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A lição da XP Investimentos sacudiu a banca

A compra pelo banco Itaú de metade da corretora XP Investimentos por R$ 5,7 bilhões é uma grande notícia,
mesmo para quem não tem um tostão aplicado no mercado de capitais. A notícia é boa porque sinaliza vitalidade,
um atributo raro nas grandes empresas brasileiras.
Em 1943, quando os grandes bancos de Pindorama eram geridos por quatrocentões de muitos sobrenomes,
Amador Aguiar, um bancário caladão, abriu a primeira agência do Bradesco na cidade de Marília. Nesse tempo
achava-se que entrar em banco era coisa de rico e o gerente ficava trancado numa sala.
No Bradesco a mesa do gerente ficava no salão de atendimento e os funcionários ensinavam os clientes a
preencher cheques. Passados oito anos, em 1951, o banco de Amador Aguiar era o maior do país. Aos poucos, a
banca tradicional desmilinguiu-se.
Em 15 anos, a XP Investimentos tornou-se a maior corretora independente do país, com 300 mil clientes e R$ 69
bilhões em aplicações financeiras. Seu sucesso, bem como o de algumas casas do gênero, veio da agressividade,
do uso da internet e da capacidade de prestar serviços que os grandes bancos não oferecem. No século passado
havia gente que tinha medo de banco, no 21 tem-se medo das taxas que cobram. A XP oferece aplicações sem
cobrança de taxas.
Nada do que a XP fez estava fora do alcance dos grandes bancos. A diferença esteve nas estruturas que têm
dificuldade para absorver o novo. Essa praga está muito bem contada no livro "The Innovator's Dilemma", de
Clayton Christensen. A Sears foi o novo, perdeu o passo do novo varejo e arruinou-se. Às vezes as grandes
empresas sabem que o novo bate à porta, tentam adaptar-se, mas afogam-se.
A sabedoria convencional ensinava que a expansão da XP obrigava os grandes bancos a resmungar ou padecer
uma difícil concorrência. O Itaú teve uma ideia e comprou metade do concorrente, deixando-o livre para
administrar-se como bem entender. Com isso, virou sócio de um bom negócio e ainda por cima valorizou a
custódia da XP.
Nem sempre o capitalismo depende da "destruição criadora" para se renovar. Na compra de metade da XP nada
se destruiu, mas tudo se transformou. No fundo, o principal destruidor de grandes empresas é a soberba sob a
qual se escondem a preguiça e a inépcia. Um exemplo dessa moléstia (e do remédio) pode ser achado no mercado
nacional de planos de saúde.
Meia dúzia de grandes operadoras operavam um mercado de 50 milhões de pessoas. Cuidando mais das conexões
políticas do que dos custos hospitalares, hoje elas atravessam uma crise na qual perderam 2,8 milhões de clientes
em dois anos. No meio dessa ruína está a soberba de maus gestores que tentam resolver seus problemas em
Brasília.
Em 1997 o deputado Aires da Cunha, dono da operadora Blue Life, dizia que "se tirássemos todos os idosos do
meu plano, minha rentabilidade aumentaria muito". Hoje uma das operadoras mais prósperas do mercado, a
Prevent Senior, trabalha em São Paulo, atendendo idosos em planos individuais, com mensalidades baratas.
Ela foi fundada no mesmo ano em que Aires da Cunha se queixava dos velhos. (O cliente da Prevent deve usar seu
plantel de médicos e é atendido pela rede própria de sete hospitais Sancta Maggiore e 40 unidades de apoio.)
Para quem queria trabalhar, o que parecia um problema era uma mina de ouro.

LIDERADAS PELA XP, CORRETORAS ACIRRAM BRIGA POR INVESTIMENTO DE PESSOA FÍSICA
No menu de ofertas, está a promessa de taxas mais baixas, menos burocracia e um leque variado de opções de
investimento
De acordo com dados de mercado, 95% dos investimentos dos brasileiros se concentram no Banco do Brasil, Itaú,
Bradesco, Santander e Caixa (Foto: Pexels)
O mercado brasileiro de investimentos no varejo, que soma nada menos do que R$ 1,5 trilhão, anda mais
concorrido. Lideradas pela XP, outras corretoras independentes - e também bancos de investimentos - querem
incomodar as grandes instituições, que concentram o dinheiro que o brasileiro tem para poupar. A cerca de dois
meses da abertura de capital da XP, nomes como Genial, Guide, Easynvest, BTG e Original tentam atrair o interesse
das pessoas físicas. No menu de ofertas, está a promessa de taxas mais baixas, menos burocracia e um leque
variado de opções de investimento.
Apesar de esses nomes estarem ganhando destaque, o caminho para que eles sejam uma ameaça real aos bancos
comerciais é longo e nada fácil. De acordo com dados de mercado, 95% dos investimentos dos brasileiros se
concentram em cinco instituições: Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander e Caixa. A esperança de crescimento
dos "desafiantes" reside na realidade dos Estados Unidos, onde as corretoras e outros agentes independentes
concentram 90% dos investimentos, enquanto os grandes bancos focam sua atuação em áreas como crédito e
meios de pagamento.
Entre os fenômenos que vêm reforçando o mercado das corretoras estão a queda da Selic - que ampliou a procura
por rentabilidades maiores - e a evolução tecnológica das plataformas, que passaram a permitir que o cliente
monte sua própria cesta de investimentos. "O setor passou a ter um modelo de negócios lucrativo graças à
tecnologia", diz Mario Malta, sócio do fundo americano Advent no País, que comprou, em março, fatia da
corretora Easynvest.
Hoje, as corretoras viraram "supermercados de investimentos" (plataformas digitais em que há diferentes
produtos para se investir, como papéis de renda fixa e ações ) - e a pioneira dessa metamorfose foi a XP, que
apostou no segmento mesmo após o fracasso de plataformas como Patagon e Investshop, entre o fim dos anos
1990 e o início dos 2000.
Nesse esforço para continuar a ganhar a confiança do consumidor, muita gente no setor espera que a abertura de
capital da líder XP, prevista para o início de julho, dê uma nova injeção de ânimo no segmento. Caso a perspectiva
de arrecadação de R$ 5 bilhões da XP na estreia na Bolsa se confirme, a expectativa é que não só a companhia,
mas todo o setor sinta os efeitos positivos.
Para Guilherme Horn, diretor de Inovação da consultoria Accenture, a abertura de capital da XP pode favorecer o
mercado como um todo. "O IPO ajuda a dar credibilidade (ao setor), um atributo essencial quando o tema é
investimento", explica ele, que acrescenta que o valor da XP vai servir como uma referência para o mercado.
A atratividade do setor, segundo Marcio Cardoso, sócio da Easynvest, é evidenciada pela expansão do número de
clientes. Em dezembro do ano passado, a corretora tinha 130 mil clientes e R$ 9 bilhões sob custódia. Quatro
meses depois e após receber o aporte da Advent, são 170 mil pessoas em sua plataforma, que soma R$ 11,5
bilhões em recursos.
Um movimento semelhante ocorreu na Genial Investimentos, que hoje tem R$ 6 bilhões sob custódia e 150 mil
clientes - sendo que 30 mil foram atraídos ao longo dos últimos 12 meses. Sócio-diretor da Genial, Eduardo
Moreira afirma, porém, que não se trata de um jogo fácil, pois o segmento exige alta capacidade de investimento.
"São diversas variáveis envolvidas na disputa pelo cliente, incluindo produto, tecnologia e marketing", ressalta.
A questão da confiança, no entanto, ainda é uma barreira a ser vencida no Brasil, de acordo com Aline Sun, sócia
da corretora Guide Investimentos. "O cliente apenas está começando a entender que não precisa centralizar tudo
no banco", pondera a executiva.
Santacreu ressalta que o modelo de taxas baratas, também como o da XP, pode não ser viável para outras
empresas. "A XP ganha no volume e na diversificação (de produtos)." Procurada, a XP não quis dar entrevista.

