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atcriais de Construção Civil e Princípios de Clen«:ia e Bn Ilharia .

cr.ildo Ccchclla lsain (Orguni7.ador/&litor) ge de M81eríais


20!0 IBRACON. Todos direitos reservados.

Sistemas de Impermeabilização e
Isolamento Térmico
Universidade de Brasília

Paulo Henrique C. de O. Vasco11t·elos


Impercia Brasília

José Eduardo Granato


BASF

44.1 Importância da impermeabilização na construção civil

A impe:111eab~~zação ~a const~ção civil tem como objetivo impedir o


transporte mdeseJaveJ de aguas, fluidos e vapores nos materiais e componentes,
podendo atuar na contenção ou no direcionamento desses elementos para algum
local que se deseja.
A importância da impermeabilização está intimamente relacionada à
habitabilidade e à funcionalidade da edificação, na medida que seu objetivo é
proteger a edificação da ação da água e dos inúmeros problemas patológicos que
poderão advir com a infiltração de água, integrada ao oxigênio e outros
componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio).
Tem-se verificado, com freqüência, que a impermeabilização não é analisada
com a devida importância por parte de alguns engenheiros, construtores,
arquitetos, projetistas e impermeabilizadores. Como conseqüência, a infiltração
de água acarreta uma série de falhas no desempenho dos edifícios, como:
corrosão de armaduras, eflorescência, degradação do concreto e argamassa,
empolamento e bolhas em tintas, curtos-circuitos, dentre outros gerando altos
custos de manutenção e recuperação das obras civis.
O custo de uma impermeabili zação na construção civil é estimado em l % a 3Jo
do cusr t. • de uma obra . No entanto, falhas de desempenho da mesma poderao
gerar cu reimpermeab ilização que superam 5% a 10% do custo da obra,já
~íIPUÍtas vezes as re-impermeabilizações envolvem queb!"88 dos revestimentos
felevaracabamento, como, por exemplo, pisos cerâmicos, gramtos, argamassas, sem
em consideração os custos mais difíceis de se mensurare~, com?. os ~e
de reciação de valor patrimonial, manchas em veículos e utensílios, ut1hzaçao
no~ da área impermeabilizada, dentre outros.

44.1.1 Tecnologia. do processo de impermeabilização


O desempenho adequado da impermeabilização ~ obtido com a interação de
vários elementos diretamente relacionados entre s1. A falha de um deles pode
prejudicar o dese~penho e a durabilidade da impermea?~liza2ão._Os prin~ipais
elementos componentes de um processo de impermeab1hzaçao sao descntos a
seguir.

44.1.1.1 Projeto de impermeabilização . .


O projeto de impermeabilização deve fazer parte integrante dos proJ~tos de
uma edificação, como hidráulica, elétrica, cálculo estrutural, arqmtetura,
paisagismo, fôrmas. A impermeabilização necessita ser estudada e
compatibilizada com todos os componentes de uma construção, de forma a não
sofrer nem ocasionar interferências. Por exigência da norma NBR 9575 (ABNT,
1993), o projeto de impermeabilização deve ser parte integrante dos projetos
complementares de uma edificação.

44.1.1.2 Qualidade de materiais e sistema de impermeabilização


Existem, no Brasil, diversos produtos e sistemas impermeabilizantes, de
qualidade e desempenho variáveis, de diversas origens e métodos de aplicação,
normalizados ou não. A seleção do sistema e dos materiais a utilizar deverá ser
objeto de estudo aprofundado, principalmente de suas características específicas,
restrições e especificidades . Deve-se sempre procurar conhecer todos os
parâmetros técnicos dos materiais a serem empregados, bem como as solicitações
que serão impostas a esses, para saber se serão apropriados tanto do ponto de
vista de materiais como de sistema (materiais aplicados).

44.1.1.3 Qualidade da execução da impermeabilização


~or melhor que seja o m~terial. ou o sistema de impermeabilização, de nada
ad1~ta se o mesmo for aplicado madequadamente por pessoa ou empresa não
habilitada na execução da impermeabilização.
. Deve-se .s~mpre recorrer a equipes especializadas na aplicação dos materiais
~permeab~l~zan!es. A em~resa aplica~ora deverá ter conhecimento do projeto de
1mp.erme:ib1~zaçao, ser tremada e certificada pelo fabricante do material, ossuir
1
eqmp~ tecruca e .suporte financeiro compatível com o porte da obra, <JT' recer
garantia dos serviços executados e respeitar as respecti vas Normas Bra_...Jeiras
quanto ao processo d~ e~ecução da impermeabilização .
No tocante a avaliaçao da qualidade de um sistema de impem1eab 1121ção
pHcad~, um dos_ aspectos de ~Valiação diz respeito à omigatoriedad., de
xecuçao de ensaio de estanque1dade por no , · h (NBR 9575
BNT,1993). mtnuno 72 oras ,

44 J J .4 Qualidade da construção da edificaça- e d b trat li -


·A rmpennea
: b'J' - d 0
1 1zaçao eve sempre ser executada obsu s ob para
tra apd caçao d
de forma a nao- sofirer mte11erencias so re um sud s to a nh
· ..e .... . que comprometam equataiºo,
como:_ regu1anzaçao
· - ma1 ex_ecuta?a, fissuração do substrato,
seu esempe o,
utilização de s
matena,s inadequados na area impermeabilizada (como tijolos furados,
enc~1mentos com entulho, Passagem i~adequada de tubulações elétricas e
hi~ubcas), falhas de concretagem, baixo cobrimento de armadura, sujeira,
res,duos de desmoldantes,. ralos e tubulações mal chumbados, detalhes
construtivos 9ue d1ficul~ a ~m~erm~abilização.
Quando a unpermeab,bzaç~? e _aphcada num substrato inadequado, a mesma
acaba por sofrei:_ as consequenc1as de seus defeitos. Ao longo do tempo,
certamente _s~r~ao falhas que, potencialmente, levarão a infiltrações, fissuras na
ímpermeabdizaçao, descolamentos, dentre outros problemas.
44 .1.1.5 Fiscalização
O rigoroso controle da ~xecução da impermeabilização é fundamental para seu
desempenho. A fiscalizaçao deve ser feita não somente pela empresa aplicadora,
mas também pelo engenheiro responsável pela obra, pelo projetista ou entidade
fiscalizadora designada para a finalidade.
Deve-se sempre obedecer ao detalhamento do projeto de impermeabilização e
estudar os possíveis problemas durante o transcorrer da obra. E preciso verificar
se a preparação da estrutura para receber a impermeabilização está sendo bem
executada, se o material aplicado está dentro das especificações no que tange a
qualidade, características técnicas, espessura, consumo, tempo de secagem,
sobreposição, arremates, testes de estanqueidade, método de aplicação e
proteções, principalmente.
Também se faz necessária a comprovação das características especificadas dos
materiais empregados, para garantir-se não só o processo executivo, como
também a seg urança sobre os materiais utilizados.

44.1.1 .6 Preservação da impenneabilização


Deve-se impedir que a impermeabilização aplicada seja danificada por
terceiros, ainda que involuntariam ente, por ocasião da colocação de pregos,
luminárias, pára-raios, antenas coletivas, playground, eqmpamentos, pisos e
revestimentos , etc.
Deve-se considerar a possibilidade de ocorrê~cia desses fa~s quan_do da
execução do proieto e também comunicar ao usuano da ed1ficaçao os cmdados
necessários paraJ se preservar a IIllpermea
• I zaçao,
b'li - ev1'tand o danos provocados
. , .
Por man, tenção de 1·ardim desentupimento de ralos, reparos .hidr~uhcos,
reformas, fi ação de equipamentos
' , antenas, etc. A SSlIIl,
· e" lIIlpo
· rtante mclmr-se na
éi'itiçio a ser entregue para o proprietário da obra, um capítulo sobre os
0\iiêl'àl:los"'cóm a impermeabilização.
~ importante também mencionar que o proj~to d~ve contemplar asi:e~tos
relativos à proteção da impermeabilização, qurus s~Jam: proteçao mecaru.ca,
proteção quanto à radiação ultravioleta, proteção ténruca, dentre outros.

44.2 Materiais impermeabilizantes


P:
Materiais impermeabilizantes são, basicamente, produtos co~ 0 priedades de
impedir a passagem de água ou demais fluídos e!Il_ sua, f~se líq_mda ou gasosa.
Existem vários produtos que atendem a essa definiça~ ~as1ca e s~ples.
No entanto, ao se escolher um material impermeabilizante e O SlStema por ele
formado para se impermeabilizar uma edificação, deve-se levar em conta u~a
série de propriedades e requisitos relativos ao seu comportamento frente as
condições impostas pela área a ser irnpermeab~zada. Deve-se pensar ~ão
somente na capacidade impermeabilizante do material, mas em como ad~qua-la
em conjunto com, os diferentes materiais que compõe1? " o . sis,t~ma
impermeabilizante. E necessário compatibilizar aspectos de res1stenc1~ _fís1co-
mecânica e química para que a impermeabilização possa suportar as solicitações
pertinentes ao longo de sua vida. Nesse sentido, aspectos de comportamento
térmico e de flexibilidade são também pertinentes. Cada material de
impermeabilização tem a sua especificidade, ou seja, tem seu melhor desempenho
em funções ou aplicações diferenciadas. Assim, para cada finalidade da
impermeabilização existirão materiais impermeabilizantes mais adequados. A
forma de aplicação, a natureza do substrato, a necessidade de proteção do material
são aspectos peculiares a cada material , a cada sistema e a cada aplicação.
Ainda no contexto da seleção dos materiais para impermeabiliz ação, devem ser
considerados aspectos relativos à vida útil do sistema de impermeabilização.
Nesse sentido, é fundamental o cçmhecimento do comportament o ao longo do
tempo dos materiais e do sistema. E importante também mencionar a necessidade
de manutenção preventiva periódica,como em qualquer sistema da edificação.
Aspectos de exeqüibilidade técnica da impermeabiliz ação e também a alta e:ugmun um m
?emanda de especific~ção técnica para aplicação de alguns sistemas são aspectos atendidas plenan-
unportantes a se considerar na seleção de materiais. Não adianta especificar um Para fazer fre
materi~ de elevadíssimo desempenho se não há quem aplique adequadament e. intéticos e da di
Obvia'?ente, a questão de custos está presente em toda a decisão de a~rfeiçoarem 0 ~
engenhana. Como os materiais para impermeabiliz ação são industrializado s e, em 0
mesmos ti,
ger?1, de custo um pouco mais elevado do que muitos materiais de const:Iução, impenneabilizar
mmt~s vezes busca-se soluções a custo mínimo. Nesse sentido além de todas as ~tmturantes d
consi~erações aqui_ já mencionadas, deve-se ponderar cuidad~samen tc sobre a ~lia · ' e
st ,t. llllcta, mais
9ue ao d~. qu_ahdade dos materiais e da vida útil do si:,)lema de 11tsenvo1 .
1mpenneab1lizaçao. A V1111ent
1' se\eri"
A c?mplexidade . na esco1}1a . dos sistemas impermeabiliz ante pa-a uma se·· 1Uo do
determmada necessidade esta diretamente relacionada ao conhe 1. ~ 1to das Javeis
nsibilid· ao,
au~ ~
~h~,,c 1
' \'ttt11
o asfalto é u,m:
hidrocarbonetos alif46
pequenas q~anti~~es c1é
contendo rutrogeruo e enxo
viscosidade, o que lhe dá uma
sua consistência varia em função ·,~ a:;,g:':::J
mais elevadas, podendo sua viscosi
material asfáltico ou de sua origemt.
O cimento asfáltico de petróleo
(CCii.JJ""..," .'~'-"""'
11

im p e r m e a b ~ ~ ! e s é manipulado de fo '

para as exigenc1as de desempenho ap rm a a ad q l; lílir


licáveis e m ca a e
propriedades aglutinantes e imperm
eabilizantes, possui cara
flexibilidade, ~u~a?ilidade e ~~ ~sistê
ncia à ação dos ácidos, sais e
Podem-se dividir os matenais IIllpenne
asfáltica) em dois grandes grupos: os ab ilizan te s fe itos a partir do
asfaltos modificados sem polímeros. a s fa lto s m o d if ic ados com políme(()

