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PROJETO INTERDISCIPLINAR 2A
JOINVILLE
2018
ROSÂNGELA DOS SANTOS ALBUQUERQUE RAMOS
FABIOLA SCHULLER DINIZ
EMPRESA DE CONTABILIDADE
AUDITORIA CONTÁBIL
JOINVILLE
2018
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RESUMO
Este trabalho tem por objetivos justificar a necessidade da contabilidade gerencial para
uma organização. Foram conceituadas neste a contabilidade e seus ramos, também a
contabilidade de auditoria. Demonstrou-se através da pesquisa a relevância da informação
alicerçada na contabilidade com a finalidade de orientar os gestores em suas decisões.
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INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
PROJETO INTERDISCIPLINAR 2A ........................................................................................................... 1
EMPRESA DE CONTABILIDADE .............................................................................................................. 2
AUDITORIA CONTÁBIL ............................................................................................................................. 2
RESUMO .......................................................................................................................................................... 3
2. ÁREA CONTÁBIL – CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS .................................................................................. 7
2.1 CONCILIAÇÃO BANCÁRIA .............................................................................................................................. 8
2.2 PLANILHA DE CONCILIAÇÃO .......................................................................................................................... 8
2.3 LIVRO DIÁRIO ................................................................................................................................................ 8
2.4 LIVRO RAZÃO ............................................................................................................................................... 10
2.5 LIVRO CAIXA ................................................................................................................................................ 11
2.6 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ...................................................................................................................... 12
2.7 CONTROLE DE ATIVOS ................................................................................................................................. 13
2.8 BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................................................................. 14
2.9 DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS................................................................................................................ 17
2.10 DFC – DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA ........................................................................................... 18
2.11 DEMONSRTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) .................................................................................. 22
3.ÁREA FISCAL – ESTRUTURAÇÃO E APURAÇÃO DO ISS ..................................................................................30
3.1 APURAÇÃO DO ISS ....................................................................................................................................... 30
3.3 ESTRUTURAÇÃO E APURAÇÃO DE ENTRADAS E SAÍDAS DO ICMS ............................................................... 35
3.3.1 QUEM É O CONTRIBUINTE DO ICMS? ............................................................................................................... 36
3.4 LALUR – LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL .......................................................................................... 40
3.5 APURAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL ............................................................................................................ 47
3.6 APURAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO............................................................................................................ 52
3.7 APURAÇÃO LUCRO REAL ............................................................................................................................. 56
3.8 TRIBUTOS .................................................................................................................................................... 60
3.9 DECLARAÇÕES ............................................................................................................................................. 65
4.ÁREA DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL – RH ...............................................................................................73
4.2 FOLHA DE PAGAMENTO .............................................................................................................................. 76
4.3 CONTABILIZAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO ........................................................................................... 78
4.4 PROVISÕES .................................................................................................................................................. 78
4.5 PLANO DE CONTAS CONTÁBEIS ................................................................................................................... 80
4.6 ADMISSÕES E DEMISSÕES ........................................................................................................................... 84
4.7 VALE TRANSPORTE ...................................................................................................................................... 87
4.8 BENEFÍCIOS ................................................................................................................................................. 89
4.9 CONECTIVIDADE SOCIAL – E-SOCIAL ........................................................................................................... 92
5.0 INFORMAÇÃO DA GFIP / SEFIP .................................................................................................................... 97
5.2 GRRF – GUIAS DE RECOLHIMENTO DO FGTS ............................................................................................. 104
5.3 GUIA DE RECOLHIMENTO DO INSS ............................................................................................................ 107
5.4 CÁLCULOS TRABALHISTAS ......................................................................................................................... 110
5.5 HOMOLOGAÇÕES NOS SINDICATOS ......................................................................................................... 113
6.ÁREA SOCIETÁRIA ......................................................................................................................................116
6.1 BUSCA PRÉVIA DO NOME EMPRESARIAL .................................................................................................. 116
6.2 BUSCA PRÉVIA DO LOCAL .......................................................................................................................... 116
6.3 INSCRIÇÃO NO CNPJ .................................................................................................................................. 119
6.4 ENQUADRAMENTO NO SIMPLES NACIONAL ............................................................................................. 126
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Exemplos:
Nele, são registrados os fatos contábeis em partidas dobradas, ou seja, os totais débito
e crédito deverão ser sempre iguais, sendo a conta débito lançada SEMPRE antes da conta
crédito. Suas principais características são: Obrigatório, Cronológico e Fundamental ao
processo contábil. O livro Diário tradicional pode ser substituído por fichas (contínuas, em
forma de sanfona, soltas ou avulsas). Porém, a adoção desse sistema não exclui a empresa de
obediência aos requisitos intrínsecos, previstos na lei fiscal e comercial para o livro Diário.
As empresas que utilizam fichas são obrigadas a adotar o livro próprio para a inscrição das
demonstrações financeiras.
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Ser encadernado;
Ter suas folhas numeradas tipograficamente;
Se for empresa, deverá ser autenticada pelas Juntas Comerciais ou repartições
encarregadas do Registro do Comércio;
Se for Sociedade Simples ou entidade sem fins lucrativos, deverá ser autenticado no
cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;
Conter termo de abertura e de encerramento (na primeira e última página,
respectivamente) devidamente preenchidos e autenticados.
OBS.: Estes termos serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por
um contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que não haja profissional habilitado,
os termos de abertura e encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu
procurador.
Se estas formalidades não forem respeitadas, serão invalidados apenas os registros onde
ocorrerem.
débitos e créditos, datas e todo o histórico da operação, bem como o saldo. Como algumas
empresas possuem muitas contas que devem ser registradas, este costuma ser o maior livro,
mais pesado e volumoso. O Livro Razão é diferente do Livro Diário. Embora possam ter o
mesmo propósito, a função do Livro Razão é manter o sistema da empresa organizado desde o
começo. Ele complementa o Livro Diário e vice-versa, sendo que um não é mais importante
que o outro. Desde 2007, ambos podem ser enviados através do SPED Fiscal.
Um livro caixa é um documento que pode ser utilizado nas atividades de uma
empresa, de qualquer porte, em que se efetuam os registros de entradas e saídas de dinheiro, e
que proporciona um auxílio na escrituração contábil. Com o livro caixa ficam registrados os
recebimentos e pagamentos de um período diário, mensal ou anual, como os pagamentos a
fornecedores, por exemplo. As empresas optantes pelo Simples Nacional são obrigadas por lei
a declararem os valores do fluxo de caixa. Por isso, é importante que os fluxos de entrada e
saída estejam bem organizados. Este documento contribui para o controle do fluxo monetário
de um negócio, mas também pode ser utilizado em finanças pessoais ou familiares.
O saldo do período anterior deve ser considerado no primeiro registro. Este valor pode
ser do dia, mês ou ano anterior, conforme utilizado pela empresa e a quantidade de
fluxo que o negócio apresenta.
Com o livro caixa montado, o preenchimento é feito de forma cronológica por cada
transação, e para que este documento possa ser utilizado para acompanhar os valores em
caixa. Ao indicar no livro uma entrada de dinheiro, não se deve indicar, ao mesmo tempo,
uma saída. Cada operação segue uma linha, mesmo que sejam de mesmos clientes ou
fornecedores. Além disso, um livro caixa apenas representa fluxos monetários, e não devem
indicar compras pagas com cheques pré-datados, ou vendas a clientes que devem pagar depois
de um tempo. Estes registros se efetivam na data em que ocorrerem as entradas e saídas de
dinheiro do negócio.
Importante: a soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. Se
houver desigualdade, é sinal de que há erros na Contabilidade da empresa.
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Como podem observar, esses ativos têm uma importância muito grande. Em uma
realidade na qual as empresas – de todos os portes – estão melhorando a sua governança e
implantando procedimentos em busca das melhores práticas administrativas, se torna
imprescindível que os administradores voltem os olhos para os ativos de suas organizações. É
fundamental que na administração do negócio realmente se administre os bens patrimoniais
ao invés de atuar apenas quando suas empresas são auditadas, fiscalizadas, estão em processos
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Veja alguns motivos que mostram a importância de controlar o seu ativo imobilizado:
O Balanço é uma expressão de origem latina “Bis Lanx” que quer dizer dos dois lados,
onde podemos verificar do lado esquerdo as aplicações dos esforços e recursos (ATIVO) e do
lado direito às origens destes recursos (PASSIVO), buscando o equilíbrio do balanço.
2.8.2 Ativo
2.8.3 Circulante
2.8.6 Investimentos
2.8.7 Imobilizado
2.8.8 Intangível
A DRE é um documento, geralmente feito uma vez por mês, que tem como objetivo
medir o resultado das operações de uma companhia. Por meio dos cálculos das receitas de
vendas, custos, despesa, impostos entre outras, obtêm-se o resultado líquido do exercício da
empresa. Ou seja, o lucro ou o prejuízo resultante das operações da companhia em
determinado período de tempo.
Uma característica bastante importante da DRE, e que permite que até mesmo os
gestores que não possuem formação na área financeira interpretem de maneira fácil as
informações contidas no documento, é que ela é elaborada de maneira sequencial e lógica.
Ademais, a DRE pode ser utilizada tanto em uma avaliação do desempenho geral da
empresa no ano, como na análise de segmentos, setores e departamentos. Em última análise,
isso facilita sobremaneira a detecção de falhas operacionais e pontos específicos a serem
repensados e reestruturados. Como esse documento está estruturado e quais informações ele
traz?
E para que a estrutura da DRE fique ainda mais clara para você, confira abaixo um
formato bastante resumido de sua estrutura:
A periodicidade da DRE não está definida por lei. Entretanto, embora a maioria das
empresas opte por realizar essa análise ao fim de cada ano, esse documento pode ser
elaborado na frequência desejada pela diretoria da companhia. Especialmente se a finalidade
for comprovar a eficácia de determinada decisão ou os impactos positivos ou negativos de um
novo processo, por exemplo.
Como você já deve ter percebido, um fator essencial para a criação de uma DRE que
contenha dados confiáveis e que possam guiar corretamente os rumos da companhia, é que os
gestores saibam diferenciar com exatidão o que é Custo e o que é Despesa, bem como ter
todos os valores das receitas bem especificados.
Do contrário, a DRE pode mostrar um cenário empresarial que não condiz com a
realidade da companhia e levar à tomada de decisões estratégicas equivocadas. Por isso,
apesar de não ser complicada ou difícil de calcular, é necessário estar atento aos dados
inseridos.
Imprevistos sempre acontecem, seu cliente pode atrasar o pagamento de uma fatura, ou então,
você mesmo pode esquecer de pagar aquela conta importante, gerar juros e mais juros para
pagar no fim do mês. Quando o gestor ou dono da empresa acompanha frequentemente os
relatórios, ele pode agir com antecedência ajudando a evitar inadimplência de seus clientes e
economizando com o pagamento de multas desnecessárias por contas atrasadas. O dinheiro é
o que mantém o empreendimento funcionando, é o que sustenta os colaboradores e também o
que permite que o sonho do empreendedor continue adiante, por isto o controle financeiro
deve ser feito de forma consciente e adequada. Como funciona?
