Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
‘PASTOREIEM
O REBANHO DE DEUS’
— 1 PEDRO 5:2
Editoras
WATCHTOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF NEW YORK, INC.
Brooklyn, New York, U.S.A.
ASSOCIAÇÃO TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS
Cesário Lange, São Paulo, Brasil
Made in Brazil
Impresso no Brasil
´
Sumario
´ ´ ´
Capıtulo (Paragrafos) Pagina
´ ˜
1. Jeova confiou aos anciaos a responsabilidade de
cuidar de suas preciosas ovelhas, que ele´ comprou
´
com o sangue de seu Filho. (Atos 20:28) E uma seria
´
responsabilidade, mas com a ajuda do espırito san-
˜ ´
to os anciaos podem cuidar bem das ovelhas. Jeova,
´
alem de dar o exemplo como Superintendente Supre-
´ ` ´
mo, tambem enviou a Terra seu proprio Filho, “o
´
pastor excelente”, para servir de “modelo” para nos.
˜ ´
( Joao 10:11; 1 Ped. 2:21, 25) A Palavra de Deus e
“proveitosa para ensinar, para repreender, para endi-
reitar as coisas, para disciplinar em justiça”. (2 Tim.
´ ´ ´ ˜
3:16) Jeova tambem nos da orientaçoes oportunas por
meio do “escravo fiel e discreto”. (Mat. 24:45) Este li-
˜
vro foi preparado para ajudar os anciaos a ‘pastorear o
rebanho de Deus’. — 1 Ped. 5:2.
´
2. ‘Pastoreiem o Rebanho de Deus’ e um manual de
˜ ˜
consulta para os anciaos, contendo informaçoes im-
˜
portantes que os ajudarao a cuidar de assuntos con-
´
gregacionais. Cada capıtulo deste livro trata de um as-
´ ˜
pecto especıfico de seu trabalho como anciao. Todos
´ ´ ˜
os capıtulos e paragrafos sao numerados. Faremos re-
ˆ ´ ´ ´
ferencia aos paragrafos por capıtulo e numero de pa-
´ ´ ´
ragrafo. Por exemplo, capıtulo 5, paragrafo 10, seria
6
escrito “5:10”. Foi feito um esforço para simplificar
˜
este livro. Assim, ele nao cobre todos os aspectos do
˜ ˜
seu trabalho como anciao. Para obter informaçoes
` ˆ ´
adicionais, as vezes voce tera de consultar cartas diri-
˜ ˜
gidas ao corpo de anciaos e outras publicaçoes. Fique
˜
atento a instruçoes e ajustes futuros a fim de se man-
˜ ´
ter atualizado com as orientaçoes teocraticas.
˜ ´
3. Como anciao, seu principal objetivo e imitar
´
o Superintendente Supremo, Jeova, e seu Filho no
´ ´ ´
modo de tratar as ovelhas. (Efe. 5:1) Jeova da o exem-
plo aos superintendentes por ser um Deus de amor e
´
tambem o Juiz perfeito, sempre justo em todos os
seus caminhos.
´
Capıtulo 1 9
10 ‘Pastoreiem o Rebanho de Deus’ — 1 Pedro 5:2
´
Capıtulo Dois
˜
Como os anciaos trabalham
juntos como um corpo
´
1. Jeova designou Jesus Cristo como Cabeça da
˜ ˜ ´ ˜
congregaçao crista. (Efe. 1:22, 23) Revelaçao (Apoca-
˜
lipse) 1:20 descreve Jesus segurando os anciaos un-
˜ ˜
gidos em sua mao direita, o que, por extensao, indi-
˜
ca que ele controla todos os corpos de anciaos para
´
que a vontade de Jeova seja feita. (re pp. 28-29, 136)
Reconhecer a Jesus como Cabeça da congrega-
˜ ˜ ˜
çao promove a cooperaçao e a uniao no corpo de
˜ ˆ ˜ `
anciaos. Voces demonstram submissao a liderança de
Cristo por:
´
˙ Deixarem que a Bıblia os oriente ao tomar deci-
˜ ˜
soes. — Joao 7:16-18.
` ˜
˙ Obedecerem as orientaçoes dadas pelos repre-
sentantes do “escravo fiel e discreto”, incluindo
˜
as Comissoes de Filial, superintendentes viajan-
tes e outros designados pelo Corpo Governante
para tomar a dianteira. — Mat. 24:45-47; Heb.
13:17.
˜
˙ Evitarem impor suas opinioes ou regras arbi-
´ ` ˜ ˜
trarias a congregaçao ou ao corpo de anciaos.
— 1 Cor. 4:6.
11
´
˙ Escutarem atentamente os comentarios de ou-
˜
tros anciaos. — Rom. 12:10b; Tia. 1:19.
˙ Serem bondosos e amorosos entre si e com to-
˜ ˜
dos na congregaçao, nao dominando sobre os ir-
˜ ˜
maos. — Mat. 11:28-30; Joao 21:15-17; 1 Ped.
5:1-3, 5.
˙ Orarem quando estiverem reunidos e parecerem
˜
nao chegar a um acordo sobre determinado as-
sunto. — Tia. 1:5.
˜ ˜
Reunioes de anciaos
˜ ´ ˜ ´
2. O corpo de anciaos e uma instituiçao bıblica.
(Atos 14:23; 20:17; Tito 1:5; note 1 Cor. 12:19, 20)
˜
Quando o corpo de anciaos considera determinado
´
assunto, Cristo, por meio do espırito santo, pode
˜ ´
influenciar qualquer anciao a fazer um comenta-
˜ ´ `
rio que resulte em uma decisao sabia, a qual talvez
˜ ´ ˜
nao fosse possıvel chegar caso os anciaos tivessem
sido consultados individualmente. — Atos 15:6-21.
˜ ˜
3. Quando realizar reunioes de anciaos: Em
˜ ˜
geral, o corpo de anciaos realiza quatro reunioes por
ano: uma em cada visita do superintendente de cir-
ˆ ´
cuito e mais uma tres meses apos cada visita. O corpo
˜ ˜
de anciaos pode programar outras reunioes conforme
˜
a necessidade. Essas reunioes adicionais devem tratar
apenas dos assuntos para os quais foram programa-
˜ ´
das. Nas reunioes, os comentarios devem ser concisos
˜ ˜
e relevantes ao assunto em consideraçao. Reunioes
´
desnecessarias ou excessivamente longas consomem
˜
tempo valioso que os anciaos poderiam aproveitar
´ ´
melhor em famılia, no ministerio e no pastoreio.
(Mat. 24:14; 1 Tim. 3:4; 1 Ped. 5:2) Antes de preparar
˜
a pauta, o coordenador do corpo de anciaos deve
˜
contatar cada anciao para saber o que gostariam de
˜
considerar na reuniao. O superintendente de circuito
˜
prepara a pauta para a reuniao realizada durante sua
´
visita. Alem dos pontos que ele mesmo coloca em
pauta, o superintendente de circuito deve contatar
Superintendente do serviço
17. O superintendente do serviço deve se preocu-
˜ ´
par com a participaçao e eficacia dos publicadores
´
no ministerio. Precisa demonstrar entusiasmo pelo
´
ministerio e motivar outros a participar plenamen-
te nele. Deve ser eficiente em diferentes aspectos da
obra, capaz de treinar outros e procurar oportunida-
des para fazer isso.
18. As responsabilidades do superintendente do
serviço incluem:
ˆ
˙ Visitar um grupo de serviço de campo por mes.
˜
(Em congregaçoes pequenas, com poucos gru-
pos, ele pode visitar cada grupo duas vezes ao
˜
ano.) Durante sua visita, ele dirige as reunioes
para o serviço de campo, trabalha com o grupo
˜
na pregaçao de casa em casa e acompanha os pu-
´
blicadores em revisitas e estudos bıblicos. Tam-
´ ˜
bem analisa os cartoes Registro de Publicador de
˜
Congregaçao (S-21) com o superintendente do
˜
grupo e verifica a programaçao para o serviço de
campo.
˜
˙ Coordenar, em cooperaçao com o corpo de an-
˜ ˜
ciaos, a programaçao de serviço de campo em
Superintendente de grupo
´ ´
22. O superintendente de grupo e responsavel por
ajudar todos em seu grupo a fazer progresso espiri-
tual. (1 Tim. 4:15) Ele deve ser um pastor atento e que
´
se preocupa com o rebanho, alem de ser um evangeli-
˜
zador zeloso. Os superintendentes de grupo sao esco-
˜
lhidos pelo corpo de anciaos. Por causa da impor-
ˆ ˜ ˜
tancia dessa designaçao, o corpo de anciaos deve
˜
escolher os anciaos mais qualificados para cum-
prir todos os aspectos dela.
23. As responsabilidades do superintendente de
grupo incluem:
´
Capıtulo 2 23
Veja a carta de 2 ˙ Interessar-se ativamente na espiritualidade
de fevereiro de de cada pessoa do grupo. Ele deve ficar atento
` ˜
2014, a todos os a quem falta as reunioes, procurar saber os moti-
´
corpos de vos e dar a ajuda necessaria. Com seu ajudante
˜
anciãos, sobre (ou outro anciao ou servo ministerial qualifica-
pastoreio. do), ele visita periodicamente todos de seu gru-
po para dar encorajamento e conselho, dando
˜ ´
atençao especial a quem esta fraco, doente, de-
ˆ `
primido, inativo ou irregular na assistencia as
˜ ´
reunioes ou no ministerio.
