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Ética
Prof Pedro Kuhn
Ética
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Edital
Banca: Cespe
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Ética
O homem, desde seu nascimento, passa a o filósofo Vázquez, expressa “um conjunto
integrar uma sociedade e terá um convívio de normas, aceitas livre e conscientemente,
diário com seus semelhantes (e precisa des- que regulam o comportamento individual
te convívio), que manterá ao longo da vida. dos homens”.
Com o passar do tempo, cada pessoa cons- Ao campo da ética, diferente do da moral,
trói um conjunto de valores que servem não cabe formular juízo valorativo, mas,
como sustentação do comportamento que sim, explicar as razões da existência de de-
adota ao longo da vida. terminada realidade e proporcionar a refle-
xão acerca dela. A moral é normativa e se
Uma vez que cada pessoa constrói um con- manifesta concretamente nas diferentes so-
junto de valores diferentes, certamente ciedades como resposta a necessidades so-
ocorrerão os conflitos nos relacionamentos. ciais; sua função consiste em regulamentar
Tais conflitos de relacionamentos precisam as relações entre os indivíduos e entre estes
ser mantidos dentro de padrões aceitos pe- e a comunidade, contribuindo para a estabi-
las sociedades, independentemente dos va- lidade da ordem social.
lores individuais. Com base neste, texto podemos traçar algu-
É aqui que encontramos a, ética que é o mas distinções entre ética e moral:
ramo de estudo que tem por objetivo o es-
tudar o comportamento humano dentro de ÉTICA É; UNIVERSAL MORAL É CULTURAL
cada sociedade. Buscando a convivência pa-
cífica dentro de cada sociedade. A exemplo do apedrejamento de mulheres
pelos muçulmanos. Neste caso a ética es-
Sabedores do conceito de ética, nosso edi- tuda o comportamento, e a moral e diz se
tal solicitou o estudo da termo MORAL, que ele é cabível ou não naquela sociedade. No
não pode ser confundido com a ética. Brasil certamente não seria aceito, mas no
Na prova da CEF Econômica Federal de Irã sim.
2006, foi apresentado o seguinte texto mui- ÉTICA É; TEORIA MORAL É PRÁTICA.
to elucidativo:
ÉTICA É ETERNA; MORAL É TEMPORÁRIA.
Ética e moral
Ética tem origem no grego ethos, que signi-
fica modo de ser. A palavra moral vem do ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA
latim mos ou mores, ou seja, costume ou EMPRESARIAL
costumes. A primeira é uma ciência sobre
o comportamento moral dos homens em → ÉTICA PROFISSIONAL é o conjunto de
sociedade e está relacionada à Filosofia. princípios que regem a conduta funcional
Sua função é a mesma de qualquer teoria: de uma determinada profissão. Dessa ma-
explicar, esclarecer ou investigar determi- neira, cada pessoa deve proceder de acor-
nada realidade, elaborando os conceitos do com os princípios éticos. Cada profissão,
correspondentes. A segunda, como define porém, exige de quem a exerce, além dos
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princípios éticos comuns a todos os ho- em sessenta dias, as providências necessárias à
mens, procedimento ético de acordo com a plena vigência do Código de Ética, inclusive me-
profissão. Exemplo: sigilo do médico, do pa- diante a Constituição da respectiva Comissão de
dre, do terapeuta. Ética, integrada por três servidores ou emprega-
dos titulares de cargo efetivo ou emprego per-
→ ÉTICA EMPRESARIAL refere-se às empresas manente.
e organizações e as atinge, pois estas necessi-
tam desenvolver-se de tal forma que a ética, a Parágrafo único. A constituição da Comis-
conduta ética de seus integrantes, bem como são de Ética será comunicada à Secretaria
os valores e as convicções primárias da organi- da Administração Federal da Presidência da
zação se tornem parte de sua cultura. República, com a indicação dos respectivos
membros titulares e suplentes.
Um código de ética profissional (como o do
CEF Econômica Federal) que estudaremos a Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de
seguir pode ser entendido como uma rela- sua publicação.
