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Processo Civil I (2018-2º Semestre)

Plano da 3a Aula
Jurisdição Civil
Faculdade de Direito da PUCSP
2º Período Matutino/Noturno (Turmas NB/MG)

Professor - Francisco da Silva Caseiro Neto (KIKO)

(caseironeto@pucsp.br)

98401-4768

Legislação básica:

CF/88 – 1º/4, Art. 5º - XXXV, XXXVI, XXXVII, 6º/17;

CPC/15 – Artigos 8, 16, 26/40; 67/69

C.EST.SP – Arts. 54 e seguintes

LINDB

3. Jurisdição Civil

3.1. Compreensão
3.2. Características
3.3. Jurisdição Contenciosa e Voluntária
3.4. Tutela Jurisdicional
3.5. Cooperação Jurisdicional Nacional e Internacional
3.6. Seminário

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3. Jurisdição Civil

3.1.Compreensão

Podemos conceber a jurisdição, como sendo


aquela atividade inerente ao Poder Judiciário, por onde o Estado-
Juiz aplica o direito ao caso concreto de conflito de interesses
levado ao seu conhecimento, pacificando a convivência social dos
jurisdicionados.

Sua origem é do latim: juris=direito;


dictio=dicção, significando, pois, dicção do direito.

Quem a exerce, é o Poder Judiciário, com seus


Juízes e Tribunais, estruturados na CF/88, nos arts. 92/126, na
C.Est. de São Paulo em seus artigos 54 e seguintes, direcionada
pelos princípios das semanas anteriores, especialmente o
constitucional da inafastabilidade da jurisdição.

Ela se divide em comum (civil e penal),


trabalhista, eleitoral e militar, sendo certo que para nosso estudo,
por exclusão, importa a civil.

Importante salientar que, neste passo,


começamos o estudo da tradicional trilogia do direito: jurisdição,
ação e processo. As três concepções se complementam na
compreensão da base do direito processual, sendo que a esta
última se acopla o procedimento.

Por meio da ação, o interessado vai provocar a


jurisdição e essa provocação vai se operacionalizar através de
uma sequência encadeada de atos destinados a desembocar no
provimento final (sentença), o processo, (cujo roteiro é ditado
pelo procedimento). Estes últimos institutos serão estudados nas
aulas próximas.

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3.2. Características

1ª) Unidade

Ela é una e exercida, de acordo com o art. 16 do


CPC/15, em todo o território nacional, pelo Poder Judiciário
(juízes, serventuários, promotores, peritos, advogados), mas
submete-se a repartições (competência), para divisão do trabalho.

Pois bem, em regra, como se viu, a jurisdição


emana do Poder Judiciário, mas às vezes, pode emanar dos
particulares, como é o caso da arbitragem (Lei 9.307/96, Arts. 1º
e 18) e às vezes pode até emanar de outro Poder, como é o caso
do “impeachment” do Presidente da República, julgado pelo
Senado Federal, presidido excepcionalmente pelo Presidente do
STF (Donizetti, obra indica, pág. 6).

2ª) Secundariedade

Ela surge subsidiariamente a outras formas de


solução do conflito, como por exemplo, a Justiça Desportiva (art.
217 parágrafo 1º da CF/88) ou o Tribunal de Contas (CF/88 Art. 71),
julgamentos por Órgãos administrativos (CADE-Conselho
Administrativo de Defesa da Economia (Art. 3º da Lei 8.884/94)
(conflitos decorrentes das infrações econômicas), Agências Reguladoras
(conflitos decorrentes da atividade econômica do Estado)) , a
autoexecutoridade dos atos administrativos ou então o direito de
retenção (Arts. 578, 644, 1.433-II), desforço imediato (CC, Art. 1210,
parágrafo 1º), as excludentes de ilicitude (art. CC, Art.188), as
conciliações e mediações extra judiciais (Art 784-II, III e IV do
CPC/15) (Donizetti, obra indicada, págs. 7, 32/33)

3ª) Substitutividade

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A solução jurisdicional dos conflitos, com
inspiração em Chiovenda (apud Lopes, obra indicada, pág. 72), substitui a
vontade das partes em torno da controvérsia, exceto nos direitos
indisponíveis (Eduardo Arruda Alvim, obra indicada, pág. 49

4ª) Interpretatividade

Por excelência, a atividade jurisdicional é


que interpreta a Lei, na conformidade dos métodos vistos em
aulas passadas, aplicando da forma mais adequada à controvérsia
trazida à sua análise, a Lei material também adequada.