˙ Treinar os servos ministeriais de seu grupo
´
e ajuda-los a se qualificar ´ para responsabi-
˜
lidades na congregaçao. E melhor que outro
˜ ´
anciao o acompanhe ao visitar alguem do gru-
´ ´
po que esta com serios problemas. No entanto,
pode convidar um servo ministerial qualificado
´
para acompanha-lo em visitas de encorajamento.
´
Isso o ajudara a observar como o servo minis-
˜
terial aborda os assuntos. O anciao pode pedir
ˆ
com antecedencia que o servo ministerial se pre-
´
pare para ler um texto bıblico, mencionar um
˜
ponto pertinente de uma publicaçao ou expe-
ˆ ˜
riencia encorajadora, ou para fazer uma oraçao.
˜ ´
Depois da visita, o anciao explicara ao servo mi-
nisterial os motivos da abordagem tomada du-
rante a visita.
˙ Ajudar cada um no grupo a ter uma par-
˜
ticipaçao regular, significativa e alegre no
´
ministerio. Ele deve tomar a dianteira no mi-
´ ´
nisterio e, sempre que possıvel, deve estar pre-
˜
sente nas reunioes para o serviço de campo nos
˜
fins de semana. Se ele nao puder estar presente,
deve certificar-se de que seu ajudante ou outro
publicador qualificado cuide do grupo. Ele deve
avaliar periodicamente com seu ajudante os car-
˜
toes dos membros de seu grupo para determi-
´
nar seus pontos fortes e fracos no ministerio.
˜ ˜
(Se o ajudante nao for anciao nem servo minis-
´
terial, o superintendente de grupo transmitira
˜
Examinem com cuidado as qualificaçoes
´ ˜ ˆ
bıblicas dos irmaos que voces pretendem
recomendar
˜
Tenham cuidado especial ao avaliar irmaos
que tiveram problemas no passado
˜
Ao se reunirem para informar um irmao de sua
˜ ˜ `
designaçao, nao façam isso as pressas; reservem
tempo suficiente
˜ ´
Situaçoes que podem levantar duvidas sobre
˜ ˜
as qualificaçoes de um irmao designado
Sigam o procedimento correto ao reavaliar as
˜ ˜
qualificaçoes de um irmao designado
˜
Quando um irmao designado se muda para
˜
a congregaçao
˜ ´
Examinem com cuidado as qualificaçoes bıblicas
1. Antes de se reunir para considerar a reco-
˜ ˜
mendaçao de irmaos como servos ministeriais ou
˜ ˜
anciaos, cada anciao deve recapitular os requisitos ins-
´
pirados encontrados em 1 Timoteo 3:1-13; Tito 1:5-9;
1 Pedro 5:2 e Tiago 3:17, 18. (w01 15/1 p. 13 § 10) Po-
˜ ´ ´
derao encontrar comentarios uteis sobre os requisitos
´ ´
bıblicos nos capıtulos 5 e 6 do livro Organizados para
´
Fazer a Vontade de Jeova.
˜
2. Durante a reuniao examinem com cuidado
˜ ´ ˜ ˆ
as qualificaçoes bıblicas dos irmaos que voces pen-
˜
sam em recomendar, e certifiquem-se de que o irmao
˜ ´ `
em questao esta razoavelmente a altura dos requisi-
30
´ ˜ ´
tos bıblicos. Orem pedindo a orientaçao do espırito
de Deus. (w01 15/1 p. 14 § 13) O Corpo Governante
e seus representantes contam muito com seu bom
senso e discernimento espiritual ao fazer recomenda-
˜
çoes.
˜ ˜
3. Nao sao as habilidades naturais que qualificam
˜
um irmao para ser designado. Ele deve ser um ho-
ˆ ´
mem espiritual, dando evidencia de que o espırito
´
santo opera sobre ele. (Gal. 6:1; 2 Tim. 1:14; w01 15/1
´
p. 14 § 11) Ele e zeloso de obras excelentes? (Tito
´
2:12, 14; 1 Ped. 3:13) Ele da bom exemplo em assistir
` ˜
as reunioes congregacionais ´ e participar nelas? (Heb.
´
10:24, 25) E zeloso no ministerio? (Mat. 28:19, 20)
´ ´
Tem o habito de estudar a Bıblia? (1 Tim. 4:15) Ele se
´
esforça em ajudar sua famılia em sentido espiritual,
estudando regularmente com a esposa e os filhos que
´
moram em sua casa? (Efe. 5:29; 6:4) Manifesta o fruto
´ ´ ´
do espırito em sua vida diaria? — Gal. 5:22, 23.
˜ ˜
4. A congregaçao espera que os anciaos e ser-
´
vos ministeriais tomem a dianteira no ministe-
´
rio. (od p. 56 § 1; w91 15/1 pp. 12-13) Qual e a atitu-
˜ ` ˜
de do irmao quanto a pregaçao? Sua presença no
´ ´
ministerio e notada? Faz tudo o que pode, levando
´ ˜
em conta sua idade, saude, obrigaçoes familiares e ou-
´ ˜
tras responsabilidades teocraticas? Designar um irmao
˜ ´ ´
que nao e exemplar no ministerio para ocupar uma
˜ ´
posiçao de responsabilidade afetara o zelo da congre-
˜
gaçao.
˜ `
5. Embora seja o irmao quem deva estar a altura
´ ˆ ´
dos requisitos bıblicos, voces tambem devem levar
´
em conta a espiritualidade da famılia. Se a es-
´
posa for batizada, ela da bom exemplo? A conduta
da esposa pode refletir bem ou mal sobre o mari-
do. (1 Tim. 3:11) Se a esposa for fraca em sentido
espiritual, ele deve estar fazendo tudo o que pode
´ ´ `
para ajuda-la. Por exemplo, ele da prioridade a adora-
˜ ´ ´
çao em famılia? Ele tambem deve ter “filhos cren-
˜ ˜
tes, nao acusados de devassidao nem indisciplinados”.
(Tito 1:6; veja ks10 3:15.) Via de regra, seus filhos
´
Capıtulo 3 31
menores devem ser bem-comportados e “crentes”, isto
´ ˜ `
e, devem estar fazendo progresso em direçao a dedica-
˜ ´
çao a Deus ou ja devem ser batizados como Testemu-
´ ´
nhas de Jeova. O requisito bıblico envolve ter “os fi-
˜
lhos em sujeiçao com toda a seriedade”. (1 Tim. 3:4)
A conduta de filhos adultos que ainda moram com
´ ˜
ele tambem se reflete na sua reputaçao. — w90 1/9
p. 25 § 7; w88 1/3 p. 24 § 5.
´
Capıtulo 3 45
46 ‘Pastoreiem o Rebanho de Deus’ — 1 Pedro 5:2
´
Capıtulo Quatro
˜
Ajudem os que estao fracos
˜
1. Os anciaos precisam manter a atitude correta
´
quanto a ajudar outros. O apostolo Paulo se referiu a
uma qualidade marcante de Jesus quando escreveu:
´ ´
“Nos, porem, os que somos fortes, devemos suportar
˜ ˜ ˜
as fraquezas dos que nao sao fortes, e nao estar agra-
´ ´
dando a nos mesmos. . . . Pois ate mesmo o Cristo
˜
nao agradou a si mesmo.” (Rom. 15:1-3) Paulo disse
˜ ´ ˜
aos anciaos efesios: “Tendes de auxiliar os que sao fra-
˜
cos.” (Atos 20:35) Os anciaos devem estar bem cientes
`
da necessidade de ‘falar consoladoramente as almas
ˆ
deprimidas, amparar os fracos, ser longanimes para
˜
com todos’. (1 Tes. 5:14) Por fazerem isso, os anciaos
´
imitam o Grande Pastor, Jeova! — Sal. 23:1-4.
´
2. Hoje em dia, Jeova amorosamente dirige uma
obra que se harmoniza com sua antiga promessa:
“Vou buscar as minhas ovelhas e cuidar delas. . . . Vou
´
livra-las de todos os lugares aos quais foram espalha-
´
das . . . Apascenta-las-ei num bom pasto . . . Procurarei
a perdida . . . e pensarei a quebrada e fortalecerei a
doentia.” — Eze. 34:11-16.
˜
3. E se seus esforços nao parecem produzir bons
˜ ˜
resultados? Nao desista logo. Reajustar um coraçao
imperfeito pode ser uma tarefa delicada e demorada,
´ ˜
mas tambem pode resultar em grande satisfaçao. (Sal.
103:13, 14; 2 Cor. 13:7-9) Apoie quem tem problemas
47
persistentes, mas seja equilibrado quanto ao tempo
˜
que dedica a esses irmaos.
´
Ajam prontamente quando ha um relato de
grave conduta errada
˜
Trata-se realmente de uma transgressao grave?
Ela ocorreu realmente?
´
Ha outros fatores a considerar?