44.2.1.1 Asfaltos modificados c o m po


límeros
Até a década de 60, os asfaltos utiliza
dos e m impermeabilização e r a m d
tipo CAP, na forma de emulsões ou ox
idados, diluídos o u não e m solventes. C
o incremento da arquitetura e m obras d
e engenharia de maiores dimensões e c
o aprimoramento do processo de cá
lculo, bem como a maior economia
o m
materiais e componentes d e u m a cons d
trução civil, as estruturas se to m a r a m
esbeltas c o m vãos maiores e c o m mai
maiores níveis de fissuração. Esses
exigiram u m maior desempenho d fat
os sistemas de impermeabilização
atendidas plenamente c o m o uso d e a , não
sfaltos convencionais.
Para fazer frente a o melhor desem
penho dos produtos impermeabiliza
sintéticos e d a diversidade dos asfalto ntes
s, foram feitos incentivos às indústria
aperfeiçoarem o s produtos asfálticos s para
c o m a incorporação d e polímeros, p a
os m esm os ti ve s se m c o n d iç õ e s ra que
de concorrer em desempenho c
imperme abilizan tes sintéticos. C o m om o
o incremento d o u s o d e novas arm
estruturantes d e siste m a s d e imperm aduras
eabilização, c o m o poliéster, polipro
poliamid a , mais elás ticas q u e o s tra pileno
dicionais feltros e v é u s d e fibra d e
desen vol vi me nto d e sis te m a s c o m a v id r o , o
sfaltos poliméricos foi in c r e m e n ta d o
A sele ç ã o d o s po lí m er os é feita levan .
do-se e m c o n s id e r a ç ã o a s caracterís
desejá veis a o s a s f a lt o s m o d i f i c a ticas
d o s . A s s i m , b u s c a - s e r e d uz i r a
se nsibilidade e a u m e n ta r a e la s ti c id a termo-
d e o u plasticidade, o q u e , d e v id o à s
v a r ia ç õ e
1
Consultar o C 42 - .\lateriai s betuminosos, para maiore
s detalhes.
dimensionais cíclicas da estrutura, pennite um de mpenho ~ uperior d? matcrin\
Além disso, tem-se como objetivo melhorar o d~ mpenh medimco com (~
aumento das resistências e também da fle ibilidade. .
A depender da natureza do polímero empregado. pod ~n-s ter. baSicruncntc
dois tipos de asfaltos modificados com polímel'O!õ: i:taltt : clastoméricos ~
asfaltos plastoméricos. ... .
Os plastoméricos são asfaltos modificados ':°m plm,!omero".. (pohmeros que
promovem flexibilidade ao asfalto). No Bra~•l: o n~ms cmpreg~do é o APp
(polipropileno-atático). Embora não sejam elas~1c(r. m 'Otp4:)n\ll~ nnport~ntcs e
úteis propriedades ao asfalto para uso em 1m~nnenbihz:1çao. adesivos e
pavimentação. . .
Os elastoméricos são aqueles modificados com polnnerrn, elásticos. Sua
característica principal é a da elasticidade. c~m capad~inde_ ~e rcton1ar à P?sição
inicial após o relaxamento da tensão. O polín1e~ mais uuhz~do n_? Brasil para
essa aplicação é o SBS (estireno-butadieno-esureno). Tnmben~ suo usados os
demais membros dessa fa11111ia. como o SBE testin:no-etileno-butadieno-
estireno), o ES (etileno-estireno) e o SIS (estireno-i ·opreno~stiren o).
Os compostos asfálticos ainda podem conter cargas minerais para melhorar
propriedades como resistência ao impacto. punciomunento estático e resistência
ao escorrimento. Contudo. apesar da redução de custo e melhoria dessas
propriedades, algumas outras são prejudicada ' . con10 a flexibilidade em baixas
temperaturas, absorção de água, resistência à fadign, alongmnento. entre outras.
Portanto, é imprescindível que a adição de cargns minerai ~ seja muito bem
estudada e que sejam respeitadas as suas limitaçõe.:- de quantidade de uso.
A utilização do asfalto com impermeabiliza nte pode oc01Tcr na forma de
mantas ou ~em?ranas. As I?~tas são fabricadas industrialm "nte e ão aplicadas
sobre a regiao a nnpermeabiliza r de forma aderida ou tlntuante. Já as membranas
~ão obtid~s. a partir da .,ªP~icação do asfalto lí 1uido sobre a região a
unpermeabiliza r. O asfalto bqmdo pode ser obtido p "l) aqu ""citnento do asfalto e
sua c~nseqü:n~e redução de viscosidade ou. aindn. pelo en1prcgo de en1ulsões ou
soluçoes asfálticas.

4422 Membranas asfálticas

loc~embran~s asfáltica~ ~ão impetmeabilizantcs de bnst' nsfriltica, moldados no


. ., a ser., unpe~~abilizado, podendo conter ou nfü, l'Struturantcs (tela d
pohester, veu de poliester, etc.). e
A~ membranas asfálticas podem er confrcdonndas a 1)'lrtir de asfaltos
mod1ficados
de mais sim le ou não p 1í A ~
. or ~o meros. s que ~1ão t:ontt~rn f l)\úncros são. em• geral,
t

. . ~ s fabncaçao, com custos mrus btt1\.0S ,'t' l'nmpar·1dos ·\os demais


fpermeab1hz.a~tes (a Figura 1 ilustra a aplicação dt.' uma m~n:lw,;n,~ .;~fáltica)
o~su~m ~destnçoes em relação à flexibilidade . dumbilidadt' t' n>,isten~ 1 \ ,1 alta~
vanaçoes
responsabilid de temperatura e devem
- ser apl · " i , , 1 · ' e
' ·~~lu)s un Ol'!\I ~ qHl' ..:nvnh ·1111 menor
a e em re1açao a estanque idade l)ll t'tn ln..:;li~ u HH t quada
Figura 1 - DetaJhe d e uma impenneabiliza
ção co m membrana asfáltica modificada po
r polím
eros
Dessa maneira, essas membranas podem ser
utilizadas em locais mais críticos
com maiores deformação estrutural e respon
sabilidade em relação a problemas de
infiltração, tais como: lajes, calhas, muros d
e arrimo, cortinas de concreto, entre
outros locais de aplicação mais simples.
As membranas asfálticas, por serem m
oldadas no lo c a l, possuem a
característica de ser um sistema totalmente a
derido ao substrato, o que, e m muitos
casos , se configura num sistema impermea
bilizante muito desejado, por facilitar
a manutenção. Todavia, outra característic
a é a dificuldade de se manter uma
espessura uniforme de aplicação. E m geral,
ou se utiliza u m consumo maior para
garantir uma espessura núnima, tomando
o custo mais alto, ou se utiliza o
con sumo determinado e m projeto, saben
do-se que, por variação, ainda que
mínima , da rugosidade do substrato, é pro
vável que a membrana venha a ter
locais co m esp ess ura muito tênue, prejudic
ando o sistema como u m todo.
As mem b ra nas asfálticas mais utilizadas
no Brasil são à base de: asfaltos
oxidados, asfa ltos diluídos , emulsões
asfálticas, asfaltos policondensados,
asfaltos e1astomérico s , soluções asfáltic
as elastoméricas, emulsões asfálticas
e1as to méric as , asfalto s modificados c o m
poliuretano e outros tipos de asfaltos
poli méri cos .

44.2 .2.1 Asfa ltos oxidados


Asfalr o s ox idados o u so p r a d o s são feitos
pela passagem d e ar, e m temperaturas
e levada , . a~ fa lto d e de s tilação direta ( C A P ) , c o m
o u s e m a p r e s e n ç a de
cataJi / J , ~e pro c e s so industrial produz alte_r~ç?es
prin cir a e m ,,su~s p r~pried~des,
ua n to à d im in u iç ã o d e suscet1b1hdade
terrmca, isto e , d a
-~~ a sua consistência pelo efeito da temperatura. . .
..,..,,_ o.xídados não são elásticos, apenas possuem ~last1c1dadc.
JW6:»11WM• em tamO de JO% (sem modificação com ó~eo: o~ ~hmc~o s}, ~~o
.,W•er5'm em baíus temperaturas, com baixa res1stencia a fad1~a. Sao
Qiiiiell"Glízados em barras sólidas e aplicados à quente após serem derretido1t crn
callkiras- ,. . . .
A oxidação do asfalto altera a'i seguintes características f1s1cas pnncipa i~:
• aumento do peso específico e consistência;
• dimimúção da ductíbiJídade;
• diminuição da suscetibíJídade às variações de temperatura. .
A.blalmeotc. a grande aplicação para os asfaltos oxidados é se!"1~ de camad~
intermediária. com objetivo de melhorar a taxa de contato e aderenc ta entre urru,
manta asf.áltíca e um substrato.

44222 Asfalto s diluídos .,


Os asfaltos diluídos, também denominados recortados ou cut-b~k<,, MS'>
resultantes da diluição do CAP, ou do asfalto oxidado , ~or diluen_te~ d!stdado<,d,!
petro)eo. Os diluentes têm a finalidade apenas co~o veiculo ?e d~mçao , ~e fo~a
a permitir a sua aplicação à temperatura ambient e (aplicaç oes a_ fn?)· Sao
largamente empreg ados para imprima ção de substratos que r~c~berao s1stema~
impenneabilizantes de base asfáltica como membra nas asfalnc ~ ou ~an~
asfáJticas. Para essa aplicaçã o. o produto é normali zado, e suas especif icaçoes sac,
regidas pela~ ;-BR 9686 f AB1'TJ": 2006). Todavia , não é a única ~p]icaç ão des'>é
tipo de asfalto modific ado. Vários fabricantes formula m outros tipos de ~a]~
diluídos. não necessa riament e dentro das especifi cações de norma, os qua1s ~ao
empreg ados como pintura s proteto ras de superfí cies, imperm eabiliza nte~,
pinruras anticorr osivas para metais, dentre outras utilizaç ões. u\sõe,
a.~fá\
44223 Emulsões asfálticas a. Uti\
Emulsõ es asfálricas são dispersõ es de cimento asfáltic o em fase aquosa . Com
a utilização de asfalto CAP. água, agente emulsif icante e temper atura, através de
os,ág.
um moinho coloidal. ocorre a dispers ão em água do asfalto em partícu las de 1 a ilo ap\
1Omicra_) \ cor das emulsõ es antes da ruptura é marrom , passand o a preto após a so\VCI
ruprura.
Sua utilização em impenneabilização tem limitações. Forma uma membrana
dura e quebradiça em baixas temperaturas e tem limitada resistência ao
escorrimento em temperatura ambiente alta. Principalmente depoi~ de
enYeihecida.. possui baixa flexibilidade, resistência à fadiga e elasticidade. É
muito romum a adição de cargas para melhorar sua resistência ao escorrimento.
~,id? ao seu baixo custo, a utilização desse impermeabilizante é mujto
difundida m;1,~ ~~:e ser restrita às áreas com baixa defarmação. por ação
e~trutural ou rerrruca. Portanto. emulsões asfálticas são largamente utilízadas em
ng~ ?aldrame~. peq ~ muros de arrimo, floreiras , entre outras aplicações
mais sunples. Sao também uma opção, ainda que provisória, rápida e barttta em
períodos de ch~v~, uma vez que, por serem à base de águat podem ser aplicadaà
em substratos urmdos (mas sem poças de água).
44.2.2.4 Asfaltos policondensados
il.
Asfaltos polic~ndensados s~o <?_btidos por reação de condensação em reatores
de processo contmuo_ com vanaçao de vazão, temperatura e pressão, resultando
é em um ~LI.?1ento méd_m do peso mol:cular ~a massa de CAP. Nesse processo, as
caracter~stJc~ normru~ ?ºs asfaltos sao modificadas com o objetivo de adaptá-los
para aplicaçoes_ e~pec1rus.
Sã~ comerc1al1za?os em barras sólidas e aplicados a quente após serem
derretidos em caldeiras. Atualmente, também são fabricadas mantas asfálticas
com esse tipo ~e asfalt? mo~ficado, todavia, em geral, têm baixa performance,
se comparadas as demais fabncadas com asfaltos poliméricos.
44.2.2.5 Asfaltos elastoméricos
Obtidos pela composição de CAP e polímeros elastoméricos em dispersores
em temperatura adequada, asfaltos elastoméricos são comercializados em barras
sólidas e aplicados a quente através do derretimento das barras em caldeiras, cuja
temperatura deve ser controlada.