Pontos Importantes
Atividades Operacionais
Investimentos
Financiamentos
[ATIVIDADES OPERACIONAIS]
(+) RECEITAS
Venda de Produtos
Prestação de Serviços
Juros Recebidos
Doações Recebidas
(-) DESPESAS
Impostos
Aluguel
Folha Salarial
Fornecedores
Despesas de Escritório
[INVESTIMENTOS]
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(+) RECEITAS
Venda de ativos
(-) DESPESAS
Compra de ativos
[FINANCIAMENTOS]
Captação de dívidas e empréstimos
(-) DESPESAS
Pagamento de dívidas e empréstimos
[FLUXO DE CAIXA]
(=) RESULTADO FINAL (LUCRO / PREJUÍZO)
Acima, demonstramos um exemplo que pode ser seguido como base para o relatório,
porém cada empresa pode escolher as categorias e subcategorias a serem adicionadas.
Algumas empresas podem optar por um vasto detalhamento das opções enquanto outras
podem optar por simplificar ao máximo. Tudo vai depender do objetivo a ser alcançado, para
uma reunião com um investidor ou consultor por exemplo, você irá querer muitos detalhes,
enquanto que para uma apresentação rápida dos resultados da empresa para sua equipe, um
relatório mais objetivo e com menos linhas pode ser mais indicado. Como devo analisar o
DFC?
raiz do problema e reverter a situação. Por isto, ter em mãos de forma fácil um relatório
detalhado e categorizado, vai permitir que vocês analisem as fontes de despesas e tentem
otimizar o processo e tomar decisões importantes para que sua empresa possa escapar de uma
falência. Montar um DFC consome tempo? A resposta para esta pergunta é: depende.
valores monetários. Quando a companhia coloca no mercado seu produto ou serviço, ele
valerá mais do que a soma dos fatores adquiridos para sua produção. Esse valor que a empresa
“adicionou” durante o processo é a riqueza gerada. O que a DVA faz é detalhar de que forma
essa riqueza foi distribuída entre funcionários, fornecedores, agentes financiadores, acionistas
e governo, ou seja, entre todos os setores que participaram, diretamente ou indiretamente, da
sua geração. É, portanto, uma forma de mostrar como a empresa contribuiu para o Produto
Interno Bruto (PIB) do país.
Base Legal: A Lei 6.404/76 após a publicação da Lei 11.638/07 passou a ter nova
redação no Art. 176 o qual trata sobre as demonstrações financeiras a serem elaboradas com
base na escrituração contábil. Entre as demais alterações, houve a inclusão da Demonstração
do Valor Adicionado – DVA na relação de demonstrações financeiras de companhias abertas.
Obrigação da Elaboração: A legislação apresenta como obrigada a elaborar a DVA apenas as
Companhias Abertas (S/A). Contudo para as demais sociedades, seja sociedade de Capital
Fechado (S/A) e a sociedade LTDA (sociedade enquadrada como de grande porte ou não)
orienta-se que elaborem esta demonstração mesmo que apenas para fins gerenciais. Períodos
de Elaboração: A DVA deverá ser elaborada de forma anual ao final de cada período, junto
com as demais demonstrações contábeis. Publicação: As Companhias Abertas ou Fechadas
S/A são obrigadas a elaborar e publicar suas demonstrações, inclusive a DVA.
Fonte: Departamento de Consultoria Fiscoweb - Publicada em: 07/02/2012
diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da Economia e
os da Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto
menores quanto menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o período
considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os
valores encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão. Para
os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de
informações de natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação das
atividades da entidade dentro da sociedade na qual está inserida. A decisão de recebimento
por uma comunidade (Município, Estado e a própria Federação) de investimento pode ter
nessa demonstração um instrumento de extrema utilidade e com informações que, por
exemplo, a demonstração de resultados por si só não é capaz de oferecer. A DVA elaborada
por segmento (tipo de clientes, atividades, produtos, área geográfica e outros) pode
representar informações ainda mais valiosas no auxílio da formulação de predições e,
enquanto não houver um pronunciamento específico do CPC sobre segmentos, sua divulgação
é incentivada. A DVA é formada em duas partes: Formação da riqueza e a Distribuição da
riqueza
Formação da riqueza
Riqueza criada pela própria entidade
A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada
pela entidade.
Distribuição da riqueza
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida
pela entidade foi distribuída
Receitas
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Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços,
energia etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das
compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é
diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.
Perda e recuperação de valores ativos - inclui valores relativos a ajustes por avaliação
a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser
incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição
quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos.
Outras (especificar)
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial - o resultado da equivalência pode representar
receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo.
Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações
cambiais ativas, independentemente de sua origem.
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A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida
pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados
a seguir:
Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no
todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias etc., tais como: IRPJ, CSSL,
IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a contribuição sindical patronal.
Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais como o ICMS e o
IPVA.
Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais
como o ISS e o IPTU.
Remunerações de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores
externos de capital.
Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas,
relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições
financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os
valores que tenham sido capitalizados no período.
Aluguéis - incluem os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional)
pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.
Outras - incluem outras remunerações que configurem transferência de riqueza a
terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia,
direitos autorais, etc.
Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos
sócios e acionistas.
Juros sobre o capital próprio (JCP) - inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e
acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP
transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores
distribuídos com base no resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os
dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma
vez que já foram tratados como "lucros retidos" no exercício em que foram gerados.
Dividendos – Dividendos pagos ou creditados aos acionistas
Lucros retidos e prejuízos do exercício - incluem os valores relativos ao lucro do
exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos
casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.
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Após se elaborar a DVA, algumas análises poderão ser feitas pelos agentes internos e
externos, ou seja, todos os que pretendam entender melhor a relação da empresa, por meio das
informações fornecidas.
A técnica é fazer a demonstração utilizando uma coluna para cada uma das contas do
patrimônio da empresa e uma coluna para o total, que representa a soma dos saldos ou
transações de todas as contas individuais. Transcrever o saldo de cada conta na data do
balanço do período anterior, adicionar ou subtrair os movimentos ocorridos nas respectivas
contas, no período, abrindo linhas para cada natureza de operação, como aumento de capital,
lucro do exercício, dividendos distribuídos etc. Totalizar, ao final, as colunas, cujos saldos
devem coincidir com os saldos do balanço do período e totalizar também as linhas.
Como o nome sugere, o Imposto sobre Serviços, ou ISS, incide sobre a prestação de
serviços. Sua competência é do Distrito Federal e dos municípios, sendo considerado uma das
principais fontes de receita das prefeituras. Desse modo, o ISS é recolhido no município em
que se encontra o prestador.
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trabalhador avulso;
diretor e membro do conselho de administração ou fiscal;
sócio-gerente;
gerente-delegado.
Quando o ISS não é retido significa que o recolhimento normal do imposto é feito pelo
próprio prestador dos serviços. Observe que, conforme destacamos em seguida, a retenção ou
não do imposto dependerá da legislação municipal.
Para fins de ISS não existe um valor fixo de alíquota, pois a mesma dependerá de
alguns fatores, como o enquadramento tributário da prestadora de serviço e a legislação
municipal. Veja a seguir:
O Imposto sobre Serviços é recolhido a cada três meses, tendo como vencimento o dia
10 do mês subsequente a cada trimestre.
Observe que na hora de recolher o imposto é feita uma diferenciação de acordo com o
modelo de tributação adotado. Caso a empresa seja optante pelo Simples Nacional e o
tomador não fizer a retenção do ISS, ela terá que recolher o Imposto dentro do mesmo DAS a
ser recolhido para a Receita Federal. Nesse caso, será a Receita que fará o repasse ao
município em questão.
A ressalva que fazemos para empresas cujo regime de tributação é o Simples Nacional
é quanto ao descrito no item anterior: microempresa ou empresa de pequeno porte optante
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pelo Simples poderão ter isenção ou redução de ISS de acordo com o Estado, o Município e o
Distrito Federal.
Se o modelo de tributação da empresa for Lucro Real ou Lucro Presumido, ela terá
que pagar o Imposto sobre Serviço ao município por uma guia própria (de acordo com a
legislação municipal).
Município, Imposto sobre serviços ok, entendemos que o ISS é um imposto municipal.
Então, vem a dúvida: o ISS deve ser pago ao município em que a empresa prestadora está
estabelecida ou ao município para o qual o serviço foi prestado?
Em linhas gerais, o valor devido do ISS será recebido pelo município no qual a
empresa está domiciliada. Essa regra vale inclusive para empresas optantes pelo Simples
Nacional que recolhem o ISS no DAS (lembrando que nos casos de MEs ou EPPs com o
regime de tributação Simples, o Estado, o Município e o Distrito Federal poderão conceder
isenção do imposto).
Mas se dizem que para toda regra temos uma exceção, isso se aplica ao ISS. No caso
do Imposto sobre Serviços, existem situações previstas pela legislação nas quais o imposto vai
para os cofres do município em que ocorreu a prestação de serviço (e não para o município de
domicílio da empresa). E quais situações são essas?
Bom, isso quer dizer que para aplicar a alíquota correta de acordo com o serviço
prestado é preciso consultar a legislação de cada município.
Então, de uma maneira simples, prática e direta, para calcular o ISS utiliza-se a
alíquota (ou seja, o percentual correspondente) sobre a Base de Cálculo, que é o valor cobrado
pelo serviço. Explicando um pouquinho melhor sobre Base de Cálculo: ela nada mais é do
que a receita bruta do serviço prestado (sendo assim, sem deduções, abatimentos ou
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descontos). Assim, para calcular o ISS é preciso usar esta base e retirar dela a alíquota. Vamos
a um exemplo?
ISS = R$ 15.000 x 5%
ISS = R$ 750,00
Observe que mesmo que a venda de uma mercadoria não tenha sido efetivada, se
houve circulação do produto o ICMS será cobrado. Na maioria dos casos, o imposto é
repassado ao consumidor, pois o valor é embutido no preço final do produto.
Pessoa física ou jurídica que importe mercadorias ou bens do exterior mesmo sem uma
frequência definida ou intuito comercial;
Pessoa física ou jurídica que receba serviço prestado no exterior ou cuja prestação
tenha iniciado no exterior;
Pessoa física ou jurídica que adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados;
Pessoa física ou jurídica que adquira combustíveis líquidos e gasosos e lubrificantes
derivados de energia elétrica e petróleo provenientes de outro Estado, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização.
Então, se formos resumir, podemos dizer que: é contribuinte do ICMS a entidade
empresarial que, de forma rotineira, vende mercadoria ou presta serviço de transporte
interestadual ou intermunicipal e serviços de comunicação.
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Para ser classificado como contribuinte é preciso que seja feito o cadastro de ICMS,
conforme a seguir.
A regra também se aplica aos que pretendem importar mercadorias de outro país,
mesmo sem uma frequência definida ou sem intuito comercial.
Importante destacar que qualquer estabelecimento deve fazer seu cadastro antes de
iniciar as atividades. Todos os dados são mantidos pela Secretaria de Estado da Fazenda,
portanto, também é de obrigatoriedade de o estabelecimento informar quaisquer alterações de
informações que venham a ocorrer.
Como o ICMS é encaminhado aos estados, sua alíquota é variável, ou seja, depende
das alíquotas vigentes no estado em que o desembaraço aduaneiro foi procedido. Na maioria
dos estados o ICMS é de 17%. Em Minas Gerais, Paraná e São Paulo é de 18%, enquanto que
o estado do Rio de Janeiro tem o maior ICMS, 19%.