Por que esta empresa incomoda tanto os grandes bancos?


Fundada há 15 anos numa salinha em Porto Alegre, a empresa de investimentos XP já vale R$ 3 bilhões. Sua
estratégia: provar que bancos não prestam
São Paulo — Quem já foi a uma convenção empresarial sabe que esse tipo de evento tem sempre um quê de culto
religioso. Estão todos lá, naturalmente, para ouvir um líder, sempre com a pretensão de chegar a algum lugar —
ascender — com suas palavras.
Gente do mundo inteiro ia aos lançamentos da Apple não só para conhecer um novo produto mas também para
ouvir o messias de calças jeans e camiseta preta. Os encontros anuais do grupo financeiro Berkshire Hathaway são
mera desculpa para milhares de pessoas ouvirem, ao vivo, Warren “oráculo de Omaha” Buffett.
Num fim de semana de junho, cerca de 3 000 pessoas vieram de todos os estados brasileiros para um culto
bastante diferente, realizado num hotel na cidade paulista de Atibaia pela empresa de investimentos XP.
Guilherme Benchimol, o fundador da XP, fica pouco à vontade ao falar em público. Gagueja, olha para baixo e
tenta fugir do contato visual com a multidão de 1 000 pessoas à sua frente.
Sua aversão é tamanha que ele está lá apenas para abrir o evento numa burocrática fala de 5 minutos, e não para
encerrá-lo de forma grandiosa. Não se trata exatamente de um líder carismático. Mas aquela gente toda está lá
para segui-lo.
“Demos um aperto de mão”, diz um exaltado visitante de São Paulo. “Ele quer que a gente fique rico”, afirma um
jovem de 22 anos que veio de Recife. “Que chefe quer que você fique rico?”
Duas semanas antes de completar 40 anos, Guilherme Benchimol estava no auge. A XP, fundada por ele 15 anos
atrás numa salinha em Porto Alegre, acabara de ser avaliada em 3 bilhões de reais numa transação com fundos de
investimento. Enquanto o Brasil corporativo se lamenta, o faturamento da XP cresceu 70% no ano passado e
deverá chegar a 1 bilhão de reais em 2016.
A empresa, que vive de captar dinheiro de clientes e repassá-lo para uma miríade de produtos de investimento,
está recebendo cerca de 2 bilhões de reais por mês em novas captações. Hoje, já tem sob sua custódia 40 bilhões
de reais, e a ambição de Benchimol é chegar a 100 bilhões no fim de 2017. É a promessa de enriquecer junto com
Benchimol que atrai tanta gente para a convenção de Atibaia.
Gente que perdeu o emprego, que largou a faculdade, que decidiu mudar de carreira para colar no fundador da
XP. Eles são “agentes autônomos”, como são conhecidos os profissionais cuja missão é convencer todo tipo de
investidor a levar seu dinheiro para a XP. Hoje, quase 2 000 agentes formam o exército de vendedores de
Benchimol. Há cinco anos, eram 300.
A maioria começa do nada — como o próprio fundador, que, com um patrimônio estimado em 720 milhões de
reais, caminha para se tornar bilionário. Uma ideia simples, mas poderosa, explica o fenômeno: a XP tem como
missão declarada roubar clientes insatisfeitos dos grandes bancos brasileiros. Que eles são muitos, já se sabe faz
tempo.
Mas ninguém havia conseguido transformar essa insatisfação num modelo de negócios. A promessa da XP é
oferecer investimentos com rendimentos maiores do que os poupadores conseguem em bancos. E isso sem ter de
sair de casa. Aos poucos, a ideia foi colando. Com o dinheiro que ganhou no último ano, a empresa partiu para
uma campanha publicitária na televisão em que clama pela “desbancarização”.
Sempre foi fácil desdenhar da ambição desmedida de Benchimol, que causava risadas com suas frases
grandiloquentes (“vamos ser maiores que o Itaú” é uma delas; o lucro do Itaú é 168 vezes maior que o da XP).
Mas, no ritmo atual, ele rouba dos bancos meio bilhão de reais a cada semana. Para a turma dos bancos, ficou
difícil achar graça disso tudo.
São comuns histórias de gerentes que fazem o alerta a quem transfere dinheiro para a XP: “Cuidado, é uma
corretora, não tem a solidez de um banco…” Historicamente, o brasileiro investe por meio do banco em que
recebe seu salário. Um dinheirinho na poupança, algum no fundo de renda fixa ou no CDB emitido pela própria
instituição. Sem pensar muito no assunto.
No país do juro alto e da inflação teimosa, a impressão é que o dinheiro está rendendo, mas isso não é
necessariamente verdade. Um levantamento da Fundação Getulio Vargas mostra que a taxa de administração
média cobrada pelos bancos em fundos de renda fixa básicos é de 1% ao ano, enquanto a taxa cobrada por
gestoras independentes para o mesmo produto é de 0,4%.
Ainda existem centenas de fundos de bancos que cobram taxas de 3% ao ano, simplesmente para comprar
títulos públicos. Mais de 27 000 pessoas investem num fundo DI (que segue o retorno da taxa básica de juro) do
banco Bradesco, que cobra 3,9% de taxa de administração. Um fundo DI do banco Santander cobra 5,5% de
taxa e, ainda assim, consegue atrair mais de 40 000 investidores.
Mesmo perdendo da inflação, a caderneta de poupança continua sendo procurada por quase 70% dos
brasileiros. A confusão é tamanha que, numa pesquisa encomendada há três anos pela BM&FBovespa, 27% dos
entrevistados disseram que a poupança é mais arriscada do que a bolsa. Um cálculo ilustra como decisões ruins
podem prejudicar os investidores.
Quem tem dinheiro na poupança está no prejuízo: enquanto a caderneta rendeu 7,6% em 12 meses, a inflação
beirou os 9%. Qualquer fundo DI rendeu mais do que isso — e há opções melhores, como os títulos públicos
atrelados à inflação. Quem investir num papel desses hoje garante um rendimento real de 6% ao ano até 2024.
Isso significa que 300 000 reais se tornam 450 000 reais no período.
A insatisfação com os bancos é um fenômeno global e tem impulsionado uma onda de empreendedorismo. Em
todo canto do mundo as pessoas querem um serviço melhor por um custo menor. A face mais visível desse
fenômeno é a multiplicação das fintechs, como são conhecidas as empresas que usam a tecnologia para tirar
clientes dos bancos e ajudá-los a organizar melhor suas finanças.
São soluções inovadoras de pagamentos, empréstimos e investimentos. No Brasil, já há várias, como o Nubank,
que dá crédito à baixa renda; o GuiaBolso, que ajuda a controlar as despesas mensais; e o recém-criado Neon
Bank, que criou um site para mostrar quantos shows e viagens as pessoas perdem em taxas bancárias.
Até mesmo o banco Itaú criou um centro de empreendedorismo para estimular novas fintechs, o Cubo. Com a
mudança de comportamento das novas gerações, esse tipo de proposta de baixo custo e online vai ganhando
espaço.
“Um ponto comum na história de empresas empreendedoras é que elas têm clareza do problema que querem
solucionar”, diz Guilherme Manzano, diretor da Endeavor, especializado em empreendedorismo. E é aí que entra a
XP.
Modelo americano
Benchimol e seus sócios copiaram (confessadamente) o modelo adotado pela gigante americana Charles
Schwab. A Schwab foi fundada na década de 70 como corretora de valores e, na década seguinte, começou a
oferecer assessoria financeira aos clientes. Aos poucos, ela se transformou numa espécie
de supermercado financeiro, distribuindo milhares de fundos e produtos financeiros de terceiros.
Hoje, a Schwab tem 2 trilhões de dólares sob custódia e vale 36 bilhões de dólares na bolsa de Nova York. “A XP é
hoje a Schwab da década de 80”, disse Martin Escobari, diretor da General Atlantic, no evento em Atibaia. O fundo
já investiu 880 milhões de reais, desde 2012, para ter hoje 49% da XP.
Quando a Schwab foi criada, os americanos também investiam com os bancos — hoje, eles detêm apenas 1%
desse mercado, segundo pesquisa da consultoria Oliver Wyman. No Brasil, a fatia dos bancos é de 95%.
A XP e suas concorrentes menores atraem pequenos investidores oferecendo, sobretudo, uma série de
aplicações de risco relativamente baixo, com retornos superiores aos dos fundos e aos CDBs dos grandes
bancos.
Hoje, os CDBs de bancos médios são o produto mais procurado — essas instituições pagam muito mais do que os
bancões, e os investimentos até 250 000 são cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos. Um CDB de quatro anos
do banco Original paga 15% ao ano, já descontado o imposto, e está disponível para o mais pobre mortal.
Nos grandes bancos, um CDB com prazo semelhante rende cerca de 11% ao ano depois dos impostos. A XP
distribui mais de 400 fundos de todos os tipos. À primeira vista, o ex-cliente do banco se sente o bambambã. De
repente, ele tem à sua disposição fundos de bancos estrangeiros, de gestores nacionais famosos, como Armínio
Fraga, debêntures de infraestrutura, fundos imobiliários.
Sem orientação adequada, é como soltar um macaco numa loja de armas: o risco é ver um sujeito habituado a
investir em poupança comprando fundos de ações ou, pior ainda, derivativos, perder dinheiro e, traumatizado,
voltar para a poupança. Mas, para quem resiste às tentações e fica no básico, o risco é relativamente baixo.
“O investidor quer mais opções, mas não sabe o que fazer com elas e por isso precisa de assessoria se quiser ser
