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(Veem-se todas as bruxas aprendizes enfileiradas e a bruxa instrutora de costas. Todas estão
montadas em vassouras. A de costas que é a bruxa-Chefe apita e as bruxinhas dão direita-
volver. A bruxa-instrutora dá outro apito e as bruxinhas começam a cavalgar em torno da cena,
sempre montadas em suas vassouras. A bruxa-instrutora torna a apitar e elas param).
Bruxa-Chefe- Muito bem! Muito bem! Quase todas...bruxinha Ângela você é um fracasso. Seu
riso não era riso de bruxa muito menos de feiticeira. Assim você não passará no exame. Agora
vamos praticar o segundo ponto: Gargalhada de bruxa. (apita)
(Todas as bruxas gargalham querendo mostrar maestria, quando chega na bruxinha Ângela ela
apenas sorri sem maldade).
Bruxa Chefe – Bruxinha Ângela você é a única que não estava bem, aprenda a rir com suas
irmãs. Bruxinha Malévola ria de novo.
(Ela ri)
Bruxa Chefe- Muito bem bruxinha Malévola continua a primeira da classe. Passemos ao
terceiro ponto: Feitiçarias antigas e modernas. Peguem seus caldeirões e o livro de receitas e
vamos ver se vocês aprenderam as principais bruxarias.
(As bruxinhas saem e voltam com os caldeirões, onde misturam folhas em um ritmo agitado. Só
a bruxinha Ângela pica suavemente sua verdurinha devagar, completamente fora do ritmo.
Notando isso, a Bruxa-Chefe apita nervosamente, o ritmo para. Todas olham Bruxinha Ângela
que continua calmamente a picar).
Bruxa- Chefe- Bruxinha Ângela, você vai muito mal mesmo. Se continuar assim, terá que ser
mandada presa a torre de piche. Você quer ir para lá?
Bruxa-Chefe – Então trate de aprender direitinho para ser uma bruxa ruim de verdade.
Bruxa-Chefe – Bruxinhas, alerta! A nossa rainha bruxa se aproxima para o exame. Peço a todas
que não me envergonhe. É preciso mostrar à Ruindade Suprema que vocês estão em forma. E
todas já sabem que aquele que passar em primeiro lugar no exame ganhará como prêmio a
vassoura a jato.
(Todos começam a conversar entre si sobre a novidade, vira uma grande confusão. Eles
começam a lustrar a vassourinha, arrumar o cabelo e o chapéu. Só bruxinha Ângela que fica
em um canto alheia a tudo isso).
(A bruxa entra com solenidade em cena, dá um passeio pelo espaço, para e dá um bruto
espirro que é aplaudido por todos).
Bruxa- Chefe – Sra Bruxa Belzebu Terceira, única senhora das florestas, rainha de todas as
feiticeiras, imperadora das maldades...imperadora das maldades...imperadora das maldades
(elas esquece o resto e a bruxa irritada fala-lhe ao ouvido).Ditadora das bruxas, guardiã dos
malefícios, tarzã das selvas escuras, os alunos estão prontos para o exame final e esperam a
aprovação suprema de vossa Ruindade para merecerem a vassoura a jato e o título de bruxos e
bruxas feiticeiras e também...
Bruxa Mór – Chega, bruxa instrutora! Queridos alunos de bruxaria. É com grande alegria que
faço esse exame. A floresta já nada cheia de fadas, cheio de risos, cheia de crianças, é preciso
acabar com isso. Há muita falta de feitiçaria nesse mundo. Por toda parte só se vêem bruxas
falsificadas. Gente que finge de ruim e não é. Isso não pode continuar.
Hoje vocês serão encarregadas de limpar a mata e o bosque: botar para fora os lenhadores,
roubar crianças, calar os passarinhos, arrancara as novas árvores plantadas, sujar a água das
fontes, adormecer os moços, tapear as fadas – principalmente tapear as fadas- envenenar os
rios, queimar as matas. A floresta tem que ser nossa de novo, eu conto com vocês!