3.3.6 Como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é calculado?
Conforme vimos, a alíquota do ICMS varia de estado para estado. Apesar disso, a
maioria deles utiliza a alíquota de 17% do preço da mercadoria. Que tal um exemplo?
Suponha que um produto custe R$ 10.000,00 e a sua alíquota seja de 17%. Vamos aplicar a
fórmula: ICMS = Preço x Alíquota
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Lembra que falamos que o ICMS está embutido no preço final dos produtos? Então,
no nosso exemplo, se a mercadoria custa R$ 10.000,00 podemos dizer que seu valor sem o
imposto seria de R$ 8.547,01. Logo, temos que ICMS é igual R$ 1.452,99 (Preço x Alíquota
= R$ 8.547,01 x 17% = R$ 1.452,99).
Por fim, se temos um cálculo é porque alguém geralmente paga esta conta, certo?
Como falamos, o ICMS é um imposto associado à venda, ou seja, ele é pago de maneira
indireta pelos consumidores, pois está incluído nos preços dos produtos. Lembra da conta de
luz? Pois é, só dar uma olhadinha que o ICMS estará lá.
Uma empresa compra mercadorias para revenda por R$100. Vamos supor a mesma
alíquota na compra e na venda de 18%. Dessa forma, por não ser a consumidora final, essa
empresa terá o crédito de R$18 (18% * R$100). No momento da venda, ela é repassada por
R$150, tendo gerado a obrigação tributária de R$27 (18% * R$150). No momento do acerto
de contas junto ao fisco estadual, a empresa não recolherá os R$27, pois já tinha um direito
contabilizado de R$18, apenas tendo obrigação de desembolsar mais R$9 (R$27 – R$18).
Se formos analisar em relação aos valores efetivamente pagos, R$9 representam 18%
de R$50, que é o lucro bruto da operação. Dessa forma, pode-se definir que uma empresa
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apenas pagará efetivamente os valores de ICMS sobre o valor agregado às mercadorias. Neste
caso hipotético, ela comprou por R$100 e vendeu por R$150, agregando R$50.
Esse confronto de valores é realizado ao fim de cada mês e, caso a empresa possua
mais créditos que obrigações, ela não receberá nada de volta. Ela terá apenas o crédito
permanecendo no Ativo Circulante para ser compensado nos meses seguintes. Mas, se ela
tiver valores a pagar, como foi o caso do exemplo mostrado, o recolhimento deve ser
realizado imediatamente.
3.4.1 Finalidade
O livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) existe para assegurar a separação entre
a escrituração comercial e a fiscal, prevista no § 2° do art. 177 da Lei n°6.404/76 (Lei das
S/A). Outro detalhe muito importante é que, atualmente, o LALUR já se encontra em sua
versão eletrônica. Essa é uma forma de dinamizar todo o sistema de apuração do imposto. Por
fim, tome bastante cuidado: muitos empresários caem no erro de não autenticar o LALUR, já
que o seu registro em qualquer órgão ou repartição é dispensado; no entanto, ele deverá conter
os termos de abertura e de encerramento datados e assinados por algum representante legal da
empresa ou por um contabilista habilitado, assim como a maioria dos livros contábeis. No
LALUR, a pessoa jurídica deverá:
I - Por ocasião do encerramento de cada período-base de apuração do lucro real, a saber (art.
1° da Lei n° 9.430/96):
3.4.4 Características
Modelo
Conforme o modelo aprovado pela IN SRF n° 28/78, o LALUR, cujas folhas devem
ser numeradas tipograficamente, é dividido em duas partes distintas (cada uma delas contém
50% das folhas) reunidas em um só volume encadernado, a saber:
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Quando for completada a utilização das páginas destinadas a uma das partes do livro, a
outra parte deve ser encerrada, mediante cancelamento das páginas não utilizadas,
prosseguindo a escrituração, integralmente, no livro subsequente. Este livro não pode ser
substituído por fichas, mas pode ser escriturado mediante a utilização de sistema eletrônico de
processamento de dados.
Lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das
normas da legislação comercial, ajustado no LALUR pelas adições, exclusões e
compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária, a saber:
Adições:
exclusões:
Obs. A Compensação está limitada a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado pelas
adições e exclusões)
A IN SRF n° 28/78 dispõe (subitem 1.3) que se considera não apoiada em escrituração
comercial e fiscal a apuração do lucro real, sem que estejam escriturados no LALUR os
ajustes ao lucro líquido, a Demonstração do Lucro Real e os registros correspondentes nas
contas do controle. Desse modo, a falta de escrituração do LALUR, no encerramento do
período-base de apuração do lucro real, poderá justificar o arbitramento do lucro pela
autoridade fiscal (art. 40, I, da IN SRF n° 93/97).
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão escriturar o Livro
Registro de Inventário ao final de cada período: trimestralmente ou anualmente quando
houver opção pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na
estimativa (RIR/1999, art. 261).
De acordo com o art. 261 do RIR/1999, e com a IN SRF nº 93/1997, art. 12, § 4º, no
livro Registro de Inventário deverão ser arrolados, com especificações que facilitem sua
identificação, as mercadorias, os produtos manufaturados, as matérias-primas, os produtos em
fabricação e os bens em almoxarifado existentes na data do balanço patrimonial levantado ao
fim da cada período de apuração.
Não existe um modelo prescrito para o livro Registro de Inventário, exigido para fins
do Imposto de Renda, podendo a pessoa jurídica:
I – Criar modelo próprio que satisfaça as necessidades do seu negócio;
46
3.4.17 Registro
real, quando esta não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais (RIR/1999,
art. 530).
Saiba as diferenças entre essas divisões no texto: Quais as diferenças entre MEI, EI, ME, EPP,
EIRELI, LTDA e S.A.?
48
Tributação através de alíquota sobre a receita bruta e não sobre o lucro, não
permitindo a compensação de prejuízos e despesas;
Suas vendas oferecem créditos limitados de ICMS e não oferecem créditos de IPI,
reduzindo a competitividade tributária em atividades indústrias;
Desincentivo ao crescimento do faturamento, já que a mudança de regime pode
aumentar a carga tributária;
Existem situações que aumentam a carga como o Diferencial de Alíquotas,
Substituição Tributária, e Tributação Monofásica;
Existem impostos previstos que se pagam a parte como impostos sobre importações,
sem a recuperação de créditos.
E por fim, tributos não previstos, como IOF, II, IE e ITR.
DAS – O Boleto do Simples Nacional
49
Para optar pelo regime, existem regras que devem ser observadas e cumpridas. A
principal delas é o limite de faturamento de R$ 4,8 Milhões. No início de atividade, esse valor
limite é proporcional aos meses restantes dos calendários fiscais e ainda existem Estados que
possuem sublimites reduzindo este valor. Se o sublimite é ruim, para empresas exportadoras
há um limite adicional de R$ 4,8 Milhões para as receitas da atividade exportadora.
Além da atividade, cada tabela tem alíquotas diferentes para volumes de faturamento
nos últimos 12 meses. São 6 faixas de faturamento aplicáveis. Assim, conforme você eleva o
faturamento o seu imposto será progressivo. As faixas fazem referência ao faturamento dos 12
últimos meses.
Quando se é uma empresa nova, o histórico de faturamento até o 11º mês é anualizado
para fins de cálculo. A forma de anualizar é a multiplicação por 12 da média simples do
histórico da empresa.
51
Onde:
RBT12 = receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração;
Vamos utilizar como exemplo uma empresa que tribute no novo anexo V e que faturou nos
últimos 12 meses R$ 240 mil, ou seja, em média R$ 20 Mil ao mês. Teremos assim:
Esse valor de 38.700 dividimos pela RBT12, ou seja, por 240.000 e teremos a alíquota efetiva
de 16,125%.
Além do DAS com o cálculo acima, é importante observar os impostos que não estão no
Simples, como os que contamos na seção de desvantagens do Simples Nacional.
52
PIS: 0,65%;
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): 3%;
ISS (Imposto Sobre Serviço): de 2,5 a 5% conforme a cidade e serviço prestado;
Já os impostos IRPJ (Imposto de Renda) e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro
Líquido) vão incidir trimestralmente nas alíquotas de 15% e 9%, respectivamente,
apenas sobre as presunções de lucro:
8% Transporte de cargas
53
8% Atividades imobiliárias
32% Administração de bens móveis ou imóveis, locação ou cessão desses mesmos bens
Então, mesmo que o lucro seja maior que o percentual prefixado - no caso do exemplo
um lucro trimestral superior a R$ 11.520,00 - o imposto incidirá apenas sobre aquela margem
do faturamento. A lógica é a mesma em caso de lucro efetivo menor: o imposto a ser pago
será proporcional ao índice, ou seja, você pagará mais impostos do que deveria em caso de
prejuízo no período. Há ainda outros impostos a serem analisados, de acordo com as
características da atividade da empresa, como impostos sobre importações e exportações,
folha de pagamento etc.
Quem é optante pelo Lucro Presumido paga 20% de INSS sobre a folha de pagamento
mais outras entidades e um fator de risco. Exceto para quem está no anexo IV do Simples
Nacional, os demais já contemplam esses 20% no DAS. Exceto as empresas que estão no
55
anexo IV do Simples Nacional, as demais empresas passam a pagar o INSS com um cálculo
diferente quando entram no Lucro Presumido: 20% sobre a folha de pagamento. Por isso é
importante fazer o cálculo do INSS para se certificar que os impostos não ficarão muito mais
caros. O cálculo deve ser feito assim:
O resultado, dívida pela média do seu faturamento. Isso te dará uma alíquota.
Some ela a sua alíquota de Lucro Presumido e veja se ainda é menor que a alíquota do
Simples Nacional.
Muitas vezes o Lucro Presumido fica mais caro quando se aplica esta valoração em
cima da do cálculo da Folha de Pagamento.
Para se ter uma ideia dos valores e percentuais, no caso de empresas de serviço que faturam
até R$ 187.500,00 por trimestre, a Tabela do Lucro presumido seria a seguinte:
municipais De 2% a 5% Mensal
3.7.1 Quais empresas são obrigadas a fazer a apuração pelo Lucro Real?
Nem todas as empresas podem optar por outros regimes tributários. Existem dois
casos em que a apuração deverá ser feita obrigatoriamente no Lucro Real. De acordo com a
IN RFB nº 1700, de 14 de março de 2017, essa obrigação atinge pessoas jurídicas:
Segundo o art. 247 do RIR/99, o Lucro Real é o lucro líquido do período de apuração
ajustado no e-LALUR pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas
pela legislação tributária. As pessoas jurídicas que apurarem o IRPJ e a CSLL pelas regras do
regime (obrigadas a ele ou não) poderão escolher entre a forma trimestral ou a anual.
única. Observa-se que o valor de cada uma (exceto a primeira, se paga no prazo) será
acrescido de juros equivalentes à taxa SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, a
partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do trimestre de
apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês do pagamento.
há a limitação dos 30%. Os valores registrados dessa forma precisam ser comprovados por
documentação idônea, que deverão estar disponíveis para fiscalização da Secretaria da
Receita Federal a qualquer momento.
As alíquotas dos tributos para cálculo do IRPJ e da CSLL nessa modalidade são:
Em resumo, no Lucro Real os dois tributos variam de 24% (9% + 15%) a 34% (9% +
25%), aplicados sobre o Lucro e não sobre o faturamento.