´
1. Quando ha um relato de grave conduta errada,
˜
os anciaos devem agir prontamente a fim de prote-
˜
ger a congregaçao e ajudar o transgressor. ( Judas 4)
Deixar de cuidar desses assuntos pode impedir que o
´ ´ ˜
espırito santo de Jeova flua na congregaçao. Os an-
˜
ciaos precisam primeiro avaliar se a conduta errada,
´
quando comprovada, e grave o suficiente para exigir a
˜ ˜
formaçao de uma comissao judicativa.
˜ ´ ˜
Transgressoes passıveis de açao judicativa
´ ˜
2. A lista que se segue contem transgressoes que
˜ ˜
podem exigir a formaçao de uma comissao judicativa.
˜ ´
Naturalmente, essa lista nao e exaustiva. Pode haver
outros assuntos que precisam ser cuidados por uma
˜ ˜
comissao judicativa. Os anciaos devem avaliar a gravi-
dade da conduta errada com bom senso e razoabilida-
˜ ˜
de. Eles precisam levar em consideraçao a extensao e
˜
a natureza da conduta errada, a intençao e a motiva-
˜ ˆ ´
çao, a frequencia ou a pratica, e assim por diante. Se
´
houver duvidas quanto a se determinada conduta er-
˜
rada precisa ser cuidada por uma comissao judicativa,
58
˜ ´
o corpo de anciaos pode escrever ao Escritorio solici-
˜
tando mais orientaçoes sobre o caso.
´ ´
3. Homicıdio. Alem do assassinato, uma pessoa
´
tambem pode ter culpa de sangue quando provoca a
perda de uma vida por descuido, ou por violar leis de
ˆ
transito ou outras normas de segurança estabelecidas
´ ˜
por Cesar. Os anciaos devem investigar e, se o caso as-
˜
sim o exigir, devem designar uma comissao judicati-
˜
va para cuidar do assunto. A comissao deve basear
˜ ˜
sua decisao em fatos claramente comprovados e nao
˜
simplesmente numa decisao de autoridades seculares.
— Deut. 22:8; w06 15/9 p. 30.
´
4. Tentativa de suicıdio pode ser o resultado de
˜
grande desespero ou profunda depressao. Pessoas que
´
tentam o suicıdio precisam ser tratadas com compai-
˜ ˜ ´ ´
xao e cuidado. Na maioria dos casos nao e necessaria
ˆ
uma audiencia judicativa. — Sal. 88:3, 17, 18; Pro.
15:13; Ecl. 7:7; w90 1/3 pp. 5-9; 15/3 pp. 26-30; g90
8/9 pp. 22-23; w84 1/2 pp. 3-11.
´
5. Por·neı·a. (Lev. 20:10, 13, 15, 16; Rom. 1:24, Veja a carta de 6
´
26, 27, 32; 1 Cor. 6:9, 10) Por·neı·a envolve o uso de março de
´ ˜
imoral dos orgaos genitais, quer de forma natural, 2012, a todos os
˜
quer pervertida, com intençoes lascivas. Requer um corpos de
parceiro na imoralidade — um humano de qualquer anciãos, para
˜ ´
sexo ou um animal. A participaçao voluntaria implica mais detalhes
˜ ˜
em culpa e exige açao judicativa. Nao se trata de to- sobre a definição
ˆ ´ ˜
que momentaneo dos orgaos sexuais, mas envolve a de porneía.
˜ ´ ˜
manipulaçao dos orgaos genitais. Inclui sexo oral,
˜ ´ ˜
sexo anal e manipulaçao dos orgaos genitais entre pes-
˜ ˜
soas que nao sao casadas entre si. (lv p. 99; w06 15/7
pp. 29-30; w04 15/2 p. 13; w00 1/11 p. 8 § 6; w83 1/12
´ ˜
pp. 23-25) Por·neı·a nao exige que haja necessaria-
´ ˜
mente contato pele com pele, copula (penetraçao) ou
´
clımax sexual.
˜ ´ ´
6. Masturbar-se nao e por·neı·a.
´ ˜ ´
7. Alguem ´ que foi estuprado nao e culpado de
´ ´
por·neı·a. E necessario ter discernimento ao conside-
˜
rar alegaçoes de estupro, levando em conta o estado
´
Capıtulo 5 59
ˆ
emocional da pessoa, as circunstancias que levaram
´
ao suposto estupro e qualquer demora em relata-lo.
— w03 1/2 pp. 30-31; it-2 pp. 154-155; w83 15/9 p. 30,
nota.
´ ´
8. Em todos os casos de possıvel por·neı·a, a comis-
˜
sao judicativa tem a responsabilidade de usar as Escri-
turas para avaliar com cuidado os fatos de cada caso.
´ ´
Essa responsabilidade e especialmente seria quando
´
envolve a liberdade bıblica para casar-se novamente.
˜ ˜
(Mal. 2:16a) Nas situaçoes em que os anciaos tiverem
´ ˜ ´
duvidas ou houver opinioes diferentes, e melhor es-
´
crever ao Escritorio.
ˆ ´
9. Insolencia, conduta desenfreada. (Gal. 5:19)
ˆ
A palavra grega traduzida “insolencia”, ou “condu-
´ ´
ta desenfreada”, e a·sel·gei·a. O Strong’s Greek Dictio-
´
nary (Dicionario Grego de Strong) usa palavras fortes
´ ´
para defini-la: “licenciosidade; imundıcie, lascıvia, li-
bertinagem.” O The New Thayer’s Greek-English Lexi-
´ ˆ
con (Novo Lexico Grego-Ingles, de Thayer) acrescenta
ˆ
“concupiscencia descontrolada, . . . ultraje, falta de
´ ´
vergonha, descaramento”. Outro lexico define a·sel-
gei·a como conduta que “viola todos os limites do
´ ´
que e socialmente aceitavel”. Em vez de se referir a
´ ˆ
ma conduta de natureza menor, “insolencia” descreve
atos que refletem uma atitude que revela desconside-
˜
raçao, ou mesmo desprezo, por autoridade, leis e nor-
˜
mas divinas. Assim, dois elementos estao envolvidos
ˆ ´ ˜
em insolencia: (1) a conduta em si e uma violaçao
grave das leis de Deus e (2) a atitude do errante para
´
com as leis de Deus e desrespeitosa, descarada. — w06
15/7 p. 30; w83 15/9 p. 31; w74 1/5 pp. 286-288.
˜
10. Embora nao se trate de uma lista exaustiva,
ˆ
pode haver insolencia se o transgressor praticar os se-
guintes atos, evidenciando assim, uma atitude des-
´
carada e cınica para com as leis de Deus:
˜ ´ ´
˙ Associaçao deliberada, contınua e desnecessa-
˜ ˜
ria com desassociados que nao sao parentes,
apesar de repetidos conselhos. — Mat. 18:17b;
˜
1 Cor. 5:11, 13; 2 Joao 10, 11; w81 15/12 p. 21.
´
Capıtulo 5 79
80 ‘Pastoreiem o Rebanho de Deus’ — 1 Pedro 5:2
´
Capıtulo Seis
˜
Preparaçao para a
ˆ
audiencia judicativa
˜ ˜
Escolham cuidadosamente os anciaos que farao
˜
parte da comissao judicativa
˜ ˜ ´ ´
Os anciaos sao responsaveis perante Jeova pelo
julgamento que fazem
ˆ
Façam preparativos adequados para a audiencia
˜
Escolha da comissao judicativa e
seu presidente
´
1. Quando ha necessidade de formar uma comis-
˜ ˜ ˜
sao judicativa, os anciaos presentes no Salao do Rei-
˜ ˜
no devem escolher os anciaos que farao parte dela e
´ ˜
quem sera o presidente. (Veja 2:12.) Os anciaos esco-
lhidos devem ser homens de discernimento e de bom
´ ˜ ´ ´
criterio. Nao e necessario passar todos os detalhes do
˜
caso ao inteiro corpo de anciaos, mas deve-se apresen-
˜ ˜
tar informaçao suficiente para os anciaos determina-
˜ ´
rem se de fato houve uma transgressao passıvel de de-
˜ ´
sassociaçao e, se esse for o caso, quem esta melhor
´
qualificado para cuidar daquele tipo especıfico de si-
˜ ´ ´
tuaçao. (km 11/77 pp. 5-6) Em geral, e preferıvel que
˜
anciaos mais novos sirvam primeiro em uma comis-
˜ ˜
sao com anciaos mais experientes, mas nunca devem
participar apenas como observadores num caso judi-
˜ ´ ˆ
cativo. Normalmente a comissao e composta de tres
˜
anciaos. No entanto, casos complexos podem exigir
˜
que quatro ou cinco anciaos experientes façam parte
˜
da comissao.
˜
2. Caso o corpo de anciaos saiba que o acusado
˜ ´
tem algo contra um anciao em particular, e melhor
81
˜ ˜ ˜ ´ ´
nao usar esse anciao. Um anciao que e parente proxi-
´
mo ou socio do acusado, ou que tem uma amiza-
˜
de achegada com ele, normalmente nao serviria na
˜ ˜
comissao judicativa. (km 11/77 p. 6) Se nao hou-
˜ ˜
ver anciaos suficientes para formar uma comissao, o
˜ ˜
corpo de anciaos pode pedir a ajuda de um anciao
˜ ´
de uma congregaçao proxima, contatando o corpo
˜ ˜ ´
de anciaos onde ele serve. Nessas situaçoes, tambem
˜
poderao contatar o superintendente de circuito para
saber o que ele recomenda.