ção das práticas de comportamento que se
Brasília, 22 de junho de 1994, 173º da Independên-
espera que sejam observadas no exercício cia e 106º da República.
da profissão. As normas do código de ética
visam ao bem-estar da sociedade, de forma ITAMAR FRANCO
a assegurar a lisura de procedimentos de Romildo Canhim
seus membros dentro e fora da instituição.
Este texto não substitui o publicado no DOU
Assim, um dos objetivos de um código de de 23.6.1994.
ética profissional é a formação da consciên-
cia profissional sobre padrões de conduta.
ANEXO
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CEF 2015 – Ética – Prof. Pedro Kuhn
Assim, não terá que decidir somente entre to ético contra o bem comum, imputável a
o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o con- quem a negar.
veniente e o inconveniente, o oportuno e
o inoportuno, mas principalmente entre o VIII – Toda pessoa tem direito à verdade. O
honesto e o desonesto, consoante as regras servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ain-
contidas no art. 37, caput , e § 4°, da Consti- da que contrária aos interesses da própria
tuição Federal. pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou
III – A moralidade da Administração Públi- estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
ca não se limita à distinção entre o bem e o hábito do erro, da opressão ou da mentira,
mal, devendo ser acrescida da idéia de que que sempre aniquilam até mesmo a digni-
o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio dade humana quanto mais a de uma Nação.
entre a legalidade e a finalidade, na condu-
ta do servidor público, é que poderá conso- IX – A cortesia, a boa vontade, o cuidado e
lidar a moralidade do ato administrativo. o tempo dedicados ao serviço público ca-
racterizam o esforço pela disciplina. Tratar
IV – A remuneração do servidor público é mal uma pessoa que paga seus tributos di-
custeada pelos tributos pagos direta ou in- reta ou indiretamente significa causar-lhe
diretamente por todos, até por ele próprio, dano moral. Da mesma forma, causar dano
e por isso se exige, como contrapartida, que a qualquer bem pertencente ao patrimô-
a moralidade administrativa se integre no nio público, deteriorando-o, por descuido
Direito, como elemento indissociável de sua ou má vontade, não constitui apenas uma
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, ofensa ao equipamento e às instalações ou
como consequência, em fator de legalidade. ao Estado, mas a todos os homens de boa
vontade que dedicaram sua inteligência,
V – O trabalho desenvolvido pelo servidor seu tempo, suas esperanças e seus esforços
público perante a comunidade deve ser para construí-los.
entendido como acréscimo ao seu próprio
bem-estar, já que, como cidadão, integrante X – Deixar o servidor público qualquer pes-
da sociedade, o êxito desse trabalho pode soa à espera de solução que compete ao se-
ser considerado como seu maior patrimô- tor em que exerça suas funções, permitindo
nio. a formação de longas filas, ou qualquer ou-
tra espécie de atraso na prestação do ser-
VI – A função pública deve ser tida como viço, não caracteriza apenas atitude contra
exercício profissional e, portanto, se integra a ética ou ato de desumanidade, mas prin-
na vida particular de cada servidor público. cipalmente grave dano moral aos usuários
Assim, os fatos e atos verificados na condu- dos serviços públicos.
ta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na XI – O servidor deve prestar toda a sua aten-
vida funcional. ção às ordens legais de seus superiores, ve-
lando atentamente por seu cumprimento,
VII – Salvo os casos de segurança nacional, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
investigações policiais ou interesse superior repetidos erros, o descaso e o acúmulo de
do Estado e da Administração Pública, a se- desvios tornam-se, às vezes, difíceis de cor-
rem preservados em processo previamente rigir e caracterizam até mesmo imprudência
declarado sigiloso, nos termos da lei, a pu- no desempenho da função pública.
blicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, XII – Toda ausência injustificada do servidor
ensejando sua omissão comprometimen- de seu local de trabalho é fator de desmo-
ralização do serviço público, o que quase
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sempre conduz à desordem nas relações g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilida-
humanas. de e atenção, respeitando a capacidade e as
limitações individuais de todos os usuários
XIII – O servidor que trabalha em harmonia do serviço público, sem qualquer espécie
com a estrutura organizacional, respeitando de preconceito ou distinção de raça, sexo,
seus colegas e cada concidadão, colabora nacionalidade, cor, idade, religião, cunho
e de todos pode receber colaboração, pois político e posição social, abstendo-se, dessa
sua atividade pública é a grande oportuni- forma, de causar-lhes dano moral;
dade para o crescimento e o engrandeci-
mento da Nação. h) ter respeito à hierarquia, porém sem ne-
nhum temor de representar contra qual-
Seção II quer comprometimento indevido da estru-
DOS PRINCIPAIS DEVERES tura em que se funda o Poder Estatal;
DO SERVIDOR PÚBLICO i) resistir a todas as pressões de superiores
hierárquicos, de contratantes, interessados
XIV – São deveres fundamentais do servidor
e outros que visem obter quaisquer favores,
público:
benesses ou vantagens indevidas em decor-
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do rência de ações imorais, ilegais ou aéticas e
cargo, função ou emprego público de que denunciá-las;
seja titular;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pe-
b) exercer suas atribuições com rapidez, las exigências específicas da defesa da vida
perfeição e rendimento, pondo fim ou pro- e da segurança coletiva;
curando prioritariamente resolver situações
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na
procrastinatórias, principalmente diante de
certeza de que sua ausência provoca danos
filas ou de qualquer outra espécie de atra-
ao trabalho ordenado, refletindo negativa-
so na prestação dos serviços pelo setor em
mente em todo o sistema;
que exerça suas atribuições, com o fim de
evitar dano moral ao usuário; m) comunicar imediatamente a seus supe-
riores todo e qualquer ato ou fato contrário
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstran-
ao interesse público, exigindo as providên-
do toda a integridade do seu caráter, esco-
cias cabíveis;
lhendo sempre, quando estiver diante de
duas opções, a melhor e a mais vantajosa n) manter limpo e em perfeita ordem o lo-
para o bem comum; cal de trabalho, seguindo os métodos mais
adequados à sua organização e distribuição;
d) jamais retardar qualquer prestação de
contas, condição essencial da gestão dos o) participar dos movimentos e estudos que
bens, direitos e serviços da coletividade a se relacionem com a melhoria do exercício
seu cargo; de suas funções, tendo por escopo a realiza-
ção do bem comum;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos
serviços aperfeiçoando o processo de co- p) apresentar-se ao trabalho com vestimen-
municação e contato com o público; tas adequadas ao exercício da função;
f) ter consciência de que seu trabalho é re- q) manter-se atualizado com as instruções,
gido por princípios éticos que se materiali- as normas de serviço e a legislação perti-
zam na adequada prestação dos serviços nentes ao órgão onde exerce suas funções;
públicos;
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r) cumprir, de acordo com as normas do ser- qualquer pessoa, causando-lhe dano moral
viço e as instruções superiores, as tarefas de ou material;
seu cargo ou função, tanto quanto possível,
com critério, segurança e rapidez, manten- e) deixar de utilizar os avanços técnicos e
do tudo sempre em boa ordem. científicos ao seu alcance ou do seu conhe-
cimento para atendimento do seu mister;
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou
serviços por quem de direito; f) permitir que perseguições, simpatias, an-
tipatias, caprichos, paixões ou interesses
t) exercer com estrita moderação as prerro- de ordem pessoal interfiram no trato com
gativas funcionais que lhe sejam atribuídas, o público, com os jurisdicionados adminis-
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos trativos ou com colegas hierarquicamente
legítimos interesses dos usuários do serviço superiores ou inferiores;
público e dos jurisdicionados administrati-
vos; g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou
receber qualquer tipo de ajuda financeira,