Supondo que a empresa Alfa teve um lucro líquido de R$50.000,00 no ano base, o cálculo do
valor que deverá ser tributado é o seguinte:
3.8 TRIBUTOS
É essa estrutura o que permeia a relação entre Estado e contribuinte, seja ele pessoa
física ou jurídica. Isso significa que, para lidar com tributos, é preciso conhecer uma série de
61
elementos. Tais como: quais são eles, a quem são aplicados obrigatoriamente, por quem são
estabelecidos, entre outros. Saber lidar com essa série de dados de maneira competente é
fundamental para pagar corretamente os tributos.
Até mesmo por essa estrutura complexa, que envolve mais de um ente federativo, no
Brasil, os tributos representam uma tarefa significativamente difícil para as empresas. E
também um desafio constante para os profissionais da área da contabilidade.
Assim, o controle dos tributos incidentes sobre as atividades aparece como tarefa vital
para qualquer organização. É aí que a contabilidade tributária atua. Podemos afirmar que a
contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que tem foco na apuração, controle e
planejamento dos tributos das empresas.
A contabilidade tributária, por sua vez, é a disciplina que associa contabilidade com
administração tributária e o próprio direito tributário. Por isso, ela representa muito mais do
que a simples contabilização de impostos. Isso porque contempla a aplicação do direito
tributário enquanto norma sobre os fatos ou atividades e operações das empresas.
62
Impostos: são contraprestações exigidas pelo Fisco sem indicação prévia sobre sua
destinação. Um exemplo é o IRPJ, o Imposto Sobre a Renda da Pessoa Jurídica, cuja
competência de cobrar é do Governo Federal. A utilização do valor arrecadado é de
livre aplicação, ou seja, não é vinculado a determinados gastos ou contrapartidas ao
contribuinte.
Taxas: estão relacionadas à prestação de algum serviço público que, sem esse
pagamento, não acontece. Podemos citar como exemplo a taxa de coleta de lixo.
Contribuições sociais: destinadas a financiar atividades do poder público especificadas
em lei, como é o caso da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido). São
destinadas a custear políticas na área da saúde, aposentadoria e o desemprego.
Contribuições de melhoria: é um tributo cobrado pela valorização de imóveis
particulares em decorrência de obras públicas realizadas.
Empréstimos compulsórios: são qualificados pela promessa de restituição. São
cobrados em situações extraordinárias em decorrência de calamidade pública, guerras
ou sua eminência.
3.8.6 A Contabilidade
tributos devidos por uma indústria, por exemplo. Nesse caso, ele deve identificar
alguns dos tributos envolvidos nas atividades da organização, como IPI, IRPJ, CSLL,
entre outros. Da mesma forma, se a corporação também atua na prestação de serviços,
como instalação ou manutenção, é possível saber que o ISSQN estará envolvido nas
atividades.
2. Outra função importante que esse profissional realiza é identificar a legislação
aplicável a cada caso e necessidade das empresas. Portanto, ele precisa compreender
tudo o que está envolvido em termos legais com os tributos devidos.
3. Uma vez que a legislação foi identificada, é preciso analisá-la e interpretá-la. Ou seja,
conhecendo os termos que regulam o IPI, por exemplo, o profissional precisará avaliar
diferentes desdobramentos desses termos. Além de saber quais operações podem
conceder direito ao crédito, ou então em quais hipóteses existirá a isenção ou
imunidade para a companhia, entre outros.
4. Existe também o trabalho de orientação e assessoramento interno aos departamentos
da empresa. Estes podem solicitar diferentes tipos de questões ao departamento de
gestão tributária. Cabe ao contador tributarista prestar os devidos esclarecimentos até
mesmo para que a equipe funcione em sincronia.
5. Outra importante função é estabelecer as rotinas de apuração e de cumprimento das
obrigações tributárias. Nesse aspecto, o profissional tributarista precisa estruturar o
departamento e dividir as tarefas. Além de criar meios para fazer com que todos os
objetivos sejam alcançados por meio do gerenciamento eficaz dos recursos humanos e
dos materiais disponíveis.
6. Também existe a necessidade de identificar alternativas lícitas para reduzir o ônus
tributário a partir do desenvolvimento do planejamento tributário.
7. Por fim, cabe a esse profissional fazer a representação do contribuinte junto aos órgãos
fiscais competentes. Executando o trabalho de requerimentos administrativos,
consultas, impugnações, entre outros.
Assim, a definição do regime tributário mais adequado pode ser um bom exemplo de
aplicação da contabilidade tributária. Mediante um estudo aprofundado de suas características
e faturamento, observado os limites da lei, seu gestor pode optar pelo Lucro Presumido em
vez do Lucro Real. Isso reflete um bom planejamento tributário que foi feito em consequência
da contabilidade tributária bem executada. O que gera uma situação capaz de render uma
excelente economia de impostos para a organização.
3.9 DECLARAÇÕES
3.9.1 MEI
Mensais
Relatório Mensal de Receitas Brutas: deve ser preenchido todo mês, até o dia 20,
referente ao mês anterior. Devem ser anexadas as notas fiscais de compras de produtos e de
serviços, assim como as notas fiscais emitidas.
Anuais
Mensais
PGDAS-D: é o ambiente da RFB que serve para o contribuinte apurar o imposto devido e
imprimir o documento de arrecadação (DAS) para pagamento. O DAS unifica o recolhimento
de impostos para as empresas e o prazo é até o vencimento do tributo.
EFD ICMS/IPI: a Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para todos os contribuintes
do ICMS ou do IPI. Trata-se de uma obrigação acessória estadual que compõe o Sistema
Público de Escrituração Digital – SPED e substitui a escrituração dos seguintes livros em
papel: Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração
do IPI, Registro de Apuração do ICMS, Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente –
CIAP e o de Controle de Produção e Estoque. ***Essa declaração só é obrigatória no Simples
Nacional em alguns Estados. Verifique data de entrega e obrigatoriedade.
Anuais
RAIS: Relação Anual de Informações Sociais. É pelo envio dessa declaração que o governo
possui controle sobre a atividade trabalhista no País. O estabelecimento inscrito no CNPJ que
não manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base é obrigado a entregar a Rais
Negativa. O prazo de entrega vai até março.
Mensais
EFD ICMS/IPI: a Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para todos os contribuintes
do ICMS ou do IPI. Trata-se de uma obrigação acessória estadual que compõe o Sistema
Público de Escrituração Digital – SPED e substitui a escrituração dos seguintes livros em
papel: Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração
do IPI, Registro de Apuração do ICMS, Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente –
CIAP e o de Controle de Produção e Estoque. O prazo de entrega em São Paulo e no Rio de
Janeiro é até o dia 20 do mês subsequente. Já em Minas Gerais, a data de entrega é dia 25 do
mês subsequente. Verifique a data com o seu Estado.
Anuais
ECF: Escrituração Contábil Fiscal é uma declaração de competência federal que substituiu a
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). A ECF deve ser
transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) até o último dia
útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.
DIRF: a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte tem como objetivo informar sobre
as retenções de impostos efetuadas nos pagamentos e recebimentos realizados pela empresa.
O prazo para entrega é até o último dia útil de fevereiro de cada ano.
RAIS: Relação Anual de Informações Sociais. É pelo envio dessa declaração que o governo
possui controle sobre a atividade trabalhista no País. O estabelecimento inscrito no CNPJ que
não manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base é obrigado a entregar a Rais
Negativa. O prazo de entrega vai até março.
Mensais
EFD ICMS/IPI: a Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para todos os contribuintes
do ICMS ou do IPI. Trata-se de uma obrigação acessória estadual que compõe o Sistema
Público de Escrituração Digital – SPED e substitui a escrituração dos seguintes livros em
papel: Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração
do IPI, Registro de Apuração do ICMS, Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente –
CIAP e o de Controle de Produção e Estoque. O prazo de entrega em São Paulo e no Rio de
Janeiro é até o dia 20 do mês subsequente. Já em Minas Gerais, a data de entrega é dia 25 do
mês subsequente. Verifique a data com o seu Estado.
Anuais
ECD: Escrituração Contábil Digital é uma obrigação federal que compõe o Sistema Público
de Escrituração Digital (SPED) e que tem como objetivo a substituição da escrituração via
papel pela escrituração transmitida por via digital do Livro Diário, Livro Razão e Livro
Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles
transcritos. O prazo para o envio é até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao
ano-calendário a que se refira a escrituração.
ECF: Escrituração Contábil Fiscal é uma declaração de competência federal que substituiu a
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). A ECF deve ser
transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) até o último dia
útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.
73
DIRF: a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte tem como objetivo informar sobre
as retenções de impostos efetuadas nos pagamentos e recebimentos realizados pela empresa.
O prazo para entrega é até o último dia útil de fevereiro de cada ano.
RAIS: Relação Anual de Informações Sociais. É pelo envio dessa declaração que o governo
possui controle sobre a atividade trabalhista no País. O estabelecimento inscrito no CNPJ que
não manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base é obrigado a entregar a Rais
Negativa. O prazo de entrega vai até março.
Para o funcionário, trata-se de dois dos eventos mais importantes na sua relação com a
empresa. No entanto, a importância da admissão e da demissão não se restringe ao lado do
trabalhador.
74
Entre eles está o Ministério do Trabalho e Emprego, que organiza o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) com base em dados repassados pelas empresas sobre
contratações e desligamentos.
São verificações tão importantes e complexas que, muitas vezes, compensa para as
empresas contratar uma assessoria contábil para realizar esse processamento completo. Essa é
uma opção que facilita a gestão do pagamento dos colaborados e dos recolhimentos tributários
necessários — evitando, assim, erros e retrabalho.
A jornada de trabalho traz informações importantes que precisam ser controladas pelo
departamento pessoal. Esse gerenciamento é fundamental para identificar a necessidade de
pagamento de horas extras e adicional noturno.
No entanto, não é só isso. Acompanhar períodos de férias é uma exigência legal, além
de ser de extrema importância para o alinhamento das equipes de trabalho, de modo que a
saída de um trabalhador não comprometa tarefas ou sobrecarregue o time. O mesmo vale para
licenças e afastamentos.
Todas as rotinas do departamento pessoal precisam ser realizadas com rigor, pois a
maior parte delas reúne informações que precisam ser prestadas aos órgãos do poder público.
Entram aí comunicados de acidente de trabalho, a Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS), o Caged e a declaração de imposto de renda, por exemplo.
76
Documento elaborado pela empresa, no qual se relaciona, além dos nomes dos
empregados, o montante das remunerações, dos descontos ou abatimentos e o valor líquido a
que faz jus cada um dos empregados.
Por mais simples que seja a Folha de Pagamento, ela apresentará, pelo menos, os
seguintes elementos:
Valor Bruto da remuneração (salário e demais vantagens);
Deduções do valor bruto da remuneração (descontos e contribuições);
Valor líquido que os empregados terão direito de receber
Contabilização da Folha de Pagamento
Regime de Competência
Rendimentos ou Vantagens
Descontos ou Abatimentos
Recibo de Pagamento
Salário Família
Valor pago ao funcionário que tenha filhos menores de 14 anos. A referida parcela é
descontada na GRPS - Guia de Recolhimento da Previdência Social.
Para que os custos ou despesas mensais sejam os mais reais possíveis, as empresas
deverão constituir a provisão mensal do 13º salário, que é constituída na base de 1/12 do valor
bruto da Folha de Pagamento.