˜
Prepare a mente e o coraçao para julgar
˜ ´
3. Servir em uma comissao judicativa e uma pesa-
ˆ ´ ´
da responsabilidade. Voce estara julgando por Jeova e
´ ´
sera responsavel perante ele pelo julgamento que fi-
ˆ ˜ ´
zer. (2 Cro. 19:6, 7) Sua decisao provavelmente tera
ˆ
consequencias duradouras e de longo alcance para a
˜
pessoa envolvida, seus familiares cristaos e outros na
˜ ˜
congregaçao. Sempre que servir em uma comissao
ˆ ´
judicativa, voce devera primeiro recapitular os
´
Capıtulos 5-7 deste livro.
˜
4. Permitir que um transgressor nao arrependido
˜
permaneça na congregaçao pode resultar numa in-
ˆ ´
fluencia corrompedora. (Gal. 5:9) Deixar de remover
´
a pessoa tambem pode minimizar o erro na men-
te do transgressor e dos que sabem do pecado. (Ecl.
8:11) Por outro lado, uma pessoa tratada com injusti-
ça pode ter dificuldades para se recuperar espiritual-
mente. — Mat. 18:6.
´ ˆ
5. Com a ajuda de Jeova, voce pode fazer um bom
julgamento. (Mat. 18:18-20) Ore pedindo sabedoria,
´
discernimento e o espırito santo de Deus. (1 Reis 3:9;
Fil. 1:9, 10; Tia. 1:5) Faça uma pesquisa cuidadosa e
˜ ´
cabal usando publicaçoes bıblicas, em vez de confiar
ˆ
somente na sua experiencia em lidar com assuntos
judicativos. (Pro. 15:28) Esforce-se para compreender
´
exatamente o que ocorreu e para discernir qual e a
verdadeira atitude da pessoa. — Pro. 18:13, 17.
´
Capıtulo 6 87
88 ‘Pastoreiem o Rebanho de Deus’ — 1 Pedro 5:2
´
Capıtulo Sete
ˆ
Audiencias judicativas
`
Tentem deixar o acusado a vontade
Comprovem os fatos e avaliem a atitude
do acusado
˜ ˆ
Quando nao houver evidencias claras de
arrependimento, tentem levar a pessoa a se
ˆ
arrepender durante a audiencia
Se o arrependimento for proporcional
` ˜ ˜
a extensao da transgressao, repreendam o
transgressor usando as Escrituras
˜
Se nao estiverem convencidos do
arrependimento, informem o transgressor da
˜ ´
decisao de desassocia-lo, explicando como
˜ ´
ele pode recuperar sua relaçao com Jeova
ˆ
1. A audiencia judicativa deve ser iniciada com
˜
oraçao na presença do acusado. Sempre que neces-
´ ˜
sario, a comissao judicativa pode pedir sabedoria a
´ ˜ ˜
Jeova por meio de oraçao durante suas deliberaçoes
em particular. (Tia. 1:5) O presidente deve dizer o mo-
˜ ´ ´
tivo da reuniao. De inıcio, ele pode ler um texto bıbli-
´
co, como Proverbios 28:13 ou Tiago 5:14, 15. Os an-
˜ `
ciaos devem tentar deixar o acusado a vontade e
´
expressar seu desejo de ajudar. Eles devem ser ra-
pidos em escutar, mas vagarosos em expressar sua
˜ ˜
opiniao ou inclinaçao num ou noutro sentido. Mes-
˜
mo que o acusado seja beligerante, a comissao deve
´
trata-lo com bondade e respeito, nunca com dure-
za. — w89 15/9 pp. 19-20.
2. O presidente deve pedir que o acusado se
´
expresse. Se o acusado insistir que e inocente, as
89
˜
testemunhas da transgressao devem ser apresentadas
e seu depoimento
´ deve ser dado na presença do acu-
sado. E melhor que as testemunhas façam isso pes-
soalmente. No entanto, pode ser que morem muito
˜ ˜
longe ou, por alguma razao, nao possam estar presen-
˜ ˜
tes. Nesse caso, a comissao e o acusado poderao ouvir
˜ ˆ
o depoimento por meio de uma ligaçao telefonica se-
gura ou pela leitura de um depoimento entregue por
escrito. Deve ser dada ao acusado a oportunidade de
responder ao depoimento das testemunhas. Se ele de-
ˆ
sejar apresentar testemunhas para provar sua inocen-
˜
cia, a comissao judicativa deve ouvir o depoimento
delas.
3. Escutem apenas as testemunhas com infor-
˜ ˜ ˜
maçoes relevantes sobre a suposta transgressao. Nao
se devem permitir depoimentos de quem pretende fa-
´
lar apenas sobre o carater do acusado. As testemunhas
˜
nao devem ouvir detalhes nem depoimentos de ou-
˜ ´
tras testemunhas. Nao e permitida a presença de ob-
˜ ´
servadores para dar apoio moral. Nao e permitido o
˜
uso de aparelhos de gravaçao.
4. Embora seja raro, o depoimento apresentado
ˆ ˜
durante a audiencia talvez leve a comissao judicativa
˜
a concluir que o assunto nao deve ser tratado judicati-
ˆ
vamente. Nesse caso, a audiencia deve ser suspensa.
´
Informem a pessoa que ela sera contatada futuramen-
˜
te quanto ao assunto. O corpo de anciaos deve ser
˜ ´
consultado para decidir se a comissao judicativa sera
dissolvida.
˜
5. A comissao deve primeiro procurar comprovar
os fatos e avaliar a atitude do acusado. Isso requer
˜
perguntas pertinentes e discretas. A comissao judicati-
˜
va deve ser minuciosa, mas nao deve indagar a respei-
´
to de detalhes desnecessarios, especialmente os rela-
` ´
cionados a ma conduta sexual. No entanto, quando o
´
assunto envolver a liberdade bıblica para se divorciar e
´
casar novamente, talvez seja necessario esclarecer al-
˜ ˜
guns detalhes. Quando os anciaos da comissao judica-
˜ ˜
A comissao de apelaçao deve ser modesta ao
˜
trabalhar com a comissao judicativa
˜ ˜
A comissao de apelaçao deve determinar se o
´ ˜
acusado e culpado de transgressao grave e se
estava arrependido quando se reuniu com
˜
a comissao judicativa
˜
1. Se a comissao judicativa receber uma carta de
˜
apelaçao dentro de sete dias desde que o transgressor
˜ ´
foi informado da desassociaçao, o presidente devera
telefonar de imediato ao superintendente de circuito,
´ ˜ ˜ ˆ
que designara uma comissao de apelaçao. A audien-
˜
cia de apelaçao deve ser providenciada mesmo que
˜
aparentemente nao haja base para isso. O superin-
˜
tendente de circuito deve selecionar os anciaos mais
´
qualificados para reavaliar o caso. Se for possıvel, ele
´ ˜ ˜ ˜
escolhera irmaos de outra(s) congregaçao(oes), que
˜ ˜
sejam imparciais e que nao tenham ligaçao ou relacio-
namento com o acusado, nem com o acusador ou a
˜
comissao judicativa.
´
2. Caso a pessoa apele apos sete dias, contate ime-
´ ˜
diatamente o Escritorio para obter orientaçoes.
˜
3. O presidente da comissao judicativa deve dispo-
˜ ˜ ´
nibilizar para a comissao de apelaçao os formularios
S-77 completos e todo o material relacionado ao caso,
˜ ˜
incluindo as anotaçoes da comissao judicativa.
˜ ˜
Objetivo e abordagem da comissao de apelaçao
˜ ˜
4. Os anciaos escolhidos para a comissao de apela-
˜ ´ ˜
çao devem tratar do caso com modestia e nao dar a
˜ ˜ ˜
impressao de que estao julgando a comissao ju-
104
˜
dicativa em vez de o acusado. Embora a comissao de
˜ ´
apelaçao deva ser minuciosa, e preciso ter em mente
˜ ˜ ´ ˜
que o processo de apelaçao nao e uma demonstraçao
˜ ` ˜
de desconfiança em relaçao a comissao judicativa. Na
´
verdade, e um gesto de bondade que garante ao trans-
gressor a chance de ser ouvido de forma justa e cabal.
˜ ˜ ˜
Os anciaos da comissao de apelaçao devem se lembrar
˜
de que, provavelmente, a comissao judicativa conhe-
ce o acusado melhor do que eles.
ˆ ˜ ˜ ´
5. Em geral, a audiencia de apelaçao nao e
realizada fora do circuito; se o acusado se mu-
` ˜
dou, ele deve estar disposto a voltar a regiao para
˜ ˆ
que a comissao judicativa esteja presente na audiencia
˜
de apelaçao. Se o acusado deliberadamente deixar de
` ˆ ˜ ˜
comparecer a audiencia de apelaçao, a desassociaçao
´
devera ser anunciada depois de se terem feito esforços
´
razoaveis para contatar a pessoa. — od p. 154.
˜ ˜
6. A comissao de apelaçao deve primeiro ler o ar-
˜
quivo sobre o caso e falar com a comissao judicativa.
