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Engenharia Mecatrônica

Circuitos elétricos

Associação de Capacitores e Indutores, e a


energia armazenada.

Relatório 03

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Sumário

Introdução .............................................................................................................................. 1
1. Objetivos .............................................................................................................................. 2
2. Fundamentos Teóricos .................................................................................................... 2
2.1Historia;............................................................................................................................... 2
2.2Capacitores; ....................................................................................................................... 3
2.3.Tipos de capacitores; ...................................................................................................... 4
2.4Tabela comparativa dos tipos de capacitores; ............................................................. 5
2.5.Simbologia dos capacitores; .......................................................................................... 5
2.6.Energia; ............................................................................................................................. 6
2.7.Circuitos elétricos; ........................................................................................................... 7
2.8 Indutores ......................................................................................................................... 10
3. Descrição da Experiencia ........................................................................................... 14
3.1 Materiais Utilizados nos Ensaios................................................................................. 14
3.2 Ensaios das Associações de Capacitores e Indutores. ........................................... 14
4. Resultados ....................................................................................................................... 15
5. Conclusão ........................................................................................................................ 21
6 Bibliografia Fontes de Pesquisa ................................................................................ 21

1
Introdução
1 Objetivos

Analisar cicuitos em séries e em paralelo de capacitores e indutores, entender


como se comporta os circuitos de capacitores e indutores em corrente continua,
utilizando-se do software MultiSim.

2 Fundamentos Teóricos
2.1Historia;
Michael Faraday (1791 - 1867)

Figura 1: Michael Faraday

Michael Faraday nasceu em 22 de setembro de 1791, em Newington Butts,


Surrey, em Londres. Seus pais, James Faraday e Margaret Hastwell,
enfrentavam dificuldades financeiras para proporcionar boa formação
educacional para os filhos. Quando Faraday estava com cinco anos à família
se mudou para Londres e o salário de James, que trabalhava como ferreiro,
mal dava para sustentar a todos. A situação financeira da família se agravou
quando James faleceu em 1809, vítima de uma doença, provocando também
uma precoce inserção de Faraday no mundo do trabalho, aos 22 anos, Faraday
se tornou assistente de Humphry Davy em seu laboratório na Royal Institution
de Londres com ele, Faraday fez um estudo sobre o cloro, experiências sobre
difusão de gases e liquefação, dentre tantas outras atividades. Em outubro de
1813, Faraday acompanhou Davy em uma viagem pela França, Itália e Suíça,
onde conheceu importantes cientistas de diferentes áreas (como Alessandro
Volta e Joseph Gay-Lussac) e aprendeu a “ver” e “pensar” os problemas
científicos. Durante vários anos, ele apenas auxiliou Davy em seus estudos em
Química e foi assim que adquiriu uma grande habilidade experimental. Essa
2
habilidade o levou ao estabelecimento das leis básicas da eletroquímica,
considerada uma importante contribuição ao desenvolvimento da Química. No
entanto, foram suas pesquisas em outro ramo das ciências, na Física, que o
tornaram mundialmente famoso,com estudos sobre o eletromagnetismo.

2.2 Capacitores;

Um Capacitor ou Condensador é um componente que armazena energia num


campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica é muito
usado em circuitos elétricos este aparelho é destinado a armazenar cargas
elétricas e é constituído por dois condutores separados por um isolante: os
condutores são chamados armaduras (ou placas) do capacitor e o isolante é o
dielétrico do capacitor. Costuma-se dar nome a esses aparelhos de acordo
com a forma de suas armaduras. Assim temos o capacitor plano, capacitor
cilíndrico, capacitor esférico, etc. O dielétrico pode ser um isolante qualquer
como o vidro, a parafina, o papel e muitas vezes o próprio ar.

Figura 2: Exemplos de Capacitores

A quantidade de carga armazenada na placa de um capacitor é diretamente


proporcional à diferença de potencial entre as placas. O quociente entre carga
(Q) e diferença de potencial (U) é então uma constante para um determinado
capacitor e recebe o nome de capacitância (C).

Figura 3: Isolante elétrico de um capacitor.

