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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

TÉCNICO EM MECATRÔNICA

CONTROLE DOS CONDICIONADORES DE AR

LEANDRO GESSER
MARCELO GARCIA

Trabalho de Conclusão de Curso

JARAGUÁ DO SUL

2009
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3

LEANDRO GESSER
MARCELO GARCIA

CONTROLE DOS CONDICIONADORES DE AR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao curso de Mecatrônica do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial – Jaraguá do Sul
– como requisito parcial para conclusão do
curso.

Professor Orientador Wilmar Mattes

JARAGUÁ DO SUL

2009
4

TERMO DE APROVAÇÃO DO TCC

Unidade: SENAI – Jaraguá do Sul

Curso: Técnico em Mecatrônica Ano: 2009

Profesor Orientador: Wilmar Mattes

Estudante: Leandro Gesser, Marcelo Garcia

Título do Trabalho: Controle dos condicionadores de ar

Evandro Ricardo Gomes

Avaliadores: Lizandra dos Santos Maciel de Amorim

Wilmar Mattes

Descrição
Avaliação

O ESTUDANTE regularmente matriculado no Curso APRESENTOU


e DEFENDEU seu Trabalho de Conclusão de Curso.

Prof. Evandro Ricardo Gomes


Coordenador do TCC

Assinatura:
Wilmar Mattes
Professor Orientador

Lizandra dos Santos Maciel de Amorim


Professor Convidado
Data: Jaraguá do Sul, 28 de Julho de 2009
5

Dedico este trabalho (opcional)


[A dedicatória é opcional ao TCC. Neste
espaço, o estudante presta homenagem
ou dedica seu trabalho a outrem.]
6

AGRADECIMENTOS

Por Marcelo Garcia:

Foram muitos aqueles que contribuíram de forma direta ou indireta para realização
deste trabalho por isso agradeço a todos que passaram pela minha vida nesses dois
anos de curso técnico e que, mesmo sem saber, me ensinaram mais do que posso
dizer com palavras.

Porém cabe o agradecimento especial a Deus que acima de tudo me deu forças
para jamais desistir perante todos os desafios encontrados na realização deste
projeto.

Aos meus pais que desde os primórdios de minha idade sempre me apoiaram e
incentivaram incondicionalmente em meus estudos e também por todos os exemplos
que deram e que muito me ajudaram a definir o meu caráter.

Por Leandro Gesser:

Durante todo o processo de realização deste trabalho foram muitas as pessoas que
tiveram participação tanto na parte técnica quanto dando apoio para que pudesse
concluir o projeto.

Agradeço primeiramente a Deus e meus pais, Leopoldo e Nadir que sempre me


deram forcas para não desistir no decorrer deste e dos demais projetos realizados
durante estes dois anos de curso.

Agradeço também a todos os professores que nos acompanharam durante o


decorrer do curso, que sempre estiveram prontos quando estávamos com alguma
dúvida, ao pessoal da coordenação que quando necessitávamos da compra de
7

algum material estavam prontos pra nos ajudar e de uma forma geral a todo o
pessoal do SENAI que teve alguma participação em minha vida no decorrer do
curso.
8

[A epígrafe é um elemento opcional ao


TCC. Espaço no qual o estudante
apresenta uma citação, seguida de
indicação de autoria, relacionada com
assunto tratado no corpo do trabalho.]
(Autor, ano)
9

RESUMO

Realizar o controle dos sistemas de condicionamento de ar, monitorando a


temperatura através de um sensor de temperatura, ligada a um controle eletrônico e
associada em série a uma chave manual. Isso permitirá ao usuário acionar e
desligar o controle em qualquer situação, possibilitando o acionamento do sistema
de condicionamento de ar quando a temperatura interna do ambiente for superior a
25°C. O consumo de demanda pelos condicionadores de ar apresenta níveis
elevados, principalmente no período de temperaturas mais elevadas, sendo superior
a 50% da demanda total em alguns casos (potência do condicionador de ar
estimada em 80 %). Com a implantação do controle de temperatura, será garantido
o uso de apenas 14,2% da potência do condicionador de ar, garantindo assim
significativa redução em períodos quando o consumo simultâneo atinge níveis
elevados. A previsão é de redução do consumo em 23%.

Palavras-chave:

Condicionamento de ar, sensor de temperatura, controle eletrônico, controle de


temperatura
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ABSTRAT

To accomplish the control of the systems of conditioning of air, monitoring the


temperature through a sensor of temperature, linked to an electronic and associated
control in series to a manual key. That will allow to the user to work and to turn off the
control in any situation, making possible the acionamento of the system of
conditioning of air when the temperature interns of the atmosphere goes superior to
25°C. The demand consumption for the conditioning of air presents high levels,
mainly in the period of higher temperatures, being superior to 50% of the total
demand in some cases (potency of the conditioning of air esteemed in 80%). With
the implantation of the temperature control, the use will be guaranteed of only 14,2%
of the potency of the conditioning of air, guaranteeing like this significant reduction in
periods when the simultaneous consumption reaches high levels. The forecast is of
reduction of the consumption in 23%.