mais agressivo”, diz Jurandir Macedo, diretor do Instituto de Educação Financeira.
O modelo atual da XP é fruto de uma série de pequenos fracassos e mudanças de rota. Guilherme Benchimol
decidiu trabalhar no mercado financeiro depois de assistir a uma palestra de Luiz Cezar Fernandes, fundador do
Banco Pactual, quando cursava economia no Rio de Janeiro. Arranjou um emprego na corretora Investshop.
Sua missão era vender a plataforma virtual da corretora (o home broker) num momento em que isso era uma
revolução tecnológica. O projeto não decolou e ele foi demitido. Acabou se mudando para Porto Alegre para fazer
a mesma coisa numa corretora gaúcha — mas não deu certo de novo. Ele e outro jovem funcionário, Marcelo
Maisonnave, acreditavam no futuro do home broker.
Criaram eles mesmos uma empresa de investimento. Em 2001, Benchimol e Maisonnave juntaram suas
economias de 15 000 reais, alugaram uma sala de 25 metros quadrados no centro de Porto Alegre e compraram
quatro computadores usados da lan house ao lado. O nome da empresa veio da falta de criatividade — “Vamos
abrir a empresa XPTO”, diziam, e acabaram encurtando mais um pouco.
A XP nasceu como um escritório de agentes autônomos, uma figura conhecida no mercado financeiro por fazer o
meio de campo entre o investidor e as corretoras. Em troca, ganha uma comissão. Mas, no caso da XP, os
investidores e as comissões teimavam em não vir. Os prejuízos se acumularam e, pouco mais de um ano após a
fundação, Benchimol vendeu o carro por 20 000 reais para pagar as contas.
A incerteza em relação à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência em 2002 levou o dólar a 4 reais e
fez a bolsa despencar 40%, tornando praticamente impossível convencer qualquer novato a apostar em ações. Em
março de 2003, os sócios começaram a achar que o melhor era preparar os currículos e procurar emprego.
Bê-á-bá da bolsa
Antes de desistir de vez, resolveram recorrer aos amigos. Benchimol ligou para Julio Capua, um amigo do Rio, com
o discurso do “agora vai”. Capua transferiu 5 000 reais no mesmo dia. Os sócios se deram conta de que estavam
tentando pegar o dinheiro de quem não entendia nada de bolsa. Decidiram, então, oferecer cursos para
desmistificar o mercado acionário.
“Se desse certo, ganharíamos clientes”, diz Benchimol. Cobravam 300 reais por um curso durante sábado e
domingo sobre o bê-á-bá da bolsa. Apareceram 30 interessados. “Cara, ficamos ricos”, disse Maisonnave ao sócio,
contando os 9 000 reais. Na segunda-feira, quitaram a dívida com Capua. Ao longo da semana, quase metade dos
30 alunos procurou a XP para abrir uma conta de investimento em ações.
Os cursos estavam dando certo e a XP, finalmente, fechava a maior parte dos meses sem prejuízo. O movimento
da empresa aumentou, mas a XP ainda não podia aumentar o salário e perdeu um dos dois estagiários. Para não
ocorrer o mesmo com a outra estagiária, Ana Clara Sucolotti, os sócios ofereceram uma participação de 10% na XP.
Anos depois, Benchimol e Ana Clara se casaram.
O amigo e financiador Julio Capua, que estava embarcando para um MBA fora do país, foi o quarto sócio. “Eles me
convenceram a usar o dinheiro das mensalidades para comprar uma participação na XP, trocar o conhecimento de
MBA pelo conhecimento como empreendedor e, já que era para ter experiência de morar fora, Porto Alegre era
longe o suficiente”, diz Capua.
Com 200 000 reais, comprou 15% da XP, cujo lucro já era de 30 000 reais ao ano na época. Três anos depois, o
negócio finalmente engrenou. A XP faturou pouco mais de 6 milhões de reais em 2006 e os sócios decidiram que
estavam grandes demais para continuar na vida de agente autônomo.
Em 2007, negociaram com Kleber Holinger, dono da corretora carioca Americainvest, para assumir a corretora por
2 milhões de reais, pagos em módicas prestações, mais 5% da XP. No ano seguinte, estouraria a crise mundial pós-
Lehman Brothers.
O negócio das corretoras parecia ir para o vinagre, e os sócios decidiram abrir mão dos salários até 2011 (eles
ganhavam 8 000 reais — o mesmo salário fixo recebido hoje por diversos diretores). Mas a crise acabou sendo
uma bênção. O volume de negócios cresceu em 2009, quando a bolsa valorizou 140%, a maior alta do mundo. Nos
três anos seguintes, a XP comprou mais três corretoras.
Em 2011, o fundo Actis pagou 100 milhões de reais por uma participação de 20% na XP, o que avaliava a empresa
em 500 milhões de reais, para que ela desenvolvesse outras áreas, de renda fixa, de gestão de fundos e de
corretagem de seguros. Nas discussões com o fundo, veio a ideia de copiar a Schwab para se destacar entre as
corretoras independentes. Foi quando começou a nascer o “shopping financeiro” virtual.
No fim do ano seguinte, o fundo General Atlantic entrou no negócio e pagou 430 milhões por uma fatia de 31%.
Em 2016, o fundo aumentou sua participação para 49% comprando as ações da Actis. Foi nessa transação que a
XP foi avaliada em 3 bilhões de reais. Benchimol é dono de 24% das ações. O restante é distribuído entre os outros
27 sócios executivos.
Ao longo dos anos, Benchimol desenvolveu um estilo peculiar de gestão. Ele mesmo se define como uma “pessoa
intensa”, algo que, para quem trabalhou com ele, transborda numa dificuldade de compartilhar decisões. “O
Guilherme nasceu para ser dono, não para ser sócio”, diz um ex-sócio.
Em 2011, após o nascimento de sua segunda filha, ele decidiu que seria melhor Ana Clara deixar a sociedade e
vender suas ações. O episódio gerou um estresse brutal, e eles se separaram — mas reataram dois anos depois. O
crescimento acelerado começou a gerar atritos entre Benchimol e o cofundador, Marcelo Maisonnave. A XP criou
uma empresa de crédito imobiliário e logo depois abandonou o projeto.
Em seguida, lançou uma corretora de seguros corporativos, o que também ficou para trás. Tentou entrar no
mercado de assessoria a empresas em fusões e aberturas de capital, mas acabou desistindo. Enquanto os sócios
preferiam não fazer, o fundador defendia testar e, se desse errado, matar o projeto. A rotatividade de executivos
aumentou, assim como as reclamações de soberba e intransigência.
“Ele chegava ao comitê de investimento com as decisões tomadas e a discussão dependia do humor dele no dia.
Cansei”, diz um dos ex-sócios (ainda assim, eles definem Benchimol como “brilhante”). Maisonnave também
questionava o ritmo e acabava sendo atropelado — alguns sócios dizem que Benchimol começou a tomar
decisões sem comunicá-lo.
Na briga, Benchimol tinha apoio principalmente do sócio Júlio Capua, que acabou se tornando o segundo maior
acionista individual da empresa. Maisonnave saiu em 2014, com uma bolada estimada em 120 milhões de reais
(em seguida, um grupo de seis sócios deixou a XP).
O prazo de não competição com a XP está terminando e ele, que mora há dois anos em Palo Alto, na Califórnia, já
tem um projeto de uma fintech para sua volta ao Brasil. Maisonnave não deu entrevista. Fiel a seu estilo,
Benchimol está, agora, em meio a uma nova transformação, desta vez um tanto paradoxal: a XP vai virar um
banco.
“A ideia do banco é muito clara, a de oferecer mais serviços”, diz Gabriel Leal, diretor de varejo da empresa.
Muitos questionam essa ideia. A Actis, que saiu do capital da XP neste ano, era contra a transformação. Para
executivos do setor, o peso regulatório que um banco traz não justifica essa operação complementar. O capital
mínimo para um banco é nove vezes maior do que o capital mínimo para uma corretora.
Além disso, um banco precisa implementar uma série de procedimentos de segurança e controles internos para
evitar lavagem de dinheiro, e o Banco Central precisa concordar com os executivos escolhidos para comandá-lo.
Benchimol gosta de apontar um número para mostrar o potencial: 30 milhões de brasileiros investem por meio
dos grandes bancos. A XP ainda tem apenas 140 000 investidores.
Administrar o crescimento enquanto se transforma em banco não será nada simples. Ter um exército de agentes
autônomos a seu lado é uma vantagem, mas cria riscos reputacionais. Não é necessário ter nenhuma formação
para ser um agente autônomo, basta fazer uma prova de habilitação na Ancord, a associação das corretoras.
Assim como os gerentes de banco, os agentes têm incentivos para empurrar aos clientes os produtos que pagam
comissão maior. A XP sofreu com uma série de reclamações de clientes à Comissão de Valores Mobiliários e diz ter
apertado o treinamento dos agentes e criado punições para quem sai da linha.
Quando começou, a XP dava assessoria financeira a qualquer cliente — hoje, a atenção especial é só para quem
tem pelo menos 300 000 reais para investir. Para atender clientes milionários, a empresa também tem de
reforçar o treinamento de seus vendedores.
Enquanto cresce e diante do inevitável aumento da concorrência, a XP terá de continuar sendo vista como um
bom negócio por seus clientes, hoje cada vez mais sofisticados. Talvez o maior desafio de Guilherme Benchimol
seja mesmo esse — não passar a ser visto como o tipo de banqueiro que a XP nasceu para incomodar.