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Quando o capacitor possui um isolante elétrico entre suas placas, sua
capacitância aumenta. Este isolante dificulta a passagem das cargas de uma
placa à outra, o que descarregaria o capacitor. Dessa forma, para uma mesma
diferença de potencial, o capacitor pode armazenar uma quantidade maior de
carga.
Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou placas que armazenam
cargas opostas. Estas duas placas são condutoras e são separadas por um
isolante ou por um dielétrico. A carga é armazenada na superfície das placas,
no limite com o dielétrico. Devido ao fato de cada placa armazenar cargas
iguais, porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre zero. Os
capacitores são amplamente utilizados em rádios, gravadores, televisores,
circuitos elétricos de veículos, etc.

Figura 4: Isolante ou Dielétrico

2.3.Tipos de capacitores;
• Capacitores eletrolíticos
• Capacitores eletrolíticos de tântalo.
• Capacitores de poliéster.
• Capacitores styroflex.
• Capacitores de mica.
• Capacitores pin-up.
• Capacitores cerâmicos.
• Capacitores multi-camadas.
• Capacitores variáveis.
• Capacitores schiko.

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2.4Tabela comparativa dos tipos de capacitores;

2.5.Simbologia dos capacitores;

Figura 5: Outros exemplos de capacitores

A propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia elétrica sob a


forma de um campo eletrostático é chamada de capacitância (C) e é medida
pelo quociente pela diferença de da quantidade de carga (Q) armazenada
potencial ou voltagem (V) que existe entre as placas:

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Pelo Sistema Internacional (SI), um capacitor tem a capacitância de um Farad
(F) quando um Coulomb de carga causa uma diferença de potencial de um Volt
(V) entre as placas. O Farad é uma unidade de medida considerada muito
grande para circuitos práticos, por isso, são utilizados valores de capacitâncias
expressos em microfarads (µF), nanofarads (nF) ou picofarads (pF).

A equação acima é exata somente para valores de Q muito maiores que a


carga do elétron (e = 1.602·10-19C). Por exemplo, se uma capacitância de 1
pF fosse carregada a uma tensão de 1 µV, a equação perderia uma carga Q =
10-19C, mas isto seria impossível já que seria menor do que a carga em um
único elétron. Entretanto, as experiências e as teorias recentes sugerem a
existência de cargas fracionárias.

A capacitância de um capacitor de placas paralelas constituído de dois


eletrodos planos idênticos de área A separados à distância constante d é
aproximadamente igual a:

onde

C é a capacitância em farads

E 0 é a permissividade eletrostática do vácuo ou espaço livre

Er é a constante dielétrica ou permissividade relativa do isolante utilizado.

2.6.Energia;

A energia (no SI, medida em Joules) armazenada em um capacitor é igual ao


trabalho feito para carregá-lo. Considere um capacitor com capacitância C, com
uma carga +q em uma placa e -q na outra. Movendo um pequeno elemento de

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carga dq de uma placa para a outra contra a diferença de potencial V = q/C
necessita de um trabalho dW:

Nós podemos descobrir a energia armazenada em um capacitor integrando


essa equação. Começando com um capacitor descarregado (q=0) e movendo
carga de uma placa para a outra até que as placas tenham carga +Q e -Q,
necessita de um trabalho W:

2.7.Circuitos elétricos;

Os elétrons não podem passar diretamente através do dielétrico de uma placa


do capacitor para a outra. Quando uma voltagem é aplicada a um capacitor
através de um circuito externo, a corrente flui para uma das placas,
carregando-a, enquanto flui da outra placa, carregando-a, inversamente. Em
outras palavras, quando a voltagem ou tensão que flui por um capacitor muda,
o capacitor será carregado ou descarregado.

A fórmula corrente é dada por:

Onde I é a corrente fluindo na direção convencional, e dV/dt é a derivada da


voltagem ou tensão, em relação ao tempo.

No caso de uma tensão contínua (DC ou também designada CC) logo um


equilíbrio é encontrado, onde a carga das placas corresponde à tensão
aplicada pela relação Q=CV, e nenhuma corrente mais poderá fluir pelo
circuito. Logo a corrente contínua (DC) não pode passar. Entretanto, correntes
alternadas (AC) podem: cada mudança de tensão ocasiona carga ou descarga
do capacitor, permitindo desta forma que a corrente flua. A quantidade de

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"resistência" de um capacitor, sob-regime AC, é conhecida como reatância
capacitiva, e as mesmas variam conforme varia a frequência do sinal AC. A
reatância capacitiva é dada por:

Onde:

XC = reatância capacitiva, medida em ohms

f = freqüência do sinal AC, em Hertz - Hz

C = capacitância medida em Farads F

É denominada capacitância pois o capacitor reage a mudanças na tensão, ou


diferença de potencial.