5ª) Criatividade

Ao consumar a interpretação e a
substitutividade, cria Lei entre as partes, através da sentença
(monocrática) ou acórdão (colegiado), chegando mesmo, por
vezes, a criar a própria norma (equidade como já vimos).

6ª) Inércia

Pelo princípio dispositivo visto em aulas


passadas (consagrado no art. 2º do CPC/15), a jurisdição
permanece inerte até que o interessado a provoque.

Como exceções a esta regra, o Poder


Jurisdicional se manifesta espontaneamente em alguns casos,
como por exemplo, o art. 297 (poder geral de cautela para os casos de
urgência) (Lopes, obra indicada, pág 69), 73/74 da Lei 11.701/2005 (decretação
de falência em recuperação judicial), Art. 878 da CLT (execução
trabalhista), remessa necessária (496), inspeção judicial (481).

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7ª) Definitividade (ou coisa julgada)

Ao ser prolatada a decisão final, sobre a


qual já não caiba recurso, a solução jurisdicional será definitiva,
vale dizer, formará a coisa julgada, formal (art. 485) ou material
(arts. 487 e 502).

Não poderá ela mais ser alterada no mesmo


processo (art. 485) e em definitivo as do 487 salvo pela ação
rescisória (966), e pelas “querellas nulitatis insanabilis” ,
hipóteses da denominada “relativização da coisa julgada”).

8ª) Improrrogabilidade (ou indelegabilidade)

Somente os Órgãos estabelecidos na


Organização Judiciária da Constituição Federal, das
Constituições dos Estados e das Leis de Organização Judiciária,
com as regras de competência fixadas pelo CPC, podem exercê-la
(salvo as exceções da arbitragem vistas acima)

Isto equivale a dizer que o juízo competente


é que deverá proporcioná-la, não podendo ela ser delegada (ou
transferida) a qualquer outro juízo, julgador, serventuário,
auxiliar da justiça, promotor ou advogado.

Esta característica guarda sintonia com o


princípio do juiz natural visto na 1ª Aula.

9ª) Indeclinabilidade (ou inafastabilidade)

Sintonia com o princípio constitucional da


inafastabilidade da jurisdição, esta característica lhe fixa a
impossibilidade de deixar de solucionar qualquer lesão ou ameaça
de lesão a direito.

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10ª) Imparcialidade

Seu exercício não deve proteger qualquer


das partes, sendo certo mesmo que o juiz, o promotor e os
auxiliares da justiça, poderão mesmo submeter-se às exceções de
imparcialidade dos arts. 144 (objetivas)(impedimento) e as do art.
145 (subjetivas)(suspeição).

11ª) Coercibilidade

De nada adiantaria a solução jurisdicional


das controvérsias, se não houvesse um aparato estatal que
desse caráter de obrigatoriedade e de obediência às suas
decisões.

Daí porque os pronunciamentos


jurisdicionais têm força coercitiva, podendo o juiz valer-se de
“manu militari” para assegurar o cumprimento de suas
decisões.

Por exemplo, diante do comando sentencial


que determina o despejo de imóvel e diante da resistência do
locatário na desocupação voluntária, poderá o juiz ordenar a
expedição de ofício ao Batalhão de Polícia Militar da Região,
para que assegure aos oficiais de justiça portadores da ordem,
o cumprimento da mesma, podendo até mesmo usar de força
para esse fim.

3.3. Jurisdição Contenciosa e Voluntária

O artigo 16 do CPC/15, fala de uma e de outra


no tocante ao exercício da jurisdição e são elas sistematizadas na

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conformidade da PARTE GERAL (Arts. 1º a 317) e a PARTE
ESPECIAL (Arts. 318 a 1044), com exceção dos arts. 719 a 770
(só Jurisdição Voluntária) (Nery, Nelson e Rosa, Comentários, pág. 234 Nota 3 ao art.
16)).