4.4 PROVISÕES
Provisão p/ Contingências;
4.4.2 Dedutíveis:
4.4.3 Indedutíveis:
São aquelas que a legislação do Imposto de Renda não permite a sua dedutibilidade
quando da determinação do lucro real.
Como regra geral as provisões têm como débitos elementos de despesas e, como
contrapartida, créditos em conta patrimoniais que, como vimos podem ser contas redutoras de
ativo ou contas de passivo exigível.
ATIVO OBSERVAÇÕES
4 Adiantamento de Salários
5 Adiantamento de Férias
6 Adiantamento de 13° Salário
7 Adiantamento a Autônomos - Para RPAs calculados em Folha. Poderá ter como opção
o cadastramento da Conta no Grupo Passivo como Autônomos a Pagar.
8 Adiantamento Insuficiência de Saldo
9 Arredondamento de Saldo - Somente se utiliza arredondamento de líquidos na Folha de
Pagamento.
10 Adiantamento Rendimentos PIS/PASEP - Para pagamento dos Rendimentos de
PIS/PASEP em Folha por intermédio de convênio com o Banco CEF. Poderá ter como
opção o cadastramento da Conta no Grupo Passivo como Rendimentos PIS/PASEP a
Pagar.
PASSIVO OBSERVAÇÕES
Salários a Pagar
Pró-Labore a Pagar - Para Diretores pagos em Folha.
Participação nos Resultados a Pagar
Para distribuição dos lucros pagos em Folha.
INSS a Recolher
FGTS a Recolher
IRRF a Recolher
SENAI a Recolher - Para convênio com recolhimento de SENAI em guia separada.
SESI a Recolher - Para convênio com recolhimento de SESI em guia separada.
SENAI Adicional a Recolher - Para convênio com recolhimento de SENAI em guia
separada com adicional por nº de colaboradores.
DESPESAS OBSERVAÇÕES
Salários
Adicionais
Horas Extras
Ajuda de Custo
Prêmios / Comissões
82
PIS sobre Salários - Para as empresas que recolhem PIS sobre Folha.
PIS sobre Férias - Para as empresas que recolhem PIS sobre Folha.
PIS sobre 13º Salário - Para as empresas que recolhem PIS sobre Folha.
INSS sobre Salários - Para empresas não possuem 100% de isenção por Filantropia.
Contabilizam nessa conta inclusive os encargos de SESI e SENAI sobre salários,
valores pagos a cooperativas, notas de Funrural e desconto de retenção sobre prestação
de serviços.
INSS sobre Férias - Para empresas não possuem 100% de isenção por Filantropia.
Contabilizam nessa conta inclusive os encargos de SESI e SENAI sobre férias.
INSS sobre 13° Salário - Para empresas não possuem 100% de isenção por
Filantropia. Contabilizam nessa conta inclusive os encargos de SESI e SENAI sobre
13º salário.
INSS sobre Pró-Labore - Para empresas não possuem 100% de isenção por
Filantropia.
INSS sobre Autônomos - Para empresas não possuem 100% de isenção por
Filantropia.
FGTS sobre Salários
FGTS sobre Férias
FGTS sobre 13° Salário
FGTS Indenizatório - FGTS Pago na Rescisão, Multa 40% e Contribuição Social
10% sobre o saldo de FGTS Rescisório.
Férias
Férias indenizadas
Abono de Férias
13° Salário
13° Salário Indenizado
Indenizações - Será creditado nessa despesa o Aviso Prévio retido do funcionário. Ou
para esse lançamento deverá ser criada uma nova conta no grupo de Receitas como
Outras Receitas.
Aviso Prévio Indenizado
Serviços Profissionais Pessoa Física - Para os clientes que tem RPA pagos em Folha.
83
Exemplo:
R$ 1.000,00 - Salário
R$ 920,00 Líquido
4.6.2 Recrutamento
4.6.3 Contratação
13º salário: se a rescisão acontecer antes do colaborador receber seu 13º salário, ele
tem direito ao valor proporcional em relação aos meses trabalhados naquele ano;
férias proporcionais: o funcionário deve receber a remuneração proporcional a todos
os dias não usados de férias que ele tenha direito.
Se um colaborador pedir demissão e estiver há menos de um ano empregado, ele não
terá direito ao 13º salário nem às férias proporcionais.
São descritos no Artigo 483 da CLT as razões que podem levar à anulação do contrato
por iniciativa do empregado com justa causa. Nesse caso, é garantido ao colaborador os
mesmos direitos que em uma demissão sem justa causa por iniciativa do empregador.
Além dos direitos estabelecidos no pedido de demissão sem justa causa, nesse caso
ainda são assegurados os seguintes direitos ao colaborador:
É essencial que esse tipo de demissão seja amparado por documentos que provem as
circunstâncias, como advertências escritas, controle de ponto (revelando faltas, por exemplo),
além do comunicado de notificação da demissão.
Até o ano de 1987, a concessão do vale-transporte era facultativa. Com a Lei No 7.619
daquele ano, o benefício passou a ser obrigatório para todos os trabalhadores que assim o
desejarem. Por outro lado, se a empresa providenciar o respectivo transporte, pode ser
dispensada da obrigatoriedade de fornecer o vale em questão.
O benefício só pode ser utilizado para o fim a que se destina. Portanto, é falta grave a
prática costumeira de alguns trabalhadores de receber o vale-transporte e negociá-lo com
terceiros — ato que pode motivar a demissão por justa causa. Atualmente, com a concessão
por meio do cartão magnético, essa prática fica bem mais limitada.
88
Todo e qualquer empregado de uma empresa, mesmo que atue em caráter temporário,
assim como os domésticos, tem direito a receber o benefício. Se for do desejo do funcionário,
a solicitação do vale-transporte deve ser feita com informações sobre o deslocamento que
necessita fazer.
Para esse fim, um formulário próprio para a solicitação deve ser preenchido pelo
trabalhador com informações fidedignas sobre seu trajeto de ida e volta. Quanto a esse
quesito, não pode haver informação falsa, como afirmar que mora em um bairro diferente.
Para esclarecer essa conta, vamos pegar como exemplo um salário de R$1.200,00. De
acordo com essa quantia, o valor a ser descontado para o benefício seria de R$72,00 (6% de
R$1.200,00).
A legislação não limita o trecho para fins de concessão. Desse modo, o vale-transporte
deve ser fornecido para qualquer distância de deslocamento, desde que tenha sido declarada
pelo empregado no formulário em que solicitou o benefício.
4.8 BENEFÍCIOS
A lei estabelece 20% sobre o valor das retiradas (não optantes pelo Simples Nacional)
lembrando que, dependendo do valor da retirada, também poderá incidir imposto de renda
sobre ele.
90
4.8.3 Vale-Transporte
4.8.4 Uniformes
Para um ano de serviço prestado, um número “x” de uniformes terá que ser fornecido
para cada funcionário.
Normalmente, dependendo da atividade, chegam a fornecer até quatro uniformes por
ano. Lembre-se desta dica para embutir, no seu preço, o custo dos uniformes.
Você deverá multiplicar:
Número de funcionários x o número de uniformes a ser fornecido anualmente x custo
unitário.
O resultado será o valor a ser incluído na formação do preço referente a uniformes.
Pela lei, em algumas atividades, você deverá fornecer equipamentos de segurança aos
seus funcionários. A linha de raciocínio é a mesma para os uniformes, mas com um agravante:
os EPIs devem ser trocados com certa periodicidade, em função de validade, e, em algumas
91
situações, por imposição da empresa que está terceirizando o serviço para você. Portanto, não
se esqueça desses detalhes, que são importantes na sua formação do preço de venda.
4.8.6 Alimentação
Em alguns casos, a empresa terá que conseguir uma outra firma para fornecer a
alimentação para seus funcionários. É importante que faça os cálculos corretos para embutir
no preço de venda.
Exemplo: Fornecimento de refeições mensais (média por funcionário): 25 almoços (R$ 4,50)
+ 25 cafés da manhã (R$ 1,50) = R$ 150,00 por mês/funcionário.
Caso sua empresa forneça serviço de transporte para seus funcionários, ela deverá
embutir os custos na hora de formar o preço de venda de produtos e serviços.
92
O seguro de pessoal também poderá ser exigido pelo sindicato ou mesmo oferecido
pela empresa. Deverá fazer parte da composição de preço de custo de seu produto ou serviço.
Por ser uma exigência legal, não se esqueça de incluir no seu preço de venda o custo
referente à medicina do trabalho.
Todo trabalhador regido pela CLT, sendo facultativo ao empregado doméstico, deve
submeter-se aos exames médicos ocupacionais, sendo estes obrigatórios na admissão, na
demissão e periodicamente no curso do vínculo empregatício. Os custos dos exames são
responsabilidade do empregador.
CD – Comunicação de Dispensa
Folha de pagamento
Todo aquele que contratar prestador de serviço, pessoa física ou jurídica, e/ou que
possua alguma obrigação trabalhista, previdenciária ou tributária por força da legislação
vigente está obrigado a enviar informações decorrentes desses fatos por meio do E-Social.
Dessa forma, estão obrigados ao envio do E-Social aqueles que figurarem nessa relação de
trabalho tanto como Empregador, nos termos definidos pelo art. 2º da CLT, quanto como
Contribuinte, conforme delineado pela Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional–
CTN), na qualidade de empresa, inclusive órgão público, ou de pessoa física equiparada a
empresa, conforme prevê o art. 15 da Lei nº 8.212, de 1991.
Um dos primeiros benefícios que poderão ser identificados é a integração de dados dos
seus funcionários. Todas essas informações estarão cadastradas na mesma base de dados do
E-Social e dispensará a utilização de outros sistemas diferenciados.
Atualmente, as empresas utilizam um aplicativo para enviar uma informação x e outro
para transmitir um dado y. Com o E-Social esse tipo de coisa deixará de acontecer, pois todas
as obrigações serão realizadas na mesma plataforma utilizando uma base de dados única.
Além disso, os dados dos funcionários como: data de admissão, limite para férias,
vencimento de contratos, entre outros, passarão a ser integrados na plataforma do E-Social.
Assim, você poderá ter controle de todas essas informações de forma mais fácil e ágil.
Isso implica afirmar que, se você precisar saber a data limite para conceder férias a um
colaborador, basta pesquisar no sistema do E-Social que ela estará disponível.
O empresário deve se preocupar com questões como: capital de giro, fluxo de caixa, a
execução da sua atividade fim, bem como, o controle financeiro empresarial. Assim, ele deve
deixar essas questões legais para serem resolvidas por quem tem conhecimento sobre elas.
96
O E-Social, portanto, surgiu para dirimir esse tipo de problema. Como as obrigações
serão geradas por ele, dificilmente um empregador cometerá algum tipo de erro na hora de
cumprir com elas. Isso porque, ele alimentará o sistema com os dados de cada colaborador e o
próprio aplicativo fará o cálculo e o envio das obrigações acessórias.
Isso, sem dúvidas, servirá para reduzir o número de passivos trabalhistas que chegam
na vara do trabalho, bem como, os transtornos que esse tipo de processo judicial causa para a
empresa e o funcionário.
Como o E-Social fará o cálculo e os demais trâmites, ficará mais fácil para os
colaboradores que atuam com essas questões, bem como, a sua contabilidade, realizar esse
procedimento, tornando-o mais correto e evitando problemas na justiça.