Desta forma a reatância é proporcionalmente inversa à freqüência do sinal.


Como sinais DC (ou CC) possuem freqüência igual à zero, a fórmula confirma
que capacitores bloqueiam completamente a corrente aplicada diretamente,
após um determinado tempo, em que o capacitor está carregando. Para
correntes alternadas (AC) com freqüências muito altas a reatância, por ser
muito pequena, pode ser desprezada em análises aproximadas do circuito.

A impedância de um capacitor é dada por:

Cujo j é o número imaginário.

Portanto, a reatância capacitiva é o componente imaginário negativo da


impedância.

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Em um circuito sintonizado tal como um receptor de rádio, a freqüência
selecionada é uma função da indutância (L) e da capacitância (C) em série,
como dado em

Essa é a freqüência na qual a ressonância ocorre, em um circuito RLC em


série

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2.8 Indutores

Indutores são elementos armazenadores de energia na forma de campo

magnético. O princípio da geração de energia elétrica baseia-se no fato de que

toda vez que um condutor se movimenta no interior de um campo magnético

aparece neste condutor uma diferença de potencial, conforme mostra a figura

1. Essa tensão gerada pelo movimento do condutor no interior de um campo

magnético é denominada de tensão induzida.

Figura 6 – campo magnético no indutor


Michael Faraday, cientista inglês, ao realizar estudos com o magnetismo, determinou

as condições necessárias para que uma tensão seja induzida em um condutor. Suas

observações podem ser resumidas em duas conclusões que compõe as leis da auto-

indução:

1. Quando um condutor elétrico é sujeito a um campo magnético variável, uma

tensão induzida tem origem nesse indutor.

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Observação

Para ter um campo magnético variável no condutor, pode-se manter o campo

magnético estacionário e movimentar o condutor perpendicularmente ao campo,

ou manter o condutor estacionário e movimentar o campo magnético.

2. A magnitude da tensão induzida é diretamente proporcional à intensidade do

fluxo magnético e a velocidade de sua variação. Isso significa que quanto

mais intenso for o campo, maior será a tensão induzida, e quanto mais rápida

for a variação do campo, maior será a tensão induzida.

O símbolo para representação de um indutor é mostrado na figura 2.

A unidade de medida de um Indutor é a Indutância, representada pela letra L, e

sua grandeza é expressa em Henry.

Figura 7 – Símbolo para representação de um indutor

Indutância

Indutância é a capacidade que um indutor possui de se opor as variações da corrente


elétrica.

As figuras 3 e 4 exibem alguns modelos de indutores encontrados em circuitos


eletrônicos.

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Figura 8 - modelos de indutores encontrados em circuitos eletrônicos

A indutância de uma bobina depende de diversos fatores:

• Material, seção transversal, formato e tipo do núcleo;


• Número de espiras;
• Espaçamento entre as espiras;
• Tipo e seção transversal do condutor.

1.2.2 - Associação de Indutores em série

A indutância resultante de uma associação série de indutores lineares é a

soma das indutâncias dos componentes.

É equivalente a

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A equação usada para resolver uma associação com indutores em paralelo é a

equação 1 que é mostrada a seguir:

= + +⋯+ (1)

1.2.3 – Associação de Indutores em paralelo

Indutores em paralelo se associam de maneira análoga à de resistores em paralelo.

É equivalente a

13
A equação usada para resolver uma associação com indutores em paralelo é a

equação que é mostrada a seguir:

.
=

3. Descrição da Experiencia

3.1 Materiais Utilizados nos Ensaios.


Durante os experimentos, foi utilizado o seguinte material pra simular
virtualmente os circuitos”experimentos” montados

 Software MultiSim da National Instruments;

3.2 Ensaios das Associações de Capacitores e Indutores.


Utilizando-se o software MultiSim instalado num microcomputador com
plataforma Windows montamos os circuitos mostrados abaixo nas figuras 09 ,10
11, 12, 13 e 14 observando as associações serie, paralelo e mista dos
capacitores e indudores dividos os experimentos em 03 (três) aulas, verificamos
e calculamos a corrente(I) a carga (Q) e a tensão ddp (V) e a resistência e
obtivemos os valores de cada corrente, tensão e potência para todos os circuitos
ensaiados.