Words key:

Conditioning of air, sensor of temperature, electronic control, temperature control


11

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 – AR CONDICIONADO.............................................................................21
FIGURA 2 – AR CONDICIONADO SPRINT..............................................................21
FIGURA 3 – AR CONDICIONADO SPRIT COMPLETO...........................................22
FIGURA 4 – DIAGRAMA DE UM AR CONDICIONADO...........................................24

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - ANALISE DE DEMANDA......................................................................19


TABELA 2 - ANALISE DE CONSUMO......................................................................20
TABELA 3 - CONSUMO E DEMANDA DE ENERGIA..............................................20

SUMÁRIO
12

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................13
1.1 JUSTIFICATIVA....................................................................................................15
1.2 OBJETIVO GERAL................................................................................................16
1.2.1 Objetivos específicos......................................................................................16
2 DESENVOLVIMENTO E REVISÃO DA LITERATURA..........................................17
2.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 25
2.2 IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO................................26
2.2.1 Visões parciais do desenvolvimento de produto.........................................27
2.2.2 Abordagens de estudo do desenvolvimento de produto............................28
2.2.3 Definições do processo de desenvolvimento de produto...........................31
2.2.4 Caracterização do Processo de Desenvolvimento de Produto..................31
2.3 PRODUTOS E DISPOSITIVOS EMPREGADOS ................................................32
2.4 SEGURANÇA E NORMAS UTILIZADOS ............................................................33
3. METODOLOGIA E MATERIAIS UTILIZADOS .....................................................36
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS........................................................................40
5. CONCLUSÃO.........................................................................................................40
13

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de novos produtos nas pequenas e grandes empresas é por


essência um processo multidisciplinar que envolve competências e
responsabilidades que estão geralmente distribuídas em várias áreas das
organizações.

A partir dos anos 90, a automação tem cada vez mais adeptos. Na automação de
manufatura, no setor automobilístico, na siderurgia, no setor petroquímico, setor de
energia até mesmo na área de automação predial o controlador é utilizado em
diversas situações, proporcionando:

• segurança
• otimização e controle de recursos
• economia
• conforto

O que pode ser automatizado?

Energia, Ar Condicionado, Hidráulica, Facilidades, Segurança Humana, Segurança


Patrimonial. Com todo esse grande avanço tecnológico no processamento das
informações, novos modos de controles de sistemas de ar condicionado estão sendo
projetados e pesquisados. Muito tem sido investido na melhoria e inovação dos
modelos já existentes. Essa é uma área em franca expansão, principal razão para a
escolha deste assunto no trabalho de diplomação. Controles em sistemas de
Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado são projetados para manter
temperatura, umidade, pressão, potência e níveis seguros de contaminantes em
ambientes fechados para atingir os requerimentos de carga térmica e promover a
operação segura de todos os equipamentos.
14

Tradicionalmente o desenvolvimento de produtos e reduzir o tempo necessário para


lançar novos produtos no mercado, as empresas realizam mudanças
organizacionais e de processo, como a adoção dos princípios da engenharia, a
formação de times multifuncionais de desenvolvimento, a estruturação do processo
de desenvolvimento e o emprego de técnicas de projeto.

O objetivo deste trabalho é mostrar o processo de desenvolvimento de novos


produtos e dispositivos eletrônicos utilizados em beneficiamento da qualidade de
vida e economia de energia elétrica, onde será observados a complexidade, os
riscos e as normas vigentes em manipulação.

Observa-se que, apesar de existir a anos, a engenharia simultânea entre outras


áreas continua sendo um tema atual e uma questão que ainda não foi
completamente resolvida na prática. Várias empresas que adotam a engenharia
simultânea estruturam times multifuncionais de projeto e definem cronogramas de
desenvolvimento de produtos com alto grau de complexidades entre as atividades,
mas nem sempre atingem a requerida comunicação intensa e o alto grau de
compartilhamento de informações entre as pessoas envolvidas na solução dos
problemas e na seleção de alternativas de projeto.

Para contribuir com o preenchimento dessa lacuna, este trabalho apresenta uma
discussão da organização do trabalho no desenvolvimento de novos produtos e
dispositivos utilizados no meio em que vivemos, baseada na observação da união de
conhecimentos das áreas de engenharia mecânica, engenharia elétrica, engenharia
de segurança e engenharia de ergonomia.

A preocupação com a redução do consumo e uso racional da energia elétrica tem


aumentado nos últimos anos devido principalmente a dois fatores: as mudanças na
estrutura do setor elétrico brasileiro e a preocupação em reduzir os impactos
ambientais com a construção de novas fontes de energia. A estrutura do setor
elétrico brasileiro nas últimas décadas foi marcada por uma forte influência
governamental e pela aplicação de tarifas reduzidas em relação ao mercado
internacional. Como conseqüência, havia pouco interesse em medidas de redução
15

de consumo ou no aumento da eficiência de processos, uma vez que o custo da


energia não trazia grande impacto no valor de produtos e processos. Devido às
alterações na estrutura do setor elétrico e o aumento do valor das tarifas, atualmente
é crescente o número de programas e projetos implantados visando estabelecer
uma nova conscientização para o uso eficiente da energia elétrica.

O presente trabalho realiza um estudo nos equipamentos utilizados em um sistema


de condicionamento de ar. Novos projetos de automação estão sendo desenvolvidos
para ambientes climatizados. Controladores digitais e programas de computação
são dispositivos modernos que auxiliam no controle de sistemas de refrigeração e
aquecimento. Após receber os sinais dos sensores distribuídos nos ambientes, o
computador pode tomar decisões, executar cálculos e gerar relatórios.
Computadores podem trocar grandes quantidades de informações, utilizando redes
de comunicação. Entretanto, o engenheiro responsável pelo projeto precisa
conhecer os protocolos de comunicação e, também, dominar por completo as
características operacionais de cada equipamento mecânico, a fim de garantir a
interoperabilidade segura entre os dispositivos.

O objetivo deste trabalho é instruir o leitor nesta nova área da engenharia, a


automação em sistemas de ar condicionado.