A primeira retrata o pronunciamento do


Estado-Juiz diante da controvérsia entre as partes, representada
pela pretensão de um, solidamente resistida pelo outro, sem
qualquer solução pelos meios alternativos, de onde surge a
contenciosidade da jurisdição. Exemplos, ação de despejo por
falta de pagamento, ação de reintegração de posse, ação
reivindicatória, ação de anulação de contrato, etc.

A segunda retrata algumas situações das


relações sócio econômicas, que obrigatoriamente precisam passar
pelo crivo jurisdicional. Pela chancela jurisdicional, digamos
assim. Exemplos, ação de curatela, ação de tutela, ação de
alienação judicial de coisa comum indivisível, separação ou
divórcio amigáveis (estes também pode ser em Cartório
Extrajudicial, na inexistência de filhos menores), etc.

Daí o porquê de célebre discussão doutrinária, já


que tradicionalmente (inclusive José Frederico Marques e Arruda
Alvim), chamam-na (a esta última) de administração pública de
interesses privados (Nery e Eduardo Arruda Alvim, obras e páginas mencionadas).

Tem prevalecido a idéia, contudo, de que


também ela é manifestação da jurisdição objeto do nosso estudo,
porque: “1º) a existência de lide não é fator determinante de sua
natureza; 2º) existem partes, no sentido processual do termo; c)
o Estado age como terceiro imparcial; d) há coisa julgada”(Donizetti,
obra indicada, pág. 17).

Poderíamos nós, ademais, acrescentar que


eventualmente pode haver controvérsia radical entre as partes, a
ser dirimida pelo juiz, como é o caso, por exemplo, do curatelado
que se insurge contra o pedido e curatela pelos parentes, o que
ensejará uma tutela jurisdicional definitiva em torno do assunto.

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3.4. Tutela Jurisdicional

E por falar em tutela jurisdicional,


finalmente temos a dizer que ela é a expressão da jurisdição, pois
implica uma proteção e atendimento ao interesse do litigante
processual e pode comportar uma classificação na seguinte
conformidade, seguindo as pegadas de João Batista Lopes (obra
indicada, págs. 19/28) e Eduardo Arruda Alvim (págs. 216/217):

Em primeiro lugar, pode ela ser: a) de cognição


(vai fazer conhecer qual é o direito); b) executiva (vai ordenar a
satisfação desse direito); de urgência (vai proteger as demais).

A cognitiva, por sua vez, apresenta

1º) a declaratória (simples declaração da


existência, inexistência ou ainda modo de ser de uma relação jurídica
de direito material, bem como ainda, falsidade ou autenticidade de
documento, ex. ação para reconhecer a exitência ou as bases de uma
locação predial verbal);

2º) a condenatória (soluciona crise de


inadimplência ou reparo lesão a direito, podendo ser no
sentido de pagar quantia (523 e seguintes), entrega de coisa
certa ou incerta (art. 538), fazer ou não fazer (art. 536 e
537), como por exemplo, o pagamento de uma indenização
por acidente de trânsito (pagar), a realização de um serviço
(fazer), a entrega do automóvel adquirido (entrega), a
abstenção de ruídos depois das 22h (não fazer), ).

Por sua vez, estas condenatórias de


obrigação de entregar coisa, fazer e não fazer, comportam:

a) tutela mandamental, referente às


obrigações infungíveis (só o réu
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pode obedecê-la, por ex. vendedor
do ponto comercial que não pode
abrir estabelecimento similar num
raio de 1 Km do ponto
vendido)(não fazer); só aquele
cantor pode fazer o show (fazer) ou
mesmo aquelas tutelas contra o
Estado (por exemplo, embargos de
terceiro, impedindo a penhora de bem
não pertencente ao devedor);

b) tutela executiva lato senso, refere-


se às obrigações fungíveis (terceiros
podem obedecê-la às expensas do réu,
como por exemplo, o serviço de
marcenaria); obs. podemos aqui
ainda acrescer, a obrigação de
entrega de coisa, por exemplo, a
reintegração de posse de imóvel.