Bruxa Mór- Vamos começar o exame! (Venha você apontando primeiro a bruxa Malévola)
Bruxa Mór – Muito bem, agora algumas perguntas:Quem descobriu a receita do remédio de
fazer adormecer?
Bruxa Mór- Quem foi a primeira pessoa a atravessar o mundo em uma vassoura a jato?
Bruxa Mor- Muito bem, vamos a sua última pergunta: Quem foi a primeira pessoa a comer
asas de fadas cruas com suco de coqueiro verde?
Malévola – Éi a senhora!
Bruxa Mór – Muito bem! Muitíssimo bem! E ainda a última pergunta para ver se você é
realmente sabida. Quais as duas melhores coisas no mundo?
Bruxa Mór – Esplêndido! Colossal! Quanta inteligência! Com bruxinhas como você a maldade
está salva no mundo. Vamos a outra (Aponta para Ângela) Por quê os cabelos dessa bruxa são
tão esquisitos.Loiros...
Pravo – Porque essa bruxinha é inteira esquisita vossa excelência! A senhora mesmo
perceberá.
Bruxa Mór – Muito estranho, é preciso pintar esse cabelo com suco de asas de urubu cansado
pelo menos.
Bruxa Mór (para bruxa instrutora) – Por quê ela está tão alegre?
Bruxa Chefe- A única coisa que ela gosta de fazer é cavalgar em vassoura.
Bruxa Mór- Estranho, bem estranho! Faça como eu,anda! (faz alguns movimentos e no fim da
uma gargalhada horrorosa, Ângela tenta imitá-la, mas sem nenhum sucesso). Horrível! Vamos
as perguntas, talvez você se salve; Quem descobriu o Brasil?
Todos – Ohhhhh!
Bruxa Mór (muito ofendida)- Então você não sabe que antes de este português desembarcar
aqui eu a Bruxa superior ruim, já morava nestas florestas?
Ângela – Deve ser andar de vassoura a jato, lá por cima, no céu, perto das árvores maiores.
Todos – Ohhhh!
Bruxa Mór – Você sabe qual é o prêmio para quem não passar nos exames?
Ângela – Sei sim, ficar presa na torre de piche e nunca poder voar de vassoura a jato.
Bruxa Mór – Pelo menos uma certa! E a última pergunta: Como é que se prepara bruxaria de
fazer dormir lenhadores e caçadores?
Ângela (procurando se recordar) – Põem-se no caldeirão três folhas de cactos, dois litros de
água de rosas...
Ângela – De rosas não, de maracujá dormido. Depois uma pitada de pimenta-do-reino, meia
dúzia de mata-cavalos e um pouco de suco de violetas!
Bruxa Mór – Você é a pior aluna que já tive. Hoje a noite terás a última oportunidade. Se não
fizeres nada, serás presa dentro da torre de piche e só sairá quando estiver bem velhinha. As
outras examinarei amanhã, fiquei de mal humor. E você bruxinha Ângela se não fizer alguma
maldade até meia noite será encerrada pra sempre na torre de piche...E não é suco de violetas,
está ouvindo?É suco de cravo de defundo!
(Todos saem depois da Bruxa Mor, entra Ritinha carregando ervas, um cesto com ovos e
flores, cantando feliz da vida).
Ritinha (parando de cantar) – Estou tão cansada! Corri demais!(Enxuga o suor)Ainda bem que
apanhei bastante ervas . Minha mãe vai ficar contente e meu pai também. E agora, vamos
brincar meus amigos passarinhos (começa a tocar flauta). Ai, estou ficando tonta! Sinto a
cabeça rodar,que sono! Que sono! Ai! Ai...
Malévola- Então bota mais suco de dormideira. Anda bruxinha Ângela e deixa de bobagens.
(Bruxinha Ângela tira de um saquinho gotinhas de dormideiras e põem nas tigelas, as bruxas
tornam a soprar).