1.1 JUSTIFICATIVA

O SENAI/SC em Jaraguá do Sul possui cerca 77 condicionadores de ar em toda sua


unidade,o qual observa-se o freqüente uso dos mesmo em dias com elevadas
temperaturas, o que promove um melhor conforto e qualidade de vida para nossos
alunos e colaboradores. Entretanto esse tipo de equipamento consome um elevado
nível de energia elétrica, o que representa gastos e consumo significativo de energia
elétrica mensalmente, além de haver determinados momentos onde os
condicionadores de ar são usados de forma irregular, sendo ligados quando não há
16

a necessidade, o que torna ainda mais agravante o seu consumo da demanda e do


uso da energia elétrica.

1.2 OBJETIVO GERAL

Realizar o controle dos sistemas de condicionamento de ar monitorando a


temperatura através de um sensor de temperatura, ligado a um controle eletrônico e
associado em serie à uma chave manual, o que permitirá o usuário de acionar e
desacionar o controle em qualquer situação, que permitirá o acionamento do sistema
de condicionamento de ar, quando a temperatura interna do ambiente for superior a
25°C.

1.2.1 Objetivos específicos

Elaborar um projeto que contribuir para a redução do consumo de energia elétrica


pelo fato de que os condicionadores de ar não irão trabalhar em sua máxima
potência, sendo assim teremos uma redução significativa de aproximadamente 23%
do consumo de energia elétrica de nossa unidade.
17

2 DESENVOLVIMENTO E REVISÃO DA LITERATURA

Os condicionadores de ar da unidade do SENAI de Jaraguá do Sul são responsáveis


por um porcentual significativo dos gastos com energia elétrica, e com este projeto
iremos realizar o controle dos sistemas de condicionamento de ar monitorando a
temperatura através de um sensor de temperatura, ligado a um controle eletrônico e
associado em serie à uma chave manual, o que permitirá o usuário de acionar e
desacionar o controle em qualquer situação, que permitirá o acionamento do sistema
de condicionamento de ar, quando a temperatura interna do ambiente for superior a
25°C.

Para chegar ao problema foram analisando os pontos críticos de consumo de


energia elétrica de nossa unidade, percebemos que os condicionadores de ar são
um dos equipamentos que mais consomem energia elétrica, principalmente por seu
mau uso.

Pesquisas apontam que o SENAI/SC em Jaraguá do Sul que o índice de ocupação


das salas de aula e dos laboratórios chegam a ser superiores 90% de sua
capacidade, o que faz com que, em dias de temperaturas elevadas, o uso
simultâneo dos condicionadores de ar gerem um grande consumo da demanda de
energia elétrica contratada.

Com base nessas informações visa-se a necessidade da criação de um dispositivo


eletrônico para o controle dos condicionadores de ar,
A principio riscos não foram identificados, sendo que a maior dificuldade será a mão-
de-obra necessária, devido ao grande número de dispositivos que necessitam ser
criados.

Como medida para suprir esta dificuldade, pretende-se usar de forma complementar
do ensino dos cursos de aprendizagem, técnicos e superiores o desenvolvimento em
sala de aula, dos dispositivos eletrônicos e implantação em salas e laboratórios,
visando o aprimoramento dos mesmos.
18

Este projeto terá uma boa abrangência de aplicação, por ser um protótipo
relativamente simples e de baixo custo, tem implantação garantida na unidade de
Jaraguá do Sul, sendo que pesquisas comprovam a sua funcionalidade. Com isso
além de ser aplicado em nossa unidade, garante a fácil implantação em demais
unidades.

Como já citado o SENAI/SC de Jaraguá do Sul possui em toda sua unidade 77


condicionadores de ar, com o qual são realizadas 4 substituições das pilhas dos
controles remotos, sendo que em cada controle são necessárias 2 pilhas. Com isso
são gastas cerca 616 de pilhas durante o ano.

O serviço de coleta de lixo urbano não tem um descarte apropriado e armazená-las


em local não apropriado é perigoso, devido aos possíveis vazamentos de produtos
químicos que podem ocorrer. Muitas das pilhas e baterias que utilizamos contêm
metais pesados e produtos químicos que, se liberados na natureza, contaminam o
solo e o lençol freático.

Com o controle do sistema de condicionador de ar sendo realizado por meios


eletrônicos visa-se uma redução de aproximadamente 75% do consumo das pilhas
utilizadas nos controles, o que resultaria em uma redução de 462 pilhas durante o
ano.

Para sabermos qual a temperatura agradável ao corpo humano foram realizadas


pesquisas que revelam que 25°C é uma temperatura considerada agradável,
portanto o ambiente que for mantenha essa faixa de temperatura é
consideravelmente confortável aos indivíduos que ele freqüenta.
Conclui-se então que com a implantação do protótipo será mantido o conforto e a
qualidade de vida.

O consumo de demanda pelos condicionadores de ar, apresenta níveis elevados,


principalmente no período de temperatura mais elevadas, sendo superior a 50% da
demanda total em alguns casos ( potência do condicionador de ar estimada em 80
%).
19

Com a implantação do controle de temperatura mantendo o ambiente a 25°C,


garantirá o uso de apenas 14,2% da potência do condicionador de ar, garantindo
assim em períodos onde o consumo simultâneo atinge níveis elevados seja
significativamente reduzido.

O protótipo irá contribuir para a redução do consumo de energia elétrica pelo fato de
que os condicionadores de ar não irão trabalhar em sua máxima potência, sendo
assim teremos uma redução significativa de aproximadamente 23% do consumo de
energia elétrica de nossa unidade.