Por fim, um dos grandes benefícios que você poderá obter com o E-Social é a
facilidade de utilização da plataforma. Os programas que algumas empresas utilizam e que
serviram a elas durante muitos anos, como: SEFIP, CAGED, Conectividade Social, entre
outros, apresentavam uma série de problemas de acesso.
Alguns exigiam programas específicos que, em sua grande maioria, ficaram para trás
com o avanço da tecnologia. Em muitos casos, era necessário inserir aplicativos
desatualizados para conseguir acessar ou enviar alguma informação trabalhista ao fisco.
Com o E-Social, esse problema simplesmente não existirá mais. O sistema foi
desenvolvido com o que há de mais moderno e avançado, proporcionado ao usuário mais
rapidez e facilidade de acesso em qualquer lugar que tenha internet à disposição.
97
A empresa está obrigada à entrega da GFIP ainda que não haja recolhimento para o
FGTS, caso em que esta GFIP será declaratória, contendo todas as informações cadastrais e
financeiras de interesse da Previdência Social.
5.1.1 Entrega
A GFIP deverá ser entregue/recolhida até o dia 7 do mês seguinte àquele em que a
remuneração foi paga, creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro
98
fato gerador de contribuição à Previdência Social. Caso não haja expediente bancário no dia
7, a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior.
- O segurado especial;
- O segurado facultativo.
5.1.3 Penalidades
O contribuinte que apresentar a GFIP fora do prazo, que deixar de apresentá-la ou que
a apresentar com incorreções ou omissões está sujeito às multas previstas na Lei nº
8.212/1991 e às sanções previstas na Lei nº 8.036/1990.
A multa por atraso na entrega da GFIP correspondente a 2% (dois por cento) ao mês-
calendário ou fração, incidente sobre o montante das contribuições informadas, ainda que
integralmente pagas, respeitados o percentual máximo de 20% (vinte por cento) e os valores
99
mínimos de R$ 200,00, no caso de declaração sem fato gerador, ou de R$ 500,00, nos demais
casos.
No caso de entrega de mais de uma GFIP em atraso com chaves distintas por
competência, a base de cálculo corresponde à soma dos montantes das contribuições
informadas nessas GFIP, abrangendo todos os números de inscrição do sujeito passivo, exceto
as GFIP com os códigos de recolhimento nº 130, 135, 608 e 650.
O contribuinte autuado com multa por atraso na entrega da GFIP deve recolher ou
impugnar o crédito tributário no prazo de trinta dias contados da ciência do Auto de Infração.
O pagamento deve ser efetuado por meio de DARF, utilizando o código de receita 1107.
O não pagamento da multa por atraso na entrega da GFIP até a data de vencimento do
débito resulta em impedimento para emissão da Certidão Conjunta de Débitos Relativos a
Tributos Federais e à Dívida Ativa da União.
5.1.4 Retificações
Este programa surgiu com o intuito de facilitar o envio de informações sobre o FGTS.
Por meio deste sistema, cumprir as devidas obrigações sociais com os trabalhadores se tornou
um processo mais ágil. Todas as informações enviadas pelo sistema são utilizadas pela
Previdência Social e pelo órgão que controla o FGTS.
Para baixar o SEFIP, basta acessar o site da Caixa Econômica Federal, entrar na área
de downloads e clicar nos links FGTS – SEFIP/GRF e FGTS – Conectividade social.
É necessário também ter um certificado digital para poder transmitir os arquivos. Esse
certificado é uma assinatura eletrônica que protege as transações e permite que as empresas
assinem e se identifiquem automaticamente.
É por meio das informações contidas na GFIP que o INSS concede os benefícios aos
trabalhadores. Essas informações fornecidas pela empresa comprovam o tempo de
contribuição do empregado, bem como as remunerações recebidas. Dessa forma, a GFIP
disponibiliza informações importantes que permitem que o INSS avalie os pedidos de
aposentadoria, auxilio doença, etc.
101
Depois das informações serem transmitidas por meio do arquivo SEFIP, é gerada a
guia de recolhimento do FGTS, por meio do E-Social. Como a guia é gerada com código de
barras, o pagamento pode ser realizado em agências bancárias conveniadas, casas lotéricas, ou
por meio de internet banking.
Tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas podem usar o Sistema Empresa de
Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, desde que estejam empregando
trabalhadores, ou que possuam estabelecimentos ou obras sem movimento.
Para evitar o pagamento de multas, o FGTS deve ser recolhido até o sétimo dia do mês
seguinte referente à remuneração paga ao trabalhador. Se o pagamento foi realizado no dia 20
de março, por exemplo, o recolhimento deve acontecer até o dia 7 de abril. Caso o sétimo dia
caia em um final de semana, deve-se adiantar o pagamento.
Essa regra vale tanto para o recolhimento do FGTS quanto para as informações
geradas pelo SEFIP e enviadas por meio da Conectividade Social para a Caixa Econômica
Federal. Uma observação importante: de acordo com o calendário nacional, sábado e domingo
não são considerados dias úteis.
103
É um documento importante, que traz vantagens tanto para o gestor quanto para o
colaborador. Mas é preciso entender bem a GRRF para saber como elaborar, conferir e usar
esse documento. Ficou curioso? Acompanhe este artigo, produzido pela Metadados, empresa
especializada há mais de 32 anos em softwares para a gestão de RH.
GRRF é a sigla para Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS. O FGTS, como você
já sabe, é o Fundo de Garantia de Tempo e Serviço, formado a partir de depósitos mensais que
podem ser de 8% ou 2% do salário do empregado, conforme o caso. Esse fundo busca ajudar
o profissional em casos de demissão sem justa causa e é uma obrigação do empregador
realizar estes depósitos.
A GRRF é destinada para todos aqueles que têm direito à retirada do FGTS, ou
seja, que estão em processo de desligamento dentro das seguintes condições:
105
Com a automação do processo, há menos erros e a conferência dos dados fica mais fácil.
Conferir a GRRF e ver se os valores registrados nela estão de acordo com a folha de
pagamento é fundamental. Isso porque falhas nesses documentos podem acabar levando a
prejuízos para o empregador ou para o profissional em desligamento. A justiça do trabalho
também pode punir o erro com multas.
O aplicativo da Caixa, por ser informatizado, tende a gerar números mais confiáveis,
mas é uma boa ideia olhar se está tudo certo, pois às vezes o gestor pode falhar ao transmitir
alguma informação. Mas como conferir a GRRF? Vamos explicar passo a passo:
Quando há aviso prévio indenizado (ou seja, quando a empresa dispensa o profissional
sem notificá-lo com antecedência), ela paga uma quantia compensatória. Corresponde a 8%
ou 2% do valor ao aviso prévio indenizado. Caso haja multa rescisória, ela corresponde a 50%
do valor do FGTS que está armazenado no fundo, sendo que 40% de multa rescisória do
FGTS vai para o profissional e 10% da contribuição social vai para a união. O total que o
profissional recebe é a soma dos depósitos de rescisão do mês, do aviso prévio indenizado e
da multa rescisória. O gestor também deve pagar a contribuição social e outros tipos de multa.
107
A GRRF é destinada para alguns casos específicos de rescisão, como a demissão sem
justa causa ou antecipada, por falta do empregador, por encerramento de contrato, por força
maior, por culpa do empregador e do empregado.
A DCTF Web é uma declaração online, gerada a partir das informações prestadas no
eSocial e na EFD-Reinf, escriturações digitais integrantes do projeto SPED. Assim, teremos
um novo fluxo no processo de apuração da contribuição previdenciária.
O encerramento da folha no E-Social será feito através do evento S-1299 até o dia 07
do mês seguinte, e não havendo expediente bancário, a entrega deve ser antecipada para o dia
útil imediatamente anterior.
A aceitação desse evento pelo eSocial conclui a totalização das bases de cálculo
relativas à remuneração dos trabalhadores e as demais informações de fatos geradores de
contribuições sociais previdenciárias e de outras entidades e fundos, possibilitando a
integração e o envio dos débitos apurados para a DCTF Web.
As empresas que por questões técnicas não conseguirem fazer o fechamento da folha
ou tiverem dificuldades no fechamento da EFD-Reinf, no período de apuração de setembro de
2018, poderão recolher as contribuições previdenciárias não incluídas na DCTF Web através
da emissão de DARF Avulso.
Mas para isso, a Receita Federal recomenda que a empresa faça a transmissão para o
E-Social do evento S-1295 (Totalização para Pagamento em Contingência). Este evento é
destinado a solicitar a totalização das contribuições sociais, quando houver o insucesso no
encerramento da competência (evento S-1299).
109
Mas atenção! O evento S-1295 é capaz de comandar a geração da DCTF Web, mas ele
não realiza o fechamento da competência no E-Social, então após fazer os ajustes necessários,
você precisará transmitir o evento S-1299.
O contribuinte deverá calcular o valor da multa e dos juros, caso o pagamento seja
feito após o vencimento.
É importante observar que caso o Darf não seja preenchido em conformidade com as
instruções fornecidas, o documento não poderá ser recuperado para ajustes.
Além disso você precisa saber que em nenhuma hipótese a GPS – Guia da Previdência
Social poderá ser utilizada para o pagamento de contribuições sociais que deveriam estar
incluídas no E-Social e/ou EFD-Reinf.
Por isso realize sempre as devidas conferências de seus tributos e não deixe para a
última hora o envio de suas informações. Os prazos são curtos!
Exemplo: se o empregado trabalhou cinco meses mais um mês integrado de aviso prévio,
então calcula-se 6/12 de férias proporcionais. Desta forma, divide-se o salário R$ 900,00/12
(meses do ano) e multiplica-se por 6 (5 meses de trabalho mais 1 mês de aviso prévio).
Tal como as férias proporcionais, o trabalhador tem o direito ao 13º proporcional que
deve ser calculado igualmente: R$ 900,00/12 = R$ 75,00 x 6 = R$ 450,00.
5.4.6 FGTS
O FGTS será pago sobre o saldo de salário. Neste exemplo o empregado trabalhou 8
dias no mês da rescisão, tendo direito a R$ 240,00 de saldo de salário, assim: R$ 240,00 x 8%
= R$ 19,20.
Segundo a tabela do IRRF 2017, os rendimentos são isentos até R$ 1.903,98. INSS sobre:
5.4.8 Multas
Conforme o art. 18, § 1.º, da Lei 8.036/90 o empregador deverá pagar 40% de multa
sobre o montante do FGTS ao empregado demitido sem justa causa.
Ainda sobre multas é importante observar os artigos 467 e 477 da CLT. No nosso exemplo, o
resultado do cálculo trabalhista é o seguinte:
Vencimentos: R$ 2.440,08
Descontos: R$ 121,20
Com a nova lei trabalhista, as rescisões contratuais não precisarão mais ser
homologadas nos sindicatos e podem ser feitas diretamente com os empregadores. Hoje o
procedimento é obrigatório no desligamento de funcionários com mais de um ano de trabalho.
A nova lei trabalhista entra em vigor em novembro.
A mudança foi feita para desburocratizar a rescisão dos contratos de trabalho e agilizar
o levantamento do FGTS e do seguro-desemprego pelo empregado, segundo o governo. Hoje
o trabalhador precisa aguardar até o agendamento da homologação para conseguir levantar os
valores, mas o processo pode levar dias ou até meses.
Ele ressalta que o empregado poderá ter assistência de um advogado para orientá-lo no
momento da rescisão.