3º) a constitutiva (criando, modificando ou


extinguindo uma relação jurídica). Ex. usucapião (criando),
renovatória de locação (modificando), ou anulatória de
contrato (extinguindo);

Ainda a cognitiva, pode comportar uma outra


classificação:

1º) Tutela comum, padrão, exauriente


ou ordinária, quando vai desatar a controvérsia em
definitivo, com sentença transitada em julgado, após o
devido processo legal, com plena cognição;

2º) Tutela diferenciada, por onde se


procura proteger o direito acima ou mesmo antecipá-

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lo, diante de situações de perigo de grave dano ou dano
irreparável, com cognição reduzida.

A) As diferenciadas são as tutelas de


urgência,

cautelar, (linha oblíqua ao pedido


principal) no primeiro caso (por exemplo, a
positivação do nome do autor em ação anulatória
de título protestado);

antecipatória (linha reta ao pedido


principal) no segundo, (quando, por exemplo, o
motorista de táxi ajuíza ação de reparação dos
danos sofridos em acidente com seu automóvel e
pede a antecipação da tutela para o conserto de
seu instrumento de trabalho).

B) E as tutelas de evidência, antecipada


ou liminar, quando o pedido
postulado reúne características de
indiscutibilidade, como são os casos
do art. 311.

3.5. Cooperação Jurisdicional

A- Internacional

a) Noções Gerais

Ajuda recíproca internacional nas


atividades legislativa, executiva e judiciária (jurisdicional) (passim,
Wambier/Talamini, pág. 182).

“Por cooperação internacional


deve ser entendido o conjunto de técnicas que permitem a dois
Estados colaborar entre si em prol do cumprimento fora de seus

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territórios com medidas jurisdicionais requeridas por um
deles.”(Cássio, Manual...pág. 126).
Podemos dizer que, sob esse ponto de vista
jurisdicional, o Código de Processo Civil de 2015, estende o
Poder Judiciário (e a jurisdição, inclusive a arbitral) brasileira
para o exterior e, por outro lado, incorpora em seu território, essas
jurisdições exercidas em outros países, levando-se em conta o
mundo e as relações comerciais/sociais/ambientais, totalmente
globalizados (passim Olavo, Elias, Patrícia, págs. 2552/253).

b)Princípios:

a) devido processo legal do estado requerente da


cooperação; b) isonomia entre brasileiros e estrangeiros; c)
observância dos tratados; d) reciprocidade diplomática
entre o Brasil e o Estado interessado (na falta de tratados (Olavo,
Patrícia, Elias. págs. 252/253); e) assistência judiciária aos
necessitados; f) publicidade (exceto os processos sigilosos da
legislação brasileira e destes países interessados); g) autoridade
central (no Brasil o Ministério da Justiça), para recepção e
transmissão; h) espontaneidade das informações, ou seja,
depois de iniciadas, seguem as informações; i) sintonia com
as normas fundamentais do Estado Democrático de Direito
brasileiro (arts. 1º a 17 da CF/88 e 8º do CPC/15, como a
ordem pública, dignidade humana, fins sociais e bem comum na
aplicação da lei, bons costumes, soberania, etc.); j) universalidade
da jurisdição (Olavo, Patrícia, Elias, págs. mencionadas, citando Liebman).

c) Objetivos

Os principais atos processuais, foco da


cooperação interacional, são: 1º) citação; 2º) intimação;
notificação (judicial e extrajudicial); 3º) coleta de provas e
informações; 4º) homologação e cumprimento de decisão
(interlocutória ou definitiva); 5º) concessão de tutela diferenciada de

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urgência; 6º) assistência jurídica internacional; 7º) qualquer
outra medida não proibida por lei.