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer gratificação, prêmio, comissão, doação ou
sua função, poder ou autoridade com finali- vantagem de qualquer espécie, para si, fa-
dade estranha ao interesse público, mesmo miliares ou qualquer pessoa, para o cum-
que observando as formalidades legais e primento da sua missão ou para influenciar
não cometendo qualquer violação expressa outro servidor para o mesmo fim;
à lei;
h) alterar ou deturpar o teor de documen-
v) divulgar e informar a todos os integrantes tos que deva encaminhar para providências;
da sua classe sobre a existência deste Códi-
go de Ética, estimulando o seu integral cum- i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que
primento. necessite do atendimento em serviços pú-
blicos;
Seção III j) desviar servidor público para atendimen-
DAS VEDAÇÕES AO to a interesse particular;
SERVIDOR PÚBLICO
l) retirar da repartição pública, sem estar le-
XV – E vedado ao servidor público; galmente autorizado, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio pú-
a) o uso do cargo ou função, facilidades, blico;
amizades, tempo, posição e influências,
para obter qualquer favorecimento, para si m) fazer uso de informações privilegiadas
ou para outrem; obtidas no âmbito interno de seu serviço,
em benefício próprio, de parentes, de ami-
b) prejudicar deliberadamente a reputação gos ou de terceiros;
de outros servidores ou de cidadãos que
deles dependam; n) apresentar-se embriagado no serviço ou
fora dele habitualmente;
c) ser, em função de seu espírito de solida-
riedade, conivente com erro ou infração a o) dar o seu concurso a qualquer instituição
este Código de Ética ou ao Código de Ética que atente contra a moral, a honestidade
de sua profissão; ou a dignidade da pessoa humana;
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CAPÍTULO II AGORA FICA FÁCIL A GENTE SABER A
DAS COMISSÕES DE ÉTICA DIFERENÇA DAS QUESTÕES DE CONCEITOS
E QUESTÕES PRÁTICAS, POR EXEMPLO:
XVI – Em todos os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, indi-
reta autárquica e fundacional, ou em qual- 1. QUESTÃO DE CONCEITO (tudo
quer órgão ou entidade que exerça atribui- aquilo visto na primeira aula):
ções delegadas pelo poder público, deverá
ÉTICA É ESTUDO, FILOSOFIA; MORAL É AÇÃO
ser criada uma Comissão de Ética, encarre-
/ ÉTICA É UNIVERSAL; MORAL É CULTURAL /
gada de orientar e aconselhar sobre a éti-
ÉTICA É TEORIA; MORAL É PRÁTICA / ÉTICA É
ca profissional do servidor, no tratamento
ETERNA, MORAL É TEMPORÁRIA.
com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente (TRE-BA, Cespe – Técnico Judiciário – Segu-
de imputação ou de procedimento suscep- rança Judiciária – 2009) Normalmente, con-
tível de censura. dutas antiéticas extrapolam os limites das
relações interpessoais e se tornam objeto
XVIII – À Comissão de Ética incumbe forne-
de política, fomentando a elaboração de có-
cer, aos organismos encarregados da execu-
digos de ética de grupos profissionais, como
ção do quadro de carreira dos servidores,
os servidores públicos. A respeito da ética
os registros sobre sua conduta ética, para o
no serviço público, julgue os itens que se se-
efeito de instruir e fundamentar promoções
guem em (C) CERTO ou (E) ERRADO.
e para todos os demais procedimentos pró-
prios da carreira do servidor público. 1. A ética profissional deve ser compreendida
XXII – A pena aplicável ao servidor público estritamente no âmbito do relacionamento
pela Comissão de Ética é a de censura e sua do profissional com sua clientela e vice-ver-
fundamentação constará do respectivo pa- sa, tendo em vista a dignidade do homem
recer, assinado por todos os seus integran- e o bem-estar do contexto sociocultural em
tes, com ciência do faltoso. que atua na sua profissão.
( ) Certo ( ) Errado
XXIV – Para fins de apuração do compro-
metimento ético, entende-se por servidor 2. Os códigos de ética profissional se limitam a
público todo aquele que, por força de lei, uma enumeração de artigos contendo nor-
contrato ou de qualquer ato jurídico, preste mas de ação.
serviços de natureza permanente, temporá-
ria ou excepcional, ainda que sem retribui- ( ) Certo ( ) Errado
ção financeira, desde que ligado direta ou
3. A ética profissional se refere ao ideal de
indiretamente a qualquer órgão do poder
conduta do profissional, ao conjunto de ati-
estatal, como as autarquias, as fundações
tudes desejáveis ao assumir no desempe-
públicas, as entidades paraestatais, as em-
nho de sua profissão.
presas públicas e as sociedades de econo-
mia mista, ou em qualquer setor onde pre- ( ) Certo ( ) Errado
valeça o interesse do Estado.