O projeto é ousado e inovador, pois nenhuma de nossas salas e laboratórios é


utilizado um controle sobre o uso dos condicionadores de ar além de não se ter
notícias de sistemas semelhantes nas demais unidades, sendo assim o protótipo é
inovador na questão da utilização dos recursos para o controle condicionadores de
ar, que serão controlados através da temperatura ambiente de cada local, desta
forma evitando que os mesmos sejam usados de forma abusiva. O projeto também
pode ser considerado inovador nas demais unidades que desejem obter um maior
controle do consumo sobre o uso dos condicionadores de ar. Estima se que serão
necessários aproximadamente 11 meses para recuperar o total de investimentos no
desenvolvimento e implantação do projeto.

Tabela 1 - analise de demanda.

Demanda antes da Demanda esperada depois


Percentual de
Meses implantação do projeto da implantação do projeto
Redução de Demanda
(kW) (kW)
1 98,00 62,00 36,73%
2 238,00 148,98 37,40%
3 250,00 160,48 35,81%
4 246,00 174,60 29,03%
5 180,00 133,10 26,05%
6 164,00 156,03 4,86%
7 107,00 107,00 0,00%
8 123,00 123,00 0,00%
9 197,00 167,00 15,23%
10 205,00 155,54 24,12%
11 213,00 148,46 30,30%
12 213,00 138,43 35,01%
Total 2.234,00 1.674,62 25,04%
Fonte: autor
20

Tabela 2 - Analise de consumo.

Consumo antes da Consumo esperado depois


Percentual de Redução
Meses implantação do projeto da implantação do projeto
de Consumo
(kW) (kW)
1 10.660,00 7.159,39 32,84%
2 23.370,00 14.780,87 36,75%
3 47.970,00 31.764,51 33,78%
4 38.130,00 28.786,01 24,51%
5 28.290,00 22.404,12 20,81%
6 25.830,00 25.830,00 0,00%
7 20.910,00 20.910,00 0,00%
8 24.190,00 20.483,75 15,32%
9 31.980,00 22.532,14 29,54%
10 23.780,00 18.340,28 22,88%
11 31.160,00 21.822,77 29,97%
12 27.470,00 20.538,22 25,23%
Total 333.740,00 255.352,06 23,49%
Fonte: autor

Tabela 3 - Consumo e demanda de energia.

Fonte: autor
21

Alguns modelos de condicionadores de ar:

Figura 1 – Ar condicionado

Figura 2 – Ar condicionado Sprint


22

Figura 3 – Ar condicionado Sprit completo

Condicionamento de ar, segundo a definição técnica de aplicação, é o processo de


tratamento de destinado a controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a
pureza e a distribuição de ar de um . Existem aplicações muito especiais, nas quais
até mesmo a pressão do ar ambiente pode vir a ser controlada.
Estes ambientes podem ser destinados tanto ao conforto humano ou animal, neste
caso os sistemas aplicados são vulgarmente chamados de ar-condicionado de
conforto, ou pode-se apresentar um ambiente destinado ao desenvolvimento de um
23

determinado processo industrial ou laboratorial, e neste caso o sistema passa a ser


chamado por sistema de ar-condicionado de processo.

Muitas vezes, o sistema de ar-condicionado é confundido erroneamente com


simples sistemas de ventilação em que não existe o controle simultâneo de todas as
variáveis (temperatura, umidade e pureza). O processo de condicionamento de ar
está sempre associado a um processo mecânico de e/ou aquecimento, o que o
distingue dos sistemas convencionais de ventilação.

Em muitas aplicações, o controle total e preciso da umidade do ar (a umidade


relativa ambiente) não é necessário: neste caso o sistema de condicionamento de ar
aplicado é parcial.

A perfeita compreensão da aplicação dos sistemas de ar-condicionado exige dos


profissionais da área conhecimentos básicos relacionados a termodinâmica e
mecânica dos fluidos.

Atualmente os sistemas de ar-condicionado se modernizaram, principalmente pela


aplicação dos sistemas eletrônicos, sempre voltados para a automação dos
sistemas e os conceitos de "ar-condicionado inteligente". Nesse aspecto surgiu o
sistema multisplit denominado VRF, que é um dos sistemas mais modernos no
mercado.

Como surgiu o ar – condicionado?

Durante séculos, o homem tentou livrar-se do calor utilizando ventiladores, gelo e


vários outros métodos em tentativas inúteis. Em 1902, o engenheiro americano
formado pela Universidade de Cornell, Willis Carrier, inventou um processo
mecânico para condicionar o ar, tornando realidade o almejado controle climático de
ambientes fechados.

A invenção de Carrier foi uma resposta aos problemas enfrentados pela indústria
nova-iorquina Sackett-Wilhelms Lithography and Publishing Co., que tinha seu
24

trabalho prejudicado durante o verão, estação em que o papel absorve a umidade


do ar e se dilata. As cores impressas em dias úmidos não se alinhavam nem se
fixavam com as cores impressas em dias mais secos, o que gerava imagens
borradas e obscuras.

Carrier teorizou que poderia retirar a umidade da fábrica pelo resfriamento do ar.
Desenhou, então, uma máquina que fazia circular o ar por dutos artificialmente
resfriados. Este processo, que controlava a temperatura e a umidade, foi o primeiro
exemplo de condicionamento de ar contínuo por processo mecânico.o ar-
condicionado também refresca as pessoas tirando a umidade do ar e faz uma fusão
com nitrogenio gasoso tranformando assim o ar em ar-condicionado, também há
suspeitas que Leonardo da Vinci já tenha pensado nesse esquema, mas abandonou
a ideia quando viu que era praticamente impossivel conseguir uma subtancia que
resfrie o ar do ambiente.