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4. Resultados
a)Experimento 01
Na figura baixo apresentamos o Experimento 01, com circuito paralelo de 2
capacitores.

Figura 09 –Associação de capacitores em paralelo

Calculo da Capacitor equivalente em paralelo no circuito;

Ceq = C1 + C2 → Ceq = 1uF + 1uF = 2uF

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b) Experimento 02

Na figura abaixo apresentamos a Experimento 02, com o circuito em série dos


capacitores.

Figura 10 – Associação de capacitores em série

= + = + = 0,5uF

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c) Experimento 03

Na figura abaixo apresentamos o Experimento 03, com o circuito de indutores em


paralelo.

Figura 11 – Associação de indutores em paralelo

= + → + = 0,5mH

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d) Experimento 04

Na figura abaixo apresentamos o experimento 04, com o circuito de indutores em


séire.

figura 12- Associação de indutores em série.

Leq = L1 + L2 → Leq = 1mH + 1mH = 2mH

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e)Experimento 05

Na figura abaixo apresentamos o experimento 05, e determinamos as tensões entre os


terminais dos capacitores do circuito abaixo, bem como suas cargas e as energias
armazenadas;

Figura 13 – Associação de capacitores e resistores

I = 72/9 = 8 A

V2= 2 I = 16V

V7= 72 – V2 = 56V

C= → Q = CV

Q2 = C1 x V1 = 2u x 16 W= x CV²

Q2 = 32Uc W2 = x C2V2² = 256 uJ

Q7 = C2 x V2 = 3u x 56 W7 = x C7V7² = 4,704 mJ

Q7 = 168uC

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e) Eperiemento 06

Na figura abaixo apresentamos o experimento 06, e encontramos a corrente total e a


energia armazenada em cada indutor do cicuito abaixo;

Figura 14 – Associação de indutores e resistores.

I = 72/1,5 = 48 A

V7 = 1 x 48 = 48V

V23 = 72 – V7 = 24V

I1 = 24/1 = 24 A

V2 = 24V → V3 = 0V

V4 = V23 = 24V

I2 = V4/2 = 12 A

I3 = I - I1 - I2 = 48 – 24 – 12 = 12 A

V6 = I3 x 2 = 24V → V5 = 0V

V56 = 24V

V1 = 0V = V156 = 24V

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5. Conclusão

O cálculo do capacitor, em paralelo se somam, enquanto em série se divide,


diferentemente do caso dos indutores e resistores.

E o cálculo do indutor é o mesmo que o resistor, notamos que em uma


associação em série a corrente é a mesma em todos os indutores e quanto maior
o numero de indutores associados maior será a resistência total do circuito.já
para uma associação em paralelo todos os indutores estão sob a mesma tensão
e que quanto maior o numero de indutores na associação menor será a
resistência equivalente.

Concluímos no experimento 05, que o capacitor em C.C. se comporta como uma


chave aberta, e no experimento 06 o indutor em C.C. se comporta como uma
chave fechada.

6. Bibliografia Fontes de Pesquisa

• Halliday, D. & Resnick, R. Física, Vol. 3, Rio de janeiro, livros técnicos e


científicos, editora Latda, 1984.
• PURCELL, Edward M. Curso de fisica de Berkeley: eletricidade e magnetismo.
: Edgar Bluchen, 1973. 424 p.
• Material coletado na internet:
• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fisica/campo-eletrico-1.php
• http://www.fisica.ufc.br
• http://www.fisica.ufsc.br
• Sears, F.; Zemansky, M. W; Física III. Eletromagnetismo. 10 Ed., Editora
Pearson, Addison,Wesley, São Paulo, 2004. Pág. 178-9.
• http://www.ifi.unicamp.br
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_el%C3%A9trico
• Duarte, J.L., Appoloni, C.R., Toginho Filho, D.O.,Zapparoli, F.V.D.,Roteiros de
Laboratório Laboratório de Física Geral II 1a Parte (Apostila),Londrina, 2002.
• JUNIOR, Ra. Francisco. Elementos de física. 1º edição: SP, Ed. Moderna, 1986.

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