XP Investimentos anuncia aquisição total da Rico Corretora


Negócio ratifica a estratégia da empresa de construir um portfólio de marcas
A XP Investimentos anuncia aquisição de 100% do capital da Rico, plataforma de investimentos online fundada em
2010 que oferece a seus clientes opções de investimentos em ações, tesouro direto, fundos, renda fixa e futuros.
A transação está sujeita à aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
A aquisição da Rico Corretora ratifica a estratégia de construir um portfólio de marcas, iniciado com a Clear
Corretora em 2014. “Serão três marcas independentes, que juntas preencherão a nossa prateleira de serviços”,
afirma Guilherme Benchimol, presidente do Grupo XP.
Nos últimos anos, o modelo de negócio da XP ficou conhecido pelo fortalecimento da figura do assessor de
investimentos, e o movimento, segundo o executivo, em nada muda a estratégia de fortalecer este modelo, visto
que nenhuma das marcas, nem a Clear nem a Rico, vai oferecer assessoria personalizada. “O plano é que, mesmo
após a fusão, as três marcas sigam independentes, com experiências e equipes distintas”, assinala ele.
“A Rico Corretora foi um sonho iniciado em 2010 e, depois de muitas conversas com a XP, entendemos que
realmente a nossa união seria a melhor maneira de perpetuar nossos projetos. Estamos muito seguros e
confiantes de que fizemos a escolha certa para os nossos clientes”, afirma Norberto Giagrande, CEO da Rico.

Conheça a XP Investimentos
Valter Manfro / 17 de janeiro de 2017
“Invista com transparência, imparcialidade e taxa zero com a XP Investimentos!”
Razões para escolher a XP Investimentos
Muita gente me pergunta sobre a XP Investimentos.
Entre algumas perguntas mais frequentes:
Quem é a XP no Mercado de Investimentos?
Qual o grau de confiabilidade?
Quais cursos oferece?
Que tipos de investimentos podemos encontrar?
Quais taxas cobradas e qual o seu grande diferencial?

Pensando nisso, resolvi escrever este artigo, com as principais dúvidas dos atuais investidores e dos futuros
investidores, para que você possa ter maiores informações sobre a XP.
Cada vez mais pessoas estão investindo através de corretoras como a XP e este número dobra a cada ano.
Mas antes de investir através de corretoras, vale a pena conhecer melhor o seu Perfil.
Para conhecer o seu perfil, e receber uma sugestão mais adequada, sugiro que você faça um Teste de Perfil antes
de continuar a leitura: Teste de Perfil
Você vai descobrir neste artigo o que a XP oferece para seus investidores: os cursos que você pode fazer, os custos
de investimento, como abrir uma conta e as principais dúvidas sobre a corretora.

A XP Investimentos é uma das maiores instituições financeiras do Brasil, possui mais de 15 anos de atuação e vem
transformando dia-a-dia o mercado de investimentos no país.
Atualmente, a corretora XP é referência nacional no quesito investimentos. Espero que você tenha gostado do
Resumo até aqui. Daqui para frente vamos aprofundar o assunto. Antes de continuar, você pode me enviar
perguntas caso esteja com dúvidas:

História
A XP Investimentos foi fundada em 2002 por Guilherme Benchimol e seu sócio, Marcelo Maisonnave na cidade de
Porto Alegre. Os dois empresários descobriram na época, uma nova forma de conseguir clientes e investidores:
Ensinar pessoas a investir na bolsa de valores, principal atividade da XP em seu início. A partir desta estratégia, a
XP, mais do que ensinar, passou a formar um número cada vez maior de investidores. Aos poucos, a corretora foi
ampliando por todo o país e conta hoje com mais de 400 escritórios em todas as regiões do Brasil.