44.2.2.6 Soluções asfálticas elastoméricas


Soluções asfálticas elastoméricas são os mesmos asfaltos elastoméricos em
bairas, porém diluídos em solventes e, por vezes, com cargas adicionadas para
melhorar o escorrimento. Têm a característica de serem aplicadas a frio, o que,
por vezes, facilita muito a aplicação. Por isso o serviço tende a ser mais bem
executado.

44.2.2.7 Emulsões asfálticas elastoméricas


Emulsões asfálticas elastoméricas são dispersões de asfalto elastomérico em
fase aquosa. Utiliza-se asfalto CAP previamente modificado com polímeros
elastoméricos , água, agente emulsificante e temperatura, através de um moinho
coloidal. São aplicadas a frio e têm elevado desempenho. Por serem produtos
isentos de solventes, seguem a tendência mundial de utilização de produtos que
degradem menos o meio ambiente. Podem ser aplicadas em locais fechados e em
substratos com umidade, mas sem filme de água.

44.2.2.8 Asfaltos modificados com poliuretano


Asfaltos modificados com poliuretano se diferenciam em relação aos asfaltos
elastoméricos modificados pela farru1ia SBS por serem modificados por um
polímero termofixo.
O sistema de formação da película não se dá pelo aumento da viscosidade
devido à dimin ,ição da temperatura do asfalto, como no caso da~ membran,,as a
quente, tampouco pela evaporação do solvente no caso das s~luçoes,, ou da a~a
no caso das en1ul~ões. O sistema de formação de película se da atraves de reaçao
~ e a película fonnada não é mais susceptível à ação da variação de
remperatura.
O poliuretano confere ao asfalto, além das características já citadas dos asfaltos
polimérico elevada resistência química, fazendo com que es e tipo de
membrana seja empregada em aplicações mais técnicas.
Alguns fabricantes incorporam cargas nesse composto para obter má tiques
utilizados para selamentos de juntas.

44.2.2.9 Outros tipos de asfaltos poliméricos


Ainda existem vários tipos de membranas de asfaltos poliméricos. modificados
com uma grande variedade de tipos de polímeros diferentes com o EPDM
(etileno-propileno-dieno-monômero), poliacrílicos, ent re out ros , porém
fabricados em menor escala e para aplicações mais específicas.

44.2 .3 Mantas asfálticas


A manta com o material impermeabilizante con sist e em ·'produto
impermeável. pré-fabricado, obtido por calandragem, extensão, ou outros
processos, com características definidas" (NBR 9575, ABNT. 2003). Todavia,
existem vários tipos de mantas impermeabilizantes, como as de PV C, EP DM ,
butil, além das asfálticas. A Figura 2 ilustra a aplicação de um a manta asfáltica.
Pode-se conceituar a manta asfáltica com o sen do um material
impermeabilizante. flexível, pré-fabricado, com um estruturante interno à sua
massa asfáltica, com vários tipos de acabamento superficial.

Figura 2 - Detalhe de uma impermeabilização com manta asfült1ca


44.2.3.1 Fabric.ação . .
Existem, basicame~te, d_ois tipos de Processo de fabricação de manta asfáltica:
or imersão e por Jammaçao.
P A imersã? ~ o proces~ mais ~ficie!_lte, Versátil e producente de fabricação de
mantas asfált1c,as: ConsiSte_ na imersao do estruturante em bacias contendo o
composto asfaJtico_. resfnamento com água e posterior recebimento do
acabamento superficial· O produto final é embobinado e embalado. O estruturante
O
é tracionado durante todo processo: por isso, devem-se usar bons estruturantes,
0 que garant~ um~ boa q~ahdade rynaJ _de produto. O sistema de impregnação
do
estruturante e mUJto eficiente. pois nao permite vazios no interior do produto
final.
No processo de laminação. a massa asfáltica é lançada contra o estruturante
numa temperatura adequada. e a calandra regula a espessura do produto final,
elll impregnando o estruturante: Após isso. recebe o acabamento superficial e é
nsão embobinado e embalado. Verifica-se que é um sistema mais dependente de fatores
externos, tais como temperatura precisa da massa asfáltica e manipulação
20()3) humana. Por isso, está mais susceptível a defeitos no produto final. Como
e J>~. vantagens, podem-se citar a possibilidade de se trabalhar com estruturantes mais
anta econômicos e o custo operacional mais barato.
ÜO)
44.2.3.2 Composição básica
ll)fe
As mantas asfálticas têm, basicamente, três componentes:
• massa asfáltica;
• estruturante;
• acabamento superficial (inferior e superior).
A combinação dos vários tipos de cada um dos três componentes origina uma
enorme quantidade de mantas asfálticas diferentes em desempenho e aplicação,
mas muito parecidas, em alguns casos até idênticas, em sua aparência. Isso é
objeto de muita confusão entre construtores, engenheiros, consumidores e
vendedores, que, por desconhecerem o assunto, compram, vendem e aplicam o
produto apenas pelo critério do custo inferior, sem considerar as particularidad es
de cada tipo de manta asfáltica.

44 .2 .3 .3 Massa asfál tica


A m assa asfáltica, ou composto asfáltico, é o elemento constituinte da
manta asfáltica dire tamente responsável pela durabilidade , aderência,
flex ibil idade em ba ix as temperaturas , resistência ao escorrimento em
altas temperaturas , e ntre outras propriedades finais do produto. Pode ser
modificada o u não p or adição de polímeros.
Obviamente , a s mantas feitas de asfaltos não poliméricos terão
desempenho pior s ob o ponto de vista de durabilidade e resistência física
e quím ica. A tual mente, s ão comercializ adas mantas com asfaltos
p o li c ondens,1do s e ox idados. As mantas fabricadas com asfaltos
polimérico ~J o desemp e nho muito melhorado em relação às já citadas
ágrafo anterior.
~e relembrar-se que a quantidade e a qualidade do polímero pre.sente
no composto asfáltico também terão papel fundaI?1e.ntal na qualidade
final do composto e, por conseguinte, da manta asfalt1ca.

44.2.3 .4 Estruturante
Estruturantes são os elementos responsáveis, principalment e, pela
resistência à tração das mantas asfálticas. Os mais utilizados são:
a) não tecido de poliéster, formado por filament?s contínuos de
poliéster distribuídos em forma aleatória, sem conf1,g~rar uma trama
para ser considerado tecido, é comercializado_ em va~ias gr~m...atu~as,
de modo que quando maior a gramatura, ma10r sera a res1stenc1a à
tração do produto final; . .
b)filme de Polietileno são estruturantes de baixo cust?, com baixa
resistênciaà tração, mas que confere à manta frnal elevada
flexibilidade e alongamento;
c) véu de fibra de vidro, obtido através da aglomeração, através de
resinasespecia is, de fibras de vidro, não possui elevada resistência
à tração etampouco tem boa flexibilidade e alongamento, sendo
mais empregado emmantas de custos inferiores e destinado a áreas
sujeitas a menores deformações.

44.2.3 .5 Acabamento superficial


São vários os tipos de acabamento superficial de uma manta asfáltica.
Os principais são:
a)Polietileno- Polietileno: são mantas revestidas dos dois lados de um
polietileno de baixa espessura e baixa gramatura e microperfu rado,
para quea chama do maçarico possa melhor extingui-lo durante a
aplicação.
b)Areia-Areia : são mantas revestidas por camada de areia muito fina
em ambos os lados. O acabamento de areia melhora a aderência em
membranas asfalto a quente , qu ando utilizadas como camada berço
ou intermediária .
c)Areia-Polie tileno: são mantas revestidas, de um lado, por um fi lme
depolietileno e , do outro , pela camada de areia fina.
d)Aluminizada: são mantas revestidas, pelo lado interno, por um filme
de polietileno a ser extinguido por aplicação de chama na aplicação
e, pelo lado externo , por uma membrana metálica, muito fi na, com
o objetivo de proteger a manta contra a ação dos raios U .
e)Ardos~a~a: são mantas revestidas, pelo lado interno , po, um filme
de polietileno a ser extinguido na aplicação e, pelo Jado xtc1 10, por
uma membrana granular de ardósia, muito fina , com o l 1. 1 vo de
proteger a manta contra a ação dos raios uJtraviolet.i~. ~ 1 ráfego
eventual de pedestres.
44.2 .4 Polímeros sintéticos
44.2.4 1 Definições
Políme~s sint~ticos são constitu!dos por longas cadeias de carbono. a partir de
um ou ~ais monome~os (homop~l~mero e ~opolímero) que sofrem um processo
de reaçao sob detennmadas cond!çoes térnucas. de pressão e de catálise.
Os polímeros Pº?cm1 0
ser __
do tipo plástico. que possuem pouca ou nenhuma
elasticidade, ou do t J? elaSlo~ero, qu~ possuem a capacidade de alongar-se sob
tensão, voltando praticamente a sua dimensão inicial uma vez cessada a tensão
aplicada. P~d~~ ser subdi~i~idos e~ dois grupos: termoplásticos e termofixos2.
Os matenars 1mpermeabihzant~s ~ ~ase de polímeros podem ser apresentados
na forma
poliméricas. de: membranas pohmencas (soluções e emulsões) e mantas