4. A formação ética se impõe nas profissões
porque os conhecimentos técnico-científi-
cos, por si só, não bastariam ao profissional.
( ) Certo ( ) Errado
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Código de Ética da CEF dados e oferecimento de alternativa
para satisfação de suas necessidades de
negócios com a CEF.
Missão e Valores
•• Preservamos a dignidade de dirigentes,
empregados e parceiros, em qualquer
Missão
circunstância, com a determinação de
•• Atuar na promoção da cidadania e do eliminar situações de provocação e
desenvolvimento sustentável do País, constrangimento no ambiente de traba-
como instituição financeira, agente de lho que diminuam o seu amor próprio e
políticas públicas e parceira estratégica a sua integridade moral.
do Estado brasileiro. •• Os nossos patrocínios atentam para o
respeito aos costumes, tradições e valo-
Valores res da sociedade, bem como a preser-
vação do meio ambiente.
•• Nosso trabalho é importante para a
sociedade
HONESTIDADE
•• Temos orgulho de trabalhar na CEF
•• Juntos podemos mais •• No exercício profissional, os interesses
da CEF estão em 1º lugar nas mentes
•• Nossas atividades são pautadas pela dos nossos empregados e dirigentes,
ética em detrimento de interesses pessoais,
•• Respeitamos as ideias, as opções e as de grupos ou de terceiros, de forma a
diferenças de toda a sociedade resguardar a lisura dos seus processos e
de sua imagem.
•• A liderança se faz pelo exemplo
•• Gerimos com honestidade nossos ne-
•• Somos inovadores no que fazemos
gócios, os recursos da sociedade e dos
fundos e programas que administra-
VALORES DO CÓDIGO DE ÉTICA DA CEF mos, oferecendo oportunidades iguais
RESPEITO nas transações e relações de emprego.
•• Não admitimos qualquer relacionamen-
•• As pessoas na CEF são tratadas com éti-
to ou prática desleal de comportamen-
ca, justiça, respeito, cortesia, igualdade
to que resulte em conflito de interesses
e dignidade.
e que estejam em desacordo com o
•• Exigimos de dirigentes, empregados e mais alto padrão ético.
parceiros da CEF absoluto respeito pelo
•• Não admitimos práticas que fragilizem
ser humano, pelo bem público, pela so-
a imagem da CEF e comprometam o seu
ciedade e pelo meio ambiente.
corpo funcional.
•• Repudiamos todas as atitudes de pre-
•• Condenamos atitudes que privilegiem
conceitos relacionadas à origem, raça,
fornecedores e prestadores de serviços,
gênero, cor, idade, religião, credo, clas-
sob qualquer pretexto.
se social, incapacidade física e quais-
quer outras formas de discriminação. •• Condenamos a solicitação de doações,
contribuições de bens materiais ou va-
•• Respeitamos e valorizamos nossos
lores a parceiros comerciais ou institu-
clientes e seus direitos de consumido-
cionais em nome da CEF, sob qualquer
res, com a prestação de informações
pretexto.
corretas, cumprimento dos prazos acor-
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Questões
1. Ética tem origem no grego ethos, que significa 7. Determinados funcionários de uma agência
modo de ser. A palavra moral vem do latim da CEF Econômica Federal fazem um mutirão
mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. para auxiliar desabrigados de uma enchente,
( ) Certo ( ) Errado sob a ótica da ética esse comportamento é
completamente humano e solidário.