d) Formas

d1) Carta Rogatória para decisões


interlocutórias provenientes da
jurisdição estrangeira de cooperação
internacional, que exijam mais
formalidade e que se submete ao juízo
de delibação e concessão do
“exequatur” do Superior Tribunal de
Justiça (960/965 do CPC/15), com a
reciprocidade em relação às
interlocutórias proferidas no Brasil em
destino a cumprimento no exterior
(exemplo, arresto de bens do devedor):

d2) Homologação de Sentença


Estrangeira – o mesmo juízo de
delibação, sem ingressar no mérito da
coisa julgada material estrangeira, ação
promovida também no STJ, que a
homologará e a habilitará a ser cumprida
no Brasil (referidos arts. 960/965, a serem
melhor estudados nos módulos adiante.
Exemplo, sentença transitada em julgado na
Argentina, que determina a reintegração de
posse de cidadão, em imóvel situado em São
Paulo));

d3) Auxílio Direto – Modo mais


simplificado, sem necessidade do juízo
de delibação acima mencionado,
operando-se por simples ofício do juízo
requerente, via autoridade central ou
diplomática. Por exemplo, informações sobre
a ordem jurídica, processos administrativos e
processos judiciais.

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e) Processamento

i) Ativa - encaminhamento do
pedido (carta rogatória, sentença
judicial ou ofício, traduzidos e
autenticados via consulado ou
embaixada) ao Ministério da
Justiça que o encaminhará à
Autoridade Central do país
requerido;

ii) Passiva - Recebimento e


encaminhamento direto à
Autoridade Central (Carta
Rogatória e Sentença de mérito
estrangeira, também traduzidos),
que o encaminhará ao STJ;
ou à AGU (Advocacia Geral
da União) (auxílio direto), que
o encaminhará à Justiça
Federal do lugar onde o ato
deverá ser praticado.

B – Nacional

a) Noções Gerais

Gestão judiciária (Flexa, Macedo, Fabrício Bastos, apud


Wambier/Talamini, pág. 185), por onde todas as Autoridades Judiciárias, de
todos os Tribunais (e árbitros), especiais ou comuns, em todos as
Instâncias, através de magistrados e serventuários), podendo até
ser expandido às autoridades administrativas, formulam pedido de
cooperação recíproca, mais facilitados, com ou sem as Cartas
Precatórias ou de Ordem, com a finalidade de facilitar a atividade
jurisdicional.

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b) Princípios

1º) Descentralização; 2º) Colaboração; 3ª)


Eficácia; 4º) Agilidade; 5º) Concisão; 6º)
Instrumentalidade das formas (informalidade);
7º) Unidade da jurisdição nacional; 8º)
Prioridade dos meios eletrônicos; 9º)
Celeridade; 10º) Efetividade; 11º) Economia
processual.

c) Diretrizes do CNJ

Surgem com a Recomendação 38 de 3/11/2011,


que sugere a instituição de Juízes de Cooperação em Io e IIo
Graus, Núcleos de Cooperação, com integração, troca de
informações, planejamento, harmonização, diretrizes, contatos
diretos, reuniões com a Corregedoria da Justiça local e com o
CNJ, alé de outras atividades.

Instalados em quase todos os Tribunais e


Instâncias Judiciais/Jurisdicionais do Brasil, segundo Relatório
do CNJ de 25/7/2013 (conforme www.cnj.jus.br/images/manuais/Meta 4 de
2012, detalhamento pdf. Acesso em 18/08/2015) (Wambier/Talamini, págs. 184/185, Nota de
rodapé 2).

d) Objeto

Qualquer ato, judicial ou não, por exemplo,


desarquivamento, digitalização e envio de antigo processo das
Auditorias Militares de 1º Grau, à justiça comum, para
apensamento e instrução de processo cível de militar, em
andamento por esta.

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e) Forma

Flexibilizada e informalizada, com acordos


entre os juízes cooperantes, mas sem violação do princípio do juiz
natural.

f) Espécies

1º) Auxílio direto; 2º)


reunião ou apensamento de processos; 3º) troca
de informações; 4º) concertos (ajustes) entre os
juízes cooperantes.

3.6. Seminário

1) Identificar, passo a passo, na forma supra visualizada,


a tutela jurisdicional de uma ação de despejo por falta
de pagamento c/c cobrança.

2) Pode se dizer que a jurisdição voluntária é diferente


da jurisdição contenciosa? Em que medida?