Pravo – Está menina não bate bem, devíamos transformar ela em um sapo.
Maléfica – Deixa de ser boa Bruxinha Ângela, você quer ir para torre de piche?
Ângela – Não!...
Irritada – E agora que maldade iremos fazer? Estou perdendo a minha paciência!
Malévola - Cada qual vai fazer a sua. Eu vou levar essas ervas e espalhar pela floresta para ela
não achar mais. Maléfica vai sumir com o lenço e o casaco dela e você bruxinha Ângela vai
quebrar os ovos e picar as flores (as duas vão agindo enquanto Malévola fala). A Terrível e o
Pravo vão botar fogo na casa dela, as outras vão atrás das fadas para amarrar suas asas. E você
bruxinha Ângela vai soprar em cima dela para ela não acordar ...Mas se ela acordar você dá em
cima da cabeça dela com esse pau e sai voando na vassoura para nos ajudar a queimar a casa.
Terrível – Mas por que não damos logo em cima da cabeça dela?
Malévola – (puxando ela de canto) Para experimentar a bruxinha Ângela. Ela é que tem que
fazer isso sozinha, ordens da Bruxa Mor!
Faísca – Vamos embora, e trate de andar depressa, senão a Bruxa Mor vem e te prende na
torre de piche...
(As bruxinha saem de cena em suas vassouras cantando. Bruxinha Ângela , sozinha pega os
ovos, mas não tem coragem de quebrar então esconde atrás de uma árvore. Faz o mesmo com
as flores. Quando volta, Ritinha começa a acordar, ela tenta soprar em cima dela mas sem
convicção e a menina acorda mesmo assim. Assustada Ritinha se esconde).
Ritinha – Bruxa! Feiticeira! Malvada! Roubou as minhas ervas! E os ovos? E as flores? Mas você
pensa que eu tenho medo de você? Covarde! Diga, anda, onde está minhas ervas?
Ângela – A mais mazinha da minha classe. Ela vai ganhar a vassoura a jato e passear ai por cima
das árvores. (Suspira) Eu queria tanto ganhar a vassoura a jato.
(Ângela pega rapidamente os ovos e as flores que escondeu e coloca na cesta de Ritinha).
Ângela – É a outra ruinzinha da minha classe, mas ela não vai ganhar a vassoura a jato porque a
Malévola é ainda pior.
Ritinha - Já disse que não tenho nada haver com isso e se você não me mostrar onde estão
minhas coisas e dou com esse pau na sua cabeça.
Ritinha – Xiiii...nunca tinha visto bruxa chorar, você não tem vergonha não?
Ângela – Ela mesma. Foi ela quem atravessou o mundo de vassoura jato pela primeira vez, foi
ela quem primeiro comeu asas de fadas com suco de sei lá o quê, foi ela quem descobriu o
Brasil...
Ângela (interrompendo) – Eu também pensava que tinha sido Pedro Álvares Cabral, mas ela
disse que foi ela.
Ritinha – Além de ruim é mentirosa. E porque você não vai ganhar a vassoura?
Ângela – Porque a bruxa-Chefe disse que eu não sei fazer maldades.
Ritinha – É...quem sabe você não é bruxa nada? Quem sabe você não é uma fada disfarçada de
bruxa.
Ângela – Ah! Isso não! Fada não gosta de andar de vassoura a jato como eu gosto oras!
Ritinha – Gosta sim. Para gostar de andar de vassoura a jato não precisa ser bruxa. Até eu
gostaria de dar uma voltinha.
Ritinha – Ahh, isso não ora! Eu também, não gosto de fazer maldades.
Ângela – É, então não é bruxa mesmo. A Malévola é que gosta e ela que vai ganhar quando
colocar fogo na sua casa.
Ritinha – O quê?
Ritinha – Meu Deus, que horror! Minha mãe e meu pai estão lá dentro...Eles são tão pobres e
não tem outra casa para morar...vou correndo...