Segundo João Gabriel Lopes, do escritório Roberto Mauro, Mauro Menezes &
Advogados, os sindicatos poderão ainda prever, em acordos ou convenções coletivas, a
obrigatoriedade de homologação das rescisões contratuais.
Segundo Lopes, as empresas poderão ser questionadas por meio de ações individuais
ou ações coletivas ajuizadas pelos sindicatos ou pelo Ministério Público do Trabalho.
Hadid diz que isso pode ocorrer. Por isso, ele aconselha os trabalhadores,
especialmente os menos instruídos, a levar um advogado ou representante do sindicato da
categoria na hora de fechar o acordo.
115
“O empregado que for assinar a homologação deverá ler o documento com bastante
atenção e ter muito conhecimento da convenção coletiva da categoria”, afirma.
5.5.4 Que tipo de irregularidades poderão ocorrer? O que o trabalhador deve observar
na hora de assinar a homologação?
5.5.5 Caso o empregado entenda que há algo errado no documento, ele pode não assinar
e procurar um advogado para eventualmente cobrar a diferença?
Segundo Roberto Hadid, caso o empregado entenda que há algo errado nas verbas
rescisórias, poderá se opor a assinar e requerer uma análise mais detalhada de um advogado
ou chamar um assistente do seu sindicato, cobrando assim as diferenças. Ele sempre poderá
procurar seus direitos na Justiça.
6.ÁREA SOCIETÁRIA
A consulta prévia de nome empresarial deve ser realizada para a constituição de uma
empresa e alguns de alteração (que envolvam nome empresarial). Esta consulta deve ser
realizada na Junta Comercial. Hoje esta consulta é realizada através do REGIN que é um
sistema informatizado que integra os órgãos públicos envolvidos no registro de empresas
(Junta Comercial, Registro Civil das Pessoas Jurídicas, Receita Federal, Secretaria da fazenda
estadual e prefeituras). Quando você preenche o Regin para a abertura de uma empresa você
deverá informar lá 3 opções de nomes para a empresa a ser aberta.
A busca prévia de local deverá ser realizada pelo contador assim que o empresário
tiver definida a atividade que irá exercer e o local. Esta é uma consulta feita junto à prefeitura
do município para verificar se a atividade empresarial escolhida pode ter sede no local
escolhido. Este procedimento evita vários transtornos ao empresário e deve ser realizado antes
de começar a montar a parte física da empresa.
Empresa (Lei Complementar 12/06). Para este tipo empresarial a Legalização se dá de forma
diferente por meio de ferramenta especifica que é o portal do empreendedor, observando a
legislação municipal conforme a atividade a ser exercida. Considerando esta distinção para
legalização segue o necessário para legalização dos outros tipos empresariais.
O nome da empresa não pode ser igual ou semelhante ao de outra empresa registrada
na Junta Comercial do Estado ou registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas
da cidade onde tem sede. O nome da empresa pode ser de dois tipos:
118
A inscrição do CNPJ pode ser solicitada pela internet no site da Receita Federal por
meio do aplicativo Coletor Nacional onde devem ser preenchidas as informações solicitadas.
Após preenchida a solicitação no site da receita devem ser reunidos os documentos solicitados
e apresentados a um órgão cadastrador autorizado pela RFB para conferência. O prazo de
envio da documentação é de até 90 dias após o preenchimento da solicitação no coletor
nacional. Documentos a serem enviados junto ao comprovante de inscrição:
FCPJ (Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica) ela deve ser acompanhada do QSA, no caso de
sociedades;
Quadro de Sócios e Administradores (QSA);
Ficha Específica, de interesse do órgão convenente;
Ficha de Beneficiários Finais- para os CNPJ de Natureza jurídica 321-2 ou do grupo
200(exceto 201-1, 219-4 e 227-5), quando estes informarem a existência de beneficiários
finais;
Documento básico de Entrada do CNPJ (BDE) ou Protocolo de Transmissão, conforme
modelos constantes dos Anexos I E II da IN RF nº1634, de 06 de maio de 2016.
120
Para o contrato social ser válido ele tem que atender a determinados requisitos, sem a
observância destes poderá ser decretado a anulação ou declarada a nulidade da sociedade.
Apesar da invalidação e da extinção da sociedade culminem no mesmo resultado que é o
desaparecimento, em definitivo, dos efeitos do ato que constitui ou pretendeu constituir a
sociedade, essas duas coisas não se confundem. Elas se diferem em três aspectos:
- Agente capaz; (Exceção: é importante ressaltar que a contratação de sociedade limitada por
menor, devidamente representado ou assistido, é admitida desde que ele não tenha poderes de
administração e o capital social esteja totalmente integralizado.)
- Objeto lícito, possível, determinado ou determinável - a validade do contrato social depende
da possibilidade e licitude da atividade econômica explorada, sendo inválida, por exemplo,
uma sociedade formada para a prática de crime;
- Forma prescrita e não defesa em lei - o contrato social deve ser escrito, por instrumento
particular ou público, mas pode ser, de acordo com regras a seguir estudadas,
excepcionalmente oral.
Requisitos específicos:
122
-Todos os sócios devem contribuir para a formação do capital social, seja com bens, créditos
ou dinheiro.
-Todos os sócios participarão dos resultados, positivos ou negativos, da sociedade.
O contrato social pode dispor de qualquer tema e interesse para os sócios, desde que
esse não contemple nenhuma solução ilegal ou repudiada pelo direito. Algumas cláusulas
contratuais são necessárias para a completa regularidade da sociedade empresária. A lei exige
que o contrato social atenda a determinadas condições para seu registro na Junta Comercial
(LRE, art. 35, III Desatualizado)
Se o contrato for omisso quanto a isso essa sociedade empresária será irregular, sofrerá
as consequências dessa situação e se submeterá ao regime de "sociedade em comum"
(sociedades não personificadas. Estas sociedades se regem por normas próprias, e
subsidiariamente pelas normas que regem as sociedades simples, quando forem compatíveis.)
Existe outro grupo de cláusulas contratuais que não são indispensáveis ao registro do contrato
social, a sua inexistência não impede o registro da sociedade empresária, mas vinculam os
sócios e em certas vezes os sucessores dos sócios.
Essenciais
Qualificação dos sócios - contrato deverá conter nome e a qualificação (para pessoas
naturais, a nacionalidade, o estado civil e a profissão; e para as jurídicas, a nacionalidade e
a sede) dos sócios + Número do CPF ou CNPJ se for o caso.
Objeto social - A atividade explorada economicamente, de forma precisa e detalhada.
Nome empresarial - Nome pelo qual girará a sociedade.
Sede - Qual é o município da sede da sociedade, o local onde pode ser encontrado o seu
representante legal.
123
Prazo de duração - Esse prazo pode ser determinado ou indeterminado, de acordo com a
vontade dos sócios.
Capital social e quotas dos sócios - Deverá especificar o capital social da sociedade, bem
como o modo e prazo de sua integralização e as cotas pertencentes a cada um dos sócios.
Nomeação do administrador - Estabelecer o administrador ou administradores que serão
representantes legais da sociedade. As sociedades em nome coletivo (N/C) e comandita
simples (C/S) não podem ser representadas por pessoa estranha do quadro de sócios; mas
a limitada (LDTA) pode ser representada por não sócio, nomeado no contrato social ou
em ato separado.
Além dessas cláusulas essenciais, o contrato social deve atender a mais uma
formalidade para fins de obtenção do registro na Junta Comercial, o visto de um advogado,
exigido para validade de todos os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas. (EOAB
art. 1º, §2º)
Acidentais
- Essas cláusulas visam disciplinar melhor a vida da sociedade, mas cuja sua ausência não
implica na irregularidade da mesma. Alguns exemplos:
Cláusula arbitral - Disciplina o modo de escolha de arbítrio para decisão das pendências
entre os sócios
Cláusula sobre reembolso - Fixa prazos e procedimentos para pagamento ao sócio dissente
de alteração contratual
Cláusula reguladora dos efeitos da morte de sócio
O Contrato social deve ser escrito, mas existe uma exceção onde o direito admite a
forma oral. Cabe a prova da existência da sociedade entre certas pessoas (sócio "de fato") por
qualquer modo, inclusive testemunhas, cartas, pericia em contas bancárias (CC, art. 987). Mas
esta é considerada irregular, faltando o instrumento escrito, o registro do ato não é possível. A
prova da existência de sociedade contratada oralmente só pode beneficiar terceiros não sócios.
124
alteração para geração dos formulários, bem como as taxas (estadual e municipal), pontuando
que variam de acordo com o estado.
6.3.10 Prefeitura
A solicitação é feita somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em
Simples - Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo
irretratável para todo o ano-calendário. Durante o período da opção, é permitido o
cancelamento da solicitação da Opção pelo Simples Nacional, salvo se o pedido já houver
sido deferido. O cancelamento não é permitido para empresas em início de atividade.
127
O código de acesso gerado pelo Portal do Simples Nacional não é válido para acesso ao e-
CAC da RFB, e vice-versa.
A ME/EPP regularmente optante pelo Simples Nacional não precisa fazer nova opção
a cada ano. Uma vez optante, a empresa somente sairá do regime quando excluída, seja por
comunicação do optante ou de ofício.
Todas as empresas que desejarem optar pelo Simples Nacional deverão ter a inscrição
no CNPJ, a inscrição Municipal e, quando exigível, a inscrição Estadual. A inscrição
municipal é sempre exigível. A inscrição estadual é exigida para a empresa que exerça
atividades sujeitas ao ICMS.
A solicitação da opção será analisada, podendo ser deferida (aceita) ou não. Não
podem optar pelo Simples Nacional as empresas que incorram em alguma das vedações
128
previstas na Lei Complementar nº 123/2006. A análise da solicitação é feita por União (RFB),
Estados e Municípios, em conjunto. Portanto, a empresa não pode possuir pendências
cadastrais e/ou fiscais, inclusive débitos, com nenhum ente federado.
Na hipótese da opção pelo Simples Nacional ser indeferida, será expedido termo de
indeferimento da opção pelo ente federado responsável pelo indeferimento. O indeferimento
submete-se ao rito processual definido em legislação específica do respectivo ente que o
emitiu.
A consulta ao Termo no DTE-SN deverá ser feita em até 45 dias contados da data da
disponibilização da comunicação no portal. Na data do término desse prazo a consulta será
considerada automaticamente realizada.
6.4.12 Contestação
A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual
ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00
(quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário
anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base
no lucro presumido. Observe-se que o primeiro requisito é não estar obrigada ao regime de
tributação pelo lucro real. Assim, por exemplo as empresas de factoring e as que usufruam de
benefícios fiscais, não poderão optar pelo lucro presumido.
A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em
relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo
lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior,
deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a partir
inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de
15% (quinze por cento) sobre o lucro presumido, apurado de conformidade com o
Regulamento.O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
6.5.5 Adicional
A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a todo
o período de atividade da empresa em cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigo 26). A
opção será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido
correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996,
artigo 26, § 1°). A partir do ano-base de 1997, a empresa que houver iniciado atividade a
partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota
131
Desde 1999 a opção pela tributação com base no lucro presumido é definitiva em
relação a todo o ano-calendário (Lei 9.718/1998, artigo 13, § 1°). Portanto, a empresa que
efetuar o recolhimento do primeiro trimestre nesta opção, deverá manter esta forma de
tributação durante todo o ano.
