados na Quadro 6A Figura 10 traz
eira de r tpo de cunento após os 28 cli e, em detalhe, o
os 6e as.
55
tituern
entos 50
...,_CP IQ.S2
45 - CPV-,\Rf
-o-ep 11-z.,2
40
35
30
25
20
,6 15
35 .,..__ _ _ _ _ -r--- ----- -.
,6 10 28dias 63dlas 91dlas
4
5 ;----.-----.----+----r----,
o 1dla 3dias 7dlas 28 dias 63 dias 91 dias
3
5
Figura 10 - Crescimento da resistência dos cimentos brasileiros em função da idade
,4
lação à Esses resulta dos corroboram o que estabelece a NBR 6118 (ABNT, 2007) em
seu item 12.3.3 com relação ao crescimento esperado dos concretos preparados
com cada tipo de ciment o Portland, desconsiderando outras variáveis além do
desempenho do próprio cimento. A Figura 11 ilustra esse fato, mostrando a
representação gráfica dos valores da Tabela 7.
ias
lJ0,00 1.30,00
110,00
o U0,00 110,00
70,00
110,00 50,00
l0,00
100, 00
10,00 .....
.....NBl-CPllle 1CU 30~1 7CUJ 2Jd11 IJCUJ H~J
S0,00 CPIV 120,00
..-NBl-CPII
!0, 00 100.00
..-NBl-CPV ARI
80,00
70,00 -CP ll·E·32 60,00
40,00
!0,00 --CPll·F-32
20,00
)óal 70ü UCUI IJCUI t1CMJ
so,oo -+-CPlll·32 1d•
dia a ,....CPlll·40
40,00 100.001
straJll I0.00
. 50% 10,00
ao.00
i,ríO! a 20.00
.... ~ 40,00
lei.li 70..1 11:.a, U ,... t1~1
10,00 - ..---- __,-- ---==
zacus ---6'CUI flCWS 141
1e 3 :JI 7 IUJ
contrilJ
<? ~an~o _d~ ?a do s da A B C P pe rm ite o~servar ai nd a qu e os cimentos de al ·,·idade /veis,
res1stenc1a 1mc1al (C PV A R l) sã o os m ai s finos , te ndo apresent ,u ºº "ª
m éd io de ár ea es pe ci fi ca pr óx im a de 49 0 m2/k g em 20 09 . Es se tip
ado result dta o~º re ·va quan
. . . _ o de cun· ª 0 ress•
etP aciofl ,a1 pe
atu aJ m e~ te at m ge ~m a part1c1paçao de m er ca do de c_erca de 7% , qu ento
ando em 1
990 oíVel n process
er a pr at ic am en te mex1stente. H ou ve , pa ra es se tipo de ci m en
to , um ligeiro O'º'1·ndustri
au m en to na fi nu ra , de co rr en te do su rg im en to do C PV -A R l R S, 'dUOS
contempland res' . arnente
ad iç õe s de es có ri a de al to fo rn o e m at er ia is po zo lâ ni co s, au m en to 0
eeonoJJllC / . de
esse de cer
2
de 40 m /k g, re gi st ra do a pa rt ir de 20 08 co m re la çã o a 20 01 . O s ci contrario
mentos C P ~ eao ge
tê m ta m bé m co m o ca ra ct er ís tic a a m ai or fi nu ra , qu an do compara
dos aos outros ''doos, sem -
tipos pr od uz id os no B ra si l al ém do C PV A R I e re pr es en ta ra m 11 iest. a de gesta
% do mercado téCJUC
em 20 08 qu an do nã o pa ss av am de 2% em 1970. Já os ci m en to s sancíonad~ pe~o
do tipo CP m
ap re se nt am -s e lig ei ra m en te m ai s gr os so s, co m fi nu ra pr óx im a de 40
0 m2/kg, com Avalonzaçao
pa rt ic ip aç ão at ua l de 17 % do m er ca do e co nc en tr ad os na Regiã seo aproveitamen
o Sudeste. Os
da do s m os tr am ai nd a qu e o ci m en to Po rt la nd co m um , qu e er a o idéia de conserva
cimento mais
co ns um id o do m er ca do no s an os 70 , ap re se nt av a ár ea especifica
2
de 33 0 a 350 oco-process
m /k g, se nd o at ua lm en te su a pr od uç ão in ex pr es si va . D en tr e IRP<>nderante n .
os cimentos
co m po st os , o C PI I- Z é o qu e ap re se nt a m ai or finura, co m ár ea es alternativa amb
pe ci fic a m éd ia
em 20 09 de 41 5 m 2/k g, em co m pa ra çã o co m o C PI I- F (395 m 2/k llâlámento dos re
g) e o CP II-E
(390 m /k g) .