˜ ˜
Depois, a comissao de apelaçao deve se reunir com o
˜ ´
acusado. Visto que a comissao judicativa ja o julgou
˜ ˜
como nao estando arrependido, a comissao de apela-
˜ ˜
çao nao deve orar na sua presença, mas sim antes de
ˆ
ele entrar para a audiencia.
ˆ
7. A audiencia deve ser conduzida de maneira si-
` ˜ ´
milar a da comissao judicativa. Talvez seja necessario
ˆ
ouvir todas as evidencias pertinentes ao caso. Isso
ˆ
envolveria ouvir novamente evidencias apresentadas
ˆ ´
originalmente e qualquer nova evidencia disponıvel.
´
Por exemplo, se o acusado continuar a insistir que e
inocente, as testemunhas devem dar seu depoimento
novamente na sua presença, e ele deve ter a oportuni-
˜ ˜
dade de responder. A comissao de apelaçao deve ou-
vir quaisquer testemunhas adicionais que ele desejar
ˆ
apresentar para provar sua inocencia.
˜
8. A comissao judicativa deve estar presente para
˜
ouvir os depoimentos. Se a comissao original ou o
ˆ
acusado acharem que o testemunho ou a evidencia
´
Capıtulo 8 105
˜
anteriores estao sendo mudados, isso pode ser decla-
´ ˜ ˆ
rado apos a apresentaçao da suposta evidencia alte-
rada.
´ ˜ ˜
9. Apos reunir os fatos, a comissao de apelaçao
deve deliberar em particular. Ela deve considerar a res-
posta a duas perguntas:
˙ Ficou comprovado que o acusado cometeu
˜ ´
uma transgressao passıvel de desassocia-
˜
çao?
˙ O acusado demonstrou arrependimento
`
proporcional a gravidade de sua transgres-
˜ ˆ
sao durante a audiencia original com a co-
˜
missao judicativa?
˜ ˜
10. A comissao de apelaçao talvez conclua que,
˜
ao passo que o motivo original para desassociaçao
´ ˜ ´
era invalido, existem outras razoes validas para tomar
˜ `
essa açao. Se isso acontecer, deve-se conceder a pessoa
´ ´
tempo suficiente, ate mesmo diversos dias, se necessa-
ˆ
Se a comissão rio, para apresentar quaisquer evidencias ou testemu-
˜ ˜
original concorda nhas que ela ache que irao refutar as novas alegaçoes.
˜
com as novas Se, apesar disso, as novas alegaçoes forem comprova-
˜ ´
razões, eles devem das e a pessoa nao demonstrar genuıno arrependi-
˜ ˜
mento, a comissao de apelaçao talvez decida manter a
ajustar o formulário ˜ ` ˜
desassociaçao a base dessas novas razoes. Nesse caso, a
S-77, anunciar a ˜ ˜ ´
comissao de apelaçao deve preparar novos formula-
desassociação e ˜
rios S-77, indicando a nova base para a desassociaçao
enviar o formulário ´ ´
e enviar esses formularios ao Escritorio com os for-
para o Escritório. O ´ ˜
mularios S-77 preparados pela comissao judicativa.
breve resumo da ´ ˜
Deve tambem informar a comissao judicativa de que
comissão de ˜
pode anunciar a desassociaçao.
apelação deve ser
mantido no arquivo ˜ ˜
Quando a comissao de apelaçao concorda
confidencial junto ˜
com a comissao judicativa
com uma cópia do ˜ ˜ ˜
formulário S-77 e o 11. Se os irmaos da comissao de apelaçao concor-
˜
breve resumo da darem com o julgamento da comissao judicativa, a
˜ ˜
comissao de apelaçao deve informar o transgressor da
comissão original. ˜ ˜
decisao final na presença da comissao judicativa.
˜ ´ ˜
A dissociaçao e uma açao tomada pela
´
propria pessoa
˜ ´ ´
Uma comissao e designada para, se possıvel,
dar ajuda
˜
Se a dissociaçao ficar comprovada,
` ˜
anunciem-na a congregaçao e enviem um
´ ´
relatorio ao Escritorio.
˜ ´ ˜
1. Ao passo que a desassociaçao e uma açao toma-
˜
da por uma comissao judicativa contra um transgres-
˜ ˜ ´ ˜
sor nao arrependido, a dissociaçao e uma açao to-
´ ˜
mada pela propria pessoa que nao deseja mais ser
´ ˜
Testemunha de Jeova. (1 Joao 2:19) O corpo de an-
˜ ˜ ˆ ˜
ciaos deve designar uma comissao de tres anciaos
para analisar os fatos.
Veja a carta de 27 ˜ ˜
2. Uma comissao judicativa nao deve continuar a
˜
de dezembro de investigar uma suposta transgressao se o acusado ex-
˜
2011, a todos os pressar sua decisao de se dissociar. (w85 1/4 p. 32) No
˜
corpos de anciãos, entanto, em momento algum os anciaos devem per-
para mais detalhes guntar ao acusado se ele deseja se dissociar. Se os an-
˜
sobre como arquivar ciaos estiverem tratando de um caso especialmente
´ ˜
informações difıcil e nao tiverem certeza se a pessoa realmente se
´ ˜
confidenciais. dissociou, e melhor que a comissao contate o Escri-
´ ˜
torio para mais orientaçoes. Se uma pessoa estiver
˜
decidida a se dissociar, a comissao deve redigir um
˜ ˆ
resumo da suposta transgressao e das evidencias exis-
tentes. Esse resumo deve ser guardado com as infor-
˜ ` ˜
maçoes referentes a dissociaçao. Se mais tarde a pes-
˜ ˜
soa pedir a readmissao, esses assuntos precisarao ser
considerados com ela.
˜
3. Seguem-se algumas açoes que podem indicar
˜
uma dissociaçao:
110
˜ ˜
˙ Expressar a firme decisao de nao ser mais
´
Testemunha de Jeova. Se a pessoa permitir, a
˜
comissao deve primeiro tentar conversar com ela
´
e dar ajuda espiritual. (Gal. 6:1) Ela realmente
˜
deseja se dissociar, ou simplesmente nao quer
˜
mais se associar ativamente com a congregaçao?
´ ´ ˆ
Esse desejo e motivado por duvidas ou desani-
˜ ˜
mo? Se ela nao mudar sua posiçao, deve ser in-
´
centivada a fazer o pedido por escrito e assina-lo.
˜
Se ela nao fizer isso, as testemunhas de sua po-
˜ ˜
siçao devem escrever e assinar uma declaraçao
para os arquivos confidenciais.
˜
˙ Associar-se com outra organizaçao religio-
sa e deixar claro que pretende permanecer
´
nela. Caso se venha a saber que uma pessoa esta
˜
se associando com outra organizaçao religiosa,
passando a ser identificada com ela, uma comis-
˜ ˜
sao (nao judicativa) deve ser designada para in-
vestigar o assunto e se esforçar para dar ajuda es-
piritual. Se a pessoa começou a se associar com
˜ ˜
outra organizaçao religiosa, tendo a intençao de
permanecer nela, isso indica que ela se disso-
ciou.
˙ Aceitar sangue sem se arrepender. Se uma
pessoa aceitar sangue, talvez por se sentir muito
˜
pressionada, a comissao deve procurar obter os
fatos e avaliar a atitude da pessoa. Se ela estiver
˜
arrependida, a comissao pode providenciar ajuda
´ ´
no espırito de Galatas 6:1 e Judas 22, 23. Vis-
´
to que a pessoa esta espiritualmente fraca, ela
˜ ´
nao se qualifica para privilegios especiais por um
´
tempo, e talvez seja necessario remover certos
´ ´ ˆ
privilegios basicos. Dependendo das circunstan-
˜ ´
cias, a comissao talvez precise fazer um anuncio
` ˜ ˜
a congregaçao: “Os anciaos cuidaram de um
˜ ˜
assunto envolvendo o(a) irmao(a) [nome da
˜
pessoa]. Ficarao felizes de saber que pas-
˜
tores espirituais estao se esforçando para
˜
prestar ajuda.” Por outro lado, se os anciaos da
´
Capıtulo 9 111
˜ ´ ˜ ´
comissao concluırem que a pessoa nao esta arre-
˜
pendida, eles devem anunciar a dissociaçao.
´ ` ˜
Veja a carta de 6 de ˙ Agir de modo contrario a posiçao neutra
˜ ˜ ˜
novembro de 2014, da congregaçao crista. (Isa. 2:4; Joao 15:17-
a todos os corpos 19; w99 1/11 pp. 28-29) Se a pessoa começar a se
˜ ˜ ´
de anciãos, sobre associar com uma organizaçao que nao e neutra,
procedimentos isso indica que ela se dissociou. Se o emprego
´
quando estão dela a torna cumplice de atividades desse tipo,
´
envolvidas questões deve-se conceder ate seis meses para que ela pos-
˜
jurídicas. sa fazer ajustes. Se nao fizer, ela se dissociou.
— km 11/76 pp. 3-6.
˜
4. O coordenador do corpo de anciaos deve apro-
´ ˜
var o anuncio antes de um anciao o ler para a congre-
˜ ´
gaçao. O anuncio deve dizer: “[Nome da pessoa]
˜ ´ ´
nao e mais Testemunha de Jeova.”