O imposto com base no lucro presumido será determinado por períodos de apuração
trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro
de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigos 1° e 25).
O IRPJ e a CSLL devidos com base no Lucro Presumido deverão ser pagos até o
último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração trimestral.
Assim, o IR devido no 1º trimestre/2.XX1 deverá ser pago até 30.04.2XX1 (se neste dia não
houver expediente bancário, então o vencimento deve ser antecipado).
Códigos de Recolhimento:
2089 - IRPJ
2372 – CSLL
Na hipótese do IR ou CSLL ser superior a R$ 2.000,00, poderá ser pago em até 3 quotas
iguais, mensais e sucessivas, observado o seguinte:
a) as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao do
encerramento do período de apuração;
b) nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00;
132
c) o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de juros
SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês
subsequente ao do enceramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do
pagamento, e de 1% no mês de pagamento.
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo
Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar. Olhando somente
pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera com prejuízo, ou margem
mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real é vantajoso. Porém, sempre é
prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição Social sobre o Lucro e para
as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos.
As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido normalmente, desde que não
estejam nas hipóteses de vedação. A restrição deste item alcança aquelas empresas que
tenham lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no
exterior, etc.).
Além das obrigatoriedades acima, observar o limite de receita bruta anual, para fins de
opção obrigatória pelo lucro real.
dependendo de onde você vai abrir a empresa, consulte sempre a Secretaria de Fazendo do
seu estado.
Auto de Licença de Funcionamento (ALF): vale para imóveis não residenciais, com
instalação de atividades comerciais, industriais ou de serviços;
Auto de Licença de Funcionamento Condicionado (ALF-C): em casos de edificações
ainda irregulares ou inscritas no Cadastro Informativo Municipal. Vale para imóveis com
área total construída de 1500 m2 a 5000 m2;
Alvará de Funcionamento de Local de Reunião (ALF): solicitado para todos os locais que
tenham reunião de público. Ou seja, bares, restaurantes, cinemas e similares, que tenham
capacidade de lotação igual ou superior a 250 pessoas;
Alvará de Autorização para Eventos Públicos e Temporários: para locais onde haja
eventos públicos e temporários para mais de 250 pessoas, seja em imóveis públicos ou
privados.
Saiba que, caso o imóvel seja alugado, é possível que ele já tenha um alvará. Nessas
circunstâncias, é preciso prestar atenção às mudanças que serão feitas no local, para a
renovação do documento. Tudo isso, para que o novo alvará esteja de acordo com o seu
negócio, e não com o negócio que antes funcionava ali. Não é permitido registrar dois CNPJs
138
em um mesmo endereço. Então, caso sua empresa tiver um sócio, certifique-se de que ele
ainda não solicitou o alvará.
7.BAIXA EMPRESARIAL
Os dois grandes obstáculos para a baixa de uma empresa, na maioria dos casos, são as
dívidas fiscais e falta de cumprimento de obrigações acessórias (como entrega da DIPJ,
DCTF, DACON, DIRF, etc.) acumuladas ao longo do tempo.
Para iniciar o encerramento devem-se seguir certos passos, observando uma sequência lógica
para se evitar perda de tempo.
Documento que informa por que a sociedade se desfez e divide os bens da empresa
entre os sócios. O Distrato deverá conter a importância repartida entre os sócios, o (s) motivo
(s) de dissolução e a referência à pessoa ou pessoas que assumirem o ativo e guarda dos livros
e documentos contábeis e fiscais.
139
Caso não consiga chegar a um acordo sobre o Distrato, será preciso entrar com uma
ação de dissolução da sociedade na justiça comum, o que torna o fechamento da empresa
caro, desgastante e demorado.
7.1.3 Verificar se s débitos previdenciários mesmo que a empresa não tenha funcionários
Para a empresa que paga impostos municipais, como o Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISS), será necessário pedir a baixa da empresa do banco de dados da
prefeitura. Cada município estabelece a lista de documentos necessários, o tempo e as taxas
devidas. Para obter essas informações, é necessário contatar a secretaria de finanças do
município onde a empresa ou filial está instalada.
Para atestar a regularidade com o governo federal, é preciso que o contribuinte solicite
a Certidão Negativa Conjunta, que une a Certidão Negativa de Inscrição de Dívida Ativa da
União, emitida pela Procuradoria da Fazenda Nacional, e a Certidão de Quitação de Tributos
e Contribuições Federais, concedida pela Receita Federal.
As certidões podem ser obtidas pela internet, pelas empresas que estiverem em dia,
nos sites da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal. A certidão
conjunta da RFB e da PGFN é emitida gratuitamente e tem validade de 180 dias.
empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios ou
dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção.
II- Certidão Negativa de Débito - CND, fornecida pela Secretaria da Receita Previdenciária;
Após o pagamento de taxa respectiva à Junta Comercial, o Distrato será arquivado. Cada
estado estipula o valor da guia e o prazo para arquivamento.
O último passo a ser dado para o encerramento final da empresa, é a baixa no CNPJ -
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas. Para realizar esse procedimento, deve-se baixar da
internet o programa chamado PGD-CNPJ. O programa gera a solicitação de cancelamento do
CNPJ e o Documento Básico de Entrada. O DBE deve ser assinado com firma reconhecida
em cartório.
Por fim, basta apresentar na Receita o Documento Básico de Entrada do CNPJ - DBE,
em duas vias, emitidas pelo Programa Gerador de Documentos do CNPJ (PGD CNPJ), ou
protocolo de transmissão da FCPJ, no caso de DBE assinado por procurador, cópia da
procuração, autenticada ou acompanhada do original. Neste caso a FCPJ deverá ser
preenchida com o CPF do responsável; original ou cópia autenticada do ato de extinção
registrado no órgão competente e a cópia do recibo de entrega da declaração de encerramento,
se for o caso. A baixa do CNPJ será dada em três dias, caso não haja nenhuma pendência.
válida por 180 dias, a partir da data de emissão. Para emitir a certidão, basta acessar o portal
da Receita Federal e informar o número do CNPJ.
Emitida pela Caixa Econômica Federal, essa certidão é condição para que o
empresário possa relacionar-se com os órgãos da Administração Pública e com instituições
oficiais de crédito, como indica a própria página de emissão. O empresário deve ter cumprido
todas as obrigações legais junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, tanto no
que diz respeito às contribuições quanto a empréstimos com recursos originários do FGTS.
Para emitir o Certificado de regularidade do FGTS, basta acessar o portal da Caixa
Econômica Federal e informar o número do CNPJ.
Esta certidão será emitida quando for verificada a regularidade fiscal do contribuinte
quanto aos créditos tributários estaduais administrados pela Secretaria Estadual da Fazenda.
Por isso, cada estado possui critérios próprios para permitir a emissão do documento.
Essa certidão é um documento expedido pela Prefeitura de cada município, mas não
são todas as cidades brasileiras que oferecem a funcionalidade pela internet. É baseada em
dados constantes no Cadastro de Contribuinte Mobiliários, que inclui Pessoas Físicas e
Jurídicas que exercem atividades em determinado município. O documento Mobiliário atesta
a inexistência de débitos referentes ao Imposto sobre Serviços e a taxas relacionadas à
prestação de serviços, enquanto o documento Imobiliário comprova que não existem dívidas
relacionadas ao IPTU ou a outras taxas imobiliárias (como taxa de asfalto, taxa de
conservação e coleta de lixo). Para emitir a certidão, a recomendação é acessar o portal da
prefeitura da cidade onde a sua empresa está instalada e descobrir se a emissão pode ser feita
pela internet. (Procedimentos para encerrar um empresa-Portal da Contabilidade)
7.3 PARCELAMENTO
8.AUDITORIA
Uma auditoria externa pode ser conduzida como parte da revisão anual de contas ou
como uma revisão especial para períodos e áreas específicas. É realizada por uma empresa
registrada de contadores com qualificações profissionais reconhecidos, como o CRC, CVM,
IBRACON, CPA, ACA ou ACCA.
A auditoria externa é da organização, o que significa que o auditor não deve ter sido
envolvido em manter os registros contábeis e não estar pessoalmente ligado de alguma forma
com a organização a ser auditada. O auditor e a empresa de auditoria devem cumprir normas e
146
Auditoria Interna tem por finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie a
organização a alcançar seus objetivos adotando uma abordagem sistêmica e disciplinada para
a avaliação, melhora da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos com o objetivo de
adicionar valor e melhorar as operações e resultados de uma organização.
Nesse sentido, o nível ao qual o departamento se reporta pode desde logo indicar o
grau de independência e autonomia dos auditores internos. Para que esta autonomia e
independência possam ser consideradas adequadas, torna-se necessário que a auditoria interna
se reporte ao conselho da Direção ou a Diretoria Máxima da empresa, de modo a poder
realmente escapar das ingerências e pressões, bem como manter a liberdade de agir sobre
todas as áreas da organização, sem restrições.
Por outro lado, uma subordinação a grau menor pode criar situações, impossibilitando
a execução de seus trabalhos de forma independente. Seria útil, entretanto, lembrar que o
mero posicionamento hierárquico, diretamente sob a direção maior da empresa, não é em si,
apenas, uma adequada resposta à existência de independência e autonomia através do suporte
da direção.
A extensão em que esse suporte de fato existe somente pode ser apurada da discussão
franca com a direção de modo a verificar em que grau a direção considera sua auditoria
interna realmente autorizada a examinar vertical e horizontalmente a ações empresariais. A
Auditoria Interna, colocada dessa forma, em nível recomendável para efeito do bom controle
Interno.
serem adotados por todos aqueles que operam ou são responsáveis por equipamentos de TI
e/ou sistemas dentro da organização.
Aspecto administrativo
Contribui para a redução da ineficiência, negligência, incapacidade e improbidade.
Aspecto patrimonial
Possibilita melhor controle de bens, direitos e obrigações.
Aspecto fiscal
Auxilia no rigoroso cumprimento das obrigações fiscais, resguardando o patrimônio contra
possíveis penalidades.
Aspecto técnico
Contribui para a eficiência dos serviços contábeis.
Aspecto financeiro
Resguarda créditos de terceiros contra fraudes e dilapidações.
Aspecto econômico
Possibilita maior exatidão no resultado.
Aspecto ético
Examina a moralidade do ato praticado.
Aspecto social
Examina a correta aplicação dos recursos para fins sociais e ambientais e certifica a
confiabilidade destes dados.
Para o fisco:
assumem um caráter não contábil, ou seja, abrangem, além dos controles patrimoniais, outros
aspectos, tais como engenharia de produção ou pesquisa operacional. Assim, a auditoria na
área de custos pode detectar anomalias através do confronto dos custos-padrão com os custos
reais, porém, ela não é capaz de detectar se essa anomalia é fruto de um desenho de projeto de
baixa qualidade ou de regulagem das máquinas deficiente. Tais investigações escapam da
auditoria contábil e partem para a auditoria operacional, para a auditoria administrativa e
ainda para a auditoria de projetos.
Risco de controle: é o risco de que uma distorção não seja prevenida, detectada e corrigida
tempestivamente pelo controle interno da entidade.
9.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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O objetivo da auditoria externa-http://www.taticca.com.br/pt-br/blog/160-o-objetivo-da-
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( Autor: Ibraim Lisboa, autor de diversos cursos online de Auditoria Interna,
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Eddie Casimiro Dutra REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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