2
or existent
E m su m a, to do s os tip os de ci m en to pr od uz id os no B ra si l tê m cara
cterísticas tável global
qu e os qu al if ic am pa ra us o ge ra l, no en ta nt o, alguns tipos sã o mai
s adequados a
al gu m as ap lic aç õe s. A s di fe re nç as en tr e os diversos tipos de cim
ento buscam
at en de r às ne ce ss id ad es do s co ns um id or es e simultaneamente co
ntribuir para
de se nv ol vi m en to su st en tá ve l, ut ili za nd o de m an ei ra se gu ra
e adequada
su bp ro du to s in du st ri ai s co m o es có ri as e po zo la na s, qu e en tr am na
composição
do s ci m en to s co m po st os e do s ci m en to s po zo lâ ni co s e de alto
-forno; esses
úl tim os , po r ex em pl o, po de m ex ig ir al gu m as pr ec au çõ es pa ra compe
nsar.º n:ienor
de se nv ol vi m en to in ic ia l de re si st ên ci a, se nd o se u uso especialm
ente mdicado
pa ra co nc re to s em am bi en te s ag re ss iv os po r pr om ov er em mel
horia da
durabilidade.
t~..~µ A ,lh orinteração entre os diversos elementos da cadeia produtiva, com um
io mais intenso de informações, pode possibilitar o melh~r
úne:nto das potencialidades que o cimento e os produtos com e e
oferecem.
nto de resíduos na fabricação do cimento Port1and
atividade contribui para a economia de combu . .
~Ult:ãdc) não renováveis, possibilita o melhor apro .tamstíve1S fósseis e recursos naturais
CUtiento . quanti·c1ade de empregos diretos
expressiva dire das matérias ru.&uua,
ve1e . ento nl"Ím!llo gera
:m1990
ligeiro nível nacional, pelo Conselho Nacional de Mei~~!i~
O co-processam ento representa uma integração amb· talm
~&~=~· ·
em
nplando 'd s industriai ien ente segura dos
le cerca res1 uo . s com ?processo de elaboração do cimento. É uma alternativa
SCPJV econom1camente competitiva com relação à disposição em aterro · · -
tr' · d . s e mcmeraçao,
e, ~o con ano esse~, se caractenza ~la destruição total de grandes volumes de
~s1~uos, sem g:raçao ?e novos passivos ambientais'. Está contemplado como
tecruca de gestão ambiental na nova Politica Nacional de Resíduos Sólidos
sancionada pelo Governo em agosto de 20 IO. '
g,com
A valorização dos resíduos no processo de fabricação de cimento através de
ste. Os
seu aproveitamen to energético ou como matéria-prima, está diretamente ligada à
o mais idéia de conservação e racionalização do uso de recursos minerais e energéticos.
a 350 O co-processam ento proporciona à indústria de cimento desempenhar papel
entos preponderante no gerenciamento de resíduos sólidos industriais, com uma
média alternativa ambientalme nte sustentável, economicamente viável para o
CPII-E tratamento dos resíduos, em condições estritamente controladas, dentro do marco
regulador existente, e em linha com o princípio estratégico do desenvolvimento
rísticas sustentável global.
ados a
~uscam 24.7.1 A tecnologia do co-processamento de resíduos
fir para
fquada A combustão é a reação-chave do processo de , fab~cação, de cimento,
oosição transformando as matérias-primas em clínquer, o qual e entao m01do com gesso
; esses d. - ara se transformar no cimento.
e a içoes p d h a o tempo de residência dos gases a alta temperatura, a
A tem~eratur~ a ~ am ,
menor
clicado ários outros parâmetros da combustão na
turbulê~c1a n~ 1ntenor_ d~ ~~~Je:t:S e até superiores aos padrões exigidos para
ria da produçao de c1IDe~to sao q d esíduos perigosos.