3) Tramitando pela 78ª Vara Cível Central da Capital


(fictícia), ação de anulação de testamento, promovida
por Afrodite e Adonis Montero (herdeiros naturais de
Temístocles Montero, testador), contra Teseu Garcia
(legatário), tem-se conhecimento de que, há pelo menos
20 anos, teria havido ação de indenização por danos
morais julgada procedente, transitada em julgado,
movida pelo “de cujus” contra o ora réu (aludido
legatário), perante a 10a Vara Cível de Assunção
(Paraguai) (também fictícia), em razão de calúnia, mas
sem confirmação do teor e das provas.

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Tem-se conhecimento também de que,
já no Brasil, o falecido, há aproximadamente 15 anos,
o teria demitido de sua empresa, em razão de ofensas
morais, devidamente apuradas em ação trabalhista que
tramitara perante a 122ª Vara Trabalhista de São Paulo
(igualmente fictícia).

Pergunta-se: podem os autores ou o


Meritíssimo Juiz, valer-se (e de que forma) da cooperação
jurisdicional internacional e nacional ou deverão dirigir-se
pessoalmente, em diligências, aos juízos mencionados e, por
si sós, buscarem as informações e peças processuais de que
necessitam?

3.7. BIBLIOGRAFIA:
(Básica e Complementar)
EM ORDEM ALFABÉTICA

1ª) ABELHA, Marcelo, - “Manual de Direito Processual Civil”,


Gen/Forense Editora, Rio de Janeiro, 6ª Edição, Ebook, 2018;

2ª) ALBUQUERQUE ROCHA, José de – Teoria Geral do


Processo, Editora Atlas, São Paulo, 2004;
3ª) AMARAL SANTOS, Moacyr Aricê – “Primeiras Linhas de
Direito Processual Civil”, Saraiva Editora, São Paulo, Última
Edição Disponível;
4ª) ARRUDA ALVIM, Eduardo – “Direito Processual Civil”
(Teoria Geral do Processo), RT, 2013, São Paulo;
5ª) ARRUDA ALVIM, José Manuel – Manual de Direito
Processual Civil – Vol. 1, Thomson Reuters/RT, São Paulo, 2017

16
6ª) ALVIM WAMBIER, Teresa Arruda- DIDIER JR., Fredie-
TALAMINI, Eduardo- DANTAS, Bruno –
COORDENADORES, “Breves Comentários ao Novo CPC”, RT,
2015, São Paulo;
_________________ ALVIM WAMBIER, Teresa Arruda;
WAMBIER, Luiz Rodrigues; ARAGÃO SANTOS, Evaristo;
LINS CONCEIÇÃO, Maria Lúcia; KEI SATO, Priscila;
CORRÊA DE VASCONCELOS, Rita de Cássia – “Novo CPC
Urgente”, Thomson Reuters/RT, São Paulo 2016;
7ª) ARMELIN, Donaldo – Legitimidade para Agir no Direito
Processual Civil Brasileiro, Editora Revista dos Tribunais, São
Paulo, Última Edição Disponível;
8ª) ASSUNPÇÃO NEVES, Daniel Amorim – “Manual de Direito
Processual Civil”, Vol. Único, 2017, 9ª Edição, Editora Jus
PODVIM, Salvador – BA;
9ª)CARVALHO FIGUEIREDO, Simone Diogo (Coordenadora)
– “Novo CPC Anotado e Comparado para Concursos” –
VÁRIOS AUTORES, Saraiva, São Paulo, 2015;
10ª) BARBOSA, Rui – “Oração aos Moços” - Livrarias Edições
de Ouro – Clássicos Brasileiros - Rio de Janeiro – 1996;
11ª) BARBOSA MOREIRA, José Carlos – “Litisconsórcio
Unitário”, Editora Forense, Rio de Janeiro, 1972;
12ª) BATISTA LOPES, João – Curso de Direito Procesual Civil
– Vol. I (Teoria Geral), Editora Atlas, São Paulo, 2008;
13ª) BITENCOURT, Edgard de Moura– “O Juiz” – Editora
Jurídica e Universitária – SP- Edição 1966;