Corretora
Uma corretora de valores é uma empresa que intermedia operações entre o investidor e as empresas na bolsa de
valores. No Brasil, a união destas corretoras em maio de 2008 formou a bolsa de valores. Sem elas, o investidor
não tem acesso à compra e venda de ações. Até meados de 2010, as corretoras basicamente só operavam na
Bolsa de Valores. Desde então passaram a oferecer investimentos em Renda Fixa aos seus clientes, sendo a XP
Investimentos, precursora neste segmento. Hoje, 80% dos recursos administrados pela XP estão em Renda Fixa.
Como as corretoras intermediam negociações, o ganho delas se dá nos custos operacionais. Toda vez que você faz
uma compra ou uma venda de ações na Bolsa de Valores, você paga uma taxa de Corretagem. Essa corretagem
pode ser fixa ou variável. O valor da corretagem fixa, normalmente é mais baixo do que a variável. As corretoras
cobram fixo quando você mesmo faz a compra ou a venda através do Home Broker da corretora. Se a ordem for
dada por telefone para um corretor ou para a mesa de operações, então você será cobrado na corretagem
variável, podendo chegar a 0,5% sobre o valor investido. Muita gente investe na Bolsa de Valores através do banco
e acha que isso é possível em qualquer outro também. Na verdade, quando você compra ações pelo banco, não é
a própria instituição que está te vendendo ações. Provavelmente este possui uma corretora atrelada e facilita essa
compra através do sistema bancário. Mas não é o próprio banco que está intermediando e sim a corretora dele.

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BANCO X CORRETORA
Na hora de escolher onde você vai investir o seu dinheiro, a primeira ideia que vem em mente é o tradicional
Banco. Uma grande agência, no centro da cidade, com credibilidade e muita propaganda na televisão, certo? De
uns tempos pra cá, cada vez mais as pessoas vem descobrindo as corretoras, encontrando nelas melhor
atendimento e melhores opções de investimento. As corretoras até certo tempo atrás, eram acessíveis apenas a
investidores com muito dinheiro, que aplicavam fortunas na Bolsa de Valores. Hoje em dia a realidade é outra.
Muita, mas muita gente mesmo vem descobrindo as corretoras não só pra investir na bolsa de valores, mas
também em investimentos de renda fixa ou fundos.
Com uma plataforma mais moderna, a XP atrai cada vez mais investidores que estão descobrindo uma nova forma
de investir.
O grande diferencial, além da tecnologia, que lhe permite fazer aplicações através do celular, é a assessoria você
possui além de ter acesso a investimentos muito mais rentáveis. Esta maior rentabilidade atrai tanto investidores
de maior capital quanto investidores com menor poder aquisitivo, haja visto que as aplicações em renda fixa ou
fundos, partem de R$ 5.000,00. Para quem deseja investir na bolsa de valores, as corretoras estão anos luz a
frente. As plataformas de operações são funcionais, rápidas e modernas. Na XP, você pode operar na bolsa de
valores através do Home Broker da corretora ou pelo XP PRO, ferramenta exclusiva da XP Investimentos para
operar na bolsa de valores.

Taxas e Custos
A XP Investimentos, desde setembro de 2016 isentou todos os seus clientes dos custos envolvendo os
investimentos de renda fixa. Isso mesmo, agora o investidor que deseja investir na XP não paga absolutamente
nada para investir em renda fixa. Nem mesmo a taxa de TED que era de R$ 8,90 existe mais. Agora é gratuito
transferir dinheiro da XP para sua conta bancária. Vale lembrar que quando você manda dinheiro para a XP, você
paga a TED para seu banco e esse custo é exclusivo da sua relação com o banco. Os únicos custos envolvidos na
XP Investimentos são para corretagem de bolsa de valores e custos da Bovespa ou Impostos Federais e
Municipais. Ao comprar ou vender uma ação você paga corretagem. O preço normal é R$ 14,90 por ordem,
independente da quantidade de ações que você compra ou vende. A XP ainda oferece pacotes de corretagem
onde os preços podem chegar até R$ 1,85 por ordem, respeitando a tabela abaixo.
Toda instituição financeira, seja ela bancária ou corretora, possui custos de operacionalização.
Mesmo por quê, é uma empresa como outra qualquer. Possui funcionários, tecnologia, investimentos, impostos,
aluguel, móveis, computadores, conta de luz e internet entre outros custos envolvidos.
Então como a XP ganha dinheiro?
A XP possui uma plataforma aberta de investimentos, com mais de 50 instituições bancárias e financeiras que a
remuneram por cada investidor que aplicar nos investimentos deles. Os bancos e financeiras que oferecem esses
investimentos, normalmente conseguem dinheiro de um cliente que ele nunca teria. Por isso, ele consegue pagar
uma rentabilidade maior para esse investidor que vem através da corretora.

Exemplo:
Imagine um CDB do banco BMG com rentabilidade de 118% CDI para 4 anos. Se você for na agência do BMG e
pedir por esse investimento, não irá conseguir. Ele só está disponível na plataforma da XP. O cliente que usa a
agência do BMG gera custos para o banco, pois o mesmo precisa manter uma agência bonita, equipada, com
muitos funcionários e todos os custos que envolvem. Já na Corretora, o BMG capta esse recurso a um custo muito
menor, por isso ele pode remunerar mais, através da plataforma da corretora.

Se para a corretora esse processo é bom, visto que pode oferecer uma diversidade maior de investimentos para
seus clientes para o investidor é melhor ainda, pois tem a possibilidade de investir o seu dinheiro com uma
rentabilidade muito maior do que conseguiria direto. O principal foco da XP é oferecer o melhor atendimento,
com rentabilidade e segurança.
Algumas corretoras menores até podem oferecer investimentos com rentabilidade maior, porém, ao precisar de
um suporte, você é direcionado a um cansativo e tortuoso 0800, com atendentes despreparados e com pouco (ou
nenhum) conhecimento do mercado financeiro.

XP INVESTIMENTOS / CLEAR CORRETORA


Em 2014, a Clear corretora foi adquirida pelo grupo XP Investimentos. O grande diferencial da Clear é operar 100%
online, sem assessoria de Agentes Autônomos. É basicamente um self-service dos investimentos, focada quase
que inteiramente em Bolsa de Valores. A Clear destacou-se por sua plataforma on-line e a XP viu uma excelente
oportunidade de se juntar à ela. Juntas, melhorarem a experiência do investidor. Mesmo que a Clear faça parte do
Grupo XP, elas continuam sendo corretoras independentes, com custos distintos e operações diferentes.

XP INVESTIMENTOS / RICO CORRETORA


A Rico Corretora foi a mais recente aquisição feita pela XP. Em dezembro de 2016, a XP que é a maior corretora do
Brasil, adquiriu a RICO, que era a segunda maior corretora. Nos mesmos moldes de negociação que fez com a
Clear, a Rico vai continuar sendo uma corretora independente. A Rico também opera no sistema 100% online e
atende o investidor mais experiente ou que não deseja assessoria financeira. Mas como a XP não possui custos,
investir com ou sem ajuda de um Assessor é a mesma coisa, logo, é mais vantagem ter um, do que não ter.
Essa assessoria financeira é dada para clientes com investimentos acima de R$ 50.000,00. Para clientes com valor
abaixo disso, a XP oferece a plataforma e orientação online dos investimentos, mas sem um assessor. A Rico veio
para o grupo justamente para atender esses clientes menores, que investem sozinhos os seus recursos.