a incineração ambientalmente s~gura e 1< fi mos de cimento se utiliza desses
om um O co-processam ento _de resi:~~:%te ~ada ao processo de fabricaçã~ de
felhor parâmetros de combus~ao de m _ lamentados por normas estaduais e
oro ele cimento cujos proced1IDentos sao r~~ de grandes volumes de resíduos, o co-
federais 'Além da capacidade de des~çao mo combustível ou como matéria-
process~ent o agrega valor ao res1 uo co
rtJand Prima.
dedade
nto das
24.7.1 .1 Cenário intemacio,.?al adá e Noruega, diante da sa~ção
Paíse, r,omo França, Japao? Can dvindos de ate1Tos clandestmos, levar tar
imin:::t:
Ho dos . ,, · dos nscos a ,., d , cadas de forma a con
dos ate· •r,, sarutanos e amento há mais de tres e ' 1 es de resíduos
regula . tação do co-process
0
· - 0 térmica de grandes vo um
de . - . de destru1ça
oS / com u t1 temat1va segura . ,, eis e 600 mil
·va e e de p, os ambientais. . d 80 milhões de pneus mserv1v
t1 a Na áo Européia, mais e
=-ote,
788 A. F. Battagin e / . L. S. Battagin
./ é u
áO eJa .
toneladas de resíduos líquidos são utilizados por ano como combu')r . p:itls 1reahZª
alternativos em fom os de cimento. No Japã o, 10 anos atrás já se aproveitai~eJ\ bieota tos to
" f "b . 26 . ·Jllen
em apenas tres a nca s, tipos de resíduos industriais de 252 geradores 113vam.' est• do os
1 .
tone adas com o substltutos de combustível e 424 mil toneJadas como 'matétnll l{lsidera? corn
. ·
pnm a. r1a- ·entais, d
bt ntos e
. A Noru.ega, ~iante dos r:_esultados positivos do co-processamento em fomos de . ame d
cun ent? , mclus1~e _de res1du~s industriais organoclorados, tomou a dedsão de
~p fera, alé!?
!JllOS. são esupu
~pr?veitar as fa~nca_s de . c":1ento já instaladas no país e as promoveu a eJ111S
~nc~neradores nacionais, ao mves de investir desnecessariamente na construção de
mcme~a~ores. ~ co-processamento tomou-se, assim, a opção nacional para a t7.1 3 Tipo3 de
destruiçao ambientalmente segura de resíduos. . Diversos sao ~
. comuns esta
24.7.1.2 Cen ário nac iona l - •como substi.·t
As atividades de co-processamento de resíduos industriais iniciaram-se no triturados d1
Brasil na déc ada de 90, nos estados do sul e sudeste, tendo sido regulamentadas indústrias pe
pelas agências ambientais de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande de embalag en
, .
do Sul e São Pau lo em 1998. Já em âmbito territorial, o Conselho Nacional do epetroquumc
Mei o Am bien te (CONAMA) publicou, em 1999, através da Resolução 264, as •como substi
linhas gerais do co-processamento e os limites de emissão de material particulado sidenírgica, s
e poluentes. A Res oluç ão 316/200 2 para sistemas de tratamento térmico jânilares.
complementou a regulamentação, estabelecendo para o co-processamento o
limite de emi ssão para dioxinas e furanos.
Este mov ime nto reve rteu -se rapidamente em múltiplos processos de
licenciamento do co-processamento em fábricas de cimento no Brasil. Das
fábricas instaladas no País , 35 já possuem licença de operação para queimar
resíduos industriais nos fomos rotativos, sendo 20 licenciadas para co-processar
pneus, e várias outras estão em processo de licenciamento.
Avalia-se que no país, no período de 1991 a 1998, tenham sido co-processados
cerca de 300 mil toneladas de resíduos. Estimativas mais recentes dão conta de
que entre 1999 e 2008, um total de 5 ,5 milhões de toneladas de resíduos foram
co-processados em fomos de cimento nacionais, incluindo 500 mil toneladas de
pneus inservíveis. Por outro lado, há casos de ganhos ambient_ais recent~s em que
se recorreu legalmente ao co-processamento, como alternativa de bruxo cu~to.
a destruição de resíduos como, por exemplo, de uma carga de trtgo
, no Rio de Janeiro. de
Rse que atualmente o co-processamento represente valores da º1?em~
de toneladas de resíduos por ano, quantidade ainda aguemti
~~a ís, que pode chegar a valores da ordem de 2,5 ~õ es de
&p neu s inservíveis)Apenas no Es ~o de Sao ~aulo. ano
f~
4
0
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