˜ ´ ˜
5. Visto que a dissociaçao e uma açao tomada pelo
˜ ˜ ´
publicador em vez de por uma comissao, nao ha ape-
˜ ´ ˜
laçao. Assim, o anuncio da dissociaçao pode ser feito
´ ˜
na proxima Reuniao de Serviço sem a necessidade
´
de aguardar o perıodo de sete dias. Deve-se enviar
´ ´
prontamente ao Escritorio um relatorio sobre a disso-
˜ ´
ciaçao, usando os formularios apropriados. — Veja
7:33-34.
˜
1. Uma vez por ano o corpo de anciaos deve exa-
minar a lista dos desassociados ou dissociados que
´ ˜
moram no territorio da congregaçao. Eles devem vi-
sitar cada um dos selecionados para ver se que-
˜
rem retornar. (w91 15/4 pp. 22-23) Nao se devem
˜ ´ ˜
fazer visitas aos que sao apostatas ativos, aos que estao
tentando levar outros ao pecado ou aos que deixam
˜ ˜
claro que nao querem ter relaçao alguma com o povo
˜ ´ ˜
de Deus. O corpo de anciaos designara dois anciaos
ˆ ˜ ˜
para fazer cada visita, de preferencia anciaos que estao
˜
a par do caso. Durante uma breve visita, os anciaos
podem bondosamente explicar o que a pessoa pode
fazer para retornar. Em alguns casos talvez haja boas
˜ ˜
razoes para fazer uma segunda visita. Eles relatarao os
` ˜ ˜
resultados a Comissao de Serviço da Congregaçao, e o
˜ ´
corpo de anciaos sera informado a respeito disso na
´ ˜ ˜
proxima reuniao de anciaos.
˜
Veja a carta de 2. Se os anciaos ficarem sabendo que um de-
˜
1.° de agosto de sassociado ou dissociado se mudou, eles nao
˜
2016, a todos os devem enviar o Registro de Publicador de Congregaçao
˜
corpos de (S-21) nem o arquivo confidencial para a congregaçao
` ˜
anciãos. onde agora ele mora ou assiste as reunioes. Visto que
˜ ´ ˜
ele nao pode participar no ministerio, a congregaçao
114
˜
que tomou a açao de desassociar ou que reconheceu a
˜ ˜ ˜
dissociaçao deve reter os cartoes. No entanto, deverao
˜ ´
enviar uma carta breve ao corpo de anciaos do territo-
´
rio onde ele mora, informando que ha um desassocia-
´
do ou dissociado em seu territorio e fornecendo o
´ ˜
endereço dele. Isso permitira que os anciaos locais
acompanhem o caso e façam visitas anuais se ele se
˜
qualificar para isso. Em geral, a carta nao precisa con-
´
ter detalhes especıficos do caso judicativo. No entan-
˜ ˜
to, se os anciaos souberem de alguma situaçao que o
tornaria inapto para receber visitas anuais ou se hou-
˜
ver algum motivo para os anciaos da nova congrega-
˜
çao ficarem especialmente atentos, isso pode ser ex-
plicado na carta.
´ ˆ
3. Se uma pessoa da evidencias de arrependi-
mento e de que deseja ser readmitida, por mudar
˜
seu proceder ou perguntar a respeito de readmissao,
˜ ´
os anciaos que foram autorizados a visita-la podem fa-
lar com ela e bondosamente explicar o que precisa fa-
zer a fim de ser readmitida.
4. Desassociados e dissociados podem adquirir um
˜
exemplar das revistas e de outras publicaçoes nos
˜ ˜ ˜
balcoes de revistas e de publicaçoes no Salao do Rei-
´ ˜ ´
no. O Nosso Ministerio do Reino nao deve ser distribuı-
´ ´
do a essas pessoas. Se alguem for um apostata ativo e
˜
conhecido por usar as nossas publicaçoes para se opor
` ˜ ˜ ˜
a organizaçao, os anciaos locais podem decidir nao
˜
disponibilizar publicaçoes para ele.
5. Em geral, espera-se que desassociados e dissocia-
´
dos providenciem seu proprio transporte para as
˜
reunioes congregacionais. No entanto, em alguns
´
casos, um desassociado ou dissociado que esta fazen-
˜
do esforços significativos para recuperar sua posiçao
´
perante Jeova talvez esteja impossibilitado de obter
˜
transporte. Talvez nao tenha carro e seus familiares
˜ ´ ˜
nao possam ajuda-lo. Pode ser que nao tenha condi-
˜ ´ ˜
çoes de pagar transporte publico ou que este nao este-
´ ´
ja disponıvel onde ele mora. Tambem pode ser que
´
Capıtulo 10 115
ˆ
por causa da distancia, da falta de segurança ou das
˜ ˜ ´ ´
condiçoes de tempo, nao seja aconselhavel ir a pe.
˜
Nesses casos de extrema necessidade, os anciaos po-
´
dem decidir se ele recebera ajuda. (w81 15/12 p. 14
§ 14) Essa ajuda deve ser vista da mesma forma que
´ ˜
transporte publico no sentido de que nao deve haver
˜
confraternizaçao nem conversa com o desassociado
˜
ou dissociado. (2 Joao 10, 11) Se essa ajuda for provi-
˜ ˜
denciada, os anciaos devem acompanhar a situaçao
˜
para ter certeza de que nao haja abusos.
˜
6. Se os anciaos souberem que membros da con-
˜ ˜ ˜
gregaçao estao tendo associaçao indevida com pa-
˜
rentes desassociados ou dissociados que nao mo-
ram com eles, devem dar conselhos e raciocinar com
˜ `
esses membros da congregaçao a base das Escritu-
˜
ras. Recapitulem com eles as informaçoes do livro
´
‘Amor de Deus’, paginas 207-209; da revista A Sentine-
´
la de 15 de abril de 1988, paginas 26-31; ou do artigo
˜ ´
“Demonstre lealdade crista quando um parente e de-
´
sassociado” no Nosso Ministerio do Reino de agosto
˜ ´
de 2002. Se ficar claro que um cristao esta violando
´ ´ ˜
o espırito por tras da desassociaçao nesse respeito e
˜ ˜
ele nao reagir aos conselhos, ele talvez nao se qua-
´ ˜
lifique para privilegios congregacionais por nao ser
´ ˜
exemplar. Esses casos so sao cuidados judicativamente
´ ˜ ´
quando ha associaçao espiritual contınua ou quando
˜
a pessoa critica abertamente a decisao de desassocia-
˜
çao.
˜
Quando receberem um pedido de readmissao
˜
1. A decisao de readmitir uma pessoa desassociada
´ ˜ ˜
e sempre de uma comissao judicativa da congregaçao
˜ ´
que se decidiu pela desassociaçao. Se for possıvel, os
˜ ˜ ˜
anciaos dessa congregaçao que serviram na comissao
˜
judicativa devem ser usados na comissao judicativa
˜ ˜
de readmissao. Pedidos de readmissao devem ser
˜
considerados prontamente. Mesmo se a comissao
´ ˜
achar que e muito cedo para pensar em readmissao,
˜
dois membros da comissao devem acusar o recebi-
mento do pedido e informar brevemente a pessoa de-
´
sassociada de que e preciso passar mais tempo.
˜ ˆ
2. Depois de fazer uma oraçao na ausencia da pes-
˜ ´
soa desassociada, a comissao deve convida-la a entrar
˜ ´ `
na sala. A comissao deve procurar deixa-la a vontade,
elogiando seu progresso e desejo de ser readmitida. O
˜
presidente deve pedir que ela se expresse. A comissao
deve procurar avaliar sua conduta desde que foi desas-
˜
sociada e sua atitude agora. Entao, a pessoa deve sair
˜
da sala para que a comissao possa deliberar.
118
˜
3. A comissao deve se certificar de que tenha pas-
sado tempo suficiente, talvez muitos meses, um ano
´
ou ate mais, para que o desassociado prove que seu
´ ´
arrependimento e genuıno. (od p. 156; it-1 210) A
˜
comissao deve ser especialmente cautelosa em de-
terminados casos. Por exemplo, o transgressor talvez
˜
tenha tentado enganar os anciaos, pecado em secreto
´
por um perıodo longo ou passado repetidas vezes por
˜
uma comissao judicativa pela mesma ou por outra
conduta errada. Readmitir rapidamente essa pessoa
pode incentivar outros a cometer pecados graves, pois
´
talvez achem que pouca ou nenhuma disciplina sera
ˆ
aplicada. Quando houver evidencias de que duas pes-
ˆ
soas conspiraram livrar-se de seus conjuges para pode-
rem se casar, deve-se deixar passar um tempo conside-
´
ravel para que provem seu arrependimento antes de
serem readmitidas. — w83 15/9 p. 29.
˜ ˜
4. A comissao de readmissao deve ser equilibra-
da. Os principais fatores determinantes para deci-
˜
dir quando uma pessoa pode ser readmitida sao o
´
arrependimento genuıno e o abandono do proceder
˜
errado, nao o que outros acham ou simplesmente
´
quanto tempo ja passou. — 1 Cor. 5:1, 11-13; 2 Cor.
2:6, 7.