Estrutura e funcionamento de um condicionador de ar

Um ar condicionado é basicamente uma geladeira sem seu gabinete. Ele usa a


evaporação de um fluido refrigerante para fornecer refrigeração. Os mecanismos do
ciclo de refrigeração são os mesmos da geladeira e do ar condicionado. O termo
Fréon é genericamente usado para qualquer dos vários fluorcarbonos não
inflamáveis utilizados como refrigerantes e combustíveis nos aerossóis.

Figura 4 – Diagrama de um ar condicionado

É assim que funciona o ciclo de refrigeração em um ar condicionado


25

O compressor comprime o gás frio, fazendo com que ele se torne gás quente de alta
pressão (em vermelho no diagrama acima).

Este gás quente corre através de um trocador de calor para dissipar o calor e se
condensa para o estado líquido.

O líquido escoa através de uma válvula de expansão e no processo ele vaporiza


para se tornar gás frio de baixa pressão (em azul claro no diagrama acima).

Este gás frio corre através de trocador de calor que permite que o gás absorva calor
e esfrie o ar de dentro do prédio.

Misturado com o fluido refrigerante, existe uma pequena quantidade de um óleo de


baixa densidade. Esse óleo lubrifica o compressor.

2.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

As possíveis alternativas de estrutura organizacional no desenvolvimento de


produtos foram agrupadas por Clark e Wheelwright (1993) em quatro tipos básicos:
estrutura funcional, “estrutura em time peso leve”, “estrutura em time peso pesado” e
time autônomo.

Na estrutura funcional tradicional, o desenvolvimento é organizado por


departamentos. Os gerentes funcionais são responsáveis pela alocação de recursos
e pela realização das atividades atribuídas aos seus departamentos. Ou seja, não
existe uma pessoa responsável pelo desenvolvimento como um todo. Na “estrutura
em time peso leve”, existe um gerente de projeto que coordena as atividades de
desenvolvimento por meio de representantes nos departamentos. Tais
representantes formam o elo entre o gerente de projeto e os especialistas nos
departamentos, uma vez que o gerente de projeto não tem autoridade direta sobre
as pessoas envolvidas no trabalho. Na “estrutura em time peso pesado”, o gerente
de projeto possui mais responsabilidade e poder de influência. O trabalho é
realizado nos departamentos, mas o gerente de projeto possui autoridade direta
sobre as pessoas envolvidas no desenvolvimento e grande poder de influência sobre
26

as atividades do projeto. Por fim, nos projetos de desenvolvimento estruturados por


times autônomos, as pessoas envolvidas no desenvolvimento são deslocadas de
suas áreas funcionais originais e dedicadas integralmente ao projeto (Clark e
Wheelwright, 1993).

Esta classificação leva em conta fundamentalmente o tipo de divisão de


responsabilidades entre gerentes de projeto, gerentes funcionais e projetistas em
geral. Interfere na forma pela qual o trabalho poderá ser organizado, mas por si só
não a define: as decisões citadas anteriormente (padrões de comunicação, nível de
autonomia, etc.) são fatores relevantes para avaliar o projeto organizacional vigente.

2.2 IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

Não é novidade que desenvolver produtos tem se tornado um dos processos-chave


para a competitividade na manufatura, da constante preocupação com os meios
sociais e o meio ambiente. Movimentos de aumento da concorrência, rápidas
mudanças tecnológicas, diminuição do ciclo de vida dos produtos e maior exigência
por parte dos consumidores exigem das empresas agilidade, produtividade e alta
qualidade que dependem necessariamente da eficiência e eficácia da empresa
neste processo.

Um dos fatores bem conhecidos sobre o processo de desenvolvimento de produto é


que o grau de incerteza no início deste processo é bem elevado, diminuindo com o
tempo, mas é justamente no início que se seleciona a maior quantidade de soluções
construtivas. As decisões entre alternativas no início do ciclo de desenvolvimento
são responsáveis por 85% do custo do produto final. O custo de modificação
aumenta ao longo do ciclo de desenvolvimento, pois a cada mudança, um número
maior de decisões já tomadas pode ser invalidado.
27

Assim, é por si só um desafio gerenciar as incertezas envolvidas num processo de


desenvolvimento de produto, onde as decisões de maior impacto têm que ser
tomadas no momento em que existe um maior número de alternativas e grau de
incerteza.

Soma-se a isto:

• o fato deste processo se basear num ciclo projetar – construir - testar que
geram atividades necessariamente interativas;
• de ser uma atividade essencialmente multidisciplinar (trazendo fortes
barreiras culturais sobre a integração);
• a existência de uma quantidade grande de ferramentas, sistemas,
metodologias, soluções, etc.., desenvolvidas por profissionais/empresas de
diferentes áreas, as quais não "conversam" entre si;
• e a existência de diversas visões parciais sobre o processo de
desenvolvimento de produtos.