XP INVESTIMENTOS / INFOMONEY
O portal Infomoney é um dos principais sites sobre finanças do Brasil. Em 2011, a corretora XP decidiu adquirir
esse portal para melhorar a divulgação de seus cursos e palestras. Como o Infomoney já possuía um grande
número de acessos, a XP optou por um canal mais próximo do investidor, mantendo a idoneidade das informações
divulgadas pelo site. Hoje esse portal é um dos mais acessados da área financeira no Brasil.
Recebeu um aporte financeiro gigantesco para modernizar o site, as ferramentas e contratar mais pessoal. Muitos
investidores buscam o Portal para se manter informados sobre negócios, finanças, investimentos e curiosidades
sobre o mercado financeiro.

INVESTIMENTOS NA XP
Como abordado anteriormente, é possível fazer vários investimentos na XP. Desde a renda fixa, passando por
fundos de investimentos, tesouro direto e Ações. Abaixo descrevo mais sobre esse tipo de aplicação para você
entender os tipos de investimentos que pode encontrar na XP.

CDB
Na plataforma da corretora é possível encontrar dezenas de CDBs para se investir.
O Investimento em CDB consiste em emprestar dinheiro a um banco.
Diversos bancos usam a plataforma da XP Investimentos para divulgar seus CDBs.
Alguns bancos oferecem uma rentabilidade maior que outros e cabe ao investidor escolher qual o melhor para
investir.
Ao investir em CDB, você possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito de até R$ 250.000,00.
Rentabilidade do CDB
A rentabilidade dos CDBs podem ser divididas de 3 formas:
Pós-Fixado:
Quando o investimento é atrelado ao CDI. Por exemplo: 118% CDI.
Vencimento do CDB
O vencimento do CDB é variável e cabe ao banco emissor definir isso.
Pode variar de 1 a 7 anos.
O mais comum, são os CDBs com vencimento de 3 anos.
Carência do CDB
Muitos investidores e futuros investidores possuem dúvida sobre a carência dos CDBs.
A carência é o prazo que o investimento não pode ser resgatado, podendo variar de 1 dia até o vencimento do
CDB.
A carência só pode ser menor ou igual ao vencimento.
Nunca será maior, mesmo por quê no vencimento do CDB, ele deixa de existir e você recebe o dinheiro de volta na
sua conta.
Por exemplo:
CDB BANCO BMG com rentabilidade de 110% CDI.
Vencimento do CDB: 02/01/2020. Carência: 10/01/2018.
No exemplo acima, o CDB deixa de existir, ou seja, vence no dia 2 de janeiro de 2020, porém é possível efetuar
resgates antes do vencimento, a partir da data de carência: 10 de janeiro de 2018.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Na plataforma da XP Investimentos você encontra também uma infinidade de fundos para aplicar.
Os fundos de investimentos possuem muitos diferenciais e é preciso ficar atento na hora de aplicar.
Existem fundos desde os mais conservadores, indicados para perfis que não gostam de correr riscos, até os mais
arrojados, para quem deseja ganhar uma rentabilidade maior porém, correndo mais riscos.
A plataforma da XP divide os fundos em segmento, para você saber qual escolher e identifica cada fundo com um
grau de risco, informando com uma cor ao lado, assim como na imagem abaixo.

Os fundos identificados pela cor azul são os de menor risco, enquanto os fundos com a cor vermelha são os que
possuem maior risco.
Se você clicar no MENU de fundos, filtrará os fundos que você desejar.
Por exemplo, se você clicar em MULTIMERCADOS, irá filtrar apenas os fundos desse segmento, conforme a
imagem abaixo.

Os fundos com um cadeado no canto direito estão fechados para captação.


Isso quer dizer que você não pode investir nesse fundo.
Eventualmente isso acontece com fundos com grande fluxo de captação.
Os gestores encerram a captação para continuar dando a mesma rentabilidade aos fundos.
Todos os outros estão abertos para investir e basta clicar no botão indicativo APLICAR para fazer o investimento.
Atente-se para a data de resgate dos fundos, indicada na coluna COTA RESGATE.
Esse indicativo mostra o tempo que levará para você reaver o dinheiro aplicado.
Por exemplo:
D+30 significa que após 30 dias do pedido de resgate, você terá o dinheiro disponível na conta da corretora.
D+1 significa que 1 dia após o pedido de resgate você terá o dinheiro disponível e assim por diante.

TESOURO DIRETO
O cliente da XP Investimentos pode fazer compras no Tesouro Nacional de duas formas:
Tesouro Direto ou Mercado Secundário.
No Tesouro Direto o cliente XP recebe um login e senha e tem acesso ao site do tesouro.
Uma vez no site, o investidor tem acesso aos títulos disponíveis para compra e escolhe em qual deseja investir.
No Tesouro Direto é possível comprar uma fração do título (0,10%) ou R$ 30,00 no mínimo.
Por exemplo:
Imagine um Título LFT que custa R$ 900,00.
É possível comprar 0,10% do título, ou seja, R$ 9,00.
Como esse valor é inferior à R$ 30,00, então o valor mínimo para compra é R$ 30,00 desse titulo, ou seja, 3,33%
do valor do título.
Ao adquirir títulos pelo Tesouro Direto, o investidor paga anualmente uma taxa de 0,3% sobre o valor investido
para o Tesouro.
Se você investir R$ 100.000,00, irá pagar R$ 300,00 ao ano para o Tesouro.
Lembrando que só é possível investir no máximo R$ 1 milhão ao mês no Tesouro.
Se você pretende investir um valor acima disso, o melhor é fazê-lo pelo mercado secundário de títulos.

MERCADO SECUNDÁRIO DE TÍTULOS


Mercado secundário de títulos é onde você compra títulos públicos de terceiros.
São investidores que compraram títulos do Tesouro Direto e decidiram vender antes do vencimento.
Nesse mercado, você encontra títulos que não são mais negociados pelo Tesouro Direto, e isso é muito bom.
No mercado secundário é possível comprar quantos títulos você quiser, sem limites.
Outra vantagem no mercado secundário é que você não precisa pagar a taxa de 0,3% ao ano do Tesouro,
deixando seu investimento isento de taxas.
Você pode vender seus títulos a hora que desejar, mesmo antes do vencimento, pois um terceiro irá comprar de
você a preço de mercado.
Muitos investidores estão conhecendo mais sobre o mercado secundário de títulos e gostando, pois tem menos
burocracia na hora de investir, sem limites, sem taxa e sem greves.
A custódia dos títulos é na CBLC, o mesmo cofre que guarda as ações.
Esse sistema só é acessado pelo sistema de bancos e corretoras e é muito seguro.
Por isso você não recebe login e senha do Tesouro Direto, pois os títulos não estão custodiados lá, mas a
segurança é a mesma.

Cursos
Muita gente está buscando se profissionalizar ou aprender mais sobre investimentos financeiros. Inclusive, as
pessoas estão saindo de seus investimentos de senso-comum dos bancos e vendo que é mais vantajoso aplicar
através de corretora.
Se você deseja se qualificar na área de investimentos, a XP oferece diversos cursos para seus clientes e também
para quem ainda não é cliente da corretora.
A base de negócios da XP Investimentos é ensinar as pessoas a investir melhor.
Com isso, as pessoas conseguem escolher melhor seus investimentos, saber o que estão fazendo e questionar
mais e isso faz grande diferença no longo prazo e no sucesso financeiro desse investidor.

Curso de Renda Fixa


A XP Investimentos oferece cursos de Renda Fixa, onde o investidor aprende sobre os diversos tipos de
investimentos nesse segmento, como CDB, LC, LCI, LCA, TESOURO DIRETO, entre outros.
O investidor mais conservador que deseja investir em renda fixa, pode fazer este curso e aprender muito mais.
Curso de Bolsa de Valores

Outro curso oferecido pela XP Investimentos é o de de Bolsa de Valores.