˜
5. A comissao deve avaliar o modo de vida da pes-
soa como um todo. Seu modo de vida hoje mostra
´ ˜
que ela esta arrependida? Nesse caso, os anciaos de-
˜
vem evitar ir a extremos, e nao exigir que ela admita
˜ ˜
cada transgressao que nao ficou claramente provada.
˜
6. Se for decidido que a pessoa nao deve ser
˜ ˜
readmitida, a comissao deve explicar suas razoes e
dizer o que esperam que ela faça para ser readmitida
´ ´ ˜
futuramente. Apos dispensa-la, a comissao deve con-
˜
cluir com oraçao.
7. Se a pessoa desassociada se mudou, uma co-
˜ ˜
missao judicativa da congregaçao onde ela agora assis-
` ˜ ´ ˜
te as reunioes ouvira seu pedido de readmissao. Se es-
˜
ses anciaos acharem que ela deve ser readmitida, eles
´
Capıtulo 11 119
˜ ˜ ` ˜
farao uma recomendaçao a comissao judicativa da
˜ ˜
congregaçao onde ela foi desassociada. Eles nao de-
vem deixar a pessoa desassociada saber de sua reco-
˜ ˜ ˜
mendaçao, pois se a outra comissao nao concordar,
´ ˜
isso so deixaria a pessoa frustrada. A comissao deve di-
´ ˜
zer apenas que entrara em contato com os anciaos da
˜ ´
congregaçao onde ela foi desassociada e que ela sera
˜ ´
informada da decisao assim que possıvel.
˜ ˜
8. A comissao judicativa local nao deve pressionar
˜ ˜
a comissao original a readmitir a pessoa. Os anciaos
˜
da comissao original talvez saibam de fatores impor-
tantes que outros desconhecem, e por isso geralmente
´ ˜
e melhor aceitar sua opiniao. Da mesma forma, a co-
˜
missao original deve avaliar com cuidado a recomen-
˜ ˜
daçao da outra comissao. Talvez tenha passado muito
tempo e pode ser que a pessoa tenha feito mudanças
´ ˜ ˜ ˜
drasticas que os anciaos da comissao original nao te-
nham observado. Eles devem ter em mente que os an-
˜ ˜
ciaos que fizeram a recomendaçao se reuniram com a
pessoa e tiveram a oportunidade de observar sua con-
duta.
˜
9. Se as duas congregaçoes forem razoavel-
´ ˜
mente proximas uma da outra, a comissao origi-
´
nal deve reunir-se prontamente com a pessoa apos re-
˜ ˜
ceber a recomendaçao positiva da comissao judicativa
˜ ˜
da congregaçao onde ela fez o pedido de readmissao.
˜ ˜
10. Se os anciaos da comissao original discor-
˜
darem da recomendaçao para readmitir a pessoa,
`
eles devem explicar claramente seus motivos a outra
˜
comissao.
˜ ´
Quando a decisao e readmitir
˜
11. Se a decisao for readmitir, a pessoa deve ser
convidada a entrar na sala e ser informada disso. Nes-
˜ ´
sa ocasiao, deve-se dar encorajamento e conselhos bı-
´
blicos para ajuda-la a continuar progredindo espiri-
´ ˜
tualmente. Ate que a readmissao seja anunciada, ela
´
deve se comportar como alguem desassociado. A co-
124
ˆ
tinuar a ser uma influencia prejudicial, um discurso
˜
de alerta pode ser feito na congregaçao. — 2 Tes. 3:6,
14, 15; w99 15/7 pp. 29-31; w85 15/9 pp. 30-31.
˙ Exemplo — tomar nota por namorar um
˜
“descrente”: Os anciaos devem primeiro acon-
selhar e tentar ajudar o desordeiro. Se a pessoa
persistir num proceder que incomoda a congre-
˜ ˜
gaçao e que pode influenciar outros, os anciaos
´
talvez concluam que ha motivos para fazer um
` ˜
discurso de alerta a congregaçao. — 2 Cor. 6:14;
2 Tes. 3:11, 14; w99 15/7 p. 31.
˜
˙ Pode ser que a pessoa nao esteja namorando al-
´
guem realmente ‘descrente’, mas sim um publi-
˜
cador nao batizado. Nesses casos, um discurso de
˜ ´
alerta talvez nao seja necessario, dependendo das
ˆ ˜
circunstancias, da atitude do cristao, de quanto a
˜ ´ ˜
congregaçao esta perturbada com a situaçao e de
outros fatores. No entanto, visto que a pessoa
´ ˜
esta namorando com a intençao de casar com al-
´ ˜ ˜ ´
guem nao batizado, ela nao esta obedecendo ao
´ ´
conselho bıblico de 1 Corıntios 7:39 de casar
“somente no Senhor”. Assim, devem-se dar con-
˜ ´
selhos amorosos. Os anciaos precisam ser razoa-
veis e ter discernimento ao determinar se uma si-
˜ ´
tuaçao em particular e grave e perturbadora o
suficiente para exigir um discurso de alerta. — od
pp. 150-151; w04 1/7 pp. 30-31.
3. Se o desordeiro ficar envergonhado do que fez e
˜ ` ˜
mudar de atitude, entao, a medida que anciaos da
˜ ˜
congregaçao observarem essas mudanças, poderao de-
˜
cidir individualmente voltar a ter associaçao com ele.
´ ˜ ˜
Isso mostrara aos irmaos da congregaçao que a pessoa Veja a carta de 12
˜ ´ de outubro de
de quem se tomou nota nao esta mais marcada.
2010, a todos os
Casamentos corpos de anciãos,
˜ referente a
4. Os anciaos podem realizar o casamento de dois diretrizes sobre
˜ ˜
cristaos ou de dois publicadores nao batizados que es-
˜ casamento e base
tao fazendo progresso rumo ao batismo. Se o casal
bíblica para novo
´ casamento.
Capıtulo 12 125
˜ ´ ˜
tiver um anciao especıfico em mente, poderao pedir
diretamente a ele para realizar o casamento. Se o casal
˜ ˆ ˜
nao tiver nenhuma preferencia, o corpo de anciaos
˜
pode escolher um dentre eles para isso. O anciao que
´
realizar o casamento deve se certificar de que esta le-
galmente habilitado para isso no Estado ou na locali-
´ ˜
dade onde ocorrera o casamento. Se o orador nao esti-
ver legalmente qualificado para sacramentar os votos,
˜ ´
outro anciao que satisfaz os requisitos legais podera
˜
fazer isso depois do discurso. O anciao que sacramen-
´
tar os votos deve preencher os documentos necessa-
˜
rios. Qualquer anciao convidado a proferir um dis-
curso de casamento ou a sacramentar os votos deve
` ˆ ˜
decidir a base de sua consciencia aceitar ou nao o
convite. (w97 15/4 p. 24; w84 15/10 pp. 13-14) Os an-
˜ ˜
ciaos nao devem realizar o casamento de duas pessoas
˜ ˜
que nao estao seriamente envolvidas nas atividades
´ ´ ˜
das Testemunhas de Jeova. Eles tambem nao devem
se envolver, direta ou indiretamente, no casamento de
´ ˜
uma pessoa batizada com alguem nao batizado, disso-
˜
ciado ou desassociado. (1 Cor. 5:11; 7:39) Nao seria
ˆ
apropriado participar numa segunda cerimonia de ca-
´ ˆ
samento anos apos a cerimonia inicial, visto que isso
ˆ ˜ ´
daria a entender que a primeira cerimonia nao foi va-
lida. — w06 15/10 p. 19 § 8.
5. Antes de concordar em realizar o casamento, o
˜
anciao deve conversar pessoalmente com o casal e,
com tato mas de forma direta, indagar a respeito
´
da conduta deles durante o namoro. Alem dis-
so, ele deve se certificar de que todos os envolvidos
˜
conhecem e seguem as orientaçoes dos artigos em
´ ´
Nosso Ministerio do Reino de novembro de 2008, pa-
´
gina 3; A Sentinela de 15 de outubro de 2006, pagi-
´
nas 18-31; A Sentinela de 15 de abril de 1997, pa-
ginas 23-26 e A Sentinela de 15 de outubro de 1984,
´
paginas 11-15. (Caso se descubra que o casal se envol-
veu em imoralidade sexual, precisando da ajuda de
˜ ˜ ´
uma comissao judicativa, o casal nao podera usar o
˜
Salao do Reino. Se nenhum dos dois for desassociado,
Abuso de menores
´
18. Telefonem imediatamente ao Escritorio Veja a carta de 1.°
˜
pedindo orientaçoes se ficarem sabendo de uma acu- de agosto de 2016, a
˜
saçao de abuso de menores, independentemente da todos os corpos de
´
idade que a vıtima tem hoje ou quando supostamente anciãos.
sofreu o abuso, mesmo que tenha ocorrido antes do
´
Capıtulo 12 131
´ ´
batismo do suposto autor do abuso. O Escritorio dara
˜ ˆ
orientaçoes com base nas circunstancias de cada caso.