44.2.4 2 Principais impermeabilizantes poliméricos


Impermeabilizantes poJiméricos são produtos à base de polímeros
elastoméricos solubilizados em solventes apropriados. Formam películas
elásticas de grande resistência à fadiga. Os principais impermeabilizantes de
solução polimérica são descritos a seguir.
a) Membranas de neoprene: são elastômeros, denominados policloroprenos,
desenvolvidos há mais de 60 anos e são utilizados como membranas
aplicadas em várias camadas, intercaladas ou não com reforços de tela de
nylon ou poliéster (NBR 9396, ABNT, 2007).
b) Membranas de hypalon: nome comercial dos elastômeros polietilenos
clorossulfonad os, também desenvolvidos há cerca de 60 anos, possuem
ótimaresistência aos raios ultravioletas e à ozona. Essas membranas são
utilizadas como pintura de acabamento das membranas de neoprene (NBR
9396, ABNT, 2007). O sistema neoprene-hypalon foi muito utilizado nas
décadas de 50-60 do século passado, durante a construção de Brasília.
Conjuntamente com o neoprene, o hypalon é um sistema apropriado para
impermeabiliz ação de lajes expostas, tipo abobadas, cúpulas, etc.
Atualmente, é pouco utilizado devido ao alto custo da matéria-prima. Em
alguns países, também são produzidos em forma de mantas pré-fabricadas.
c)Membrana s de poliuretano: são polímeros líquidos de
por um polibutadien o que, quando reagem com isocianatos, formam os
na ap polímeros termofixos poliuretanos . Têm boa resistência a produtos
químicos e alta elasticidade . São utilizadas na fabricação de
to fina.
impermeabil izantes líquidos, diluídos ou não em solventes,
U.V. más tiques, ade si vos, tintas, vernizes, etc. Para a utilização em
mástiques, tintas ou vernizes submetidos ~ exposiçã? , a.os rai~s
ultravioletas, devem ser produzidas com pohuretano ahfatico, pois
o tipo aromático sofre degradação pelos raios ult:~violetas do sol.
As m embranas de poliuretano têm elevada durabilidade e, quando
a su a apJicação vem associada a agregados miúdos, podem ter
----
2 - - - -- - - --
Consultdf o l' p n,lo 12 para mais detalhes sobre os polímeros
ê res ist ênc ia à abr asã o. Po r iss o, é indicado o seu uso até
pá ra est aci on am en tos ele va do s.
}M em bra na s de po liu réi a: int rod uzi das no Br asi l, no final no ano de
1998, tra ta- se de um a tec no log ia ain da mu ito rec ent e e in~ xp lor ada
pe lo me rca do da co nst ruç ão civ il. No me rca do na cio na l, as
po liu réi as en co ntr ad as são bic om po nen tes de rea ção 1:1 uito ráp ida
(en tre 3 a 10 seg un do s); po r iss o ne ces sit am de equ ip~ me nto s e
mã o-d e-o br a esp eci ais par a a sua ap lic açã o. Es ses eq uip am en tos
são ch am ad os de Ho t-s pra ys po r ap lic are m o pro du to atr av~ s de
pu lve riz açã o nu ma tem pe rat ura sup eri or a 70 ºC .. O res ~lt ad o fm ~ é
um a me mb ran a de sec ag em pr ati cam en te rn sta nta ne a, mu no
fle xív el e elá sti ca co m ele va da res ist ên cia qu ím ica , ad erê nc ia,
res ist ên cia me cân i'c a, en tre ou tra s ca rac ter íst ica s. De vi d? ao
ele va do cu sto , são fab ric ad os ain da po lím ero s híb rid os de po hu réi a
e po liu ret an o co m o ob jet ivo de tor na r a tec no log ia ma is ace ssí ve l.
e)P int ur as de ep6 xi: os im pe rm eab iliz an tes à ba se de po lím ero
ter mo fix o de ep óx i são alt am en te im pe rm eá ve is e res i~t e~ tes a
pro du tos qu ím ico s. Na for ma na tur al, são ríg ido s, o qu e lim ita sua
uti liz açã o em est rut ura s de co nc ret o suj eit as à fis sur açã o din âm ica .
No en tan to, po de m ser fle xib iliz ad os co m o uso de alc atr ão . Sã o
uti liz ad os pa ra im pe rm ea bil iza çã o de tan qu es de pro du tos
qu ím ico s, sub sol os e co rti na s sub me tid os à inf luê nc ia ou nã o de
len ço l fre áti co , pis os fri os, flo rei ras de co nc ret o, pis os ind us tri ais ,
etc . Po de m ser ap res en tad os co mo im pe rm ea bil iza nte s ise nto s de
so lve nte s, sol ub iliz ad os em sol ven tes ou em for ma de em uls ão . As
res ina s de epo x1 não dev em fic ar exp ost as à açã o do s rai os
ultravioletas do sol por não terem resistência para tal.
t) Me mb ran as acr ílic as: são pol ím ero s res ult ant es da po lim eri zaç ão do s
monômeros do áci do acr ílic o ou me tra crí lic o. Es ses po lím ero s são uti liz ado s
pa ra a co nfe cçã o de em uls õe s im per me abi liz ant es , má sti qu es, tin tas
ref let iva s pa ra im pe rm eab iliz açõ es asf ált ica s , tin tas im pe rm eáv eis e
vernizes. Es ses pro du tos po dem ser pro du zid os a par tir de res ina s acr ílic as
pu ras , acn 1ic as est ire na da s ou , po uc o uti liz ad as, acr ílic as vin ílic as. Os
produtos à bas e de res ina s acr ílic as pu ras po ssu em bo a res ist ênc ia aos rai os
ultravioletas do sol , sen do qu e, en tre tan to, as est ire na da s sof rem
am are lam en to e res sec am en to. Po ssu em bo a ela sti cid ad e e ad erê nc ia,
quando be m for mu lad as, e bo a res istê nci a aos rai os UV , qu an do for mu lad as
a par tir do s po lím ero s de acr íLi co pu ro. Sã o uti liz ada s e ind ica da s par a a
imper me abi liz açã o ex po sta em laj es inc lin ada s, ab ób ad as, cú pu las e de ma i
formas irregulares qu e dif icu lta m o uso de sis tem as de im pe rm eab iliz açã o
qu e pre cis em ser pro teg ido s (N BR 133 21 , AB NT , 20 08 ) (Fi gu ra 3). Es . a
tec no !og ia é lar ga me nte uti liz ad a no Br asi l , pri nc ipa lm en te pe lo 1~t o
red uz ido em rel açã o ao uso do sis tem a Ne op ren e-H yp alo n.
Figura 3 - Impermeabilização com membrana acn1ica elastomérica

g)_Mantas de butil e EPDM: Copolímero de isobutileno isopreno


(butI1) (NBR 9229, ABNT, 1986) e etileno-prop ileno-dieno-
monômero (EPDM) (NBR 11797, ABNT, 1992) são elastômeros
~intéticos . ?e ótim~ elasticidade , resistência à fadiga e
1mpermeab11Idade a agua e gases. São utilizados em forma de
mantas pré-fabricad as. Devido ao alto custo da matéria-prim a, as
mantas de butíl ou EPDM são produzidas com espessuras entre de
0,8 mm e 1,2 mm, o que as torna muito suscetíveis a perfurações.
Para a sua execução, é necessária a utilização de mão-de-obr a
altamente especializad a.
h)Mantas de PVC: Polímero termoplástic o, denominado cloreto de
polivinila, naturalment ~ rígido, é flexibilizado com plastificante s,
tornando-se elástico. E utilizado na fabricação de mantas (NBR
9690, ABNT, 2007). Atualmente no Brasil, tem pouca utilização nas
impermeab ilizações de obras de construção predial; é mais
utilizada em revestiment o de canais de irrigação, lagoas, tanques,
túnei s, entre outras. Todavia, tem uma enorme participação nesse
merca do nos Estados Unidos e na Europa, pois, com o
aparecimen to de novas formulaçõe s químicas, é um material com
gran de dura bilidade. Por ser um polímero termoplásti co, a
soldagem das e mendas das são executadas na maioria das obras
com sol dadores de ar quente (Figura 4).
Figura 4 - Manta de PVC em espelho d'água (fotografia fornecida por MC-Buuchcmic)

i) Mantas de PEAD: o PEAD (polímero de polietileno de alta densidade) é um


polímero termoplástico naturalmente flexível, sem necessidade de adição de
plastificantes. É apresentado na forma de mantas, com grande utilização em
obras onde se exigem resistência à agressividade química e alta
impermeabilid ade, como aterros sanitários, aterros industriais, pátios de
escória siderúrgica, tanques de lixiviação, tanques de produtos químicos,
bases de tanques de derivados de petróleo, indústria petroquímica, canais de
irrigação, lagoas, dentre outras aplicações mais técnicas (Figura 5). Por ser
um polímero termoplástico, a soldagem das emendas é executada com
máquinas soldadoras de ar ou cunha quente, ou por máquinas extrusoras do
próprio polímero. Não existem adesivos conhecidos para a colagem das
emendas.

-
Figura 5 - Canal de irrigação impermeabilizado com PEAD
j) Mant?.v de polipmpileno: Polímero . .
rcm10pJ~st1co de el vada impenneabili de polip~p~eno é um. Po~
fübricaçao de manta • que podem ser ~ e flexibilidade. a uttbzado na
,ncJhor resistência. Sua aplicação é ~Orçadasfreq• com telas de poliéster para
industriais. ficando e postas à ação das .s U~nte em grandes coberturas
produtos químicos. também é utilizad mtempénes. ~ grande resistência a
produtos químicos. Sua soldagem t
como revestimentos de tanques de
soldadoras de ar ou cunha quente, como e~:ada não ~ó com máquinas
próprio polímero. m por me10 de extrusoras do

44.2.5 Ci111e11tos i111pen11eabilizantes


44.2.5. l Definições
Os cimentos impenneabilizantes são rodutos . . .
como elemento aglomerante e que, solendo actf~ que o c1me~to part1~1pa
adquirem propriedades impermeabilizantes. çoes de emulsoes acn11cas,
São moldados no local a ser imperrneabilizad d d - f i
de estruturantes. Caracterizam-se portanto comº' po enb o ou ~ao so rer,re ~rços
·dO 01 . ' _ , o mem ranas 1mpermeave1s.
Devi ao eu :,camsmo de açao, necessitam de um substrato muito bem
preparado, no qual nao podem ser encontrados, nichos e falhas de concretagem,
fissuras, buracos de te.nsores, passagem de canos mal fixados, entre outras falhas.
Logo, para q1:_e esse sistem~ tenha êxito, todas as falhas devem ser corrigidas.
Em g~r~ sao pro~~to b1corn_p?nentes: o primeiro componente é um cimento,
com adiçoes.. de s1ltcatos, aditivos plastificantes, entre outros; o segundo
componente e fonnado por uma emulsão acrílica, ou da família dos polímeros
acrílico_s. Mas, ~tualmente .. t~mbém são fabricados produtos monocomponentes.
Os. cimentos ~mp~1meab1hzantes podem ser subdivididos em três grupos:
• cimentos cnstahzantes;
• argamassas poliméricas semiflexíveis;
• argamassas poliméricas flexíveis.

44.2.5 .2 Cimentos cristalizantes


Também denominados simplesmente como processo de cristalização, por pós-
incorporação ao concreto, os cimentos cristalizantes constituem um sistema à
base de cimentos e aditivos químicos minerais, aplicados sob forma de pintura
diretamente sobre concreto, argamassa ou alvenaria previamente saturados com
água. Através de uma penetração osmótica pela porosidade do substrato, obtém-
se uma reação química de seus componentes com a água de saturação, formando,
inicialmente, um gel que, depois, transforma-se em depósitos de cristais
insolúveis que colmatam a porosidade do substrato.
O sistema apresenta as seguintes propriedades: .
• incorpora-se ao substrato, com profundidade de penetração na porosidade
varia v1el, dependendo da formulação; . . .. .
• por ser composto de base mineral, proporciona elevada vida util;
. P H C Vasconcelos e J. E. Granato
1430 E. Baue,. . · ·

- são indicadas para impermeabili zação de estrut


• algumas formu1açoes , . s ·d d d uras
tidas à influência do lençol freatico , sem a neces I a e e se executar.
e,
su bme ,.
0 rebaixamento do lençol freatico; . . _ , .
• é um sistema de impermeabih zaçao ng1do, não mantendo a
01 impermeabilidade; . " . ,
a • tem aplicação nas fissuras dinamicas' que devem ser tratadas com mastigues
o
apropriados;
• não altera a potabilidade a água. .. .
O sistema de cristalização para pressões pos:tivas possui fa,r1:1ulação para
aplicação de estruturas não sujeitas à fissuraçao de reservatonos, piscinas,
subsolos, cortinas, poços de elevador~s..: entre ou?"as (NBR l 190~, 1992).ABN!, ru
Por ser um sistema em que a depos1çao de polímero na porosidade nao forma
filme, pode ser usado para pressões bilaterais. n;
Atualmente, são fabricados cimentos cristalizantes considerados de última
geração, que têm uma penetração maior com polímeros formadores de géis mais
·~
aj
, ,1' 11 •
hidrófobos, em relação aos tradicionais já fabricados há muitos anos. fi
I
stic , _q 1 • e·
,:i
,1.
1
'I,
44.2.5 .3 Argamassas poliméricas semiflexíveis k
EI : (1- Também conhecidos como cimentos poliméricos, as argamassas poliméricas fi
,
j t ~
se~fle~veis são produtos compostos de cimento, aditivos químicos e emulsões
1) po.liméncas. Possuem boa impermeabilidade, aderência e resistência mecânica
EIE I l (Figura 6).
.,'
, r:-tt t'

e "'"'
(t}
.
f )
ia
rª:
ta
a

ei

j~!i
~ "
Figura 6 - Aplicação de ar . , . • "
de Oprincípio do fu . gamassa poltmen ca semiflexível em lavatórios.
d1 . . nc1onamento d d
el, cnstalizantes: por pressão , . o pro uto é o mesmo dos cimentos
d. epoSi·tados na porosidad osmotica
d ' as cad . 1· , . . ""o
eias po 1mencas e os minerais psa
,tr
, . e a estrutura ~.e · .
isso, ha a necessidade de O s b ' coiuenndo-lh e impermeabilidade. or
h · u strato est , ·d
aver movlffient~ção do polímero e . ar ~ o no momento da aplicação para
Pode-se considerar as minerais por osmose.
argamassas 1· , · d
po imencas como uma evolução os
,

cimentos cristalizantes. A diferença entre .