Nesse curso é possível aprender desde o mais básico sobre as aplicações na bolsa de valores (compra e venda de
ações), até as operações mais avançadas, como análise técnica e estratégias de investimentos.
Curso de Commodities

Se você deseja fazer investimentos ainda mais sofisticados, você pode fazer o curso de Commodities na XP, onde o
investidor aprende a negociar milho, soja, café, boi gordo, dólar, ouro, entre outros.
Esse mercado de Commodities é o mercado futuro, ou seja, você negocia o preço futuro dos produtos acima.

COMO ABRIR UMA CONTA NA XP INVESTIMENTOS


Abrir uma conta na XP Investimentos é muito fácil e vou te passar abaixo os caminhos para fazer isso.
Acesse o site da XP www.xpi.com.br no canto superior direito da página, aparecerá o botão ABRA SUA CONTA,
como na imagem abaixo:
Ao clicar no botão verde ABRA SUA CONTA, você será direcionado á uma página para colocar seus dados pessoais.
Lembre-se de ter em mãos seus documentos de Identidade (RG) e CPF (pode ser CNH também) e comprovante de
residência.

Na parte inferior do cadastro, preencha se você já possui um Assessor de Investimentos.


Se não souber ou quiser ser atendido por mim, pode colocar meu código de Assessor 51815.
Ao finalizar seu cadastro, o Assessor receberá um aviso e entrará em contato para te ajudar nos investimentos.
O cadastro da XP leva até 72h para ficar pronto e você começar a investir.

A XP INVESTIMENTOS É CONFIÁVEL? 15 DÚVIDAS RESPONDIDAS

Direto do Guia Completo - Melhores Corretoras e Plataformas 2016: Descubra se a XP Investimentos é confiável
em apenas 15 perguntas!

“Primo, a XP Investimentos é confiável?”, “Como saber se ela é ideal para mim?”, “Corretora não são todas
iguais?”, “A XP Investimentos deve ser bem cara”. Essas dúvidas e comentários eu escuto direto.
Por esse motivo, criamos o Guia Completo – Melhores Corretoras e Plataformas 2016, com as principais
corretoras da atualidade. E para começar, vamos resolver sobre essa primeira corretora: XP Investimentos.
Até porque, se você está buscando conhecimento na área financeira, você deve ter tido alguma dúvida sobre as
Corretoras. Ou estou enganado?
Se sim, é por esse motivo estou fazendo esse artigo. Assim, você conseguirá ver suas diferenças e tirar suas
próprias conclusões. Vamos nessa?

Descobrindo se a XP Investimentos é confiável


A XP Investimentos é uma Corretora de Valores Mobiliários e independente. É uma das maiores no segmento…
Aliás, é a maior corretora da América Latina. Acredito que ela possui muita história para nos contar hoje, não
acha?
Para ajudar a entender porque a XP Investimentos é confiável de fato, vamos responder 15 perguntas. Essas
perguntas são as mais frequentes aqui nos comentários do O Primo Rico, nas Redes Sociais e até por e-mail.

1) A XP Investimentos é Segura?
Aparentemente, sim. A XP Investimentos é regulamentada pela CVM e possui o selo CETIP Certifica. Esse selo
assegura que as aplicações são devidamente registradas no nome do investidor.
Isso garante que, caso qualquer problema aconteça com a XP Investimentos, suas aplicações ainda poderão ser
operadas em qualquer outra Corretora de seu interesse. Portanto, fique tranquilo(a).
Ela também é aderente ao código ANBIMA, por causa dos Fundos de Investimentos da própria Corretora. Esse
código regulamenta as melhores práticas para atividades de distribuição de produtos de investimento no varejo.

2) Há quanto tempo ela está no mercado?


Criada em 2001, em Porto Alegre – Rio Grande do Sul, a XP Investimentos está no mercado há 15 anos.
Primeiramente a XP Investimentos atuava como empresa de Agentes Autônomos de Investimentos.
Durante sua trajetória, ela se expandiu criando a XP Gestão de Recursos (2005). Em seguida, incorporou a
Americainvest CCTVM Ltda. (2007), tornando-se de fato uma Corretora de Valores
Alguns anos depois, adquiriu a Interfloat, a Senso Corretora e a InfoMoney (tudo em 2011). Nos últimos anos ela
se uniu com a Prime Corretora (2012) e comprou a Clear Corretora (2014).
Sua última aquisição (2016) foi a segunda maior corretora independente do Brasil, Rico.Com.Vc.

3) Quantos clientes a Corretora já possui?


Atualmente, a XP Investimentos possui mais de 200 mil clientes, que contabilizam R$ 50 Bilhões sob sua custódia.
Além disso, são R$ 6 Bilhões sob sua gestão.

4) E quantos funcionários trabalham para ela?


Somando os 660 escritórios credenciados à XP, ela trabalha com mais de 2.000 assessores de investimentos. Eles
estão presentes em 180 cidades em 25 estados. Funcionários próprios da equipe XP Investimentos, são mais 800
pessoas.
Além disso, tem a XP Securities em Miami e Nova Iorque e Sartus Capital em Londres e Genebra. Juntos, formam
o Grupo XP.

5) Qual o “Grande Diferencial” da XP Investimentos?


Seu maior diferencial é a “Taxa Zero” para custos operacionais como: Taxa de Custódia de Renda Fixa, Taxa de
Custódia na Bolsa, Taxa de Custódia de COE, Taxa XP para Tesouro Direto e tarifas de TED para Retiradas.
Esse benefício é Independente do valor investido e da frequência dos investimentos.
Isso não quer dizer que TUDO é de graça nela, ok? Alguns custos são obrigatórios, como a Taxa CBLC para Tesouro
Direto cobrado pela BM&FBOVESPA, de 0,3% ao ano.
Em Renda Variável, Fundos Imobiliários e algumas outras opções também são cobradas algumas taxas. Você
pode conferir todas nesse link.

6) Quais produtos ela oferece para investir?


Vale lembrar que as Corretoras de Valores Mobiliários não são emissoras de Títulos Privados ou Públicos.
Corretoras de Valores são apenas intermediários entre Investidores, Instituições Financeiras e o Governo
Federal.
O que é liberado para uma corretora fazer é Abrir Capital na Bolsa de Valores e negociar suas ações. Mas esse não
é o caso da XP, já que não possui ações negociadas na Bolsa – por enquanto.
Portanto, eis aqui o portfólio de produtos que ela disponibiliza para seus investidores:
 Renda Fixa: CDB, CRA, CRI, Debentures, DPGE, FIDC, LC, LCA, LCI, Letra Financeira, Títulos Públicos e COE.
 Fundos de investimento: Internacional, Renda Fixa, Multimercados, Ações, Cambial e Fundos Imobiliários.
 Renda Variável: Ações, BDR, Aluguel (BTC), Clube de Investimento, iShare (ETFs), Oferta Pública, Opções e
Termos.
 Vida e Previdência: Previdência Infantil , PGBL, VGBL e Seguros de Vida.

7) Como faço para abrir conta?


Para abrir conta é bem simples, na verdade. Olha só:
Primeiramente, é só clicar no botão verde “Abra sua Conta”, no canto superior direito:
Em seguida, você fara um breve “pré-cadastro” com algumas informações gerais:
Para garantir que a XP Investimentos é confiável, serão pedidos alguns documentos. Eles são obrigatórios por lei
para abertura em qualquer Instituição Financeira:
Por fim, é feito uma Análise de Perfil de Investidor, composta por 9 perguntas, bem simples. Ela serve para te
auxiliar na escolha das opções de investimentos ideais para seu perfil.
Finalizando o processo, você criará duas senhas. Por um lado, isso é bom, pois garante que a XP Investimentos é
confiável. Mas temos que tomar cuidado para não esquecer tantos números.
A primeira senha possui 6 números e será a sua senha de acesso para os canais da XP Investimentos. A segunda é
chamada de “Assinatura Eletrônica”, com 8 números.
Esta, por sua vez, é utilizada como uma senha de segurança para efetivar alguma transação. Ambas são enviadas
para seu e-mail assim que finalizar o cadastro, para ficar guardadas as informações.