2. A Moral é uma ciência sobre o comportamento ( ) Certo ( ) Errado
dos homens em sociedade e está relacionada
à Filosofia. Sua função é a mesma de qualquer 8. Atender a clientes específicos em detrimento
teoria: explicar, esclarecer ou investigar de outros certamente é uma atitude imoral.
determinada realidade, elaborando os
conceitos correspondentes. ( ) Certo ( ) Errado
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14. Respeitamos e valorizamos nossos clientes 20. Temos a obrigação de oferecer produtos e
e seus direitos de consumidores, com serviços de qualidade que atendam ou su-
a prestação de informações corretas, perem as expectativas dos nossos clientes.
cumprimento dos prazos acordados e
oferecimento de alternativa para satisfação ( ) Certo ( ) Errado
de suas necessidades de negócios com a
CEF. 21. Prestamos orientações e informações abs-
tratas aos nossos clientes para que tomem
( ) Certo ( ) Errado decisões conscientes em seus negócios.
18. Temos compromisso perene com o 26. Aos nossos clientes, parceiros comerciais,
cumprimento das leis, das normas e dos fornecedores e à mídia dispensamos trata-
regulamentos internos e externos que mento parcial na disponibilidade de informa-
regem a nossa Instituição. ções claras e tempestivas, por meio de fontes
( ) Certo ( ) Errado autorizadas e no estrito cumprimento dos
normativos a que estamos subordinados.
19. Pautamos nosso relacionamento com clientes, ( ) Certo ( ) Errado
fornecedores, correspondentes, coligadas,
controladas, patrocinadas, associações e 27. Oferecemos aos nossos empregados opor-
entidades de classe dentro da normalidade tunidades de ascensão profissional, com cri-
das relações entre seres humanos. térios claros e do conhecimento de todos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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28. Valorizamos o processo de comunicação inter- 33. A ética profissional diz respeito às regras
na, disseminando todo o tipo de informações. morais que os indivíduos devem observar
( ) Certo ( ) Errado em suas atividades laborais com o fim de
valorizar sua profissão e atender adequada-
29. Devemos pautar nossas ações nos precei- mente àqueles que deles dependam.
tos e valores éticos deste Código, de forma ( ) Certo ( ) Errado
a resguardar a CEF de ações e atitudes ina-
dequadas à sua missão e imagem e a não 34. O alvo da reflexão ética é a conduta huma-
prejudicar ou comprometer dirigentes e na, avaliada a partir de valores construídos
empregados, direta ou indiretamente. em sociedade.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
30. Zelamos pela proteção do patrimônio pú-
blico, com a adequada utilização das infor- 35. Os valores morais refletem decisões toma-
mações, dos bens, equipamentos e demais das no seio da sociedade acerca do conceito
recursos colocados à nossa disposição para comum de vida boa. Esses valores acarre-
a gestão eficaz dos nossos negócios. tam um conjunto de proibições e permis-
sões que determinam o que é moralmente
( ) Certo ( ) Errado importante não apenas para aqueles que
partilham e reconhecem esses comandos
31. João, servidor público federal, é membro éticos, mas, universalmente, para todos os
de Comissão de Ética de determinado órgão seres humanos.
do Poder Executivo Federal e foi acusado do
cometimento de infração de natureza ética. ( ) Certo ( ) Errado
Nesta hipótese, a infração ética será apurada
a) pelo Ministério da Justiça. A respeito do Código de Ética da CEF,
b) pelo Presidente da República. julgue os itens seguintes.
c) pelo Ministro Chefe da Casa Civil.
d) pela Comissão de Ética Pública. 36. A CEF deve oferecer a seus empregados,
e) pela própria Autarquia Federal a que como compromisso ético de transparência,
está vinculado. oportunidades de ascensão profissional
com critérios claros e de conhecimento pú-
Com relação à ética, à ética empresarial blico.
e à ética profissional, julgue os itens a ( ) Certo ( ) Errado
seguir.
Gabarito: 1. Certo 2. Errado 3. Certo 4. Certo 5. Errado 6. Errado 7. Errado 8. Certo 9. Certo 10. Errado
11. Certo 12. Errado 13. Certo 14. Certo 15. Certo 16. Certo 17. Certo 18. Certo 19. Errado 20. Errado
21. Errado 22. Certo 23. Certo 24. Certo 25. Certo 26. Errado 27. Certo 28. Errado 29. Certo 30. Certo
31. D 32. Errado 33. Certo 34. Certo 35. Errado 36. Certo
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