limérica e dos aditivos em pó Presentes n e1es é a qu~dade da emulslê
Poe O produto funcione tanto pela aç- 0 componente ClDlento, que faz com
qutrotura. quanto pela formação de ao de cristalização da porosidade da
:permeabilidade. uma membrana também com elevada
o sistema apresenta a__s s~guintes propriedades:
• tem excelente aderenc1a ao substrato .
emulsão polimérica do tipo acríl 1· ' PfOl_)Orcmnada pelo componente de
poder aglomerante do cimento; ico ou eSbreno butadieno (SBR), além do
• possui alguma flexibilidade (semitlexível) e b · ód d -
comparado à estrutura na qual t, ~xo m u1o e deformaçao se
. es a sendo aplicado,
abertura de fissuras e necessitar de um substrat ( t tu ) apesar de não suportar
b
nichos ou falhas de concretagem; 0 es ru ra sem rocas,

• permite a incorporação de armaduras de tela d l 1·é te


li a ão em reforços d , ,. e ny on ou po I s r para
ap e Ç _ dmanuca;
fissuraçao . " . e areas cnticas, mas não são aconselhados para
• é indicad~ J?ara impermeabJiização de estruturas submetidas à influência do
lençol freatico,
freático; mas necessita que seja executado o rebaixamento do lençol
• não altera a potabilidade a água.
. O sistem~ d:_ cimento pol½nérico tem como sua principal aplicação a
1mperm_eab1hz_a~ao ?e re_servatonos, subsolos, cortinas, poços de elevadores,
pisos frios, su1e1tos a umidade do solo, pressão hidrostática positiva e negativa
(lençol freático) (NBR 11905, ABNT, 1992).

44.2.5 .4 Argamassa polimérica flexível


As argamassas poliméricas flexíveis são consideradas a evolução das
argamassas poliméricas semiflexíveis. São argamassas poliméricas que possuem
alta flexibilidade. Diferenciam-s e das demais por não terem a limitação de uso em
estruturas sujeitas a movimentação e/ou a leves fissurações, como reservatórios
elevados, grandes reservatórios e até mesmo lajes (neste último caso, em
situações especiais).
A emulsão acn1ica desse produto tem um maior teor polimérico, e as partículas
são maiores, fazendo que quando o polímero se depositar no produto. forme
filme , de modo que a membrana final seca se torne flexível. Devido a essa
formação do filme , o produto não deve ser usado em locais com pressão negativa
(como reservatórios enterrados sujeitos a lençol freático), pelo risco de
"embolhamen to".
Nesse sistema impermeabil izante, a membrana formada é bem mais
importante na impermeabili dade da estrutura do que a deposição polimérica no
substrato impermeabilizado. . ,.
Atualmente, é fabricada também uma nova geração de argamassas pohmencas
flexíveis, nas q uais são incorporadas aditivos "antienvelhec imento", fibras
sintéticas. entre outras novas adições, que permitem estender o uso desse produto
aplfüaç&,s até então não pensadas para esse sistema
ibjJjzan1te, corno lajes, coberturas, entre outras aplicações, tendo que,
ter protegição contra raios UV.

~..6 Argamassas e concretos impe17111!áveis

Também denominadas argama1tsa~/concretos com hidrófugos, atuam como


impenneabilizantes ou se tomam impermeáveis, a partir da incorporação _de um
aditivo (a bas e de este ara to, ácid o gra xo, silícatos, etc-) às arg~m assas de cun ~nto
e are ia, que , em rea ção com o hid róx ido de cálc io do ~un ento, depositam
compostos impenneáveis hidrófugos na porosidade se sua 1TI1croestrutura.
O mais comum é utíJizar o aditivo em argamassas que são usadas para rebocar
reservatórios enterrados , como piscinas, tlorciras e outros locais que n~o. estejam
sujeitos à fissuração (por ser um sistem a rígido). 9ua ndo ess~~ adit:Ivos são
incorporados em argamassas utmzada<; para rebocar e 1mpermeabihzar elementos
construtivos, elas devem ser aplicadas em sucessivas camadas, intercaladas com
um chapisco sem aditivo polimérico. Por ser um sistema rígido, pode ser utilizado
em locais de pressão hidráulica bilateral.
Como os aditivos são incorporados a concretos e argamassas durante sua
mistura, depositando-se em sua porosidade interna, é extremamente dependente
de que não oco rram fissura ção. nem tam pou co bro cas e falhas em sua estrutu ra
interna, o que torna o seu uso muito limitado. Pode ser muito bem utilizado como
impermeabilização auxiliar a outro sistem a, como os sistemas de argamassas
poliméricas.
O sistema em questão é um sistema impermeabilizante que, por apresentar
baixo custo, é largamente utilizado no Brasil, Contudo, muitas vezes, o uso é feito
de maneira errada e em aplicações não apropriadas, levando a maus resultados
finais. Dessa maneira, contribui-se muito para a criação do tabu em tom o da
ciência de impermeabilizaçã o de que eJa "nu nca funciona" .

44.2.7 Silica.ização

Contitui-se de silicatos em base aquosa, com características de formação de um


g~l que se cristalizam na porosidade do substrato. Esses produtos são aplicados
dir e~ en t~ a esn:uturas ~e. con cre to ~ pen etra m por açã o osm ótic a e por fricção
?1ecaruca . ~ ~m s1s tem ang ido e, por isso , tem as me sm as lim itaç ões dos sist em as
unp erm ~ab 1lizan!es rígi dos já c~t ado s.~ am bém sã~ util iza dos em apl icaç ão
superfic1~ em pisos_ ~e con cre to md ust nal ou revestidos com pedras ou tijolos
porosos, unp erm eab iliz ando-o s e aum ent and o a dur eza superficial.

44.2.8 Injeção de resinas de poü ure ta, w

<? primeir? sistema de injeção flexível (gel de poliuretano) à base de re nas de


poliuretano a bas e de Me til- Di- Iso cia nat os CMDI) e pol iol , foi introduzi~ o nos
anos 70. Desde então, as resinas de P<>liure . .
moderno e confiável sistema de imJ>enneab~ MDI tem si~o inõrumo da utn

~
struturas A finalidade da injeção d dtzação negativa e de reparo de
:stanquei<Íade em estruturas, alvenarias: :inas 8 correção de ~albas de
apresentar fissuração ou falhas que d tros compone~tes, os quais podem
conseguir a impermeabilida de exigida (F~;:: 7.r Preenchidas de modo a se
7

Figura 7 - Detalhe do equipamento de 1njcç:1o e <.Jc urna injcç:io ele 1c,i1111 ele poliurctono cm lissums
de um rcM:rva1(1rio <Jc água.

A base da segurança e contiabilidade do sclamcnlo com resinas de poliuretano


MDI é a formação de uma estrutura uniforme e regular, com uma excelente
aderência em fissuras secas ou úmidas. A capacidade de contração e dilatação do
material injetado é alcançada pela mudança na forma e no volume dos poros
cheios de gás. A espessura das paredes dos poros impede a penetração de água sob
pressão e rompimento da estrutura do material devido ü tensão interna na fissura.
A resina é injetada na face da estrutura cm que se dá a saída da água (sistema
de impermeabili zação negativa). Quando cm c.:ontato com a água, a resina se
expande, preenchendo o caminho que antes era percorrido pelo íluído para a sua
infiltração.
A baixa viscosidade da resjna aJjada à alia pressão e h baixa vazão da bomba
de injeção fazem com que a mesma penetre cm locais (vazios, trincas, etc.) por
vezes até mesmo impenetrávej s pela água.

442.9 Injeção de resinas de gel de acrílico

Os produtos em forma de gel são í'Hbrit<tdo~ com hasc cm diferentes


materiais, tais como: acrjJatos, dispcrs,ío de :-,ílicalos, poliuretano ou até
mesmo epóxi. O termo gel sugere um 111Hl<:rial em suspc.nsão coloidal
disperso em água, que se polimcriza f"on11:111do 11111a ~c)atu~a. Dcntr,~ o~
materiais na fo rma de gel utilizados p11r:1 1111pen11l·ah1 ltzaçao, os g~1~ a
base de acrilato têm se mostrado O\ n1étis c.:f icilml ·s. O gel c.lc acnhco
:Jir,a 8) é um produto formado por cinco componente~: . ~etacrilato.
estabilizador e catalisador, misturados com água e m1c1ador. que
reagem entre si, polimerizando em segundos. O gel de a~rílico é
composto por 80% de água para 20% de químicos e se caractenza como
um material altamente elástico (200%), podendo sofrer grandes
deformações sem sofrer qualquer dano. É um material altamente fluido,
apresentando viscosidade comparável à água (entre 4 a 20 MPa .s). Pode
ser injetado em fissuras menores que 0,05 mm, ou mesmo através de
solos siltosos e arenosos.

Figura 8 - Detalhe de um tratamento negativo de impermeabilização através de injeção de resina de gel de acrilico
(fotografia cedida por M . C. Bauchemie).

As aplicações do gel de acrílico são executadas por meio de técnica


de cortinas de injeção, formando uma barreira pelo lado externo da
estrutura com o próprio material ou com o material incorporando ao
solo (Figura 9).

e.
11ent
hilid
Figura 9 - Detalhe da formação de membrana de gel acrílico entre a estrntum e O solo lafl X
(fotografia cedida por MC-Bauchemie) butit rr
•média t
Devido a seu reduzido tempo de - " · falto
bomba de . . - b' reaçao , sera neces áno o us~) de uma
d d . InJeçao icomponente de alta pressão (150 bar) .\ mistura 'baixa 1
os ois componentes ,, . ocorre some n t e na sai"d a d a bomba dl' 111 1, '}t): ~m
a1~uns casos esp~c1f1cos , devem-se utilizar injetores es 1 • \ " com
misturadores estaticos de grande vazão.
44.3 Sistemas impermeabilizantes

Sistema de impermeabilização P<>de se .


que, aplicados em determinadas cond~ ~efirudo como o conjunto de materiais
construções. Como o sistema de impermiç~s.' ~nferem impermeabilidade às
de materiais, percebe-se que, para se ex e~lizaça<? é composto de um conjunto
simplesmente adotar um material im ecu ~1:11ª impermeabilização, não basta
anterior. Um determinado sistema drr:::eabihz~t ~ de!1tre os citados no item
intitulado com o nome do material impermperi:n~abihza~ao! que normalmente é
materiais, como: o material impenneabTeabihzante pnnc1pal, envolve diversos
1
espessura, os estruturantes para reforços ~~ante, c?'!1 det~rmi~ado _consumo ou
amortecedores, as camadas separador~ mate.nais de 1mpnmaça_o, os berços
técnica e seqüência de aplicação. e os ststemas de proteçao, além da
O conhecimento dos sistemas imperm bT ,
tomada de decisão entre os vários materi:: .1 izantes e__fundamental para a
diversas situações encontradas n _ impenneabthzantes, em face das
as construçoes.
443.1 Classificação dos sistemas impermeabiliZllntes
t
Os. siS emas d~ im~ermeabilização podem ser classificados de diversas
manerras .. As clasSificaçoes permi~e~ compreender melhor as diferenças básicas
entre os siSremas, de f~rma a p~s~1b~tar ª. análise daqueles sistemas que mais se
adaptam a uma determmada ex1gencia de Impermeabilização.
44.3.1.1 Flexibilidade

443 .1.1.1 Flexíveis


São sis:emas d~ impermeabiliz ação que possuem flexibilidade e capacidade de
deformaçao suficientes para absorver as movimentações das estruturas a serem
impermeabiliz adas, sem apresentar fissuras, rasgamentos e outras falhas que
possam comprometer seu desempenho.
Dentro dos sistemas flexíveis existem diferenciações quanto ao grau de
flexibilidade. A diferenciação citada abaixo é apenas subjetiva (já que não se
adotou nenhum método de avaliação, como capacidade de alongamento,
deformabilida de, etc).:
• alta flexibilidade: membranas de asfaltos poliméricos em solução, mantas de
e o solo
butil, mantas de EPDM, mantas de PVC, membranas de neoprene, etc.~
• média flexibilidade: emulsões asfálticas poliméricas, membranas acrílicas,
asfaltos com baixo teor de polímeros, etc.;
o uso de • baixa flexibilidade: asfalto oxidado, emulsão asfáltica com carga, etc.
r).A °!1 44.3.J .J 2 Rígidos
injeça
São ~1:,temas de impermeabiliz ação que não possuem flexibilidade, que
peciais limitam St de..,e mpenho à não existência de deformações do substrato que
Sã o ex em pl os de si st em as ríg id os :
:o:car se u rompimento.
na et os co m ad iti vo s hi dr óf ug os , ci m en to s cr is ta liz an te s.