Ritinha – Ritinha.
Ângela – Tome Ritinha, vá na minha vassourinha, assim você chega mais rápido
(Barulho de relógio)
(Os alunos entram cavalgando, a bruxa Mor chega atrás com a bruxa Chefe).
Bruxa Chefe – Atenção! Atenção! Não estão notando a presença da Ruindade Suprema???
Bruxa Mór – Então você cumpriu bem as minhas maldades? Não responde?Então você fez
alguma maldade? Não responde? Então você adormeceu aquela mocinha? Quebrou os ovos?
Espatifou as flores?Não responde? Onde está sua vassoura? Não responde? (com ênfase) Essa
bruxinha será expulsa da terra dos bruxos. Emprestou a vassoura a menina Ritinha!
Todos – Ohhhhh!!!!
Bruxa Mór – Então você quer ganhar a vassoura a jato?
Bruxa Mór – Ahhh! Isso você quer, hem? Mas espera. Alunos do meu fedoroso reino,
respondereis: Qual é o prêmio para aquelas que desobedecerem a Ruindade Suprema?
Bruxa Mór – Qual o prêmio para aquelas que emprestam sua vassoura?
Bruxa Mór – Qual o prêmio para aquelas que não sabem fazer maldades?
(A bruxa Mór conduz a bruxinha Ângela a Torre de Piche, todos os outros estão atrás gritando e
fazendo algazarra).
Bruxa Mór – Você ficará ai até ficar velhinha. Terrível você ficará de vigia da torre. E agora
gostaria de anunciar a pessoa que ganhou a vassoura a jato.
Todos- Ebaaaaaaaaaaaaa
Todos – Uhhhhhhhhhhhh!
Bruxa Mór – Muito bem pessoal, se continuarem assim, também ganharão uma vassourinha a
jato. Tome a chave da torre Terrível, não deixe ninguém se aproximar.
Terrível – Garanto que ela será bem guardada, sua Ruindade! Hahahahaha!
Bruxa Mór- Vocês ficarão vigiando a floresta. Muito cuidado para não se perderem e fujam da
música. Todos vocês sabem que a única coisa que pode acabar com nós feiticeiros é aquela
música tocada em uma flauta. Se isso acontecer estaremos perdidos. Fujam da música de
flauta! E me respondam uma pergunta: Quem é a maior bruxa do mundo?
Todos (como uma coisa decorada) – Sua Ruindade Suprema, a bruxa Belzebu Terceira, nossa
única rainha.
Bruxa Chefe – Pessoal vasoura em mãos, vamos fazer umas maldades por ai. Terrível tome
conta da bruxinha Ângela. E vocês já sabem o que fazer?
Maléfica – Envenenar os rios mais um pouco com a poção de veneno de cobra velha e petróleo
líquido.
Pravo – Comer asas de fadas!
(Música, todos cavalgam em suas vassouras em uma espécie de dança circular. Um por vez
toma o meio da roda e faz um solo. Ritinha aparace e Ângela vendo isso pede para ela se
esconder. Depois todos saem).
Ângela – Ele disse que eu tenho que ficar aqui até ficar velhinha, mas se você não me trouxer
água eu morro de sede antes de ficar velha e a Bruxa ficará muito zangada...
Terrível – Tudo bem, vou no rio lá em cima, você não poderá sair daí mesmo.(sai)
(Entra Ritinha)
Ritinha – Olha, eu trouxe sua vassourinha. Graças a você eu consegui chegar a tempo. Joguei
tanta pedra que as bruxas desistiram
Ângela – A Malévola ganhou a vassoura a jato e eu vou ter que ficar aqui a te ficar velinha
porque não sei fazer maldades.
Ritinha – Até ficar velhinha?Que injustiça meu Deus!Você quer que eu te tire dai?
Ângela – Não isso você não consegue. A bruxa Terrível fará você dormir antes de chegar
perto...tenho que me conformar! Fique com a minha vassoura de presente para você.