17
13ª) CALAMANDREI, Piero. “Eles os juízes vistos por nós os
advogados”. 3. ed. Tradução de Ary dos Santos. Lisboa: Livraria
Clássica, 1960;
14ª) CÂMARA, Alexandre Freitas – “ O Novo Processo Civil
Brasileiro”, 4ª Edição, Ebook, Gen/Atlas, São Paulo – 2018;
15ª) CASEIRO NETO, Francisco da Silva -“O Exercício da
Advocacia frente ao Código de Defesa do Consumidor e o Novo
CPC” – Editora Jusrismestre, Rio de Janeiro, 2018;
_________________ “Contornos Éticos e Jurídicos da
Advocacia Moderna”, Ebook, Editora JurisMestre, Rio de
Janeiro, 2018;
16ª) COSTA MACHADO, Antonio Cláudio – “Código de
Processo Civil Interpretado”, Editora Manole, São Paulo, 8ª
Edição, 2008;
17a) COUTURE, Eduardo. “Os mandamentos do advogado”.
Tradução de Ovídio A. Baptista da Silva e Carlos Otávio Athayde
Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1999;
_________________ COUTURE, Eduardo J, “ Fundamentos
de Direito Processual Civil” (Coleção Clássicos do Direito),
Conceito Editora, Santa Catarina, 2008;
18ª) DALLA BERNARDINO DE PINHO, Humberto – “Direito
Processual Civil CONTEMPORÂNEO” – Vol. 2 , Saraiva, São
Paulo, 6ª Edição, 2015;
19ª) DINAMARCO, Márcia Conceição Alves – “Direito
Processual Civil (Teoria Geral e Processo de Conhecimento)”,
Campus/Elsevier Editora, São Paulo, 2009;
20ª) DINAMARCO, Cândido Rangel – “Nova Era do Processo
Civil”, Malheiros Editores,São Paulo, 2010;

18
_______________DINAMARCO, Cândido Rangel – “A
Instrumentalidade do Processo”, Malheiros Editores, São Paulo,
2010;

21ª) DINIZ, Maria Helena – “Código Civil Anotado” - Editora


Saraiva – São Paulo – 2003;
22ª) DONIZETTI, Elpídio - “Curso Didático de Direito
Processual Civil” – Gen/Atlas, Ebook, São Paulo, 21ª Edição,
2018;
23ª) FERRAZ, Sérgio – “Assistência Litisconsorcial no Direito
Processual Civil”, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo,
1979;
24ª) GONÇALVES CORREIA, Marcos Orione – Teoria Geral
do Processo, Editora Saraiva, São Paulo, 2003;
25ª) HOLANDA GODOY, Mario Henrique – Doutrina e Prática
do Litisconsórcio, Editora Forense, Rio de Janeiro, 2003 ;
26) IHERING , Rudolf Von – “A Luta pelo Direito” – Tradução
de João Vasconcelos - Forense – Rio de Janeiro – 1972
27ª)LIEBMAN, Enrico Tulio – Manual de Direito Processual
Civil, Vol I, Tradução de CÂNDIDO RANGEL DINAMARCO,
Editora Forense, 1ª Edição Brasileira, 1984, Rio de Janeiro e São
Paulo;
28ª) MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz;
MITIDIERO, Daniel – “Novo Curso de Processo Civil”, Vol. 1,
(Teoria do Processo Civil) 3ª Edição, 2017, Thomson
Reuters/Revista dos Tribunais, São Paulo;
29ª) MEDINA, José Miguel Garcia, “Direito Processual Civil
Moderno” – Editora Revista dos Tribunais, 2015;