8) Ela possui um Home Broker?


Sim. Na verdade, a XP Investimentos possui duas formas de usar o Home Broker. É o Home Broker XP e o XP Pro.
Agora vou explicar suas diferenças.
O Home Broker XP é acessado via online. Então é necessário primeiro acessar a conta na XP Investimento pelo site
e depois acessar a opção Home Broker. Ela fica no canto superior direito. Olha o exemplo abaixo:
Ao clicar nessa opção, provavelmente você vai ter que fazer algumas chatices antes. Se não, você não conseguirá
ver nem mesmo um simples gráfico da bolsa.
Primeiramente, o Home Broker usa uma janela pop-up para mostrar as operações. Então, ao tentar acessar,
provavelmente vai aparecer uma janela como essa, no canto do navegador para liberar o pop-up desse site:
Depois desse primeiro empecilho, você terá um “gostinho” da ferramenta aparecendo essa janela:
Mas isso não é tudo. Algumas operações ainda vão precisar que você baixe uma Extensão para Navegador
(dependendo do navegador usado) chamada TZWebChart:
E não acabou ainda (pois é, também não gostei de ficar fazendo isso). Falta baixarmos também o Launcher da
TZWebChart.
Esse arquivo tem que ser instalado no computador para conseguirmos usar a ferramenta. Porém é um programa
apenas para ficar instalado no computador. Não tem como “clicar” nele para acessar algo.
Essa mensagem aparecerá primeiramente:

Em seguida, ao clicar no link, você irá baixar o instalador e fazer o famoso processo de “Avançar e Instalar”:

Obs.: Pode ser que peça também para instalar o Microsoft Silverlight, caso você não o tenha instalado já. Ele
também é necessário para o funcionamento perfeito do Home Broker XP.
Agora sim, vamos para a segunda opção. Como mencionado antes, vamos entender a diferença do Home Broker
XP para o XP Pro.
O XP Pro é uma plataforma que você baixa e instala no computador. Ele é, na verdade, uma forma de utilização
mais profissional (por isso do PRO). Sua por ser mais leve do que o navegador, consegue carregar informações
“um pouquinho” mais rápido.
Para acessar ele só é preciso fazer a liberação no site da XP Investimento, em FERRAMENTAS & SERVIÇOS >
ASSINATURAS DE FERRAMENTAS & SERVIÇOS > XP PRO:

Clicando em “Ativar”, você terá que confirmar com sua Assinatura Eletrônica que está de acordo com os termos:

A partir dai poderá utilizar essa ferramenta. Vale lembrar que ela é totalmente disponível por 10 dias, como teste.
Para continuar utilizando a plataforma, deve-se seguir pelo menos 1 dos seguintes quesitos:
 Realizar pelo menos 1 operação em Bolsa nos últimos 30 dias corridos;
 Disponibilidade de, no mínimo, R$ 100,00 na conta XP;
 Investimento de qualquer valor em um dos produtos financeiros distribuídos pela XP (Bolsa, Renda Fixa ou
Fundo de Investimento).

9) Existe algum Aplicativo / Home Broker para o celular?


Sim, se chama XP Mobile. O aplicativo possui uma interface um pouco precária, mas é bem completo em opções e
recursos de usabilidade.
Nele podemos fazer aplicações nos Fundos de Investimentos e operações no Home Broker pelo Celular. Mas,
infelizmente ele só permite essas operações. Outras como Renda Fixa, por exemplo, só é liberado pelo Site
mesmo.
Seguindo um Passo a Passo, você primeiro terá que liberar o acesso ao aplicativo antes de usa-lo. O Procedimento
é igual ao XP Pro, seguindo o FERRAMENTAS & SERVIÇOS > ASSINATURAS DE FERRAMENTAS & SERVIÇOS > XP
MOBILE:

Clicando em “Ativar”, você terá que confirmar com sua Assinatura Eletrônica que está de acordo com os termos:

A partir dai você conseguirá utilizar todos os recursos do Aplicativo:

O XP Mobile está disponível para download no Apple Store e no Google Play Store.

10) Ela é Agente Integrado do Tesouro Direto?


Sim. Portanto, você terá duas formas de investir em Títulos Públicos. Pode ser operando pelo próprio site do
Tesouro Direto ou pela plataforma do XP Pro.

11) Qual é o Prazo de Repasse do valor investido?


A XP faz o repasse dos valores disponíveis no Saldo da Conta no mesmo dia que for solicitado. A transação é feita
apenas por transferência (DOC/TED).
Mas, como dito anteriormente, a transação não cobra tarifa (o que é muito comum em vários bancos e corretoras
ainda).
Vale ressaltar que esse é o prazo que a XP fornece para transferir o valor disponível para sua conta bancária.
Não quer dizer que seus investimentos todos possuem liquidez diária e que será possível resgatar seus valores a
qualquer momento.
Alguns títulos possuem vigência e carência de 3 anos, 4 anos ou até mais. Preste sempre muita atenção nisso
antes de investir.

12) A XP Investimento também possui alguma área educacional?


Sim, XP Educação fornece cursos para os segmentos: Iniciante, Avançado e Preparatório. Infelizmente, a maioria
dos cursos é pago, com preços variando de R$ 350,00 a R$ 3.900,00. Pois é, tá bem salgado esse preço mesmo.
Será que o preço é justo mesmo? Sei não.

13) Qual é a história dos principais executivos da Corretora?


Para explicar melhor essa história, recomendo que vocês assistam essa entrevista feita com os fundadores da XP
Investimentos: Marcelo Maisonnave e Guilherme Benchimol.

14) Por que o investidor deveria escolher essa corretora ao invés de outra?
A XP Investimentos é, sem dúvidas, uma ótima opção entre as Grandes Corretoras. Seus diferenciais em tarifas e
taxas e a disponibilização de várias plataformas de forma gratuita são ótimos benefícios.
Mas nem tudo são flores, né? Até essa gigante possui algumas falhas. Senti-me incomodado, por exemplo, com o
tanto de liberações e autorizações que são necessárias antes de fazer coisas tão simples.
Ela ainda peca um pouco na facilidade de utilização das ferramentas, com interfaces que não são intuitivas.
Ou seja, por mais que as condições de benefícios sejam ideais até mesmo para investidores iniciantes, suas
ferramentas exigem um pouco mais de sabedoria do assunto.
Portanto, é melhor escolher a XP caso você já tenha mais experiência no Mercado Financeiro e queira melhores
retornos.

15) Quais são as maiores reclamações da XP Investimentos?


Obviamente que para descobrir se a XP Investimentos é confiável, muitos vão procurar pela resposta em sites de
reclamações. Entre eles, um dos maiores influenciadores de opiniões é o Reclame Aqui:

Entre as reclamações mais recorrentes, você encontrará “Mau Atendimento” dos assessores; “Cobranças
Indevidas” por propaganda enganosa ou por desentendimento; “Falhas Sistêmicas” do site e das plataformas; e
“Pedidos de Reembolso” por prejuízos causados por inconsistência e oscilações do sistema.
Porém, como visto na imagem ou pelo link citado acima, o “índice de solução” dos problemas ultrapassa os 80%. E
mais de 67% “voltariam a fazer negócios” com a Corretora.

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