~Semijlexíveis m pl et am en te com o
i6 sistemas de difícil definição , po is nã o se en qu ad ra m co
fi ni r co m o si st em as qu e po ss ue m ba ixo
:sistemas rígido ou flexível. Pode-se de to, dentro de
bs tr~
módulo de elasticidade, m as qu e su po rt am as de fo rm aç õe s do su
pl o, po de rí am os en qu ad ra r um Si stem a co m o
determinados limites. Po r exem co nc re to ,
um a fis su ra do su bs tr at o de
semiflexível caso absorva a ocorrência de _e sm os
rm a, qu e é de 0, 3 m m . N o en ~ to , os m
até os limites definidos po r no ~t em a
ic a, ac m :e ta n_ ?O . fa di ga do s1
podem ro m pe r caso a fissura seja dinâm
pl os de si st em as se m ifl ex iv e1 s po de m -s e ~1 ~. as
impermeabilizante. Como exem lim en ca
as m em br an as de ar ga m as sa po
pinturas de base epóx.i flexibilizadas e
semiflexível. im pe rm ea bi liz aç ão de ve se m pr e leva r
A escolha de um determinado sistema de
da ár ea a se r im pe rm ea bi liz ad a. Po r
em co nt a a possibilidade de deformação
a la je , pi sc in a e~ ev ad a e ou tr ~s ~s tru t;rra s
exemplo, na impermeabilização de um 1s . Ja se
ão , ad ot am -s e si st em as fle xi ve
sujeitas à deformação ou fissuraç ou tra
su bs ol o, re se rv at ór io de co nc re to ou
necessitamos impermeabilizar um -s e
es ta rã o su je ito s à fi ss ur aç ão , po de
estrutura que po r hipótese dificilmente m ai s
l, qu e, na m ai or ia da s ve ze s, sã o
adotar um sistema rígido ou um semiflexíve
econômicos.

44 .3 .1 .2 M et od ol og ia de ap lic aç ão

4 4 3 .1 2. 1 Membranas do di ve rs as ca m ad as ,
Sã o si st em as m ol da do s no loca l de ap lic aç ão , en vo lv en
co m ou se m a in co rp or aç ão de m at er ia is es tr ut ur an te s.
rt an te , po is , a de pe nd er do ac es so ao
A te m pe ra tu ra de ap lic aç ão é m ui to im po
pe rm ea bi li za çã o a qu en te po de tra ze r
lo ca l qu e es tá se nd o im pe rm ea bi liz ad o, a im
ap lic aç ão . Q ua nt o à te m pe ra tu ra de
ri sc os à sa úd e do tr ab al ha do r en vo lv id o na
di vi di da s em ap li ca çã o a qu en te e a fr io .
ap lic aç ão , as m em br an as po de m se r
lto s do ti po ox id ad o ou m od if ic ad o co m
A ap li ca çã o a qu en te é o ca so do s as fa 313131 Pfi
aq ue ci do s a te m pe ra tu ra s co nt ro la da s,
po lí m er os , qu e ne ce ss it am se r pr ev ia m en te
pa ra at in gi r vi sc os id ad e ad eq ua da pa ra a im pr eg na çã o do es tr ut ur an te . Ex em pl os : Sistemas q
feltro e as fa lt o ox id ad o, as fa lt o el as to m ér ic o em ba rr as de rr et id o + ge otex til , ~ de um
m em br an a de po li ur éi a, et c.
nnpenneabil ·
A ap li ca çã o a fr io é ca so de m em br an as ap li ca da s a te m pe ra tu ra am bi en te . unpermeabili
m em br an a im pe rm ea bi li za nt e ta m bé m é • Pres ão
. A ba se qu ím ic a do di lu en te da
pe nd er da ve nt il aç ão do lo c al a se r suportar
~m po rt an te ?. um a ve z qu e, a de
m at er ia is à ba se de so lv en te s,
ll ll pe rm ea bi li za do , de ve se r ev it ad a a ap li ca çã o de atuam e
pe ss oa s en vo lv id as no pr oc es so de
po ~q ue _há o ri sc o de in al aç ão ex ce ss iv a da s ex.einpt
s pe ss oa s pr es en te s pr óx im as lo ca l.
ap li ca ça o, be m co m o da • l'eservat
pr od ut os im pe rm ea bi li za nt es ct i ba se de
M em br an as co m ba se ág ua sã o Pre ão
diluição é a água. Exemplos: emulsão asfálti ui - , ,
Poliméricos etc Já as membranas b ca, em sao acrfiica, cunentos
solventes que' ao· evaporarem-se focom ase solvente sao - Proeiutos clil··Ld.w, os em
asfaltos diluídos membranas de' rmam uma membrana contínua. Exemplos:
• neopren
alcatrão, membranas de asfaltos por1 , . e e JJ ª on_, pm
Hvp l · turas d p6 ,
e e XI com
. mencos (SBS, poliuretano) etc Por fim as
membranas isentas de solventes são produtos que d' d'l '. - · ·' ·
·
a v1scos1·dade adequada para sua aplicaçã
. o Normal 1spensam
t te 1 mçao
od para attno11·
béc,...
. . · men e, es s pr: utos tam m
podem ser s0Iub1hzados em solventes se necessári E
resinas epóxi, etc.
1. r
º· xemp o. po turetanos,
443.12 2 Mantas
M~tas são sistemas pré-fa~ri~ados ou industrializados por calandragem,
extrusao, extensor, com caractensticas definidas como por exemplo as mantas
asfálticas, butílicas, EPDM, PVC, PEAD, entre ~utras.' '
A. escolha de, um siste~a d~, i~permeabilização moldado no local ou pré-
fabncado tambem possm vanave1s que podem induzir à escolha do mais
apropriado para uma determinada necessidade de impermeabilização.
Há que se levar em consideração que um sistema pré-fabricado possui mais
vantagens pelo controle industrial, menor interferência de erros de aplicação e
controle mais fácil da fiscalização. No entanto, alguns dos sistemas pré-
fabricados exigem mão-de-obra mais qualificada, que certamente existe nas
empresas mais bem estruturadas e submetidas a treinamento por parte dos
fabricantes. A necessidade de maior velocidade de aplicação, facilidade do
manuseio, menor custo de mão-de-obra, maior controle das características e
resultado final fez com que os sistemas pré-fabricados dominassem o mercado de
impermeabilização na maioria dos países. Como conseqüência, houve maior
evolução tecnológica dos sistemas pré-fabricados em função da maior demanda
e possibilidade de investimentos.

44 .3. l .3 Solicita ções impost as pela água


Existem quatro tipos de solicitações básicas impostas por ação de água sob o
ponto de vista de impermeabilização, como descrito a seguir:

313 .13 .1 Pressão unilateral ou bilateral ,


Sistemas que devem suporta r a ação de água atuando_ sob pressão. como e o
caso de um reservatório de água. A pressão exercida pode ser no lad?
impermeabiliz ado da estrutu ra (pr~ssão pos_itiva), no lado oposto a
impermeabiliz ação (negativa) ou nos ~ois lado~ (bilateral)._ .
• Pressão hidrost ática positiva: sistemas 1mpermeab1~zant~s qu,e. devem
- h"drostática positiva isto é as pressoes h1drostat1cas que
suporta r pressao it.d ao da aderêdcia do' sistema ao substrato. Como
atuam em no sen 1 o d · t de um
exe1 pio um sistema impermea~ilizan~e aplicado nas pare es m emas
re r <rio para comba ter a sa1da de agua. .. d
• p~ ' hidrost ática negativa: sistemas impermeab1hzantes que evem
nar pressão hidrostática negativa. isto é. as pressões hidrostáticas que
itQam m sentido contrário ao da aderência do sistema ao su~strato. Como
mplo, um sistema impenneabilizante aplicado nas paredes mtem~c; de um
rvotório para combater a entrada de água do mesmo proveniente do
1 n oi freático.
I ,& ,/ .3 .2 ÁJ,lua por condensação . t
1st mns que devem suportar a ação da água que atinge uma eS rutura por
•ond nsnc.fio.

31.3, I .3 .3 Á>:ua de perco/ação


Sistcmns que devem suportar a ação de água de percola ção e sem
l'Onl'innmcnto, como lajes, calhas, tloreiras, etc.

31 .3. I .3 .4 Á>:11<1 por umidade do solo .


Sistcmus que devem suportar a ação da ~ por umidade ascendente
(ns1.:t:nsílo cupilar) proveniente do solo, como em pisos em contato com o solo,
pnrcdcs nus quuis aparece a patologia "mofo de rodapé". etc ...
s solicitnçõcs impostas pela água ao sistema imJ><:rmeabiliza~~ devem ser
l'Onfrontudas com as caracter ísticas do sistema 1mperrneab1hzante. Um
d<.•tcrminudo sistema pode ser adequado para pressão hidrostá tica positiva e
tll'gutivu, mns não ser adequado para impermeabilizar uma região submetida à
pnssng<.'111 de vapor d'água. Como exempl o. um asfalto polimér ico possui
l'Ul'Uctcr(sticas de baixa permeabilidade ao vapor d'água, suporta pressões
hidrostúticas positivas, mas não é adequado à pressão hidrostá tica negativa;
portanto, não poderia ser apHcado em um reservatório inferior sujeito à ação de
k•n\.'OI freático.

'14.J. IA Exposição ao intemperismo


Podl'-SC dassi ficar os sistemas de impermeabilização quanto à sua capacidade
dt• L'xposi\.·ão direta ao intemperismo, notadamente a sua exposição à ação dos
mios l/V do sol, em:

./,1.3./ ../.I Resistentes ao intemperismo


. Produl.os ou si.stemas cujas propriedades permitem sua exposição direta ao
1~1tt•mpl'ns1110, po1s possuem boa resistência à ação dos raios ultravioletas do sol.
S:lo L'Xl'mplos: membranas acn1icas, poliuretânicas, mantas de PEAD,
11,\mhnmas de asfalto com alto teor de polímero de poliuretano, mantas de
bl 1>M, mantas de butil, etc.
"-IA Projet
././.3.1 ../.2 Autoprotegidos
, Súo produzidos com um acabamento protetor. o que pennite sua e,posição. Opm t
~:io l'Xcmplos: mantas asfálticas com acabamento em grânulos de , r iósia ou
1
lhar. d
f il111c dl! alumínio.
llllX)niln
44 .J. l .4.3 Pós-pr<>leRiclos
São materiuis ou siSlernns que possibilitam a execução de um acabamento
protetor compalív~I. .süo c~ernplos: neoprene + pintura de acabamento com
hypalon. mania nsfalt1cu + pmturn ncrílica, epóxi + poliuretano.
44.3.1.4.4 Neces,\'Í lam de• protc'çc1o
s~o. materiais ou sistcmns que não dispensam a execução de uma proteção
mccm~1:ª· u~ualmcnt.e de arg~1mussa de cimento e areia, já que não suportam
expos1çao direta ao mlcmpensmo. nem são adequados para receberem outros
métodos de proleç.io confiáveis ou duráveis.