´
19. Abuso de menores e crime. Nunca sugiram a
uma pessoa que deixe de denunciar um suposto
` ´
caso de abuso de menores a polıcia ou a outras
autoridades. Se lhe perguntarem, deixe claro que fa-
´ ˜ ˜ ´ ˜
zer isso e uma decisao pessoal e que nao ha sançoes
˜ ˜
congregacionais, seja qual for a decisao. Os anciaos
˜ ´
nao devem criticar alguem que faz esse tipo de de-
´ ` ´
nuncia as autoridades. Se a vıtima desejar fazer uma
´ ´
denuncia, ela tem todo o direito de fazer isso. — Gal.
6:5.
´
20. Quando alguem conhecido como molestador
˜
de menores muda para outra congregaçao, a Co-
˜ ˜
missao de Serviço da Congregaçao deve enviar uma
˜ ˜
carta de apresentaçao com todas as informaçoes so-
´ ˜
bre o historico do molestador e sua atual situaçao.
˜ ´ ´
Nao se devem tirar copias de cartas do Escritorio so-
´ ` ˜
bre o molestador, nem envia-las a nova congregaçao.
˜
No entanto, a nova congregaçao deve ser claramente
˜ ´
informada das restriçoes impostas pelo Escritorio ao
´ ˜
molestador. Uma copia da carta de apresentaçao deve
´
ser enviada ao Escritorio.
˜
21. Num caso em que um irmao nega uma acusa-
˜
çao de abuso de menores, tendo sido acusado por
˜
apenas uma testemunha, os anciaos devem fazer o
˜
seguinte caso ele se mude para outra congregaçao:
´ ˜
consultar o Escritorio para obter orientaçoes antes de
˜ ˜
enviar aos anciaos da nova congregaçao qualquer in-
˜ ` ˜
formaçao referente a acusaçao. Seria bom que a car-
´
ta ao Escritorio fornecesse um resumo detalhado do
˜
assunto e explicasse a condiçao espiritual e as cir-
ˆ
cunstancias pessoais do acusado e do acusador. As se-
guintes perguntas referentes ao acusado devem ser
respondidas: (1) Como ele se comporta com crian-
ças? (2) Ele admite ter feito algo com o acusador que
pode ter sido mal interpretado como abuso sexual,
˜
ou afirma que nao se lembra bem do que ocorreu?
Desastres naturais
Veja a carta de 5 de
˜ ´
março de 2012, a 24. Quando a congregaçao local e afetada por um
˜ ˆ
todos os corpos de desastre natural, os anciaos devem dar assistencia aos
anciãos, sobre publicadores da seguinte maneira:
preparativos e ações ˙ Avaliar rapidamente as necessidades ime-
para enfrentar ˜
diatas dos irmaos. Os superintendentes de
desastres. grupo devem tomar a dianteira em localizar cada
138
´
de conhecido molestador que se muda ameaça de suicıdio 6:16
12:20 arrependimento 7:6-16
˜
de irmao designado que se muda 2:21; com menor batizado 6:14
3:30-31 com pessoas casadas 6:11-13
˜
de publicador com restriçoes judicativas que com transgressor que sofreu abuso no passa-
se muda 7:22 do 7:11
´ ˜
responsabilidade do secretario 2:16 consultar um anciao maduro de outra con-
Casamento ˜
gregaçao 7:15
´ ˜
adultero 12:15-17 convocaçao do acusado 6:6-10
ajuda a quem tem problemas conjugais 4:18- ˜
dissoluçao 7:4, 12
20, 27 escolha dos membros e presidente 6:1-2
˜ ´ ˜ ´ ˜
aprovaçao tacita de casamento com pessoa nova transgressao apos decisao 7:25
˜ ˜ ˆ
nao batizada 3:18 oraçao na audiencia 7:1, 18, 28; 11:2, 6, 11
discurso 12:7-8 ouvir testemunhas 7:2-3
´ ˜
liberdade b ıblica para novo casamento pessoas na prisao 6:15
12:5, 9-14 ˜ ˆ
preparaçao para a audiencia 6:3-5
˜
responsabilidades do anciao que realiza problemas mentais 7:12
12:4-5, 7-8 ´ ˜
quando a mıdia contata os anciaos 6:18
˜
separaçao 3:9; 4:20 quando o acusado ameaça processar os an-
˜ ˜
uso do Salao do Reino 12:6 ciaos 6:17-19
˜ ˜ ´
Causar divisoes, promover seitas 5:16 que congregaçao formara 5:49-51
˜ ˜
Celebrar feriados da religiao falsa 5:16 reavaliar repreensao 7:24
˜ ˜ ˜ ´
Comissao de apelaçao transgressao que ocorreu anos atras 5:43-45
˜ ˜
acusado insatisfeito com a decis ao da transgressores de diferentes congregaçoes
8:14-15 5:52
acusado se muda 8:5 ˜
Confissao
˜ ˜ ´ ˜
comissao judicativa recebe apelaçao apos comprova transgressao 5:37
sete dias 8:2 ´ ˆ
de adulterio por parte de conjuge descrente
˜
concorda com a comissao judicativa 8:11-15 12:13
ˆ ´ ˜ ´
correspondencia com o Escritorio 8:10, 13- de transgressao que ocorreu anos atras
15, 18-20 5:43-45
˜
discorda da comissao judicativa 8:16-20 Conselhos 4:7-11
ˆ
objetivo da audiencia 8:4, 9 Conversas imorais 5:14
˜ ˜
oraçao 8:6, 17 Coordenador do corpo de anciaos
ˆ ˜ ˜
procedimento da audiencia 8:6-10 maneira de presidir as reunioes de anciaos
˜ ˜
Comissao de Serviço da Congregaçao 2:6-7
ˆ ˜
assinatura de substituto na ausencia de um qualificaçoes 2:11
membro 2:21 responsabilidades 2:12
ˆ ˜ ´
correspondencias que precisam da assinatu- substituiçao temporaria 2:13-14
ra da 2:13, 21; 3:11, 25, 27-28, 30 Crassa impureza 5:13-14
˜
quando deve consultar o corpo de anciaos
2:20 D
responsabilidades 2:19, 21; 3:30; 4:15; 5:55;
˜
12:6, 20-21 Desassociaçao
˜ ´
Comissao judicativa anuncio 7:31-32; 8:12, 20
˜ ´ ˜ ˜ ˜
acusado nao se associa ha muitos anos apelaçao (Veja “Comissao de apelaçao”.)
˜
5:40-42 informar o acusado da decisao 7:26-29
´
Indice remissivo 139
ˆ ˜ ˜ ˜
quando orar na audiencia 7:1, 28 em organizaçoes que nao sao neutras 9:3
´
relatar ao Escritorio 7:33 envolvimento com jogatina 5:31
´ ´
relatorio escrito 7:34 Escritorio
˜ ´ ˜
transgressoes passıveis de 5:2-36 pedir orientaçoes 2:4
Desassociados e dissociados ´ `
Espalhar ensinos contrarios a verdade
ajudar 10:1-5 ´
bıblica 5:16
˜ ´
associaçao com (quando e parente) 10:6 Espiritismo 5:16
˜ ˜ ´ ´
associaçao com (quando nao e parente) 5:10 Estudo bıblico
carta informativa quando se mudam 10:2 ˜ ˜
com filho de pai ou mae cristaos 2:12, 18
˜
publicaçoes para uso pessoal 10:4 com pessoa inativa 2:21; 4:15
˜
Registro de Publicador de Congregaçao (S-21) com pessoa readmitida 11:12
10:2 Estupro
˜ ˜
transporte para as reunioes 10:5 avaliar alegaçoes 5:7
visitas anuais 10:1 ˜ ´
nao aconselhar vıtima a falar com o acusado
Desastres naturais 5:38
˜ ˆ
em outras regioes 12:25 Evidencias que comprovam conduta er-
locais 12:24 rada 5:37-39
˜
Designaçoes
˜ ˜
reuniao com o irmao antes de anunciar de-
signaçao 3:12-13
˜ F
Dirigente do Estudo de A Sentinela ˆ
Falencia
˜ ˜
qualificaçoes 2:24 de irmao designado 3:17
responsabilidades 2:25 ser alistado como credor num processo de
Discurso de alerta 12:23
quando dar 5:10, 14; 12:1-3 ˜
˜ Feriados da religiao falsa 5:16
Dissociaçao Filhos
˜ ˜
açoes que indicam 9:3 de anciaos e servos ministeriais 3:5, 15
´ ´
anuncio 9:4-5 disputa por custodia 5:22; 12:14, 23
˜ ´
definiçao 9:1 estudo bıblico 2:12, 18
ˆ
durante uma audiencia judicativa 9:2 Fraude 5:23-26
˜ ´ ˜
nao ha apelaçao 9:5 Fumar, fumo (Veja “Tabaco, uso de”)
registro 9:2-3
´
relatar ao Escritorio 9:5
´ G
Divorcio
anunciar repreensao se existir possibilidade
˜ ˆ ˜
Ganancia, jogatina, extorsao 5:30-33
de 7:20 Glutonaria 5:19
assinar documentos 12:14
´
liberdade bıblica (Veja “Casamento”.) H
publicadores pensando em 4:20
´
Drogas viciadoras 5:15 Homicıdio 5:3
E I
Ecumenismo 5:16 Idolatria 5:16
Embriaguez 5:17-18 Impureza 5:14
´
Emprego Injuria 5:28
˜ ˜ ˆ
em organizaçoes da religiao falsa 5:16 Insolencia, conduta desenfreada 5:9-12