19
30ª) MONTENEGRO FILHO, Misael – “Projeto do Novo
Código de Processo Civil (Confronto Entre o CPC Atual e o
Projeto do Novo CPC)”, Editora Atlas, São Paulo, 2011;
__________________ MONTENEGRO FILHO, Misael –
Curso de Direito Processual Civil, Vol. I (Teoria Geral do
Processo e Processo de Conhecimento), Editora Atlas, São Paulo,
2015;
31ª) MOREIRA DE PAULA, Jônatas Luiz – “Teoria Geral do
Processo” – Editora Manole, São Paulo, 2002;
32ª) MOURA ROCHA, José de – “A Competência e o Novo
Código de Processo Civil”, José Bushatsky Editor, São Paulo,;
33ª) NEGRÃO, Theotônio e GOUVÊA, José Roberto– “Código
de Processo Civil e Legislação Processual em Vigor”, Editora
Saraiva – São Paulo – 2016
34ª) NERY, Nelson e Rosa – “Comentários ao Novo CPC”, RT,
2015, São Paulo;
___________________ NERY, Nelson/Rosa – “ Código
Civil Anotado” – Editora RT – São Paulo – 2ª Edição, 2003;
____________________ NERY, Nelson – “Princípios
Constitucionais no CPC”- RT, São Paulo, Edição ;
_____________________ NERY, Nelson e Rosa,
“Constituição Federal Comentada”, RT, São Paulo,3ª Edição ,
2012;
35ª) OLIVERA NETO, Olavo; MEDEIROS NETO, Elias
Marques; COZZOLINO DE OLIVEIRA, Patrícia Elias –
“Curso de Direito Processual Civil”, Vol. 1 – Parte Geral
(NCPC), Editora Verbatim, 2015, São Paulo;

20
36ª) PELLEGRINI GRINOVER, Ada – As Garantias
Constitucionais do DIREITO DE AÇÃO, Editora Revista dos
Tribunais, São Paulo, 1976;
____________________ PELEBRINI GRINOVER, Ada,
DINAMARCO, Cândido Rangel, ARAÚJO CINTRA, Antonio
Carlos – “Teoria Geral do Processo”, Malheiros, Edição
atualizada;
37ª) RIOS GONÇALVES, Marcus Vinicius, “Novo Curso de
Direito Processual Civil”, Vol.1, 14ª Edição, 2017, Saraiva Jur,
São Paulo;
38ª) RIZZO AMARAL, Guilherme – “Comentários às Alterações
do Novo CPC”, Thomson Reuters/RT, São Paulo, 2015
39ª) SANTIAGO GUERRA Fo., Willis, “Teoria Processual na
Constituição”, Thomson Reuters/RT. São Paulo, 2017;
40ª) SOUZA JOÃO, Ivone Cristina – “Liticonsórcio e
Intervenção de Terceiros na Tutela Coletiva”, Fiúza Editores,
São Paulo, Última Edição Disponível;
41ª) SCARPINELLA BUNO, Cássio – Curso Sistematizado de
DIREITO PROCESSUAL CIVIL, Vols. 1, Saraiva Jur, 2018, SP;
_________________ SCARPINELLA BUENO, Cássio –
Partes e Terceiros no Processo Civil Brasileiro, Editora Saraiva,
São Paulo, 2008 ;
_________________SCARPINELA BUENO, Cássio –
“Manual de Direito Processual Civil”, Editora RT, São Paulo,
2016;
_________________SCARPINELA BUENO, Cássio –
“Manual de Direito Processual Civil”, Editora RT, São Paulo,
2016;

21
_________________ (Coordenador), “Comentários ao
CPC”, 2017, Saraiva, São Paulo Vol. 1;
42ª) THEODORO JR., Humberto – “Curso de Direito
Processual Civil”, 56ª Edição, 2015 (Atualizada com o Novo
CPC), Vol. II”, Editora Forense, Rio de Janeiro;
___________________ “Código de Processo Civil Anotado”,
Gen/Forense, 2016, 20ª Edição, Rio de Janeiro, coordenado por
Humberto Theodoro Jr, Adriana Mandim Theodoro de Mello e
Ana Vitória Mandim Theodoro;
____________________ THEODORO JR., Humberto,-
NUNES, Dierle, - FRANCO BAHIA, Alexandre Melo, -
PEDRON, Flávio Quinaud, - “Novo CPC- Fundamentos e
Sistematização”, Forense/Gen, 2015, Rio de Janeiro;
43ª) WAMBIER, Luis Rodrigues; TALAMINI, Eduardo;
CORREIA DE ALMEIDA, Flávio Renato – “Curso Avançado
de Processo Civil”, Vol. 2 – 2016 – Editora Thomson Reuters/
RT, SP;
44ª) EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CPC 2015.

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