44.3.1.5 Aderência ao substrato

44.3.I .5.1 Aderidos ao suhstrato


Os sistemas de impermeabilização totalmente aderidos ao substrato são os
sistemas mais utilizados na construção civil do Brasil e em diversos países. Sua
Jizante principal vantagem <5 de que. quando perfeitamente aderidos ao substrato,
permitem a facilidade de localização de uma possível falha de execução ou um
eabiJj dano mecânico qualquer, pois a éÍgua não percola para longe do local danificado.
stática São exemplos:: membranas cm geral, cimento polimérico, cristalização,
gião su argamassa com hidrófugo. mantas asfálticas aderidas com asfalto a quente, etc.
oliméri
suporta 44.3.1.5.2 Parcialmente aderidos
tática São aqueles que estão aderidos em pontos ou têm poder de aderência pequena,
mas ainda limitam a movimentação da água por baixo do sistema de
sujeito à impermeabilização. Exemplos: mantas asfálticas parcialmente aderidas com
maçarico, mantas de butil ou EPDM aderidas com adesivos (pouco utilizadas).

44.3.J .5.3 Não aderido s


São sistemas que não são aderidos ao substrato, exceto nos pontos de ralos,
tubulações, peças emerge ntes, nos rodapés e beirais. Têm como grande
desvantagem permitirem a percolação da água por baixo da impermeabilização,
dificulta ndo ou imposs ibilitando a localização da falha da impermeabilização. A
grande vantage m é que a movimentaç~~ da estru~~a impermeabiliz~~ª. exerce
pouca influência no filme impermeabthzante, ex1gmdo menor flex1b1hdade e
elasticid ade do sistema. Recomenda-se esse sistema para locais com grande
movimenta<s:ão de origem térmica ou por ação de cargas dinâmicas. Exemplos:
mantas dL butil, EPDM, PVC, PEAD, etc.

44.4 Proj• impermeabilização


O proJc ir ermeabilização tem como função elaborar, analisar, planificar,
detalha, • mar e adotar todas as met~d?~ogias, objetiv~n~o ? bom
compo11 ~ l impermeabilização e compat1b1hzando os poss1ve1s sistemas
ç ã o d a e d if ic a ç ã o . G ra n d e
s e re m adotados c o m a concep í~ à ~ e x is tê n c ia
m a im p e n n e a b il iu ç ã o p o d e _ se r a tr ib u
d e u J. Z a ç a o .
ro je to d e u n p erm e a~ il
~ ên'os n a e la b o ra ç ã o de u m p m c o n Ju n to d e p ro je to s
é in ic ia d a u ti li z a n d o -s e u
·fiis v e z e s u m a o b ra
p a d a im p e r m e a b ~ ç ã o , p e rc e b e -s e
ivos in c o m p le to s . C h e g a d a a e ta
s u a e x e c u ç ã o , ta is c o m o : tu b u la ç õ e s
s é ri e d e interferê n c ia s q u e d if ic u lt a m a
o ta s fi n a is q u e im p e d e m a e x e c u ç ã o d e
p a s s a n d o re n te à s la je s e p a re d e s , c
lt a d e a lt u ra a d e q u a d a p a ra a rr e m a te s
d e d iâ m e tr o re d u z id o , fa
c a im e n to s , ra lo s d o a rr e m a te s a d e q u a d o s , e x e c u ç ã o d e
h o s m o n ta d o s im p e d in
d o s ro d a p é s , c a ix il o m d e s e m p e n h o e se g u ra n ç a d a
. N e s s e s c a s o s , p a ra u m b
e n c h im e n to s , e tc ç õ e s , a b e rt u ra d e ra s g o s e m a lv e ~ a ri a s.
, s ã o n e c e s s á ri a s d e m o li
im p e rm e a b il iz a ç ã o a u m e n ta r o c u s to d a c o n st ru ç a o . A s
tc ., q u e a c a b a m p o r
re ti ra d a d e c a ix il h o s , e v a d o a fa z e r a c a b a m p o r a c a rr e ta r
s v e z .e s o a p li c a d o r é le
a d a p ta ç õ e s q u e m u it a . , ,
p ro b le m a s a m é d io o u lo n g o p ra z o . to , e n e c e ss a ri o
q u e , p a ra a e x e c u ç ã o d e u m b o m p ro Je
D e v e -s e s e m p re le m b ra r
ra m e n to p o r p ro fi s s io n a l c o m p e te n te .
b o a e x p e ri ê n c ia o u a s s e s s o

4 4 .4 J D e ta lh e s construJivos
n d e r a d e ta lh e s c o n s tr u ti v o s , a se g u ir
d e im p e rm e a b il iz a ç ã o d e v e a te
O p ro je to
d e s c ri to s . z o n ta is d e v e s e r n o m ín im o d e 1 % e m
a to d a s á re a s h o ri
• A in c li n a ç ã o d o s u b s tr á re a s in te rn a s , é p e rm it id o o
to re s d e ~ a u a . P a ra c a ib a s e
d ir e ç ã o a o s c o le
m ín im o d e 0 5 % . ra n ta a m a n u te n ç ã o d a s e ç ã o n o m in a l
d iâ m e tr o q u e g a
• O s c o le to re s d e v e m te r c o a p ó s a e x e c u ç ã o d a
v is ta n o p ro je to h id rá u li
d o s tu b o s p re im o 7 5 m m . O s c o le to re s
d o o d iâ m e tr o n o m in a l m ín
im p e rm e a b il iz a ç ão . s e n c e d im e n to ta m b é m de v e
te fi~ a d o s à e tr u tu ra . E s s e p ro
devem s e r ri g id a m e n in v e rt id a s .
a d o p a ra c o le to re q u e a tr a v e s s a m vig a s
s e r apli c e p a r a e m b u ti r- s e a
. n o p la n o s v e rt ic a is , e n c a ix
• D e v e s e r p r e v is to o e x ig ir , a u m a a lt u ra m ín im a
p a ra o i te m a q u e a s s im
impermeabilização . c m d o n ív e l m á x im o q u e a
fr e l d o p i o a c a b a d o o u 1 0
de 2 0 c m a c im a d o n
água p o d e atingir. rm e a b il iz a d a s e in te rn a s . d e v e
n tr e á re a s e x te rn a s im p e
• Nos locais li m it e s e s e r p re v is ta a e x e c u ç ã o d e
d e n o m ín im o 6 c m e
h a v e r diferença d e c o ta n tr a m a rc o s , c aix il h o s e
it e d a li n h a in te rn a d o s c o
barreira física n o lim iz a ç ã o , c o m d e c liv id a d e
it a a n c o ra g e m d a im p e rm e a b il
batentes , p a r a perfe e a rr e m a te s a d e q u ad o s
D e Y e - e o b e n 1a r a e x e c u ç ã o d
p a r a a área externa. m e n to s a d ic io n a is n os
e rm e a b il iz a ç ã o a d o ta d a e s e la
com o tipo d e imp d e in te r fe rê n c ia .
a m a rc o . b a te n te e o u tr o e le m e n to s
caixilhos. contr e s tr u tu r a , n o n ív e l d a
n e e -i te e r f ix a d a n a
• T o d a in s ta la ç ã o q u e s d e a rr e m a te e re fo rç o s
e p o s u ir d e ta lh e s e s p e c íf ic o
im p e rm eabilização, d e \·
d a im p e r m e a b il iz a ç ão . d e v e s e r fi x a d a na
- e a in 1 p e n n e a b il iz a ç ã o
• T o d a a tu b u la ç ã o q u e a tr a Y e
estrutura e possuir detalhes espe 'fi
impermeabilização . c1 cos de arremate e reforços da
• As tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras arai te
sobre a laje devem ser executadas sobre a impenneaqbui~l.Pas!am P e1ambenl
- d 12açao e
As tubulaç~s aparentes eve~ ser executadas no mínimo 10 cm acimanunca so edo
a.
nível do piso acabado, depois de terminada a impenneabilização e seus
complementos.
• Quand_o houver tubulações e~butidas na alvenaria, deve ser prevista
proteçao ad~quada para~ fixaçao da impenneabilização.
• As tubulaç?e~ extem,a~ as paredes devem ser afastadas entre elas ou dos
planos vert1ca1s no mm1mo 10 cm.
• As tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser
rigidamente fixadas à estrutura.
• Quando houver tubulações de água quente embutidas, deve ser prevista
proteção adequada destas, para execução da impermeabilização.
• Todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir detalhes
específicos da impermeabilização.
• Os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com
elementos rigidamente solidarizados às estruturas, até a cota final de
arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários .
• A impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob enchimento.
Recomenda-se executá-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em
ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos.
• As arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser
arredondadas sempre que a impermeabilização assim requerer.
• As proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir
juntas de retração e trabalho térmico preenchidos com materiais deformáveis,
principalmente no encontro de diferentes planos.
• As juntas de dilatação devem ser divisores de água, com cotas mais elevadas
no nivelamento do caimento. Também deve-se prever detalhamento
específico, principalment e quanto ao rebatimento de sua abertura na proteção
mecânica e pisos posteriores.
• Todas as áreas onde houver desníveis devem receber impermeabilização na
e internas laje superior e também na laje inferior.
a execuçai
44 .4 .1.1 Camada separadora .. _ _
os, e~
A camada separadora entre a impermeab1hzaçao e as ~r?teçoes !em a
om decljvjd.
finalidade de impedir a aderência entre ~s _?Ies~as., pe~tmdo a hvre e
ates ade(Jllá' independente movimentaçã o, seja pela vanaçao term1ca, seJa pelos esforços
adicionaJS atuantes. ~ . h · · o
8
erênCÍ ; A camada separadora deve ser colocada em todas as s~perf~c1es onzonta1s. s
no ni~ sistemas de impenneabili zação exposta ou autoproteg1da dispensam a camada
ate ere separadora. .
As camada5 s ...paradoras norma1men teut11
·1·zadas são·· papel kraft simples ou
iduplo, feltro asfáltico, filme de polietileno em mono ou dupla camada,
teis, etc.
44.4.1.2 Proteções da impermeabilização - ecânica dimensiona
Após o teste hidráulico, deve-se e~ecutar a pr_?telç~~ :licitaç ão a que est~ª
para cada caso, de acordo com a finahdade e o mve o
submetidas.
44.S Sistemas de isolamento térmico
· térmico nas edificações no Brasil estão,
As demandas por 1solamento, . . . . . s de cada região do país. Nesse
stt
obviamente, associadas às caracten ~asdclimatt~atema de I·solamento térmico em
·d d fi · - d tff -o ou
senti o, a e llllçao a u izaça ,. . nao e um
t SIS lturais econômicos e técnicos
uma edificação depende de uma sene de aspec os cu ' ,. . 1 ·
, de baixas temperaturas no sul do pais, o ISO 8Illento
Ao se pensar em uma epoca ·b · O calo d
térmico ossui a conotação de um sistema que contn UI P~ª q~e . r gera o
1
no ambi~nte interno não seja facilmente "perdido". ~essa situ~çao, um ~ s!e~a de
isolamento térmico eficiente contribui na economt~, n? senutlo ~e diminuir os
custos energéticos de calefação e condicioname?to termico do ambiente. ._
Em outra situação climática existente no pais, como, por exempl~, na reg1ao
0
nordeste, onde há médias altas de tempera tur~ ~m .boa parte do ~o! mteresse ~o
emprego de isolamento térmico está em se rmnumz~ o fl~xo t~rmtco do extenor
para o interior da edificação. Observa-se que: ne~~a s1tuaçao, exi~te uma dem~da
de conforto no sentido de garantir a habitabilidade do ambiente construído.
Também pode se associar a essa situação a questão. econô~ c~, no .sentido de
diminuir os custos de condicionamento de ar pela maior efic1encia do isolamento
térmico.
O edifício (e suas partes) é dinâmico no sentido de que, ao se submeter a
variações de temper atura cíclicas diárias , apresen ta deformações
diferenciadamente em função das características dos materia is, dos elemen tos, da
orientação solar, dentre tantas outras. As estruturas, as vedaçõ es e os revestimentos
sua vez, a
são solicitados intensamente pelas variações de temper atura aplicad as sobre os
de placas,
mesmos. É bastante notório que determi nadas fachada s, em função de sua
orienta ção, apresen tem maior incidên cia de fissuraç ão e descola mento de termicame
revestimentos (geralm ente a fachada poente) . É bastant e eviden te que a cobertma loco, o q
dos edifícios é um dos elemen tos mais críticos quanto a deform ações de natureza epecífico
térmica , princip alment e pela grande incidên cia solar. Muitas fissura , l'Oncretos
descola mentos de revesti mentos e falhas em impermeabiliz ação advên1 de a
grande incidên cia térmica nos materia is e compo nentes da cobertu ra. 4452.l
Confor me já discutid o, os sistema s de imperm eabiliz ação necessi tam de Opr
grande fle_xibilidad~ e capacid ade de se deform ar. Grande parte dessa den1anda de ummat
deform açao tem ongem nas variaçõ es térmica s que a estrutu ra sofre . As im. é admitin
~arreto c~l?ca r que ao se projeta r um isolam ento térn1ic o sobre a Resu\ta
1mperm eab1Iiz ação da cobertu ra de um edifíci o, pode-s e condtllr que a. te"":
·•111Co
deformaçõt:s. se~o me~os in~ensas e O desempenho e durabilidade d sistema de
impermeab1hzaçao serao ma.,orados. 0