Ritinha – Oh! Bruxinha boa! Tome uma flor para você não ficar ai sozinha.
Ângela – Que boazinha você é Ritinha.
Ritinha – E isso para você se distrair (começa a tocar uma música na flauta)Viva a bruxinha que
era boa!
Ângela – O único jeito é a música contra bruxarias...mas quase ninguém sabe tocar essa
música.
Ritinha – Que sabe eu sei? Eu não sei na verdade, mas meu pai é muito sabido nessas coisas de
bruxarias...
Ângela – Ahhh que bom, então vá depressa Ritinha! Corre, vai na minha vassourinha!
Malévola – Há!Ha!Há!
Malévola – Ahhh é a menina que me jogou pedra hein!Você vai virar mingau sabia? A bruxa
Mor adora mingau de menina assim que nem você. Ela gosta de comer todas as
manhãs.Mingau de menina saliente...
(Ouve-se um barulho)
Malévola – Que vem ai?Ah! É a Terrível! Abandonou seu posto é bruxa Terrível?
Terrível – Ora bruxa Malévola, não pense que só porque ganhou a vassoura a jato você pode
gritar com a gente não, ouviu?
Terrível – Pior nada. Você nem consegue botar fogo na casa na menina
(A discussão cresce uma começa a correr atrás da outra, Ritinha se arrasta até a vassoura a
jato e foge nela).
Ângela – Oh!
Malévola – A menina fugiu! Ahhh, mas eu pego esse projeto de gente e pico em pedacinhos.
Levou minha vassoua!
(As duas começam a brigar de tapas ouve-se um apito é a bruxa chefe acompanhada dos
outros)
Bruxa Chefe – Muito bem, vocês estão cada vez piores minhas alunas. Agora tomem suas
vassouras e vamos praticar alguns treinos. Malévola vá na frente com a sua vassoura a jato,a
gora você é o exemplo para turma.
Malévola – Vou montada na vassoura da bruxinha Ângela, mandei a minha para o conserto
veio com um probleminha.
Bruxa Chefe – Mesmo assim você vai na frente pois é a pior de todas.
(Todos começam a cavalgar quando se ouve a música de flauta. Uma por uma, elas tentam
correr e não conseguem. A música continua sempre e as bruxas parecem que estão andando
em câmera lenta. Ritinha se aproxima sempre tocando, até que um por um vão endurecendo
até virarem estátuas).
Ritinha – Todos estão durinhos igual pedra. Bem que meu pai falou!
Ritinha – Depressa, vamos embora nessa vassoura a jato, meu pai disse que essa musica é
muito potente mas que é muito difícil funcionar com a bruxa Mór.
(Chega a bruxa que dança com as outras em estátuas, leva enorme susto).
Bruxa Mór – Malévola, Pravo, Maléfica, Terrível, Irritada, Faísca, o que aconteceu? Cadê a
bruxinha da Torre de Piche? (gritando) O que é isso? Alguém pode me dizer?(ouve-se a musica
de flauta) Ahhhhh não! Música de flauta não. Para, para! Bruxa instrutora apita para essas
bruxinhas montarem em suas vassouras, vamos fugir daqui!
Bruxa Mór – Pare essa música! A floresta é minha! A floresta é minha! (Cambalenado se dirige
de forma hipnótica a torre de Piche. Ângela e Ritinha trancam ela).
Ângela – Pronto, seu malvado. Você ficará ai até o resto da sua vida. E ninguém mais aprenderá
a fazer maldades! E a floresta vai ser de novo das fadas e dos passarinhos. Podem vir
passarinhos, podem vir passarinhos!
Ritinha – Pronto fadas! Pronto meninos e meninas. A maldade já está presa na Torre de Piche!
Ângela – Que beleza! Vamos Ritinha, vamos passear por cima das árvores na vassoura a jato...
(As duas cavalgam na vassoura a jato. Uma luz bonita invade o palco e ouve-se o som de
milhares de passarinhos).