2.2.1 Visões parciais do desenvolvimento de produto

Uma grande dificuldade atual para o gerenciamento do processo de


desenvolvimento de produto é a existência de diversas visões parciais. No campo de
ensino e pesquisa, desenvolver produtos vinha sendo tratado de maneira isolada
pelas diferentes áreas de conhecimento especializado. Portanto, ainda hoje
profissionais de engenharia tendem a pensar o desenvolvimento de produto como
atividades específicas de cálculos e testes (engenheiros eletricistas em termos de
balanços de energia e dimensionamento de equipamentos, engenheiros mecânicos
em termos de cálculos e desenhos necessários para processos mecânicos, etc...);
"designers" ou programadores visuais como o resultado de estudos de conceito;
administradores como algo mais abstrato, independente do conteúdo tecnológico e
voltado para os problemas organizacionais e estratégicos; especialistas em
qualidade como a aplicação de ferramentas específicas; e muitos outros que
poderiam ser listados.
28

Quando transportadas para a prática estas visões podem levar a muitos problemas e
ineficiências. Isto porque qualquer desenvolvimento, por maior a hegemonia de um
determinado conteúdo tecnológico, implica em conhecimentos de várias destas
visões. Este processo é um todo integrado que depende, para um adequado
resultado final, a consideração de diversos fatores ligados às mais diversas áreas do
conhecimento. Cada visão parcial carrega consigo também uma linguagem e
determinados valores próprios, que dificulta a integração entre os profissionais
pertencentes a cada uma dessas escolas.

Enfrentar esta situação depende do desenvolvimento de uma visão holística, ou


seja, da construção uma imagem única e integrada do processo de desenvolvimento
de produto. A forma de representá-la empregada pelo Grupo de Engenharia
Integrada é por meio do modelo de referência para o processo de desenvolvimento
de produto.

2.2.2 Abordagens de estudo do desenvolvimento de produto

Existem várias abordagens propostas para a análise e intervenções no processo de


desenvolvimento de produto. Elas têm origens em diferentes áreas do
conhecimento, valorizando diferentes aspectos deste processo. Algumas das mais
importantes são:

• Estudos de Harvard & MIT: No final da década de 80 e início dos 90 foram


desenvolvidos por pessoas ligadas a Harvard e ao MIT importantes projetos
de pesquisa relacionados com a manufatura enxuta e a gestão do processo
de desenvolvimento de produto. Estes primeiros trabalhos, puramente
analíticos, tornaram-se clássicos e comumente referenciados na literatura
sobre desenvolvimento de produto (CLARK & FUJIMOTO, 1991 e WOMACK,
JONES & ROSS, 1994) e geraram muitos dos conceitos aplicados nesta área.
29

Os conceitos gerados nesta pesquisa têm um escopo de aplicação mais


amplo que uma abordagem específica. Eles são atualmente empregados por
grande parte das pessoas que estudam e trabalham com o desenvolvimento
de produto e, por isso têm uma importância por si própria dentro desta área.
Eles foram também a base de uma abordagem para gerenciar este processo,
que é apresentada nos livros de CLARK & WHEELWRIGHT (1993a e b).
Nesta abordagem os autores dividem o processo de desenvolvimento de
produto em três etapas maiores: Estratégia de Desenvolvimento (onde
apresenta uma estrutura para o planejamento e gerenciamento do portfólio
dos projetos em andamento); Gerenciamento do Projeto Específico
(abordando o gerenciamento, liderança, tipos de interação entre atividades e
outros assuntos relacionados com um projeto específico); Aprendizagem
(apresentando formas para garantir a melhoria do processo e a aprendizagem
organizacional a partir da experiência com o projeto).

• Stuart Pugh: A abordagem proposta por PUGH (1990 e 1996) possui uma
forte influência da experiência prática que este teve trabalhando durante anos
como projetista e gerente de projetos em diversas indústrias. Sua principal
preocupação era com a busca de uma visão total da atividade de projeto, ou
seja, que superasse as visões parciais presentes em cada setor tecnológico
específico. Para atingir este objetivo ele dedicou uma grande ênfase à
educação e desenvolveu um modelo, que ficou muito conhecido como Total
Design. Este modelo possui um conjunto de 6 etapas todas elas interativas e
aplicáveis a qualquer tipo de projeto (independente da disciplina tecnológica
envolvida). Cada etapa é representada por um cilindro significando que nela é
empregado um conjunto específico de conhecimentos compostos por
diversas visões tecnológicas parciais.

• Don Clausing: Este autor teve uma forte influência do trabalho de Pugh e
Taguchi. Somando conceitos destes dois autores, com os quais conviveu e
trabalhou, à sua própria experiência criou uma abordagem a qual denominou
Total Quality Development. Nela há um enfoque muito grande para as
técnicas QFD, Método Taguchi e Matriz de Pugh e para os conceitos sobre
gerenciamento dos times de desenvolvimento de produto. Inclusive uma de
30

suas principais contribuições é a de mostrar a integração entre o QFD e o


método Taguchi. As fases em que ele divide o processo de desenvolvimento
de produto são: Conceito (onde ele foca na metodologia do QFD); Design
(divide em projeto dos subsistemas e projetos das partes); e
preparação/produção (dividido em verificação do sistema, prontidão e
produção piloto);

• Prasad: Este autor propõe uma sofisticada abordagem para engenharia


simultânea que engloba diversos fatores em uma estrutura bastante
independente das fases de um processo de desenvolvimento de produto. Ele
divide a engenharia simultânea em duas rodas denominadas Organização do
Produto e Processo (Product and Process Organization Wheel - PPO) e a do
Desenvolvimento de Produto Integrado (Integrated Product Development
Wheel - IPD). Ambas possuem no seu centro a descrição dos quatro
elementos de suporte desta metodologia que são: modelos, métodos,
métricas e medidas. As duas rodas possuem também uns anéis
intermediários idênticos que representam os times, ou a estrutura
organizacional que dirige as ações dentro do processo de engenharia
simultânea. A primeira roda, PPO, aborda os fatores que determinam o grau
de complexidade do gerenciamento do desenvolvimento de produto e os
fatores organizacionais. A segunda roda, IPD, define de uma maneira
bastante flexível a integração do processo de desenvolvimento de produto.