44.5.J Tra11smissão de calor

A ~ansmissão ,..<ou transporte) ~e calor está associada a um conjunto de


mecamsmos e fenom~nos pelos quais ocorre a passagem de calor de uma região
com temperatura mais elevada para outra região com tem tu · b ·
t · - pera ra mats
Nesse pr~ces~o. ocorre ransmissao de ~ne~gia térmica (da região mais quente atxa.
para a .mais fna), de modc_> q~e O fluxo term1co tende a igualar as temperaturas.
Bas1camen~, a transm~sao de. calor ocorre por três mecanismos distintos, a
saber: conduçao, convecçao e radiação.

44.52 Os materiais isolantes

Q~and? s~ b~sca di~cultar o fluxo térmico, o processo mais eficiente diz


respeito a cnaçao de <:_elul~s ou poros no material, de modo que o transporte
meramente por c?n~uçao nao ocorra. Nesses materiais porosos, portanto, o fluxo
térmico ocorre pnn~1pa!men~e por condução pelas paredes do material. Ao atingir
0 poro, reduz-se s1gn1ficat1vamente o fluxo térmico,
pois deve ocorrer um
processo de convecção para que o transporte de calor continue, o que é muito
difícil de ocorrer no ar confinado dentro da célula. Deve ser lembrado que a
transmissão de calor no ar aprisionado nas células por condução é muito pequena.
Os materiais isolantes são, em sua essência, porosos. Suas propriedades
mecânicas devem ser compatibilizadas em função do uso pretendido (circulação
de pessoas, veículos, etc.). Também devem-se avaliar as características de
absorção de água, uma vez que, se os poros ficarem saturados de água, o material
diminui significativamente sua capacidade isolante.
Em relação à tipologia de emprego, dependendo da natureza do isolamento que
se pretende, dependerá a solução técnica para atendê-lo. Por isso, o isolamento
térmico de uma tubulação é diferente do de uma câmara frigorífica. Existe, por
sua vez, a possibilidade de utilização de materiais pré-industrializados, na forma
de placas, chapas e blocos, os quais são instalados sobre os elementos a isolar
termicamente (paredes, lajes). Também existem materiais que são moldados in
loco, os quais se caracterizam pela confecção de argamassas com agregados
específicos ( vermiculita, pérolas de poliestireno), ou ainda argamassas e
concretos porosos com função de isolante térmico (concreto celular).

44.5.2.l Poliestireno expandido - EPS


O processo de fabricação do EPS faz com que se tenha com<: resultado final
um material celular com grande número de poros_ que forma celulas fec~adas,
admitindo- ~ "li inais de 95% de seu volume seJa ocupado por essas ~elulas.
Resulta dr acterística sua aplicabilidade para emprego como isolante
térmico.
geral, exilcem Hete típotJ de EPS, classificados de I a 7. Ao se
a cluse, aumentam a denHidadc eu resistências à compressão, à flexão
cfsalhamento. A condutividade ténníca máxima é Jimitada em 0,0042
Zm para o tipo 3; os típo1l 4 a 7 po5f>Uem limites menores de condutividade
(NBR l 17S2.ABNT, 20Cn).
O uso de isolamento térmico sobre a ímpermeabílízação é bastante simples. Em
alguns casos, podem ser empregado,; w.faltos com baixo ponto de fusão para
colagem das placrut (deve-se cuidar J"dra que os produtos não contenham_~olventes
que ataquem o EPS). Sobre ai; placws de EPS aplica-se um fi~e de poli,ester e se
faz a proteção mecânica com argamac;sa. Em caS?s de tráfego (v~1:ulos ou
pedestres), revestimento ccrámico ou 1,ítuaçt,es de mamr grau de expos1çao, deve-
se prever estruturação adequada nessa camada de .argamassa ~~~ EX , 2006).
O isolamento térmico também pode ficar sob a 1mpermeab1hzaçao. Nesse caso,
deve-se ter especial cuidado para os solventes cmpregado_s e p~a a temperatura
de aplicação da impcrmcabHíí'.ação. É interessante, nessa s1tuaçao, empregar uma
pintura impermeável ao vapor de ~gua abaixo da camada de EPS (ABRAPEX,
2006).
Para o caso de telhados e paredes, o uso do EPS em placas é bastante simples,
devendo-se avaliar principalmente ac, condiçôes de fixação das placas e os
aspectos de especificação do tipo de EPS mai!) adequado.
Em relação ao policstircno. existem ainda a fonna moldada e a extrudada. O
poliestireno extrudado tem pouca aplicação ainda no país. Já o poliestireno
moldado, que é moldado cm blocos e depois cortado em placas para usos
diversos, é um sistema com espaços mais abertos entre as pérolas, que permitem
o acesso de água às células com alguma facilidade. Como isolante térmico, no
conceito do enfoque, ele apresenta propriedades significativas, devendo-se avaliar
com cuidado as soluções técnicas para seu emprego.

44.5.2.2 Lã de rocha e Jã de vidro


As lãs de rocha e de vidro têm aplícação termo-acústica. Sob o enfoque de
isolamento térmico, esses materiais apresentam a particularidade de atender
amplo espectro de temperaturas, podendo, em gera], ser utilizados até a faixa de
400 a 500ºC. Essa particularidade encontra forte uti1ização na indústria em geral,
como por exemplo, no jsoJamento de tubulações, fomos e estufa. Todavia, esse
aspecto não as restringe para o uso na construção cívi]. Tanto as lãs de rocha como Referências Bib
as lãs de vidro são obtidas de forma fibriJar (por processos e matérias-primas
diversos), e aglomerados em mantas, fe]tros, painéis, dentre outras diversas
formas de uso. Também se diferencia a densidade dos elementos, a qual se
relaciona ao comportamento isoJante, mecânico e também de especificação para
utilização. Não se podem generalizar as propriedades e características do
diferentes componentes existentes no mercado sob uma única denominação. Para
cada aplicação existe uma recomendação mais adequada que o fabricante pode
especificar. Existe também significati~a especificação normativa , BNT) que
serve de referência para o emprego desses materiais.
44.s.2.3 Poliuretano .
5
As espu?1ª 5d~ ~huretano expandido podem ser empregadas na fonna de
eJemen_tos mdu maJizados (pJ8:as,. c~as), os quais possuem forte emprego na
5
jndús~ia em gera). Na con lruçao_ civd, encontra-se também a aplicação do spray
de poh~retano, com fo~e potencia) de aplicação em coberturas e telhados pela
súnp~~1dade de execuçao,
divisonas e outros. bem como o poJiuretano injetado na forma de painéis,

44.5.2.4 VermicuJita expandida


A ve~cu~ita exf:'andida é obtida por um processo de aquecimento a 1000°C
da maténa-pnma !111neral. Nesse processo, ocorre uma expansão volumétrica de
15 a 20 vezes. Disso resulta um material poroso, com características de baixo
peso, isolação térmica e também absorção acústica. A vermiculita pode ser
aofomerada em placas e blocos com o uso de polímeros orgânicos e ter seu uso
d;ssa forma. Também é muito usual seu emprego na forma de argamassas e até
alo-uns concretos. Nesses casos, os materiais são usados na forma de camadas de
re~estimento ou até como enchimentos, em face do baixo peso final.
44.5.2.5 Concreto celular
O concreto celular é um materiaJ de baixo peso, principalmente pelo fato de
possuir um grande número de células de ar intencionalmente aprisionadas em sua
matriz cimentícia. Na verdade, esse material não possui agregados graúdos, mas
a terminologia técnica o denomina de concreto.
No aspecto de isolamento térmico, o mecanismo de atuação é o mesmo já
discutido no início deste capítulo. No concreto celular, todavia, as células são de
maior dimensão, e a matriz cimentícia também é porosa. Assim, em comparação
com os materiais de origem po1imérica, por exemplo, a possibilidade do ingresso
de água pode ser em alguns casos, potencialment e maior.
Quanto à utilização, o concreto celular pode ser aplicado in loco: moldam-se
camadas com diversas finalidades - uma delas é o isolamento térmico. Também
são fornecidos elementos como blocos e painéis, com diversas aplicações já
destinadas especificamen te para elementos de alvenaria3 •

Referências Bibliográficas
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ASSOCIAÇÃO BRASil..ElRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11797: Mantas de etileno-propileno-dicno-monômcro (EPDM)
para impermeabilização. Rfo de Janeiro: ABNT, 1992. . .
- · NBR 11905: Sistema de impermeabili7,ação composto por cimento impermeabilizante e polímeros. R10 de Janeiro:
ABNT. 1992. · I
- · NBR 11752: :Materiais celulares de poliestireno para isolamento térmico na construção civil e refrigeração industrm .
Rfo de Jan,no, ABNT. 2007. . bT
- · NBR 12171: Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto por cimento impermcu • mm1e e
polímeros. Rio de Jantin:,. ABNT, 1992.
--NBR 129.-0: faec.u~.io de imprimação impermeabilii.ante. Rio de Janeiro: ABNT. 1993.
3
Ver Capítulo JO
:,-'i.,.._,-JIUl:Ã ll.ilo......,.._ p11ra lmpcrmnhlllmçlo, Rao de Junclro: ABNT, 2(l()(J.
.... tml: Meml,rw aadla para lmpcrmeahlll1.açlo. Rm de Jnnciro: AHNT, 200K.
"""---...,. ,,_ U72': Mllnbnllla ..,.jhka para lmpermenblll,.açAo, com estrutura npllcnd11 a <1uentc. IUo de Jnncirn,
:ABHf.11IOI
N8R 15l52: ~ fmnoplJstlcu de polletlleno de nltn dcrnddndc (PEAD> e de polleUlcno lhu•11r lPll:lll>I,) 11ur11
lmpermelbllf7..açlo. loo de Janeiro: ABNT, 2(XJ6.
_ . HBR 15414: Membrana de pollurdano com Wlr111to puni lm1,crmc11blll1J1çlo, Rio de Juncim: ABNT, :.moe,.
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de concreto armadr,. Siio Paulo: IBkA( fJ·1. ~;a.,

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