• APQP da QS 9000: O Manual de Planejamento e Controle da Qualidade do


produto desenvolvido dentro do conjunto de normas da QS 9000 possui uma
estrutura que pode muito bem servir como referência para a estruturação e
gerenciamento do processo de desenvolvimento de produto. Apesar de não
ter sido desenvolvido especificamente para este fim ele resume um conjunto

de preocupações, técnicas e um modelo suficientemente detalhado capazes


de servir de base para intervenções neste processo.
31

• Normas de segurança são uma das mais importantes, onde se devem


observar os materiais utilizados, formas de construção e conhecimentos dos
perigos existentes em manipulações com altas tensões.

Paralelamente o Grupo de Engenharia Integrada, que está em desenvolvimento e


tem como objetivo fundamental promover a visão holística do processo de
desenvolvimento de produto.

2.2.3 Definições do processo de desenvolvimento de produto

"É o processo a partir do qual informações sobre o mercado são transformadas nas
informações e bens necessários para a produção de um produto com fins
comerciais" Clark & Fujimoto (1991).

“A atividade sistemática necessária desde a identificação do mercado/necessidades


dos usuários até a venda de produtos capazes de satisfazer estas necessidades –
uma atividade que engloba produto, processos, pessoas e organização”. Total
Design de Pugh (1990, p.5).

"Processo de negócio compreendendo desde a idéia inicial e levantamento de


informações do mercado até a homologação final do produto e processo e
transmissão das informações sobre o projeto e o produto para todas as áreas
funcionais da empresa" Grupo de Engenharia Integrada

2.2.4 Caracterização do Processo de Desenvolvimento de Produto


32

Uma forma de se caracterizar o processo de desenvolvimento de produto é por meio


das seguintes dimensões, as quais estão presentes no modelo de referência
desenvolvido pelo Grupo de Engenharia Integrada para a FIM:

• atividades/fases: Há muitas formas de se classificar as fases e atividades do


processo de desenvolvimento de produto. Na Abordagem do Grupo EI e no
modelo de referência são identificadas sete fases: Conceber Produto,
Conceituar Produto, Projetar Produto e Processo, Homologar Produto,
Homologar Processo e Ensinar Empresa. O modelo de referência apresenta
as atividades dispostas em cada uma destas etapas;
• recursos: compõe-se de todos conceitos/filosofias, métodos/técnicas e
ferramentas/sistemas que podem ser aplicados no processo de
desenvolvimento de produto;
• organização: refere-se a não só a estrutura organizacional responsável e
executora das atividades de desenvolvimento de produto como também os
elementos como cultura, qualificação profissional, formas de comunicação
entre os indivíduos, etc... , ligados aos aspectos de organização do trabalho;
• informação:dimensão que representa o fluxo de informação existente neste
processo: os dados, sua estrutura e o formato como estes circulam
(relatórios, fichas, telas de computador, etc...).

2.3 PRODUTOS E DISPOSITIVOS EMPREGADOS

Materiais utilizados e dispositivos.

Para realizar o controle de temperatura do condicionador de ar será desenvolvido


uma placa que funcionara com um termostato que realizara o seguinte
processo.Quando a temperatura for maior que 23 graus o condicionador de ar será
ligado através do monitoramento da placa, que quando atingir 16 graus fará o
desligamento do condicionador.
33

2.4 SEGURANÇA E NORMAS UTILIZADOS

NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Objetivo e campo de aplicação

Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas


objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,


incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes
e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

Medidas de controle

Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas


preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da


empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do
trabalho.
34

As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das


instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema
de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e


manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem
no mínimo:

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de


segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das
medidas de controle existentes;

b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra


descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o


ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,


autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de


proteção individual e coletiva;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,


cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.

As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema


elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e
acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:

a) descrição dos procedimentos para emergências;


35

b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;

As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de


Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do
item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.2

O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo


empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer
à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em
eletricidade.

Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser


elaborados por profissional legalmente habilitado.
36

3. METODOLOGIA E MATERIAIS UTILIZADOS

Para chegar à conclusão que qual método seria mais eficaz, foi inicialmente
analisado importantes fatos relacionados ao tipo de controlador a ser usado, tais
como:

1. Controle automatizado via Controlador Lógico Programável (CLP): consiste no


uso de componentes eletromecânicos combinados com um Dispositivo Eletrônico
Padronizado e Robusto que é o Controlador Lógico Programável (CLP). A
interligação dos componentes é feita em painel usando uma conexão elétrica
padronizada e a funcionalidade dos componentes é programável, usando uma lógica
semelhante a “lógica de relés”, amplamente difundida na indústria, o uso do
dispositivo CLP, permite o ajuste e/ou leitura de parâmetros, como data, hora, sinais
analógicos (como o fornecido por transdutores de temperatura) e estado de entradas
e saídas. No entanto o custo total para a implantação do projeto controlado por CLP,
não se torna viável devido ao fato de ser muito elevado e depender de um sistema
amplo de controle.
37

Figura 6 - Saia Burgess M170

2. Controle eletromecânico: consiste no uso de componentes eletromecânicos


interligados eletricamente segundo uma “lógica de relés”. A interligação dos
componentes é feita em painel, usando conexão elétrica padronizada e a
funcionalidade dos componentes é fixa.

3. Controle via eletrônica embarcada (microcontrolador ou dispositivo lógico


programável): consiste no uso de um chip eletrônico de funcionalidade complexa
que aceita uma lógica digital conforme uma linguagem de programação específica
(assembly, pascal, C, basic, HDL, Java, entre outras). A interligação do chip com
outros componentes eletrônicos é realizada em uma placa eletrônica e a
funcionalidade é programável. Necessita de um amplo investimento financeiro alem
da linguagem de programação ser mais complexa, tornando dificultando a mão-de-
obra e manutenção do sistema.

4. Controle via aplicação eletrônica usando lógica digital com componentes


discretos: consiste no uso de componentes eletrônicos que ao serem conectados
38

eletricamente, desempenham uma lógica digital específica. A interligação dos


componentes eletrônicos é feita em uma placa eletrônica e a funcionalidade é fixa.

O Projeto por nós elaborado necessitou de conhecimentos de eletrônica digital,


placas de circuito impresso, técnicas de montagem eletrônica e instalações elétricas.
O objetivo do Projeto é dimensionar a solução escolhida, neste caso, a solução 2.
Etapa de Projeto compreende as seguintes tarefas:

1. Testes em Protoboard ou Placa padrão → define a lógica de funcionamento da


solução eletrônica, bem como possibilita dimensionar filtros para ruído, fontes
de alimentação, consumo, tipo de entradas e saídas, entre outros.

2. Desenho do Esquema Eletrônico → define os componentes que farão parte do


projeto e contribui para a elaboração do leiaute da placa de circuito impresso.

3. Projeto do Leiaute da Placa de Circuito Impresso → determina o tamanho da


aplicação eletrônica, bem como o posicionamento de componentes.

4. Confecção de um protótipo de Placa de Circuito Impresso (PCI) → possibilita


corrigir erros de elaboração do leiaute da placa de circuito impresso.

5. Montagem do protótipo da solução eletrônica → possibilita dimensionar


materiais e acessórios como caixas para sustentação, necessidade de
abraçadeiras entre outros, além de auxiliar no planejamento da montagem
eletrônica da solução.

6. Coleta de resultados, testes e correções de projeto → permite corrigir


eventuais falhas de projeto e evitar que estas falhas prejudiquem o
funcionamento da solução após sua instalação.

7. Geração do relatório de produção → possibilita a realização de etapas futuras


como a confecção de placas de circuito impresso, a montagem eletrônica a
instalação e possíveis manutenções.
39

As tarefas relacionadas ao desenho do Esquema e Layout Eletrônicos foram


realizadas utilizando ferramenta CAD, neste caso, o software PROTEUS.

Também deve ser ressaltado o aproveitamento da mão-de-obra disponível na


Escola, para os princípios de montagem e instalação, assim, serão montadas
atividades praticas e teóricas com os alunos de Aprendizagem, Curso Técnico e
Superior que envolvesse atividades relacionadas à eletromecânica em geral e
manutenção elétrica. Estes alunos devem ser supervisionados por Professores com
conhecimentos sobre manutenção elétrica e mecânica, além do Profissional
responsável pelo setor de Manutenção Elétrica da Escola, para realizar as seguintes
tarefas:

1. Verificar a disponibilidade e fazer a separação do material necessário para a


instalação, tais como: Cabos, ferramentas, componentes, etc..

2. Montar os interruptores para o acionamento fixo do aparelho de condicionador


de ar.

3. Preparar o local a instalação da placa de circuito impresso montada.

4. Realizar a alteração dos circuitos dos condicionadores de ar e instalar a


solução escolhida.
40

Figura 7 – Placa de Circuito Impresso

4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Por ser um protótipo relativamente simples, de baixo custo e por apresentar diversas
facilidades para a implantação seu uso se torna bastante compensatório, pois
garante um rápido retorno dos investimentos nele aplicado, e também por suprir as
necessidades, além é claro de pesquisas e técnicas realizadas que garantem o seu
funcionamento.

5. CONCLUSÃO

A diminuição do uso do controle remoto dos condicionadores de ar não contribui


somente com a diminuição dos gastos com pilhas, mas também reduz de forma
significativa a o consumo das mesmas, que como é de conhecimento de todos é um
41

material que deve ser descartado da maneira correta podendo ocasionar diversos
danos ao meio ambiente. A irregularidade causada pelo mau uso dos
condicionadores de ar também serão eliminadas evitando ajustes com temperaturas
muito baixas em dias muito quentes que causam danos severos ao condicionador de
ar e também irá evitar que o condicionador de ar seja ligado em dias que não é
necessário.

No entanto ainda caberá a nós alguns cuidados e providencias a serem tomados


com o uso dos condicionadores de ar, com por exemplo:

• Sempre que possível providenciar que o condicionador de ar seja ligado com pelo
menos meia hora de antecedência ás aulas, o que evitaria muitos transtornos
relacionados a temperatura do ambiente no inicio das aulas.

• Verificar se realmente o aparelho de ar-condicionado este corretamente


dimensionado para o ambiente no qual se localiza, se realmente ira suprir as
necessidades de refrigeração da sala, alem de fatores externos como, por exemplo,
a incidência de luz solar sobre a sala,o volume de pessoas que irão ocupar a sala.

• Somente ligar o ar-condicionado quando realmente for necessário.

• Efetuar a manutenção preventiva e periódica para o ar-condicionado.

“O controlador dos condicionadores de ar não é uma solução definitiva, deve ser


encarado apenas como uma solução parcial do problema se for avaliada uma
determinada curva de custo x benefício. Em muitos casos a maior solução ainda é o
bom-senso tanto de alunos quanto de professores: evitando-se o desperdício, todos
contribuem para um mundo melhor”.
42

5. REFERÊNCIAS

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Placa de Circuito Impresso Figura 7, desenvolvida pelo autor

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